Sequenciamento de próxima geração Title of the Poster Presentation Goes Here de BRCA1/2 em tumores de ovário de alto grau expande defeitos de BRCA para mais que mutações germinativas Authors of the Poster Presentation Goes Here Melinda Yates1, Kirsten Timms2, Molly Daniels1, Brittany Batte1, Kari Ring1, Chris Neff2, Jenny Potter2, Suzanna Chau2, Jian Chen2, Debbie Williams2, Michael Perry2, Brian Morris2, Alexander Gutin2, Yazan Amin1, Mark Munsell1, Kathleen Schmeler1, Jerry S Lanchbury2, Karen Lu1 Institutional and/or Graduate School of Biomedical Sciences Affiliation Goes Here 1 University of Texas MD Anderson Cancer Center, Houston, TX, EUA; 2Myriad Genetics Inc, Salt Lake City, UT, EUA Introdução Inclusão no Estudo e Características Triagem de mutação BRCA1/2 em pacientes com câncer de ovário é essencial devido às implicações importantes para o prognóstico, resposta à quimioterapia e possível influência nas escolhas terapêuticas. Triagem de mutação germinativa também tem implicações para opções redutoras de risco para os familiares. Estudos recentes sugerem que todas as mulheres com mutações germinativas (herdadas) ou somáticas (tumor) em BRCA1/2 podem se beneficiar de inibidores de poli -ADP ribose polimerase (inibidores PARP)1. Defeitos em BRCA1/2 resultam em reparo comprometido do DNA através da recombinação homóloga (HR). Células com defeitos em HR são especialmente sensíveis aos inibidores PARP, e dano irreparável de DNA resulta na morte celular. Análise de mutação somática, além de triagem germinativa, pode expandir o número de pacientes com câncer de ovário que poderia considerar o tratamento com inibidor PARP2. Câncer associado com BRCA1/2 Célula normal Tratado Não tratado Recombinação Homóloga Recombinação Homóloga Incapaz de obter tecido tumoral para análise (n=31) Incluídas no estudo (n=345) Pacientes com análise completa de mutação (germinativa e somática) (n=92) Todas as pacientes com amostra de sangue disponível tiveram teste germinativo. Teste do tumor foi concluído para pacientes submetidas à cirurgia inicial com tecido de tumor armazenado para teste. DNA de sangue sequenciado para mutações germinativas BRCA1/2 Quimioterapia neoadjuvante (n=175) Teste germinativo completo (n=157) Não obteve sangue (n=18) Cirurgia inicial (n=131) Tumor and germline testing Teste de tumor e germinativo complete completo (n = 92) (n=92) Didobteve not obtain blood Não sangue (n = 8) (n=8) Figura 2. Inclusão de paciente e características gerais relacionadas à análise germinativa e tumoral. Pacientes elegíveis foram incluídas entre Janeiro de 2011 e Dezembro de 2013. Pacientes receberam tratamento de acordo com a preferência do provedor: no entanto, teste tumoral poderia ser concluídos apenas em pacientes cirúrgicos Tabela 1. Características Clínicas para Estudo Geral Reparo de Excisão de Base Câncer esporádico Recombinação Homóloga Reparo de Excisão de Base Recombinação Homóloga Figura 1. Tratamento de Câncer Associado com BRCA 1/2 e Esporádico com Inibidor de PARP. Células normais usam PARP e HR para processos de reparo de DNA, Perda de BRCA1/2 resulta em defeitos em HR e inibição de PARP desativa a capacidade remanescente de reparo de DNA, causando morte celular, Câncer esporádico também pode ter defeitos em BRCA1/2 (mutações somáticas) ou outros defeitos HR, tornando estes tipos de câncer potencialmente suscetíveis à inibição de PARP . Figura de Ellisen, et al., Cancer Cell (referência 3). Características Gerais Paciente Idade, mediana (faixa) Raça/Etnia Branca (não‐hispânica) Hispânica Asiática Negra/Afrodescendente 75,2% 12,6% Métodos Pacientes previamente não tratadas com câncer de ovário epitelial não mucinoso, de tuba uterina e peritoneal primário (comumente agrupadas como câncer de “ovário”) foram prospectivamente incluídas entre Janeiro de 2011 e Dezembro de 2013, em conformidade com o protocolo do CEP. Triagem de mutação germinativa foi realizada no DNA de sangue via ensaio amplicon e sequenciamento de próxima geração. Amostras tumorais foram obtidas de pacientes submetidas à cirurgia inicial e DNA do tumor foi sequenciado usando enriquecimento de hibridização customizado e sequenciamento de próxima geração. Coleta de dados clínicos está em andamento e incluirá avaliação dos desfechos clínicos e resposta à quimioterapia, além de perfilhamento adicional do tumor. Histologia Seroso Endometrioide Célula limpa Misto Resultados Mutação Germinativa BRCA1/2 negativo (sem mutações) Mutação BRCA1 Mutação BRCA2 87,8% Não classificado ou Indiferenciado Tratamento Inicial Neoadjuvante Quimioterapia 57,7% Cirurgia 42,3% Análise de Mutação Germinativa DNA de tumor sequenciado para mutações BRCA1/2 - Identificação de mutações somáticas - Identificação independente de mutações germinativas (100% de concordância) Figura 3. Amostras pareadas de tumor e sangue são necessárias para caracterização completa de mutações germinativas e somáticas de BRCA ½. Nota: todas as mutações germinativas nocivas foram independentemente identificadas no tumor, dando 100% de concordância entre ensaios. Tissue not available for Tecido nãotesting disponível para research teste (n =de 31)pesquisa (n=31) Inibidor PARP Recombinação Homóloga Sequenciamento de próxima geração de BRCA1/2 em tumores de ovário epitelial expande o defeito de BRCA além de mutações germinativas. Excluídas (n=39) Não obteve amostra de sangue (n=8) Incapaz de contatar paciente para obter consentimento (n=33) Reparo de Excisão de Base Reparo de Excisão de Base Conclusões Pacientes previamente não tratadas com câncer de ovário submetidas à cirurgia inicial (n=131) Excluídas (n=39) Recusou participar (n=6) Inibidor PARP Reparo de Excisão de Base Análise de Mutação Tumoral Pacientes previamente não tratadas com câncer de ovário elegíveis para inclusão (n=345) Mutações somáticas representaram um adicional de 8,7% de pacientes com mutações BRCA1 ou BRCA2. Informações relacionadas com mutações somáticas, além das mutações germinativas, podem impactar nas decisões relacionadas ao tratamento, especificamente com inibidores de PARP. Taxas gerais de mutação BRCA1/2 foram maiores que 28%; no entanto, caracterização completa de defeitos de recombinação homóloga ainda não está completa e poderia representar grandes números de pacientes com defeitos nesta via. Ensaios de sequenciamento de próxima geração no sangue e tumor foram 100% concordantes. Trabalhos Futuros Pesquisa em andamento para caracterizar defeitos de recombinação homóloga será pareada com dados de mutação e estudos de metilação. Análise Pareada Germinativa e Tumoral Mutações de 92 pares totais de sangue /tumor Mutação germinativa (confirmada no tumor) 18 (19,6%) Mutação BRCA1 12 Mutação BRCA2 6 Dados clínicos, incluindo resposta à quimioterapia, sobrevida livre de progressão e sobrevida geral serão pareados com estudos germinativos e de tumor. A partir destas análises, determinaremos o impacto de diversos defeitos BRCA1/2 e defeitos na via de recombinação homóloga nos desfechos clínicos. Mutação somática Mutação BRCA1 Mutação BRCA2 Estudos adicionais (fora do escopo dste estudo) serão necessários para determinar a resposta às terapias com inibidor PARP baseados na caracterização completa de defeitos BRCA1/2 (incluindo mutações germinativas e somáticas, metilação, etc.). 8 (8,7%) 5 3 Resultados Referências Frequências gerais de mutação germinativa para BRCA1 e BRCA2 estão em linha com estimativas prévias nesta população de pacientes com câncer (aproximadamente 10% e 5%, respectivamente). 1) Ledermann et al. 2013 ASCO Annual Meeting (Abstract 5505) 2) Hennessy et al. Journal of Clinical Oncology 2010; 28:3570-6. 3) Ellisen et al. Cancer Cell 2011; 19:165-67 Análises pareadas germinativas e somáticas identificaram um adicional de 8 mutações somáticas nocivas, representando uma taxa de mutação geral de BRCA1/2 neste grupo de maior que 28%.