Estratégia dirigida para clientes na base da pirâmide ANA PAULA ARRUDA JEANE REIS MENDES LEOBERG ROANE CALAÇA SANTA CRUZ PAULA CRISTINA FACULDADE ATENAS MARANHENSE – FAMA KROTON RESUMO: Estratégia é um conceito fugaz e um tanto abstrato. Sua formulação tipicamente não produz qualquer ação produtiva concreta imediata na empresa. Acima de tudo, é um processo dispendioso, tanto em termos de dinheiro quanto do tempo da administração. Palavras - chave: estratégia, planejamento e cliente. 1 GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING 1.1 O que é Estratégia Atualmente a palavra estratégia é comumente utilizada nas organizações, Segundo Maximiano (2006, p. 329), estratégia é “a seleção dos meios para realizar objetivos“. Essa palavra foi trazida da Grécia, e diz respeito ao cargo e/ou a dignidade de ministro da guerra, ou seja, comandante de uma batalha, em Atenas. O conceito de estratégia surgiu dos acontecimentos de concorrência: guerra, jogos e negócios e a realização do objetivo significa anular ou frustrar o objetivo do concorrente, sobretudo quando diz respeito ao inimigo ou adversário que está atacando ou sendo atacado, envolve ainda conotação de astúcia da possibilidade de enganar ou sobrepujar o concorrente com a aplicação de algum procedimento inesperado, que provoca utopia ou que o faz atuar não como deveria, mas segundo os interesses do estrategista. Chiavenato (2000, p. 280) define estratégia como “[...] a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global, tendo em vista atingir os objetivos em longo prazo” e conclui definindo tática como “[...] um esquema específico de emprego de recursos dentro de uma estratégia geral”. Prioritariamente a empresa deve definir os seus objetivos, que são os resultados que pretende atingir e definir o caminho que a empresa irá seguir. A estratégia será delineada a partir da definição destes objetivos. 1.2 Estratégias de Marketing Mix 1 Cada negócio deve estabelecer sua própria estratégia para atingir suas metas, pois cada um tem características e público alvo diferentes. De acordo com Kotler: O propósito do marketing é atender e satisfazer as necessidades e desejo dos consumidores. Entretanto, “conhecer os consumidores” não é tarefa simples. Eles podem declarar suas necessidades e desejos, mas agir de modo diferente, podem não manifestar motivações mais profundas e reagir a influências que mudam suas mentes no último minuto. (Kotler, 2003, p.160) Ou seja, estratégia de marketing será definida através de como a empresa irá satisfazer as necessidades e desejos de seus clientes. A importância da abordagem da estratégia em marketing se dará em função da distinção, sendo assim, a empresa aplica esforços para alcançar desempenho superior em uma importante área de beneficio para o consumidor, valorizada por grande parte do mercado. Pode esforçar-se para ser líder em serviços, em qualidade, em estilo, em tecnologia, atendimento, ou seja, no que se faz para diferenciar, mas não é possível liderar em todas as áreas. Os tomadores de decisão de marketing precisam ter em mente essa concepção mais ampla do produto, e perceber que as pessoas compram desejos de satisfação (...). Uma visão mais ampla de produto se estende para além dos atributos físicos ou funcionais. É um conceito de produto total, que inclui a embalagem e rotulação, e 1 O Marketing mix ou Composto de marketing é formado por um conjunto de variáveis controláveis que influenciam a maneira com que os consumidores respondem ao mercado, divide em 4 Ps, que são formas de influências sobre os canais de comercialização e dos consumidores finais que são : produto, preço , praça e promoção. símbolos como logotipos e marcas registradas, e atividades de atendimento ao consumidor que adicionam valor ao produto. (BOONE & KURTZ, p. 250) Para determinar o tipo de estratégia de marketing mais adequado a cada produto a maioria dos administradores de marketing utiliza-se do conceito de ciclo de vida do produto. Segundo esse conceito, um produto percorre quatro fases distintas ao longo de sua presença no mercado: introdução, crescimento, maturidade e declínio. Em cada fase, vendas e lucros evoluem de modo distinto, o que implica a adoção de estratégias de marketing diferenciadas. 1.2.1 Ciclo de vida do produto O Ciclo de Vida do Produto, de acordo com BOONE e KURTZ (1998, p. 257) está dividido em introdução ou lançamento, crescimento, maturidade e declínio. A evolução ao longo do ciclo de vida está associada a diferentes contextos, pelo que a estratégia de marketing e o seu marketing-mix devem ser ajustados a cada fase, conforme a figura abaixo: a) Estágio de Introdução: É a fase de lançamento do produto, caracterizada: por altos investimentos em marketing; por um crescimento lento em vendas; por baixo lucros ou ate prejuízos; inexistência de economia em escala; pelo desconhecimento do produto ou serviço pela maioria do público-alvo. Estratégias da fase de Introdução: a)Estratégia de perfil elevado consiste no lançamento de um novo produto com um preço alto e um alto nível de propaganda, b) Estratégia de penetração seletiva - consiste no lançamento do novo produto com um preço alto e uma propaganda reduzida, c ) Estratégia de penetração antecipada - consiste em lançar o produto com um preço baixo e intensa propaganda e d ) Estratégia de perfil reduzido - consiste em se lançar um produto novo com um preço baixo e baixo nível de propaganda. b) Estágio de Crescimento: É quando a taxa de adoção do produto pelos clientes potenciais é acelerada, ou seja, caso o novo produto satisfaça o mercado, as vendas começarão a subir substancialmente. O produto alcança picos de venda por meio de comentários favoráveis, assim como por intermédio de medidas distintas tomadas pela empresa. Segundo BOONE & KURTZ (1998, p.258) “A comunicação boca a boca e a propaganda de massa incentivam os compradores hesitantes a fazerem aquisições experimentais”. Estratégias utilizadas na fase de crescimento: a) a empresa propõe-se a melhorar a qualidade e acrescentar novos aspectos e modelos ao produto, b) procura intensamente novos segmentos de mercado para entrar, c ) mantém os olhos abertos com relação a novos canais de distribuição, a fim de conseguir exposição adicional para o produto, d ) substitui alguma propaganda de formação de consciência de produto por tentativas de conseguir o convencimento e a aquisição e, e) decide quando é a época certa para reduzir os preços, a fim de atrair a camada seguinte de compradores sensíveis a preço dentro do mercado. c) Estágio de Maturidade: É a terceira fase do ciclo de vida, quando as vendas do produto tendem a se estabilizar, acompanhando o crescimento vegetativo do mercado, que é pequeno ou, até, nulo. Nessa fase, há um grande número de concorrentes e a disputa pelo mercado fica acirrada, já que o crescimento só é possível com a perda de participação dos concorrentes. Estratégias da fase de Maturidade: a)modificação do mercado, ou seja , a observação das oportunidade para encontrar novos mercados e segmentos, b)modificação do produto - ( ou relançamento do produto) mudanças calculadas nas características do produto, que atrairão novos usuários e/ou mais utilização por parte dos usuários atuais, e c) modificação do composto de marketing visando estimular as vendas por meio da alteração de um ou mais elementos do composto de marketing c) Estágio de Declínio: A maioria das formas e marcas de produtos finalmente entra num estágio de declínio de vendas, que poderá ser lento ou rápido. As vendas poderão baixar a zero e o produto ser retirado do mercado, ou poderão estabilizar-se num baixo nível e continuar nele por muitos anos. A não ser que existam fortes razões, a sustentação de um produto fraco é muito onerosa para a empresa. “À medida que as vendas caem, o lucro diminui, e , em alguns casos, torna-se até negativo, forçando as empresas a reduzirem os preços, numa tentativa de segurar o declínio” ( BOONE & KURTZ , 1998, p.258). Estratégias utilizadas no Estágio de Declínio: Existem algumas estratégias que uma empresa pode colocar em prática na tentativa de enfrentar inúmeras tarefas e decisões para garantir o tratamento eficaz de seus produtos envelhecidos: a) identificação dos produtos fracos - quais produtos estão realmente num estágio de declínio, b) determinação das estratégias de marketing - em face das vendas em declínio, algumas empresas abandonarão o mercado mais cedo do que outras. c) decisão de abandono vender, transferir ou abandonar o produto completamente. Nem todos os produtos seguem um ciclo tão prescrito. O período de cada estágio varia extraordinariamente. As decisões de mercados podem mudar o estágio, por exemplo: da maturidade ao declínio causado pela diminuição de preços. Nem todos os produtos passam por cada estágio. Alguns vão da introdução ao declínio. E nem sempre é possível saber em qual estágio o produto está. O ciclo de vida do produto é um meio através do qual é possível analisar o mercado e implementar estratégias para alcançar o consumidor , porém essa não é a única ferramenta, o gestor deverá usá-la em conjunto com outras análises e estratégias. 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2.1 Conceito de planejamento Planejamento é um conjunto de procedimentos que visam estabelecer o curso das ações, que parte da analise da empresa, do contexto econômico e social em que esta se insere e da evolução que é possível estimar para estes fatores, e propõe formas de organização promissoras para a realização dos objetivos previamente definidos. Existe certa dificuldade quando se conceitua a função do planejamento nas empresas, de estabelecer sua real amplitude e abrangência. Segundo Oliveira (2004. P.35) Como conseqüência, o planejamento pode ser conceituado como um processo, desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa. O planejamento não pode ser confundido como previsão, projeção, predição, resolução de problema ou plano. Além disso, o planejamento corresponde a um conjunto de providencias que devem ser tomadas para que o futuro da empresa seja mais produtivo, lucrativo, organizado enfim para que seja diferente do passando visando sempre melhorias. O processo do planejamento ele antes de qualquer coisa é um processo de conscientização por parte dos empresários ou executivos, onde ele primeiro questiona o que fazer, como, quando, para que, por que, por quem e onde. Logo a atividade do planejamento, devera ser um resultado de decisões atuais que certamente impactarão no futuro da organização. O propósito do planejamento pode ser definido como o desenvolvimento de processos, técnicas, e atitudes administrativas, as quais proporcionam uma situação viável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos empresariais que facilitarão a tomada de decisão no futuro, de modo mais rápido, coerente, eficiente, e eficaz. Dentro desde raciocínio, pode-se afirmar que o exercício sistemático do planejamento tende a reduzir a incerteza envolvida no processo decisório e, conseqüentemente, provocar o aumento da probabilidade de alcance dos objetivos, desafios e metas estabelecidas para a empresa.(OLIVEIRA.2004 P.36) O processo do planejamento é de extrema importância para a obtenção do resultado final, planejamento é um plano que deve ser desenvolvido pela empresa e não para empresa. Assim deve ser feito pela empresa da melhor maneira a fim de alcançar resultados futuros melhores, que os resultados anteriores. 2.2 Planejamento Estratégico O Planejamento Estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela Organização, visando maior grau de interação com o ambiente. Planejamento estratégico visa otimizar a interação como ambiente empresário, buscando sempre aperfeiçoar , inovar e ser um diferencial nas empresas, no mundo competitivo que as organizações vivem é necessário fazer da melhor maneira para que não haja erros e falhas. O planejamento estratégico é, normalmente, de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto á formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos a serem seguidos para sua consecução, levando em conta as condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada. (OLIVEIRA. 2004 P.48) Deve-se considerar que a empresa tem que estar preparada, como um todo, para a execução do planejamento seja algo coerente e decisório para que haja resultados esperados para empresa e sua melhoria. 2.1.1 Planejamento tático O planejamento tático tem por objetivo otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo, portanto, trabalha como decomposição dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidos no planejamento estratégico.(OLIVEIRA,2004. P.48) O planejamento tático é desenvolvido em níveis inferiores, tendo como finalidade utilizar recursos disponíveis para alcançar os seus objetivos de uma maneira mais rápida, obtendo assim os objetivos previstos anteriormente. Sendo então um processo importante e decisório para empresa. 2.1.2 Planejamento Operacional. Pode ser considerado como formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas. (OLIVEIRA. 2004 P.49) O planejamento operacional nada mais é do que um conjunto das partes do planejamento tático, sendo ele tão importante quanto o tático e mais que isso, ambos são importantes e estão interligados. Segundo Oliveira: Cada um dos planejamentos operacionais deve conter com detalhes: Os procedimentos básicos a serem adotados; Os produtos ou resultados finais esperados; Os prazos estabelecidos; e Os responsáveis pela sua execução e implantação. Os planejamentos não podem controlar o futuro, mas devem tentar identificar e isolar as ações presentes e seus resultados que se pode esperar que influenciem o futuro. Portanto, um propósito principal do planejamento é providenciar para que os programas e constatações presentes possam ser usados para aumentar as oportunidades de serem atingidos os futuros objetivos e metas - isto é aumentar as chances de tomar as melhores decisões hoje que afetarão o desempenho de amanhã. 3 A PIRÂMIDE SOCIOECONÔMICA De acordo com o site Gazeta do Povo foi realizada uma pesquisa e verificou-se que a pirâmide social está mudando o seu formato: A pesquisa, realizada desde 2005, faz uma radiografia do comportamento do consumidor brasileiro. Com a migração de 19 milhões de brasileiros para a classe C em 2010, que representa no total 101 milhões de pessoas, a pirâmide social passa por uma mudança de formato. Dados da pesquisa "O Observador 2011", encomendada pela Cetelem (instituição financeira integrante do grupo francês BGN) à Ipsos Public Affairs, mostra que, com 25% da população nas classes D e E (47,9 milhões) e 21% nas classes AB (42,19 milhões), a classe C mais ampla domina, com 53% do total - o que transformaria essa pirâmide em um losango. Segundo o presidente da Cetelem Marcos Etchegoyen, mesmo com a crise, a classe C continuou em destaque, comportamento que vem se construindo ao longo dos últimos quatro anos e mostra reflexos diretos no crédito, no consumo e nos planos para o futuro. Os bons resultados de 2010 apontam também otimismo do consumidor brasileiro para 2011. Dos 1.500 entrevistados em todas as regiões do país, 60% esperam crescimento maior, outros 53% esperam mais consumo, 52% mais crédito e 39% acreditam que o PIB se mantenha em alta. No geral, mais de 50% dos brasileiros acreditam que o padrão de vida vai melhorar este ano. Nessa mesma linha, 79% dos pesquisados pretendem economizar mais em 2011, e outros 48% planejam gastar mais. Por outro lado, o consumo consciente ainda é prática de poucos. Pela pesquisa, só 26% dos entrevistados comparam taxas de juros. Presente para 35% dos consumidores das classes AB, essa consciência cai para 27% na classe C e 17% nas classes DE, que se preocupam mais com quanto o valor das prestações vai pesar no orçamento. A pesquisa aponta ainda que 45% dos entrevistados afirmaram nunca ter buscado informações sobre crédito, empréstimo e financiamento. É mais um indicador de que o foco das empresas deve se manter na educação financeira, cada vez mais importante em um país em que a classe C domina - disse Etchegoyen. De acordo com a pesquisa este é o novo formato da pirâmide socioeconômica brasileira: 4 CONQUISTANDO NOVOS CONSUMIDORES Muitas empresas têm buscado desenvolver uma relação mais fiel a cada dia com seus clientes, já que muitas vezes a conquista e atração pelos novos consumidores valem mais do que manter os antigos. Segundo Las Casas (2008) se uma empresa não tratar bem a sua clientela, outros o farão. Constantemente, os consumidores estão avaliando as novas ofertas e comparando-as com o que estão recebendo. Portanto, a criação de valor e manutenção do mesmo deve ser um trabalho constante. Conquistar os novos consumidores não é uma tarefa simples, pois diante de um mercado altamente competitivo as empresas estão cada vez mais preocupadas em buscar novos clientes, assim como manter estratégias de Marketing. Vale ressaltar que o Marketing mais do que nunca pode atender melhor as necessidades dos seus clientes, pois esses novos clientes são os elementos principais para o crescimento de qualquer empresa. 4.1 Comportamento do consumidor: Classe C Com o aumento do mercado consumidor é preciso que haja antes de tudo um planejamento estratégico para aproveitar as melhores oportunidades que vem surgindo no mercado atual. Dessa forma há uma necessidade do mercado investir em produtos e serviços mais adequados de acordo com as necessidades de seus consumidores. A necessidade que o consumidor tem de comprar ou consumir alguma coisa podem estar adequado ao meio em que vive, seja ele cultural, social, político ou econômico, dessa forma as empresas devem está atenta para poder atender os desejos e necessidades dos seus clientes e consumidores. Nunca foi tão simples entender o comportamento do consumidor, e conhecer as suas necessidades e desejos, é o que todas as empresas desejam a fim de satisfazer as necessidades dos consumidores e alcançar os seus objetivos. O comportamento seja do consumidor, seja do indivíduo em situação de não-consumo (situação rara na era da globalização / informatização), é intencional no que tange ao seu fim. De acordo com os relatos de Marx (2003), o homem se diferencia da espécie animal justamente pela intenção e planejamento que são inerentes à condição humana. Nesse sentido, os comportamentos emitidos no trabalho, de forma previamente planejada, possibilitam ao trabalhador a chance de gozar do seu poder de compra e assumir o papel de consumidor na sociedade. É notório, a partir de observações diárias, que a possibilidade de consumo não está restrita aos que desfrutam de uma atividade laborativa. Ou seja, àqueles que não trabalham também cabe o ato de possuir bens através do mercado de consumo. Vários são os fatores que influenciam e direcionam o comportamento, assim como o processo de compra do consumidor. Conforme Las Cassas (2008) define que: Comportamento do consumidor é uma matéria interdisciplinar de marketing que lida com diversas áreas do conhecimento, como economia, psicologia, antropologia, sociologia e comunicação. A posição da pessoa dentro de cada área pode ser definida em termos de papel e status. Todos esses fatores podem afetar profundamente as reações dos compradores e as empresas devem levá-los em consideração ao projetar suas estratégias de Marketing. De acordo com a reportagem de Nara Damant, 29 milhões de pessoas ingressaram na classe C (renda familiar bruta de R$ 1.126 a R$ 4.854) entre 2003 e 2009, um crescimento de 34,3%. diante dos números, é fácil deduzir que o fato provoca mudanças fundamentais em nossa sociedade, e uma das áreas mais imediatamente afetadas é o consumo. Novos consumidores, recém-chegados a um novo mercado, estão ávidos por comprar. Diante desse novo consumidor, vale ressaltar que, vários fatores contribuíram para que a classe tivesse um crescimento rápido e se tornasse um fator de grande importância para as empresas, já que, devido o crescimento econômico e o aumento real da renda, assim como as facilidades de créditos e os programas governamentais e sociais, fez com que as empresas buscassem conhecer melhor as preferências e necessidades que esses novos consumidores buscam diante desse mercado competitivo. É importante saber o que cada consumidor e/ou classe busca no mercado para satisfazer suas necessidades, e a importância de entender o consumidor exige por parte das empresas uma visão aprofundada dos agentes e dos fatores condicionantes do mercado onde atua, sendo capaz de utilizar como parte integrante suas estratégias e as percepções dos consumidores a respeito do seu produto. 5 CONCLUSÃO Estratégia nos leva a pensar que, no momento da formulação de estratégias, não é possível enumerar todas as possibilidades de projetos que serão identificadas. Portanto, a formulação de estratégias deve basear-se em informações bastante agregadas, incompletas e incertas a respeito de classes de alternativas. Quando a busca identifica alternativas específicas, a informação mais precisa e menos agregada que se tornar disponível poderá lançar dúvidas sobre a prudência da escolha original da estratégia. Portanto, o uso apropriado da estratégia exige feedback estratégico. Uma vez que tanto a estratégia quanto os objetivos são utilizados para filtrar projetos, eles parecem ser semelhantes. Não entanto, são distintos. Os objetivos representam os fins que a empresa está tentando alcançar, enquanto a estratégia é o meio para alcançar esses fins. Os objetivos são regras de decisão de nível mais alto. Uma estratégia que é válida sob um conjunto de objetivos pode perder sua validade quando os objetivos da organização são alterados. REFERÊNCIAS BOONE, Louis E; KURTZ, David L., Marketing Contemporâneo, Rio de Janeiro: LTC, 1998 CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 6ª. Ed. Campus, Rio de Janeiro, 2000. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. MarketingTeacher.com. O ciclo de Vida do produto. Disponível em: http://marketingteacher.com/lesson-store/lesson-plc-portuguese.html, Acesso em : 20 set 2011, às 13: 50 horas. KOTLER, Philip & ARMSTRONG, Gary. Princípios De Marketing. 9ª ed. - São Paulo: Prentice-Hall, 2003. OLIVEIRA, Djalma de pinho Rebouças de. Planejamento estratégico. 20. Ed.São Paulo: Atlas, 2004. GAZETA DO POVO: De pirâmide a losango. Disponível <http//www.gazetadopovo.com.br/economia> Acesso em 22 set. 2011 em DAMANTE, D. Pesquisa Disponível em: http://www.movimentobrasilhsm.com.br/wpcontent/uploads/2011/04/22_27 _Base_Piramide.pdf. Acesso em: 21 set. 2011. LAS CASAS, A.L. Administração de Marketing: Conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARX, M.H e W. A. H. Sistemas e teorias em psicologia. São Paulo: Cultrix, 2003.