RELATÓRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELA EQUIPE DO

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE
HOSPITAL REGIONAL TARCÍSIO MAIA
NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
HOSPITALAR
Rua Projetada, SN – Bairro Aeroporto – Mossoró/RN – CEP 59.600.000
Email – [email protected]
Telefone: (84) 3315 - 3059
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELA EQUIPE
DO NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR
REFERENTE AO PERÍODO DE JANEIRO A MARÇO DE 2014
MOSSORÓ / RN
2014
DIRETOR GERAL
Dr. Eider Barreto de Medeiros
DIRETOR TECNICO
João Firmino Neto
DIRETORA ADMINISTRATIVA
Maria das Neves dos Santos
EQUIPE DO NÚCLEO:
Sandra Maria de Morais Bezerra Dantas - Enfermeira
Francisca das Chagas da Silva - Técnica de enfermagem
Francisca Lucia de Paiva - Técnico administrativo CCIH
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO
5
2
NORMAS E ROTINAS DO NÚCLEO DE NHVE/ HRTM
6
3
ATIVIDADES PROGRAMADAS
7
4
ATIVIDADES PROGRAMADAS E REALIZADAS
8
5
ATIVIDADES REALIZADAS E NÃO PROGRAMADAS
9
6
PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS E REUNIÕES EM 2013
9
7
INFORMES EPIDEMIOLÓGICOS
10
7.1 Notificações de Agravos
10
8
DIFICULDADES ENCONTRADAS
22
9
SOLUÇÕES PROPOSTAS
23
10
CONSIDERAÇÕES FINAIS
24
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS UTILIZADAS
ACCR - Acolhimento com Classificação de Risco
CEREST - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador
COHI – Centro de Onco - Hematologia Infantil
CCIH- Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
CIHDOOTT- Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Transplante
CIEVS – Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde
DST – Doença Sexualmente Transmitida
IAM - Infarto Agudo do Miocárdio
LACEN – Laboratório Central
LCR – Liquor Cefalorraquidiano
MDDA – Monitorização das Doenças Diarréica Agudas
MS – Ministério da Saúde
NAN – Núcleo de Agravos Notificáveis
NVEH – Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar
NEEP _ Núcleo Estagio e Educação Permanente
NAST- Núcleo de Atenção a Saúde do Trabalhador
SESAP – Secretaria Estadual da Saúde Pública
SIDA – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação
SRAG _ Síndrome Respiratória Aguda Grave
SMS – Secretaria Municipal de Saúde
SUVIGE – Sub - coordenadoria de Vigilância Epidemiológica
SVO – Serviço de Verificação de Óbito
TCE - Traumatismo Crânio Encefálico
UERN – Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
UNP – Universidade Potiguar
UTI – Unidade de Terapia Intensiva
UPI – Unidade de Pacientes Infectados
URSAP – Unidade Regional de Saúde Pública
1. APRESENTAÇÃO
Entende-se por Vigilância Epidemiológica o conjunto de ações que
proporcionam o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos
fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, conforme a lei nº
8.080, de 19 de setembro de 1990.
O Ministério da Saúde, por meio da Portaria MS/GM n 2529/2004, instituiu, “o
Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar”, integrando
ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica. Com o objetivo no aperfeiçoamento
da vigilância epidemiológica hospitalar, para detecção, notificação e investigação no
âmbito hospitalar, das doenças de notificação compulsória e de outros agravos em
tempo oportuno, para adoção de medidas de prevenção e controle, permitindo assim aos
municípios e estados adotarem medidas de controle de interrupção da cadeia de
transmissão de doenças entre a população.
O Núcleo de vigilância Epidemiológica hospitalar, cujo papel fundamental é a
notificação e investigação de todos os casos suspeitos de DNC atendidos no hospital e
dos óbitos materno, de mulher em idade fértil, óbito fetal e infantil. A informação de
ocorrência de agravos à saúde da população para a rede de serviços permite o
acionamento das unidades básicas de saúde, de maneira que possam programar as
medidas de controle no momento necessário à prevenção de novos casos decorrentes
daquela fonte de infecção.
O Hospital Regional Tarcísio Vasconcelos Maia- HRTM é um hospital geral,
com atendimento 24 horas em urgência e emergência, em traumatologia, neurocirurgia,
cirurgia geral, buco-maxilo, clinica medica e pediátrica. O fluxo de clientela acontece
com demanda espontânea e referenciada, servindo de hospital sentinela para todos os
agravos epidemiológicos da região oeste e municípios de estados vizinhos como Ceara e
Paraíba. Conta hoje com 840 trabalhadores, destes 70 são terceirizados, entre Médicos,
Enfermeiros,
Bioquímicos,
Assistentes
sociais,
Psicólogos,
Fisioterapeutas,
Nutricionistas, Fonoaudiólogas, Terapeutas Ocupacionais, Técnicos e ou Auxiliares de
Enfermagem,
de
Laboratório,
de
Farmácia,
de
Nutrição,
de
Radiologia,
Ultrassonografia, Endoscopia digestiva, de Lavanderia, Administrativos e Auxiliares de
Saúde, entre outros.
O HRTM tem uma média de atendimentos diário de 210
atendimentos entre a clinica médica, pediátrica, cirúrgica e ortopédica. É realizada uma
média mensal diária de 328 exames laboratoriais.
Portanto, consideramos esse relatório um documento importante e indispensável,
do ponto de vista epidemiológico e da saúde publica, pela diversidade de informações e
resultados fornecidos pela equipe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e demais
profissionais desta unidade hospitalar.
2. NORMAS E ROTINAS DO NVEH
•
Realizar busca ativa diária nos setores, para detectar pacientes com suspeita de
agravos e doenças de notificação compulsória no pronto socorro, clinica medica,
cirúrgica, pediátrica e UTI para notificação dos mesmos em tempo oportuno;
•
Busca ativa diária, para detectar e notificar os óbitos maternos, mulher em idade
fértil, infantil e fetal, ocorridos no hospital com informação imediata ao CIEVS;
•
Participar da investigação de óbitos maternos, mulher em idade fértil, infantil e
fetal, quando ocorridos no hospital em conjunto com SMS;
•
Busca ativa nas enfermarias, em prontuários de pacientes internos, e em
resultados de exames;
•
Busca ativa no laboratório por coletas de exame realizadas e de resultados;
•
Busca ativa nos boletins de atendimento de urgência de pacientes em observação
no pronto socorro;
•
Notificação dos casos de DNC, no SINAN, assim como acompanhamento,
investigação e encerramento dos agravos;
•
Realizar Investigação epidemiológica de doenças e agravos em parceria com a
Vigilância Epidemiológica de Mossoró, e profissional do HTRM;
•
Revisão periódica de prontuários e boletins de atendimento dos pacientes de alta;
•
Investigação de óbitos em prontuários e boletins;
•
Registro dos casos de câncer e envio de boletim mensal para SMS;
•
Monitorização das doenças diarréicas agudas e envio de planilhas para SMS,
semanalmente;
•
Atualização em murais e quadros de avisos do HRTM de informes
epidemiológicos e notas técnicas;
•
Promover atualizações para os profissionais do hospital, sensibilizando e
estimulando a notificação das DNC.
•
Divulgação de notas técnicas entre os profissionais e setores do HRTM;
•
Envio de lote do SINAN para a Vigilância Epidemiológica do município;
•
Reposição de impressos de notificação nos setores do HRTM;
•
Notificação imediata por telefone ao CIEVS dos agravos como H1N1,
Meningite e demais doenças e agravos do anexo II da Portaria nº 104, de 25 de
janeiro de 2011:
•
Elaborar e divulgar relatórios, periodicamente.
•
Manter e melhorar processo de trabalho com setores do hospital, CCIH, NUST,
NEEP, SAME, Recursos Humanos, Laboratório do HRTM, Laboratório de
microbiologia, coordenação de enfermagem, entre outros.
•
Manter parcerias com outras instituições como: Secretaria Municipal da Saúde
de Mossoró- Coordenação de Vigilância Epidemiológica, II URSAP,
Laboratório Regional de Mossoró – LAREM; Laboratório Central – LACEN;
Centro de Referencia de Imunológicos Especiais - CRIE; Laboratório de imuno
genética da UFRN
3. ATIVIDADES PLANEJADAS E REALIZADAS
• Exposição de dados epidemiológicos e de informativos no mural do NVE
• Divulgação da importância do NVEH em reuniões do HRTM;
• Divulgação de informes técnicos nos diversos setores do hospital e entre os
profissionais
• Divulgação mensal das doenças/agravos de notificação junto aos profissionais
do hospital;
• Manter parceria com laboratório para identificação das doenças de notificação e
agilizar de exames das DNC;
• Envio das notificações de Tuberculose, HIV/AIDS, planilha de Monitorização
das diarréias e neoplasias para SMS de Mossoró, semanalmente;
• Revisão sistemática de todos os Prontuários Hospitalares e Boletins de
Atendimento de Urgência, visando detectar DNC, que não foram notificadas em
tempo oportuno;
• Apoio aos setores de pronto socorro, clinica medica, quanto agilizar exames e
medicação, junto ao laboratório e farmácia, dos pacientes sintomáticos
respiratórios e para confirmação e tratamento de Tuberculose e Leishmaniose
visceral;
• Solicitação de apoio do infectologista Dr. Fabiano nas suspeitas de DNC, como
também para manejo e encerramento das notificações;
• Tentado sensibilização individual junto aos ortopedistas quanto a importância
das notificações de acidentes de trabalho grave para que colocassem o CID dos
acidentes;
• Orientação a funcionários de uma escola sobre meningite por ter ido a óbito um
aluno com suspeita;
• Contato com colegas que atenderam a criança, para o uso de quimioprofilaxia;
• Recebemos alunos da graduação de Enfermagem e Medicina para estágio
supervisionado;
• Envio de LOTE para da SMS de Mossoró
• Mantido contato com LAREN para saber resultados de exames de Dengue;
• Acolhemos e encaminhamos funcionários que se acidentaram com material
biológico para o HRF, por falta de alguém no NAST;
• Comunicado a técnica responsável na vigilância epidemiológica municipal as
Tuberculose diagnosticados no HRTM para acompanhamento e tratamento dos
mesmos, assim com o envio de copias de notificações;
4. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS E REUNIÕES EM 2013
• Reunião informal com Diretor Técnico sobre as notificações de Acidentes de
Trabalho Grave que continuam sem serem digitadas no SINAN por falta do CID
10 nos prontuários;
• Participação na capacitação em Dengue online por Kika e Lucia;
• Participação
de
atualização
em
Dengue
promovida
pela
Vigilância
Epidemiológica Municipal de Mossoró;
• Participamos de palestra sobre DST/AIDS, na sala de reunião do HRTM,
ministrada pela enfermeira Milene Oliveira;
• Recebemos visitas técnicas da vigilância epidemiológica de Mossoró dos
responsáveis por dengue, meningite, violências e óbitos;
• Recebemos visitas da técnica da vigilância epidemiológica de Mossoró para
implantação do Dengue online
• Participação na reunião para elaboração de POP de Hemotransfusão em
19/03/2014;
6. INFORMAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS
6.1 NOTIFICAÇÕES DE AGRAVOS
Tabela 1 - Agravos notificados segundo causa e mês de ocorrência, no Hospital
Regional Tarcísio de Maia. Janeiro a março de 2014
Agravos
Acidente c/ mat. Biológico
Acidente Trabalho grave
Jan
1
Fev
1
Mar
0
Total
2
0
0
3
3
2
2
2
6
Atendimento anti-rábico
14
20
15
49
Coqueluche
0
0
1
1
Hepatite viral
0
2
0
2
Intoxicação exógena
Leishmaniose visceral
Leptospirose
5
4
0
1
6
0
1
3
0
7
13
0
Meningite
5
4
1
10
Tétano acidental
0
0
0
0
Violência domestica
4
4
7
15
Total
40
40
33
108
Acidente c/ animais peçonhento
Fonte: NVE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Foram notificados 108 Agravos no HRTM, no período de janeiro a março de
2014, com 45.4% das notificações por Atendimento anti-rábico, 13.8% por Violência
Domestica, 12% leishmaniose visceral, por 9.2% por meningite, 6.5% por intoxicação
exógena. Foram também notificados 6 casos acidentes com animais peçonhento, 2
acidentes com material biológico. Queremos ressaltar os Acidentes de Trabalho Grave,
que foram feitas apenas 3 de janeiro a março, lembramos da sub notificação no SINAN,
por falta do CID-10, de responsabilidade do profissional médico e por falta de
informação inerente ao paciente e natureza do acidente. Tabela 1.
Gráfico 3 - Casos notificados de Acidentes por Animais Peçonhentos, segundo mês
de ocorrência, por município de ocorrência. Hospital Regional Tarcisio Maia,
Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Fonte: NVE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Foram notificados 6 Acidentes por Animais Peçonhentos, com ocorrência de 2
casos no município de Mossoró no mês de março. Tabela 1 e gráfico 1.
Gráfico 4 - Casos notificados de Atendimento anti-rábico, segundo espécie animal
agressor e mês de ocorrência. Hospital Regional Tarcisio Maia, Mossoró/RN.
Janeiro a março de 2014.
Fonte: NVE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Foram notificados 49 atendimentos anti-rábicos, correspondendo a 45.4% das
notificações, com maior número em fevereiro, e o cão responsável pela agressão. Tabela
1 e gráfico 2.
Gráfico 2 - Casos de Dengue notificados segundo mês de ocorrência no HRTM,
Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Foram notificados 15 casos suspeitas de Dengue destes, 53.3% foram
descartados, 33.3% foram confirmados e 13.3% inconclusivo. Tabela 1 e gráfico 3.
Gráfico 5 - Casos notificados de meningite, segundo mês de ocorrência no HRTM,
Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Foram notificados 10 casos suspeitos de meningite 4 confirmados, 2 por
meningite por pneumococos e 2 por outras meningites bacterianas e 4 descartados e 2
inconclusivos por serem fluxo de retorno e por terem sido transferidos do hospital.
Tabela 1 e gráfico 4.
Gráfico 5 - Casos notificados de Violência doméstica, por mês de ocorrência no HRTM,
Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Foram notificados 15 casos de violência domesticas no HRTM desses 13 foram
do sexo feminino e 2 do sexo masculino, a faixa etária vitima de agressão foi de 20 anos
e mais. Tabela 1 e gráfico 5.
Tabela 2 - Doenças Diarréicas Agudas por Faixa Etária e Plano de Tratamento, segundo
semana epidemiológica. Hospital Regional Tarcísio Maia. Mossoró/RN. Janeiro a
março de 2014.
Sem.
Epidemiológica
Faixa Etária
<
1a
5a
10
1
4
9
+
Plano de Tratamento
IGN Total
A
B
C
IGN
Total
1
0
3
2
7
0
12
6
6
0
0
12
2
1
7
0
7
0
15
6
2
7
0
15
3
0
1
0
11
0
12
4
5
3
0
12
4
1
2
2
8
0
13
5
6
2
0
13
5
0
2
0
5
0
7
3
0
4
0
7
6
3
7
2
8
0
20 11
3
6
0
20
7
0
3
0
8
0
11
4
2
5
0
11
8
3
3
2
14
0
22
9
4
9
0
22
9
1
1
0
11
0
13
3
1
9
0
13
10
0
6
0
14
0
20
5
5
8
2
20
11
2
5
1
12
0
20
4
5
8
3
20
12
3
1
4
17
0
25
4
3
15
3
25
13
5
6
4
15
0
30
7
7
12
4
30
Total
19
47
17 137
0
220 71
49
88
12
220
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Gráfico
6
-
Notificação
das
Doenças
Diarréicas
Agudas
por
semana
epidemiológica. Hospital Regional Tarcisio Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de
2014.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Registramos 220 casos de doenças diarréicas agudas. As faixas etárias mais
atingidas foram, por número de ocorrência, 10 anos e mais, seguido de 1 a 4 anos , de 5
a 9 anos e menor de 1 ano com 19 casos, respectivamente. As semanas epidemiológicas
10 a 13 foram as que apresentaram um aumento crescente de casos.. Tabela 2 e gráfico
6.
Tabela 3 - Internações na Clínica Pediátrica segundo principais causas. Hospital
Regional Tarcísio Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Agravo
Pneumonia
Bronquiolite
Diarréia
Apendicectomia
Dengue
Anemia
Fraturas
GNDA
Calazar
Outros
Total
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Jan
6
1
2
3
3
2
3
2
1
14
37
Fev
3
1
2
16
2
1
6
0
1
21
53
Mar
7
3
2
9
0
4
11
0
0
19
55
Total
16
5
6
28
5
7
20
2
2
54
145
Gráfico 7 - Numero de internações na Clinica Pediátrica, segundo principais causas.
Hospital Regional Tarcisio Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Na clinica pediátrica foram registrados 145 internações, com o maior numero de
casos por cirurgias de apendicectomia com 28, seguidos por fraturas com20 e
pneumonias com 16, destaque para dengue com 5 e calazar com 2, e outras patologias
com 232, respectivamente. Tabela 3 e gráfico 7.
Tabela 4 - Internações na UTI segundo principais causas. Hospital Regional Tarcísio
Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Agravo
TCE
PNM
AVC
PO
Laparotomia
Septsemia
Outros
Total
Jan
10
2
3
3
Fev
7
6
5
3
Mar
7
3
7
2
Total
24
11
15
8
1
24
43
4
26
51
0
17
36
5
67
130
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Gráfico 8 - Numero de internações na UTI, segundo principais causas. Hospital
Regional Tarcisio Maia, Mossoró/RN. Janeiro a dezembro de 2013
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Foram registradas 131 internações na UTI, no período de janeiro a março, com
24 por TCE, 15 por AVC, 11 por pneumonia, seguidos por PO de laparotomia
exploradora e Sepsemia com 15. Ressaltamos o numero de internações por TCE por
estarem relacionadas com acidentes de transito. Tabela 4 e gráfico 8.
Tabela 5 - Internações na Clinica Médica segundo principais causas. Hospital Regional
Dr. Tarcisio Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Agravo
Pneumonia
Diabetes
AVC
Cirrose
IAM
ICC
TCE
Outro
Total
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Jan
19
4
6
6
3
5
7
40
90
Fev
21
3
9
4
9
1
6
42
95
Mar
17
5
13
1
4
2
5
40
87
Total
57
12
28
11
16
8
18
122
272
Gráfico 9 - Numero de internações na Clinica Médica, segundo principais causas.
Hospital Regional Tarcisio Maia, Mossoró/RN. Janeiro a dezembro de 2013.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Na clinica medica foram registradas 272 internações no período de janeiro a
março, tendo como principal causa de internação por pneumonia com 57, seguido por
AVC com 28, TCE com 18, ICC com 87, diabete com 12,IAM com 16, diabetes com 12
respectivamente e por outras causa 122. Tabela 5 e gráfico 9.
Tabela 6 - Pacientes vitimas de Acidentes de Transito, segundo o tipo de ocorrência.
Hospital Regional Tarcisio Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Tipo de Acidente
Acidente não definido
Primeiro trimestre
%
53
2,70
Acidente de carro
174
8,89
Acidente de moto
1491
76,26
Acidente de bicicleta
95
4,85
Atropelamento
70
3,57
Capotamento
37
1,89
Outros Tração animal
36
1,84
1956
100
Total
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Gráfico 10 - Paciente vitima de Acidentes de Transito, segundo o tipo de ocorrência.
Hospital Regional Tarcisio de Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Gráfico 11 - Paciente vítima de Acidentes de Transito segundo sexo. Hospital Regional
Tarcisio Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Gráfico 12 - Paciente vitima de Acidentes de Transito segundo faixa etária. Hospital
Regional Dr. Tarcisio Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de 2013.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Gráfico 13 - Paciente vitima de Acidentes de Transito segundo Município de ocorrência. Hospital
Regional Dr. Tarcisio de Maia, Mossoró/RN. Janeiro a dezembro de 2013.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Foram registrados 1956 atendimentos a pacientes vitimas de acidentes de
trânsito. Desses, 1491 por acidente envolvendo moto, que corresponde a 76,26% dos
acidentes. Com predominância do sexo masculino em todos os meses. Destaque para a
faixa etária de 18 a 40 anos que corresponde a população economicamente ativa,
seguido da faixa etária acima de 41 anos. Tabela 6, gráficos 10, 11, 12 e 13.
Tabela 7 - Óbitos por município de residência, segundo mês de ocorrência. Hospital
Regional Tarcisio Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Município
Mossoró
Jan
Fev
Mar
Total
40
25
23
88
Areia Branca
2
7
8
17
Assú
8
3
5
16
Apodi
2
3
3
8
Baraúna
2
1
3
6
Caraúbas
3
1
1
5
GDRS
2
4
0
6
Outros
22
23
26
71
Total
81
67
69
217
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Gráfico 14 - Óbitos por município de residência, segundo mês de ocorrência. Hospital
Regional Tarcisio Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
Gráfico 15 - Óbitos por sexo, segundo mês de ocorrência. Hospital Regional Tarcisio de
Maia, Mossoró/RN. Janeiro a março de 2014.
Fonte: NHE/HRTM
*Dados sujeitos a revisão
O maior número de óbitos ocorreu no município de Mossoró, pela localização
desta unidade hospitalar, seguidos por Areia Branca, Assú e Apodi respectivamente, por
serem municípios vizinhos. O sexo com maior número foi o masculino, em todos os
meses. Tabela 7, gráfico 14 e 15.
9. DIFICULDADES ENCONTRADAS
• Deficiência de recursos humanos, pois contamos com uma equipe de duas
profissionais, assim é insuficiente para atender nossa demanda.
• Dificuldade na digitação e elaboração de relatórios por não termos um
profissional administrativo.
• Dificuldade de notificação dos agravos em tempo oportuno nos finais de semana
e noturno, pois a maioria dos profissionais não se dispõe a fazer, tornando difícil
o acompanhamento e a tomada de medidas relacionadas a doença/agravo.
• Dificuldade na aquisição de material de consumo e permanente, mesmo
seguindo as orientações da CPL/SESAP-RN.
• Dificuldade na revisão de prontuários pela pouca ou falta de informações
contidas.
• Dificuldades de deslocamento da equipe do NVEH, para as reuniões bimestrais e
atualizações técnicas em Natal.
• Continua a dificuldade nas notificações de acidentes de trabalho, por falta de
CID nos prontuários, não colocada pelos profissionais médicos, apesar de varias
reuniões com a direção, por informações inadequadas do paciente e relacionada
ao acidente.
• Dificuldade na revisão dos boletins de Atendimento de Urgência pela falta de
informação e letras inelegível tanto no preenchimento dos dados do paciente,
quanto a caligrafia dos médicos.
• Dificuldade na notificação com qualidade, de acidente anti-rábico e acidente por
animal peçonhento, pela ausência ou pouco registro no boletim, tanto por parte
do SAME como pelo registro do acidente pelos profissionais.
• Dificuldade desta unidade hospitalar, com o fluxo dos pacientes sintomáticos
respiratórios, principalmente quando o resultado de baciloscopia positiva, por
não ter estrutura física para isolamento do mesmo e por falta de vagas no
Hospital Rafael Fernandes, que se encontra em reforma na sua estrutura física.
10. SOLUÇÕES PROPOSTAS
•
Manter reunião com diretor técnico para repasse dos problemas inerente as
notificações de agravos e doenças, como a importância do CID no prontuário,
informações quanto ao acidente anti-rábico e com animal peçonhento entre
outros.
•
Reunião com responsável pelo SAME, comissão de prontuários e pessoal
envolvidos com prontuário para melhorar informação do paciente em
prontuários e boletins de atendimento.
•
Reuniões com os profissionais para sensibilizar quanto à importância das
notificações em tempo oportuno.
•
Garantir a participação dos profissionais do NVEH, com recursos da portaria
2529/2004 em eventos, mesmo que estes não estejam diretamente relacionados
com a área de epidemiologia.
•
Reunião com os profissionais envolvidos com a tuberculose da SMS, HRF, II
URSAP e HRTM, para estabelecer fluxos dos pacientes sintomático
respiratórios.
11. CONSIDERAÇÔES FINAIS
Ressaltamos que o núcleo de vigilância epidemiológica hospitalar é uma esfera
burocrática que detecta doenças e agravos atendidos no âmbito hospitalar, além de
realizar a notificações no Sistema de Informações de Agravos e Notificações – SINAN,
dos indicadores de saúde de Mossoró e região.
Portanto as funções prestadas pela Vigilância Epidemiológica, vão consistir em
coleta de dados, processamento dos dados coletados, análise e interpretação dos dados,
recomendação das medidas de controle apropriada, promoção de ações de controle,
avaliação da eficácia e efetividade de medidas e divulgação de informações.
Por isso trabalhamos com dedicação, colaboração e responsabilidade, para que
as informações prestadas sejam com qualidade, além de discutirmos a necessidade de
uma equipe multiprofissional para que os problemas encontrados sejam resolvidos de
forma prática e ágil.
Mossoró, 15 de abril de 2014
Sandra Maria de Morais Bezerra Dantas
Enfermeira
Dr. Eider Barreto de Medeiros
DIRETOR GERAL
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