SUMÁRIO 1.1 Razão Social ...................................................................................................................... 25 1.2 Nome Fantasia .................................................................................................................. 25 1.3 Endereço ............................................................................................................................ 25 1.4 Inscrições ........................................................................................................................... 25 1.5 Forma Jurídica ................................................................................................................. 25 1.6 Capital Social .................................................................................................................... 25 1.7 Objetivos Sociais da Empresa ......................................................................................... 25 1.8 Missão da Empresa ........................................................................................................... 26 1.9 Organograma .................................................................................................................... 26 1.10 Público - alvo da empresa .............................................................................................. 26 1.11 Atividades a desenvolver na empresa ........................................................................... 26 2 INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO ........................................................................... 27 2.1 Coordenador do estágio ................................................................................................... 27 2.2 Professor orientador teórico ............................................................................................ 27 2.3. Professor orientador metodológico ................................................................................ 27 2.4 Supervisor de estágio na empresa ................................................................................... 27 2.5 Área de conhecimento do estágio .................................................................................... 27 3 PROJETO MONOGRÁFICO............................................................................................ 28 3.1 Título .................................................................................................................................. 28 3.2 Tema .................................................................................................................................. 28 3.3 Justificativa ....................................................................................................................... 28 3.4 Objetivos ............................................................................................................................ 29 3.4.1 Objetivo Geral ................................................................................................................. 29 3.4.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 30 3.5 Problematização................................................................................................................ 30 3.5.1 Hipóteses ......................................................................................................................... 30 3.6. Resultados esperados....................................................................................................... 31 3.7 Metodologia ....................................................................................................................... 31 3.8 Cronograma ...................................................................................................................... 33 3.9 Recursos ............................................................................................................................. 34 3.9.1 Recursos Humanos ......................................................................................................... 34 3.9.2 Recursos Materiais ......................................................................................................... 34 3.9.3 Recursos Financeiros ..................................................................................................... 36 3.9.4 Valor total dos recursos .................................................................................................. 36 4 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 37 5 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................... 38 5.1 Conceito do marketing ..................................................................................................... 38 5.1.1 A evolução dos conceitos de marketing ......................................................................... 38 5.1.2 Merchandising ................................................................................................................ 40 5.1.3 Endomarketing ............................................................................................................... 40 5.1.4 Benchmarking ................................................................................................................ 40 5.2 Conceito de cliente ............................................................................................................ 41 5.2.1 O atendimento ao cliente ................................................................................................ 42 5.2.2 Excelência no Atendimento ao Cliente (Serviços) ........................................................ 43 5.2.3 Atendimento adequado e atendimento inadequado ...................................................... 43 5.2.4 Atendimento diferenciado .............................................................................................. 44 5.2.5 Atendimento com eficiência ........................................................................................... 44 5.2.6 Público Alvo ................................................................................................................... 44 5.2.7 Comportamento do consumidor .................................................................................... 46 5.2.8 Percepção e auto percepção ........................................................................................... 46 5.2.9 Valor percebido pelo cliente........................................................................................... 46 5.2.10. Gestão de relacionamento com o cliente (CRM) ....................................................... 47 5.2.11 Satisfação do cliente ..................................................................................................... 48 5.2.12 Fidelização.................................................................................................................... 48 5.2.13 Pós venda ...................................................................................................................... 49 5.3 Conceitos de qualidade .................................................................................................... 49 5.3.1 Características da qualidade .......................................................................................... 49 5.3.2 Qualidade total ............................................................................................................... 51 5.3.3 Desenvolvimento de Produtos ........................................................................................ 52 5.3.4 Análise SWOT ................................................................................................................ 52 5.3.5 Matriz BCG..................................................................................................................... 53 5.4 Trabalho em equipe ......................................................................................................... 55 5.4.1 Desenvolvendo o trabalho em equipe ............................................................................ 55 5.4.2 Teoria da Motivação ...................................................................................................... 59 5.4.3 Teoria dos dois fatores ................................................................................................... 60 5.5 Concorrentes..................................................................................................................... 62 6 ESTUDO DE CASO............................................................................................................ 63 6.1 Histórico da empresa ....................................................................................................... 63 6.2 Metodologia utilizada ...................................................................................................... 63 6.3 Limitação do trabalho ..................................................................................................... 63 6.4 Análise e discursão dos resultados da pesquisa ............................................................. 64 6.4.1 Pesquisa com clientes ..................................................................................................... 70 6.4.2 Objetivo da pesquisa com clientes ................................................................................. 71 6.5 Propostas de melhorias na Casabella ............................................................................. 71 6.5.1 Treinamento e Qualidade no atendimento .................................................................... 71 6.5.2 Canal de sugestões e reclamações ................................................................................. 71 6.5.3 Estratégias de Marketing e Alavancagens de vendas ................................................... 72 6.6 Plano de metas .................................................................................................................. 72 6.7 Plano de ação ................................................................................................................... 75 7 CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 78 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 78 APÊNDICE A ......................................................................................................................... 84 25 1 DADOS DA EMPRESA 1.1 Razão Social Vera Lucia Lemos Campos Botelho - ME 1.2 Nome Fantasia Casabella Decorações 1.3 Endereço Avenida Deputado Quintino Vargas N° 296 centro Paracatu MG 1.4 Inscrições CNPJ: 02.932.110/0001-17 Inscrição Estadual: 001.577.583.0075 1.5 Forma Jurídica A empresa trabalha com forma jurídica de sociedade simples e no âmbito de regime simples. 1.6 Capital Social Empreendedora: Vera Lucia Botelho Valor: 300.000,00 Participação %: 100% 1.7 Objetivos Sociais da Empresa Preocupação com as pessoas com o produto adquirido e responsabilidade social ao meio ambiente. 26 1.8 Missão da Empresa Ser sempre conceituada no mercado aumentando cada dia mais seus clientes, dominar o mercado. Não perder espaço diante do mesmo, estar sempre na frente da concorrência criar técnicas diferenciadas para atrair sempre o cliente. 1.9 Organograma Figura 1 - Organograma Casabella Decorações Fonte: Elaborado pela autora 1.10 Público - alvo da empresa Adultos de ambos os sexos, sendo 70% desse público feminino. 1.11 Atividades a desenvolver na empresa Serão desenvolvidos trabalhos juntos aos funcionários da empresa para melhor conhecer a forma que atuam no mercado trabalhar seus pontos fortes e fracos, pesquisa de satisfação de clientes, tabulação dos dados e apresentação dos mesmos a sócia proprietária e ao gerente de vendas. 27 2 INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO 2.1 Coordenador do estágio Professor Mestre Fernando Antônio Antunes 2.2 Professor orientador teórico Professora Ana Maria de Andrade Silva 2.3. Professor orientador metodológico Professor Especialista Geraldo Benedito Batista de Oliveira 2.4 Supervisor de estágio na empresa Sócia administradora Vera Lucia Lemos Campos Botelho 2.5 Área de conhecimento do estágio Área de atendimento da empresa (marketing, gestão de pessoas, atendimento etc.) 28 3 PROJETO MONOGRÁFICO 3.1 Título Qualidade no Atendimento como Ferramenta do Marketing. 3.2 Tema Marketing 3.3 Justificativa São vários os fatores que justificam a realização deste trabalho, entre eles o fato de que para empresa é muito importante a parceria na realização deste trabalho, no sentido de trocar experiências entre o meio profissional e o acadêmico. Assim a empresa será privilegiada ao mesmo tempo em que oportuniza um campo de aprendizagem profissional. Com a realização do trabalho, obtém-se uma relação uma relação teórica e prática, capacitando-o para uma análise na realidade administrativa, possibilitando o desenvolvimento e execução da pratica da gestão de marketing na área administrativa. Por meio deste projeto busca-se contribuir na qualificação da empresa com o entendimento do objetivo do desenvolvimento de um plano de marketing, bem como das práticas adotadas como respostas decorrentes do processo do plano em questão. Cada vez mais as empresas, desejam oferecer qualidade nos serviços prestados aos clientes. Um programa de plano de marketing será fator primordial para alcançar tal objetivo, pois a empresa tem uma grande demanda de clientes consumidores onde os mesmos cidadãos que cumprem com seus deveres, pagam seus tributos e em contra partida exigem qualidade no atendimento de suas necessidades. Segundo Kotler (2012, p.38) “Uma administração de marketing bem-sucedida requer, portanto, determinadas capacidades, como entender, criar, entregar e manter o valor para o cliente)”. O plano de marketing poderá vir a se posicionar como um instrumento de qualidade e estabilidade econômica da empresa. Este plano tem por objetivo indicar como a empresa está posicionada no mercado e de que forma deve proceder para obter êxito com as metas já estabelecidas no processo de planejamento. 29 Ter pleno conhecimento daquilo que está sendo executado é de fundamental importância para executar com desempenho e eficiência sua função, porém os funcionários da loja não têm conhecimento ou experiência para assumir as funções atribuídas no quesito qualidade usando a ferramenta do marketing e na maioria das vezes são treinados por pessoas sem conhecimento algum na área, seguindo a mesma cultura, cometendo os mesmos erros, formando um verdadeiro círculo vicioso com uma sucessão de falhas que acaba culminando em constantes reclamações e críticas por parte dos clientes. É preciso urgentemente que a empresa se conscientize que a qualidade no atendimento relacionada ao plano de marketing não deve ser visto como despesa e sim como investimento, e que o retorno será altamente compensador para a organização. O plano de marketing é um dos produtos mais importantes do processo de marketing, por fornecer direção e foco para uma marca, produto ou empresa, e é um documento escrito que resume o que o profissional de marketing sabe sobre o mercado. (KOTLER,2012,p.55). Portanto este projeto visa mostrar a urgente necessidade de um plano de marketing na empresa Casabella Decorações de Paracatu, visando aprimorar a qualidade dos serviços e o desenvolvimento de seus funcionários, aumentando o nível de qualidade, promovendo uma clara desenvoltura e aperfeiçoamento nos processos efetuados na loja onde culminará na melhoria da imagem e da organização perante seus clientes que cada vez mais exigem qualidade e eficiência no atendimento nos serviços prestados pela loja, onde para que a empresa tenha o resultado esperado, será preciso identificar os pontos fortes e fracos com o objetivo de trazer resultados otimistas á empresa. 3.4 Objetivos 3.4.1 Objetivo Geral Propor um plano de metas, com o objetivo de oferecer uma qualidade maior no atendimento usando como principal ferramenta o marketing. 30 3.4.2 Objetivos Específicos Analisar a qualidade no atendimento em relação ao marketing; Propor métodos de alavancagem de vendas; Apresentar à empresa a deficiência dos serviços prestados por ela, desde as tarefas mais simples as mais complexas; Construir métodos de qualidade e propor melhorias para a loja. 3.5 Problematização Esses conflitos comprometem os objetivos organizacionais como oferta de serviços de qualidade, e dentre vários fatores pode-se atribuir a falta de investimento ou de conhecimento. A loja Casabella Decorações em Paracatu como todo ramo de negócio, apresenta mudanças no termo de qualidade no que se refere ao cliente; Assim sendo o mesmo sempre reclama da falta de propaganda da loja, onde atinge de forma negativa ao produto e serviço buscado por ele, sendo também que essa deficiência causa uma baixa qualidade no atendimento, adequado ao marketing, pois os mesmos podem ser corrigidos assim trazendo mais satisfação por parte dos clientes, em que na maioria das vezes tem exigências de qualificações simples ou complexas onde a loja não oferece recursos para que os funcionários desempenhem de maneira satisfatória os desejos dos clientes. Após o atendimento ao cliente percebem-se erros contínuos pela ausência da ferramenta adequada no atendimento, desgastes e insatisfação por parte dos mesmos que ao procurar serviços da loja, deparasse com uma situação inversa do que se procura acorrendo então à frustração do serviço que se é ofertado pela mesma. Dentre o que se vê na problemática pergunta se: a qualidade no atendimento assimilada ao marketing da loja melhoraria a qualidade dos serviços e a imagem da empresa perante seus clientes? 3.5.1 Hipóteses Buscar melhorias na área de atendimento ao cliente; Orientar os colaboradores ao valor do bom atendimento, afim de fidelizar os clientes; Capacitar a equipe trazendo mais ganhos dentro da organização; Mudar a visão estratégica da loja. 31 3.6. Resultados esperados O presente trabalho pretende mostrar que o bom atendimento aliado a uma boa qualidade e investimento no marketing influencia diretamente na satisfação do cliente, gerando assim sua fidelização. Buscará proporcionar melhorias através de novos métodos, divulgação, criação e novas ideias geradoras de oportunidade para a empresa, pois se os funcionários estiverem motivados na criação de um atendimento melhor aliado ao marketing consequentemente se terá um atendimento de qualidade e clientes satisfeitos. 3.7 Metodologia Este projeto monográfico iniciou-se a partir da e observação dos problemas ocasionados pela falta de um plano de marketing direcionado na loja Casabella Decorações em Paracatu MG. Depois de observada a necessidade, foi verificado que o tema proposto abrirá caminhos para uma mudança de postura por parte da loja em como atingir qualidade no atendimento como ferramenta do marketing e capacitar seus funcionários para melhor desempenho de suas funções. Após leitura de livros e artigos, conclui-se que a pesquisa de campo e a bibliográfica trará melhor embasamento para desenvolvimento do tema proposto. Segundo Pinto, (2010, p.10) “A pesquisa bibliográfica é um excelente meio de formação e juntamente com a técnica de resumo de assunto ou revisão de literatura, constitui geralmente o primeiro passo de toda pesquisa científica”. Depois será realizada uma pesquisa de campo a fim de se obter informações, comprovações e esclarecimentos dos transtornos causados pela falta de um Plano de Marketing onde afeta diretamente no atendimento da loja. Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. (MARCONI, LAKATOS, 2010, p.188). O campo de investigação a ser estudado será todo o conjunto de setores da loja principalmente o de vendas, o qual faz parte da Casabella Decorações. A parte de vendas em especifico foi escolhida devido à complexidade das tarefas executadas e por estarem 32 diretamente por estar dentro do bem mais precioso da organização no caso “Casabella” que são seus clientes. A pesquisa será feita através de questionários, com perguntas fechadas à qual ao responder, o entrevistado indica seu grau de concordância ou discordância e satisfação do atendimento prestado pela loja. Todo pesquisador precisa ser um curioso, um perguntador essa qualidade deve ser exercida o tempo todo no trabalho de campo, pois este será tanto melhor e mais frutuoso quanto mais pesquisador for capaz de confrontar suas teorias e suas hipóteses com a realidade empírica. (MINAYO; DESLANDES; GOMES; 2007, p.62). A vantagem da pesquisa de campo, é que a mesma é um método fácil de ser aplicado, e as respostas obtidas servirão de base para comprovações ou não do problema ora apresentado. De posse das respostas será elaborado um gráfico que dará suporte e visibilidade para elaboração de sugestões de implantação do plano de marketing na empresa. Durante o processo do estudo de campo onde será realizada entrevista e questionários com clientes e funcionários do setor de atendimento e vendas da Casabella, onde será avaliado o grau de satisfação e qualidade dos serviços que são oferecidos pela empresa, onde poderá ser constatados pontos de melhoria para o setor. Segundo Marconi e Lakatos (2010, p.179) “A entrevista tem como objetivo principal a obtenção de informações do entrevistado, sobre determinado assunto ou problema”. Através dos questionários será feito um levantamento para identificar o grau de satisfação dos clientes da empresa, as dificuldades encontradas no setor que impede que a empresa tenha um atendimento de qualidade, também serão observadas as formas como os atendentes se portam quando atendem os clientes e possíveis estratégias que fidelizam os clientes a empresa. Já no estudo bibliográfico serão pesquisadas através de livros, monografias, revistas, artigos que falem a respeito de qualidade de serviço ao cliente focado no atendimento como ferramenta do marketing, será analisado como o serviço de qualidade junto a inovação do marketing pode atrair novos clientes e consequentemente sua fidelização, fazendo com que eles optem sempre pelo serviço que é prestado pela empresa. Cruz e Ribeiro (2004) fala sobre a pesquisa bibliográfica traz um aprendizado sobre um determinado assunto ou tema e esclarece bem quando fala que; Uma pesquisa de laboratório ou de campo implica, necessariamente, a pesquisa bibliográfica preliminar para elaborar os diversos trabalhos solicitados, deverão empreender pesquisas bibliográficas, isso inclui tanto estudos de caso único quanto de casos múltiplos. (K.YIN, 2010, p. 41). 33 Com base em todos os dados citados que serão utilizados no projeto de monografia conclui-se que a partir da pesquisa de campo e bibliográfica será de grande experiência, no sentido em que vai melhorar o nível e compreensão a ser atingida no projeto. 3.8 Cronograma J Atividade/Mês Jan Fev F Mar Quadro 1 – Cronograma M A M J J Abr A S Mai Jun Jul Ago Set Out O N Nov Dez x Escolha do Tema Pesquisa Bibliográfica Leitura Aprofundada Coleta Dados X k X x X X x x X x X k x x x Analise de dados Elaboração do Projeto Primeira Revisão do Projeto Apresentação do projeto Desenvolvimento da monografia X X x X x X X x x X x x X x Aplicação Questionário X X X Revisão final da monografia Revisão Ortográfica e Gramatical Entrega da monografia Defesa da Monografia x X X X x x x X X X X X X Fonte: Elaborado pela autora 34 3.9 Recursos 3.9.1 Recursos Humanos Quadro 2 – Recursos Humanos AÇÕES RESPONSÁVEL FUNÇÃO Professor Orientador Fernando Antônio Antunes Professor da Disciplina Estágio Supervisionado Professor Orientador Geraldo Benedito Batista Professor da disciplina Metodologia de Estágio TOTAL 0,0 0,0 Orientador Da Empresa Daniel Santos Lemos Gerente de vendas 0,0 Estagiário Pesquisador Thamires C.G. Mendes Estagiário Pesquisador 0,0 Fonte: Elaborado pela autora 3.9.2 Recursos Materiais Quadro 3 – Recursos Materiais (Continua) VALOR MATERIAIS QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO UNITARIO TOTAL Uma resma de papel Papel A4 02 chamex tamanho A4 Impressora 01 Impressora lazer R$ 12,80 R$ 25,60 0,0 0,0 0,0 0,0 Um notebook Philco Computador 01 SIM i5 Pastas 01 Pasta Suspensa R$ 2,00 R$ 2,00 35 (Conclusão) VALOR MATERIAIS QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO UNITARIO TOTAL VALOR MATERIAIS QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO UNITARIO Escrivaninha 01 Uma mesa de estudo 0,0 TOTAL 0,0 Duas canetas azuis, e Caneta esferográfica 02 uma caneta preta R$ 1,00 R$ 2,00 Lápis 02 Um Lápis grafite preto R$ 0,80 R$ 1,60 Grampo 01 Caixa de grampo R$ 6,00 R$ 6,00 Grampeador 01 Um grampeador R$8,50 R$ 8,50 R$ 31,10 R$ 45,70 TOTAL Fonte: Elaborado pela autora 36 3.9.3 Recursos Financeiros Quadro 4 – Recursos Financeiros VALOR ITENS QUANTIDADE ESPECIFICAÇÃO UNITÁRIO TOTAL 01 Internet residencial R$ 89,90 R$ 89,90 01 Cartucho de comum R$ 10,00 R$ 10,00 01 Energia residencial R$ 110,00 R$ 110,00 Conta Internet Recarga de Cartucho Conta de energia TOTAL Energia residencial R$ 209,90 Fonte: Elaborado pela autora 3.9.4 Valor total dos recursos Quadro 05- Resultados dos Recursos e Despesas do Projeto Monográfico ITENS SUBTOTAL RECURSOS MATERIAIS R$ 45,70 RECURSOS HUMANOS - RECURSOS FINANCEIROS R$ 209,90 TOTAL R$ 255,60 Fonte: Elaborado pela autora 37 4 INTRODUÇÃO Estar em primeiro lugar na mente do cliente, é extremamente necessário quando se trata de produtos de qualidade e um atendimento de excelência assim aliando a ferramenta do marketing que é de grande importância, sendo assim ao decorrer desse referencial serão citadas todas as etapas do envolvimento do cliente á empresa até sua fidelização na mesma, mas hoje isso se torna um grande desafio para empresas na atualidade. Sendo assim é muito importante para empresa ser o primeiro na mente do cliente.“Todos que tiverem contato direto ou indireto com o cliente serão considerados pessoas envolvidas na função do atendimento”. (PILARES, 1989, p.72). O mercado está cada vez mais exigente e inovador e os clientes procuram empresas que priorizam a qualidade em todos os aspectos, empresas que sempre estão preocupadas em satisfazer seus clientes e colaboradores. Sendo assim as empresas precisam se tornar flexíveis, se adequando as mudanças necessárias, visando sempre alcançar seus objetivos aos quais os mesmos lhe trarão resultados esperados. Com novas ideias para a organização e concepções e incluindo novas dimensões a respeito da administração das pessoas nas organizações e dos materiais adequados ã elas para ser usados, assim contribuindo no sentido de melhorar a qualidade de vida das organizações. Se o desempenho for além das expectativas o cliente ficará altamente satisfeito ou encantado, ou seja, é necessário ir além das expectativas dos clientes fazendo com que haja um bom relacionamento entre cliente e empresa facilitando assim a fidelização dos clientes. “Para o cliente, o funcionário é a própria empresa dessa forma, quanto melhor for a relação estabelecida com o cliente, maior será a garantia de que a empresa terá êxito em suas transações de negócios ”. (PILARES, 1989, p.82). O atendimento de qualidade é muito importante para empresa. Por isso, é necessário que o funcionário seja bastante motivado e incentivado a criações de novas propagandas e até mesmo ideias para á empresa, pois ele é o retrato da empresa, a empresa deve sempre presar pela satisfação dos clientes e colaboradores, indo além de suas expectativas, gerando encantamento dos mesmos e consequentemente a organização sairá na frente de sua concorrência. 38 5 REVISÃO DE LITERATURA 5.1 Conceito do marketing 5.1.1 A evolução dos conceitos de marketing O conceito de mercado e marketing é o conjunto de pessoas e organizações cujas necessidades podem ser satisfeitas por produtos ou serviços e que dispõem de renda para adquiri-los. Existem o mercado de consumo, referente a pessoas, e de mercado organizacional, referente a organizações. O mercado-alvo é aquele para o qual a empresa irá direcionar seus investimentos e focar suas estratégias. Ele é selecionado com a base na análise da atratividade de mercado que consiste no dimensionamento da demanda potencial e dos resultados de receitas e lucros a serem alcançados pela empresa, ao longo do ciclo de vida do produto. A análise de competitividade é a avaliação das vantagens competitivas do produto em relação a concorrência. Segmento de mercado é um grupo de consumidores com necessidades e características comuns entre si, mas diferentes em relação a outros grupos, que exige estratégias e programas de marketing distintos. Portanto a segmentação de mercado é uma estratégia de marketing que identifica grupos de clientes de acordo com uma ou mais características “Todos que tiverem contato direto ou indireto com o cliente serão considerados pessoas envolvidas na função do atendimento”. (Pilares, 1989, p.72). Para o especialista, a nova definição de marketing é baseada nas considerações e desejos dos cidadãos globais, como respeito ao meio ambiente, aos valores humanos da mente, do coração e do espírito e às novas tecnologias. “O marketing será menos eficaz nos próximos anos porque os orçamentos serão menores. Isso exigirá profissionais que saibam fazer mais com menos”, afirma Kotler. “As empresas precisam investir mais no crescimento e na renovação da marca e não simplesmente na manutenção dela. Talvez, a solução ideal seja criar dois departamentos de marketing: o primeiro seria o tradicional, para realizar todo o trabalho técnico do dia-a-dia, e o segundo seria bem menor que o primeiro, mas com profissionais que pensem no marketing estrategicamente, com uma visão voltada para o futuro, de três a cinco anos à frente”, Para se chegar a uma definição de marketing, deve-se observar a evolução que o marketing teve no decorrer dos anos. Segundo Cobra (1997, p.23) “em 1960, com a AMA (American Marketing Association) que conceituou o marketing como o desempenho das 39 atividades de negócios que dirigem o fluxo de bens e serviços, do produtor ao consumidor ou utilizador”. O crescimento dos negócios proporcionou uma necessidade de melhorar o conceito do marketing. As definições de marketing têm evoluído cada dia mais, sofrendo constantes alterações e ganhando uma amplitude cada vez maior. Ohio State University no ano de 1965 e citado por Cobra (1997, p. 23) com uma definição do marketing, como “O processo na sociedade pelo qual a estrutura da demanda para bens econômicos e serviços e antecipada ou abrangida e satisfeita através da concepção, promoção, troca e distribuição física de bens e serviços.”. No ano de 1969 Kotler e Levy, destacam que o marketing deveria abranger também as instituições não lucrativas, porém ainda nesse ano David Luck, publica um artigo contrariando essa ideia, ele diz que o marketing deveria limitar-se a atividades que resultam em transações de mercado. Kotler e Levy em resposta Luck dizendo que isso era uma nova miopia, e dão uma sugestão que ao invés de transação se use o termo troca. Philip Kotler e Sidney Levy sugeriram, em 1969, que o conceito de marketing deveria abranger também as instituições não lucrativas. Para Willian Lazer, em 1969, o marketing deveria reconhecer as dimensões societárias; isto é, levar em conta as mudanças verificadas nas relações sociais. (COBRA, 1997, p.23). O marketing passou a ter participação tanto nas empresas lucrativas quanto nas empresas não lucrativas, ganhando dimensões sociais. Segundo Cobra (1997, p.24) Kotler e Zaltomem criam a expressão marketing social, e definindo marketing da seguinte forma: “A criação, implementação e controle de programas calculados para influenciar a aceitabilidade das ideais sociais e envolvendo considerações de planejamento de produto, preço, comunicação e pesquisa de marketing”. Agora Kotler começa a reavaliar sua posição inicial sobre os limites das definições do marketing, ele sugere que a essência do marketing é transação, fosse definida como uma troca de valores entre duas partes, conceituando da seguinte forma: “o marketing e um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtém o que necessitam e desejam através da criação oferta e troca e produtos de valor com outros”. (COBRA, 1997, p.24). 40 5.1.2 Merchandising Merchandising é uma ferramenta de Marketing usada a partir da necessidade de vender o produto por si só quando não existe o elemento do vendedor (ex: supermercados, lojas de departamentos, etc). Merchandising é a prática de marketing na qual a marca ou a imagem de um produto ou serviço é utilizada para vender outro, destacando-o da concorrência, isto acontecendo no ponto de venda . Segundo (Armstrong, kotler. 2007) Á muitos anos houve o resurgimento de novos produtos, com isso a necessidade de usar novas ferramentas. Merchandising é a ação de promover que usa a comunicação de marketing no ponto de venda e em espaços editoriais na televisão, mídia, imprensa e eletrônica, em filmes, em telenovelas e outros, para reforçar mensagens publicitárias feitas anteriormente, ou mesmo em substituição à publicidade, em alguns casos. 5.1.3 Endomarketing "Endo" vem do grego e quer dizer "ação interior ou movimento para dentro", sendo assim o Endomarketing quer dizer "marketing para dentro". É toda e qualquer ação de marketing voltada para a satisfação e aliança do público interno com o intuito de melhor atender aos clientes externos. Já para Kotler, Armstrong (1998), diz que o Marketing interno é como uma "tarefa bem sucedida de contratar, treinar e motivar funcionários hábeis que desejam atender bem aos consumidores", e ainda ressalta a associação estabelecida entre o Marketing interno, o treinamento e a motivação dos colaboradores para o atendimento adequado aos consumidores. 5.1.4 Benchmarking Benchmarking é a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. É visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma função semelhante. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de benchmark. Apesar do seu neologismo, "Benchmarketing" é mais do que uma simples combinação de palavras - exprime uma filosofia. Este processo não se limita na simples identificação das 41 melhores práticas, mas, principalmente, na sua divulgação através das diversas técnicas do Marketing. Benchmarketing é a venda inteligente, interna ou externa, das melhores práticas de um determinado processo ou sistema. Os consumidores preocupan-se muito com o modo, como o sistema de marketing atende a seus interesses internos ou externos. (KOTLER, 2007, p.516). Benchmarking é um processo sistemático e contínuo de avaliação dos produtos, serviços e processos de trabalho das organizações que são reconhecidas como representantes das melhores práticas com a finalidade de comparar desempenhos e identificar oportunidades de melhoria na organização que está realizando (ou monitorando) o benchmarking. 5.2 Conceito de cliente Pode-se entender que clientes são pessoas que se dirigem as empresas, tanto para adquirir um produto ou um serviço. Moreira (2009) define cliente como algo mais que isso ele define cliente como: “Cliente são entidades que nos premiam com estimulo, com o uso válido de nossas competências, nos defendem diante de situações injustas, nos promovem espontaneamente e que nos compram nossos produtos pelo valor que eles têm e não por um preço qualquer de mercado”. (MOREIRA, 2009, p.45). Cliente é: “Pessoa que utiliza, com certa regularidade, os serviços de profissional ou empresa”, segundo o Dicionário Aurélio versão 5.12.81. Kotler (2005) fala que: Um cliente é a pessoa mais importante do mundo [...] quer ele se comunique pessoalmente ou por carta. Um cliente não depende nós... Somos nós que dependemos dele. Um cliente não interrompe nosso trabalho... Ele é a finalidade dele. Um cliente não é alguém com quem discutir ou debater. Ninguém jamais venceu uma discussão com um cliente. Um cliente é uma pessoa que nos traz seus desejos. É a nossa obrigação lidar com seus desejos de maneira lucrativa para ele e para nós. (KOTLER 2005, p.49). Enfim, tem-se que o conceito de cliente refere-se àquelas organizações e pessoas que recebem os produtos oferecidos pela organização. E somente este termo - cliente – é usado nos Critérios de Excelência. Consumidor, usuário final, varejista, beneficiário e comprador são exemplos de clientes. De acordo com Chiavenato (2004), clientes são todos os elementos que efetuam aquisições de produtos e serviços, ou seja, tem a capacidade de absorver as saídas e resultados da organização. Os clientes podem também ser chamados de usuários, consumidores, 42 contribuintes, patrocinadores e até de colaboradores indiretos. O patrocinador é integrante do segmento que faz parte do ambiente de tarefa onde é composto de fatores que estão relacionados com os mesmos que contribuem para a empresa comprando os bens e serviços que são oferecidos pela organização. Os clientes são colaboradores, da maior importância, de empreendimentos que estão em fase de constituição, pois são eles que têm a capacidade de dar orientações em relação às suas necessidades. Portanto, o empreendedor deve estar muito atento às informações dadas pelos clientes em relação as suas necessidades sobre o produto ou serviços que desejam e quanto acham que podem pagar.ao realizar algum atendimento, prestação de serviço ou venda de um produto. Para a empresa estudada é muito importante conhecer os futuros clientes para o sucesso do negócio, pois eles têm muito a dizer. 5.2.1 O atendimento ao cliente “O cliente em primeiro lugar”. Apesar de ser frase batida, ela exprime uma postura indispensável para que qualquer organização alcance o êxito. O objetivo comum a todas as empresas é de fornecer soluções para as necessidades de seus clientes, e seu sucesso resultará de fazê-lo de modo de satisfazer o cliente. Atender está diretamente ligado às vendas que se pode ou não realizar. O atendimento pode ser caracterizado por encaminhar e acompanhar o cliente até que suas necessidades sejam plenamente satisfeitas. A relação interpessoal que envolve o funcionário de uma organização e o destinatário de produtos, ideias ou serviços dessa organização (ou ainda entre o funcionário e quem vende produtos ou presta serviços à empresa) constitui o atendimento ao cliente. Em geral, esse atendimento engloba o encaminhamento e o acompanhamento do cliente, que pode ser, inclusive, funcionários de departamentos distintos necessitando uns dos outros. Abrange, assim, diversos funcionários, de vários setores. (PILARES, 1989, p.72). Atualmente os clientes estão cada vez mais conscientes de seus direitos e procuram dar valor ao bom atendimento. Desta forma não se pode ficar de braços cruzados esperando a concorrência oferecer um atendimento de boa qualidade, quando se oferecem o mesmo produto. Pois no fim ganha a fidelização do cliente quando se tem um diferencial no atendimento, para isso deve haver esforço, dedicação e compromisso com os clientes. 43 5.2.2 Excelência no Atendimento ao Cliente (Serviços) Excelência é superioridade, primazia. Excelência significa que algo ou alguém tem qualidades superiores, que servem de referência e de modelo. Excelência pode ser entendida como um padrão do que há de melhor em determinado setor ou área, grupo de pessoas e de profissionais. O vendedor excelente é aquele que consegue resultados especiais, significativos e duradouros. O desenvolvimento do autoconhecimento, ou autopercepção, é extremamente desejável, pois contribui para maior eficiência no relacionamento do cliente. (PILARES, 1989, p.53). O resultado de seu trabalho é sempre superior em todos os sentidos. Ao mesmo tempo em que melhora a rentabilidade do negócio, consegue grande impacto pessoal nos contatos com os novos compradores ou, com os habituais. Profissionais excelentes estão sempre dando o exemplo de como deve ser um desempenho superior. Exercem liderança, são admirados, motivam e envolvem as equipes com quem trabalham: sua postura é educativa. Nunca estão satisfeitos com o cumprimento de seus objetivos e metas. Querem mais, buscam atingir um patamar mais elevado. Criam estratégias para maximizar o resultado de suas ações. Descobrem formas inovadoras de conduzir seu trabalho e de conquistar mais para sua empresa e, para as empresas de seus clientes. A estratégia mais adotada na melhoria de produtos é o benchmarking. Consiste no estudo, análise e comparação de diversos produtos do mercado de forma a compreender e adotar as características campeãs de cada um. 5.2.3 Atendimento adequado e atendimento inadequado Quando um cliente é bem recebido, ainda que a sua necessidade de compra não tenha sido suprida totalmente, ele vai sempre ter uma boa imagem daquela empresa, podendo voltar quando lhe for conveniente. Mas quando é mal recebido ainda que encontre o que estava procurando, fica com uma má impressão da empresa, e ainda podem denigrir a imagem da mesma e possivelmente não retornará a empresa. Pilares (1989, p.72) diz que: “Se a relação interpessoal do funcionário com o cliente não se mostra positiva, o atendimento resulta inadequado”. Desta foram entende-se que o colaborador fez um atendimento inadequado devido à falta de conhecimento técnico, (o colaborador não está atento para o que o cliente deseja) ou devido a uma distorção na percepção. As distorções de percepção acabam por elevar, muitas vezes de forma significativa, o índice de erros no atendimento. 44 5.2.4 Atendimento diferenciado O cliente gosta sempre de ser bem tratado ou atendido e tratado de forma especial isso é uma característica do ser humano. Desta forma é de extrema importância que o cliente seja tratado como único, o cliente gosta de ser surpreendido com um excelente atendimento em outras palavras um atendimento diferenciado. Segundo Pilares (1989, p.73) “O cliente espera que a organização reconheça a importância de sua pessoa e de sua solicitação. E que o funcionário, além de reconhecer os favoreça, com o auxilio de seus conhecimentos técnicos, a realização dos negócios”. 5.2.5 Atendimento com eficiência Geralmente quando se fala em atendimento ao cliente, vem no pensamento um tratamento cordial ou um lindo sorriso. Claro que isso faz parte de um bom atendimento, porém não é somente isso que se deve preocupar, pois um atendimento de qualidade vai, além disso. Nessa linha de pensamento Sewell; Brown (1993, p.23) fala que: “Todo negocio é composto por um grupo de sistemas. Esses sistemas devem trabalhar em conjunto para criar um processo que seja eficiente e sensível aos desejos dos clientes”. Ou seja, não é somente sorrir ou tratar bem, tem que atender os desejos do cliente consequentemente isso ira satisfazê-lo. 5.2.6 Público Alvo Uma empresa não pode atender a todos. São muitos os clientes e eles se diversificam em suas exigências e necessidades. Entender essas exigências e necessidades é a principal condição para definição de um público-alvo. Público-alvo é o grupo de pessoas que você escolhe como clientes principais, são aquelas pessoas para quem você dedica sua prática e as ações de comunicação e marketing de um determinado lugar. Ao definir esse público, que vai depender de critérios pessoais ou de um estudo de mercado, a empresa deve se esforçar ao máximo para criar um ambiente semelhante e atender todas as suas necessidades. O público-alvo pode ser definido pelos seguintes critérios: faixa etária, região, classe social, poder de compra, comportamento ou preferências. O ideal é que ele seja definido com base em mais de um critério. Ao avaliar o público alvo, a empresa deve 45 examinar três fatores o tamanho do crescimento do segmento , sua atratividade, e seus recursos. ( Kotler,Armostrong, 2007, p.172). Determinar o público-alvo é provavelmente a parte mais importante de seus esforços de marketing, porque não importa o que você diga se isso não for direcionado à pessoa certa. Nesta seção do plano de negócios, dê o máximo de detalhes possível sobre quem é seu mercado. No mínimo, você deve descrever seu cliente. Qual é a faixa etária, sexo, tamanho da família, renda e localização geográfica. Para mercados voltados aos negócios, certifique-se de incluir o tipo do setor (ou Classificação Industrial Padrão), o tamanho da empresa, títulos/departamentos de trabalho, renda anual e áreas geográficas. Inclua o máximo de informações demográficas e psicográficas extras que puder coletar (como quais são seus padrões de gastos, se têm consciência da marca no que diz respeito ao tipo de produto, o que influencia seus comportamentos de compra, as quais esforços promocionais eles respondem com maior frequência, etc. Em geral, embarcar em uma jornada para o pensamento do público-alvo, também chamada de psicográficos, é a chave para seus esforços de marketing. Assim como em todas as outras seções do plano de negócios, não há regras para organizar seu plano. Organize a seção de análise do mercado de modo que pareça mais lógico e que ilustre melhor o mercado de seu produto. A definição é a parte mais importante do plano de mídia, o planejador seleciona os tipos que atinjam o publico alvo. (COBRA, 1992, p.622). Em Marketing, produto é algo que pode ser oferecido em um mercado para satisfazer a um desejo ou necessidade. Contudo é muito mais do que apenas um objeto físico. É o pacote completo de benefícios ou satisfação que os compradores percebem que eles obterão se adquirirem o produto. É a soma de todos os atributos físicos, psicológicos, simbólicos e de serviço. Segundo Kotler e Armstrong, 2007, produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer a um desejo ou necessidade. 46 5.2.7 Comportamento do consumidor A capacidade de compreender o comportamento do consumidor seria algo excepcional para as organizações, pois conseguiria aumentar suas vendas, e consequentemente o cliente teria os níveis de satisfação elevados. porém entender o comportamento do consumidor não é tão fácil devido à diversidade de pensamentos e comportamento dos indivíduos. Para Kotler; Keller (2006, p.172) o comportamento de compra do consumidor é influenciado por fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos. Fatores culturais podem ser subdivididos em cultura, subcultura e classe social exercendo uma grande influência na hora da compra. Os fatores sociais indicam onde o individuo se encontra na sociedade. Fatores pessoais são dotados por características próprias, sendo idade, estágio no ciclo de vida, ocupação, situação econômica, tipo de personalidade, estilo de vida e valores. Para Kotler e Keller (2006, p.182) “um conjunto de fatores psicológicos combinados a determinadas características do consumidor leva a processos de decisão de compra”. “Cada um de nos possui necessidades o tempo todo. Algumas necessidades são fisiológicas; elas surgem de estados de tensão fisiológicos. Como fome, sede e desconforto. Outras necessidades são psicológicas, decorrentes de estados de tensão psicológicos, como necessidade de relacionamentos estima ou integração” (KOTLER; KELLER, 2006, p.183). 5.2.8 Percepção e auto percepção O comportamento dos funcionários e dos clientes está sujeitos a variações internas ou externas. Fatores esses podem causar distorções de percepção. Porém, quando um funcionário fica atento com o seu comportamento e busca mostrar-se atencioso e receptivo ao cliente pode identificar e localizar o problema e tentar contorná-lo. Kotler; Keller (2012, p.174) fala que: Percepção é um processo pelo qual alguém seleciona, organiza e interpreta as informações recebidas para criar uma imagem significativa do mundo. 5.2.9 Valor percebido pelo cliente “O valor percebido pelo cliente é a diferença entre a avaliação que o cliente potencial faz de todos os benefícios e custos relativos a um produto ou serviço e às alternativas percebidas”. Kotler; Keller (2006, p.140). Desta forma podemos dizer que o valor percebido pelo cliente pode basear no que o cliente obtém sendo diferenciado das opções que estão 47 diante dele. Para desfrutar de algo ele sabe que tem um custo. Kotler e Armstrong (2007, p.05) falam que: “o valor para o cliente e a satisfação dele são componentes fundamentais do desenvolvimento e gestão de relacionamento com o cliente”. 5.2.10. Gestão de relacionamento com o cliente (CRM) A gestão de relacionamento com o cliente (CRM, customer ralationship management), é basicamente uma estratégia de negócio que visa o entendimento e antecipação das necessidades dos clientes. Se for olhar pelo lado da tecnologia, o CRM tem utilidade na coleta dos dados dos clientes, onde esses são armazenados facilitando assim o cruzamento desses dados. Os dados codificados e avaliados tornam-se informações a serem usadas para o planejamento de ações e interações, pelos vários pontos de contato com o cliente. Segundo Kotler e Keller (2012, p. 142) “a gestão do relacionamento com o cliente (CRM, do inglês customer relationship managemento) trata do gerenciamento cuidadoso de informações detalhadas sobre cada cliente e de todos os “pontos de contato” com ele, a fim de maximizar sua fidelidade”. O CRM iniciou-se no inicio deste século, onde sua adesão foi muito grande, várias empresas o adotaram, com programas extremamente ambiciosos, pórem obtiveram resultados muito ruins, fazendo com que outras empresas buscassem ser mais cautelosas na implantação de sistemas de CRM que realmente funciona. O CRM é formado por software e ferramentas analíticas sofisticadas, onde são integradas as informações dos clientes, essas informações são analisadas e através desses resultados se desenvolve um relacionamento mais aprofundado com o cliente. Gerir um relacionamento com o cliente é de extrema importância no marketing, isso envolve buscar informações detalhadas sobre os clientes de forma individual, procurando maximizar sua fidelização, Kotler; Armstrong (2007, p. 10) define “a gestão de relacionamento com o cliente é o processo geral de consumir e manter relacionamentos lucrativos com o cliente entregando-lhe valor superior à satisfação”. Que “a chave para criar relacionamentos duradouros com o cliente e criar valor superior e satisfação para ele”. Pois um cliente quando está satisfeito tem uma maior chance de se tornarem fieis a empresa e seus serviços. O CRM engloba todas as ações do marketing, das equipes de venda, atendimento ao cliente para proporcionar uma visão ampla do relacionamento com o cliente. porém CRM deve ser visto como uma estratégia de gestão de relacionamento e não como uma solução 48 tecnológica para resolver tudo. Kotler; Armstrong (2007, p.97) diz que: “não é possível obter relacionamento melhores com o cliente por meio da simples instalação de um software”. É necessário que haja interação entre todas as partes envolvidas tanto os programas como as pessoas que o utilizam. Pois uma vez que o CRM funciona, ele traz grandes benefícios que podem compensar tanto em custo como em riscos. Kotler (2005, p. 49). Diz que: “O objetivo do marketing de relacionamento é produzir um elevado patrimônio de cliente”. Patrimônio de cliente é: “total de valores descontado ao longo da vida de todos os clientes da empresa”, Kotler (2005, p. 49). Segundo Kotler (2005, p. 50), existem cinco níveis de investimento na construção do relacionamento com o cliente, a saber: “marketing básico, que implica na simples venda do produto; o reativo vender o produto e estimular o cliente a fazer perguntas, comentários ou reclamações; responsável entrar em contato com o cliente; proativo entrar em contato com o cliente com cliente periodicamente e de parceria trabalhar continuamente com o cliente”. 5.2.11 Satisfação do cliente Kotler e Armstrong (2007, p. 11) falam que: “A satisfação do cliente depende do que ele percebe em relação ao desempenho do produto em comparação com suas expectativas”. “clientes encantados não apenas repetem as compras como também se tornam “evangelistas de clientes” que contam aos outros suas boas experiências com o produto”. Ou seja as empresas que buscam algo além da satisfação do seu cliente acabam encantando os seus clientes tornando sendo assim eles totalmente satisfeitos e encantados com os produtos e serviços oferecidos. 5.2.12 Fidelização A fidelização dos clientes não nasce da noite para o dia, é necessário se criar um relacionamento com o cliente. Kotler e Keller (2006, p.149) fala que: “o valor do cliente é o valor total presente de todos os clientes da empresa ao longo do tempo. Evidentemente, quanto maior fidelidade eles tiverem, maior será o valor do cliente”. Sendo assim a organização deve investir e cultivar o relacionamento para que esse seja duradouro. A empresa deve identificar os seus clientes em potenciais atualizados, buscando informações, tendo contato com os clientes, buscando sua fidelização. 49 5.2.13 Pós venda A retenção dos clientes não tem sido uma tarefa muito fácil nos dias atuais, pois os clientes então cada vez mais exigentes, mais bem informados e conscientes em relação aos preços, desta forma as empresas devem inverter em tempo e recursos, na captação de novos clientes sem perder os atuais. As empresas não podem deixar de inverter em um relacionamento estável com seus clientes. Kotler e Keller (2006) diz que: “Cada vez mais empresas estão reconhecendo à importância de satisfazer e reter o cliente clientes satisfeitos constroem o capital de relacionamento com cliente da empresa. Se ela tivesse a venda, o comprador pagaria não só pelas instalações, pelos equipamentos e pela marca, mas também pela base de clientes, pelo numero e o valor dos clientes que fariam negócios com a nova proprietária”. (KOTLER; KELLER, 2006, p.153). O processo de pós-venda é um trabalho de marketing de relacionamento que e efetuado após a venda, onde os profissionais e organização conseguem mensurar o grau de satisfação de seu cliente com isso o fidelizando. 5.3 Conceitos de qualidade 5.3.1 Características da qualidade Qualidade é um termo subjetivo, para o qual cada pessoa, ou setor, tem a sua própria definição. Para o termo qualidade existem diversas definições, tornando assim difícil ter uma postura correta para definir realmente o que é qualidade. O que se pode dizer é que qualidade existe em todo lugar seja na produção, no trabalho, em casa, de bens ou de serviços. Desta forma qualidade tornou-se consenso em todas as atividades humanas. Atualmente as empresas deve procurar sair na frente da concorrência e oferecer produtos e serviços de qualidade e de grande importância para conseguir a satisfação dos clientes. Segundo Paladini (2008) ao definir qualidade é comum que surjam equívocos situacionais, pois dois reflexos parecem mais críticos para a própria Gestão da Qualidade. Inicialmente, se são formas que as pessoas empregam para definir qualidade, estes conceitos são referenciais a considerar se a meta for atingir os consumidores. É necessário estar atento a eles. Esta atenção reflete o componente externo da questão. No âmbito da organização, é necessário ter em conta que equívocos cometidos, ao definir qualidade, determinam 50 consequências que envolvem apurar erros no entendimento da qualidade e dos meios para viabilizá-la. Por isso, estes equívocos geram reflexos decisivos no processo de gestão. O conceito de qualidade sofre mudanças com o passar do tempo, organizações e pessoas são responsáveis pelos conceitos, que chamam de modernos, atuais ou contemporâneos conceitos que elas olham como inovadores que estão afrente do tempo. Paladini (2008) esclarece quando fala que: Se a forma de definir qualidade muda com o passar do tempo, alteram-se, também, os princípios de operação das estruturas e a natureza das ações destinadas a viabilizar a opção pela qualidade. Assim, a gestão da qualidade deve criar, permanentemente, um ambiente compatível com os conceitos da qualidade hoje em vigor ou aqueles selecionados pela organização para nortear sua atuação. (PALADINI, 2008, p. 2). Campos (2004, p. 2) define qualidade como: um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura no tempo certo as necessidades do cliente. Ou seja, não quer dizer que o produto ou serviço seja perfeito, mas ele tem qualidade quando o cliente fica satisfeito com aquele produto ou serviço. Um projeto perfeito; sem defeitos; baixo custo; segurança do cliente, entrega no prazo certo, no local certo e na quantidade certa. Nesse sentido Rojo (1998, p. 06) fala que: “As empresas vitoriosas são aquelas que efetivamente oferecem qualidade em produtos e serviços”. De acordo com Gronroos (2003) é importante observar que os serviços possuem dois componentes de qualidade que devem ser considerados: o serviço em si mesmo e a forma como é entendido pelo cliente. No setor industrial, um fabricante de peças para automóveis pode desenvolver um sistema de fabricação que assegura a qualidade de seu produto a um custo reduzido. As peças são devidamente torneadas e a equipe que as manipula recebe o devido treinamento. O resultado deste esforço é uma peça de boa qualidade. Ao usar esta peça no produto final, o cliente deve percebê-la como uma peça de qualidade, caso contrário o produto não terá uma imagem compatível. Portanto, quando consideramos o marketing de serviços, estes dois componentes também devem ser avaliados: a qualidade de serviços propriamente dita e a forma como o cliente a percebe. Os clientes percebem serviços de forma diferenciada conforme foi visto, uma vez que a qualidade do serviço é variável de acordo com o tipo de pessoa. Há uma fonte de estímulos físicos para a percepção, além de fatores tais como necessidades, estado de ânimo e etc. Os principais aspectos físicos da percepção podem ser: similaridade, proximidade e continuidade. 51 5.3.2 Qualidade total A qualidade total não é um tema novo, muito menos um novo conceito e sim uma adequação ao uso de qualidade, Paladini (2008, p. 26) define qualidade total como: “O conjunto de características que atende totalmente ao consumidor”. Já Campos (2004, p.) diz que: “a qualidade total é o verdadeiro objetivo de qualquer organização humana”. Para uma empresa se destacar no mercado e consequentemente ter o cliente satisfeito com seus produtos e serviços é muito importante que ela busque adequar-se, e buscar padrões de qualidade em todos os processos. Segundo Paladini (2008) é fácil observar que o conceito da Qualidade Total é uma generalização relevante do conceito da qualidade, principalmente porque atuou em duas dimensões simultaneamente: a externa - atendimento a todos os requisitos e exigências do mercado - e a interna - efetivo envolvimento de todos os recursos da organização. Esta ampliação do conceito da qualidade fica mais bem caracterizada com a noção de melhoria contínua, que dá ideia da componente evolutiva que identifica o esforço pela qualidade. Em uma possível representação gráfica, a Gestão da Qualidade Total seria vista como uma mancha em um sistema bidimensional de coordenadas cartesianas, expedindo-se em todas as direções a partir de um ponto central. Esta expansão significa o esforço de envolver cada vez maior de necessidades ou desejos do consumidor. O mérito de criar um processo consistente de evolução, a Gestão da Qualidade Total não analisou as diferentes formas como poderiam se apresentar os requisitos da qualidade expressos ou sinalizados pelo mercado. A ideia era tentar atender a todos. Assim, uma importante generalização do conceito da qualidade foi tomando corpo quando começaram a se estruturar abordagens conceituais para entender características especificas da demanda. Estas peculiaridades foram integradas em referencias que foram um pouco além da ideia de “adequação ao uso”, mostrando que as razões que levam um consumidor a adquirir um produto transcendem o produto ou extrapolam o espaço que circunscreve necessidades ou desejos. Uma empresa deve se preocupar em oferecer qualidade total aos seus clientes e que ela deve envolver todos os setores, todos os níveis, da empresa. Segundo Barros (1996, p. 102) “A qualidade total deve envolver todos os níveis e áreas da empresa da mesma forma, intensidade e importância com que se conhece e comercializa um produto ou serviço”. 52 5.3.3 Desenvolvimento de Produtos Para o desenvolvimento de novos produtos podem ser de quatro tipos diferentes sendo elas Estratégias ofensivas: adotadas por empresas que querem manter a liderança no mercado, estando sempre à frente dos concorrentes. É necessário investimento em pesquisa e desenvolvimento. Estratégias defensivas: adotadas por empresas que seguem as empresas líderes. Evita custos com desenvolvimento e não corre riscos entrando em novos mercados. Estratégias tradicionais: adotadas por empresas que atuam em mercados estáveis, sem grande demanda por mudanças. Estratégias dependentes: adotadas por empresas que não têm autonomia para lançar seus próprios produtos. Isto ocorre com subsidiárias ou empresas que produzem para outras (terceirização). 5.3.4 Análise SWOT A análise das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de uma empresa é chamada de analise SWOT que vem do termo inglês (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats). A análise externa é identificada e deve ser monitorada e verificada suas principais oportunidades e ameaças que aparece diante das empresas, pois mudanças externas sempre acontecem, contudo, é necessário ter a percepção de forma antecipada sobre essas mudanças, isso fará com que as organizações aproveitem melhor as oportunidades e se tenha impacto amenizado diante das ameaças. Kotler e Keller (2012) diz que: Uma unidade de negócios deve monitorar importantes forças macroanbientais e significativos fatores microanbientais que afetam sua capacidade de obter lucro. [...] uma oportunidade de marketing consiste em uma área de necessidade e interesse do comprador à qual é muito provável que uma empresa seja capaz de entender. (KOTLER; KELLER 2012, p. 49). Quando se fala na análise interna, e necessário identificar os pontos fortes e fracos das empresas, pois em um certo momento, com a identificação dessas informações orientará melhor as organizações, assim se terá um aproveitamento melhor dessas forças, diminuindo o máximo possível as fraquezas existentes. 53 Figura 2 - Análise SWOT Fonte: (Campos, 2011, online). A análise SWOT é feita através da análise do ambiente, é necessário que haja um entendimento dos fatores externos e internos, para obter uma noção dos pontos fortes e fracos, das oportunidades e ameaças existentes nos ambientes, interno e externo das organizações. Kotler e Keller (2012, p. 50) fala que: “Cada empresa precisa avaliar periodicamente suas forças e fraquezas internas”. 5.3.5 Matriz BCG Trata-se de um método de análise do composto de produtos que associa o grau de atratividade do mercado e a posição relativa da empresa. Duas dimensões embasam as abordagens adotadas pela Matriz são elas Taxa de crescimento do mercado, análise do impacto da taxa de crescimento do mercado no fluxo de caixa e Participação de mercado relativa: relacionada com a geração de caixa. Desse modo, conforme Kotler, Armstrong (2007), podem ser identificados quatro tipos de produtos ou negócios: Produto estrela possui alta taxa de crescimento em venda e alta participação, porém requer altos investimentos para o seu desenvolvimento; Produto vaca leiteira: possui alta participação no mercado, porém baixo crescimento e baixo potencial. É um gerador de caixa que pode ser usado para financiar os produtos estrela e ponto de interrogação; 54 Produto ponto de interrogação: está nos mercados com alta taxa de crescimento, mas possui baixa participação de mercado. Envolve altos investimentos e apresenta maior risco, pois não se sabe se pode tornar-se um produto estrela ou abacaxi. Produto abacaxi: apresenta baixa taxa de crescimento e baixa participação de mercado. Figura 3 - Matriz BCG Fonte: Blog Amaral A Matriz BCG é dividida em duas partes: crescimento do mercado e participação relativa de mercado em comparação à participação de seu maior concorrente. Onde, pode-se concluir, em uma primeira análise, que quanto mais rápido for o crescimento de mercado de um produto ou, quanto maior for sua participação de mercado melhor será para empresa analisada. Estrelas: são negócios ou produto de alto crescimento e grande participação. Vacas leiteiras: são negócios ou produtos de pequeno crescimento e grande participação. Pontos de interrogação: são unidades de negócios de pequena participação em mercados de grande crescimento. Abacaxis: são negócios ou produtos de pequeno crescimento e pequena participação. (KOTLER; ARMSTRONG, 2007, p.32). 55 Maior será sua vantagem competitiva por produto em relação aos seus concorrentes. A abordagem do Boston Consulting Group (BCG) ou Matriz de Crescimento/ Participação, surgiu década de 70 que demonstra o posicionamento de determinado cliente ou produto em relação ao mercado em que está inserido e de suas perspectivas futuras de crescimento nesse mercado. A matriz BCG baseia-se na teoria de ciclo de vida dos produtos, basicamente no seu método que ocorre no cruzamento do índice de participação de mercado e do índice de crescimento esperado com o objetivo de se identificar as características e determinar as prioridades de cada produto na formação do portfólio da empresa. A análise do portfólio é a principal atividade dentro do planejamento estratégico, onde os administradores têm com avaliar os produtos e negócios que pertencem às empresas. Ela pode ainda ser aplicada em diversas outras análises, visto que possibilita uma visão clara do fluxo de recursos da empresa demonstrando os pontos geradores e os pontos consumidores destes recursos. 5.4 Trabalho em equipe 5.4.1 Desenvolvendo o trabalho em equipe Os requisitos, benefícios e riscos especiais de equipes são acionados assim que pelo menos um objetivo comum exija a união de esforços. Isso porque o objetivo ou objetivos precisam ser igualmente compreendidos por todos os membros da equipe, e os esforços em conjunto precisam ser coordenados. Como consequência, os riscos normais dos altos níveis de interação e comunicação aumentam, assim como ampliam-se as possíveis recompensas que provêm da colaboração e cooperação bem-sucedidas. Quando uma equipe não dispõe da ajuda necessária para se proteger dos riscos do trabalho em equipe nem para distribuir as recompensas, todo o tipo de problemas pode surgir, incluindo de reuniões incômodas e destrutivas até o sentimento individual de decepção ou desmotivação. Se você pensar na diferença entre um time esportivo e uma equipe no trabalho será fácil perceber por que esses problemas surgem com tanta frequência. Alison Hardingham sugeriram, em 1995, que o conceito de Trabalho em Equipe é preciso que todos trabalhem em conjunto para poder alcança-lo , caso a resposta seja afirmativa, esse grupo caracteriza-se como uma equipe. (HARDINGHAM, 1995, p.09). 56 A seguir veremos, com maiores detalhes, alguns dos problemas mais comuns que surgem nas equipes de trabalho e uma atenção em especial será dada a nossas equipes de trabalho, a fim de preveni-los ou eliminá-los. Quero, aqui, apenas salientar que as equipes de fato bem-sucedidas assim são devido a grandes esforços e à estrutura. Contudo, no trabalho, com freqüência esperamos que grupos de pessoas tornem-se equipes por si sós, de forma instantânea e sem ajuda. Assim como é útil entender a diferença entre equipe e grupo, também é proveitoso conhecer os diferentes estágios pelos quais as equipes passam quando trabalham juntas. Isso nos ajuda a reconhecer as equipes dentro do ambiente de trabalho, e ver o que todas elas apresentam em comum, mesmo quando parecem ser bastante diferentes. Assim como é útil entender a diferença entre equipe e grupo, é interessante conhecer os diferentes estágios pelos quais as equipes passam quando trabalham juntas, isso nos ajuda a reconhecer as equipes dentro do ambiente de trabalho. (HARDINGHAM, 1995, p.11). Tem havido, recentemente, muita pesquisa sobre o que faz com que uma equipe seja excepcional, Os membros de equipes geralmente esperam que suas equipes sejam ou possam tornar-se uma “super equipe” ou uma “equipe de alto desempenho”. Afinal, emprega se muito esforço na formação de uma equipe, assim como em integrála. Não é de admirar que todos desejassem que nossas equipes sejam especiais. A lista a seguir apresenta as características principais das “super equipes”. Se você esteve pensando sobre o tipo de equipe a que pertence e quais seriam os objetivos a alcançar, talvez agora mesmo esteja se perguntando se sua equipe está à altura do trabalho. Seja você o líder ou um membro da equipe, seus sentimentos sobre ela serão um termômetro inestimável da eficiência do seu funcionamento. Neste instante, você deve estar pensando que, com todos esses riscos e armadilhas, é melhor evitar equipes no trabalho melhor fazer com que o trabalho seja organizado de modo a que indivíduos sejam responsáveis por tarefas separadas, evitando-se, assim, a necessidade real de trabalhar em conjunto. Então, vamos analisar friamente as vantagens e as desvantagens de se organizarem equipes no trabalho. Dentre as desvantagens e vantagens do trabalho em equipe, analisam os contras suplantarem os prós em qualquer equipe que você conheça ou faça parte, talvez seja a hora de pensar em modificar a organização do trabalho. (HARDINGHAM, 1995, p.19). Se os contras suplantarem os prós em qualquer equipe que você conheça ou faça parte, talvez seja a hora de pensar em modificar a organização do trabalho. O trabalho em equipe pode levar a um aprimoramento na eficiência. Quando as pessoas planejam e implementam 57 várias atividades juntas por meio da cooperação e comunicação constantes tornam-se capazes de identificar muitas formas de melhorar o modo pelo qual o trabalho se organiza, como tais informações, ideias e produção, que tornam-se fluentes, além das diferentes atividades que influenciam os procedimentos críticos de cada um. Eis aí um dos principais motivos pelos quais tantas empresas que buscavam reduzir custos e melhorar a produtividade acabaram por introduzir. No trabalho em equipe, a rivalidade entre equipes torna-se um problema somente se causar algum dano à empresa como um todo. Às vezes é benéfica, quando equipes de vendas que competem ferozmente levam as vendas gerais a índices cada vez mais altos, ou quando há uma concorrência sadia de “grupos de aprimoramento” que implementam uma iniciativa atrás da outra, a fim de eliminar custos. Toda equipe apresenta uma tendência natural para olhar para dentro de si mesma, concentrar sua atenção em si própria e em seu próprio trabalho, e esquecer o resto da empresa, ou mesmo competir com ela. Muitos líderes eficientes de equipes que conheci modificaram conscientemente seus comportamentos, de modo a exercer melhor suas atividades apesar de ser difícil ou impossível modificar uma personalidade, não é impossível mudar o comportamento. (HARDINGHAM, 1995, p.34) O líder tem uma responsabilidade especial para garantir que isso não chegue a níveis extremos, e manter em mente os objetivos mais amplos, a partir dos quais a equipe deve atingir seus objetivos particulares. Assim, o líder precisa daquilo que, em determinadas empresas com as quais trabalhei, é denominado habilidade de helicóptero uma combinação de amplitude de visão e imparcialidade. O estilo ideal de liderança é qualquer um que melhor se adapte à equipe. Os líderes mais eficientes de equipes já apresentam um estilo natural que é o certo para a equipe com a qual estão trabalhando no momento, ou têm a capacidade de modificar seu estilo natural para adaptar-se a equipes diferentes, ou a uma equipe em estágios diferentes. O mais importante para um líder de equipe é conhecer seu estilo natural e que outros estilos poderiam funcionar melhor: ficando atento a seus pontos fortes e fracos, ele será capaz de modificar seu comportamento de acordo com a situação. Abaixo fornecemos um resumo de quatro estilos mais comuns, com suas principais características. Talvez seja exigido um dom especial inato para se conduzir nações, movimentos religiosos ou exércitos, isto está alem da abrangência em equipes de trabalho comuns, no entanto a maioria das pessoas podem se tornar bons lideres, com o devido apoio e desenvolvimento. (HARDINGHAM, 1995, p.33). 58 Um instrutor é uma pessoa de fora da equipe que tem a responsabilidade de desenvolvê-la de modo a torná-la mais eficaz. Ele está preocupado apenas com o processo da equipe e como funciona, e não com as tarefas ou a produção, exceto quando essas têm importância dentro de seu processo. Poucas equipes precisam de um instrutor ou têm condições de justificar os custos de um em período integral. Dessa forma, os instrutores são, com mais frequência, pessoas que têm outras ocupações. Devido a uma atitude peculiar e um interesse no trabalho em equipe, essas pessoas exercem a função de instrutores talvez durante algumas poucas horas por semana. No restante de seu tempo, são engenheiros, treinadores, advogados, gerente e qualquer coisa. E não há dúvida de que eles mesmos pertençam a equipes. Os líderes e os instrutores de equipes têm funções que se sobrepõem. Em diversas equipes o líder também é o instrutor (considera-se mais proveitoso que haja um instrutor separado quando o líder precisa de um desempenho tanto como líder quanto como instrutor de equipe, aqui estão as aptidões mais importantes que você precisará desenvolver: sensibilidade quanto aos medos, preocupações e esperanças não exprimidos pelas pessoas. atenção cuidadosa e apurada para observar e escutar; habilidade para conduzir revisões de modo positivo e construtivo; treinar pessoas e equipes em novas formas de trabalho; apoiar indivíduos e equipes nos momentos de fracasso ou dificuldade; auxiliar os membros da equipe de modo que dêem retorno uns aos outros. É verdade que algumas pessoas consideram mais fácil trabalhar em equipe do que outras. Pessoas que têm uma abordagem mais individualista, que sentem uma dificuldade muito grande param se comunicar com outras talvez prefiram acompanhar uma tarefa do início até sua conclusão, com o mínimo de interação possível. Pessoas muito competitivas podem sentir dificuldade em substituir objetivos pessoais por objetivos de equipe. Aqueles que gostam de tomar decisões rápidas podem se sentir frustrados ao terem de participar de discussões, debates e trabalhar mediante um consenso geral. Contudo, o que é mais interessante do que a diferença, a grosso modo, entre “membros naturais de equipes” e o resto, é explorar as diferenças existentes entre os indivíduos dentro de equipes, entre a variedade de contribuições feitas pelos membros da equipe, e como os diferentes estilos podem ser justapostos a fim de se obter uma equipe que seja mais do que a soma das partes. 59 Observamos os líderes, técnicos e membros. Esperamos que você tenha uma melhor ideia a respeito de como você se enquadra e o que pode alcançar em sua equipe. 5.4.2 Teoria da Motivação A hierarquia de necessidades de Maslow, também conhecida como pirâmide de Maslow, é uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow, em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem de escalar uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização. A pirâmide de Maslow complementa a teoria esclarecendo que o individuo se movimenta de baixo para cima na hierarquia. Essa visão a respeito da motivação é bastante positiva de acordo com a teoria de Maslow as pessoas estão em processo de desenvolvimento contínuo, do ponto de vista da motivação, a teoria diz que, “Outro ponto importante na noção da hierarquia das necessidades é a predominância de determinada necessidade sobre as demais”. (Maximiniano, 2006, p. 264). 60 Figura 4 - Pirâmide de Maslow Fonte: (CHIAVENATO, 2004, adaptada pelo autor). A análise da Pirâmide de Maslow leva a concluir que as necessidades básicas humanas (fisiológicas) se sobrepõem às demais. Entretanto todas são pré-requisitos para a satisfação do trabalhador e influenciam definitivamente na produção destes. Todos os empregados necessitam de um salário digno que possa alimentar abrigar e proteger a si mesmo e seus familiares de um modo satisfatório, bem como de um ambiente de trabalho seguro, antes dos administradores tentar oferecer-lhe incentivos destinados a dar-lhe estima. A motivação é varial e compatível com a teoria da expectativa, mas especificamente para que a motivação seja estimulada, as pessoas devem perceber claramente uma ligação entre o seu desempenho e as recompensas recebidas. (ROBBINS, 2005, p.174). A motivação é a força que incentiva o comportamento humano e apresenta propriedades básicas. 5.4.3 Teoria dos dois fatores Necessidades de Herzberg No estudo da motivação da teoria dos dois fatores Frederick Herzberg através de uma pesquisa observou que existiam fatores que prejudicavam o trabalho e que dependiam 61 diretamente dos funcionários, mas que outros dependiam unicamente do ambiente e condições de trabalho que estava sendo oferecido pelas organizações. Enquanto outras teorias eram baseadas em interferências e deduções dos teóricos, Herzberg conduziu uma pesquisa que se tornou famosa entre os estudiosos da motivação. (CASADO, 2002, p.253). Os fatores motivacionais são as atividades que geram um desafio e estimulam a sua satisfação diante do cargo ocupado. A insatisfação diante do seu trabalho é gerada pelo ambiente e está diretamente ligada a fatores higiênicos. Para melhorar a motivação os gerentes, tem que ter enfoque nos fatores de satisfação ao fazer melhorias no conteúdo do cargo , ele acredita que depende do desempenho. (JR. SCHERMERHORN, 2007, p.315). Os fatores motivacionais referem-se às tarefas e ao cargo ocupado e refletem diretamente na produtividade do trabalhador. Isso porque está diretamente relacionado com características ligadas a satisfação e ao reconhecimento profissional.Os fatores higiênicos da Teoria dos Dois Fatores são determinados pela organização e estão diretamente ligados a cultura organizacional, não estando sob controle dos funcionários. Estão relacionados ao ambiente da empresa bem como de todas as condições físicas do local de trabalho e podem incluir salários, benefícios e políticas. Figura 5: Teoria dos dois fatores Fonte: (MACEDO, 2009, online). Frederick Herzberg recebeu diversas críticas sobre a sua teoria, pois é uma reação humana natural e muito fácil colocar a culpa de sua insatisfação em fatores higiênicos, ou seja, coisas e pessoas externas. Assim, fica mais fácil colocar a culpa em alguém ou alguma coisa do que assumir que possui responsabilidade sobre isso. Mas Herzberg afirma que a 62 empresa deve sim tentar diminuir ao máximo os fatores higiênicos a fim de buscar um grupo de colaboradores mais satisfeitos e motivados. “Em suas pesquisas, Hezberg descobriu que, de forma geral as pessoas se mostram satisfeitos, com os fatores intrínsecos da administração”. (MAXIMINIANO, 2006 p. 268). Desta forma, a Teoria dos Dois fatores interfere diretamente na satisfação do colaborar em relação a sua vida profissional e os fatores motivadores e higiênicos devem estar em harmonia para um perfeito sucesso da função e motivação profissional. 5.5 Concorrentes Chiavenato (2004) ressalta que os concorrentes são considerados os elementos que disputam as mesmas entradas (fornecedores) e as mesmas saídas (clientes) da organização. Os concorrentes desenvolvem estratégias nem sempre esperadas ou conhecidas para ganhar espaço e domínio e intervêm no ambiente de tarefa, gerando incerteza quanto às suas decisões e ações. O componente competitivo é o segmento do ambiente de tarefa que é composto daqueles com quem a organização se defronta para obter recursos no mercado. Conhecer os concorrentes e saber lidar com eles é tarefa vital para a organização. Segundo Degen (1989), não é tão raro, como se pode imaginar, que um concorrente esteja disposto a ajudar, uma vez que, apesar do negócio ser o mesmo, nem sempre ele está disputando o mesmo mercado. O proprietário de um estabelecimento não considera como concorrente um outro estabelecimento da mesma área de atuação, localizado, por exemplo, em outra cidade. O atendimento diferenciado vincula - se à capacidade do funcionário de ter uma percepção exata do cliente. Mas é de extrema importância que o funcionário tenha auto percepção. Ou seja, antes de atender o cliente, o funcionário deve estar ciente do seu próprio comportamento. (PILARES, 1989, p.74). 63 6 ESTUDO DE CASO 6.1 Histórico da empresa A Casabella Decorações é uma empresa privada tem sua origem como uma empresa de utilidades e decoração, fundada pela senhora Vera Lúcia Lemos Campos Botelho em Fevereiro do ano 2009, tendo como finalidade oferecer produtos e serviços de qualidade, visando à satisfação e a fidelidade dos clientes. A Casabella atua no ramo de decorações tem uma ótima localização no centro da cidade, teve o seu inicio com sete colaboradores, com muita dificuldade, conseguiu superar todos os obstáculos e em pouco tempo conseguiu se estabelecer no mercado, sendo que possui sua sede própria no Centro de Paracatu , hoje composta por uma sócios proprietária e conta com cinco colaboradores , além de oferecer uma grande diversidade de produtos da área de decoração e utilidades domesticas, aumentando assim a sua gama de produtos. O ramo de decoração está numa crescente na cidade, e na ultima década houve uma crescente no ramo de decoração de ambientes, sendo assim necessário que as empresas busquem estratégias diferenciadas para se destacar nesse cenário atual, devem sempre estar buscando um diferencial nos seus produtos e serviços. A Casabella Decorações procura estar sempre inovando e modernizando, com intuito de dar maior conforto a seus clientes além de oferecer sempre produtos de alta qualidade. 6.2 Metodologia utilizada A Casabella não tinha informações sobre o nível de satisfação de seus clientes, e funcionários, sendo assim foram feitas pesquisas através de entrevista e questionários com clientes e funcionários da empresa, foram coletados dados, assim obteve uma avaliação do grau de satisfação e qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela empresa com o intuito de analisar e ver quais as dificuldades que se encontra no atendimento da Casabella. 6.3 Limitação do trabalho O trabalho realizado com os clientes da empresa Casabella Decorações, apresenta uma quantidade considerável de dados dentre seus 238 clientes cadastrados na loja, 165 deles 64 responderam o questionário de satisfação do cliente aproximadamente 70% deles entre fixos e variáveis da loja. 6.4 Análise e discursão dos resultados da pesquisa Gráfico 1: Satisfação dos produtos oferecidos pela loja Fonte: Dados da pesquisa na loja Casabella Decorações Nota: Elaborado pela autora Através dos dados coletados pode-se analisar que os clientes da Casabella na maioria deles estão 91% estão satisfeitos com os produtos ofertados pela loja, sendo eles produtos de alta qualidade, inovação e designe moderno satisfazendo os desejos e necessidades dos clientes, e apenas 9% não um número satisfatório para a loja onde se analisa a boa qualidade dos produtos. 65 Gráfico 2: Grau de satisfação do tempo de entrega dos produtos Fonte: Dados da pesquisa na loja Casabella Decorações Nota: Elaborado pela autora De acordo com o gráfico, 84% dos clientes mostraram-se satisfeitos em relação ao tempo de entrega dos produtos, mostrando a responsabilidade e preocupação da Casabella em manter o acordo combinado com seus clientes, buscando assim aumento na credibilidade no compromisso da loja com o cliente trazendo maior satisfação, porém 16% não estão satisfeitos , esse percentual deve ser observado pela empresa, buscando o motivo dessa insatisfação e procurar resolvê-las Gráfico 3: Satisfação dos nossos preços Fonte: Dados da pesquisa na loja Casabella Decorações Nota: Elaborado pela autora 66 Através dos dados coletados nesse gráfico pode-se analisar que 94% dos clientes estão satisfeitos com os preços de a loja por saberem de fato que estão adquirindo produtos de alta qualidade e com um baixo índice de rejeição por parte dos clientes e 6% não estão satisfeitos. De acordo com a proposta deste projeto monográfico, o preço estando acessível ao bolso do cliente é um quesito fundamental para o sucesso da empresa aliando qualidade, atendimento e preço bom. Este é um fator fundamental para a qualidade no atendimento, visto que nenhum programa de qualidade consegue medir todas as variáveis do preço. Gráfico 4: Satisfação das listas de casamento feitas pela Casabella Decorações Fonte: Dados da pesquisa na loja Casabella Decorações Nota: Elaborado pela autora Nesse gráfico observa-se que a 59% dos clientes estão satisfeitos com o serviço de lista de casamento feito pela loja onde atendem suas expectativas , porém existe um número consideráveis 41% que não tem essa mesma opinião , Por ser muita burocrática a troca dos presentes pela loja e a maneira lenta e pouco pratica devido a falta de um funcionário destinado somente para aquela função onde teria maior conhecimento da área evitando a fadiga, vai agilizar ou melhorar o desempenho das tarefas. 67 Gráfico 5: Satisfação do atendimento da Casabella Decorações Fonte: Dados da pesquisa na loja Casabella Decorações Nota: Elaborado pela autora Ao analisar o gráfico 38% dos clientes entrevistados estão satisfeitos com o atendimento oferecido pela empresa, pelo tratamento, amizade e confiança que tem com os funcionários da Casabella. 62% não estão satisfeitos com a forma com que são atendidos pela loja, sendo assim a empresa deve analisar e procurar sanar essa deficiência desse setor. Os clientes estão cada vez mais conscientes, desta forma a organização não pode ficar de braços cruzados esperando que concorrência ofereça um atendimento de boa qualidade, quando se oferecem a mesma qualidade de produto, se existe esse numero de clientes que não estão satisfeitos com a qualidade do atendimento oferecido, e necessário fazer uma analise da situação e procurar ferramentas que possam resolver o problema. Gráfico 6: Satisfação com a negociação, prazos e descontos Fonte: Dados da pesquisa na loja Casabella Decorações Nota: Elaborado pela autora 68 No gráfico 56% dos clientes estão satisfeitos com as negociações, prazos e descontos oferecidos pela loja, vendo em meio atendimento, produtos, preço uma margem considerável de aceitação dos serviços prestados, porém uma boa parte 44% deles responderam que não estão satisfeitos sendo um ponto bastante negativo pela margem esta bem próxima dos que estão satisfeitos , mostrando que deve ser feito melhorias para cativar o cliente em relação a esses fatores, e que a empresa fique alerta com esse dado. Gráfico 7: Satisfação com o serviço de atendimento domiciliar prestado pela Casabella Fonte: Dados da pesquisa na loja Casabella Decorações Nota: Elaborado pela autora No gráfico mostra a satisfação dos clientes em relação aos benefícios oferecidos pela empresa no atendimento domiciliar, onde 75% dos clientes estão satisfeitos com o atendimento oferecido pela Casabella em relação ao bom atendimento feito pelos funcionários e 25% não estão satisfeitos e acham que não tem um atendimento devido a abrangência da loja no mercado, Porém ao ver esses dados da pesquisa a empresa pode começar a pensar em melhorar o sistema de atendimento ao cliente em domicilio , gerando assim uma maior satisfação dos mesmos. 69 Gráfico 8: Satisfação com as embalagens e embrulhos feitos pela na loja Fonte: Dados da pesquisa na loja Casabella Decorações Nota: Elaborado pela autora No gráfico mostra dados muito importantes, e deve ter bastante atenção, pelo fato de mostra que apenas 47% dos clientes estão satisfeitos com o modo que a loja faz embrulhos e embalagens para presentes e 53% responderam que não estão satisfeitos com o modo em que a loja Casabella trabalha em relação às suas embalagens para presente atingindo negativamente no lucro da empresa, mostrando a falta de planejamento de marketing e qualidade na divulgação dos produtos da Casabella. Sendo assim um motivo de alerta para percepção de um problema que atinge direto nas vendas. Gráfico 9: Satisfação com as instalações da loja Fonte: Dados da pesquisa na loja Casabella Decorações Nota: Elaborado pela autora 70 No gráfico fala sobre a satisfação pelas instalações da loja pelos seus clientes fica claro que 66% deles veem de maneira positiva as instalações e o ambiente em que frequentam, tendo segurança e vendo um lugar calmo e descontraído para fazer suas compras e 34% afirmam que não estão satisfeitos com a instalação da loja devido falhas como a falta de ar condicionado, pelo fato do ambiente ser bastante quente e abafado onde causa desconforto aos clientes. Gráfico 10: Satisfação com a localização da loja Fonte: Dados da pesquisa na loja Casabella Decorações Nota: Elaborado pela autora No gráfico mostra que 78% dos clientes estão satisfeitos com a localização da loja onde a mesma fica bem centralizada em um local de fácil acesso, apenas 22% responderam que não. 6.4.1 Pesquisa com clientes Ao analisar os dados constatou-se que os clientes estão muito satisfeitos com os produtos oferecidos, porém há uma carência na qualidade do atendimento que se observa também pela falta do marketing, pois diversos clientes assinalaram que estão satisfeitos com a qualidade dos produtos, porém o atendimento e divulgação da loja e dos produtos fica a desejar. Nos dias atuais é essencial que para se fideliza o cliente, além do bom atendimento, e necessário encantar o cliente, em outras palavras, construir um relacionamento com o cliente, e isso está sendo bem entendido pelas empresas atuais. (KOTLER E KELLER, 2006). 71 6.4.2 Objetivo da pesquisa com clientes Mostrar como a qualidade no atendimento, pode trazer benefícios para a empresa, propondo um plano de metas com o objetivo de oferecer uma qualidade maior no atendimento usando como principal ferramenta o marketing. Dentro da empresa, nada mais importante e estratégico como um atendimento com eficiência e qualidade. Essa é uma realidade que atinge a Casabella Decorações, a existência de problemas no atendimento que precisam ser solucionados, entretanto, ter bons atendentes é uma das poucas dificuldades do setor. São necessários treinamentos e aperfeiçoamentos para deixar os colaboradores prontos para atender e satisfazer seus clientes. 6.5 Propostas de melhorias na Casabella Através da pesquisa elaborada com os clientes da Casabella observaram que existem falhas quanto ao atendimento e que estas falhas podem vir primeiro da organização, por não disponibilizar treinamentos adequados aos seus funcionários pelo fato do não conhecimento dos benefícios que pode-se trazer a organização. 6.5.1 Treinamento e Qualidade no atendimento A primeira proposta é de realizar um treinamento especifico para os funcionários, voltado para o atendimento ao cliente, trazendo a aplicação do marketing para atrair os mesmos gerando também uma qualidade no atendimento atendendo melhor os clientes, abrangendo todos os funcionários do setor desde a gerência, os vendedores, e o caixa. Ao desenvolver da pesquisa ficou claro que não existe um processo de treinamento com os funcionários da Casabella. Este treinamento é essencial para se formar uma boa equipe capacitada e motivada, considerando o treinamento como um meio para alavancar o desempenho no cargo. 6.5.2 Canal de sugestões e reclamações Uma forma barata e prática de saber os que os clientes tem a dizer sobre o estabelecimento é a “caixinha de sugestões”, onde os mesmos podem deixar suas ideias sem gastar muito tempo e sem se identificarem. Ouvir os clientes é a forma mais segura e continua 72 de se manter um relacionamento. ( Kother e Keller, 2012) Isso significa que mesmo aquelas sugestões que são dadas aos funcionários que atendem aos clientes devem ser ouvidas e repassadas aos responsáveis pra que se possam tomar as devidas providencias. 6.5.3 Estratégias de Marketing e Alavancagens de vendas A elaboração de promoções em datas onde a uma maior procura, promoções para os clientes no mês de seu aniversário, descontos especiais em mercadorias mais antigas tudo isso com o objetivo de atrair mais os clientes. Todo cliente ama a palavra “desconto”, uma loja que não observa este fator, acaba perdendo clientes. “Marketing é o processo de planejamento e execução dede a concepção, apreçamento, promoção e distribuição de ideias, mercadorias e serviços para criar trocas que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais” (Marcos Cobra; 1992) . 6.6 Plano de metas Metas: 01. Atingir um grau elevado na satisfação do cliente; 02. Capacitar os colaboradores ao atendimento adequado; 03.Traçar um planejamento estratégico para atrair clientes; 04. Divulgar a loja dentro do mercado local. 73 Meta Quadro 6 - Plano de metas Detalhamento da Responsável Prazo Meta 01 Satisfação do cliente Consultor de vendas 7 dias contratado. 02 Capacitação dos Consultor contratado. 5 dias Sócia proprietária e 30 dias funcionários 03 Planejamento gerente de vendas. 04 Divulgação e Gerente de vendas. Indeterminado marketing Fonte: Elaborado pela autora Treinamento consultor Valor do treinamento 12 Horas Tempo (dias) Custo Total Edson Menhor R$ 200,00 7 dias R$1.400,00 Edson Menhor R$ 200,00 5 dias R$ 1.000,00 Edson Menhor R$ 200,00 1 Semestre Sendo 3 treinamentos ao mês (18 ao semestre) R$ 3.600,00 Fonte: Elaborado pela autora 74 Quadro 7 - Cronograma de Atividades dentro do ano de 2015 J F M A M J J A S Atividade/Mês Capacitação dos colaboradores Marketing dos produtos Compra de produtos Jan Fev Mar x X X X X X X X X X X x X Incentivos e metas X Fidelizar clientes X Mai X X x Jun Jul X X X X X X X X X X X x Ago x x X X X X x X X X X X X x x Nov Dez X X X X X X X Out X x X X X Set N X x X X Promoção Abr O x X X X X Fonte: Elaborado pela autora X X X X X X X X X X X X X X 75 6.7 Plano de ação Quadro 8 - MATRIZ 5W2H – Plano de ação 1 MATRIZ 5W2H O QUE? Canal de Sugestões e reclamações POR QUE ? Conhecer melhor o cliente; Ouvir novas idéias; Transformar reclamações em melhorias; Avaliar o desempenho da loja. ONDE? Casabella Decorações QUANDO? 01/2015 QUEM? Gerente de vendas COMO? Deixar uma caixa de sugestões (junto com uma caneta e papel) para que os clientes possam depositar ali suas idéias. CUSTO? Caixa de vidro R$ 60,00 Caixa de canetas R$ 17,00 Pacote de folhas A4 R$ 12,90 Total R$ 89,90 Fonte: Elaborado pela autora 76 Quadro 9 - MATRIZ 5W2H – Plano de ação 2 MATRIZ 5W2H O QUE? Promoções e descontos para alavancar vendas POR QUE ? Chamar atenção dos clientes em busca de fideliza-los; Aumentar as vendas; Clientes mais satisfeitos; Maior visibilidade da loja; Maior interação entre cliente/vendedor. ONDE? Casabella Decorações QUANDO? 01/2015 QUEM? Gerente de vendas COMO? Promoções em datas sazonais; Descontos imperdíveis; Promoções para os aniversariantes do mês; Descontos especiais em mercadorias paradas na loja. CUSTO? A ser analisado. A empresa junto à sócia proprietária e o gerente de vendas são capacitados para tomar tais decisões, e para fazer a elaboração das promoções. Fonte: Elaborado pela autora 77 Quadro 10 - MATRIZ 5W2H – Plano de ação 3 MATRIZ 5W2H O QUE? Treinamento de Atendimento de qualidade ao cliente POR QUE ? Clientes insatisfeitos com o atendimento Necessidade de melhoria no atendimento da loja Funcionários incapacitados ONDE? Casabella Decorações QUANDO? No primeiro semestre de 2015 QUEM? COMO? Consultor contratado Treinamento com todos; Reuniões periódicas, para analisar a melhoria no atendimento; Planejamento operacional de vendas; Padronização de Serviços no Setor de Vendas. CUSTO? A empresa não possui um profissional capacitado para ministrar tais treinamentos. O treinamento pode ser feito dentro ou fora da empresa, mas por um profissional terceirizado e capacitado, sendo assim terá um valor de R$ 3.600,00. Fonte: Elaborado pela autora 78 7 CONCLUSÃO Ao observa a pesquisa realizada, nota-se necessidade de um planejamento contínuo e direcionado a Casabella Decorações da necessidade de um atendimento de qualidade aliado a ferramenta do marketing, com o envolvimento de todos os elementos na busca da satisfação dos clientes, tornando-se necessário motivar a participação de ideias produtivas objetivando a adequação do produto/serviço aos clientes da Casabella. Também deve-se buscar na avaliação de seus processos e das necessidades de seus clientes, mantendo sempre uma melhoria contínua na qualidade, para que as empresas possam garantir sua permanência no mercado. Caso não haja uma mudança de comportamento, adequando-se às novas filosofias, muitas instituições terão como consequência a decadência e a falência por não aliar em sua empresa um atendimento de qualidade. Verificou-se, no referencial teórico, que o cliente é o elemento principal para o sucesso de qualquer prestador de serviços. Notou-se, também, que, embora importante para esse sucesso, o cliente muitas vezes não recebe a atenção que deve lhe ser dispensada.“O funcionário precisa ter em mente que é a ponte de ligação entre o cliente e a empresa”. (PILARES, 1989, p.77) Frequentemente o atendimento rápido e eficiente ao cliente, o atendimento que tenha a capacidade de surpreendê-lo tem sido considerado uma importante estratégia competitiva para o comércio, que tem enfrentado situações econômicas instáveis, o que, de certa forma, tem tornado os consumidores mais arredios e exigentes. O objetivo, de um modo geral, é atender as necessidades do consumidor, da melhor forma e com maior agilidade possível. O atendimento diferenciado e minucioso é a peça chave para a concretização dos objetivos. As empresas precisam de um referencial para a área de Recursos Humanos, Produção e Marketing, onde eficiência e eficácia, competência, organização, produtividade, rapidez, agilidade e versatilidade são fatores indispensáveis para as empresas. O cliente sempre almeja ser tratado de forma diferente, única e personalizado. Muitas vezes, de maneira subjetiva independentemente dos negócios que o cliente possam ser feitas. O funcionário do setor de atendimento demonstra que reconhece a importância do cliente e o ajuda, com seus conhecimentos, na realização do negócio. O atendimento na empresa moderna é algo importante para ser deixado a cargo de funcionários despreparados. Atualmente, são poucas as empresas que já detectaram a 79 necessidade de aperfeiçoamento do atendimento, vital para a saúde de qualquer organização nesta era de consciência e exigência por parte dos consumidores. Através de observações junto à comunidade percebe-se a importância da qualidade dos serviços prestados na satisfação do mercado. Tratou-se, portanto, de se verificar a eficiência e a eficácia da qualidade para a satisfação dos clientes aliando - se ao marketing. A qualidade deve ser a base para os serviços de Marketing, Produção e Recursos Humanos. Quando o cliente busca o serviço das empresas, procura também a sua satisfação na qualidade do produto, bom preço e um bom atendimento. O produto deverá ser confiável e corresponder sempre ao propósito para estabelecer satisfação aos clientes. Não se esquecendo de que o ambiente deve refletir a qualidade dos serviços da organização, instalações de má qualidade invariavelmente dão origem a dúvidas quanto a outros aspectos dos padrões e desempenho da empresa. As empresas precisam reconhecer que as necessidades de serviços dos clientes mudam, do mesmo modo que suas expectativas de como essas necessidades serão satisfeitas. Avaliando como andam os aspectos junto ao público consumidor e ao mercado em geral. Os clientes concordam em pagar mais por produtos e serviços confiáveis e de qualidade. A maneira como os produtos são anunciados e promovidos é importante, uma vez que isso contribui muito para as expectativas dos clientes. O fracasso em satisfazer essas expectativas torna-se um problema. A organização deve ter a estratégia de “O Cliente em primeiro lugar”, devendo estar estruturado de forma a dar suporte a essa mudança cultural. A observação direta deve ser feita na própria empresa, para avaliar de forma subjetiva o grau de satisfação atingida. Possibilitando constatar possíveis falhas no atendimento na falta de um marketing e descontentamento do ambiente da organização. A entrevista se mostra como um instrumento mais eficiente e eficaz, para avaliar a satisfação do cliente, ou seja, sua percepção da qualidade do atendimento e dos produtos de modo geral. Para tanto, a habilidade e a experiência do entrevistador se faz imprescindível, onde extrair do cliente entrevistado a maior quantidade de informações possíveis é essencial para a concretização do trabalho. O comprometimento e a capacitação dos funcionários aliado a área de conhecimento do marketing fazem com que as empresas tenham seus clientes satisfeitos com o serviço que executam. “ Para que a comunicação interpessoal seja satisfatória , um elemento de extrema importância é a empatia, ou seja a capacidade manifestada pela pessoa” (PILARES, 1989, p.33). 80 O serviço atendimento prestado pela Casabella Decorações tem deixado o seu clientes satisfeito? Tem um diferencial competitivo em relação ao mercado? Ao analisar a pesquisa de satisfação do cliente, pode-se observar que o cliente está muito satisfeitos com os produtos que são ofertados pela loja, porém quando se analisa os gráficos percebe-se que a muitos pontos a serem melhorados, a insatisfação em relação a embalagens dos produtos a falta de criação e inovação da loja e também o atendimento que muitas das vezes não atinge as expectativas do cliente, podendo destacar que as deficiências no atendimento que gera clientes insatisfeitos ocorrem pela perda do conceito de qualidade aliada ao marketing da loja. Os clientes estão cada vez mais conscientes, e procuram dar valor ao bom atendimento. E assim mostrando essa deficiência no atendimento fica inviável de ter um diferencial, estando afrente do mercado. Que ferramentas devem ser usadas para solucionar as deficiências no atendimento? Para se oferecer um serviço de qualidade e necessário que se tenha um pessoal muito bem capacitado e motivado, sendo isso fundamental para que a empresa de se desenvolva, e consiga satisfazer os seus clientes. Atualmente os clientes estão cada vez mais exigentes e conscientes de seus direitos e procuram dar valor ao bom atendimento que uma empresa oferecer, esse atendimento envolve a organização como um todo, pois se os gestores que procuraram treinar, capacitar, motivar os seus funcionários, certamente eles vão conseguir oferecer os melhores produtos juntamente com um atendimento de qualidade e abrangendo o marketing de maneira a elevar a divulgação e criação da empresa e excelência, tendo assim um diferencial no mercado atingindo o objetivo de prestar um serviço de qualidade e implantando um plano de marketing adequado afim de elevar a fidelização e aumento no lucro na Casabella Decorações em (Paracatu MG). 81 REFERÊNCIAS ALVES Marcelo Esteves; CAMAROTTO Márcio Roberto. 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