John Keynes - capitao.pro.br

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Prof. Antonio Carlos de Oliveira Capitão
Universidade paulista – UNIP
ICET - ICH
John Maynard Keynes
O mais importante economista da primeira metade do século XX foi, sem dúvida,
John Maynard Keynes (1883-1946), o filho de um professor de economia, John Neville
Keynes, que nascera destinado a influenciar tanto na economia de seu país, a GrãBretanha, como nos Estados Unidos. Com exceção de Karl Marx, nenhum outro homem
em toda literatura econômica causou tanto furor quanto ele, tanto na teoria como na
prática econômica. O impacto de seu trabalho sobre o pensamento político e a
formulação da política em quase todas as nações capitalistas. Homosexual ativo,
participou de diversos grupos de defesa dos interesses da comunidade gay. Por causa de
seu comportamento sua mulher se suicidou.
O último de seus escritos sobre a teoria econômica e também o mais importante
surgiu em 1936, titulado "The General Theory of Employment, Interest and Money"
(Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro). Keynes provocou adorações de uns e
severa crítica de outros. Foi elogiado pela maioria das coisas boas e considerado
culpado por muitas das coisas más que se tornaram parte da política nacional durante as
duas últimas décadas. A dinâmica de suas teorias provocou a formação de um forte
grupo pró-Keynes, enquanto os pontos vulneráveis das mesmas, juntamente com o que
expressam ou implicam no tocante à ação governamental, produziram um forte grupo
anti-Keynes.
Anterior
ao
pensamento
revolucionário
keynesiano,
a
"Microeconomia"
pressupunha que as forças de oferta e de procura provocariam automaticamente ajustes
para o equilíbrio em todos os preços e valores, plena utilização dos fatores de produção,
e um preço de equilíbrio para o uso de cada um. Os desvios desses níveis eram
considerados temporários. De modo geral, a análise anterior do preço e do valor
assentava-se em hipóteses baseadas no laissez faire e a aplicação de tal teoria implicava
uma política de laissez faire e a perfeita mobilidade dos fatores no seio de uma
economia auto-reguladora. Poderia-se exemplificar como casos específicos da
Microeconomia a procura pelo trigo ou o nível salarial de uma determinada indústria.
Por outra visão, a "Macroeconomia" cuidava dos totais ou agregados. Tratava da
renda nacional total segundo é afetada pelos gastos e poupanças totais. A
Microeconomia está incorporada a esta. Observa o comportamento da economia total e
reconhece que o dano de uma das partes é prejudicial ao todo. A idéia de fluxo é da
mais alta importância pelo fato de que a renda total nacional da sociedade deve ser
mantida em certos níveis para garantir os níveis desejados de investimentos, economias
e emprego. É uma espécie de conceito de equilíbrio geral no total todo elemento da
economia depende de todos os demais elementos. Contrariando a Microeconomia , não
aceita o laissez faire, considerando-o, na verdade, uma filosofia inteiramente indigna de
confiança e que pode ser julgada grandemente responsável pelas violentas perturbações
no nível das atividades comerciais e pelo desemprego subseqüente.
Contudo, a Macroeconomia é anterior a Keynes. A teoria dos ciclos comerciais, seja
ela monetária ou não em sua maneira de apreciar a questão , interessa-se
primordialmente pelos problemas das rendas e empregos flutuantes; esses problemas
preocuparam os economistas por muitos anos. Os estudos primitivos sobre os ciclos
comerciais raramente empregaram evidência empírica, mas pelo menos nos Estados
Unidos a macroanálise existiu durante meio século. Keynes fez a ênfase recair
inteiramente sobre os níveis das rendas segundo afetavam os níveis de emprego, o que
constitui, naturalmente, uma ênfase diferente da encontrada nos estudos anteriores. É
provavelmente verídico que toda a economia keynesiana tenha-se destinado a encontrar
as causas e curas para o desemprego periódico. Keynes não encontro solução alguma
para o problema em quaisquer trabalhos sobre Economia Política então existentes,
sendo os seus esforços, portanto, grandemente exploratórios. Desviou-se claramente da
maioria das Economias anteriores, até mesmo da de seu professor, Alfred Marshall, a
qual era considerada pela maior parte dos eruditos quase sacrossanta. É verdade que
muitas de suas idéias combinaram com as dos economistas anteriores, como
Lauderdale, Malthus, Rae, Sismondi, Say, Quesnay e outros. Keynes combinou suas
próprias teorias e os desenvolvimentos anteriores em uma análise que ocasionou
transformações na Economia aceita em grau que raiou pela revolução.
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