UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ

Propaganda
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE PESQUISA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO FINAL
Período: Fevereiro/ 2015 a Agosto/2015
Título do Projeto de Pesquisa: Escola Experimental de Primatas: Programa de
investigação do potencial simbólico de macacos-prego e outros estudos
Nome do Orientador: Olavo de Faria Galvão
Titulação do Orientador: Doutor
Faculdade: Psicologia
Unidade: Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
Laboratório: Escola Experimental de Primatas
Título do Plano de Trabalho: Formação de classes categoriais em macacos-prego.
Nome do Bolsista: Ícaro Gomes Pereira
Tipo de Bolsa:
PIBIC/CNPq
RESUMO DO RELATÓRIO ANTERIOR
Houve troca de bolsista, de forma que o relatório anterior será aqui citado como
Costa (2015), que buscava principalmente desenvolver experimentalmente as condições
necessárias para demonstrar a capacidade de categorização em macacos-prego. O
objetivo de Costa (2015) foi desenvolver procedimentos para demonstrar a formação de
categorias “naturais” de estímulos.
O sujeito ET (M07) foi submetido a um treino de discriminação simples
simultânea com 12 categorias de estímulo, cada categoria contendo 5 fotos de seres ou
objetos. Foi realizado o treino categorial com o sujeito ET, para as categorias 1
(borboleta); 2 (caranguejo); 3 (mosca) e 4 (peixe). O sujeito atingiu o critério de
desempenho de 10 tentativas corretas consecutivas nessas quatro categorias,
qualificando-o para participar da fase de testes.
Neste trabalho, daremos continuidade ao procedimento realizado com o ET.
Foram feitas nove sessões de discriminação simples simultânea para verificar se a partir
de um certo número de exemplares o desempenho seria de acerto desde o início quando
houve inserção de novos exemplares.
INTRODUÇÃO
Para se estudar a formação de classes, é preciso entender as relações entre os
estímulos que vão potencialmente compor as classes, isto é, verificar a possibilidade de
que os processos de generalização e discriminação possam gerar responder coerente. A
coerência refere-se ao fato de que os estímulos que o experimentador considera de uma
classe controlem uma mesma resposta.
As chamadas classes naturais reúnem estímulos similares entre si, ou que
possuem uma ou mais propriedades em comum. Segundo Keller e Schoenfeld (1950), a
generalização é o processo pelo qual depois de exposto a condições consistentes em que
o responder de determinada maneira a estímulos que partilham características comuns é
reforçado, um organismo passa a responder dessa maneira com alta probabilidade a
esses estímulos. Da mesma maneira, ainda segundo esses autores, a discriminação é um
processo no qual um organismo que responde de uma dada forma na presença de
estímulos com uma dada característica não responde dessa maneira a outros estímulos
que não compartilham aquelas propriedades.
Keller e Shoenfeld (1950) afirmam que, compreender os dois processos
anteriormente mencionados, é fundamental para entendermos o comportamento
categorial, sendo este um sistema no qual um grupo de estímulos evoca uma mesma
resposta num organismo e, concomitante a isso, essa resposta não ocorre na presença de
estímulos de outras classes. Em termos operacionais, a categorização ocorre quando um
organismo mostra generalização dentro de uma classe particular de estímulos e
discriminação entre eles (Keller & Schoenfeld, 1950), de modo que a categorização
representa um tipo particular de controle de estímulos (Herrnstein, 1990).
Segundo Berg e Grace (2011), a categorização tem sido um dos temas mais
amplamente estudados em psicologia experimental humana, atraindo o olhar dos
analistas do comportamento. Para eles, a importância da categorização reside no fato de
ela estar intimamente relacionada com os processos que envolvem atividades humanas
complexas e antecedentes evolucionários desses comportamentos.
Segundo Troje e cols (1999) a categorização é a base de qualquer tarefa de
classificação e identificação e tem enorme relevância biológica, uma vez que está
envolvida na identificação de locais, predadores, comida e na distinção entre indivíduos
da mesma espécie de outros animais.
Diversas investigações sobre a capacidade de categorização têm sido feita em
diferentes espécies de animais não humanos. Por exemplo, os pioneiros trabalhos de
Herrnstein e Loveland (1964) em que pombos foram capazes de responder
diferencialmente a fotografias que continham ou não a imagem de pessoas. Além deste,
outros trabalhos tiveram grande relevância. Pombos que podem distinguir entre pinturas
de Monet e Picasso (Watanabe, Sakamoto, & Wakita, 1995), leões marinhos da
Califórnia que tem a capacidade de formar classes de equivalência com figuras nãonaturais arbitrárias (Kastak, Schusterman, & Kastak, 2001) e estudos envolvendo
estímulos complexos, demonstrando que os macacos podem distinguir objetos reais de
suas fotografias (Davenport & Rogers, 1971).
O comportamento categorial envolve mais do que processos de discriminação e
generalização, e as condições necessárias e suficientes para se obter o comportamento
categorial ainda precisam ser melhor esclarecidas. O comportamento categorial é um
tipo de abstração, na medida em que o indivíduo aprende a responder à presença de
aspectos específicos nos estímulos. Como abstração a categorização é um primeiro
passo para a possível demonstração da capacidade de formação de classes funcionais,
em que a inclusão dos estímulos na classe não decorre de similaridade física, mas de
compartilhamento de função.
O macaco-prego é um modelo animal bastante interessante para o
desenvolvimento de pesquisas sobre a formação de categorias de estímulos, pela sua
visão bastante semelhante à humana. A EEP possui um criatório licenciado pelo IBAMA
para manter primatas que foram apreendidos, doados ou recolhidos, e que não têm
condição de serem devolvidos ao ambiente natural. Os indivíduos são tratados de forma
humanitária e em ambiente enriquecido, e como parte de sua atividade diária participam
de pesquisas comportamentais com recompensas por interagirem com os problemas
propostos, que servem como forma de pesquisar modos de ensinar habilidades
intelectuais relativamente complexas a esses animais. As respostas coerentes com as
categorias de estímulos mostram que o macaco-prego possui um potencial para
habilidades pré-simbólicas, das quais a categorização é um dos primeiros passos.
O presente estudo busca demonstrar em ambiente experimental evidências da
capacidade de categorização em macacos-prego (Sapajus sp.). Além disso, desenvolver
o melhor procedimento para demonstrar a formação de categorias através de
discriminações simples, e transferir o desempenho obtido para discriminações
condicionais.
Subsequentemente pretende-se incluir estímulos
estilizados
nas
categorias, ou seja, ícones, e finalmente estímulos completamente arbitrários.
Justificativa
Grande parte dos estudos sobre a categorização, ou formação de classes
funcionais de estímulos, em animais não-humanos tem recebido diversas críticas a
despeito do sucesso na demonstração de resultados positivos. O estudo de Vaughan
(1988) foi criticado por ter utilizado nas sessões de teste as mesmas relações que haviam
sido utilizadas em sessões de treino, o estudo de Kastak, Schusterman e Kastak (2001)
criticado pela dificuldade de replicação de seus dados obtidos com leões marinhos, e, o
estudo de Barros et al (2013) criticado por terem restringido ao procedimento de
discriminações simples e por terem utilizado um número limitados de relações
estabelecidas entre os estímulos. A atual pesquisa se propõe a investigar a categorização
em macacos-prego atentando às críticas feitas aos estudos anteriores, aplicando um
extenso número de categorias ensinadas. Essa característica deste estudo tem se
demonstrado eficiente até o momento com a introdução de novos membros dentro das
classes. O objetivo agora é acrescentar novos estímulos a essas categorias, gradualmente
menos semelhantes entre si, com a finalidade de produzir pertinência à classe por
relações icônicas e arbitrárias.
Objetivo geral
Demonstrar o processo de categorização em sujeitos não humanos, por meio de
discriminação extra classe e generalização intra classe, de maneira que, o resultados
alcançados a partir desse aprendizado sejam suficientes para que posteriormente haja a
inserção de estímulos estilizados que compartilhem somente a mesma função dos
demais membros da classe, dando a possibilidade de demonstrar a formação de classe
nesses indivíduos.
Objetivos específicos
1. Demonstrar as condições em que macacos prego desempenham discriminações
simples simultâneas com 3 e com 12 escolhas.
2. Estender o número de estímulos em cada categoria, diminuindo a similaridade
entre os estímulos.
3. Encontrar o melhor procedimento para transferir o desempenho categorial
aprendido em discriminações simples simultâneas para discriminações
condicionais.
MÉTODO
Sujeitos
O texto a seguir foi retirado de Costa (2015) por não haver mudanças em relação
e esses dados.
“Dois macacos-prego, machos, M07 (ET), adulto, com história experimental de
discriminação simples, mudanças sucessivas de discriminação simples, pareamento ao
modelo por identidade com até 16 escolhas, treino de identidade com máscara, teste de
identidade generalizada, teste de pareamento ao modelo categorial com 4 escolhas; e
M26 (Eusébio), jovem adulto, com história experimental de pareamento ao modelo por
identidade com estímulos tridimensionais; início de treino de pareamento ao modelo
arbitrário auditivo-visual com 3 escolhas; treino de devolução de objetos ao
experimentador; treino de encaixe de objetos para alcançar objetos fora de alcance
usando varetas e treino de formação de classes com estímulos auditivos.
Os sujeitos residem no biotério da Escola Experimental de Primatas, EEP (ver
Galvão e cols., 2002), vivem em uma gaiola-viveiro de 2.5 x 2.5 x 2.5 m, no ambiente
externo adjacente à sala de coleta de dados, convivendo com mais dois macacos do
mesmo gênero. Os sujeitos recebiam alimentação balanceada, ração para primatas
(Megazoo P-18) e frutas e legumes uma vez por dia, por volta das 15 horas. A água era
fornecida ad libitum. O alojamento e as condições de alimentação, saúde e manejo
foram aprovados junto ao IBAMA (Inscrição no IBAMA 207419; Código
Unidade/Convênio 381.201-4), e supervisionados por uma Médica-Veterinária
especializada.”
Equipamento
O texto a seguir foi retirado de Costa (2015) por não haver mudanças em relação
a esses dados.
“Uma câmara experimental (Figura 1) medindo 0,60 X 0,60 X 0,60 m, de aço,
alumínio e acrílico transparente, tendo um lado de chapa de alumínio, com uma abertura
para encaixar um monitor LCD sensível ao toque, de 17 polegadas interligado a um
computador que controlava as sessões experimentais, três lados e o teto de acrílico
transparente, e o piso de aço perfurado (“tela-moeda”), sobre uma bandeja removível
para dejetos. No lado oposto ao monitor, próximo ao piso, ficavam os dispensadores de
pelotas. Uma das paredes de acrílico ficava junto à parede do cubículo onde havia uma
porta (0,20 x 0,30 m) que possibilitava a entrada e saída do sujeito na câmara, no lado
oposto, havia uma porta para a limpeza do espaço interno.”
Figura 1. Foto da câmara experimental. A) Caixa de isolamento e atenuação acústica. B)
Lâmpada branca de 9W. C) Monitor sensível ao toque. D) Dispensadores de pelotas. E)
Receptáculo de pelotas. F) Porta de acesso ao biotério. G) Porta de acesso ao
laboratório. H) Piso de tela moeda. I) Bandeja de detritos. J) Câmera filmadora (Costa,
2015).
Estímulos
Foram utilizados 12 conjuntos de cinco estímulos (Figura 2). Cada conjunto
(categoria) formado por cinco fotos de seres ou objetos de uma dada categoria:
borboletas; caranguejos; moscas; peixes; bolsas, cadeiras; canetas; sapatos; árvores,
flores; macacos-prego; folhas. Todas as imagens em formato “jpg”, coloridas e em
tamanho 150 pixels². Os estímulos foram identificados com código alfa-numérico
padrão, em que a letra designa o estímulo e o número designa a categoria.
A1
A2
A3
A4
A5
A6
A7
A8
A9
A10
A11
A12
B1
B2
B3
B4
B5
B6
B7
B8
B9
B10
B11
B12
C1
C2
C3
C4
C5
C6
C7
C8
C9
C10
C11
C12
D1
D2
D3
D4
D5
D6
D7
D8
D9
D10
D11
D12
E1
E2
E3
E4
E5
E6
E7
E8
E9
E10
E11
E12
F1
F2
F3
F4
F5
F6
F7
F8
F9
F10
F11
F12
G1
G2
G3
G4
G5
G6
G7
G8
G9
G10
G11
G12
BBL
CRG
MQT
PEX
FUR
KAD
PNN
SPO
HIJ
LUV
YWZ
679
Figura 2. Estímulos das 12 categorias com os respectivos códigos alfa-numéricos. Nas colunas estão os estímulos da mesma categoria. Os estímulos de
A e E foram usados nos treinos. Os estímulos F e G correspondem, respectivamente, aos elementos icônicos e arbitrários. Adaptado de Costa (2015).
Procedimento geral
Fase 1. Treino de discriminação simples simultânea
O procedimento aqui relatado foi aplicado após a sessão 6 (ver Tabela 1 na
sessão de Resultados). Na realização dos testes de formação de categorias (ver o resumo
do relatório anterior, acima ou Costa, 2014, para maiores detalhes) foi feito um treino de
discriminação simples simultânea com a inserção, em cada categoria, do estímulo novo
utilizado anteriormente nos testes. Esse treino foi realizado com o objetivo de obter
desempenhos precisos e, possivelmente, indícios mais convincentes da inclusão do
estímulo novo nas categorias, para então dar início à inserção dos ícones nas categorias.
As sessões foram divididas em dois blocos, contendo 30 tentativas em cada. No
primeiro bloco da sessão, em cada tentativa eram apresentados 3 estímulos para escolha,
sendo um S+, e dois S- pertencentes a outras duas categorias. Após dois toques no
estímulo da categoria definida como S+, dois leds vermelhos dos lados da tela piscavam
e o sujeito recebia uma pelota de ração liberada automaticamente. Se o sujeito tocasse
em um dos estímulos definidos como S-, a tentativa era reapresentada, por até duas
vezes, ou até que o sujeito tocasse o estímulo correto. Atingido o critério de 10 acertos
consecutivos, era iniciado o segundo bloco, caso contrário a sessão era encerrada com
30 tentativas.
No
segundo
bloco
as
tentativas
tinham
12
estímulos
apresentados
simultaneamente para escolha, sendo um S+ e 11 S- pertencentes às outras categorias.
Os S+ permaneciam os mesmos definidos no primeiro bloco, isto é, os cinco estímulos
de uma dada categoria, alternando-se em cada tentativa. Caso o critério de desempenho
de 10 acertos consecutivos não fosse atingido, o bloco era encerrado com 30 tentativas.
Atingido o critério de desempenho, a sessão era encerrada, e na sessão seguinte uma
nova categoria passava a ser S+, até todas as 12 categorias terem sido positivas.
RESULTADOS
Fase 1. Treino de discriminação simples simultânea
Tabela 1. Resultados das sessões realizadas com o sujeito ET (M07), apresentando o
número de tentativas em cada bloco, o número de acertos e o número de acertos
consecutivos, contabilizando as correções (Costa, 2015).
Sessão Categoria
Positiva
Bloco 1: número de Bloco 2: número
de
tentativas / acertos / tentativas / acertos /
acertos consecutivos
acertos consecutivos
1
1
15/14/10
30/08/2
2
1
22/19/10
38/29/9
3
1
10/10/10
10/10/10
4
2
41/27/10
15/10/10
5
3
28/18/10
35/26/10
6
4
16/14/10
23/17/10
Tabela 2. Novos resultados obtidos após Costa (2015).
Sessão Categoria
Positiva
Bloco 1: número de Bloco 2: número
de
tentativas / acertos / tentativas / acertos /
acertos consecutivos
acertos consecutivos
7
7
44/23/10
25/20/10
8
8
26/18/10
59/21/6
9
8
10/10/10
43/28/10
10
9
27/19/10
70/11/3
11
9
10/10/10
33/24/10
12
10
29/19/10
40/22/10
13
11
24/19/10
35/28/10
14
12
27/21/10
48/25/6
15
12
10/10/10
37/24/10
Conclusão
Até o momento, os resultados das sessões de treino de discriminação simples com o
sujeito ET (M07) nas 12 categorias foram satisfatórios. Pretende-se em seguida, dando
continuidade ao estudo, finalizar a etapa de treino com o sujeito Eusébio (M26), e
posteriormente, iniciar uma nova fase com a inserção de novos estímulos icônicos e
arbitrários, com o intuito de produzir pertinência à classe através de relações arbitrárias,
de modo que seja possível a transferência do desempenho em discriminação simples
para discriminação condicional em estilo de matching-to-sample.
Referências
Barros, R. S., Galvão, O. F., Brino, A. L. F., Goulart, P. R. K., & McIlvane, W. J.
(2005). Variáveis de procedimento na pesquisa sobre classes de equivalência:
Contribuições para o estudo do comportamento simbólico. Revista Brasileira de
Análise do Comportamento, 1, 15-27.
Barros, R. S., Souza, C. B. A., Costa, T. D. (2013). Functional class formation in the
context of a foraging task in capuchin monkeys. Journal of the Experimental
Analysis of Behavior, 100, 79-87.
Berg, M. E., Grace, R. C. (2011). Categorization of multidimensional stimuli by
pigeons. Journal of the experimental analysis of behavior, 95, 305–326.
Galvão, O. F., Barros, R. S., Goulart, P. R. K., Mendonça, M. B., Rocha, A. C. (2002).
Escola Experimental de Primatas. Estudos de Psicologia, 7, 361-370.
Goulart, P. R. K., Galvão, O. F. & Barros, R. S. (2003). Busca de formação de classes de
estímulos via procedimento de reversões repetidas de discriminações simples em
macaco-prego (Cebus apella). Interação, 7,109-119.
Kastak, C. R., Schusterman, R. J. & Kastak, D. (2001). Equivalence classification by
California sea lions using class-specific reinforcers. Journal of the Experimental
Analysis of Behavior, 76, 131–158.
Keller, F. & Schoenfeld, W.N. (1950). Princípios de Psicologia. São Paulo: EPU.
Vaughan, W. (1988). Formation of equivalence sets in pigeons. Journal of the
Experimental Psychology: Animal Behavior Processes, 14, 36-42.
Zentall, T.G., Wasserman, E.A., Urcuioli, P.J. (2014). Associative concept learning in
animals. Journal of the Experimental Analysis of Behavior, 101, 130-151.
Costa, V. R. G. (2014). Formação de classes categoriais em macacos-prego. Relatório de
Pesquisa. Belém: UFPA.
Costa, V. R. G. (2015). Formação de classes categoriais em macacos-prego (II).
Relatório de Pesquisa. Belém: UFPA.
Atividades a serem desenvolvidas nos próximos meses: Finalizar a etapa de treino de
discriminação simples, de modo que os dois sujeitos tenham sido expostos as 12
categorias.
Dar inicia a fase de testes, com a inserção de estímulos estilizados, icônicos e
arbitrários, fazendo assim, a transição do desempenho obtido em discriminações
simples para discriminações condicionais.
Dificuldades: Durante a fase de treino, ocorreram problemas no software utilizado,
impossibilitando e atrasando a coleta e a obtenção de dados. Logo que o mesmo foi
consertado as coletas retornaram.
Parecer do Orientador: O bolsista está se mostrando capaz de aprender rapidamente. A
pequena quantidade de dados obtidos resultou de diversos problemas técnicos, como a
falta das pelotas usadas como recompensa e problemas de equipamento. Sou favorável à
continuidade da bolsa.
DATA: 09/08/2015
_________________________________________
ASSINATURA DO ORIENTADOR
____________________________________________
ASSINATURA DO ALUNO
Download