Acompanhamento Descentralizado do Hipotireoidismo Congênito

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Acompanhamento Descentralizado
do Hipotireoidismo Congênito
Ações desenvolvidas pelo Programa
de Triagem Neonatal
Triagem
Diagnostico
Tratamento/Acompanhamento
Falhas podem ter consequências graves e
irreversíveis.
Objetivos do tratamento precoce do
hipotireoidismo congênito
 Evitar retardo mental grave e sequelas motoras
 Garantir o crescimento e desenvolvimento
neuropsicomotor normais
 Melhorar a qualidade de vida dos pacientes,
tornando-os adultos produtivos e
independentes.
Acompanhamento do hipotireoidismo
congênito das crianças triadas

De 1993 a 1999 - Hospital das Clínicas da UFMG;

Junho de 1999 - Hospital das Clínicas da UFMG e municípios
de residência da criança.
Consultas realizadas
3000
Número
2500
2000
1500
1000
500
0
Anos
Período: até 31/12/2011
Objetivos do acompanhamento descentralizado





Proximidade dos profissionais de saúde com o
paciente e a família.
Redução da sobrecarga no Ambulatório do
Hospital das Clínicas;
Diminuição do número de pacientes faltosos às
consultas;
Redução do desgaste físico e emocional para as
famílias;
Economia financeira para o município;
Distribuição das consultas de acordo
com a descentralização
Número de
consultas em
2012
Interior
Belo Horizonte
TOTAL
%
1755
88,41
230
11,59
1.985
100
Período: até 31/07/2012
Etapas para a efetivação
do acompanhamento descentralizado
ENCAMINHAMENTO
MÉDICO (VINDA AO
SRTN/BH)
O DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
PRECOCES
DESCENTRALIZAÇÃO
CO-PARTICIPAÇÃO DO
MUNICÍPIO DE ORIGEM DA
CRIANÇA, NO
ACOMPANHAMENTO
COMPARTILHADO COM
REFERÊNCIA CLÍNICA E
LABORATORIAL DO
SRTN/NUPAD/SCT
ACOMPANHAMENTO
FICHA DE
CONTRARREFERÊNCIA
E
EXAME LABORATORIAL
(COLETA SOROLÓGICA)
Documentos encaminhados para o
acompanhamento do HC, no município

PROTOCOLO PARA O TRATAMENTO E CONTROLE
PARA O HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO (HC) – O
documento foi elaborado pela equipe médica do
Hospital das Clínicas com a finalidade de
padronizar o atendimento clínico/laboratorial do
paciente com HC em todo o estado;
Ficha de Contrarreferência (FC)
Ficha de Contrarreferência (FC)
Ficha de comunicação de consulta, utilizada no
atendimento, onde deverá conter informações
essenciais sobre a adesão do acompanhamento,
conduta médica ou qualquer intercorrência clínica.
Importância do recebimento da FC

Garantia da continuidade do acompanhamento;

Confirmação da adesão ao tratamento;

Controle e registro em nosso banco de dados;

Conhecimento pela equipe médica de Belo
Horizonte, de intercorrências.
Protocolo de atendimento do
Hipotireoidismo Congênito/PTNMG
Seguimento das crianças
 Tratamento (em uso de LT4):
 ≤ 3 anos Consulta e coleta : Trimestral
 > 3 anos Consulta e coleta: Semestral
 Observação Clínica (sem tratamento hormonal):
 ≤ 1 ano Consulta e Coleta: Mensal
 > 1 a 5 anos Consulta e Coleta: Trimestral
 > 5 anos Consulta e Coleta: Semestral
Obs.: Ambos até os 3 anos, mantem uma consulta anual no SRTN em BH.
Após 3 anos, o controle clínico é realizado somente, no município
(descentralização ampliada), mantendo o vínculo com o NUPAD.
Exames laboratoriais
 É responsabilidade do município coletar e enviar o material
sorológico para o NUPAD/LTN, conforme os procedimentos e no
prazo estipulado, via correio ou portador.
 Os resultados dos exames serão digitados pelo Centro de
Processamento de Dados (CPD) do NUPAD e depois
encaminhados para a referência médica do município, via fax ou
e-mail, por intermédio da SMS.
Obs.: O KIT- EXAME será enviado por portador ou correio, constará de uma
caixa de isopor, um pipetex, um pacote de gelo, pedido de exame e
orientações para a coleta.
Atribuições dos profissionais de saúde no
acompanhamento do Hipo, nos municípios
Médico (a)


Atendimento do controle clínico/laboratorial, em
conformidade com o protocolo de atendimento;
Preenchimento da Ficha de Comunicação de Consulta
(contrarreferência).
Responsável pelo soro

Agendamento das Consultas;

Providenciar coleta e envio do soro para exames;

Identificação do material sorológico (Resolução –
RDC/ANVISA Nº. 302, de 13 de outubro de 2005);

Encaminhamento da contrarreferência ao Nupad;

Busca ativa.
 Comunicação de troca de profissional médico e referencia
técnica;
Apoio da equipe multidisciplinar do município
no Acompanhamento do
Hipotireoidismo Congênito
 Monitoramento do paciente em acompanhamento
para HC (regularidade das consultas e coletas
sorológicas);
 Discussão dos casos de intercorrências ou dúvidas
com o Serviço de Referência;
 Encaminhamento para outros Serviços da Rede.
Equipe do SRTN/SCT no Acompanhamento do
Hipotireoidismo Congênito
 Confirmação do diagnostico por serviço médico
especializado;
 Vinculação da criança junto a UBS, em seu município
de origem;
 Atualização do banco de dados com informações
individuais do paciente;
 Manter o acompanhamento regular de consultas e
exames, conforme protocolo de atendimento
(pendências);
 Crianças < 03 anos (risco de comprometimento SNC):
 Monitoramento intensivo
Equipe do SRTN/SCT no Acompanhamento do
Hipotireoidismo Congênito

Envio da contrarreferência (consulta anual) realizada
em Belo Horizonte para o município de origem da
criança (via fax ou e-mail);

Envio do resultado da sorologia via fax ou e-mail:

Exame Normal

Exame Alterado

Discussão e intervenção da equipe médica do
SRTN/BH, nos casos de intercorrências com o
paciente ou dúvidas dos profissionais médicos (as).
Descentralização do Acompanhamento 2012
“424 municípios”
 Total de crianças em acompanhamento - 1.218
 Crianças em uso de levotiroxina sódica – 1.156
 Crianças em observação clínica - 89
Período: até 31/07/2012
Dificuldades do acompanhamento
descentralizado

Insegurança dos familiares;

Alta rotatividade dos profissionais;


Não cumprimento do protocolo de atendimento
(não realização do controle clinico/laboratorial
dentro das datas previstas);
Falta de integração entre os profissionais de
saúde nos municípios;
Avanços
 Processo de Reestruturação da Descentralização:
 descentralização ampliada;
 descentralização da avaliação e conduta dos
exames alterados;
 descentralização do medicamento.
Desafios
 Maior participação da equipe multidisciplinar do
município junto ao controle e acompanhamento
dos pacientes de hipotireoidismo congênito.
OBRIGADA !
Vanessa Souto Chaar
Heloísa Helena Oliveira Leite
[email protected]
Contato: (31) 3409-8900
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