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Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas
Reino Protista
Carlos Chagas (1907)
Filo Sarcomastigophora
Norte de Minas Gerais (Estrada de Ferro Central do Brasil)
Subfilo Mastigophora
Classe Zoomastigophorea
Ordem Kinetoplastida
Família Trypanosomatidae
Gênero Trypanosoma (Gruby, 1843)
•1907 a 1909 – Lassance (MG) examina animais e pessoas
•Trypanosoma minasensi em sangue de Callithrix penicillata
•Insetos hematófagos - Hemoflagelados
•1909 – gato infectado
- 10 caso humano descrito
criança de 2 anos (Berenice) - febril, picada por barbeiro,
mesma sintomatologia de animais de
laboratório
- Definição do agente etiológico da doença – Trypanosoma cruzi, sua biologia no hospedeiro
vertebrado e invertebrado, reservatórios e diversos aspectos da patogenia e sintomatologia
Formas evolutivas do
Formas evolutivas encontradas nos
hospedeiros invertebrados
T. cruzi
Amastigota
Epimastigota
(intestinal)
Tripomastigota
metacíclica
Tripomastigota
Família Trypanosomatidae
Epimastigota
Gênero Trypanosoma
Seção Stercoraria
Subgênero
Espécie
Megatrypanum
T. (M.) theileri
Herpetosoma
T. (H.) lewisi
Schizotrypanum Trypanosoma cruzi
Seção Salivaria
Subgênero
Espécie
Dutonella
Nannomonas
Trypanozoon
Pycnomonas
T. (D.) vivax
T. (N.) congolense
Trypanosoma brucei
T. (P.) suis
Formas evolutivas encontradas nos
hospedeiros vertebrados
Tripomastigota
sanguícola
Amastigota
(intracelular)
Hospedeiros vertebrados
Vetor
(hospedeiros invertebrados)
Mamíferos silvestres (marsupiais, edentatos,
roedores, lagomorfos, carnívoros, primatas,
artiodactilos)
Hemípteros hematófagos: família Reduviidae, subfamília
Triatominae, gêneros Triatoma,Panstrongylus e Rhodnius
Triatomíneos = barbeiro
Mamíferos domésticos (cães,gatos, cobaias,
porco???)
Homem
Formas de Contágio:
Ciclo Biológico
- Transmissão vetorial
- Transfusão sangüínea
- Congênita
- Outras: oral, acidente de laboratório
Trypanossoma cruzi
áreas endêmicas
Organização Mundial de Saúde
Doenç
Doença de Chagas
•
Distribuição Geográfica da
Tripanosomíase Americana
Acomete 18 milhões de pessoas
•
•
•
•
25% da população das Américas Central
e do Sul sob risco;
Um milhão de casos por ano;
aproximadamente 45 000 óbitos por ano;
16 a 18 milhões de indivíduos infectados;
2 a 3 milhões destes indivíduos
apresentam
complicações
da
fase
crônica.
Doença de Chagas
Países
Endêmicos
WHO, 1996
WHO/CTD, Maio 1996
FASE AGUDA
A
FASE AGUDA
RESPOSTA IMUNE
controle da parasitemia
INDETERMINADA
75%
parasitemia e parasitismo
tecidual patentes
RESPOSTA IMUNE
controle da parasitemia
Forma
Indeterminada
FASE CRÔNICA
N
O
25%
CARDIOPATIA
S
Patologia da doença de Chagas
CARDIOPATIA CHAGÁSICA
Sinal de Romaña
ou chagoma de
inoculação = edema
bipalpebral e unilateral
MEGAESÔFAG
O
CHAGÁSICO
MEGACÓLON
CHAGÁSICO
Diagnóstico Laboratorial
Pesquisa direta
Exame direto do sangue
procurar por tripomastigotas (exame a fresco)
Esfregaço ou gota espessa
após fixação - corar com giemsa
Métodos de concentração
Strout
Pesquisa no creme leucocitário
- Histopatológico
- Imunohistoquímico
Pesquisa indireta
- Cultura do sangue, liquor
ou do creme leucocitário
- Xenodiagnóstico
- Inoculação em
camundongos isogênicos
ARTIFICIAL
NATURAL
Testes Soroló
Sorológicos
- Imunodiagnóstico
RIFI
RIFI , ELISA e Hemoaglutinação indireta
Diagnóstico parasitológico molecular para infecção por Trypanosoma cruzi
Identificação do DNA de T.cruzi no sangue
ou em amostras teciduais
Isolamento de DNA genômico
Reação em cadeia pela polimerase
Gel de agarose
Transferência alcalina
Hibridação
Profilaxia
Controle dos vetores
-Inseticidas
-Melhora nas condições habitacionais
-Educação
Precauções em transfusão sanguínea
Tratame nto precoce dos casos agudos
Vacina (não disponível)
HISTÓRICO
DROGAS USADAS NA DOENÇA DE CHAGAS
- século XX (1a década)
Ehrlich
uso de compostos arsenicais nas tripanosomíasis
- década de 30 Stein-1a tentativa de tratamento
Jensch - bisquinaldinas (derivados do bismuto)
- 1939 a 1945
surto de fármacos
- 1940 a 1975
vários antibióticos
- desde 1968
1968
(usados na década de 50 sem êxito)
parasitemia e letalidade
sem cura parasitológica
5-nitrofuranos
somente 3 séries 2-nitroimidazóis
5-nitroimidazóis
Benzonidazol (Hoffman - La Roche = Rochagan@) derivado de 2-nitroimidazólico(N-benzil-
2-nitro-1-imidazolacetamida) (Argentina/Brasil-1978) (interfere na síntese de ptn)
1972
Nifurtimox (Bayer, Lampit)-1,1-dióxido da tetraidro-3-metil-4[(5-nitrofurfurilideno)
amino]-2H-
1,4-tiazina (efeitos mediados por radicais livres)
Tratamento
Fármacos em uso na clínica
FÁRMACOS
Benzonidazol
(2-nitroimidazol)
Nifurtimox
(nitrofurano)
CONSIDERAÇÕES
Introduzido em 1968
Ativo na fase aguda da doença e limitado na fase crônica
5 a 7mg/Kg/dia - em duas frações após as refeições - 30 a 90 dias
Complicações como dermopatia e polineuropatia
Introduzido na clínica em 1972 - Produção descontinuada no Brasil
Ativo na fase aguda da doença e limitado na fase crônica
8 a 10 mg/Kg/dia - em 3 a 4 frações após as refeições - 90 a 120 dias
Perturbações no trato digestivo (inapetência, náusea, vômito e perda
de peso)
Falhas terapêuticas (variação de sensibilidade às drogas )
Outros Fármacos do Tratamento Específico
ATIVIDADE
FÁRMACO
Allopurinol
“IN VITRO”
Inibição de
epimastigotas
Cetoconazol
Itraconazol
Fluconazol
Miconazol
Econazol
ICI 195,739
“IN VIVO”
Supressão
parasitária
Alterações
estruturais
Depleção
parasitas
circulantes
Ativo
contra
Formas
teciduais
Cura
parasitológica
PACIENTE
Sem
supressão
parasitária
ou cura
Hemocultura
e
sorologia +
Sucesso em paciente com
reativação de doença de
Chagas
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