Slide 1 - Prof Willian

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EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO - RESUMO
Antiguidade: a atividade econômica era tratada e estudada como parte
integrante da FILOSOFIA social, moral e ética.
Mercantilismo (1450 – 1750): tinha preocupações sobre a acumulação de
riquezas de uma nação. Os pensamento dessa época era baseado em
princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. “O
governo de um país será mais forte e poderoso quando maior for seu
estoque de metais preciosos”. Durante os três séculos do Mercantilismo, as
nações da Europa Ocidental organizaram sua economia interna, baseadas na
unidade nacional e na exportação de todos os seus recursos econômicos –
passagem da economia regional para a economia nacional.
Fisiocracia (1760 – 1770): doutrina da Ordem Natural: o Universo é regido por
leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência
divina para a felicidade dos homens.
Quesnay:apresentou de modo simplificado o fluxo de despesas e de bens
entre as diferentes classes sociais, distinguindo um equilíbrio de
quantidades globais . Evidenciou a interdependência entre as atividades
econômicas: a terra era a única fonte de riqueza, e a riqueza consistia em
bens produzidos com a ajuda da natureza em atividades econômicas como a
lavoura, a pesca e a caça.
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO - RESUMO
Adam Smith (1723 – 1790): “A Riqueza das Nações”. Smith afirmava que a
livre concorrência levaria a sociedade à perfeição uma vez que a busca do
lucro máximo promove o bem-estar da comunidade. Smith defendia a não
intervenção do Estado na economia (LIBERALISMO).
- Laissez faire – livre iniciativa
- Teoria do Valor-Trabalho: a causa da riqueza das nações é o trabalho
humano.
- Divisão de trabalho e especialização = produtividade
Thomas Malthus (1766 – 1834): tentou colocar a economia em sólidas bases
empíricas. Para ele, o excesso populacional era a causa de todos os males da
sociedade (população cresce em progressão geométrica e alimentos crescem
em progressão aritmética). Malthus subestimou o ritmo e o impacto do
progresso tecnológico.
David Ricardo (1772 – 1823): mudou, de modo sutil, a análise clássica do
problema do valor: “Então, a razão, pela qual o produto bruto se eleva em
valor comparativo é porque mais trabalho é empregado na produção da
última porção obtida, e não porque se paga renda ao proprietário da terra. O
valor dos cereais é regulado pela quantidade de trabalho empregada em sua
produção naquela qualidade de terra, ou com aquela porção de capital, que
não paga aluguel”. Ricardo mostrou as interligações entre expansão
econômica e distribuição de renda. Tratou dos problemas do comércio
internacional e defendeu o livre-cambismo.
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO - RESUMO
John Stuart Mill (1806 – 1873): introduziu na economia preocupações de “justiça
social”
Jean Baptiste Say (1768 – 1832): deu atenção especial ao empresário e ao lucro;
subordinou o problema das trocas diretamente à produção, tornando-se
conhecida sua concepção de que a oferta cria a procura equivalente”, ou seja, o
aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e
empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços.
Karl Marx (1818 – 1883): problema dos detentores dos meios de produção;
exploração da mão-de-obra humana; lucro sobre o trabalhador; mais-valia.
Acreditava no trabalho como determinante do valor, tal como Smith e Ricardo,
mas era hostil ao capitalismo competitivo e à livre concorrência, pois afirmava
que a classe trabalhadora era explorada pelos capitalistas.
Alfred Marshall (1842 – 1924): estudo da satisfação do consumidor (utilidade do
produto) e do produtor (lucro). Teoria Marginalista. Considerava a economia
como estudo “da humanidade nos negócios comuns da vida”, ou seja, ciência
do comportamento humano e não ciência da riqueza.
O entre-guerras: os anos 1920
A Alemanha e as reparações
Inglaterra e França por caminhos diferentes
Os Estados Unidos e os ruidosos anos vinte
(1-2)
O entre-guerras: os anos 1920 (2-2)
Os Estados Unidos e os ruidosos anos vinte
Tabela 1 – Famílias estadunidenses proprietárias de utilidades domésticas,
1900-1970
Anos
Luz Elétrica
Geladeira
Maquina de
Lavar
Aspirador de
Pó
1900
3,0
___
n.d.
___
1920
35,0
1,0
8,0
9,0
1940
79,0
44,0
n.d
n.d
1960
96,0
90,0
73,0
73,0
1970
99,0
99,0
70,0
92,0
Fonte: Freeman e Louçã (2001: 289)
O entre-guerras: os anos 1930
Os Estados Unidos: a crise de 1929 e o New
Deal
Inglaterra e França, novamente, por caminhos
diferentes
A recuperação alemã e ascensão de Hitler
(1-2)
Keynesianismo é a teoria econômica
consolidada pelo economista inglês John
Maynard Keynes em seu livro Teoria geral do
emprego, do juro e da moeda (General theory of
employment, interest and money)
consiste numa organização político-econômica,
oposta às concepções neoliberalistas,
fundamentada na afirmação do Estado como
agente indispensável de controle da economia,
com objetivo de conduzir a um sistema de pleno
emprego.
Tais teorias tiveram enorme influência na
renovação das teorias clássicas e na
reformulação da política de livre mercado.
Atribuiu ao Estado o direito e o dever de
conceder benefícios sociais que garantam à
população um padrão mínimo de vida como a
criação do salário-mínimo, do saláriodesemprego, da redução da jornada de trabalho
e assistência médica gratuíta.
O Keynesianismo ficou conhecido também
como "Estado de Bem-Estar Social"
John Maynard Keynes o criador da Macroeconomia, foi
um dos mais influentes economistas do século XX. Suas
idéias intervencionistas chocaram-se com as doutrinas
econômicas vigentes em sua época e estimularam a
adoção de políticas intervencionistas sobre o
funcionamento da economia.
A escola keynesiana se fundamenta no princípio
de que o ciclo econômico não é auto-regulador
como pensavam os neoclássicos, uma vez que
é determinado pelo "espírito animal" dos
empresários.
É por esse motivo, e pela ineficiência do sistema
capitalista em empregar todos que querem
trabalhar que Keynes defende a intervenção do
Estado na economia.
John Maynard Keynes, em 1926, postulou sua
teoria que rompia totalmente com a idéia
liberalista do “deixai fazer”, afirmando que o
Estado deveria sim, interferir na sociedade, na
economia e em quais áreas achasse necessário.
Keynes em 1944, dirigiu a delegação britânica
na Conferência de Bretton Woods, onde
promoveu a criação do Banco Internacional de
Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e do
Fundo Monetário Internacional (FMI).
O entre-guerras: os anos 1930
(2-2)
Os Estados Unidos (New Deal) e a Alemanha (Nazismo)
Figura 1 - Taxa de desemprego nos Estados Unidos e na Alemanha, 1920-1938
30
25
20
15
10
5
EUA
1938
1937
1936
1935
1934
1933
1932
1931
1930
1929
1928
1927
1926
1925
1924
1923
1922
1921
1920
0
Alemanha
Fonte: Maddison, Dynamic forces in
capitalist development, pgs.260-261
Assim, essa corrente baseada na intervenção do
Estado, denominada Welfare State, reinou após
o fim da Segunda Guerra Mundial, isso aliado ao
fato da grande necessidade de recuperação dos
países envolvidos na guerra.
O fim da II Guerra Mundial
A destruição e a dor inacreditável
As conferências internacionais e a ONU
A Guerra Fria
(1-2)
O fim da II Guerra Mundial
O medo do comunismo
O Plano Marshall
A reconstrução européia
(2-2)
O Estado de Bem-Estar Social
(1-4)
O medo das instabilidades sociais
O Estado como planejador e gestor da economia
Os gastos públicos, o pleno emprego e os
benefícios sociais
O Estado de Bem-Estar Social
(2-4)
Figura 3 - Gastos públicos totais dos Estados Unidos em relação
ao PIB, 1880-1991 (%)
35
30
% do PIB
25
20
15
10
5
0
1880
1914
1924
1934
anos
1967
1980
1991
Fonte: CANO, Wilson. Introdução à
Economia: uma abordagem crítica.
O Estado de Bem-Estar Social
Os gastos públicos, o pleno emprego e os
benefícios sociais
Tabela a seguir ...
(3-4)
O Estado de Bem-Estar Social
(4-4)
Tabela 1 – Evolução da taxa de cobertura da força de trabalho pelos
mecanismos de proteção social em países e anos selecionados
(% em relação a PEA)
Acidente de
trabalho
Seguridade
pública
Segurodesemprego
1900
1945
1970
1900
1945
1970
1900
1945
1970
Alemanha
75
90
98
44
60
97
0
45
72
França
10
55
80
9
52
120
0
—
50
Itália
5
50
65
6
60
141
0
36
48
Inglaterra
76
75
93
0
111
160
0
62
74
Suécia
7
70
74
13
84
160
0
27
55
Fonte: Pochmann (1995)
As teorias de John Maynard Keynes tiveram
enorme influência na renovação das teorias
clássicas e na reformulação da política de livre
mercado.
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da
demanda em paridade com o aumento da capacidade
produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o
pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um
aumento da inflação.
Na década de 1970 o keynesianismo sofreu
severa crítica por parte de uma nova doutrina
econômica: o monetarismo.
Em quase todos os países industrializados o
pleno emprego e o nível de vida crescente
alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra
Mundial foram seguidos pela inflação.
Os keynesianos admitiram que seria difícil
conciliar o pleno emprego e o controle da
inflação, considerando, sobretudo, as
negociações dos sindicatos com os empresários
por aumentos salariais.
Por esta razão, foram tomadas medidas que
evitassem o crescimento dos salários e preços,
mas a partir da década de 1960 os índices de
inflação foram acelerados de forma alarmante.
A crise do Estado de Bem-Estar Social
Os Estados Unidos gerando instabilidades
A reação dos demais países desenvolvidos
A desregulamentação e a desintermediação do
fluxo de capitais
A Globalização Financeira
A desregulamentação e a desintermediação do
fluxo de capitais
Anos
Fonte: CHESNAIS (1996)
1987
1985
1983
1981
1979
1977
1975
5000
4000
3000
2000
1000
0
1973
US$ bilhões
Gráfico 4 - Crescimento do Euromercado, 1973-87
A Globalização Produtiva
O padrão japonês e alemão de produção
As mudanças no mundo do trabalho
A fraqueza da reação dos trabalhadores
A Globalização na Periferia do Capitalismo
(1-2)
O fim dos projetos nacionais de industrialização
A fraqueza e submissão do Estado
A perda das poucas garantias e o desemprego
A dependência mais forte
A partir do final da década de 1970, os economistas têm
adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles
propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em
escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os
postulados da política econômica de John Maynard
Keynes.
Keynes foi o maior dos economistas do século XX
porque teve a coragem de criticar a ortodoxia
neoclássica, e principalmente porque, com essa
crítica, foi capaz de fundar uma nova disciplina
dentro da teoria econômica: a macroeconomia.
Esforçou-se no sentido de contestar a
condenação marxista do capitalismo: este poderia
ser preservado, sem sua parte essencial, se
reformas oportunas fossem efetuadas, já que um
capitalismo não regulado mostrara-se
incompatível com a manutenção do pleno
emprego e da estabilidade econômica.
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO APÓS KEYNES
Monetaristas: baixa intervenção do Estado, preocupação com a saúde da
moeda, neo-liberais.
Fiscalistas: alta intervenção do Estado, recomendam uso de políticas fiscais
ativas.
Pós – Keysenianos: enfatizam o papel da especulação financeira, defendem o
papel ativo do Estado na condução da atividade econômica.
Teoria das Finanças (1970): controle e planejamento macroeconômico, técnicas
econométricas, conceitos de equilíbrio de mercados e hipóteses sobre o
comportamento dos agentes econômicos.
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