Seminário de Inicia ção Científica da UNIFAL-MG – Edi ção 2012 Crédito e bancos no sul de Minas Gerais (1917-27): Reconstituição da história econômica da região em sua transição para o capitalismo Andréa Vieira Megda¹ [email protected] ¹ Bolsista FAPEMIG. Graduanda do curso Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia - Instituto de Ciências Sociais Aplicada,UNIFAL-MG,Varginha, MG. Thiago Fontelas Rosado Gambi² ² Docente do Instituto de Ciências Sociais Aplicada,UNIFAL-MG,Varginha, MG. Palavras-chave: Bancos, Capitalismo, Economia, Estudos Sociais. Introdução Com o propósito de proporcionar um crescimento na economia, os bancos surgiram para oferecer créditos aos capitalistas, dispostos a investir no desenvolvimento econômico, fazendo com que especificamente os setores comerciais e agrícolas crescessem. Tornaram-se assim, instituições fundamentais para o desenvolvimento econômico e para o fornecimento de crédito no país. Porém a relação de Bancos e desenvolvimento não é tão direta assim, pois como propôs Flávio Saes (1986) o crédito não possui um papel determinado no processo de desenvolvimento econômico e esse papel que ele desempenha na economia depende muito da especificidade de cada processo. Os bancos mineiros, mais especificamente do sul de Minas, se desenvolveram especialmente a partir da década de 1910, quando a economia brasileira, ainda que voltada para fora, procurava timidamente criar instituições que pudessem sustentar sua dinâmica econômica interna, bancos inclusive. Metodologia (material e métodos) opcional O projeto foi executado em duas fases, constituídas, por sua vez, de diferentes etapas. Na primeira, serão realizados a sistematização da literatura, o levantamento da documentação, bem como sua organização e digitalização. A segunda fase teve início com a análise do material digitalizado e a elaboração de um relatório de pesquisa que servirá de base para a produção de pelo menos um texto inédito sobre o tema pesquisado. Este trabalho compreende o estudo dos bancos de Varginha, Três Corações, Campanha, Paraguaçu e Alfenas. Resultados e discussão As décadas de 1920 e 1910 foram marcadas pelo avanço do sistema financeiro na região do Sul de Minas Gerais, esses bancos possuiam um capital nominal médio para época e para a região . Por meio dos anúncios de jornal podemos ter uma idéia dos serviços oferecidos por esses estabelecimentos, cujos mais importantes eram aparentemente o recebimento de depósitos em conta corrente e o desconto de letras. Conclusões As informações apresentadas sugerem uma correlação entre café e bancos na região. Contudo, é preciso aprofundar os estudos nesse sentido, a fim de confirmar tal correlação e verificar que tipo de relação era mantida pelos dois setores, por meio da documentação específica de cada banco em cada localidade. O maior obstáculo para a concretização desse trabalho foi a falta de documentos primários sobre os bancos dessas cidades. Embora seja relativamente nova, com pouco menos de um século de existência, a documentação sobre essas instituições financeiras é escassa e, certamente, serão necessárias buscas mais complexas e trabalhosas de documentação, por exemplo, os inventários das pessoas ligadas a elas. Agradecimentos Agradecemos á Fundação de Amparo á Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) pelo apoio e incentivo que recebemos durante a pesquisa. Referências bibliográficas COSTA, Fernando Nogueira. Bancos em Minas Gerais (1889 – 1964). Dissertação de Mestrado -Unicamp – Campinas, 1978. SAES, Flávio Azevedo Marques de. Crédito e bancos no desenvolvimento da Seminário de Inicia ção Científica da UNIFAL-MG – Edi ção 2012 economia paulista IPE/USP, 1986. 1850-1930. São Paulo: