Pesquisa vai monitorar entrada do vírus chikungunya no Porto

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Pesquisa vai monitorar entrada do vírus chikungunya no Porto
Monitorar a entrada, pelo Porto de Santos, do vírus que transmite a febre chikungunya, através da análise de
mosquitos capturados nas proximidades da zona portuária. Este é o objetivo da pesquisa que será realizada
pela aluna do curso de Biomedicina do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte) Gabriela Carolina Rossi
Thyrso de Maria.  O projeto do estudo foi apresentado no 14º Congresso Nacional de Iniciação
Científica (Conic), realizado no último final de semana em São Paulo.  De acordo com o
Ministério da Saúde, a febre chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida
por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti (mesmo transmissor da dengue) e o Aedes albopictus
os principais vetores. Os sintomas incluem febre alta, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e
erupções na pele e costumam durar de três a dez dias. Segundo dados divulgados pela pasta federal, o
Brasil já registrou 1.364 casos de febre chikungunya nos últimos meses. Do total, 71 casos são importados –
pessoas que viajaram para países com áreas endêmicas, como a República Dominicana, o Haiti, a Venezuela e
a Guiana Francesa. Entre as demais ocorrências, 531 foram registradas no município de Oiapoque (AP), 563
em Feira de Santana (BA), 196 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Matozinhos (MG), um em Pedro
Leopoldo (MG) e um em Campo Grande(MS). “O Porto de Santos é um local por onde entram muitas
pessoas de fora (tripulantes dos navios). E também é onde se pode ter um maior controle da chegada do vírus à
Baixada Santista. A ideia é elaborar um projeto auxiliar à prevenção da doença”, explicou a estudante, que
cursa o 6 o semestre de Biomedicina.
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