ZERIT 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Zerit 15 mg 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cápsulas contendo 15 mg de stavudina. 3. FORMA FARMACÊUTICA Cápsulas. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento de doentes adultos e crianças com infecção pelo vírus HIV com imunodeficiência avançada ou progressiva (ver 5.1 para o uso em associação). 4.2 Posologia e modo de administração Adultos: A dose inicial recomendada é: Peso do Doente < 60 kg ≥ 60 kg Dose de Zerit 30 mg 2 x dia (cada 12 horas) 40 mg 2 x dia Crianças com mais de 3 meses: A dose inicial recomendada é: Peso do doente < 30 kg ≥ 30 kg Dose de Zerit 1 mg/kg 2 x dia (cada 12 horas) posologia para adulto Para a absorção óptima, o Zeritdeve ser administrado com o estomâgo vazio (pelo menos, 1 hora antes das refeições), mas, se não for possível, pode ser tomado com uma refeição ligeira. O Zerit também pode ser administrado abrindo com cuidado a cápsula e misturando o conteúdo com os alimentos (ver 5.2). O tratamento deve ser iniciado por um médico com experiência no tratamento da infeccção pelo HIV. Acertos posológicos A neuropatia periférica é caracterizada, em geral, por entorpecimento persistente, formigueiro ou dor nos pés e/ou nas mãos. Se estes sintomas se desenvolverem, o tratamento com o Zerit deve ser interrompido. A neuropatia periférica relacionada com a stavudina deve involvir se o tratamento for suspenso de imediato, apesar de alguns doentes poderem experimentar um agravamento temporário dos sintomas após a interrupção. Se os sintomas involvirem de modo satisfatório, pode considerar-se a re-instituição do tratamento com o Zerit com metade da dose anterior. Aumentos clinicamente significativos das transaminases (ALT/AST, superiores a 5 vezes o limite superior normal) devem ser tratados do mesmo modo que a neuropatia periférica. Insuficiência hepática: não é necessário um acerto posológico inicial. Insuficiência renal: recomendam-se as seguintes doses: < 60 kg Posologia do Zerit (em função da depuração da creatinina) 26-50 ml/min ≤ 25 ml/min (incluindo em hemodiálise*) 15 mg 2 x dia 15 mg cada 24 horas ≥ 60 kg 20 mg 2 x dia Peso do Doente 20 mg cada 24 horas * Os doentes em hemodiálise devem tomar o Zerit após a a sessão de hemodiális, e, às mesmas horas nos dias em que não são sujeitos a diálise. 4.3 Contra-indicações Zerit está contra-indicado nos doentes com hipersensibilidade à stavudina ou a qualquer dos excipientes (ver 6.1). 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Os doentes com antecedentes de neuropatia periférica têm maior risco de desenvolver neuropatia. Nesta situação, se o Zerit tiver de ser administrado é essencial uma rigorosa vigilância clínica. Com o Zerit os doentes com antecedentes de pancreatite tiveram uma incidência de cerca de 5% em comparação com cerca de 2% nos doentes sem tais antecedentes. Os doentes com um risco elevado de pancreatite ou os que estão medicados com produtos que se conhece estarem associados com pancreatite devem ser sujeitos a uma vigilância rigorosa destes sintomas. Os aumentos clinicamente significativos nas transaminases podem determinar a modificação da posologia (ver 4.2). Acidose lâctica: a ocorrência de acidose láctica (na ausência de hipoxémia) foi documentada com o uso dos análogos nucleosídicos, geralmente associada com hepatomegalia grave e esteatose hepática. O tratamento com os análogos nucleosídicos deve ser interrompido se se verificar um aumento rápido nos valores das transaminases, hepatomegalia progressiva ou acidose metabólica / lâctica de etiologia desconhecida. Recomenda-se precaução quando se administram análogos nucleosídicos a doentes com hepatomegalia (em particular a doentes do sexo feminino obesas), hepatite ou outro factor de risco de doença hepática, devendo estes doentes serem sujeitos a vigilância clínica. Idosos: Zerit não foi investigado especificamente em doentes com mais de 65 anos. Crianças com menos de 3 meses: é insuficiente a documentação que existe sobre o uso do Zerit em crianças com menos de 3 meses de idade. Intolerância à lactose: as cápsulas contem lactose (120 mg). Esta quantidade provavelmente não é suficiente para induzir os sintomas específicos de intolerância. Profilaxia da pneumonia por Pneumocytis carinii (PPC): no principal ensaio clínico, a incidência de PPC entre os doentes que não fizeram profilaxia com sulfametoxazol-trimethoprim foi maior no grupo da stavudina do que no grupo da zidovudina. Para os doentes em tratamento com a stavudina, o sulfametoxazol-trimethoprim é o fármaco de escolha quando se requer profilaxia para a PPC. 2 4.5 Interacções medicamentosas e outras Dado que a stavudina é excretada por secreção activa pelos túbulos renais, são possíveis interacções com outros fármacos com excreção activa. 3 A zidovudina pode inibir a fosforilação intracelular da stavudina. Como tal, a zidovudina não é recomendada para usar em associação com a stavudina. Igualmente, tem-se demonstrado que a activação da stavudina é inibida pela doxorubicina, mas não por outros fármacos usados no tratamento da infeccção pelo HIV e que são igualmente fosforilados, por.ex., a didanosina, a zalcitabina, o ganciclovir e o foscarnet. 4.6 Utilização durante a gravidez e o aleitamento As toxicidades embrionária ou fetal foram observadas somente no animal sujeito a exposição com doses altas. Não se dispõe de experiência clínica na mulher grávida. Até que dados adicionais se tornem disponíveis, o Zerit deve ser administrado durante a gravidez somente após uma análise cuidada. Um estudo ex vivo usando um modelo com placenta humana de termo demonstrou que a stavudina atinge a circulação fetal por difusão simples. Um estudo no rato demonstrou também a transferência da stavudina por via placentária, com concentrações nos tecidos do feto de cerca de metade das concentrações plasmáticas maternas. Os dados disponíveis sobre a excreção da stavudina pelo leite da mulher não são suficientes para uma avaliação do risco para a criança. Os estudos nos ratos lactantes mostraram que a stavudina é excretada pelo leite. Assim, as mães devem ser informadas para interromperem a amamentação antes de receberem o Zerit. Alguns peritos de saúde recomendam que a mulher que se encontra infectada pelo HIV não amamente o filho em nenhuma circunstância para evitar a transmissão do HIV. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não há indicação de que o Zerit afecte esta capacidade. 4.8 Efeitos indesejáveis Adultos: Muitos dos efeitos indesejáveis graves referidos nos ensaios clínicos com Zerit são consistentes com o curso da infecção pelo HIV ou com os efeitos secundários de terapêuticas concomitantes. A principal toxicidade clínica é a neuropatia periférica dependente da dose que requer modificação posológica (ver 4.2). A percentagem anual de neuropatia num programa de acesso alargado a cerca de 12.000 indivíduos com doença avançada pelo HIV (média CD4: 44 células/mm3) e com um tratamento prévio prolongado com outros nucleosidos antiretrovirais foi de 24% ou 19%, respectivamente, nos doentes que receberam 40 ou 20 mg, duas vezes ao dia. Em geral, a intensidade desta queixa foi ligeira e os doentes experimentaram a resolução dos sintomas após a redução ou a interrupção da dose. Às 24 semanas, as percentagens de interrupção do tratamento nesta população por neuropatia foram de 13% e 10% para as duas doses, respectivamente. Num ensaio comparativo envolvendo doentes com infecção pelo HIV num estadio menos avançado (média CD4: 250 células/mm3), após uma duração média de tratamento de 79 semanas com o Zerit versus 53 semanas com a zidovudina, os aumentos assintomáticos das transaminases (< 5 vezes o limite superior normal) observaram-se com o Zerit. Neste ensaio comparativo, as percentagens anuais de neuropatia periférica foram de 12% para o Zerit e de 4% para a zidovudina. Casos de acidose láctica, geralmente associados com hepatomegália grave e esteatose hepática, foram documentados com o uso de análogos nucleosídicos. Pancreatite, por vezes fatal, foi documentada em 2-3% dos doentes envolvidos nos estudos clínicos. Outros efeitos indesejáveis, referidos em mais de 5% dos doentes no ensaio comparativo com a zidovudina, considerados como potenciais reacções adversas incluíam: dor de cabeça, calafrios/febre, mal estar, diarreia, obstipação, dispepsia, astenia, anorexia, náuseas/vómitos, pneumonia, dor, dor no 4 tórax, abdomén e costas, mialgia, artralgia, insónia, depressão, ansiedade, síndroma gripal, sudação, tonturas, dispneia, reacção alérgica, rash, prurido, neoplasias benignas da pele, linfadenopatia e neoplasias. No mesmo ensaio foram raras as alterações nos testes laboratoriais. Os aumentos nas transaminases com importancia clínica foram referidos em 13% e 11% nos que receberam Zerit, respectivamente, e em 11% e 10% nos que receberam zidovudina, respectivamente. Valores da fosfatase alcalina superiores a 5 vezes o limite normal superior e da bilirrubina superiores a 2,5 vezes o limite normal superior ocorreram em 1% dos que receberam Zerit e em 0% e 3% dos que receberam zidovudina, respectivamente. Foi referida a ocorrência de neutropénia (< 750 células/mm3) em 5% e 9%, de trombocitopénia (plaquetas < 50.000/mm3) em 3% dos que receberam Zerit e zidovudina e da amilase (> 1,0 vezes limite superior normal) em 23% e 22% dos que receberam Zerit e zidovudina, respectivamente. Crianças: Em geral, os efeitos indesejáveis e as alterações graves nos testes laboratoriais são semelhantes quanto ao tipo e frequência aos que são observados nos adultos. Contudo, a neuropatia periférica clinicamente significativa é menos frequente. 4.9 Sobredosagem A experiência em adultos tratados com doses até 12 vezes a dose diária recomendada não revelou toxicidade aguda. As complicações de uma sobredosagem crónica podem incluir neuropatia periférica e disfunção hepática. A depuração média da stavudina por hemodiálise é de 120 ml/min. Desconhece-se a sua contribuição na eliminação total numa situação de sobredosagem. Desconhece-se se a stavudina é removida por diálise peritoneal. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: fármaco antivírico, código ATC J05AX04. A stavudina, um análogo da timidina, é um fármaco antivírico com actividade in vitro contra o HIV nas células humanas. É fosforilado pelas quinases celulares em trifosfato de stavudina, o qual inibe a transcriptase reversa do HIV, competindo com o substracto natural, o trifosfato de timidina. Também inibe a síntese do ADN viral provocando a interrupção da cadeia do ADN. Estirpes de HIV-1 com sensibilidade reduzida à stavudina foram isoladas após passagens in vitro e em alguns isolados de doentes após o tratamento. Contudo, estão disponíveis poucos dados sobre o desenvolvimento da resistência do HIV à stavudina in vivo, ou ao desenvolvimento de resistência cruzada a outros análogos nucleosidos. A eficácia da stavudina em monoterapia, em termos da reduzida incidência de eventos definidores de SIDA e morte, tem sido demonstrada em doentes adultos após um tratamento prolongado em monoterapia com a zidovudina. Em crianças, o perfil de segurança da stavudina em monoterapia está bem documentado em doentes não submetidos a tratamento prévio. O uso seguro em crianças que anteriormente foram sujeitas a tratamento está documentado por dados não comparativos que indicam uma tolerância aceitável. A stavudina tem sido avaliada em combinação com outros fármacos antiretrovíricos, por ex., didanosina, lamivudina, ritonavir, indinavir, saquinavir e nelfinavir. Não foram relatados novos ou claros problemas de segurança com estas associações, mas a experiência clínica é ainda limitada. A zidovudina não é recomendada para ser usada em associação com a stavudina (ver 4.5). 5.2 Propriedades farmacocinéticas 5 Adultos: A biodisponibilidade absoluta é de 86 ± 18%. Após a administração oral múltipla com doses de 0,5-0,67 mg/kg obtiveram-se valores de Cmax de 810 ±175 ng/ml. Os valores da Cmax e AUC aumentaram proporcionalmente para doses de 0,0625-0,75 mg/kg I.V. e de 0,033-4,0 mg/kg oral. Um estudo em doentes assintomáticos demonstrou que a exposição sistémica é semelhante, enquanto que a Cmax é menor e a tmax é prolongada quando a stavudina é administrada com uma refeição padrão rica em gorduras, em comparação com condições de jejum. O seu significado clínico é desconhecido. O volume aparente de distribuição no estado estacionário é de 46 ± 15 Litros. As concentrações da stavudina no líquido cefaloraquidiano (LCR) não foram passíveis de detecção até pelo menos duas horas após a administração oral. Quatro horas após a administração, a relação CSF/plasma era de 0,39 ± 0,06. Não se observou acumulação significativa da stavudina com a administração repetida cada 6, 8 ou 12 horas. A semivida de eliminação terminal é de 1,3 ± 0,2 horas após doses únicas, sendo de 1,4 ± 0,2 horas após doses múltiplas e é independente da dose. In vitro, o trifosfato de stavudina tem uma semivida intracelular de 3,5 horas nas células-T CEM linha celular humana de linfoblastoides T e nas células mononucleares do sangue periférico, o que justifica o esquema posológico de duas vezes ao dia. A depuração total da stavudina é de 600 ± 9,0 ml/min e a depuração renal é de 240 ± 50 ml/min, o que indica uma secreção tubular activa para além da filtração glomerular. Após a administração i.v., 42 ± 7% da dose é excretada inalterada na urina. Os valores correspondentes após a administração oral de doses simples e múltiplas são de 34 ± 5% e 40 ±12%, respectivamente. Os restantes 60% do fármaco são presumivelmente eliminados por vias endógenas. O metabolismo da stavudina não foi esclarecido no homem. Os estudos em macacos indicam que a maior parte da dose que não é excretada inalterada na urina (aproximadamente 50%) é hidrolizada em timina e sacarose. A farmacocinética da stavudina foi independente do tempo, dado que a relação entre as AUC no estado estacionário e a AUC(0-t) após a primeira dose foi de 1, aproximadamente. A variação intra- e inter-individual na farmacocinética da stavudina é baixa, aproximadamente 15% e 25%, respectivamente, após a administração oral. Crianças: A farmacocinética da stavudina em crianças é comparável à do adulto. A depuração da stavudina está relacionada com a área da superfície corporal e o peso corporal. A exposição total à stavudina foi comparável em crianças que receberam a dose de 2 mg/kg/dia e em adultos que receberam 1 mg/kg/dia. Duas a 3 horas após a administração, a relação entre as concentrações da stavudina no líquido cefalorraquidiano e no plasma variaram de 16% a 125% (média de 59% ± 35%). Insuficiência renal: a depuração da stavudina diminui à medida que diminui a depuração da creatinina; portanto, recomenda-se que a dose de Zerit seja ajustada no doente com função renal diminuida (ver 4.2). Insuficiência hepática: a farmacocinética da stavudina no doente com compromisso hepático foi semelhante à do doente com função hepática normal. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Os dados em animais mostraram toxicidade embrionária e fetal em níveis elevados de exposição. A stavudina foi genotóxica nos testes in vitro de linfócitos humanos possuindo actividade de trifosforilação (no qual não foi estabelecido nenhum nível de não efeito), em fibroblastos do ratinho e num teste in vivo para aberrações cromossómicas. Foram observados efeitos semelhantes com outros nucleosidos análogos. 6 A stavudina foi carcinogénica no ratinho (tumores hepáticos) e no rato (tumores hepáticos: colangiocelular, hepatocelular, misto hepatocolangiocelular, e/ou vascular; carcinomas da bexiga) para um nível de exposição muito elevado. Não se observou carcinogenicidade no ratinho com doses de 400 mg/kg/dia e no rato com doses de 600 mg/kg/dia, o que corresponde a exposições de 39 e 168 vezes, respectivamente, da exposição esperada no homem o que em termos clínicos sugere um potencial carcinogénico insignificante da stavudina. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina e glicolato de amido sódico. O corpo da cápsula é composto de gelatina, corante óxido de ferro (E172), dióxido de silício, lauril sulfato de sódio e corante dióxido de titânio (E171). As cápsulas são marcadas com tinta edível. 6.2 Incompatibilidades Não são conhecidas. 7 6.3 Prazo de validade 24 meses entre 15ºC e 30ºC. 6.4 Precauções especiais de conservação Conservar os frascos bem fechados entre 15ºC a 30ºC. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Frascos de polietileno de alta densidade (HDPE) com tampa de fecho resistente (60 cápsulas por frasco), ou blisters de aclar/alumínio com 14 cápsulas por placa e 4 placas (56 cápsulas) por caixa. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Bristol-Myers Squibb Pharma EEIG, Swakeleys House, Milton Road, Ickenham UB108PU, Reino Unido. 8. NÚMEROS NO REGISTO COMUNITÂRIO DE MEDICAMENTOS EU/1/96/009/001 (frasco), EU/1/96/009/002 (blister) 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 8 de Maio de 1996 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO 8 ZERIT 1. DENOMINAGÃO DO MEDICAMENTO Zerit 20 mg 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cápsulas contendo 20 mg de stavudina. 3. FORMA FARMACÊUTICA Cápsulas. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento de doentes adultos e crianças com infecção pelo vírus HIV com imunodeficiência avançada ou progressiva (ver 5.1 para o uso em associação). 4.2 Posologia e modo de administração Adultos: A dose inicial recomendada é: Peso do Doente < 60 kg ≥ 60 kg Dose de Zerit 30 mg 2 x dia (cada 12 horas) 40 mg 2 x dia Crianças com mais de 3 meses: A dose inicial recomendada é: Peso do doente < 30 kg ≥ 30 kg Dose de Zerit 1 mg/kg 2 x dia (cada 12 horas) posologia para adulto Para a absorção óptima, o Zerit deve ser administrado com o estomâgo vazio (pelo menos, 1 hora antes das refeições), mas, se não for possível, pode ser tomado com uma refeição ligeira. O Zerit também pode ser administrado abrindo com cuidado a cápsula e misturando o conteúdo com os alimentos (ver 5.2). O tratamento deve ser iniciado por um médico com experiência no tratamento da infeccção pelo HIV. Acertos posológicos A neuropatia periférica é caracterizada, em geral, por entorpecimento persistente, formigueiro ou dor nos pés e/ou nas mãos. Se estes sintomas se desenvolverem, o tratamento com o Zerit deve ser interrompido. A neuropatia periférica relacionada com a stavudina deve involvir se o tratamento for suspenso de imediato, apesar de alguns doentes poderem experimentar um agravamento temporário dos sintomas após a interrupção. Se os sintomas involvirem de modo satisfatório, pode considerar-se a re-instituição do tratamento com o Zerit com metade da dose anterior. Aumentos clinicamente significativos das transaminases (ALT/AST, superiores a 5 vezes o limite superior normal) devem ser tratados do mesmo modo que a neuropatia periférica. 9 10 Insuficiência hepática: não é necessário um acerto posológico inicial. Insuficiência renal: recomendam-se as seguintes doses: < 60 kg Posologia do Zerit (em função da depuração da creatinina) 26-50 ml/min ≤ 25 ml/min (incluindo em hemodiálise*) 15 mg 2 x dia 15 mg cada 24 horas ≥ 60 kg 20 mg 2 x dia Peso do Doente 20 mg cada 24 horas * Os doentes em hemodiálise devem tomar o Zerit após a a sessão de hemodiális, e, às mesmas horas nos dias em que não são sujeitos a diálise. 4.3 Contra-indicações Zerit está contra-indicado nos doentes com hipersensibilidade à stavudina ou a qualquer dos excipientes (ver 6.1). 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Os doentes com antecedentes de neuropatia periférica têm maior risco de desenvolver neuropatia. Nesta situação, se o Zerit tiver de ser administrado é essencial uma rigorosa vigilância clínica. Com o Zerit os doentes com antecedentes de pancreatite tiveram uma incidência de cerca de 5% em comparação com cerca de 2% nos doentes sem tais antecedentes. Os doentes com um risco elevado de pancreatite ou os que estão medicados com produtos que se conhece estarem associados com pancreatite devem ser sujeitos a uma vigilância rigorosa destes sintomas. Os aumentos clinicamente significativos nas transaminases podem determinar a modificação da posologia (ver 4.2). Acidose lâctica: a ocorrência de acidose láctica (na ausência de hipoxémia) foi documentada com o uso dos análogos nucleosídicos, geralmente associada com hepatomegalia grave e esteatose hepática. O tratamento com os análogos nucleosídicos deve ser interrompido se se verificar um aumento rápido nos valores das transaminases, hepatomegalia progressiva ou acidose metabólica / lâctica de etiologia desconhecida. Recomenda-se precaução quando se administram análogos nucleosídicos a doentes com hepatomegalia (em particular a doentes do sexo feminino obesas), hepatite ou outro factor de risco de doença hepática, devendo estes doentes serem sujeitos a vigilância clínica. Idosos: Zerit não foi investigado especificamente em doentes com mais de 65 anos. Crianças com menos de 3 meses: é insuficiente a documentação que existe sobre o uso do Zerit em crianças com menos de 3 meses de idade. Intolerância à lactose: as cápsulas contem lactose (182 mg). Esta quantidade provavelmente não é suficiente para induzir os sintomas específicos de intolerância. Profilaxia da pneumonia por Pneumocytis carinii (PPC): no principal ensaio clínico, a incidência de PPC entre os doentes que não fizeram profilaxia com sulfametoxazol-trimethoprim foi maior no grupo da stavudina do que no grupo da zidovudina. Para os doentes em tratamento com a stavudina, o sulfametoxazol-trimethoprim é o fármaco de escolha quando se requer profilaxia para a PPC. 11 4.5 Interacções medicamentosas e outras Dado que a stavudina é excretada por secreção activa pelos túbulos renais, são possíveis interacções com outros fármacos com excreção activa. 12 A zidovudina pode inibir a fosforilação intracelular da stavudina. Como tal, a zidovudina não é recomendada para usar em associação com a stavudina. Igualmente, tem-se demonstrado que a activação da stavudina é inibida pela doxorubicina, mas não por outros fármacos usados no tratamento da infeccção pelo HIV e que são igualmente fosforilados, por.ex., a didanosina, a zalcitabina, o ganciclovir e o foscarnet. 4.6 Utilização durante a gravidez e o aleitamento As toxicidades embrionária ou fetal foram observadas somente no animal sujeito a exposição com doses altas. Não se dispõe de experiência clínica na mulher grávida. Até que dados adicionais se tornem disponíveis, o Zerit deve ser administrado durante a gravidez somente após uma análise cuidada. Um estudo ex vivo usando um modelo com placenta humana de termo demonstrou que a stavudina atinge a circulação fetal por difusão simples. Um estudo no rato demonstrou também a transferência da stavudina por via placentária, com concentrações nos tecidos do feto de cerca de metade das concentrações plasmáticas maternas. Os dados disponíveis sobre a excreção da stavudina pelo leite da mulher não são suficientes para uma avaliação do risco para a criança. Os estudos nos ratos lactantes mostraram que a stavudina é excretada pelo leite. Assim, as mães devem ser informadas para interromperem a amamentação antes de receberem o Zerit. Alguns peritos de saúde recomendam que a mulher que se encontra infectada pelo HIV não amamente o filho em nenhuma circunstância para evitar a transmissão do HIV. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não há indicação de que o Zerit afecte esta capacidade. 4.8 Efeitos indesejáveis Adultos: Muitos dos efeitos indesejáveis graves referidos nos ensaios clínicos com Zerit são consistentes com o curso da infecção pelo HIV ou com os efeitos secundários de terapêuticas concomitantes. A principal toxicidade clínica é a neuropatia periférica dependente da dose que requer modificação posológica (ver 4.2). A percentagem anual de neuropatia num programa de acesso alargado a cerca de 12.000 indivíduos com doença avançada pelo HIV (média CD4: 44 células/mm3) e com um tratamento prévio prolongado com outros nucleosidos antiretrovirais foi de 24% ou 19%, respectivamente, nos doentes que receberam 40 ou 20 mg, duas vezes ao dia. Em geral, a intensidade desta queixa foi ligeira e os doentes experimentaram a resolução dos sintomas após a redução ou a interrupção da dose. Às 24 semanas, as percentagens de interrupção do tratamento nesta população por neuropatia foram de 13% e 10% para as duas doses, respectivamente. Num ensaio comparativo envolvendo doentes com infecção pelo HIV num estadio menos avançado (média CD4: 250 células/mm3), após uma duração média de tratamento de 79 semanas com o Zerit versus 53 semanas com a zidovudina, os aumentos assintomáticos das transaminases (< 5 vezes o limite superior normal) observaram-se com o Zerit. Neste ensaio comparativo, as percentagens anuais de neuropatia periférica foram de 12% para o Zerit e de 4% para a zidovudina. Casos de acidose láctica, geralmente associados com hepatomegália grave e esteatose hepática, foram documentados com o uso de análogos nucleosídicos. Pancreatite, por vezes fatal, foi documentada em 2-3% dos doentes envolvidos nos estudos clínicos. Outros efeitos indesejáveis, referidos em mais de 5% dos doentes no ensaio comparativo com a zidovudina, considerados como potenciais reacções adversas incluíam: dor de cabeça, calafrios/febre, mal estar, diarreia, obstipação, dispepsia, astenia, anorexia, náuseas/vómitos, pneumonia, dor, dor no tórax, abdomén e costas, mialgia, artralgia, insónia, depressão, ansiedade, síndroma gripal, sudação, 13 tonturas, dispneia, reacção alérgica, rash, prurido, neoplasias benignas da pele, linfadenopatia e neoplasias. No mesmo ensaio foram raras as alterações nos testes laboratoriais. Os aumentos nas transaminases com importancia clínica foram referidos em 13% e 11% nos que receberam Zerit, respectivamente, e em 11% e 10% nos que receberam zidovudina, respectivamente. Valores da fosfatase alcalina superiores a 5 vezes o limite normal superior e da bilirrubina superiores a 2,5 vezes o limite normal superior ocorreram em 1% dos que receberam Zerit e em 0% e 3% dos que receberam zidovudina, respectivamente. Foi referida a ocorrência de neutropénia (< 750 células/mm3) em 5% e 9%, de trombocitopénia (plaquetas < 50.000/mm3) em 3% dos que receberam Zerit e zidovudina e da amilase (> 1,0 vezes limite superior normal) em 23% e 22% dos que receberam Zerit e zidovudina, respectivamente. Crianças: Em geral, os efeitos indesejáveis e as alterações graves nos testes laboratoriais são semelhantes quanto ao tipo e frequência aos que são observados nos adultos. Contudo, a neuropatia periférica clinicamente significativa é menos frequente. 4.9 Sobredosagem A experiência em adultos tratados com doses até 12 vezes a dose diária recomendada não revelou toxicidade aguda. As complicações de uma sobredosagem crónica podem incluir neuropatia periférica e disfunção hepática. A depuração média da stavudina por hemodiálise é de 120 ml/min. Desconhece-se a sua contribuição na eliminação total numa situação de sobredosagem. Desconhece-se se a stavudina é removida por diálise peritoneal. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: fármaco antivírico, código ATC J05AX04. A stavudina, um análogo da timidina, é um fármaco antivírico com actividade in vitro contra o HIV nas células humanas. É fosforilado pelas quinases celulares em trifosfato de stavudina, o qual inibe a transcriptase reversa do HIV, competindo com o substracto natural, o trifosfato de timidina. Também inibe a síntese do ADN viral provocando a interrupção da cadeia do ADN. Estirpes de HIV-1 com sensibilidade reduzida à stavudina foram isoladas após passagens in vitro e em alguns isolados de doentes após o tratamento. Contudo, estão disponíveis poucos dados sobre o desenvolvimento da resistência do HIV à stavudina in vivo, ou ao desenvolvimento de resistência cruzada a outros análogos nucleosidos. A eficácia da stavudina em monoterapia, em termos da reduzida incidência de eventos definidores de SIDA e morte, tem sido demonstrada em doentes adultos após um tratamento prolongado em monoterapia com a zidovudina. Em crianças, o perfil de segurança da stavudina em monoterapia está bem documentado em doentes não submetidos a tratamento prévio. O uso seguro em crianças que anteriormente foram sujeitas a tratamento está documentado por dados não comparativos que indicam uma tolerância aceitável. A stavudina tem sido avaliada em combinação com outros fármacos antiretrovíricos, por ex., didanosina, lamivudina, ritonavir, indinavir, saquinavir e nelfinavir. Não foram relatados novos ou claros problemas de segurança com estas associações, mas a experiência clínica é ainda limitada. A zidovudina não é recomendada para ser usada em associação com a stavudina (ver 4.5). 5.2 Propriedades farmacocinéticas 14 Adultos: A biodisponibilidade absoluta é de 86 ± 18%. Após a administração oral múltipla com doses de 0,5-0,67 mg/kg obtiveram-se valores de Cmax de 810 ± 175 ng/ml. Os valores da Cmax e AUC aumentaram proporcionalmente para doses de 0,0625-0,75 mg/kg I.V. e de 0,033-4,0 mg/kg oral. Um estudo em doentes assintomáticos demonstrou que a exposição sistémica é semelhante, enquanto que a Cmax é menor e a tmax é prolongada quando a stavudina é administrada com uma refeição padrão rica em gorduras, em comparação com condições de jejum. O seu significado clínico é desconhecido. O volume aparente de distribuição no estado estacionário é de 46 15 Litros. As concentrações da stavudina no líquido cefaloraquidiano (LCR) não foram passíveis de detecção até pelo menos duas horas após a administração oral. Quatro horas após a administração, a relação CSF/plasma era de 0,39 0,06. Não se observou acumulação significativa da stavudina com a administração repetida cada 6, 8 ou 12 horas. A semivida de eliminação terminal é de 1,3 0,2 horas após doses únicas, sendo de 1,4 0,2 horas após doses múltiplas e é independente da dose. In vitro, o trifosfato de stavudina tem uma semivida intracelular de 3,5 horas nas células-T CEM linha celular humana de linfoblastoides T e nas células mononucleares do sangue periférico, o que justifica o esquema posológico de duas vezes ao dia. A depuração total da stavudina é de 600 9,0 ml/min e a depuração renal é de 240 50 ml/min, o que indica uma secreção tubular activa para além da filtração glomerular. Após a administração i.v., 42 ± 7% da dose é excretada inalterada na urina. Os valores correspondentes após a administração oral de doses simples e múltiplas são de 34 5% e 40 12%, respectivamente. Os restantes 60% do fármaco são presumivelmente eliminados por vias endógenas. O metabolismo da stavudina não foi esclarecido no homem. Os estudos em macacos indicam que a maior parte da dose que não é excretada inalterada na urina (aproximadamente 50%) é hidrolizada em timina e sacarose. A farmacocinética da stavudina foi independente do tempo, dado que a relação entre as AUC no estado estacionário e a AUC(0-t) após a primeira dose foi de 1, aproximadamente. A variação intra- e inter-individual na farmacocinética da stavudina é baixa, aproximadamente 15% e 25%, respectivamente, após a administração oral. Crianças: A farmacocinética da stavudina em crianças é comparável à do adulto. A depuração da stavudina está relacionada com a área da superfície corporal e o peso corporal. A exposição total à stavudina foi comparável em crianças que receberam a dose de 2 mg/kg/dia e em adultos que receberam 1 mg/kg/dia. Duas a 3 horas após a administração, a relação entre as concentrações da stavudina no líquido cefalorraquidiano e no plasma variaram de 16% a 125% (média de 59% 35%). Insuficiência renal: a depuração da stavudina diminui à medida que diminui a depuração da creatinina; portanto, recomenda-se que a dose de Zerit seja ajustada no doente com função renal diminuida (ver 4.2). Insuficiência hepática: a farmacocinética da stavudina no doente com compromisso hepático foi semelhante à do doente com função hepática normal. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Os dados em animais mostraram toxicidade embrionária e fetal em níveis elevados de exposição. A stavudina foi genotóxica nos testes in vitro de linfócitos humanos possuindo actividade de trifosforilação (no qual não foi estabelecido nenhum nível de não efeito), em fibroblastos do ratinho e num teste in vivo para aberrações cromossómicas. Foram observados efeitos semelhantes com outros nucleosidos análogos. A stavudina foi carcinogénica no ratinho (tumores hepáticos) e no rato (tumores hepáticos: colangiocelular, hepatocelular, misto hepatocolangiocelular, e/ou vascular; carcinomas da bexiga) para um nível de exposição muito elevado. Não se observou carcinogenicidade no ratinho com doses 15 de 400 mg/kg/dia e no rato com doses de 600 mg/kg/dia, o que corresponde a exposições de 39 e 168 vezes, respectivamente, da exposição esperada no homem o que em termos clínicos sugere um potencial carcinogénico insignificante da stavudina. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina e glicolato de amido sódico. O corpo da cápsula é composto de gelatina, corante óxido de ferro (E172), dióxido de silício, lauril sulfato de sódio e corante dióxido de titânio (E171). As cápsulas são marcadas com tinta edível. 6.2 Incompatibilidades Não são conhecidas. 16 6.3 Prazo de validade 24 meses entre 15ºC e 30ºC. 6.4 Precauções especiais de conservação Conservar os frascos bem fechados entre 15ºC a 30ºC. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Frascos de polietileno de alta densidade (HDPE) com tampa de fecho resistente (60 cápsulas por frasco), ou blisters de aclar/alumínio com 14 cápsulas por placa e 4 placas (56 cápsulas) por caixa. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Bristol-Myers Squibb Pharma EEIG, Swakeleys House, Milton Road, Ickenham UB108PU, Reino Unido. 8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÂRIO DE MEDICAMENTOS EU/1/96/009/003 (frasco), EU/1/96/009/004 (blister) 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 8 de Maio de 1996 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO 17 ZERIT 1. DENOMINAGÃO DO MEDICAMENTO Zerit 30 mg 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cápsulas contendo 30 mg de stavudina. 3. FORMA FARMACÊUTICA Cápsulas. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento de doentes adultos e crianças com infecção pelo vírus HIV com imunodeficiência avançada ou progressiva (ver 5.1 para o uso em associação). 4.2 Posologia e modo de administração Adultos: A dose inicial recomendada é: Peso do Doente < 60 kg ≥ 60 kg Dose de Zerit 30 mg 2 x dia (cada 12 horas) 40 mg 2 x dia Crianças com mais de 3 meses: A dose inicial recomendada é: Peso do doente < 30 kg ≥ 30 kg Dose de Zerit 1 mg/kg 2 x dia (cada 12 horas) posologia para adulto Para a absorção óptima, o Zerit deve ser administrado com o estomâgo vazio (pelo menos, 1 hora antes das refeições), mas, se não for possível, pode ser tomado com uma refeição ligeira. O Zerit também pode ser administrado abrindo com cuidado a cápsula e misturando o conteúdo com os alimentos (ver 5.2). O tratamento deve ser iniciado por um médico com experiência no tratamento da infeccção pelo HIV. Acertos posológicos A neuropatia periférica é caracterizada, em geral, por entorpecimento persistente, formigueiro ou dor nos pés e/ou nas mãos. Se estes sintomas se desenvolverem, o tratamento com o Zerit deve ser interrompido. A neuropatia periférica relacionada com a stavudina deve involvir se o tratamento for suspenso de imediato, apesar de alguns doentes poderem experimentar um agravamento temporário dos sintomas após a interrupção. Se os sintomas involvirem de modo satisfatório, pode considerar-se a re-instituição do tratamento com o Zerit com metade da dose anterior. 18 Aumentos clinicamente significativos das transaminases (ALT/AST, superiores a 5 vezes o limite superior normal) devem ser tratados do mesmo modo que a neuropatia periférica. 19 Insuficiência hepática: não é necessário um acerto posológico inicial. Insuficiência renal: recomendam-se as seguintes doses: < 60 kg Posologia do Zerit (em função da depuração da creatinina) 26-50 ml/min ≤ 25 ml/min (incluindo em hemodiálise*) 15 mg 2 x dia 15 mg cada 24 horas ≥ 60 kg 20 mg 2 x dia Peso do Doente 20 mg cada 24 horas * Os doentes em hemodiálise devem tomar o Zerit após a a sessão de hemodiális, e, às mesmas horas nos dias em que não são sujeitos a diálise. 4.3 Contra-indicações Zerit está contra-indicado nos doentes com hipersensibilidade à stavudina ou a qualquer dos excipientes (ver 6.1). 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Os doentes com antecedentes de neuropatia periférica têm maior risco de desenvolver neuropatia. Nesta situação, se o Zerit tiver de ser administrado é essencial uma rigorosa vigilância clínica. Com o Zerit os doentes com antecedentes de pancreatite tiveram uma incidência de cerca de 5% em comparação com cerca de 2% nos doentes sem tais antecedentes. Os doentes com um risco elevado de pancreatite ou os que estão medicados com produtos que se conhece estarem associados com pancreatite devem ser sujeitos a uma vigilância rigorosa destes sintomas. Os aumentos clinicamente significativos nas transaminases podem determinar a modificação da posologia (ver 4.2). Acidose lâctica: a ocorrência de acidose láctica (na ausência de hipoxémia) foi documentada com o uso dos análogos nucleosídicos, geralmente associada com hepatomegalia grave e esteatose hepática. O tratamento com os análogos nucleosídicos deve ser interrompido se se verificar um aumento rápido nos valores das transaminases, hepatomegalia progressiva ou acidose metabólica / lâctica de etiologia desconhecida. Recomenda-se precaução quando se administram análogos nucleosídicos a doentes com hepatomegalia (em particular a doentes do sexo feminino obesas), hepatite ou outro factor de risco de doença hepática, devendo estes doentes serem sujeitos a vigilância clínica. Idosos: Zerit não foi investigado especificamente em doentes com mais de 65 anos. Crianças com menos de 3 meses: é insuficiente a documentação que existe sobre o uso do Zerit em crianças com menos de 3 meses de idade. Intolerância à lactose: as cápsulas contem lactose (182 mg). Esta quantidade provavelmente não é suficiente para induzir os sintomas específicos de intolerância. Profilaxia da pneumonia por Pneumocytis carinii (PPC): no principal ensaio clínico, a incidência de PPC entre os doentes que não fizeram profilaxia com sulfametoxazol-trimethoprim foi maior no grupo da stavudina do que no grupo da zidovudina. Para os doentes em tratamento com a stavudina, o sulfametoxazol-trimethoprim é o fármaco de escolha quando se requer profilaxia para a PPC. 20 4.5 Interacções medicamentosas e outras Dado que a stavudina é excretada por secreção activa pelos túbulos renais, são possíveis interacções com outros fármacos com excreção activa. 21 A zidovudina pode inibir a fosforilação intracelular da stavudina. Como tal, a zidovudina não é recomendada para usar em associação com a stavudina. Igualmente, tem-se demonstrado que a activação da stavudina é inibida pela doxorubicina, mas não por outros fármacos usados no tratamento da infeccção pelo HIV e que são igualmente fosforilados, por.ex., a didanosina, a zalcitabina, o ganciclovir e o foscarnet. 4.6 Utilização durante a gravidez e o aleitamento As toxicidades embrionária ou fetal foram observadas somente no animal sujeito a exposição com doses altas. Não se dispõe de experiência clínica na mulher grávida. Até que dados adicionais se tornem disponíveis, o Zerit deve ser administrado durante a gravidez somente após uma análise cuidada. Um estudo ex vivo usando um modelo com placenta humana de termo demonstrou que a stavudina atinge a circulação fetal por difusão simples. Um estudo no rato demonstrou também a transferência da stavudina por via placentária, com concentrações nos tecidos do feto de cerca de metade das concentrações plasmáticas maternas. Os dados disponíveis sobre a excreção da stavudina pelo leite da mulher não são suficientes para uma avaliação do risco para a criança. Os estudos nos ratos lactantes mostraram que a stavudina é excretada pelo leite. Assim, as mães devem ser informadas para interromperem a amamentação antes de receberem o Zerit. Alguns peritos de saúde recomendam que a mulher que se encontra infectada pelo HIV não amamente o filho em nenhuma circunstância para evitar a transmissão do HIV. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não há indicação de que o Zerit afecte esta capacidade. 4.8 Efeitos indesejáveis Adultos: Muitos dos efeitos indesejáveis graves referidos nos ensaios clínicos com Zerit são consistentes com o curso da infecção pelo HIV ou com os efeitos secundários de terapêuticas concomitantes. A principal toxicidade clínica é a neuropatia periférica dependente da dose que requer modificação posológica (ver 4.2). A percentagem anual de neuropatia num programa de acesso alargado a cerca de 12.000 indivíduos com doença avançada pelo HIV (média CD4: 44 células/mm3) e com um tratamento prévio prolongado com outros nucleosidos antiretrovirais foi de 24% ou 19%, respectivamente, nos doentes que receberam 40 ou 20 mg, duas vezes ao dia. Em geral, a intensidade desta queixa foi ligeira e os doentes experimentaram a resolução dos sintomas após a redução ou a interrupção da dose. Às 24 semanas, as percentagens de interrupção do tratamento nesta população por neuropatia foram de 13% e 10% para as duas doses, respectivamente. Num ensaio comparativo envolvendo doentes com infecção pelo HIV num estadio menos avançado (média CD4: 250 células/mm3), após uma duração média de tratamento de 79 semanas com o Zerit versus 53 semanas com a zidovudina, os aumentos assintomáticos das transaminases (< 5 vezes o limite superior normal) observaram-se com o Zerit. Neste ensaio comparativo, as percentagens anuais de neuropatia periférica foram de 12% para o Zerit e de 4% para a zidovudina. Casos de acidose láctica, geralmente associados com hepatomegália grave e esteatose hepática, foram documentados com o uso de análogos nucleosídicos. Pancreatite, por vezes fatal, foi documentada em 2-3% dos doentes envolvidos nos estudos clínicos. Outros efeitos indesejáveis, referidos em mais de 5% dos doentes no ensaio comparativo com a zidovudina, considerados como potenciais reacções adversas incluíam: dor de cabeça, calafrios/febre, mal estar, diarreia, obstipação, dispepsia, astenia, anorexia, náuseas/vómitos, pneumonia, dor, dor no 22 tórax, abdomén e costas, mialgia, artralgia, insónia, depressão, ansiedade, síndroma gripal, sudação, tonturas, dispneia, reacção alérgica, rash, prurido, neoplasias benignas da pele, linfadenopatia e neoplasias. No mesmo ensaio foram raras as alterações nos testes laboratoriais. Os aumentos nas transaminases com importancia clínica foram referidos em 13% e 11% nos que receberam Zerit, respectivamente, e em 11% e 10% nos que receberam zidovudina, respectivamente. Valores da fosfatase alcalina superiores a 5 vezes o limite normal superior e da bilirrubina superiores a 2,5 vezes o limite normal superior ocorreram em 1% dos que receberam Zerit e em 0% e 3% dos que receberam zidovudina, respectivamente. Foi referida a ocorrência de neutropénia (< 750 células/mm3) em 5% e 9%, de trombocitopénia (plaquetas < 50.000/mm3) em 3% dos que receberam Zerit e zidovudina e da amilase (> 1,0 vezes limite superior normal) em 23% e 22% dos que receberam Zerit e zidovudina, respectivamente. Crianças: Em geral, os efeitos indesejáveis e as alterações graves nos testes laboratoriais são semelhantes quanto ao tipo e frequência aos que são observados nos adultos. Contudo, a neuropatia periférica clinicamente significativa é menos frequente. 4.9 Sobredosagem A experiência em adultos tratados com doses até 12 vezes a dose diária recomendada não revelou toxicidade aguda. As complicações de uma sobredosagem crónica podem incluir neuropatia periférica e disfunção hepática. A depuração média da stavudina por hemodiálise é de 120 ml/min. Desconhece-se a sua contribuição na eliminação total numa situação de sobredosagem. Desconhece-se se a stavudina é removida por diálise peritoneal. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: fármaco antivírico, código ATC J05AX04. A stavudina, um análogo da timidina, é um fármaco antivírico com actividade in vitro contra o HIV nas células humanas. É fosforilado pelas quinases celulares em trifosfato de stavudina, o qual inibe a transcriptase reversa do HIV, competindo com o substracto natural, o trifosfato de timidina. Também inibe a síntese do ADN viral provocando a interrupção da cadeia do ADN. Estirpes de HIV-1 com sensibilidade reduzida à stavudina foram isoladas após passagens in vitro e em alguns isolados de doentes após o tratamento. Contudo, estão disponíveis poucos dados sobre o desenvolvimento da resistência do HIV à stavudina in vivo, ou ao desenvolvimento de resistência cruzada a outros análogos nucleosidos. A eficácia da stavudina em monoterapia, em termos da reduzida incidência de eventos definidores de SIDA e morte, tem sido demonstrada em doentes adultos após um tratamento prolongado em monoterapia com a zidovudina. Em crianças, o perfil de segurança da stavudina em monoterapia está bem documentado em doentes não submetidos a tratamento prévio. O uso seguro em crianças que anteriormente foram sujeitas a tratamento está documentado por dados não comparativos que indicam uma tolerância aceitável. A stavudina tem sido avaliada em combinação com outros fármacos antiretrovíricos, por ex., didanosina, lamivudina, ritonavir, indinavir, saquinavir e nelfinavir. Não foram relatados novos ou claros problemas de segurança com estas associações, mas a experiência clínica é ainda limitada. A zidovudina não é recomendada para ser usada em associação com a stavudina (ver 4.5). 5.2 Propriedades farmacocinéticas 23 Adultos: A biodisponibilidade absoluta é de 86 18%. Após a administração oral múltipla com doses de 0,5-0,67 mg/kg obtiveram-se valores de Cmax de 810 175 ng/ml. Os valores da Cmax e AUC aumentaram proporcionalmente para doses de 0,0625-0,75 mg/kg I.V. e de 0,033-4,0 mg/kg oral. Um estudo em doentes assintomáticos demonstrou que a exposição sistémica é semelhante, enquanto que a Cmax é menor e a tmax é prolongada quando a stavudina é administrada com uma refeição padrão rica em gorduras, em comparação com condições de jejum. O seu significado clínico é desconhecido. O volume aparente de distribuição no estado estacionário é de 46 15 Litros. As concentrações da stavudina no líquido cefaloraquidiano (LCR) não foram passíveis de detecção até pelo menos duas horas após a administração oral. Quatro horas após a administração, a relação CSF/plasma era de 0,39 0,06. Não se observou acumulação significativa da stavudina com a administração repetida cada 6, 8 ou 12 horas. A semivida de eliminação terminal é de 1,3 0,2 horas após doses únicas, sendo de 1,4 0,2 horas após doses múltiplas e é independente da dose. In vitro, o trifosfato de stavudina tem uma semivida intracelular de 3,5 horas nas células-T CEM linha celular humana de linfoblastoides T e nas células mononucleares do sangue periférico, o que justifica o esquema posológico de duas vezes ao dia. A depuração total da stavudina é de 600 9,0 ml/min e a depuração renal é de 240 50 ml/min, o que indica uma secreção tubular activa para além da filtração glomerular. Após a administração i.v., 42 7% da dose é excretada inalterada na urina. Os valores correspondentes após a administração oral de doses simples e múltiplas são de 34 5% e 40 12%, respectivamente. Os restantes 60% do fármaco são presumivelmente eliminados por vias endógenas. O metabolismo da stavudina não foi esclarecido no homem. Os estudos em macacos indicam que a maior parte da dose que não é excretada inalterada na urina (aproximadamente 50%) é hidrolizada em timina e sacarose. A farmacocinética da stavudina foi independente do tempo, dado que a relação entre as AUC no estado estacionário e a AUC(0-t) após a primeira dose foi de 1, aproximadamente. A variação intra- e inter-individual na farmacocinética da stavudina é baixa, aproximadamente 15% e 25%, respectivamente, após a administração oral. Crianças: A farmacocinética da stavudina em crianças é comparável à do adulto. A depuração da stavudina está relacionada com a área da superfície corporal e o peso corporal. A exposição total à stavudina foi comparável em crianças que receberam a dose de 2 mg/kg/dia e em adultos que receberam 1 mg/kg/dia. Duas a 3 horas após a administração, a relação entre as concentrações da stavudina no líquido cefalorraquidiano e no plasma variaram de 16% a 125% (média de 59% 35%). Insuficiência renal: a depuração da stavudina diminui à medida que diminui a depuração da creatinina; portanto, recomenda-se que a dose de Zerit seja ajustada no doente com função renal diminuida (ver 4.2). Insuficiência hepática: a farmacocinética da stavudina no doente com compromisso hepático foi semelhante à do doente com função hepática normal. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Os dados em animais mostraram toxicidade embrionária e fetal em níveis elevados de exposição. A stavudina foi genotóxica nos testes in vitro de linfócitos humanos possuindo actividade de trifosforilação (no qual não foi estabelecido nenhum nível de não efeito), em fibroblastos do ratinho e num teste in vivo para aberrações cromossómicas. Foram observados efeitos semelhantes com outros nucleosidos análogos. 24 A stavudina foi carcinogénica no ratinho (tumores hepáticos) e no rato (tumores hepáticos: colangiocelular, hepatocelular, misto hepatocolangiocelular, e/ou vascular; carcinomas da bexiga) para um nível de exposição muito elevado. Não se observou carcinogenicidade no ratinho com doses de 400 mg/kg/dia e no rato com doses de 600 mg/kg/dia, o que corresponde a exposições de 39 e 168 vezes, respectivamente, da exposição esperada no homem o que em termos clínicos sugere um potencial carcinogénico insignificante da stavudina. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina e glicolato de amido sódico. O corpo da cápsula é composto de gelatina, corante óxido de ferro (E172), dióxido de silício, lauril sulfato de sódio e corante dióxido de titânio (E171). As cápsulas são marcadas com tinta edível. 6.2 Incompatibilidades Não são conhecidas. 25 6.3 Prazo de validade 24 meses entre 15ºC e 30ºC. 6.4 Precauções especiais de conservação Conservar os frascos bem fechados entre 15ºC a 30ºC. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Frascos de polietileno de alta densidade (HDPE) com tampa de fecho resistente (60 cápsulas por frasco), ou blisters de aclar/alumínio com 14 cápsulas por placa e 4 placas (56 cápsulas) por caixa. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Bristol-Myers Squibb Pharma EEIG, Swakeleys House, Milton Road, Ickenham UB108PU, Reino Unido. 8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÂRIO DE MEDICAMENTOS EU/1/96/009/005 (frasco), EU/1/96/009/006 (blister) 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 8 de Maio de 1996 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO 26 ZERIT 1. DENOMINAGÃO DO MEDICAMENTO Zerit 40 mg 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cápsulas contendo 40 mg de stavudina. 3. FORMA FARMACÊUTICA Cápsulas. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento de doentes adultos e crianças com infecção pelo vírus HIV com imunodeficiência avançada ou progressiva (ver 5.1 para o uso em associação). 4.2 Posologia e modo de administração Adultos: A dose inicial recomendada é: Peso do Doente < 60 kg ≥ 60 kg Dose de Zerit 30 mg 2 x dia (cada 12 horas) 40 mg 2 x dia Crianças com mais de 3 meses: A dose inicial recomendada é: Peso do doente < 30 kg ≥ 30 kg Dose de Zerit 1 mg/kg 2 x dia (cada 12 horas) posologia para adulto Para a absorção óptima, o Zerit deve ser administrado com o estomâgo vazio (pelo menos, 1 hora antes das refeições), mas, se não for possível, pode ser tomado com uma refeição ligeira. O Zerit também pode ser administrado abrindo com cuidado a cápsula e misturando o conteúdo com os alimentos (ver 5.2). O tratamento deve ser iniciado por um médico com experiência no tratamento da infeccção pelo HIV. Acertos posológicos A neuropatia periférica é caracterizada, em geral, por entorpecimento persistente, formigueiro ou dor nos pés e/ou nas mãos. Se estes sintomas se desenvolverem, o tratamento com o Zerit deve ser interrompido. A neuropatia periférica relacionada com a stavudina deve involvir se o tratamento for suspenso de imediato, apesar de alguns doentes poderem experimentar um agravamento temporário dos sintomas após a interrupção. Se os sintomas involvirem de modo satisfatório, pode considerar-se a re-instituição do tratamento com o Zerit com metade da dose anterior. Aumentos clinicamente significativos das transaminases (ALT/AST, superiores a 5 vezes o limite superior normal) devem ser tratados do mesmo modo que a neuropatia periférica. 27 28 Insuficiência hepática: não é necessário um acerto posológico inicial. Insuficiência renal: recomendam-se as seguintes doses: Peso do Doente < 60 kg 60 kg Posologia do Zerit (em função da depuração da creatinina) 26-50 ml/min ≤ 25 ml/min (incluindo em hemodiálise*) 15 mg 2 x dia 15 mg cada 24 horas 20 mg 2 x dia 20 mg cada 24 horas * Os doentes em hemodiálise devem tomar o Zerit após a a sessão de hemodiális, e, às mesmas horas nos dias em que não são sujeitos a diálise. 4.3 Contra-indicações Zerit está contra-indicado nos doentes com hipersensibilidade à stavudina ou a qualquer dos excipientes (ver 6.1). 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Os doentes com antecedentes de neuropatia periférica têm maior risco de desenvolver neuropatia. Nesta situação, se o Zerit tiver de ser administrado é essencial uma rigorosa vigilância clínica. Com o Zerit os doentes com antecedentes de pancreatite tiveram uma incidência de cerca de 5% em comparação com cerca de 2% nos doentes sem tais antecedentes. Os doentes com um risco elevado de pancreatite ou os que estão medicados com produtos que se conhece estarem associados com pancreatite devem ser sujeitos a uma vigilância rigorosa destes sintomas. Os aumentos clinicamente significativos nas transaminases podem determinar a modificação da posologia (ver 4.2). Acidose lâctica: a ocorrência de acidose láctica (na ausência de hipoxémia) foi documentada com o uso dos análogos nucleosídicos, geralmente associada com hepatomegalia grave e esteatose hepática. O tratamento com os análogos nucleosídicos deve ser interrompido se se verificar um aumento rápido nos valores das transaminases, hepatomegalia progressiva ou acidose metabólica / lâctica de etiologia desconhecida. Recomenda-se precaução quando se administram análogos nucleosídicos a doentes com hepatomegalia (em particular a doentes do sexo feminino obesas), hepatite ou outro factor de risco de doença hepática, devendo estes doentes serem sujeitos a vigilância clínica. Idosos: Zerit não foi investigado especificamente em doentes com mais de 65 anos. Crianças com menos de 3 meses: é insuficiente a documentação que existe sobre o uso do Zerit em crianças com menos de 3 meses de idade. Intolerância à lactose: as cápsulas contem lactose (238 mg). Esta quantidade provavelmente não é suficiente para induzir os sintomas específicos de intolerância. Profilaxia da pneumonia por Pneumocytis carinii (PPC): no principal ensaio clínico, a incidência de PPC entre os doentes que não fizeram profilaxia com sulfametoxazol-trimethoprim foi maior no grupo da stavudina do que no grupo da zidovudina. Para os doentes em tratamento com a stavudina, o sulfametoxazol-trimethoprim é o fármaco de escolha quando se requer profilaxia para a PPC. 29 4.5 Interacções medicamentosas e outras Dado que a stavudina é excretada por secreção activa pelos túbulos renais, são possíveis interacções com outros fármacos com excreção activa. 30 A zidovudina pode inibir a fosforilação intracelular da stavudina. Como tal, a zidovudina não é recomendada para usar em associação com a stavudina. Igualmente, tem-se demonstrado que a activação da stavudina é inibida pela doxorubicina, mas não por outros fármacos usados no tratamento da infeccção pelo HIV e que são igualmente fosforilados, por.ex., a didanosina, a zalcitabina, o ganciclovir e o foscarnet. 4.6 Utilização durante a gravidez e o aleitamento As toxicidades embrionária ou fetal foram observadas somente no animal sujeito a exposição com doses altas. Não se dispõe de experiência clínica na mulher grávida. Até que dados adicionais se tornem disponíveis, o Zerit deve ser administrado durante a gravidez somente após uma análise cuidada. Um estudo ex vivo usando um modelo com placenta humana de termo demonstrou que a stavudina atinge a circulação fetal por difusão simples. Um estudo no rato demonstrou também a transferência da stavudina por via placentária, com concentrações nos tecidos do feto de cerca de metade das concentrações plasmáticas maternas. Os dados disponíveis sobre a excreção da stavudina pelo leite da mulher não são suficientes para uma avaliação do risco para a criança. Os estudos nos ratos lactantes mostraram que a stavudina é excretada pelo leite. Assim, as mães devem ser informadas para interromperem a amamentação antes de receberem o Zerit. Alguns peritos de saúde recomendam que a mulher que se encontra infectada pelo HIV não amamente o filho em nenhuma circunstância para evitar a transmissão do HIV. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não há indicação de que o Zerit afecte esta capacidade. 4.8 Efeitos indesejáveis Adultos: Muitos dos efeitos indesejáveis graves referidos nos ensaios clínicos com Zerit são consistentes com o curso da infecção pelo HIV ou com os efeitos secundários de terapêuticas concomitantes. A principal toxicidade clínica é a neuropatia periférica dependente da dose que requer modificação posológica (ver 4.2). A percentagem anual de neuropatia num programa de acesso alargado a cerca de 12.000 indivíduos com doença avançada pelo HIV (média CD4: 44 células/mm3) e com um tratamento prévio prolongado com outros nucleosidos antiretrovirais foi de 24% ou 19%, respectivamente, nos doentes que receberam 40 ou 20 mg, duas vezes ao dia. Em geral, a intensidade desta queixa foi ligeira e os doentes experimentaram a resolução dos sintomas após a redução ou a interrupção da dose. Às 24 semanas, as percentagens de interrupção do tratamento nesta população por neuropatia foram de 13% e 10% para as duas doses, respectivamente. Num ensaio comparativo envolvendo doentes com infecção pelo HIV num estadio menos avançado (média CD4: 250 células/mm3), após uma duração média de tratamento de 79 semanas com o Zerit versus 53 semanas com a zidovudina, os aumentos assintomáticos das transaminases (< 5 vezes o limite superior normal) observaram-se com o Zerit. Neste ensaio comparativo, as percentagens anuais de neuropatia periférica foram de 12% para o Zerit e de 4% para a zidovudina. Casos de acidose láctica, geralmente associados com hepatomegália grave e esteatose hepática, foram documentados com o uso de análogos nucleosídicos. Pancreatite, por vezes fatal, foi documentada em 2-3% dos doentes envolvidos nos estudos clínicos. Outros efeitos indesejáveis, referidos em mais de 5% dos doentes no ensaio comparativo com a zidovudina, considerados como potenciais reacções adversas incluíam: dor de cabeça, calafrios/febre, mal estar, diarreia, obstipação, dispepsia, astenia, anorexia, náuseas/vómitos, pneumonia, dor, dor no tórax, abdomén e costas, mialgia, artralgia, insónia, depressão, ansiedade, síndroma gripal, sudação, 31 tonturas, dispneia, reacção alérgica, rash, prurido, neoplasias benignas da pele, linfadenopatia e neoplasias. No mesmo ensaio foram raras as alterações nos testes laboratoriais. Os aumentos nas transaminases com importancia clínica foram referidos em 13% e 11% nos que receberam Zerit, respectivamente, e em 11% e 10% nos que receberam zidovudina, respectivamente. Valores da fosfatase alcalina superiores a 5 vezes o limite normal superior e da bilirrubina superiores a 2,5 vezes o limite normal superior ocorreram em 1% dos que receberam Zerit e em 0% e 3% dos que receberam zidovudina, respectivamente. Foi referida a ocorrência de neutropénia (< 750 células/mm3) em 5% e 9%, de trombocitopénia (plaquetas < 50.000/mm3) em 3% dos que receberam Zerit e zidovudina e da amilase (> 1,0 vezes limite superior normal) em 23% e 22% dos que receberam Zerit e zidovudina, respectivamente. Crianças: Em geral, os efeitos indesejáveis e as alterações graves nos testes laboratoriais são semelhantes quanto ao tipo e frequência aos que são observados nos adultos. Contudo, a neuropatia periférica clinicamente significativa é menos frequente. 4.9 Sobredosagem A experiência em adultos tratados com doses até 12 vezes a dose diária recomendada não revelou toxicidade aguda. As complicações de uma sobredosagem crónica podem incluir neuropatia periférica e disfunção hepática. A depuração média da stavudina por hemodiálise é de 120 ml/min. Desconhece-se a sua contribuição na eliminação total numa situação de sobredosagem. Desconhece-se se a stavudina é removida por diálise peritoneal. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: fármaco antivírico, código ATC J05AX04. A stavudina, um análogo da timidina, é um fármaco antivírico com actividade in vitro contra o HIV nas células humanas. É fosforilado pelas quinases celulares em trifosfato de stavudina, o qual inibe a transcriptase reversa do HIV, competindo com o substracto natural, o trifosfato de timidina. Também inibe a síntese do ADN viral provocando a interrupção da cadeia do ADN. Estirpes de HIV-1 com sensibilidade reduzida à stavudina foram isoladas após passagens in vitro e em alguns isolados de doentes após o tratamento. Contudo, estão disponíveis poucos dados sobre o desenvolvimento da resistência do HIV à stavudina in vivo, ou ao desenvolvimento de resistência cruzada a outros análogos nucleosidos. A eficácia da stavudina em monoterapia, em termos da reduzida incidência de eventos definidores de SIDA e morte, tem sido demonstrada em doentes adultos após um tratamento prolongado em monoterapia com a zidovudina. Em crianças, o perfil de segurança da stavudina em monoterapia está bem documentado em doentes não submetidos a tratamento prévio. O uso seguro em crianças que anteriormente foram sujeitas a tratamento está documentado por dados não comparativos que indicam uma tolerância aceitável. A stavudina tem sido avaliada em combinação com outros fármacos antiretrovíricos, por ex., didanosina, lamivudina, ritonavir, indinavir, saquinavir e nelfinavir. Não foram relatados novos ou claros problemas de segurança com estas associações, mas a experiência clínica é ainda limitada. A zidovudina não é recomendada para ser usada em associação com a stavudina (ver 4.5). 5.2 Propriedades farmacocinéticas 32 Adultos: A biodisponibilidade absoluta é de 86 ± 18%. Após a administração oral múltipla com doses de 0,5-0,67 mg/kg obtiveram-se valores de Cmax de 810 ± 175 ng/ml. Os valores da Cmax e AUC aumentaram proporcionalmente para doses de 0,0625-0,75 mg/kg I.V. e de 0,033-4,0 mg/kg oral. Um estudo em doentes assintomáticos demonstrou que a exposição sistémica é semelhante, enquanto que a Cmax é menor e a tmax é prolongada quando a stavudina é administrada com uma refeição padrão rica em gorduras, em comparação com condições de jejum. O seu significado clínico é desconhecido. O volume aparente de distribuição no estado estacionário é de 46 ± 15 Litros. As concentrações da stavudina no líquido cefaloraquidiano (LCR) não foram passíveis de detecção até pelo menos duas horas após a administração oral. Quatro horas após a administração, a relação CSF/plasma era de 0,39 ± 0,06. Não se observou acumulação significativa da stavudina com a administração repetida cada 6, 8 ou 12 horas. A semivida de eliminação terminal é de 1,3 ± 0,2 horas após doses únicas, sendo de 1,4 ± 0,2 horas após doses múltiplas e é independente da dose. In vitro, o trifosfato de stavudina tem uma semivida intracelular de 3,5 horas nas células-T CEM linha celular humana de linfoblastoides T e nas células mononucleares do sangue periférico, o que justifica o esquema posológico de duas vezes ao dia. A depuração total da stavudina é de 600 ± 9,0 ml/min e a depuração renal é de 240 ± 50 ml/min, o que indica uma secreção tubular activa para além da filtração glomerular. Após a administração i.v., 42 ± 7% da dose é excretada inalterada na urina. Os valores correspondentes após a administração oral de doses simples e múltiplas são de 34 ± 5% e 40 ± 12%, respectivamente. Os restantes 60% do fármaco são presumivelmente eliminados por vias endógenas. O metabolismo da stavudina não foi esclarecido no homem. Os estudos em macacos indicam que a maior parte da dose que não é excretada inalterada na urina (aproximadamente 50%) é hidrolizada em timina e sacarose. A farmacocinética da stavudina foi independente do tempo, dado que a relação entre as AUC no estado estacionário e a AUC(0-t) após a primeira dose foi de 1, aproximadamente. A variação intra- e inter-individual na farmacocinética da stavudina é baixa, aproximadamente 15% e 25%, respectivamente, após a administração oral. Crianças: A farmacocinética da stavudina em crianças é comparável à do adulto. A depuração da stavudina está relacionada com a área da superfície corporal e o peso corporal. A exposição total à stavudina foi comparável em crianças que receberam a dose de 2 mg/kg/dia e em adultos que receberam 1 mg/kg/dia. Duas a 3 horas após a administração, a relação entre as concentrações da stavudina no líquido cefalorraquidiano e no plasma variaram de 16% a 125% (média de 59% ± 35%). Insuficiência renal: a depuração da stavudina diminui à medida que diminui a depuração da creatinina; portanto, recomenda-se que a dose de Zerit seja ajustada no doente com função renal diminuida (ver 4.2). Insuficiência hepática: a farmacocinética da stavudina no doente com compromisso hepático foi semelhante à do doente com função hepática normal. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Os dados em animais mostraram toxicidade embrionária e fetal em níveis elevados de exposição. A stavudina foi genotóxica nos testes in vitro de linfócitos humanos possuindo actividade de trifosforilação (no qual não foi estabelecido nenhum nível de não efeito), em fibroblastos do ratinho e num teste in vivo para aberrações cromossómicas. Foram observados efeitos semelhantes com outros nucleosidos análogos. A stavudina foi carcinogénica no ratinho (tumores hepáticos) e no rato (tumores hepáticos: colangiocelular, hepatocelular, misto hepatocolangiocelular, e/ou vascular; carcinomas da bexiga) para um nível de exposição muito elevado. Não se observou carcinogenicidade no ratinho com doses 33 de 400 mg/kg/dia e no rato com doses de 600 mg/kg/dia, o que corresponde a exposições de 39 e 168 vezes, respectivamente, da exposição esperada no homem o que em termos clínicos sugere um potencial carcinogénico insignificante da stavudina. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina e glicolato de amido sódico. O corpo da cápsula é composto de gelatina, corante óxido de ferro (E172), dióxido de silício, lauril sulfato de sódio e corante dióxido de titânio (E171). As cápsulas são marcadas com tinta edível. 6.2 Incompatibilidades Não são conhecidas. 34 6.3 Prazo de validade 24 meses entre 15ºC e 30ºC. 6.4 Precauções especiais de conservação Conservar os frascos bem fechados entre 15ºC a 30ºC. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Frascos de polietileno de alta densidade (HDPE) com tampa de fecho resistente (60 cápsulas por frasco), ou blisters de aclar/alumínio com 14 cápsulas por placa e 4 placas (56 cápsulas) por caixa. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Bristol-Myers Squibb Pharma EEIG, Swakeleys House, Milton Road, Ickenham UB108PU, Reino Unido. 8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÂRIO DE MEDICAMENTOS EU/1/96/009/007 (frasco), EU/1/96/009/008 (blister) 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 8 de Maio de 1996 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO 35 ZERIT 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Zerit Pó para solução oral 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Pó para solução oral contendo 1 mg de stavudina por ml da solução reconstituída (200 ml por frasco). 3. FORMA FARMACÊUTICA Pó para solução oral. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento de doentes adultos e crianças com infecção pelo vírus HIV com imunodeficiência avançada ou progressiva (ver 5.1 para o uso em associação). 4.2 Posologia e modo de administração Adultos: A dose inicial recomendada é: Peso do Doente < 60 kg ≥ 60 kg Dose de Zerit 30 mg 2 x dia (cada 12 horas) 40 mg 2 x dia Crianças com mais de 3 meses: A dose inicial recomendada é: Peso do doente < 30 kg ≥ 30 kg Dose de Zerit 1 mg/kg 2 x dia (cada 12 horas) posologia para adulto Para a absorção óptima, o Zerit deve ser administrado com o estomâgo vazio (pelo menos, 1 hora antes das refeições), mas, se não for possível, pode ser tomado com uma refeição ligeira (ver 5.2). O tratamento deve ser iniciado por um médico com experiência no tratamento da infeccção pelo HIV. Acertos posológicos A neuropatia periférica é caracterizada, em geral, por entorpecimento persistente, formigueiro ou dor nos pés e/ou nas mãos. Se estes sintomas se desenvolverem, o tratamento com o Zerit deve ser interrompido. A neuropatia periférica relacionada com a stavudina deve involvir se o tratamento for suspenso de imediato, apesar de alguns doentes poderem experimentar um agravamento temporário dos sintomas após a interrupção. Se os sintomas involvirem de modo satisfatório, pode considerar-se a re-instituição do tratamento com o Zerit com metade da dose anterior. Aumentos clinicamente significativos das transaminases (ALT/AST, superiores a 5 vezes o limite superior normal) devem ser tratados do mesmo modo que a neuropatia periférica. 36 37 Insuficiência hepática: não é necessário um acerto posológico inicial. Insuficiência renal: recomendam-se as seguintes doses: < 60 kg Posologia do Zerit (em função da depuração da creatinina) 26-50 ml/min ≤ 25 ml/min (incluindo em hemodiálise*) 15 mg 2 x dia 15 mg cada 24 horas ≥ 60 kg 20 mg 2 x dia Peso do Doente 20 mg cada 24 horas * Os doentes em hemodiálise devem tomar o Zerit após a a sessão de hemodiális, e, às mesmas horas nos dias em que não são sujeitos a diálise. 4.3 Contra-indicações Zerit está contra-indicado nos doentes com hipersensibilidade à stavudina ou a qualquer dos excipientes (ver 6.1). 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Os doentes com antecedentes de neuropatia periférica têm maior risco de desenvolver neuropatia. Nesta situação, se o Zerit tiver de ser administrado é essencial uma rigorosa vigilância clínica. Com o Zerit os doentes com antecedentes de pancreatite tiveram uma incidência de cerca de 5% em comparação com cerca de 2% nos doentes sem tais antecedentes. Os doentes com um risco elevado de pancreatite ou os que estão medicados com produtos que se conhece estarem associados com pancreatite devem ser sujeitos a uma vigilância rigorosa destes sintomas. Os aumentos clinicamente significativos nas transaminases podem determinar a modificação da posologia (ver 4.2). Acidose lâctica: a ocorrência de acidose láctica (na ausência de hipoxémia) foi documentada com o uso dos análogos nucleosídicos, geralmente associada com hepatomegalia grave e esteatose hepática. O tratamento com os análogos nucleosídicos deve ser interrompido se se verificar um aumento rápido nos valores das transaminases, hepatomegalia progressiva ou acidose metabólica / lâctica de etiologia desconhecida. Recomenda-se precaução quando se administram análogos nucleosídicos a doentes com hepatomegalia (em particular a doentes do sexo feminino obesas), hepatite ou outro factor de risco de doença hepática, devendo estes doentes serem sujeitos a vigilância clínica. Idosos: Zerit não foi investigado especificamente em doentes com mais de 65 anos. Crianças com menos de 3 meses: é insuficiente a documentação que existe sobre o uso do Zerit em crianças com menos de 3 meses de idade. Doente diabético: o pó para solução oral contém 50 mg de sacarose por mililitro da solução reconstituída. Profilaxia da pneumonia por Pneumocytis carinii (PPC): no principal ensaio clínico, a incidência de PPC entre os doentes que não fizeram profilaxia com sulfametoxazol-trimethoprim foi maior no grupo da stavudina do que no grupo da zidovudina. Para os doentes em tratamento com a stavudina, o sulfametoxazol-trimethoprim é o fármaco de escolha quando se requer profilaxia para a PPC. 38 4.5 Interacções medicamentosas e outras Dado que a stavudina é excretada por secreção activa pelos túbulos renais, são possíveis interacções com outros fármacos com excreção activa. 39 A zidovudina pode inibir a fosforilação intracelular da stavudina. Como tal, a zidovudina não é recomendada para usar em associação com a stavudina. Igualmente, tem-se demonstrado que a activação da stavudina é inibida pela doxorubicina, mas não por outros fármacos usados no tratamento da infeccção pelo HIV e que são igualmente fosforilados, por.ex., a didanosina, a zalcitabina, o ganciclovir e o foscarnet. 4.6 Utilização durante a gravidez e o aleitamento As toxicidades embrionária ou fetal foram observadas somente no animal sujeito a exposição com doses altas. Não se dispõe de experiência clínica na mulher grávida. Até que dados adicionais se tornem disponíveis, o Zerit deve ser administrado durante a gravidez somente após uma análise cuidada. Um estudo ex vivo usando um modelo com placenta humana de termo demonstrou que a stavudina atinge a circulação fetal por difusão simples. Um estudo no rato demonstrou também a transferência da stavudina por via placentária, com concentrações nos tecidos do feto de cerca de metade das concentrações plasmáticas maternas. Os dados disponíveis sobre a excreção da stavudina pelo leite da mulher não são suficientes para uma avaliação do risco para a criança. Os estudos nos ratos lactantes mostraram que a stavudina é excretada pelo leite. Assim, as mães devem ser informadas para interromperem a amamentação antes de receberem o Zerit. Alguns peritos de saúde recomendam que a mulher que se encontra infectada pelo HIV não amamente o filho em nenhuma circunstância para evitar a transmissão do HIV. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não há indicação de que o Zerit afecte esta capacidade. 4.8 Efeitos indesejáveis Adultos: Muitos dos efeitos indesejáveis graves referidos nos ensaios clínicos com Zerit são consistentes com o curso da infecção pelo HIV ou com os efeitos secundários de terapêuticas concomitantes. A principal toxicidade clínica é a neuropatia periférica dependente da dose que requer modificação posológica (ver 4.2). A percentagem anual de neuropatia num programa de acesso alargado a cerca de 12.000 indivíduos com doença avançada pelo HIV (média CD4: 44 células/mm3) e com um tratamento prévio prolongado com outros nucleosidos antiretrovirais foi de 24% ou 19%, respectivamente, nos doentes que receberam 40 ou 20 mg, duas vezes ao dia. Em geral, a intensidade desta queixa foi ligeira e os doentes experimentaram a resolução dos sintomas após a redução ou a interrupção da dose. Às 24 semanas, as percentagens de interrupção do tratamento nesta população por neuropatia foram de 13% e 10% para as duas doses, respectivamente. Num ensaio comparativo envolvendo doentes com infecção pelo HIV num estadio menos avançado (média CD4: 250 células/mm3), após uma duração média de tratamento de 79 semanas com o Zerit versus 53 semanas com a zidovudina, os aumentos assintomáticos das transaminases (< 5 vezes o limite superior normal) observaram-se com o Zerit. Neste ensaio comparativo, as percentagens anuais de neuropatia periférica foram de 12% para o Zerit e de 4% para a zidovudina. Casos de acidose láctica, geralmente associados com hepatomegália grave e esteatose hepática, foram documentados com o uso de análogos nucleosídicos. Pancreatite, por vezes fatal, foi documentada em 2-3% dos doentes envolvidos nos estudos clínicos. Outros efeitos indesejáveis, referidos em mais de 5% dos doentes no ensaio comparativo com a zidovudina, considerados como potenciais reacções adversas incluíam: dor de cabeça, calafrios/febre, mal estar, diarreia, obstipação, dispepsia, astenia, anorexia, náuseas/vómitos, pneumonia, dor, dor no 40 tórax, abdomén e costas, mialgia, artralgia, insónia, depressão, ansiedade, síndroma gripal, sudação, tonturas, dispneia, reacção alérgica, rash, prurido, neoplasias benignas da pele, linfadenopatia e neoplasias. No mesmo ensaio foram raras as alterações nos testes laboratoriais. Os aumentos nas transaminases com importancia clínica foram referidos em 13% e 11% nos que receberam Zerit, respectivamente, e em 11% e 10% nos que receberam zidovudina, respectivamente. Valores da fosfatase alcalina superiores a 5 vezes o limite normal superior e da bilirrubina superiores a 2,5 vezes o limite normal superior ocorreram em 1% dos que receberam Zerit e em 0% e 3% dos que receberam zidovudina, respectivamente. Foi referida a ocorrência de neutropénia (< 750 células/mm3) em 5% e 9%, de trombocitopénia (plaquetas < 50.000/mm3) em 3% dos que receberam Zerit e zidovudina e da amilase (> 1,0 vezes limite superior normal) em 23% e 22% dos que receberam Zerit e zidovudina, respectivamente. Crianças: Em geral, os efeitos indesejáveis e as alterações graves nos testes laboratoriais são semelhantes quanto ao tipo e frequência aos que são observados nos adultos. Contudo, a neuropatia periférica clinicamente significativa é menos frequente. 4.9 Sobredosagem A experiência em adultos tratados com doses até 12 vezes a dose diária recomendada não revelou toxicidade aguda. As complicações de uma sobredosagem crónica podem incluir neuropatia periférica e disfunção hepática. A depuração média da stavudina por hemodiálise é de 120 ml/min. Desconhece-se a sua contribuição na eliminação total numa situação de sobredosagem. Desconhece-se se a stavudina é removida por diálise peritoneal. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: fármaco antivírico, código ATC J05AX04. A stavudina, um análogo da timidina, é um fármaco antivírico com actividade in vitro contra o HIV nas células humanas. É fosforilado pelas quinases celulares em trifosfato de stavudina, o qual inibe a transcriptase reversa do HIV, competindo com o substracto natural, o trifosfato de timidina. Também inibe a síntese do ADN viral provocando a interrupção da cadeia do ADN. Estirpes de HIV-1 com sensibilidade reduzida à stavudina foram isoladas após passagens in vitro e em alguns isolados de doentes após o tratamento. Contudo, estão disponíveis poucos dados sobre o desenvolvimento da resistência do HIV à stavudina in vivo, ou ao desenvolvimento de resistência cruzada a outros análogos nucleosidos. A eficácia da stavudina em monoterapia, em termos da reduzida incidência de eventos definidores de SIDA e morte, tem sido demonstrada em doentes adultos após um tratamento prolongado em monoterapia com a zidovudina. Em crianças, o perfil de segurança da stavudina em monoterapia está bem documentado em doentes não submetidos a tratamento prévio. O uso seguro em crianças que anteriormente foram sujeitas a tratamento está documentado por dados não comparativos que indicam uma tolerância aceitável. A stavudina tem sido avaliada em combinação com outros fármacos antiretrovíricos, por ex., didanosina, lamivudina, ritonavir, indinavir, saquinavir e nelfinavir. Não foram relatados novos ou claros problemas de segurança com estas associações, mas a experiência clínica é ainda limitada. A zidovudina não é recomendada para ser usada em associação com a stavudina (ver 4.5). 5.2 Propriedades farmacocinéticas 41 Adultos: A biodisponibilidade absoluta é de 86 ± 18%. Após a administração oral múltipla com doses de 0,5-0,67 mg/kg obtiveram-se valores de Cmax de 810 ± 175 ng/ml. Os valores da Cmax e AUC aumentaram proporcionalmente para doses de 0,0625-0,75 mg/kg I.V. e de 0,033-4,0 mg/kg oral. Um estudo em doentes assintomáticos demonstrou que a exposição sistémica é semelhante, enquanto que a Cmax é menor e a tmax é prolongada quando a stavudina é administrada com uma refeição padrão rica em gorduras, em comparação com condições de jejum. O seu significado clínico é desconhecido. O volume aparente de distribuição no estado estacionário é de 46 ± 15 Litros. As concentrações da stavudina no líquido cefaloraquidiano (LCR) não foram passíveis de detecção até pelo menos duas horas após a administração oral. Quatro horas após a administração, a relação CSF/plasma era de 0,39 ± 0,06. Não se observou acumulação significativa da stavudina com a administração repetida cada 6, 8 ou 12 horas. A semivida de eliminação terminal é de 1,3 ± 0,2 horas após doses únicas, sendo de 1,4 ± 0,2 horas após doses múltiplas e é independente da dose. In vitro, o trifosfato de stavudina tem uma semivida intracelular de 3,5 horas nas células-T CEM linha celular humana de linfoblastoides T e nas células mononucleares do sangue periférico, o que justifica o esquema posológico de duas vezes ao dia. A depuração total da stavudina é de 600 ± 9,0 ml/min e a depuração renal é de 240 ± 50 ml/min, o que indica uma secreção tubular activa para além da filtração glomerular. Após a administração i.v., 42 ± 7% da dose é excretada inalterada na urina. Os valores correspondentes após a administração oral de doses simples e múltiplas são de 34 ± 5% e 40 ± 12%, respectivamente. Os restantes 60% do fármaco são presumivelmente eliminados por vias endógenas. O metabolismo da stavudina não foi esclarecido no homem. Os estudos em macacos indicam que a maior parte da dose que não é excretada inalterada na urina (aproximadamente 50%) é hidrolizada em timina e sacarose. A farmacocinética da stavudina foi independente do tempo, dado que a relação entre as AUC no estado estacionário e a AUC(0-t) após a primeira dose foi de 1, aproximadamente. A variação intra- e inter-individual na farmacocinética da stavudina é baixa, aproximadamente 15% e 25%, respectivamente, após a administração oral. Crianças: A farmacocinética da stavudina em crianças é comparável à do adulto. A depuração da stavudina está relacionada com a área da superfície corporal e o peso corporal. A exposição total à stavudina foi comparável em crianças que receberam a dose de 2 mg/kg/dia e em adultos que receberam 1 mg/kg/dia. Duas a 3 horas após a administração, a relação entre as concentrações da stavudina no líquido cefalorraquidiano e no plasma variaram de 16% a 125% (média de 59% ± 35%). Insuficiência renal: a depuração da stavudina diminui à medida que diminui a depuração da creatinina; portanto, recomenda-se que a dose de Zerit seja ajustada no doente com função renal diminuida (ver 4.2). Insuficiência hepática: a farmacocinética da stavudina no doente com compromisso hepático foi semelhante à do doente com função hepática normal. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Os dados em animais mostraram toxicidade embrionária e fetal em níveis elevados de exposição. A stavudina foi genotóxica nos testes in vitro de linfócitos humanos possuindo actividade de trifosforilação (no qual não foi estabelecido nenhum nível de não efeito), em fibroblastos do ratinho e num teste in vivo para aberrações cromossómicas. Foram observados efeitos semelhantes com outros nucleosidos análogos. 42 A stavudina foi carcinogénica no ratinho (tumores hepáticos) e no rato (tumores hepáticos: colangiocelular, hepatocelular, misto hepatocolangiocelular, e/ou vascular; carcinomas da bexiga) para um nível de exposição muito elevado. Não se observou carcinogenicidade no ratinho com doses de 400 mg/kg/dia e no rato com doses de 600 mg/kg/dia, o que corresponde a exposições de 39 e 168 vezes, respectivamente, da exposição esperada no homem o que em termos clínicos sugere um potencial carcinogénico insignificante da stavudina. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Aroma de cereja, metilparabeno, propilparabeno, dióxido de silício, simeticone, carboximetilcelulose sódica, ácido sórbico, emulsificantes de estearato e sacarose. 6.2 Incompatibilidades Não são conhecidas. 43 6.3 Prazo de validade 24 meses entre 15ºC e 30ºC. Após a reconstituição, a solução pode ser conservada durante 30 dias no frigorífico (2ºC a 8ºC) (ver 6.4). 6.4 Precauções especiais de conservação Conservar em frascos bem fechados entre 15ºC a 30ºC e proteger da humidade excessiva. Após a reconstituição, conservar a solução em frascos bem fechados no frigorífico (2ºC a 8ºC). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Frasco de HDPE com tampa de fecho resistente, marca para enchimento (200 ml da solução após a reconstituição) e colher-medida. 6.6 Instruções de utilização e manipulação, e eliminação (se for caso disso) Reconstituir com água de modo a obter uma solução com o volume de 200 ml (concentração de stavudina de 1 mg/ml): 7. 1. Juntar 202 ml de água ao frasco (quando é o doente que prepara a solução deve ser instruído para encher até à marca). Voltar a colocar a tampa. 2. Agitar bem o frasco até que o pó se dissolva completamente. A solução pode ficar ligeiramente turva. 3. Dispensar a solução com a colher-medida. O doente deve ser instruído para agitar bem o frasco antes de cada toma. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Brisrtol-Myers Squibb Pharma EEIG, Swakeleys House, Milton Road, Ickenham UB108PU, Reino Unido. 8. NÚMERO NO REGISTO COMUNITÂRIO DE MEDICAMENTOS EU/1/96/009/009 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 8 de Maio de 1996 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO 44 B. FOLHETO INFORMATIVO 45 ZERIT (stavudina) Cápsulas de 15 mg FOLHETO INFORMATIVO Se desejar mais informações sobre este produto, ou se tem alguma dúvida sobre um assunto em particular mencionado neste folheto, peça informações ao seu médico ou farmacêutico. COMPOSIÇÃO Nestas cápsulas a substância activa é a stavudina. Cada cápsula contém 15 mg de stavudina por cápsula, com 60 cápsulas por frasco ou 56 cápsulas por caixa. Os outros ingredientes são: lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina e glicolato de amido sódico. O corpo da cápsula é composto por gelatina, corante de óxido de ferro (E172), dióxido de silício, lauril sulfato de sódio e corante dióxido de titânio (E171). Para proteger as cápsulas da humidade excessiva, os frascos contém também um exsicante. As marcas nas cápsulas são de tinta edível. TIPO DE MEDICAMENTO: A stavudina é um agente antivírico para o tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO: Bristol-Myers Squibb Pharma EEIG, Swakeleys House, Milton Road, Ickenham, UB10 8PU, Reino Unido. FABRICANTE: Bristol-Myers Squibb, Champ “Lachaud” - La Goualle, F-19250 Meymac, França QUANDO SE DEVE USAR ZERIT? Zerit é usado no tratamento da infecção por HIV. QUANDO NÃO SE DEVE USAR ZERIT? Não tome este medicamento e contacte o seu médico ou farmacêutico para se aconselhar caso seja alérgico à stavudina ou a qualquer dos outros ingredientes (ver Composição). INFORMAÇÃO IMPORTANTE ANTES DE TOMAR ZERIT Há certos estados que você pode ter ou ter tido que requerem um cuidado especial antes ou durante a administração do Zerit. Assim, antes de usar este medicamento deve informar o seu médico caso sofra de doença renal, se tiver tido neuropatia periférica (persistente entorpecimento ou formigueiro ou dores nos pés ou mãos) ou se sofreu de pancreatite. GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO Informe o seu médico se estiver grávida ou a planear uma gravidez. Este medicamento só deve ser tomado durante a gravidez após a recomendação do seu médico. Informe, igualmente, o seu médico se estiver a amamentar. Alguns peritos de saúde recomendam que a mulher que se encontra infectada pelo HIV não amamente o filho em nenhuma circunstância para evitar a transmissão do HIV. INTERACÇÕES COM OUTROS MEDICAMENTOS Não tome outros medicamentos enquanto estiver a tomar Zerit, a menos que tenha informado o seu médico ou farmacêutico e pedido o seu conselho. ZERIT, CONDUÇÃO E USO DE MÁQUINAS O uso do Zerit por si não deve afectar a sua capacidade de conduzir nem de usar máquinas. ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS Nunca dê este medicamento a outra pessoa, mesmo se ela sofrer da mesma doença ou tiver os mesmos sintomas que você apresenta. Zerit pode melhorar o seu estado, mas você continuará com a infecção 46 enquanto o toma, pelo que, tem de continuar a ter as precauções adequadas para evitar transmitir o vírus a outras pessoas. Além disso, durante o seu tratamento podem surgir outras infecções associadas com a sua imunidade enfraquecida (infecções oportunistas). Estas infecções necessitarão de um tratamento específico, por vezes preventivo. É muito importante consultar regularmente o seu médico enquanto toma o Zerit. Deve contactar o seu médico se ocorrer o seguinte: entorpecimento persistente, formigueiro ou dores nos pés e/ou nas mãos (isto pode indicar o início de neuropatia periférica, um efeito adverso a nível dos nervos), ou dor abdominal, naúseas ou vómitos (o que pode indicar pancreatite ou perturbação hepática). E insuficiente a documentação que existe sobre o uso do Zerit em crianças com menos de 3 meses de idade. Estas cápsulas contém lactose, mas mesmo nos doentes com intolerância à lactose esta quantidade provavelmente não é suficiente para induzir os sintomas específicos de intolerância. COMO TOMAR ZERIT O seu médico definiu a sua dose diária com base no seu peso e características individuais. Cumpra rigorosamente estas recomendações e não altere a posologia por seu critério. Para adultos e crianças com peso corporal de 30 kg ou mais, a dose inicial usual é de 30 ou 40 mg administrados duas vezes ao dia (12 horas aproximadamente entre cada dose). Crianças com mais de 3 meses de idade e com peso inferior a 30 kg, devem receber 1 mg/kg duas vezes ao dia. Para uma absorção óptima, as cápsulas devem ser engolidas com pelo menos 100 ml de água, de preferência no mínimo uma hora antes da refeição. Se tal não for possível, Zerit pode ser tomado com uma refeição ligeira. Se tiver problemas em engolir as cápsulas deve perguntar ao médico sobre a possibilidade de mudar para a solução oral ou pode abrir a cápsula, com cuidado, e misturar o seu conteúdo com um alimento. DURAÇÃO DO TRATAMENTO Continue a tomar este medicamento até que o seu médico o avise do contrário. OMISSÃO DE UMA DOSE Se acidentalmente se esqueceu de tomar uma dose, então simplesmente tome a sua dose normal quando for o momento de tomar a dose seguinte. Não duplique a dose como compensação da que omitiu. SOBREDOSAGEM Não há nenhum perigo imediato se tomar muitas cápsulas ou se alguém (ou seja, uma criança) acidentalmente engolir algumas. Contacte o seu médico (ou o hospital mais próximo) para conselho. EFEITOS INDESEJÁVEIS Todos os medicamentos podem causar alguns efeitos indesejáveis ou secundários. Quando se trata a infecção por HIV, nem sempre é possível fazer a distinção entre os efeitos indesejáveis causados pelo Zerit, por qualquer outro medicamento que esteja a tomar ao mesmo tempo ou pelas complicações da infecção. Para além de neuropatia periférica, pancreatite e perturbações hepáticas (ver Advertências Especiais), outros efeitos indesejáveis que foram referidos são: mal estar, náuseas/vómitos, indigestão, diarreia ou obstipação, encurtamento da respiração, infecções respiratórias, tremores/febre e sudação, vertigem, dor de cabeça, sintomas tipo gripe e fraqueza geral, rash, reacções alérgicas, perda de apetite, dores a nível do abdomén, peito, músculos e articulações, dor, problemas de sono, perturbações do humor, e alterações a nível hematológico, dos nervos e dos nódulos linfáticos. Se experimentar outro sintoma não usual, avise o seu médico ou farmacêutico. COMO CONSERVAR O ZERIT 47 Tal como com outros medicamentos, este produto deve ser conservado fora do alcance das crianças (ou seja num armário fechado). As cápsulas devem ser conservadas à temperatura ambiente (1530ºC). Não devem ficar demasiado quentes ou húmidas, pelo que, não as deixe próximo de um radiador, no peitoril da janela ou na casa de banho. Verá uma data de validade no frasco, no blister ou na caixa. Não utilize as cápsulas para além desta data. DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: 48 OUTRA INFORMAÇÃO: Para qualquer informação sobre este produto, por favor, contacte o representante local do titular da autorização de introdução no mercado: Portugal Alemanha Austria Bristol-Myers Squibb Quinto da Fonto 2780 Porto Salvo Tel: 351 1 440.70.00 Bristol-Myers Squibb Volkartstrasse 83 80636 München Tel: 49 89 12 14 20 Bristol-Myers Squibb Columbusgasse 4 1101 Wien Tel: 43 1 60 14 30 Bélgica Dinamarca Espanha Bristol-Myers Squibb Chaussée de la Hulpe 185 Terhulpsesteenweg 1170 Bruxelles Tel: 32 2 352 74 60 Bristol-Myers Squibb Jaegersborgvej 64-66 2800 Lyngby Tel: 45 45 93 05 06 Bristol-Myers Squibb c/Almansa 101 28040 Madrid Tel. 34 1 456 5300 Finlândia França Grécia Bristol-Myers Squibb Valkjarventie 2 02130 Espoo Tel: 358 (0)9 43577300 Bristol-Myers Squibb La Grande Arche Nord 92044 Paris La Défense Cedex Tel: 33 1 40 90 60 00 Bristol-Myers Squibb 11th Km, Athens-Lamia National Road 14451 Metamorphosis Athens Tel: 30 1 281 33 90 Holanda Irlanda Itália Bristol-Myers Squibb Vijzelmolenlaan 4 3447 GX Woerden Tel: 31 34 857 42 22 Bristol-Myers Squibb Watery Lane Swords, Co. Dublin Tel: 353 1840 62 44 Bristol-Myers Squibb Via Paolo di Dono 73 00142 Roma Tel: 39 6 503 961 Luxemburgo Reino Unido Suécia ver Bélgica Bristol-Myers Squibb 141-149 Staines Road Hounslow TW3 3JA Tel. 44 181 754 37 40 Bristol-Myers Squibb Box 15200 161 15 Bromma Tel: 46 8 704 71 00 49 ZERIT (stavudina) Cápsulas de 20 mg FOLHETO INFORMATIVO Se desejar mais informações sobre este produto, ou se tem alguma dúvida sobre um assunto em particular mencionado neste folheto, peça informações ao seu médico ou farmacêutico. COMPOSIÇÃO Nestas cápsulas a substância activa é a stavudina. Cada cápsula contém 20 mg de stavudina por cápsula, com 60 cápsulas por frasco ou 56 cápsulas por caixa. Os outros ingredientes são: lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina e glicolato de amido sódico. O corpo da cápsula é composto por gelatina, corante de óxido de ferro (E172), dióxido de silício, lauril sulfato de sódio e corante dióxido de titânio (E171). Para proteger as cápsulas da humidade excessiva, os frascos contém também um exsicante. As marcas nas cápsulas são de tinta edível. TIPO DE MEDICAMENTO: A stavudina é um agente antivírico para o tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO: Bristol-Myers Squibb Pharma EEIG, Swakeleys House, Milton Road, Ickenham, UB10 8PU, Reino Unido. FABRICANTE: Bristol-Myers Squibb, Champ “Lachaud” - La Goualle, F-19250 Meymac, França QUANDO SE DEVE USAR ZERIT? Zerit é usado no tratamento da infecção por HIV. QUANDO NÃO SE DEVE USAR ZERIT? Não tome este medicamento e contacte o seu médico ou farmacêutico para se aconselhar caso seja alérgico à stavudina ou a qualquer dos outros ingredientes (ver Composição). INFORMAÇÃO IMPORTANTE ANTES DE TOMAR ZERIT Há certos estados que você pode ter ou ter tido que requerem um cuidado especial antes ou durante a administração do Zerit. Assim, antes de usar este medicamento deve informar o seu médico caso sofra de doença renal, se tiver tido neuropatia periférica (persistente entorpecimento ou formigueiro ou dores nos pés ou mãos) ou se sofreu de pancreatite. GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO Informe o seu médico se estiver grávida ou a planear uma gravidez. Este medicamento só deve ser tomado durante a gravidez após a recomendação do seu médico. Informe, igualmente, o seu médico se estiver a amamentar. Alguns peritos de saúde recomendam que a mulher que se encontra infectada pelo HIV não amamente o filho em nenhuma circunstância para evitar a transmissão do HIV. INTERACÇÕES COM OUTROS MEDICAMENTOS Não tome outros medicamentos enquanto estiver a tomar Zerit, a menos que tenha informado o seu médico ou farmacêutico e pedido o seu conselho. ZERIT, CONDUÇÃO E USO DE MÁQUINAS O uso do Zerit por si não deve afectar a sua capacidade de conduzir nem de usar máquinas. ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS Nunca dê este medicamento a outra pessoa, mesmo se ela sofrer da mesma doença ou tiver os mesmos sintomas que você apresenta. Zerit pode melhorar o seu estado, mas você continuará com a infecção 50 enquanto o toma, pelo que, tem de continuar a ter as precauções adequadas para evitar transmitir o vírus a outras pessoas. Além disso, durante o seu tratamento podem surgir outras infecções associadas com a sua imunidade enfraquecida (infecções oportunistas). Estas infecções necessitarão de um tratamento específico, por vezes preventivo. É muito importante consultar regularmente o seu médico enquanto toma o Zerit. Deve contactar o seu médico se ocorrer o seguinte: entorpecimento persistente, formigueiro ou dores nos pés e/ou nas mãos (isto pode indicar o início de neuropatia periférica, um efeito adverso a nível dos nervos), ou dor abdominal, naúseas ou vómitos (o que pode indicar pancreatite ou perturbação hepática). E insuficiente a documentação que existe sobre o uso do Zerit em crianças com menos de 3 meses de idade. Estas cápsulas contém lactose, mas mesmo nos doentes com intolerância à lactose esta quantidade provavelmente não é suficiente para induzir os sintomas específicos de intolerância. COMO TOMAR ZERIT O seu médico definiu a sua dose diária com base no seu peso e características individuais. Cumpra rigorosamente estas recomendações e não altere a posologia por seu critério. Para adultos e crianças com peso corporal de 30 kg ou mais, a dose inicial usual é de 30 ou 40 mg administrados duas vezes ao dia (12 horas aproximadamente entre cada dose). Crianças com mais de 3 meses de idade e com peso inferior a 30 kg, devem receber 1 mg/kg duas vezes ao dia. Para uma absorção óptima, as cápsulas devem ser engolidas com pelo menos 100 ml de água, de preferência no mínimo uma hora antes da refeição. Se tal não for possível, Zerit pode ser tomado com uma refeição ligeira. Se tiver problemas em engolir as cápsulas deve perguntar ao médico sobre a possibilidade de mudar para a solução oral ou pode abrir a cápsula, com cuidado, e misturar o seu conteúdo com um alimento. DURAÇÃO DO TRATAMENTO Continue a tomar este medicamento até que o seu médico o avise do contrário. OMISSÃO DE UMA DOSE Se acidentalmente se esqueceu de tomar uma dose, então simplesmente tome a sua dose normal quando for o momento de tomar a dose seguinte. Não duplique a dose como compensação da que omitiu. SOBREDOSAGEM Não há nenhum perigo imediato se tomar muitas cápsulas ou se alguém (ou seja, uma criança) acidentalmente engolir algumas. Contacte o seu médico (ou o hospital mais próximo) para conselho. EFEITOS INDESEJÁVEIS Todos os medicamentos podem causar alguns efeitos indesejáveis ou secundários. Quando se trata a infecção por HIV, nem sempre é possível fazer a distinção entre os efeitos indesejáveis causados pelo Zerit, por qualquer outro medicamento que esteja a tomar ao mesmo tempo ou pelas complicações da infecção. Para além de neuropatia periférica, pancreatite e perturbações hepáticas (ver Advertências Especiais), outros efeitos indesejáveis que foram referidos são: mal estar, náuseas/vómitos, indigestão, diarreia ou obstipação, encurtamento da respiração, infecções respiratórias, tremores/febre e sudação, vertigem, dor de cabeça, sintomas tipo gripe e fraqueza geral, rash, reacções alérgicas, perda de apetite, dores a nível do abdomén, peito, músculos e articulações, dor, problemas de sono, perturbações do humor, e alterações a nível hematológico, dos nervos e dos nódulos linfáticos. Se experimentar outro sintoma não usual, avise o seu médico ou farmacêutico. COMO CONSERVAR O ZERIT 51 Tal como com outros medicamentos, este produto deve ser conservado fora do alcance das crianças (ou seja num armário fechado). As cápsulas devem ser conservadas à temperatura ambiente (1530ºC). Não devem ficar demasiado quentes ou húmidas, pelo que, não as deixe próximo de um radiador, no peitoril da janela ou na casa de banho. Verá uma data de validade no frasco, no blister ou na caixa. Não utilize as cápsulas para além desta data. DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: 52 OUTRA INFORMAÇÃO: Para qualquer informação sobre este produto, por favor, contacte o representante local do titular da autorização de introdução no mercado: Portugal Alemanha Austria Bristol-Myers Squibb Quinto da Fonto 2780 Porto Salvo Tel: 351 1 440.70.00 Bristol-Myers Squibb Volkartstrasse 83 80636 München Tel: 49 89 12 14 20 Bristol-Myers Squibb Columbusgasse 4 1101 Wien Tel: 43 1 60 14 30 Bélgica Dinamarca Espanha Bristol-Myers Squibb Chaussée de la Hulpe 185 Terhulpsesteenweg 1170 Bruxelles Tel: 32 2 352 74 60 Bristol-Myers Squibb Jaegersborgvej 64-66 2800 Lyngby Tel: 45 45 93 05 06 Bristol-Myers Squibb c/Almansa 101 28040 Madrid Tel. 34 1 456 5300 Finlândia França Grécia Bristol-Myers Squibb Valkjarventie 2 02130 Espoo Tel: 358 (0)9 43577300 Bristol-Myers Squibb La Grande Arche Nord 92044 Paris La Défense Cedex Tel: 33 1 40 90 60 00 Bristol-Myers Squibb 11th Km, Athens-Lamia National Road 14451 Metamorphosis Athens Tel: 30 1 281 33 90 Holanda Irlanda Itália Bristol-Myers Squibb Vijzelmolenlaan 4 3447 GX Woerden Tel: 31 34 857 42 22 Bristol-Myers Squibb Watery Lane Swords, Co. Dublin Tel: 353 1840 62 44 Bristol-Myers Squibb Via Paolo di Dono 73 00142 Roma Tel: 39 6 503 961 Luxemburgo Reino Unido Suécia ver Bélgica Bristol-Myers Squibb 141-149 Staines Road Hounslow TW3 3JA Tel. 44 181 754 37 40 Bristol-Myers Squibb Box 15200 161 15 Bromma Tel: 46 8 704 71 00 53 ZERIT (stavudina) Cápsulas de 30 mg FOLHETO INFORMATIVO Se desejar mais informações sobre este produto, ou se tem alguma dúvida sobre um assunto em particular mencionado neste folheto, peça informações ao seu médico ou farmacêutico. COMPOSIÇÃO Nestas cápsulas a substância activa é a stavudina. Cada cápsula contém 30 mg de stavudina por cápsula, com 60 cápsulas por frasco ou 56 cápsulas por caixa. Os outros ingredientes são: lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina e glicolato de amido sódico. O corpo da cápsula é composto por gelatina, corante de óxido de ferro (E172), dióxido de silício, lauril sulfato de sódio e corante dióxido de titânio (E171). Para proteger as cápsulas da humidade excessiva, os frascos contém também um exsicante. As marcas nas cápsulas são de tinta edível. TIPO DE MEDICAMENTO: A stavudina é um agente antivírico para o tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO: Bristol-Myers Squibb Pharma EEIG, Swakeleys House, Milton Road, Ickenham, UB10 8PU, Reino Unido. FABRICANTE: Bristol-Myers Squibb, Champ “Lachaud” - La Goualle, F-19250 Meymac, França QUANDO SE DEVE USAR ZERIT? Zerit é usado no tratamento da infecção por HIV. QUANDO NÃO SE DEVE USAR ZERIT? Não tome este medicamento e contacte o seu médico ou farmacêutico para se aconselhar caso seja alérgico à stavudina ou a qualquer dos outros ingredientes (ver Composição). INFORMAÇÃO IMPORTANTE ANTES DE TOMAR ZERIT Há certos estados que você pode ter ou ter tido que requerem um cuidado especial antes ou durante a administração do Zerit. Assim, antes de usar este medicamento deve informar o seu médico caso sofra de doença renal, se tiver tido neuropatia periférica (persistente entorpecimento ou formigueiro ou dores nos pés ou mãos) ou se sofreu de pancreatite. GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO Informe o seu médico se estiver grávida ou a planear uma gravidez. Este medicamento só deve ser tomado durante a gravidez após a recomendação do seu médico. Informe, igualmente, o seu médico se estiver a amamentar. Alguns peritos de saúde recomendam que a mulher que se encontra infectada pelo HIV não amamente o filho em nenhuma circunstância para evitar a transmissão do HIV. INTERACÇÕES COM OUTROS MEDICAMENTOS Não tome outros medicamentos enquanto estiver a tomar Zerit, a menos que tenha informado o seu médico ou farmacêutico e pedido o seu conselho. ZERIT, CONDUÇÃO E USO DE MÁQUINAS O uso do Zerit por si não deve afectar a sua capacidade de conduzir nem de usar máquinas. ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS Nunca dê este medicamento a outra pessoa, mesmo se ela sofrer da mesma doença ou tiver os mesmos sintomas que você apresenta. Zerit pode melhorar o seu estado, mas você continuará com a infecção 54 enquanto o toma, pelo que, tem de continuar a ter as precauções adequadas para evitar transmitir o vírus a outras pessoas. Além disso, durante o seu tratamento podem surgir outras infecções associadas com a sua imunidade enfraquecida (infecções oportunistas). Estas infecções necessitarão de um tratamento específico, por vezes preventivo. É muito importante consultar regularmente o seu médico enquanto toma o Zerit. Deve contactar o seu médico se ocorrer o seguinte: entorpecimento persistente, formigueiro ou dores nos pés e/ou nas mãos (isto pode indicar o início de neuropatia periférica, um efeito adverso a nível dos nervos), ou dor abdominal, naúseas ou vómitos (o que pode indicar pancreatite ou perturbação hepática). E insuficiente a documentação que existe sobre o uso do Zerit em crianças com menos de 3 meses de idade. Estas cápsulas contém lactose, mas mesmo nos doentes com intolerância à lactose esta quantidade provavelmente não é suficiente para induzir os sintomas específicos de intolerância. COMO TOMAR ZERIT O seu médico definiu a sua dose diária com base no seu peso e características individuais. Cumpra rigorosamente estas recomendações e não altere a posologia por seu critério. Para adultos e crianças com peso corporal de 30 kg ou mais, a dose inicial usual é de 30 ou 40 mg administrados duas vezes ao dia (12 horas aproximadamente entre cada dose). Crianças com mais de 3 meses de idade e com peso inferior a 30 kg, devem receber 1 mg/kg duas vezes ao dia. Para uma absorção óptima, as cápsulas devem ser engolidas com pelo menos 100 ml de água, de preferência no mínimo uma hora antes da refeição. Se tal não for possível, Zerit pode ser tomado com uma refeição ligeira. Se tiver problemas em engolir as cápsulas deve perguntar ao médico sobre a possibilidade de mudar para a solução oral ou pode abrir a cápsula, com cuidado, e misturar o seu conteúdo com um alimento. DURAÇÃO DO TRATAMENTO Continue a tomar este medicamento até que o seu médico o avise do contrário. OMISSÃO DE UMA DOSE Se acidentalmente se esqueceu de tomar uma dose, então simplesmente tome a sua dose normal quando for o momento de tomar a dose seguinte. Não duplique a dose como compensação da que omitiu. SOBREDOSAGEM Não há nenhum perigo imediato se tomar muitas cápsulas ou se alguém (ou seja, uma criança) acidentalmente engolir algumas. Contacte o seu médico (ou o hospital mais próximo) para conselho. EFEITOS INDESEJÁVEIS Todos os medicamentos podem causar alguns efeitos indesejáveis ou secundários. Quando se trata a infecção por HIV, nem sempre é possível fazer a distinção entre os efeitos indesejáveis causados pelo Zerit, por qualquer outro medicamento que esteja a tomar ao mesmo tempo ou pelas complicações da infecção. Para além de neuropatia periférica, pancreatite e perturbações hepáticas (ver Advertências Especiais), outros efeitos indesejáveis que foram referidos são: mal estar, náuseas/vómitos, indigestão, diarreia ou obstipação, encurtamento da respiração, infecções respiratórias, tremores/febre e sudação, vertigem, dor de cabeça, sintomas tipo gripe e fraqueza geral, rash, reacções alérgicas, perda de apetite, dores a nível do abdomén, peito, músculos e articulações, dor, problemas de sono, perturbações do humor, e alterações a nível hematológico, dos nervos e dos nódulos linfáticos. Se experimentar outro sintoma não usual, avise o seu médico ou farmacêutico. COMO CONSERVAR O ZERIT 55 Tal como com outros medicamentos, este produto deve ser conservado fora do alcance das crianças (ou seja num armário fechado). As cápsulas devem ser conservadas à temperatura ambiente (1530ºC). Não devem ficar demasiado quentes ou húmidas, pelo que, não as deixe próximo de um radiador, no peitoril da janela ou na casa de banho. Verá uma data de validade no frasco, no blister ou na caixa. Não utilize as cápsulas para além desta data. DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: 56 OUTRA INFORMAÇÃO: Para qualquer informação sobre este produto, por favor, contacte o representante local do titular da autorização de introdução no mercado: Portugal Alemanha Austria Bristol-Myers Squibb Quinto da Fonto 2780 Porto Salvo Tel: 351 1 440.70.00 Bristol-Myers Squibb Volkartstrasse 83 80636 München Tel: 49 89 12 14 20 Bristol-Myers Squibb Columbusgasse 4 1101 Wien Tel: 43 1 60 14 30 Bélgica Dinamarca Espanha Bristol-Myers Squibb Chaussée de la Hulpe 185 Terhulpsesteenweg 1170 Bruxelles Tel: 32 2 352 74 60 Bristol-Myers Squibb Jaegersborgvej 64-66 2800 Lyngby Tel: 45 45 93 05 06 Bristol-Myers Squibb c/Almansa 101 28040 Madrid Tel. 34 1 456 5300 Finlândia França Grécia Bristol-Myers Squibb Valkjarventie 2 02130 Espoo Tel: 358 (0)9 43577300 Bristol-Myers Squibb La Grande Arche Nord 92044 Paris La Défense Cedex Tel: 33 1 40 90 60 00 Bristol-Myers Squibb 11th Km, Athens-Lamia National Road 14451 Metamorphosis Athens Tel: 30 1 281 33 90 Holanda Irlanda Itália Bristol-Myers Squibb Vijzelmolenlaan 4 3447 GX Woerden Tel: 31 34 857 42 22 Bristol-Myers Squibb Watery Lane Swords, Co. Dublin Tel: 353 1840 62 44 Bristol-Myers Squibb Via Paolo di Dono 73 00142 Roma Tel: 39 6 503 961 Luxemburgo Reino Unido Suécia ver Bélgica Bristol-Myers Squibb 141-149 Staines Road Hounslow TW3 3JA Tel. 44 181 754 37 40 Bristol-Myers Squibb Box 15200 161 15 Bromma Tel: 46 8 704 71 00 57 ZERIT (stavudina) Cápsulas de 40 mg FOLHETO INFORMATIVO Se desejar mais informações sobre este produto, ou se tem alguma dúvida sobre um assunto em particular mencionado neste folheto, peça informações ao seu médico ou farmacêutico. COMPOSIÇÃO Nestas cápsulas a substância activa é a stavudina. Cada cápsula contém 40 mg de stavudina por cápsula, com 60 cápsulas por frasco ou 56 cápsulas por caixa. Os outros ingredientes são: lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina e glicolato de amido sódico. O corpo da cápsula é composto por gelatina, corante de óxido de ferro (E172), dióxido de silício, lauril sulfato de sódio e corante dióxido de titânio (E171). Para proteger as cápsulas da humidade excessiva, os frascos contém também um exsicante. As marcas nas cápsulas são de tinta edível. TIPO DE MEDICAMENTO: A stavudina é um agente antivírico para o tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO: Bristol-Myers Squibb Pharma EEIG, Swakeleys House, Milton Road, Ickenham, UB10 8PU, Reino Unido. FABRICANTE: Bristol-Myers Squibb, Champ “Lachaud” - La Goualle, F-19250 Meymac, França QUANDO SE DEVE USAR ZERIT? Zerit é usado no tratamento da infecção por HIV. QUANDO NÃO SE DEVE USAR ZERIT? Não tome este medicamento e contacte o seu médico ou farmacêutico para se aconselhar caso seja alérgico à stavudina ou a qualquer dos outros ingredientes (ver Composição). INFORMAÇÃO IMPORTANTE ANTES DE TOMAR ZERIT Há certos estados que você pode ter ou ter tido que requerem um cuidado especial antes ou durante a administração do Zerit. Assim, antes de usar este medicamento deve informar o seu médico caso sofra de doença renal, se tiver tido neuropatia periférica (persistente entorpecimento ou formigueiro ou dores nos pés ou mãos) ou se sofreu de pancreatite. GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO Informe o seu médico se estiver grávida ou a planear uma gravidez. Este medicamento só deve ser tomado durante a gravidez após a recomendação do seu médico. Informe, igualmente, o seu médico se estiver a amamentar. Alguns peritos de saúde recomendam que a mulher que se encontra infectada pelo HIV não amamente o filho em nenhuma circunstância para evitar a transmissão do HIV. INTERACÇÕES COM OUTROS MEDICAMENTOS Não tome outros medicamentos enquanto estiver a tomar Zerit, a menos que tenha informado o seu médico ou farmacêutico e pedido o seu conselho. ZERIT, CONDUÇÃO E USO DE MÁQUINAS O uso do Zerit por si não deve afectar a sua capacidade de conduzir nem de usar máquinas. ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS Nunca dê este medicamento a outra pessoa, mesmo se ela sofrer da mesma doença ou tiver os mesmos sintomas que você apresenta. Zerit pode melhorar o seu estado, mas você continuará com a infecção 58 enquanto o toma, pelo que, tem de continuar a ter as precauções adequadas para evitar transmitir o vírus a outras pessoas. Além disso, durante o seu tratamento podem surgir outras infecções associadas com a sua imunidade enfraquecida (infecções oportunistas). Estas infecções necessitarão de um tratamento específico, por vezes preventivo. É muito importante consultar regularmente o seu médico enquanto toma o Zerit. Deve contactar o seu médico se ocorrer o seguinte: entorpecimento persistente, formigueiro ou dores nos pés e/ou nas mãos (isto pode indicar o início de neuropatia periférica, um efeito adverso a nível dos nervos), ou dor abdominal, naúseas ou vómitos (o que pode indicar pancreatite ou perturbação hepática). E insuficiente a documentação que existe sobre o uso do Zerit em crianças com menos de 3 meses de idade. Estas cápsulas contém lactose, mas mesmo nos doentes com intolerância à lactose esta quantidade provavelmente não é suficiente para induzir os sintomas específicos de intolerância. COMO TOMAR ZERIT O seu médico definiu a sua dose diária com base no seu peso e características individuais. Cumpra rigorosamente estas recomendações e não altere a posologia por seu critério. Para adultos e crianças com peso corporal de 30 kg ou mais, a dose inicial usual é de 30 ou 40 mg administrados duas vezes ao dia (12 horas aproximadamente entre cada dose). Crianças com mais de 3 meses de idade e com peso inferior a 30 kg, devem receber 1 mg/kg duas vezes ao dia. Para uma absorção óptima, as cápsulas devem ser engolidas com pelo menos 100 ml de água, de preferência no mínimo uma hora antes da refeição. Se tal não for possível, Zerit pode ser tomado com uma refeição ligeira. Se tiver problemas em engolir as cápsulas deve perguntar ao médico sobre a possibilidade de mudar para a solução oral ou pode abrir a cápsula, com cuidado, e misturar o seu conteúdo com um alimento. DURAÇÃO DO TRATAMENTO Continue a tomar este medicamento até que o seu médico o avise do contrário. OMISSÃO DE UMA DOSE Se acidentalmente se esqueceu de tomar uma dose, então simplesmente tome a sua dose normal quando for o momento de tomar a dose seguinte. Não duplique a dose como compensação da que omitiu. SOBREDOSAGEM Não há nenhum perigo imediato se tomar muitas cápsulas ou se alguém (ou seja, uma criança) acidentalmente engolir algumas. Contacte o seu médico (ou o hospital mais próximo) para conselho. EFEITOS INDESEJÁVEIS Todos os medicamentos podem causar alguns efeitos indesejáveis ou secundários. Quando se trata a infecção por HIV, nem sempre é possível fazer a distinção entre os efeitos indesejáveis causados pelo Zerit, por qualquer outro medicamento que esteja a tomar ao mesmo tempo ou pelas complicações da infecção. Para além de neuropatia periférica, pancreatite e perturbações hepáticas (ver Advertências Especiais), outros efeitos indesejáveis que foram referidos são: mal estar, náuseas/vómitos, indigestão, diarreia ou obstipação, encurtamento da respiração, infecções respiratórias, tremores/febre e sudação, vertigem, dor de cabeça, sintomas tipo gripe e fraqueza geral, rash, reacções alérgicas, perda de apetite, dores a nível do abdomén, peito, músculos e articulações, dor, problemas de sono, perturbações do humor, e alterações a nível hematológico, dos nervos e dos nódulos linfáticos. Se experimentar outro sintoma não usual, avise o seu médico ou farmacêutico. COMO CONSERVAR O ZERIT 59 Tal como com outros medicamentos, este produto deve ser conservado fora do alcance das crianças (ou seja num armário fechado). As cápsulas devem ser conservadas à temperatura ambiente (1530ºC). Não devem ficar demasiado quentes ou húmidas, pelo que, não as deixe próximo de um radiador, no peitoril da janela ou na casa de banho. Verá uma data de validade no frasco, no blister ou na caixa. Não utilize as cápsulas para além desta data. DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: 60 OUTRA INFORMAÇÃO: Para qualquer informação sobre este produto, por favor, contacte o representante local do titular da autorização de introdução no mercado: Portugal Alemanha Austria Bristol-Myers Squibb Quinto da Fonto 2780 Porto Salvo Tel: 351 1 440.70.00 Bristol-Myers Squibb Volkartstrasse 83 80636 München Tel: 49 89 12 14 20 Bristol-Myers Squibb Columbusgasse 4 1101 Wien Tel: 43 1 60 14 30 Bélgica Dinamarca Espanha Bristol-Myers Squibb Chaussée de la Hulpe 185 Terhulpsesteenweg 1170 Bruxelles Tel: 32 2 352 74 60 Bristol-Myers Squibb Jaegersborgvej 64-66 2800 Lyngby Tel: 45 45 93 05 06 Bristol-Myers Squibb c/Almansa 101 28040 Madrid Tel. 34 1 456 5300 Finlândia França Grécia Bristol-Myers Squibb Valkjarventie 2 02130 Espoo Tel: 358 (0)9 43577300 Bristol-Myers Squibb La Grande Arche Nord 92044 Paris La Défense Cedex Tel: 33 1 40 90 60 00 Bristol-Myers Squibb 11th Km, Athens-Lamia National Road 14451 Metamorphosis Athens Tel: 30 1 281 33 90 Holanda Irlanda Itália Bristol-Myers Squibb Vijzelmolenlaan 4 3447 GX Woerden Tel: 31 34 857 42 22 Bristol-Myers Squibb Watery Lane Swords, Co. Dublin Tel: 353 1840 62 44 Bristol-Myers Squibb Via Paolo di Dono 73 00142 Roma Tel: 39 6 503 961 Luxemburgo Reino Unido Suécia ver Bélgica Bristol-Myers Squibb 141-149 Staines Road Hounslow TW3 3JA Tel. 44 181 754 37 40 Bristol-Myers Squibb Box 15200 161 15 Bromma Tel: 46 8 704 71 00 61 ZERIT (stavudina) Pó para Solução oral FOLHETO INFORMATIVO Se desejar mais informações sobre este produto, ou se tem alguma dúvida sobre um assunto em particular mencionado neste folheto, peça informações ao seu médico ou farmacêutico. COMPOSIÇÃO A substância activa é a stavudina. Após a reconstituição com água, cada frasco contém 200 mg de stavudina numa solução a 1 mg/ml. Os outros ingredientes são: aroma de cereja, conservante metilparabeno (E218), conservante propilparabeno (E216), dióxido de silício, simeticone, carboximetilcelulose sódica, ácido sórbico, emulsificantes de estearato e sacarose. TIPO DE MEDICAMENTO: A stavudina é um agente antivírico para o tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO: Bristol-Myers Squibb Pharma EEIG, Swakeleys House, Milton Road, Ickenham, UB10 8PU, Reino Unido. FABRICANTE: Bristol-Myers Squibb, Champ “Lachaud” - La Goualle, F-19250 Meymac, França. QUANDO SE DEVE USAR ZERIT? Zerit é usado no tratamento da infecção por HIV. QUANDO NÃO SE DEVE USAR ZERIT? Não tome este medicamento e contacte o seu médico ou farmacêutico para se aconselhar caso seja alérgico à stavudina ou a qualquer dos outros ingredientes (ver Composição). INFORMAÇÃO IMPORTANTE ANTES DE TOMAR ZERIT Há certos estados que você pode ter ou ter tido que requerem um cuidado especial antes ou durante a administração do Zerit. Assim, antes de usar este medicamento deve informar o seu médico caso sofra de doença renal, se tiver tido neuropatia periférica (persistente entorpecimento, formigueiro ou dores nos pés ou mãos) ou se sofreu de pancreatite. GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO Informe o seu médico se estiver grávida ou a planear uma gravidez. Este medicamento só deve ser tomado durante a gravidez após a recomendação do seu médico. Informe, igualmente, o seu médico se estiver a amamentar. Alguns peritos de saúde recomendam que a mulher que se encontra infectada pelo HIV não amamente o filho em nenhum circunstância para evitar a transmissão do HIV. INTERACÇÕES COM OUTROS MEDICAMENTOS Não tome outros medicamentos enquanto estiver a tomar Zerit, a menos que tenha informado o seu médico ou farmacêutico e pedido o seu conselho. ZERIT, CONDUÇÃO E USO DE MÁQUINAS O uso do Zerit por si não deve afectar a sua capacidade de conduzir, nem de usar máquinas. ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS Nunca dê este medicamento a outra pessoa, mesmo se ela sofrer da mesma doença ou tiver os mesmos sintomas que você apresenta. Zerit pode melhorar o seu estado, mas você continuará com a infecção enquanto o toma, pelo que, tem de continuar a ter as precauções adequadas para evitar transmitir o vírus a outras pessoas. 62 Além disso, durante o seu tratamento podem surgir outras infecções associadas com a sua imunidade enfraquecida (infecções oportunistas). Estas infecções necessitarão de um tratamento específico, por vezes preventivo. É muito importante consultar regularmente o seu médico enquanto toma o Zerit. Deve contactar o seu médico se ocorrer o seguinte: entorpecimento persistente, formigueiro ou dores nos pés e/ou nas mãos (isto pode indicar o início de neuropatia periférica, um efeito adverso a nível dos nervos), ou dor abdominal, náuseas ou vómitos (o que pode indicar pancreatite ou perturbação hepática). E insuficiente a documentação que existe sobre o uso do Zerit em crianças com menos de 3 meses de idade. Doente diabético: após a reconstituição com água, a solução terá 50 mg de sacarose por mililitro da solução. COMO TOMAR ZERIT O seu médico definiu a sua dose diária com base no seu peso e características individuais. Cumpra rigorosamente estas recomendações e não altere a posologia por seu critério. Para adultos e crianças com peso corporal de 30 kg ou mais, a dose inicial usual é de 30 ou 40 mg administrados duas vezes ao dia (12 horas aproximadamente entre cada dose). Crianças com mais de 3 meses de idade e com peso inferior a 30 kg, devem receber 1 mg/kg duas vezes ao dia. Para obter a absorção óptima, o Zerit deve ser tomado pelo menos 1 hora antes das refeições. Se não for possível, o Zerit pode ser tomado com uma refeição ligeira. Preparar a solução pronta a usar, misturando o pó com 202 ml de água ou adicionando lentamente água até à marca impressa no frasco. Depois tapar bem o frasco e agitar bem até que o pó se dissolva completamente e tomar ou administrar a solução com a colher-medida inclusa. Não se preocupe se a solução ficar ligeiramente turva após a mistura com a água, o que é normal. Se for necessário, peça a ajuda do seu farmacêutico. DURAÇÃO DO TRATAMENTO Continue a tomar este medicamento até que o seu médico o avise do contrário. OMISSÃO DE UMA DOSE Se acidentalmente se esqueceu de tomar uma dose, então simplesmente tome a sua dose normal quando for o momento de tomar a dose seguinte. Não duplique a dose como compensação da que omitiu. SOBREDOSAGEM Não há nenhum perigo imediato se tomar uma dose excessiva da solução ou se alguém (ou sej, uma criança) acidentalmente tomar. Contacte o seu médico (ou o hospital mais próximo) para conselho. EFEITOS INDESEJÁVEIS Todos os medicamentos podem causar alguns efeitos indesejáveis ou secundários. Quando se trata a infecção por HIV, nem sempre é possível fazer a distinção entre os efeitos indesejáveis causados pelo Zerit, por qualquer outro medicamento que esteja a tomar ao mesmo tempo ou pelas complicações da infecção. Para além de neuropatia periférica, pancreatite e perturbações hepáticas (ver Advertências Especiais), outros efeitos indesejáveis que foram referidos são: mal estar, náuseas/vómitos, indigestão, diarreia ou obstipação, encurtamento da respiração, infecções respiratórias, tremores/febre e sudação, vertigem, dor de cabeça, sintomas tipo gripe e fraqueza geral, rash, reacções alérgicas, perda de apetite, dores a nível do abdomén, peito, músculos e articulações, dor, problemas de sono, perturbações do humor, e alterações a nível hematológico, dos nervos e dos nódulos linfáticos. Se experimentar outro sintoma não usual, avise o seu médico ou farmacêutico. 63 COMO CONSERVAR O ZERIT Tal como com outros medicamentos, este produto deve ser conservado fora do alcance das crianças (ou seja num armário fechado). O pó deve ser conservado no frasco original à temperatura ambiente (15-30ºC). Não deve ficar demasiado quente ou húmido, pelo que não deixe o frasco próximo de um radiador, no peitoril da janela ou na casa de banho. Após a preparação, a solução pronta a usar deve ser conservada no frigorífico (não no congelador), mas por um período não superior a 30 dias. Verá uma data de validade no frasco ou na caixa. Não utilize o pó após esta data. DATA DA ÚLTIMA REVISÃO: 64 OUTRA INFORMAÇÃO: Para qualquer informação sobre este produto, por favor, contacte o representante local do titular da autorização de introdução no mercado: Portugal Alemanha Austria Bristol-Myers Squibb Quinto da Fonto 2780 Porto Salvo Tel: 351 1 440.70.00 Bristol-Myers Squibb Volkartstrasse 83 80636 München Tel: 49 89 12 14 20 Bristol-Myers Squibb Columbusgasse 4 1101 Wien Tel: 43 1 60 14 30 Bélgica Dinamarca Espanha Bristol-Myers Squibb Chaussée de la Hulpe 185 Terhulpsesteenweg 1170 Bruxelles Tel: 32 2 352 74 60 Bristol-Myers Squibb Jaegersborgvej 64-66 2800 Lyngby Tel: 45 45 93 05 06 Bristol-Myers Squibb c/Almansa 101 28040 Madrid Tel. 34 1 456 5300 Finlândia França Grécia Bristol-Myers Squibb Valkjarventie 2 02130 Espoo Tel: 358 (0)9 43577300 Bristol-Myers Squibb La Grande Arche Nord 92044 Paris La Défense Cedex Tel: 33 1 40 90 60 00 Bristol-Myers Squibb 11th Km, Athens-Lamia National Road 14451 Metamorphosis Athens Tel: 30 1 281 33 90 Holanda Irlanda Itália Bristol-Myers Squibb Vijzelmolenlaan 4 3447 GX Woerden Tel: 31 34 857 42 22 Bristol-Myers Squibb Watery Lane Swords, Co. Dublin Tel: 353 1840 62 44 Bristol-Myers Squibb Via Paolo di Dono 73 00142 Roma Tel: 39 6 503 961 Luxemburgo Reino Unido Suécia ver Bélgica Bristol-Myers Squibb 141-149 Staines Road Hounslow TW3 3JA Tel. 44 181 754 37 40 Bristol-Myers Squibb Box 15200 161 15 Bromma Tel: 46 8 704 71 00 65