A identidade como fator distintivo entre os seres humanos Unidade Espécie humana Homem Diversidade Património genético único; tempo, sociedade e cultura diferentes Eu sou único “Eu sou eu, diferente de todos os outros” É no contexto da afirmação da unidade e da diversidade que se constrói a identidade Enquanto seres humanos temos a nossa própria história de vida; partilhamos semelhanças e diferenças, estamos integrados numa sociedade e numa cultura, pertencemos a determinados grupos sociais. Reconhecemo-nos como únicos e somos reconhecidos Identidade pessoal Conjunto das percepções, sentimentos, e representações que cada indivíduo tem de si próprio. É o conceito interno e subjectivo do sujeito como indivíduo. Trata-se de inacabado um processo contínuo e Constitui-se pela integração de todas as experiências do sujeito, de todos os acontecimentos, de toda a sua história de vida. Carácter singular e único Identidade Continuidade Estabilidade Unicidade Diversidade Realização Auto-estima Continuidade – sentimento de se reconhecer o mesmo ao longo do tempo. Estabilidade – representação mais ou menos estável que tenho de mim próprio e os outros têm de mim. Unicidade – o comportamento reflete a ideia de unidade e de coerência, de mim próprio. Diversidade - Cada indivíduo constitui várias personagens numa única pessoa (irmão, pai, aluno…) Realização – O sujeito realiza-se através da ação Auto-estima – a identidade está associada a uma visão positiva de si próprio. A identidade não é imutável: constrói-se ao longo do tempo, atualiza-se até à morte, acompanhando todo o processo de socialização. É uma construção progressiva que, segundo alguns, se inicia ainda no ventre materno(antes de nascer, o bebé já faz parte do imaginário dos pais). A relação afetiva mãe – bebé é da maior relevância na construção do eu psicológico. Segundo Spitz, as relações precoces seriam fundamentais na construção do sentimento de identidade, segundo três aspectos: o sorriso, a angústia do oitavo mês e o não. A identidade pessoal constrói-se ao longo do tempo na relação que se estabelece com os progenitores e com os outros adultos significativos próximos. As relações vão-se alargando a outros grupos e contextos sociais, como a escola, o grupo de pares, grupo recreativos e culturais que fornecem variados modelos de identificação. Grupos de pertença Os modelos de significação não se limitam aos grupos de pertença. Estendem-se também aos grupos de referência, isto é grupos a que não se pertence. Meios de comunicação social(televisão, internet…) Fontes de modelos de identificação Grupos de pertença Grupos de referência Indivíduo Reconhece modelos para as suas atitudes e comportamentos A importância e o tipo de relação que estabelece com estes grupos variam ao longo do tempo. Não é possível separar a identidade pessoal da identidade social e da identidade cultural. A identidade social implica aspectos públicos e define-se como a consciência social que temos de nós próprios em resultado da interacção que estabelecemos permanentemente com o meio social em que nos inserimos. A identidade cultural remete para o conjunto de valores que o sujeito partilha com a comunidade a que pertence e que integra na sua identidade pessoal. Assim… É uma construção interactiva, global, dinâmica e aberta das diferentes identidades(pessoal, social e cultural). É uma construção que resulta da incorporação das diversas experiências e vivências vividas e interpretadas por cada indivíduo que lhe dá uma significação pessoal História pessoal/de vida do sujeito É no contexto da sua vida, ao longo do tempo que passa, que se desenrolam acontecimentos, encontros que se inscrevem na história pessoal do sujeito e que marcam a sua identidade. Nesta história pessoal, que é única, e se desenrola ao longo de toda a vida, integram-se a história da espécie, a história da sociedade e da cultura. A história pessoal / de vida integra O autoconceito – conjunto de noções e sentimentos que cada indivíduo tem acerca de si mesmo. É de carácter cognitivo. O autoconceito serve de base à auto-estima que é o sentimento favorável ou desfavorável que cada indivíduo tem de si mesmo em resultado dos juízos que os outros fazem de si mesmo. Tem um caráter afectivo.