Álgebra linear Tópicos • • • • • Vetores Espaços e subespaços Matrizes Autovalores e autovetores Sistemas lineares Vetores Vetores • Possuem magnitude e direção. • Exemplo: A grandeza física Força é representada com precisão pela sua intensidade e direção na qual é aplicada. Vetores Soma Vetorial Vetores Magnitude Dado calculada por: , sua magnitude é Vetores Multiplicação por um escalar ku u Vetores Combinação Linear • • Obtenção de novos vetores a partir de vetores dados. Dados os vetores pertencentes ao espaço vetorial real V e os números reais . Então, o vetor é outro elemento de V, chamado de combinação linear de . Vetores Pg 80 – 2ed Pg 80 – 3ed Vetores Resposta E Vetores Dependência e Independência Linear • Dados os mesmo vetores , imagine que exista uma combinação linear que resulte em um vetor nulo: • Possibilidade 1: Todos os escalares são iguais a zero. E neste caso dizemos que o conjunto é linearmente independente. • Possibilidade 2: Ao menos 1 escalar kj é diferente de zero. E neste caso, dizemos que os vetores são linearmente dependentes. Vetores Subespaço de um espaço vetorial Dado um espaço vetorial V, um subconjunto W, não vazio, será um subespaço vetorial de V se : • Para quaisquer u, v ∈ W tivermos u + v ∈ W. • Para quaisquer a ∈ 𝓡, u ∈ W tivermos au ∈ W. As duas operações acima, soma e multiplicação por escalar, garantem que, operando em W, não obteremos um vetor fora de W. • Q u a l q u e r s u b e s p a ç o W d e V p r e c i s a necessariamente conter o vetor nulo, a = 0. Vetores Base de um espaço vetorial • Conjunto finito de vetores do espaço V. • Qualquer vetor de V é uma combinação linear dos vetores da base. • É o conjunto de vetores do espaço necessários para gerar o próprio espaço. • Um conjunto {v1,…,vn} será uma base de V se: Ø {v1,…,vn} é Linearmente Independente. Ø [v1,…,vn] é o subespaço gerado por v1,…,vn. Vetores Dimensão de um espaço vetorial • Definimos a dimensão do espaço vetorial V como o número de elementos de uma de suas bases. • Todas as bases do espaço vetorial de dimensão finita têm a mesma quantidade de elementos. • dimV • dim{0} = 0 • {(1,0),(0,1)} = base canônica de 𝓡2 • dimM2(𝓡) = 4 ⇒ conjunto das matrizes quadradas de ordem 2. • dimMmxn(𝓡) = mxn Vetores Pg 79 – 2ed Pg 79 – 3ed Vetores Resposta C Vetores Produto escalar ou interno • Para cada par de vetores u,v ∈ V é atribuído um número real. Notação:〈u,v〉. • Linearidade: 〈au1+bu2,v〉=a〈u1,v〉+b〈u2,v〉. • Simetria ou Homogeneidade: 〈u,v〉=〈v,u〉. • Positividade: 〈v,v〉≥0 e 〈v,v〉=0 se e somente se v=0. • Analogia física: Um corpo se desloca em linha reta na direção e sentido de um vetor v, sob ação de uma força de direção e sentido F. O trabalho (escalar) realizado pela ação dessa força é o produto interno entre v e F, 〈v,F〉. Vetores Exemplo • Dado um espaço tridimensional e 3 pontos desse espaço: A(1,1,3), B(2,3,2), C(2,2,1). • Uma partícula é carregada pelo caminho ABBC-CA pela ação de uma força F(10,2,-5). • O Trabalho total quando a partícula se move nessa trajetória é: T=TAB+TBC+TCA • Calcule T. • Lembre-se: 〈u,v〉=〈(u1,u2,u3),(v1,v2,v3)〉= = u1v1+u2v2+u3v3 Vetores Solução AB=(2,3,2)-(1,1,3)=(1,2,-1) BC=(2,2,1)-(2,3,2)=(0,-1,-1) CA=(1,1,3)-(2,2,1)=(-1,-1,2) TAB=〈AB,F〉=〈(1,2,-1),(10,2,-5)〉=1*10+2*2+ (-1)*(-5)=10+4+5=19 TBC=〈BC,F〉=〈(0,-1,-1),(10,2,-5)〉=3 TCA=〈CA,F〉=〈(-1,-1,2),(10,2,-5)〉=-22 T=19+3-22=0 Vetores Norma Vetorial • “Comprimento” do vetor. • Propriedade definida dentro do espaço vetorial com produto interno. • Como o produto interno é não negativo para qualquer vetor u=(a 1 ,a 2 ,…a n ), sua raiz quadrada existe. • Assim, • Vetor unitário ou normalizado: Vetores Normalização de um vetor • Seja v ∈ V um vetor não nulo. • Ele pode ser normalizado da seguinte forma: • Exemplo: v = (1,2,-1); Vetores Ângulo entre vetores Vetores Pg 82 – 2ed Pg 82 – 3ed Vetores Resposta D Matrizes Matrizes Tipos de matrizes Tipos de matrizes Álgebra matricial Adição Mul>plicação por escalar Mul>plicação Mul>plicação Pg 81 – 2ed Pg 81 – 3ed Mul>plicação Transposta Determinantes • Determinante é uma função matricial que associa a cada matriz quadrada um escalar. • O determinante de uma matriz é igual ao determinante da sua transposta: • Se uma fila (linha ou coluna) da matriz é composta de zeros, então o determinante desta matriz será zero. • Se uma matriz é triangular (superior ou inferior) o seu determinante é o produto dos elementos da diagonal principal. • k*a1j ou k*ai1, então o determinante da nova matriz será = k*det(A). Determinantes • Se permutarmos duas linhas ou colunas de A então o determinante da nova matriz é −det(A) • Se A tem duas linhas (ou colunas) iguais, então det(A) = 0 • det(AB) = det(A).det(B), A e B quadradas de mesma ordem • Se somarmos a uma linha (ou coluna) de A um múltiplo de outra linha (ou coluna), o determinante da nova matriz é igual ao de A • Para A invertível, Segunda ordem Terceira ordem Terceira ordem Pg 154 – 2ed Pg 142 – 3ed Terceira ordem Resposta D Inversa • Para uma matriz quadrada: Inversa Pg 81 – 2ed Pg 81 – 3ed Solução 2: Autovalores e Autovetores Autovalores e Autovetores Pg 81 – 2ed Pg 81 – 3ed Autovalores e Autovetores Resposta C Sistemas de equações lineares Sistemas Sistemas Exemplo Eliminação gaussiana Definição: É um método para resolver sistemas de equações lineares. Ao aplicar a Eliminação Gaussiana, reduz-se o sistema à forma escalonada ou triangular. Forma escalonada Forma escalonada Pg 154 – 2ed Pg 142 – 3ed Forma escalonada Exemplo Pg 82 – 2ed Pg 82 – 3ed Ex13 (PETROBRAS - Eng. E. Jr - Elétrica) - 2011 (PETROBRAS - Eng. Petróleo Jr) - 2011 Com relação ao sistema de variáveis x e y, mx+y=3, x-y=n, no qual m e n são números reais, tem-se que (A) Se m=-1 e n=-3, qualquer par ordenado (x,y), x e y reais, é solução. (B) Não tem solução se m=-1 e n≠-3. (C) Tem sempre solução quaisquer que sejam m e n reais. (D) Tem duas soluções se m≠-1. (E) (1,1) é solução se m=n. Exemplo Solução L 1: L 2: mx+y=3 x-y=n L1+L2: (m+1)x = 3+n (A) Se m=-1 e n=-3, então 0x=0 -x+y=3 y=3+x S={x,3+x} (B) Se m=-1 e n≠-3, então 0x=b com b≠0: impossível Alternativa (B) Sistemas Pg 79 – 2ed Pg 79 – 3ed Sistemas Solução Elementos do espaço solução: v=(x,w,z,w) que satisfazem ambas as equações do sistema linear. Dentre as alternativas dadas, descartamos: • a “d” já que para qualquer elemento do conjunto dado, as equações do sistema ficam 1=0. • a “e” já que todo elemento nulo está contido num subespaço formado pelos elementos de uma base; ele por si só não gera outros vetores no espaço além de si mesmo. • “b” já que o elemento (-5/3,1,1/3,1) não é solução para o sistema Resposta: Ambos os elementos de “a” solucionam o sistema, e são LI entre si, portanto formam uma base para o sistema! Regra de Cramer Exemplo Pg 78 – 2ed Pg 79 – 3ed Ex1 (PETROBRAS - Eng. E. Jr – T. e D.) – 2011 Sejam u=(1,2), v=(m,-4) e w=(3,n) vetores de R2. Se w=2u-v, então a) m+n=0 b) m+n=-4 c) m=3n d) m.n=-8 e) m.n=1 Exemplo Solução w = 2u-v em i: 3 = 2-m m = -1 em j: n = 4+4 n=8 m.n = -8 Alternativa (D) Exemplo Pg 80 – 2ed Pg 80 – 3ed Ex 5 -(PETROBRAS - Eng. E. Jr – T. e D.) - 2011 (PETROBRAS - Eng. Petróleo Jr) – 2011 Sejam u e v vetores de R3 cujos módulos são, respectivamente, 3 e 1 e que formam entre si um ângulo θ tal que cosθ=-2/3. O módulo do vetor 2u-3v é: a) 3. b) √3. c) √13. d) √23. e) √69. Exemplo Solução Pela lei dos cossenos: a2=b2+c2-2.a.b.cos(t) a2=62+32-2.6.3.(-2/3) a2=36+9+24 a=√69 Alternativa (E) Exemplo Pg 80 – 2ed Pg 80 – 3ed Ex 6 -(PETROBRAS - Eng. E. Jr - Elétrica) -2011 (PETROBRAS - Eng. Petróleo Jr) - 2011 Seja T uma transformação linear de R2 em R2 tal que Tu=(-1,2) e Tv=(0,3), onde u e v são vetores do R2. Sendo a e b reais não nulos, tem-se que T(au+bv) é igual a)(-a,2a+3b) b) (-a+2b,3b) c) (-b,2b+3a) d) (-b+2a,3a) e) (-a,5b) Exemplo Solução T(au) = (-a,2a) T(bv) = (0,3b) T(au+bv) = (-a,2a+3b) Alternativa (A)