Carência de Nutrientes Essenciais: Uma história antiga, porém

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HNH
Héctor Cori
Nutrition Science and Advocacy
Latin America
Carência de Nutrientes Essenciais: Uma história antiga, porém ainda
vigente
No ano passado celebramos os 100 anos desde que o bioquímico polaco Casimir Funk cunhou o termo
“Vitaminas” para descrever um conjunto de substâncias bio-ativas, essenciais para a saúde. Desde aquela
época foram individualizados 13 compostos os quais em quantidades insuficientes geram uma série de
transtornos críticos para a saúde humana.
Aqueles de nós que, há várias décadas, estudamos ou enxergamos algum aspeto da ingestão de
micronutrientes, fizemos isso com exemplos antigos das deficiências clínicas de vitaminas, tais como
escorbuto (deficiência de vitamina C), xeroftalmia (afecções visuais pela falta de vitamina A), raquitismo
(deficiência de vitamina D) e pelagra ou beribéri (deficiências da niacina e da vitamina B1,
respectivamente).
Esses casos clínicos atualmente são relativamente escassos e às vezes se tem a tendência de pensar que a
carência de vitaminas é um problema do passado. Longe disso, a atual forma oculta de deficiência de
vitaminas e minerais (também chamada de fome oculta) é menos evidente, porém, extremamente
frequente nas populações de qualquer idade, sexo ou nível socioeconômico.
Um problema vigente e com novas frentes
Ano passado a prestigiosa revista científica “British Journal of Nutrition” publicou uma análise mostrando
que alguns dos países mais ricos do mundo (Alemanha, Holanda, Inglaterra, Estados Unidos), apesar de
terem acesso a uma importante variedade de alimentos e de possuir sólidas orientações nutricionais,
possuíam uma ingestão de vitaminas chaves abaixo das recomendações nacionais. Portanto, a “fome
oculta” não é só uma característica das populações menos favorecidas.
Na América Latina foram feitos poucos estudos de cobertura e significância nacionais sobre o estado de
micronutrientes da população. A pouca evidência que existe aponta importantes deficiências em quase
todas as vitaminas estudadas, incluindo a D (importante para a saúde óssea e a força muscular), a vitamina
A (critica para a visão, imunidade e o metabolismo do ferro) e uma importante prevalência de anemia por
deficiência de ferro, a qual reduz a produtividade física e intelectual em proporções inaceitáveis. Um dos
poucos estudos nacionais que existem mostra que no México há insuficiência de vitamina D em 24% das
crianças em idade pré-escolar do país.
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13 febrero 2013
Carência de Nutrientes Essenciais: Uma história antiga,
porém ainda vigente
Mais ainda, existem nutrientes essenciais de história mais recente que também não fogem desde sombrio
panorama. Por exemplo, os ácidos graxos Omega-3 [em particular o DHA (Acido Docosahexaenóico)] são
cada vez mais escassos na dieta da mulher moderna, pondo em sério risco o desenvolvimento visual e
cognitivo de recém-nascidos e deteriorando a capacidade intelectual de crianças e adultos. Um recente
estudo realizado em escolas do Reino Unido mostrou que a suplementação com DHA melhora
significativamente o rendimento escolar dos grupos de crianças com menor rendimento.
O que fazer?
Uma nutrição adequada começa no momento da concepção. Só com o cuidado da alimentação da mãe é
assegurada a criança o desenvolvimento total do seu potencial físico e intelectual, já o programando para
atingir um estado adulto saudável, com menor incidência de doenças crônicas. Então, é necessário um
esforço individual e coletivo, no âmbito público e privado. As pessoas devem se preocupar na escolha de
uma alimentação saudável e variada, preferindo alimentos fortificados. As autoridades da saúde devem
estabelecer orientações alimentícias e educação nutricional auxiliando nesse processo, e devem também
cuidar de existência de um marco regulatório que proteja o consumidor e permita a presença de uma
oferta variada e acessível de alimentos nutritivos. As agências internacionais trabalham há anos na
suplementação e fortificação da dieta de pessoas de risco, por meio de numerosos programas de
assistência. As empresas privadas, por outro lado, sempre estiveram dispostas a agregar valor nutritivo aos
seus produtos e a participar de, ou apoiar, programas de saúde pública, tais como a fortificação de
alimentos básicos.
Uma oferta e seleção adequada de alimentos nutritivos maximizam a possibilidade de achar o novo
Einstein, Pelé ou Picasso da geração futura.
Hector Cori
Nutrition Science Director, Latin America
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