A importância de um líder Palavras chaves: liderança pessoas, motivação trabalho em equipe Resumo: O Papel da liderança esta cada vez mais importante nas organizações, percebendo claramente em uma equipe quando existe falha de sua atividade. Na medida em que a desmotivação dela se torna visível, pode-se perceber, juntamente que, o líder não esta agregando bons resultados. Este artigo tem como objetivo analisar a importância do líder nas organizações, para que se alcancem o resultado almejado, e a influência do mesmo perante sua equipe, seja ela de forma positiva ou negativa diante do ambiente organizacional. O método utilizado foi uma pesquisa bibliografia para maior entendimento sobre o tema tratado, descritiva e qualitativa. Com o término da pesquisa foi observado que é extremamente necessário às empresas possuírem lideres bem preparados em seus processos e inclusos na cultura organizacional da empresa, pois essas práticas fortalecerão as estruturas da organização podendo levar as mesmas ao sucesso. Introdução: A cada ano aumenta a competitividade de mercados e das empresas, exigindo assim que as mesmas tenham excelentes profissionais, sendo assim quanto melhores e mais precisos forem seus líderes, melhores serão os resultados. O líder é peça fundamental dentro das organizações, pois o mesmo tem a função de examinar analiticamente as operações trabalhistas e deveres do empregado, políticas e práticas da organização, por fim, tem grande responsabilidade pelo alcance do objetivo ou não, sugerindo melhores ações que a equipe deve tomar. O objetivo geral da pesquisa é demonstrar que um líder pode ou não motivar sua equipe, utilização postura, resultados e relacionamento interpessoal para alcançar objetivos específicos. Também apresentar conceitos de liderança: evidencia os principais tipos de liderança e seus objetivos; apresenta algumas ferramentas da liderança. A problemática trata-se de como uma equipe pode se desmotivar perante a postura inadequada de seu líder e os impactos causada dentro da organização. A metodologia da pesquisa será bibliográfica, qualitativa e descritiva. Com relação à bibliografia, se trata com a preocupação do escritor de se manter informado sobre os resultados de pesquisas desenvolvidas anteriormente, é a pratica de leitura de artigos, livro, ou demais meios, onde oferecem contribuições culturais ou cientifica do passado existente sobre um determinado problema. Segundo Gil (1999, pag 42) a pesquisa tem um caráter pragmático, é um “processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo principal da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos.” Fundamentação Teórica: Na fundamentação teórica serão abordados inicialmente alguns conceitos de liderança que mostram exatamente o que as organizações e funcionários esperam do líder. Os estilos de liderança citados são teorias que estudam os comportamentos do líder em relação aos subordinados, aquilo que faz e seu comportamento para liderar. As habilidades são características e atitudes essenciais ao líder para conquistar a confiança das pessoas da equipe que coordena. O feedback também é abordado por ser um procedimento igualmente importante para manter a comunicação dos resultados e do que se espera de cada colaborador. Não existe um conceito padrão de motivação, por isso são descritos vários autores com suas teorias, para mostrar que as pessoas podem ser estimuladas, cada um à sua maneira. Como não existe nenhuma fórmula e os motivos de satisfação podem ser os mais diversos e diferentes de pessoa para pessoa, os fatores motivadores são alguns motivos identificados ao longo da pesquisa que os líderes podem trabalhar para melhorar o ânimo da equipe. Conceito e Origem do Líder: O líder é aquela pessoa que é capaz de influir os demais. É a referencia dentro de um grupo (pode ser numa equipe esportiva, um curso universitário, uma companhia de teatro, o departamento de uma empresa, etc.). “Dicionário Aurélio 2002”. Segundo Maximiano: (2008, p.277), Liderança é o processo de conduzir as ações ou influenciar o comportamento e a mentalidade de outras pessoas. Liderança é a realização de metas por meio da direção de colaboradores. A pessoa que comanda com sucesso seus colaboradores para alcançar uma finalidade especifica é um líder. Desde a antiguidade existem líderes, ou seja, pessoas que devido sua postura e atitudes influenciaram e guiaram outras a um ideal. Podem-se citar exemplos como Alexandre o Grande, e deixando de fora religiosidade ou não, Jesus Cristo que até hoje realiza estes feitos em inúmeras pessoas. “A responsabilidade pelo desenvolvimento das pessoas recai sobre o líder. E isso significa mais do que apenas ajuda-las a adquirir habilidades profissionais. Os melhores líderes ajudam os liderados não só em relação à carreira, mas também em relação à vida pessoal. Eles os ajudam a se tornar pessoas melhores, e não apenas bons profissionais. Os líderes potencializam os liderados. E isso é muito importante, pois promover o crescimento das pessoas gera crescimento para a organização.” (MAXVEL, 2008, p.96). Liderança na Organização: Em uma organização, a liderança é um tema de fundamental importância, pois está relacionado com o sucesso ou o fracasso, com conseguir ou não atingir os objetivos definidos. Um bom líder aponta a direção para o sucesso, exercendo disciplina, paciência, compromisso, respeito e humildade. Para Daniel Goleman (2002:14) a função básica dos líderes, consiste em imprimir em seus liderados um sentimento positivo. Isso acontece quando um líder cria ressonância – um reservatório de positividade que liberta o melhor que há em cada um. Uma vez que os líderes deem-se conta de sua própria visão e valores, e sejam capazes de perceber as emoções do grupo, suas competências de administração de relacionamentos poderão catalisar a ressonância (Robbins,2002:26). Estilos de Liderança Os estilos de liderança se desenvolvem em cada líder de acordo com as características pessoais, a formação intelectual, interação com o meio social e a cultura organizacional. No quadro 1 o autor Chiavenato (2000, p.137) faz uma comparação entre três estilos de liderança e descreve as principais características do líder, a forma como aborda as tarefas e como age com os subordinados. Autoritário Democrático Liberal • O líder fixa as diretrizes, • As diretrizes são Há liberdade total para as sem qualquer participação debatidas e decididas pelo decisões grupais ou do grupo. grupo, estimulado e individuais, e mínima assistido pelo líder participação do líder. O líder determina as • O grupo esboça as A participação do líder é providências para a providências para atingir o limitada, apresentando execução das tarefas, cada alvo e pede apenas materiais variados uma por sua vez, na aconselhamento do líder, ao grupo, esclarecendo medida em que se que sugere alternativas que poderia fornecer tornam necessárias e de para o grupo escolher. As informações desde que modo imprevisível para o tarefas ganham novas as pedissem grupo perspectivas com os debates. O líder determina a tarefa A divisão das tarefas fica a A divisão de tarefas e que cada um deve critério do grupo e cada escolha dos colegas fica executar e o seu membro tem liberdade de totalmente a cargo do companheiro de trabalho. escolher seus grupo. Absoluta falta companheiros de trabalho. de participação do líder. O líder é dominador e é • O líder procura ser um O líder não avalia o grupo “pessoal” nos elogios e nas membro normal do grupo, nem controla os críticas ao trabalho de em espírito. O líder é acontecimentos. cada membro. “objetivo” e limita-se aos Apenas comenta as “fatos” nas críticas e atividades quando elogios. perguntado. Quadro 1. Comparação entre os três estilos de liderança. Fonte: Chiavenato (2000, p.138) Qual dos estilos citados é o ideal? O líder que souber utilizar os diversos estilos poderá escolher, com bom senso e competência, qual é o mais adequado para cada situação. Chiavenato (2000, p.140) afirma que “na prática, o líder utiliza os três processos de liderança, de acordo com a situação, com as pessoas e com a tarefa a ser executada.”. Dependendo da situação e da necessidade, poderão ocorrer adaptações que levam ao surgimento de novos estilos, como por exemplo, o estilo visionário. Os líderes visionários são cada vez mais valorizados num mundo que se transforma a cada instante. Mas, ao contrário do que alguns imaginam, eles não nascem com uma bola de cristal na mão. Tanto quanto ser líder, ser visionário é uma capacidade a ser aprendida.(...) São pessoas capazes de visualizar o futuro e antecipar produtos ou serviços que vão ser desejados no futuro pelos mercados mais lucrativos, gerando oportunidades para si próprias, suas organizações e para aqueles que lideram. (GAUDÊNCIO, 2009, p.87). Não se trata de descobrir o melhor estilo, mas o estilo mais eficaz para uma determinada situação. A ideia de vários estilos de comportamento de líder podem ser eficazes ou ineficazes, dependendo dos elementos importantes da situação (Paul Hersey,1976: 117). A eficácia dos líderes depende da maneira como seu estilo de liderança se relaciona com a situação em que operam. Qualquer estilo de liderança pode ser eficaz ou ineficaz, dependendo da resposta que tal estilo obtenha numa dada situação. “ A situação favorável para um líder influenciar seu grupo é aquela em que ele é estimado pelos membros, tem uma posição de grande poder e dirige um trabalho bem definido” Paul Hersey, 1976: 118 Motivação Motivação é um impulso, um sentimento que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos, e é um termo oriundo do latim. Motivação é o que faz com que os indivíduos deem o melhor de si, façam o possível para conquistar o que almejam, e muitas vezes, alguns acabam até mesmo “passando por cima” de outras pessoas. Para Chiavenato (1992) a motivação é algo que está contido dentro das próprias pessoas, mas pode ser amplamente influenciada por fatores externos ao indivíduo ou pelo seu próprio trabalho na empresa. A motivação intrínseca e a motivação extrínseca devem ser complementar através do trabalho gerencial. Segundo Chiavenato (1994, 101) "as necessidades ou motivos não são estáticos; ao contrário são forças dinâmicas e persistentes que provocam comportamentos". Portanto, para o autor a motivação humana surge das diferentes necessidades, ela é cíclica, pois a satisfação de algumas necessidades é temporal e passageira. Katz e Rosenzwerg (apud CHIAVENATO, 1994, p. 99) definem motivo como “ tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a um comportamento específico”. Teorias da Motivação Uma das mais importantes teorias conhecidas no meio empresarial sobre motivação é a de Maslow. Para ele, as necessidades dos seres humanos seguem a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem transpostos. Significando que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge a próxima em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. Para almejar reconhecimento pessoal e status, primeiramente deve-se estar satisfeito com suas necessidades básicas. Segundo Paul Hersey (1976:25) “O indivíduo pode ter várias necessidade em determinado momento: fome, sede, cansaço, mas a necessidade de maior intensidade é o que determinará o que fará primeiro. Uma necessidade nunca estará definitivamente satisfeita. Satisfazemos nossas necessidades apenas por determinado espaço de tempo” As necessidades fisiológicas aparecem no degrau mais baixo da hierarquia, porque tendem a serem as mais intensas enquanto de forem de alguma forma saciadas. São as necessidades básicas para a própria subsistência. Quando essas necessidades começam a ser atendidas, tornam-se importantes outros níveis de necessidades, que passam a motivar e a dominar o comportamento da pessoa. Motivação Extrínseca Segundo BOWDITCH a motivação extrínseca refere-se essencialmente a um tipo de relação entre meios e fins, ou seja, adotamos certos comportamentos para receber (ou evitar) certos incentivos (ou punições) externos a certa tarefa (meios) para receber a recompensa desejada (fins). Portanto, de acordo com o autor este tipo de motivação parte do princípio de feeling, o colaborador apenas realizará a atividade, caso saiba que receberá um retorno positivo, caso contrário não o fará. Este tipo de motivação é muito inconstante, visto que depende de fatores externos. O individuo não gosta da tarefa em si, mas gosta da recompensa que a tarefa ao ser executada lhe pode trazer, o que implica necessariamente pouca satisfação e prazer na execução da tarefa. Motivação Intrínseca BOWDITCH (1990) também fala que a motivação intrínseca é essencialmente a motivação próprio trabalho, ou seja, um desejo de trabalhar duro simplesmente pelo prazer de cumprir a missão. De acordo com o autor, tem origem em fatores internos ao indivíduo, esta se relaciona com a sua forma de ser, os seus interesses, os seus gostos. Este tipo de motivação é constante, visto que depende unicamente do sujeito. A tarefa deixa de representar uma obrigação, um meio para atingir um fim (recompensa), para representar um fim em si próprio. Como é óbvia, a motivação intrínseca está relacionado com a felicidade e com a realização pessoal. Motivação 3.0 No livro Motivação 3.0, o autor Daniel H. Pink cita que o homem hoje necessita dos seguintes impulsos para manter-se motivado no ambiente de trabalho: aprender, criar e melhorar o mundo. Muitas empresas continuam usando recursos como aumento, promoção ou punição para motivarem seus funcionários, modelo usado e frequentemente bemsucedido no século passado. Em Motivação 3.0, Daniel Pink nos prova que a motivação à base de recompensas e punições já não é mais eficiente. Os fatores motivacionais vêm de dentro de cada um de nós. É o legado que deixaremos no mundo e nosso nível de satisfação pessoal e profissional que nos fazem buscar um melhor desempenho e resultado no que nos propomos a fazer. Inteligência Emocional A inteligência emocional é a capacidade de administrar as emoções para alcançar objetivos. A partir desta definição, é possível entender porque as pessoas devem saber lidar com seus medos, inseguranças e insatisfações em prol do êxito nas atividades. Esta competência, que cada vez mais tem o papel de diferenciar os profissionais, permite desenvolver um ambiente harmonioso e, ao mesmo tempo, ser produtivo em ideias e resultados. O ser humano, por sua natureza, tem predisposição a realizar ações em cima de suas emoções e a IE está ligada a ser uma pessoa prudente, intuitiva e racional. Ela faz parte de um equilíbrio e diante de ações, permite ser sensato e buscar a melhor solução. As prerrogativas de ter a inteligência emocional bem equilibrada é a sabedoria nas tomadas de decisão, ter a tranquilidade e discernimento para buscar as melhores estratégias. Fonte: O que é inteligência emocional? | Portal Carreira & Sucesso Alguns estudiosos, como Daniel Goleman, dividem a Inteligência Emocional em cinco tendências. Quando alguém distingue uma emoção à medida que ela se manifesta, diz-se que ela tem capacidade de Auto-Conhecimento ou Auto - Percepção. Já a pessoa que detém o Controle Emocional ou Auto-Gestão tem o dom de se ocupar dos seus sentimentos, adaptando-os a cada cenário específico. No quesito AutoMotivação ou Percepção Social o indivíduo direciona seus afetos a um propósito fundamental, e assim ele pode seguir na luta para alcançar este objetivo. Há também os conhecidos por possuir Gestão de Relacionamentos, portanto são peritos em identificar sentimentos alheios e hábeis nas relações entre pessoas. Os três primeiros fatores estão vinculados à Inteligência Intra-Pessoal, a capacidade de compreender a si próprio, de produzir uma representação autêntica e exata de seu eu e de utilizá-la permanente e criativamente. Os dois restantes se ligam à Inteligência Inter-Pessoal, o dom de compreender os outros, que elementos os estimulam, de que forma atuam, e como se deve agir com eles associativamente. Conclusão De acordo com as teorias estudadas, a liderança é o processo de influenciar as atividades dos indivíduos ou grupo para a consecução de um objetivo uma dada situação. Envolve a realização de objetivos com e através de pessoas. Apresentado também no artigo a ligação forte e direta entre a liderança e a motivação, a forma como ambos se interligam e que basicamente um não sobrevive sem o outro. Para manter a posição de liderança, precisamos entender que em qualquer organização, seja ela empresarial, humana, recebe aceitação explícita ou implícita dos grupos que são afetados por sua existência, ou seja, os resultados que dizem a respeito à liderança quer sejam eles positivos ou não estão interligados a aceitação das pessoas que estão envolvidas no processo. Doravante podemos analisar que não existe uma melhor forma de liderança e que o mais eficiente é analisar o meio, a situação e diante disso tomar a melhor decisão ou postura adequada. Lembrando também dos vários fatores que devem ser analisados antes mesmos da tomada de decisão, como clima organizacional, motivação da equipe, nível social da equipe trabalhada, tipo de serviço prestado, entre outros fatores. É de extrema importância que a pessoa esteja predisposta a querer crescer, para que isso ocorra, pois segundo Daniel Golemann as pessoas desejam fazer parte de algo grande, que possua alguns objetivo e que tenham a possibilidade de deixar o seu legado para que tenham vontade de fazer. Portanto o líder deve desenvolver o entusiasmo, a vontade e gerar a sensação de satisfação para que seus liderados tenham vontade de produzir bons resultados e no fim um bom clima organizacional.