Reparação de prolapsos de órgãos pélvicos O prolapso de órgão pélvico é uma condição muito comum, principalmente em mulheres maiores de quarenta anos. Estima-se que a metade das mulheres que têm filhos vão experimentar algum tipo de prolapso em anos posteriores. No entanto, como muitas não procuram ajuda de seus médicos, o número real de mulheres com prolapso é ainda desconhecido. O prolapso de órgão pélvico pode afetar a vida diária das mulheres que sofrem esta condição, limitando sua funcionalidade física ou sexual. Embora o prolapso não seja considerado uma condição que envolve risco de vida, pode causar incomodidade e angústia. O prolapso de órgão pélvico ocorre quando os músculos do assoalho pélvico se debilitam ou se danificam e não podem mais conter os órgãos pélvicos. Seu assoalho pélvico consiste em uma capa de músculos e ligamentos que sustentam a bexiga, o útero, o cólon e intestino delgado e os órgãos que se encontram em sua cavidade pélvica. O prolapso de órgão pélvico é causado mais comummente por gravidez e partos. Pode também se relacionar com qualquer fator que causa incremento de pressão no abdomen, como obesidade, problemas respiratórios com tosse crônica, constipação e câncer de algum órgão pélvico. O prolapso pode ocorrer também após uma histeretomia (remoção do útero) causada por outro problema de saúde, como a endometriose. Para algumas mulheres, o prolapso de órgão pélvico se converte em um problema doloroso e incômodo. Se você é uma dessas mulheres, deve saber que existem diferentes opções de tratamento do prolapso que lhe permitirão recuperar seu estilo de vida. Uma dessas opções é o Nazca POP Repair System, que mediante uma inovadora técnica cirúrgica minimamente invasiva, é implantado resolvendo de maneira definitiva o prolapso de órgão pélvico. Mediante este simples procedimento, o cirurgião coloca uma tela sintética através da vagina para sustentar e posicionar novamente em seu lugar o órgão prolapsado. O que é o prolapso de órgão pélvico O conjunto de músculos, ligamentos e tecido conectivo dentro e ao redor da vagina age como uma estrutura de suporte complexa que mantêm os órgãos pélvicos em seu lugar. Este sistema de suporte pode se debilitar ou se danificar, fazendo com que o órgão pélvico se deslize para fora de seu lugar (prolapso/e). Existem diferentes tipos de prolapso que podem ocorrer na área pélvica da mulher. Os mesmos são divididos em três categorias de acordo com que parte da vagina afetam: a parede frontal, a parede posterior ou a cúpula da vagina. É frequente que uma mulher possa ter mais de um tipo de prolapso. Muitas mulheres desenvolvem prolapso vaginal, geralmente após a menopausa, partos ou histeretomia. Uma de onze mulheres requererá cirurgia para reparar um prolapso de órgão pélvico em sua vida, a maioria delas maiores de quarenta anos. Os casos mais frequentes de prolapso são os seguintes: Prolapso da parede anterior (frontal) da vagina: Cistocele (prolapso de bexiga): quando a bexiga prolapsa, cai em direção à vagina e cria um aumento de volume extenso na parede vaginal frontal. É comum que tanto a bexiga e a uretra prolapsem juntas. Este caso se denomina cistouretrocele e é o tipo de prolapso mais comum nas mulheres. Uretrocele (prolapso da uretra): quando a uretra (o conduto que conduz a urina da bexiga ao exterior) se desliza de seu lugar, também empurra a frente da parede vaginal, mas na zona baixa, próxima à abertura da vagina. Isto normalmente ocorre com um cistocele. Prolapso da parede posterior (traseira) da vagina: Enterocele (prolapso do intestino delgado): parte do intestino delgado que repousa justo atrás do útero (em um espaço chamado saco de Douglas) pode se deslizar para baixo, entre o reto e a parede posterior da vagina. Isto costuma ocorrer ao mesmo tempo que um retocele ou prolapso uterino. Retocele: ocorre quando a fáscia entre o reto e a bainha se debilita e portanto o extremo proximal-distal do intestino grosso (reto) perde suporte e exerce pressão sobre a parede posterior da vagina. É diferente de um prolapso retal (quando o reto se protubera através do ânus). Prolapso de útero e cúpula vaginal (apical ou superior): Prolapso uterino: o prolapso uterino ocorre quando a matriz cai para baixo dentro da vagina. É o segundo tipo de prolapso mais comum e se classifica em três graus dependendo de quanto a matriz cair. Grau 1: o útero caiu levemente. Nesta etapa muitas mulheres podem não advertir que têm prolapso. Pode não causar nenhum sintoma e usualmente se diagnostica como resultado de um exame por outro tema de saúde. Grau 2: o útero caiu além da vagina e o cervix (colo ou ponta da matriz) pode ser visto fora da abertura da vagina. Grau 3: a maior parte do útero caiu através da abertura da vagina. Este é o caso mais severo de prolapso uterino e é chamado também procidência. Prolapso de cúpula vaginal: a cúpula vaginal é o extremo superior da vagina. Só pode cair sobre si mesma depois que a matriz tiver sido removida (histeretomia). O prolapso de cúpula ocorre em aproximadamente 15% das mulheres nas quais foi realizada uma histeretomia por prolapso uterino e aproximadamente 1% das mulheres que tiveram histeretomia por outras razões. Quais são os sintomas? Embora muitas mulheres com prolapso de órgãos pélvicos não apresentem sintomas por se tratar de casos leves, outras podem experimentar os seguintes sintomas: Queda ou protrusão do útero para fora da vagina. Sensação de pressão ou corpo estranho na pélvis. Sensação de esticamento na área inguinal ou dor nas costas. Relações sexuais dolorosas (dispareunia). Problemas urinários, como perda involuntária de urina (incontinência) ou uma necessidade frequente ou urgente de urinar, especialmente durante a noite. Problemas de constipação ou necessidade de suporte para ter movimento de intestinos. Se você experimenta algum destes sintomas de prolapso, particularmente se pode ver ou sentir algo perto ou na entrada de sua vagina, agende uma consulta com seu ginecologista. Muitas mulheres com prolapso evitam visitar seu médico porque sentem vergonha ou medo do que seu doutor possa diagnosticar, porém o prolapso é uma condição muito comum e não há razões para ter vergonha. Antes de visitar seu médico, pode ser uma importante ajuda criar uma lista de sintomas e de perguntas. Leve esta lista com você quando for se consultar. Ao checar seus sintomas, você está tomando um papel ativo para melhorar sua saúde e bem-estar. Como se diagnostica? Para encontrar os sinais de prolapso e chegar a um diagnóstico, seu doutor realizará um exame pélvico completo, além de avaliar sua historia clínica para identificar os fatores que podem provocar esta condição, seus sintomas e sua historia de gravidezes ou outras condições que tenha padecido anteriormente. Além disso, com certeza seu médico analisará se existe pressão na vagina ou na pélvis, um aumento de volume na entrada da vagina e disfunção urinária, intestinal ou sexual. Seu médico pode solicitar também outros exames de diagnóstico: estudo urodinâmico para avaliar o funcionamento da bexiga, estudos de imagem como ultrassom, cistouretroscopia ou ecografias para visualizar a bexiga e o reto. Quais são as causas do Prolapso? O prolapso de órgão pélvico é causado na maioria dos casos por gravidez e partos. Pode também se relacionar com qualquer fator que causa incremento de pressão no abdomen, como obesidade, problemas respiratórios com tosse crônica, constipação e câncer de algum órgão pélvico. O prolapso pode ocorrer também após uma histeretomia (remoção do útero) causada por outro problema de saúde, como a endometriose. Quais são as opções de tratamento? Existem diferentes opções não cirúrgicas e cirúrgicas para o tratamento do prolapso, incluindo fisioterapia, pessários vaginais e uma gama de procedimentos cirúrgicos. Seu médico a guiará para que juntos considerem as diferentes alternativas de tratamento. Com certeza ele lhe sugerirá a opção de tratamento mais adequada, dependendo de uma variedade de fatores, como o tipo de prolapso que você apresenta, os sintomas, sua idade e antecedentes de saúde, se deseja ter filhos no futuro e sua escolha pessoal. Antes de se decidir a fazer um tratamento, consulte seu doutor sobre os riscos, benefícios e resultados dos tratamentos pelos quais você optaria. Muitas mulheres que não têm sintomas de prolapso podem não requerer nenhum tratamento. outras, com casos muito leves de prolapso, podem reduzir a dor e a pressão de um prolapso de órgão pélvico com opções não cirúrgicas, as quais podem ser: Mudança de hábitos como evitar algumas atividades: carga de objetos pesados, esportes de impacto, etc. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico: as opções mais difundidas são: a) Exercícios de Kegel, que consistem na contração e relaxação dos músculos pélvicos. b) Estimulação elétrica: realiza-se no consultorio médico e consiste em aplicar corrente de baixo impacto para estimular e fortalecer o grupo apropriado de músculos. c) Utilização de um dispositivo removível chamado pessário, usado na vagina para ajudar a sustentar o órgão ou órgãos que sofrem um prolapso. O dispositivo é especialmente ajustado por seu médico. O pessário deve ser extraído para ser limpado. Se você não puder realizar esta limpeza, necesitará ver seu médico regularmente. Quando não se obteve um resultado satisfatório com os tratamentos não cirúrgicos, sugere-se a cirurgia como tratamento definitivo. Os procedimentos cirúrgicos utilizados para corrigir diferentes tipos de prolapso de órgão pélvico incluem a reparação do tecido de suporte do órgão prolapsado ou a vagina, a remoção do útero (histeretomia), ou a colocação de uma tela implantável para sustentar e reposicionar os órgãos prolapsados. Cirurgia de Reparação do prolapso A maioria dos tratamentos cirúrgicos para o prolapso têm como objetivo “levantar” o(os) órgão(s) prolapsado(s) e reposicioná-los em seu lugar. A histeretomia (para prolapso uterino) é o único tratamento que extirpa o órgão prolapsado completamente. A escolha da cirurgia depende do tipo de prolapso que se tiver, de sua saúde, idade, se você deseja conservar seu útero ou ter filhos no futuro, se você é sexualmente ativa, etc. Antes da operação, você e seu médico deveriam estar seguros de que o diagnóstico seja preciso. É muito comum ter mais de um tipo de prolapso ao mesmo tempo e cada caso deve ser levado em consideração quando se planeja a cirurgia. O seu médico também pode lhe pedir uma série de exames da bexiga antes da operação, mesmo quando você não tiver sintomas associados com a mesma. Isto porque o prolapso pode estar ocultando uma incontinência urinária de esforço, devido à pressão que este exerce contra a uretra e que previne que você perda urina. Ao reparar seu prolapso pode ser solucionada uma condição mas permancer outra: a incontinência. Se você apresenta incontinência urinária, a mesma pode ser tratada no mesmo procedimento para reparar o prolapso. Para tratar prolapsos da bexiga e da uretra, se realiza uma reparação anterior chamada de colporrafia. Este procedimento se utiliza para tratar o prolapso de bexiga (cistocele), uretra (uretrocele) ou a ambos (cistouretrocele). A operação se realiza através da vagina, sob anestesia geral. Realiza-se uma incisão na parede frontal (anterior) da vagina e assim a bexiga/uretra podem ser reposicionadas de novo em seu lugar. Em seguida, o cirurgião sutura conjuntamente o tecido existente para proporcionar um novo suporte para a bexiga e uretra. As estadísticas indicam que neste tipo de procedimentos a reaparição do prolapso é de 30%. No caso de existir incontinência urinária de esforço associada com cistocele, pode ser tratada na mesma cirurgia mediante a colocação de um sling. Para tratar prolapsos do reto e intestino delgado, se realiza uma reparação posterior chamada de colporrafia/colpoperineorrafia. Este procedimento se utiliza para tratar prolapsos do reto (retocele) e do intestino delgado (enterocele). Realiza-se também através da vagina e se aplica anestesia geral. Este procedimento é similar à reparação anterior, porém o cirurgião realiza uma pequena incisão na base da vagina em direção ao ânus. Realiza-se , em seguida, uma incisão na parede posterior da vagina e o reto e/ou o intestino delgado é reposicionado no lugar correto. O cirurgião sutura conjuntamente os tecidos existentes para proporcionar um novo suporte para o(os) órgão(s) prolapsado(s). No caso de prolapsos de útero, existem duas abordagens cirúrgicas para tratá-lo: a remoção do útero completo (histeretomia) ou levantando-o e sustentando-o em seu lugar (suspensão). A maioria das cirurgias duram apenas uma hora, embora, e com certeza, você deva permanecer internada durante alguns dias. Os procedimentos cirúrgicos para reparar prolapsos de órgãos pélvicos foram evoluindo nos últimos anos. Na atualidade, a opção que gradualmente está substituindo as cirurgias tradicionais é a de realizar o procedimento colocando uma tela de suporte (sintética ou de origem animal) que permita reposicionar os órgãos prolapsados em seu lugar. A colocação destas telas oferece melhores resultados a longo prazo. Reparação do Prolapso usando o Nazca POP Repair System O Nazca POP Repair System é a última inovação para a reparação de prolapsos de órgãos pélvicos. Trat-se de um implante formado por uma tela de suporte que se coloca através de uma pequena incisão na vagina com a finalidade de sustentar o ou os órgãos prolapsados e reposicioná-los em seu lugar.