INSTITUTO EVANDRO CHAGAS Clipping VEÍCULO: G1 GLOBO DISTRITO FEDERAL DATA: 25/11/2016 ASSUNTO: FEBRE DO MAYARO PÁG. A14 TIPO: NOTÍCIA ENDEREÇO WEB: http://saude.empauta.com/e2/standard/noticia/mostra_noticia_e2.php?&cod_noticia=1611251480108657011 ACESSADO EM: 25/11/2016 DF passa a diagnosticar vírus Mayaro, transmitido pelo Aedes Aegypti. Laboratório é o segundo do país a fazer o exame, diz Secretaria de Saúde. Capital do país ainda não tem casos registrados; ação será de vigilância. Mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da dengue, da zika, da chikungunya e do vírus Mayaro (Foto: Paulo Whitaker/File Photo/Reuters) O Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) do Distrito Federal começa nesta sexta-feira (25) a fazer exames e diagnósticos do vírus Mayaro, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti o mesmo que transmite dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Entre dezembro de 2014 e junho de 2015, 197 casos de contaminação pelo Mayaro foram notificados no Norte no Centro-Oeste do país. INSTITUTO EVANDRO CHAGAS Clipping VEÍCULO: G1 GLOBO DISTRITO FEDERAL DATA: 25/11/2016 ASSUNTO: FEBRE DO MAYARO PÁG. A14 TIPO: NOTÍCIA ENDEREÇO WEB: http://saude.empauta.com/e2/standard/noticia/mostra_noticia_e2.php?&cod_noticia=1611251480108657011 ACESSADO EM: 25/11/2016 A Secretaria de Saúde do DF diz que não há registro da doença na capital, nos últimos anos. Como o laboratório central não fazia o diagnóstico, não é possível dizer se o vírus chegou a circular pelo DF em períodos anteriores, ou não. O LACEN é considerado "laboratório de referência" para todo o Centro-Oeste, e já recebe amostras de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para testar outras doenças. A partir de agora, os governos também poderão confirmar suspeitas de infecção pelo Mayaro. A doença tem sintomas similares aos da dengue e da febre chikungunya. Febre, cansaço, dores na cabeça e nas articulações e manchas vermelhas pelo corpo são alguns dos sinais mais comuns. "Pela proximidade sintomática, os casos possíveis casos de Mayaro devem ter sido registrados como chikungunya", afirma a analista em saúde do Núcleo de Virologia do LACEN, Marizoneide Gomes. A gestora explica que, nesse primeiro momento, as pesquisas vão funcionar como "monitoramento epidemiológico". Não há previsão de reexame dos diagnósticos anteriores, para identificar possíveis casos que tenham sido classificados pelo nome errado como dengue ou como chikungunya, por exemplo. "Como não estamos passando por uma epidemia e os casos de chikungunya, que poderiam incluir alguns de Mayaro, não foram significativos, a ação do LACEN é de vigilância", disse Marizoneide. Até então, o único laboratório que fazia este tipo de análise no Brasil era o Instituto Evandro Chagas, no Pará. Para que as pesquisas pudessem ser feitas em Brasília, os pesquisadores do LACEN fizeram um treinamento no Instituto e receberam a metodologia e os reagentes necessários, que permitem diferenciar o Mayaro da chikungunya, que pertence à mesma família dos alfavírus. INSTITUTO EVANDRO CHAGAS Clipping VEÍCULO: G1 GLOBO DISTRITO FEDERAL DATA: 25/11/2016 ASSUNTO: FEBRE DO MAYARO PÁG. A14 TIPO: NOTÍCIA ENDEREÇO WEB: http://saude.empauta.com/e2/standard/noticia/mostra_noticia_e2.php?&cod_noticia=1611251480108657011 ACESSADO EM: 25/11/2016 Para identificar a presença do vírus, o laboratório vai realizar o teste sorológico do tipo IgM feito a partir da coleta de sangue dos pacientes que detecta anticorpos produzidos no auge da infecção, cinco dias após a primeira manifestação dos sintomas. Vigilante de prevenção de endemias faz vistoria contra Aedes Aegypti em casa no Gama, no Distrito Federal (Foto: Secretaria de Saúde do DF/ Divulgação). De acordo com a pediatra e colunista do Bem Estar, Dra. Ana Escobar, os Estados de Goiás, Pará e Tocantins concentraram o maior número de casos do Mayaro entre 2014 e 2015. "Todas estas pessoas moravam ou estiveram em área rural, silvestre ou de mata por atividades de trabalho ou lazer. Não há relatos, até o momento, de transmissão urbana", afirmou em coluna publicada no dia 7. INSTITUTO EVANDRO CHAGAS Clipping VEÍCULO: G1 GLOBO DISTRITO FEDERAL DATA: 25/11/2016 ASSUNTO: FEBRE DO MAYARO PÁG. A14 TIPO: NOTÍCIA ENDEREÇO WEB: http://saude.empauta.com/e2/standard/noticia/mostra_noticia_e2.php?&cod_noticia=1611251480108657011 ACESSADO EM: 25/11/2016 Apesar de pouco conhecido, o vírus não é novo. De acordo com Ana Escobar, ele foi identificado pela primeira vez em 1954 e existe em regiões silvestres aos redores da região Amazônica. O grande problema, segundo ela, é que ele tenha se adaptado. "Antes era transmitidos apenas por mosquitos vetores silvestres e agora, aparentemente, pode ser transmitidos por mosquitos vetores urbanos”, como o Aedes Aegypti. Larvas do Aedes Aegypti mosquito transmissor da dengue (Foto: Luís Fernando Lara/Prefeitura Angra dos Reis) Vírus Mayaro Transmitido pela picada do mosquito Aedes Aegypti o mesmo que se contamina com os vírus da dengue, da chikungunya e do zika o vírus Mayaro provoca uma doença infecciosa febril aguda. Os INSTITUTO EVANDRO CHAGAS Clipping VEÍCULO: G1 GLOBO DISTRITO FEDERAL DATA: 25/11/2016 ASSUNTO: FEBRE DO MAYARO PÁG. A14 TIPO: NOTÍCIA ENDEREÇO WEB: http://saude.empauta.com/e2/standard/noticia/mostra_noticia_e2.php?&cod_noticia=1611251480108657011 ACESSADO EM: 25/11/2016 sintomas podem ser muito parecidos aos de outras viroses e, por isso, são facilmente confundidos com dengue e chikungunya. A manifestação do vírus "começa com uma febre inespecífica e cansaço, sem outros sinais aparentes. Logo após podem surgir manchas vermelhas pelo corpo, acompanhadas de dor de cabeça e dores nas articulações. Os olhos podem também ficar doendo e em alguns casos reportase intolerância à luz", explica a Dra. Ana Escobar. "No entanto, no Mayaro as dores e o inchaço das articulações podem ser mais limitantes e durar meses para passar." Segundo a Secretaria de Saúde, após uma ou duas semanas, o paciente se recupera completamente.