Liberalismo Econômico

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Liberalismo Econômico
O bem-estar da sociedade está
ligado ao do indivíduo!
Com liberdade a todos para
ganharem o mais que puderem, no
interesse pessoal, toda a sociedade
melhorará.
Trabalhe para si mesmo e estará
servindo ao bem geral.
David Ricardo
John Stuart Mill
“Laissez – Faire, Laissez Passer”
(contra o Antigo Regime)
Adam Smith
Liberalismo Econômico
Idéias centrais:
• Não Intervenção Estatal.
• Estado:
# não admitir monopólios para elevar os
preços
# não admitir pressão dos sindicatos para
aumento de salário
# garantir os mercados abertos
# garantir a livre concorrência
• Lei de Mercado:
# Oferta e procura (mão invisível)
Liberalismo Econômico
Segunda Metade do séc. XIX:
# Explosão Tecnológica (2ª RI)
# mudança no Capitalismo:
a livre concorrência cede lugar para a
formação dos Grandes Monopólios!!!
(Trustes, Holdings, Cartéis)
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Problema:
Onde encontrar novos mercados?
Taylorismo
Baseia-se nos seguintes princípios:
• Mecanização da produção: repassa o saber do trabalhador
para a máquina, sempre que possível
• O estudo dos tempos e movimentos: buscar a maneira certa
de executa uma tarefa, com o menor gasto de tempo e
energia possível.
• Seleção e treinamento "científico": definir um perfil adequado
à tarefa a ser executada, com apoio de profissionais das áreas
de psicologia e serviço social.
• Separação entre a concepção e a execução do trabalho: à
gerência cabe o trabalho de "pensar", de decidir o processo
de produção em operações limitadas, de tal forma que se
limite ao trabalhador a execução daquilo que foi prescrito e
determinado pela chefia.
• Plano de incentivo salarial: incentivar monetariamente o
trabalhador, pagando-o por peça produzida ou hora
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trabalhada
Fordismo
• Produção estandardizada(padronizada) na linha de
montagem da indústria automobilística. O tempo de
produção passou a ser determinado pelo fluxo da
linha de montagem, fixando o trabalhador ao seu
posto e estabelecendo o conceito de "tempo
imposto".
• O Fordismo não é uma ruptura com Taylor. Ele dá as
bases técnicas e culturais para um novo impulso na
"revolução" da produção, feita principalmente pela
indústria automobilística.
• Economia em grande escala e a padronização dos
produtos.
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Esquema sobre o Fordismo – Taylorismo
• Origem: surgiu na empresa FORD a partir de 1913.
• Apoio:
– base tecnológica da 2ª revolução industrial
– Taylorismo (método de organização do trabalho)
• Novidades:
– Esteira de produção na linha de produção
– Produção em massa (grande indústria)
– Redução dos custos
– Aumento salarial
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Conseqüências
Econômicas:
• a produção em massa exige consumo em massa
• Trabalhadores ganham mais
Políticas e sociais:
• Diminuição do poder do trabalhador sobre o processo de
trabalho
• Pacto social entre capital e trabalho
• Governos social-democratas na Europa ("welfare state" =
Estado do Bem-Estar Social): devido ao crescimento e força
movimento operário, "guerra fria" e "ameaça do comunismo"
• Resultado do pacto: reconhecimento dos sindicatos pelos
capitalistas; reconhecimento da legitimidade da ordem
capitalista pelos trabalhadores; investimento do Estado em
benefícios sociais (seguro-desemprego...)
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• Keynesianismo é a teoria econômica
consolidada pelo economista inglês John
Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do
emprego, do juro e da moeda (General theory
of employment, interest and money)
• consiste numa organização políticoeconômica, oposta às concepções
neoliberalistas, fundamentada na afirmação
do Estado como agente indispensável de
controle da economia, com objetivo de
conduzir a um sistema de pleno emprego.
• Tais teorias tiveram enorme influência na
renovação das teorias clássicas e na
reformulação da política de livre mercado.
• Atribuiu ao Estado o direito e o dever de
conceder benefícios sociais que garantam à
população um padrão mínimo de vida como a
criação do salário-mínimo, do saláriodesemprego, da redução da jornada de
trabalho e assistência médica gratuíta.
• O Keynesianismo ficou conhecido também
como "Estado de Bem-Estar Social"
• John Maynard Keynes o criador da Macroeconomia,
foi um dos mais influentes economistas do século XX.
Suas idéias intervencionistas chocaram-se com as
doutrinas econômicas vigentes em sua época e
estimularam a adoção de políticas intervencionistas
sobre o funcionamento da economia.
• A escola keynesiana se fundamenta no
princípio de que o ciclo econômico não é
auto-regulador como pensavam os
neoclássicos, uma vez que é determinado pelo
"espírito animal" dos empresários.
• É por esse motivo, e pela ineficiência do
sistema capitalista em empregar todos que
querem trabalhar que Keynes defende a
intervenção do Estado na economia.
• John Maynard Keynes, em 1926, postulou sua
teoria que rompia totalmente com a idéia
liberalista do “deixai fazer”, afirmando que o
Estado deveria sim, interferir na sociedade, na
economia e em quais áreas achasse
necessário.
• Keynes em 1944, dirigiu a delegação britânica
na Conferência de Bretton Woods, onde
promoveu a criação do Banco Internacional de
Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e do
Fundo Monetário Internacional (FMI).
O entre-guerras: os anos 1930
(2-2)
• Os Estados Unidos (New Deal) e a Alemanha (Nazismo)
Figura 1 - Taxa de desemprego nos Estados Unidos e na Alemanha, 19201938
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25
20
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EUA
1938
1937
1936
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1934
1933
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1931
1930
1929
1928
1927
1926
1925
1924
1923
1922
1921
1920
0
Alemanha
Fonte: Maddison, Dynamic forces in
capitalist development, pgs.260-261
• Assim, essa corrente baseada na intervenção
do Estado, denominada Welfare State, reinou
após o fim da Segunda Guerra Mundial, isso
aliado ao fato da grande necessidade de
recuperação dos países envolvidos na guerra.
Crise do Fordismo
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Quando? - A partir dos anos 70
Por que?
Inflação, gerada pela disputa distributiva
Fim do padrão-ouro e da conversibilidade do dólar (1972 –
presidente Nixon – EUA)
1973 e 1979 : aumento do preço do petróleo
1979: elevação dos juros norte-americanos
Reaparição, em 1974-75, da primeira crise "clássica" de
superprodução e de superacumulação depois da Segunda
Guerra Mundial.
A reconstituição das bases econômicas e sociais de um
capital financeiro poderoso, que não tolerou a força dos
sindicatos e os gastos sociais pelos diversos governos
A chegada de governos conservadores ao poder em fins da
década de 70: Reagan nos EUA, Margareth Thatcher na
Inglaterra
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