A FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM EaD PARA ATUAR NA

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A FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM EaD PARA ATUAR NA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
Karina Soledad Maldonado Molina Pagnez
Universidade de São Paulo – Faculdade de Educação
Eixo 08: Educação à distância na formação de Professores
INTRODUÇÃO
Este trabalho pretende apresentar uma experiência de formação de
professores via Educação à Distância - EaD para atuação na educação
inclusiva, tendo como eixo norteador da discussão da mediação pedagógica
construída, durante o desenvolvimento da disciplina.
A Educação a Distância (EaD) como modalidade de ensino se faz presente na
educação brasileira desde a década de 1960, à época a forma de
desenvolvimento era por correspondência. Com o avanço tecnológico temos
um cenário completamente diferentes no início do século XXI.
Na última década constata-se um crescimento expressivo no número de alunos
e de instituições que assumiram esta modalidade de ensino como forma de
atuação, o que implicou em inúmeras transformações em relação à
infraestrutura tecnológicas e profundas mudanças nas relações midiáticas.
No que diz respeito às questões sociais defende-se que esta modalidade
auxilia na democratização do acesso ao conhecimento e à formação de parte
significativa da população. As autoras Ferreira e Campos (2012, p. 49)
apontam que:
A Educação a Distância tem cada vez mais contribuído na
escolarização e qualificação de todas as camadas sociais.
Superando limitações de ordem geográficas, físicas, sociais
e econômicas, ela representa uma alternativa para a
democratização do ensino. Com a utilização das Novas
Tecnologias, hoje, ela se encontra distante daquele ensino
por correspondência que se apoiava em cartilhas, módulos
de ensino e em tarefas comentadas, ou do ensino a
distância clássico, que combinava diversos componentes
didáticos, material impresso, rádio, televisão, meios
audiovisuais, assistência tutorial domiciliar e/ou em centros
de estudo, ou do ensino a distância grupal, que trabalhava
com programações didáticas através do rádio e televisão e
se desenvolvia através de atividades presenciais regulares.
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Assim, a flexibilização e o acesso em tempos e lugares distintos possibilitam
que novas reflexões acerca do ensino e aprendizagem a distância sejam
favorecidas, pois é por meio da mediação aluno-professor que são refletidos
impactos nos aspectos pedagógicos e organizacionais em consonância aos
pressupostos definidos para esta modalidade no decreto 5.622, de 2005:
(…) a modalidade educacional na qual a mediação didáticopedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre
como a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo
atividades educativas em lugares ou tempos diversos.
(BRASIL, 2005)
Atualmente, o processo de implementação da Educação a Distância é
permeado pelo investimento em tecnologia, infraestrutura e formação docente,
em uma parcela significativa das instituições. No entanto, é necessário
destacar, que um sistema de ensino a distância não se constitui pela
transposição de uma estrutura presencial para uma plataforma tecnológica
permeada pelo computador, tratando-se de uma mudança de paradigma de
papéis tanto do professor quanto do aluno a partir de bases filosóficas,
epistemológicas e ontológicas diferenciadas das anteriormente utilizadas.
Ao refletir a respeito dessa mudança de paradigma educacional surgem
questões que podem tornar-se problemas de pesquisa: a formação de
professores nesta modalidade de ensino, a interação entre professor e aluno e
a mediação pedagógica, sobretudo quanto ao processo de ensino e de
aprendizagem e, mais especificamente, da aprendizagem colaborativa.
No que se refere à relação entre formação de professores e novas tecnologias,
Rover (2003, p. 44) escreve:
As novas tecnologias de comunicação podem ser usadas
como instrumento de desenvolvimento da educação e o
Brasil está se empenhando no aumento do acesso à
informação. Os níveis desse investimento é que dirão se
haverá sucesso ou não, se conseguirmos construir a
educação do futuro, baseada que é no professor coletivo e
no estudante autônomo.
Destaca-se deste trecho a questão do ‘professor coletivo’ e do ‘estudante
autônomo’. Para que o professor desempenhe esse papel é necessária uma
formação inicial para assimilação dos princípios da Educação à Distância,
domínio das tecnologias, sua estrutura e linguagem, além da construção de um
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projeto pedagógico e de curso, que permita a formação e acompanhamento
dos professores. Para que o aluno seja realmente autônomo ele necessita de
conhecimentos a respeito da tecnologia bem como de autoria e propriedade
intelectual.
Ao pensar a formação de professores deve-se ampliar o conceito de espaço geográfico, social, político, cognitivo e psicológico – em que o sujeito se
constitui como profissional, no qual adquire um sistema de valores simbólicos
que lhe proporcionam a elaboração de capacidades, atitudes, valores e
concepções para desenvolver determinadas atividades e funções. (PAGNEZ,
2007, p. 38)
A formação do professor não se constrói pela acumulação de cursos,
conhecimentos ou técnicas, mas sim por meio da formação e da experiência
com a (re) construção permanente de uma identidade pessoal e profissional
(Nóvoa, 1992).
Além disso, a formação de professores para a mudança, sendo capazes de
enfrentrar os desafios interativos e tecnológicos, possibilitaria o compartilhar
com o aluno e responsabilidade pelo seu aprendizado. Assim, o professor
necessita de condições cognitivas, afetivas e sociais para emancipar-se e ser
capaz de resolver situações problemáticas gerais ou específicas, relacionadas
ao ensino em seu contexto de atuação.
Neste sentido, a experiência tem o poder de emancipar o professor via
reflexão, discussão e estudo. A formação ocorre na mudança e para tanto o
professor precisa adquirir conhecimentos ou estratégias que possibilitem sua
atuação. Segundo Imbernón (2004, p.18):
Em decorrência disso, o professor precisa adquirir
conhecimentos ou estratégias específicas (planejamento
curricular, pesquisa sobre a docência, estratégias para
formar grupos, resolução de problemas, relações com a
comunidade, atividade sociocultural etc.). Tudo isso supõe a
combinação de diferentes estratégias de formação e uma
nova concepção do papel do professor nesse contexto, o
que obviamente não pode ser feito sem o envolvimento
concreto dos docentes.
Um elemento central para a atuação docente em EaD é a aquisição de
conhecimentos que torne os professores autônomos no uso do computador.
Quanto ao uso de computadores por parte dos docentes são descritas por
Corrêa (2007) diferentes fases: inicialmente ocorre a aprendizagem sobre os
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computadores, o que exigiria noções de hardware e software; a segunda fase a
do aprender através de computadores, com conteúdo instrucional em um
modelo skineriano; a terceira fase do aprender com os computadores, na qual
o computador passa a ser uma ferramenta do processo ensino e
aprendizagem; e finalmente a gestão do processo ensino e aprendizagem pelo
computador, o que implicaria, segundo a autora, na consolidação da mediação
pedagógica.
A mediação pedagógica passa a ser consolidada na interação virtual entre
professor-alunos e alunos-alunos. O conceito de mediação pedagógica é
compreendido por Massetto (2008, p. 144):
Por mediação entendemos a atitude, o comportamento do
professor que se coloca como um facilitador, incentivador ou
motivador da aprendizagem do aluno, que se apresenta com
a disposição de ser uma ponte entre o aprendiz e sua
aprendizagem – não uma ponte estática, mas uma ponte
“rolante”, que ativamente colabora para que o aprendiz
chegue aos seus objetivos. É a forma de se representar e
tratar um conteúdo ou tema que ajuda o aprendiz a coletar
informações, relacioná-las, organizá-las, manipulá-las,
discuti-las e debatê-las com seus colegas, com o professor e
com outras pessoas (interaprendizagem), até chegar a
produzir um conhecimento que seja significativo para ele,
conhecimento que se incorpore ao seu mundo intelectual e
vivencial, e que o ajude a compreender sua realidade
humana e social, e mesmo a interferir nela.
A mediação pedagógica na formação de professores em EaD é um campo de
pesquisa que precisa cada vez mais ser ampliado e esta pesquisa pretende
contribuir com um novo elemento de análise para a construção de novas
possibilidades de mediação pedagógica. Tal como aponta Nóvoa
É preciso investir positivamente os saberes de que o
professor é portador, trabalhando-os de um ponto de vista
teórico e conceitual. Os problemas da prática profissional
docente não são meramente instrumentais; todos eles
comportam situações e problemáticas que obrigam a
decisões num terreno de grande complexidade, incerteza
e de conflitos de valores.” (NÓVOA, 1992, p. 27)
Cabe destacar a importância da função política, considerada como elemento
necessário na atuação docente (IMBERNÓN, 2004; CUNHA 1989, 2005;
FREIRE, 1996). Para Imbernón (2004, p. 27) a função política dessa atuação
está manifesta da seguinte forma:
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Ser um profissional da educação significará participar da
emancipação das pessoas. O objetivo da educação é ajudar
a tornar as pessoas mais livres, menos dependentes do
poder econômico, político e social. E a profissão de ensinar
tem essa obrigação intrínseca.
Ao pensarmos a função política docente temos que refletir a respeito do papel
do professor. Cunha (1989, p. 24) nos apresenta uma reflexão a esse respeito:
Uma visão simplista diria que a função do professor é
ensinar e poderia reduzir este ato a uma perspectiva
mecânica, descontextualizada. É provável que muitos dos
nossos cursos de formação de professores limitem-se a esta
perspectiva. Entretanto, sabe-se que o professor não ensina
no vazio, em situações hipoteticamente semelhantes. O
ensino é sempre situado, com alunos reais em situações
definidas.
No contexto desta reflexão, a formação do professor deve considerar o espaço
educacional enquanto instituição social e culturalmente definida, permeada por
um processo de mediação pedagógica que possibilite contextualizar: o papel
do professor, o papel do aluno, o conteúdo trabalhado e o processo de
elaboração de conhecimento.
Portanto, o papel do professor no processo de ensino e aprendizagem em EaD
se apresenta como dinâmico, com profundas transformações nas práticas
pedagógicas, corroborando para a compreensão e mesmo para a intervenção
na realidade em que está inserido.
O curso e a disciplina
A implantação do curso na modalidade semipresencial teve como princípio a
democratização do ensino e, sobretudo, o esforço político para atender a
necessidade de formação e qualificação de professores para o segmento da
educação básica. Este aspecto é reiteradamente destacado no site da
universidade virtual.
O curso semipresencial de Licenciatura em Ciências, implantado em 2010,
resultou de uma parceria entre uma universidade pública em São Paulo e a
Universidade Virtual de São Paulo. Inicialmente foram oferecidas 360 vagas,
distribuídas em quatro polós de apoio presencial no Estado, sendo
posteriormente ampliada a oferta para seis pólos. Como objetivo principal do
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curso tem-se a formação de professores na área de Ciências, para atuação no
ensino fundamental e médio.
Com duração de quatro anos, o curso foi organizado em oito módulos,
compostos
por
disciplinas
que
duram
dez
semanas,
oferecidas
simultaneamente por meio da plataforma de aprendizagem virtual Moodle, na
qual são disponibilizadas vídeoaulas, atividades e fóruns de discussão.
O contato com as disciplinas da área da Educação teve início no terceiro
semestre, no sexto módulo, a disciplina O ensino de ciências na perspectiva da
educação inclusiva. A disciplina foi ofertada pela primeira vez no segundo
semestre do ano de 2013, com as seguintes temáticas: educação e saúde,
legislação nacional e internacional, educação de surdos, atendimento
educacional especializado, Libras, dentre outros.
O eixo norteador foi apresentar elementos da Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva, propiciando o conhecimento e a reflexão
sobre os aspectos políticos, sociais e culturais da área, por meio da abordagem
teórica e com vistas a oferecer suporte às práticas pedagógicas em Educação
Especial.
Além disso, abordou a Educação de Surdos, por meio da Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS, destaca-se que este conteúdo do programa foi desenvolvido
em aulas presenciais.
Em sua organização temos dois ambientes para o desenvolvimento das
atividades um virtual e outro presencial. No ambiente virtual foram
disponibilizados os conteúdos e as atividades propostas para a semana, que
envolviam pesquisas, leituras de artigos, assistir a filmes e fóruns de discussão
que buscavam trazer a autoria dos alunos para os debates que partiam de
situações em sala de aula. Aos sábados eram realizadas atividades presenciais
que tinham como objetivo retomar os conteúdos trabalhados durante a semana
e avançar nas discussões das práticas docentes.
Os alunos que cursaram a disciplina apresentavam três perfis: professores em
exercício nas redes pública e privada; profissionais de outras áreas que
buscavam a formação docente, e finalmente alunos de primeira graduação.
Essa diversidade foi um elemento considerado importante durante as
discussões mediadas em ambiente virtual de aprendizagem e nas atividades
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presenciais, tendo em vista que as trocas entre eles possibilitaram articulações
entre teoria e prática durante o percurso da disciplina.
Mediação
A mediação pedagógica pode ser melhor compreendida por Moran (2008, p.
30, 31), ao apontar o papel do professor:
O professor como orientador/mediador de aprendizagem
O professor, com o acesso a tecnologias telemáticas, pode
se tornar um orientador/gestor setorial do processo de
aprendizagem, integrando de forma equilibrada a orientação
intelectual, a emocional e a gerencial.
O professor é um pesquisador em serviço. Aprende com a
prática e a pesquisa e ensina a partir do que aprende.
Realiza-se
aprendendo-pesquisando-ensinandoaprendendo. O seu papel é fundamental o de um
orientador/mediador.
O processo de mediação pedagógica na disciplina O Ensino de Ciências na
Perspectiva da Educação Inclusiva deu-se pela tríade dialógica formada por
professor-autor, educador e tutor. O professor-autor da disciplina foi o
responsável pela produção do texto base, elaborou as atividades da plataforma
e as atividades presenciais. Desenvolveu o desenho da disciplina, articulou as
diferentes linguagens na mediação pedagógica e promoveu a interação por
meio de videoaulas e artigos de apoio. Este professor-autor era um professor
da universidade pública.
Ainda a respeito do professor Moran (2008, p.31) destaca que há alguns
princípios metodológicos norteadores:
Integrar tecnologias, metodologias, atividades. Integrar texto
escrito, comunicação oral, escrita, hipertextual, multimídica.
Aproximar as mídias, as atividades, possibilitando que
transitem facilmente de um meio para outro, de um formato
para o outro. Experimentar as mesmas atividades em
diversas mídias. Trazer o universo audiovisual para dentro
da escola.
Variar a forma de dar aula, as técnicas usadas em sala de
aula e fora dela, as atividades solicitadas, as dinâmicas
propostas, o processo de avaliação. A previsibilidade do que
o docente vai fazer pode tornar-se um obstáculo
intransponível. A repetição pode tornar-se insuportável, a
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não ser que a qualidade do professor compense o esquema
padronizado de ensinar.
Planejar e improvisar, prever e ajustar-se às circunstâncias,
ao novo. Diversificar, mudar, adaptar-se continuamente a
cada grupo, a cada aluno, quando necessário.
Valorizar a presença no que ela tem de melhor e a
comunicação virtual no que ela nos favorece. Equilibrar a
presença e a distância, a comunicação “olho no olho” e a
telemática.
O tutor atuou na interação entre os alunos no ambiente virtual, na correção de
atividades na plataforma e oferecia o feedback aos alunos. Havia um tutor para
cada pólo, num total de quatro tutores na equipe. O educador desenvolvia as
atividades presenciais aos sábados, além de acompanhar as discussões em
ambiente virtual, para articular os conhecimentos adquiridos nas atividades da
plataforma de aprendizagem, estimular a reflexão e o desenvolvimento teórico
e prático nas atividades presenciais. A equipe também foi composta por quatro
educadores, um para cada pólo.
Moran (2008) enumera diferentes posturas que podem ser assumidas na
mediação pedagógica, nesta experiência constata-se que elas não são
excludentes, funcionando de forma integrada no mesmo agente:
a)Orientador/mediador intelectual;
b) Orientador/mediador;
c) Orientador/mediador gerencial e comunicacional;
d) Orientador ético.
O trabalho desenvolvido em parceria por professor-autor, tutor e educador de
forma efetiva abarcou momentos e situações em que estas posturas se
efetivaram.
Os momentos de alinhamento e discussão foram desenhados de formas
diferentes: em função da proximidade e facilidade de acesso o professor-autor
encontrava-se semanalmente com o tutor e educador do polo de São Paulo.
No que se refere aos outros polos essas reuniões ocorriam quinzenalmente,
por videoconferências, mediadas pelo professor-autor, pelo coordenador e
responsável pelo módulo do curso de Licenciatura.
Considerações Finais
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Esta reflexão permite traçar alguns pontos de convergência entre a mediação
pedagógica e a formação de professores na modalidade de ensino a distância,
um deles refere-se ao diálogo e da integração das novas mídias e de diferentes
técnicas e metodologias de ensino que tenham como objetivo a consolidação
da mediação por parte do professor e a autonomia necessária por parte do
aluno nos processos de aprendizagem em EaD.
Ao entrarmos em sala de aula, seja, presencial ou virtual, como professores
assumimos a responsabilidade de ajudar os nossos alunos a tornarem-se
autônomos cognitiva e socialmente, auxiliá-los a articular conhecimentos e
refletir sobre questões sociais assumindo seu papel político. Ao ensinar
aprendemos e ao aprendermos ensinamos, para que isso ocorra é necessário
que ensinemos os nossos alunos a pensar, os alunos constataram que o
preconceito e discriminação encontram-se presente nos diferentes espaços
sociais e a escola é um dos responsáveis pela normalização disso. O contato
com a disciplina despertou em dez alunos o desejo de aprofundar seus
conhecimentos em diferentes temáticas: autismo, síndrome de Down,
superdotação e deficiência intelectual.
Consideramos que os papéis dos diferentes atores no panorama da EaD ainda
estão sendo construídos o que nos abre um horizonte de possibilidades, os
quais nos conclamam para uma atuação efetiva que busca a equidade e uma
formação com qualidade.
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