Problemas Editores responsáveis: Carlos Gustavo Moreira (IMPA) Nicolau Corção Saldanha (PUC-Rio) 1. Leia a introdução da entrevista de Ivan Shes1. 7. Determine todas as triplas a, m, n de inteiros 7. takov, neste número da Matemática Universitária, e positivos tais que am 1 a 1n . prove que todo automorfismo afim de n é manso. 2. 2. Leia a introdução da entrevista de Ivan ShesSeja f : 3 3 uma função tal que p ,e q 1 implica f p f q 1, ondeémanso. p denota a norma euclidiana de p. Prove que f é uma isometria, isto é, que f p f q p q para quaisquer p, q 3 . 3. 3. Seja an n de- é uma a seqüência definida por a1 para 2e an1 2an , n . Prove que existe N tal que an1 an é múltiplo de 102008 para todo n N. 4. 4. 2e Sejam f , g : dadas por f 0 g0 tal 0, f n 1 2 f n , gn 1 3gn , n . N. Prove que f n 1 gn f n 2, n 3. 5. 5. Mostre que existem a1 , a2 , . . . tais que.a série n n 1 a n x nindo f x converge para todo x e, defi- n n 1 a n x , temos: tais que a (a) f é uma bijeção de em que satisfaz f x e, defi0, x . (b) f , onde : p x x , p 0 é o conjunto dos números algébricos reais. 6. 6. Determine o menor positivo tal que alé oreal conjunto dosc números n ai i 1 2 c n a2i i 1 1/2 n i2 a2i i 1 1/2 Resposta do leitor A. L. Pereira, SP, ao problema 4 da MU 42: “Suponha que A n é um subconjunto limitado de n e f : A A é função sobrejetora tal que f x f y x y, para quaisquer x, y em A. Mostre que f é uma isometria.” Solução. Dado 0, arbitrário, seja C x1 , x2 , . . . , xk um subconjunto finito de A que é – denso, isto é, para todo x A existe xi C tal que x xi . Para cada n e i, j 1, 2, . . . , k seja Vi,jn f n xi f n x j . Das hipóteses, segue que, para quaisquer i, j 1, 2, . . . , k, Vi,jn é monótona não crescente em n e, é claro, não negativa. Em particular, é convergente. Seja então m tal que Vi,jm Vi,jm1 para i, j 1, 2, . . . , k. Escrevendo yi f m1 xi , obtemos f yi f y j yi y j , para i, j 1, 2, . . . , k. Das hipóteses, segue que o conjunto f m1 C y1 , y2 , . . . , yk é também –denso em A. Assim, dados u e v em A, existem yi e y j em f m1 C tais que u yi e v y j . Portanto, temos f u f v f u f yi f yi f y j f y j f v f yi f y j f u f yi f v f y j yi y j 3 yi u u v v y j 3 u v 5. Segue que f u f v u v, pois é arbitrário. para qualquer inteiro positivo n e quaisquer reais positivos a1 , a2 , . . . , an . Matemática Universitária 71 73