01034 Sexta-feira 26 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL – SESSÃO CONJUNTA Na Verdade, o lamentável episódio ocorrido na área energética deve-se ao fato de ela ter sido transformada num cabide de negócios. Financistas trataram setor tão estratégico apenas com políticas de desen volvimento e crescimento. Trata-se de pes soas com prometidas com interesses e acordos fir mados com a banca in ternacional, exatamente para incluir o que resta do setor elétri co brasileiro num jogo de interesses cri minosos. Isso levará o País, nos próximos anos, a sofrer sérios danos na referi da área. Portanto, ape lo para que os Congressistas das diversas regiões brasileiras se manifestem con trariamente a esse procedimento, a fim de evitar mos a adoção de política de sastrada por parte de quem não sabe o que está fazendo. Se sabe, é cri minoso. Portanto, deve ser tratado dessa forma, porque está trazendo prejuízos para o País e privile giando in teresses de grupos cada vez mais mono polistas. O controle da energia elétrica é es tratégico para qualquer programa de desenvolvimento e de crescimento des te País. Ficam registrados nossa denúncia e nosso ape lo para que os membros desta Casa impeçam que a insanidade e a burocracia tomem conta e danifiquem um dos patrimônios deste País: a área energética. Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Gilberto Mestrinho) – So bre a mesa ofício que será lido pelo Senhor 1º Secre tário em exercício, Deputado Saulo Pedrosa. É lido o seguinte: Ofício nº P–92/2002 – CMO Brasília, 25 de abril de 2002 Senhor Presidente, Dirijo-me a Vossa Excelência para solicitar a prorrogação, até o próximo dia 13 (treze) de maio, do prazo de apresentação de emendas ao Projeto de Lei nº 9/2002-CN, que “Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da lei orçamentária de 2003 e dá outras providências” (LDO/2003), e conseqüentemente, a alteração do prazo de publicação das emendas para o dia 18 próximo vindouro. O pleito em questão justifica-se pelo fato da aprovação, por unanimidade, na Sexta Reunião Ordinária, realizada nesta data, da proposta do Deputado Virgílio Guimarães – “prorrogação do prazo para Abril de 2002 apresentação de emendas ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2003”. Na oportunidade, renovo a Vossa Excelência protestos de elevada estima e distinta consideração. – Deputado Santos Filho, Primeiro Vive-Presidente. O SR. PRESIDENTE (Gilberto Mestrinho) – A Presidência defere o Ofício nº P-092-02-CMO, do Primeiro Vice-Presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, Deputado San tos Filho, solicitando a prorrogação até o dia 13 de maio do corrente ano, do prazo para apresentação de emendas ao Projeto de Lei nº 9, de 2002-CN, que “Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da lei orçamentária de 2003 e dá outras providências.” (LDO/2003). O expediente vai à publicação. O SR. PRESIDENTE (Gilberto Mestrinho) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Dr. Hélio. O SR. DR. HÉLIO (Bloco/PDT – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Congressistas, aproveito esta oportunidade para mais uma vez anunciar à sociedade brasileira, particularmente à população dos mais de 2 mil Municípios do País que não têm sequer hospital para prover o atendimento à saúde, principalmente àqueles que dependem do hospital público, que agora já é lei o atendimento e a internação domiciliares. Isto significa que os pacientes do Sistema Único de Saúde passarão a ter garantia de atendimento, como é feito nos Estados Unidos da América e na Europa com aquelas pessoas atendidas quando têm convênio médico ou seguro-saúde, cooperativa ou dinheiro para pagar à rede privada qualquer tipo de in ternação em domicílio. Trata-se de lei importante, porque atende à mudança de paradigma da saúde baseada em aspecto hospitalocêntrico, ao determinar que o domicílio também é local adequado para dar ao paciente tratamento mais humano. E mais, estabelece-se relação médico/paciente mais autêntica, em que ambos se conhecem até pelo nome, e evita-se que milhares de pacientes percam a vida, como acontece atualmente, por conta da famigerada infecção hospitalar. Hoje, Sr. Presidente, já se tem conhecimento de uma tal de Pseudomonas aeroginosa, superbactéria que vem matando pacientes por conta da tremenda resistência que oferece à antibioticoterapia. Vemos complexos médico-hospitalares gastarem milhões e