agenda economica dezembro:layout 1 9/9/2011 14:27 Page 1 ANO IX – Nº 125 – setembrO De 2011 Economistas mineiros comemoram os 60 anos da profissão no Brasil eventos realizados pelas entidades representantes da profissão em Minas Gerais prestaram homenagem aos economistas mineiros pelas seis décadas de regulamentação da profissão Paulo Werner 2 O Conselho Regional de Economia de Minas Gerais – CORECON-MG, o Sindicato dos Economistas de Minas Gerais – SINDECON e a Associação dos Economistas de Minas Gerais – ASSEMG promoveram uma série de eventos comemorativos ao dia do economista e aos 60 anos que a profissão completou no dia 13 de agosto. O calendário de eventos, que incluiu palestras, conferências, lançamentos de livros, premiações e debates econômicos, teve a participação das instituições de ensino de Ciências Econômicas de Belo Horizonte (FACE/UFMG. PUC-MG, Centro Universi- tário UNA, Centro Universitário Newton Paiva e IBMEC-Minas) e patrocínio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG e Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG, além de apoio da Fundação João Pinheiro. Os eventos reuniram um expressivo número de economistas, professores e estudantes de ciências econômicas e profissionais de outras áreas, com destaque para a comemoração promovida pelo CORECON-MG, no dia 22 de agosto, no BDMG, que ofereceu uma grande diversidade de atividades aos convidados. LEIA MAIS NAS PÁGINAS 4 E 5 3 8 Premiação Vencedores do I Prêmio CORECON-MG de Jornalismo Econômico recebem premiação em noite de comemorações Homenagem Câmara Municipal de Belo Horizonte presta homenagem ao CORECON-MG, SINDECON-MG e ASSEMG evento Terceira edição da Gincana Mineira de Economia acontece nos dias 29 e 30 de setembro com a participação de 14 instituições de ensino superior agenda economica dezembro:layout 1 9/9/2011 14:27 Page 2 Premiação editorial Economistas mineiros: 60 anos somando valores No dia 13 de agosto a nossa profissão comemorou seis décadas de regulamentação no país. Esta data pode ser considerada um marco na história dos economistas brasileiros, principalmente se levarmos em conta os diversos desafios superados e as inúmeras conquistas que nossa categoria obteve ao longo desses anos. O economista é um profissional que vem desempenhando um papel cada vez mais marcante e fundamental para a nossa qualidade de vida e, consequentemente, para que possamos desfrutar de todas as benesses que a estabilidade econômica pode nos proporcionar. Por isso, essa é uma data que precisar ser celebrada com muito orgulho! Por ser a economia uma área complexa e extremamente abrangente, do ponto de vista interdisciplinar, requer uma grande dose de paixão e de admiração por parte de seus profissionais. Economista não é apenas um bom entendedor de números ou – como muitos pensam – um guru das finanças que tenta fazer previsões para o futuro dos negócios de uma empresa ou de um país. O economista é apaixonado pela significância que a economia possui para a vida das pessoas, pelas influências que o crescimento econômico promove no seio da sociedade moderna, pela vocação social que o desenvolvimento econômico sustentável tem nos dias atuais e, principalmente, pela contribuição que esta notável área pode proporcionar às empresas, aos negócios e ao país. Esta edição do Agenda Econômica faz uma merecida homenagem a todos os economistas mineiros que, diariamente, dedicam esforços à nossa economia e cumprem a missão de somar valores à nossa sociedade. A você, economista, o nosso reconhecimento pelos inestimáveis serviços prestados à comunidade mineira e, em nome do CORECON-MG, nosso muito obrigado! Cândido Luiz de Lima Fernandes, Presidente do CORECON-MG Série de reportagens “Velho Chico, Novos Rumos” vence a primeira edição do Prêmio CORECON-MG de Jornalismo Econômico Cerimônia de premiação contempla os melhores trabalhos inscritos no Prêmio que busca incentivar a produção de matérias econômicas no estado O I Prêmio CORECON-MG de Jornalismo Econômico, promovido pela entidade foi entregue durante o evento que comemorou o dia do economista e os 60 anos de regulamentação da profissão no Brasil, realizado no auditório do BDMG, na noite de 22 de agosto. O Prêmio foi instituído com o objetivo de estimular a elaboração e divulgação de matérias, reportagens e entrevistas focadas em temas econômicos que demonstrem relevância para a economia do Estado de Minas Gerais e seus municípios. Também busca incentivar e reconhecer o trabalho publicado em jornais mineiros por profissionais de jornalismo que atuam direta ou indiretamente na área econômica. O primeiro lugar foi conquistado pelo jornalista Paulo Henrique Lobato dos Santos, com a série de reportagens intitulada “Velho Chico, Novos Rumos”, publicada pelo jornal Estado de Minas. A premiação foi entregue pelo presidente do CORECON-MG, Cândido Luiz de Lima Fernandes. Como segundo lugar, a jornalista Tatiana Mayra Lagoa Lopes recebeu a premiação das mãos do vice-presidente do CORECON-MG, Carlos Sidnei Coutinho, pela matéria “Biodiesel Piora a Qualidade do Diesel”, publicada pelo jornal Hoje em Dia. A matéria “Logística Reversa Desafia a Indústria”, de autoria da jornalista Elisângela Maria da Conceição Orlando, publicada pelo jornal Hoje em Dia, ficou em terceiro lugar e a premiação foi entregue pelo Assessor de Comunicação do CORECON-MG, Emilson Corrêa. O I Prêmio CORECON-MG de Jornalismo Econômico teve o patrocínio do Conselho Federal de Economia – COFECON, Jornal Hoje em Dia e Bella Vista Pousada, e apoio do Centro Universitário UNA, Pizzaria Dona Clara e Workprint. A comissão julgadora dos trabalhos inscritos foi formada pelos economistas e conselheiros do CORECONM-MG José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho e Fabrício Augusto de Oliveira e pelos jornalistas Emilson Corrêa e Manoel Castanho, O jornalista Paulo Henrique Lobato dos sendo este último assessor de coSantos recebe a premiação, pelo primeiro lugar, do presidente do CORECON-MG municação do COFECON. eXPeDieNTe Presidente: Cândido Luiz de Lima Fernandes I Vice-presidente: Cláudio Gontijo I Conselheiros Efetivos: Alice Maria Souza Toscano, Antônio de Pádua Galvão, Cândido Luiz de Lima Fernandes, Carlos Sidnei Coutinho, Cláudio Gontijo, Daniela Almeida Raposo Torres, Fabrício Augusto de Oliveira, José Roberto de Lacerda Santos, Lourival Batista de Oliveira Júnior, Pedro Paulo Moreira Pettersen I Conselheiros Suplentes: Aloysio Afonso Rocha Vieira, Carlos Maurício de Carvalho Ferreira, Cézar Manoel de Medeiros, Ronaldo Lamounier Locatelli, Róridan Penido Duarte I Conselheiros Federais: José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho, Marcelo Pereira Mendonça, Wilson Benício Siqueira I Delegados Regionais: Governador Valadares – Douglas dos Santos Barduzzi; Itajubá – Maurílio Gomes de Magalhães; Itaúna – Ruperto Benjamin Cabanellas Vega; Juiz de Fora – Maria Isabel da Silva Alvim; Montes Claros – Aloysio Afonso Rocha Vieira; Poços de Caldas – David Rebelo Fiorito; São João Del Rei – Luiz Eduardo de Vasconcelos Rocha; Sete Lagoas – Jason de Oliveira Duarte; Uberaba – Cássio Silveira da Silva; Uberlândia – Leonardo Baldez Augusto; Viçosa – Evonir Pontes de Oliveira. AGENDA ECONÔMICA: Jornalista Responsável: Emilson Corrêa – MTB-MG 13.240 JP — [email protected] I Diagramação: Roger Simões — [email protected] I Impressão: Work Print — [email protected] I Tiragem: 5.000 exemplares I Endereço para correspondência: Rua Paraíba, 777, Funcionários — CEP 30130-140 — Belo Horizonte — MG I Tel.: (31) 3261-5806 — Fax: (31) 3261-8127 — [email protected] — www.portaldoeconomista.org.br ÓRGÃO INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA DE MINAS GERAIS 2 AGENDA ECONÔMICA | SETEMbRO 2011 agenda economica dezembro:layout 1 9/9/2011 14:27 Page 3 homeNagem CMBH homenageia entidades representantes dos economistas em MG Certificado de honra ao mérito, concedido pela Câmara Municipal de Belo Horizonte reconhece a importância do CORECON-MG na comemoração dos 60 anos de regulamentação da profissão no Brasil A Câmara Municipal de Belo Horizonte – CMBH, por intermédio do vereador João Bosco Rodrigues, prestou homenagem ao Conselho Regional de Economia de Minas Gerais – CORECON-MG, Sindicato dos Economistas de Minas Gerais – SINDECON-MG e Associação dos Economistas de Minas Gerais, entidades representativas da profissão no estado. A cerimônia de homenagem, concedida em razão da comemoração dos 60 anos de regulamentação da profissão de economista e dos serviços prestados à sociedade pelas três entidades, aconteceu no Salão Nobre Vereador Cícero Idelfonso, no dia 24 de agosto, e reuniu economistas, professores e estudantes de Ciências Econômicas, e representantes das instituições homenageadas e da Prefeitura de Belo Horizonte. Em seu pronunciamento, o presidente do CORECON-MG, Cândido Luiz de Lima Fernandes, agradeceu a homenagem recebida pelo CORE- Os presidentes das entidades homenageadas e o presidente da Federação Nacional dos Economistas – FENECON, Edson Roffé CON-MG e destacou a importância que ela possui para o reconhecimento do papel que a entidade tem procurado desempenhar ao logo de sua história. “A homenagem prestada tem um significado especial para o Conselho Regional de Economia, principalmente por lembrar a importância do nosso trabalho em uma ocasião tão especial, quando a profissão completa 60 anos de regulamentação no país. Essa homenagem nos enche de orgulho e nos incentiva a continuarmos trabalhando em prol dos economistas mineiros”, declarou Fernandes. Os presidentes do SINDECON-MG, Antônio de Pádua Ubirajara e Silva, e da ASSEMG, Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, também fizeram seus pronunciamentos e agradeceram à CMBH pelo certificado de honra ao mérito recebido pelas instituições. Compareceram à solenidade o vice-presidente do CORECON-MG, Cláudio Gontijo, o vice-presidente de relações sindicais da Federação Nacional dos Economistas – FENECON, Edson Roffé Borges, e o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, Paulo Bretas. Também marcaram presença o ex-presidente do CORECON-MG, Marco Aurélio Loureiro, a coordenadora executiva do Núcleo Mineiro da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Eulália Alvarenga, o vereador Adriano Ventura, e os conselheiros do CORECON-MG Róridan Penido Duarte e Antônio de Pádua Galvão. Pbe Destaques do VXII Prêmio Brasil Economistas mineiros são premiados nas categorias Livro, Tese de Doutorado e Dissertação de Mestrado Instituído e promovido pelo Conselho Federal de Economia – COFECON, o Prêmio Brasil de Economia chega a sua 17ª edição premiando os melhores trabalhos econômicos de todo o país nas categorias: livro de economia, tese de doutorado, dissertação de mestrado, artigo técnico ou artigo científico e monografia de graduação. O Prêmio tem como objetivo incentivar a investigação econômica em geral e estimular economistas e estudantes de economia a desenvolverem pesquisas voltadas para o conhecimento da realidade brasileira. Em 2011, além da premiação em dinheiro, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA con- cedeu aos primeiros colocados nas categorias tese de doutorado, dissertação de mestrado e monografia de graduação uma bolsa de pesquisa por um ano (sem vínculo empregatício). Nas categorias livro, tese de doutorado e dissertação de mestrado quatro economistas de Minas Gerais se destacaram pela qualidade de seus trabalhos. O escritor Fabrício Augusto de Oliveira foi o vencedor da categoria livro, com a obra "Economia e Política das Finanças Públicas no Brasil", publicada pela editora Hucitec, em 2009. Na categoria tese de doutorado duas economistas mineiras se destacaram, respectivamente, em 2º e 3º lugar: Aline Cristina da Cruz, com o trabalho "Os Efeitos dos Gastos Públicos em Infraestrutura e em Capital Humano na Renda Per Capita e na Pobreza no Brasil", e Daniela Almeida Raposo Torres com a tese intitulada "Liquidez Internacional e Crescimento Econômico: Uma análise Pós-Keynesiana da Experiência Mundial". Pedro Paulo de Salles Dias Filho garantiu o segundo lugar na categoria dissertação de mestrado, com o trabalho “Encarando um Mundo Instável e Incerto: Experiências Regulatórias face aos Riscos Relativos aos Seguros Saúde”. A cerimônia de premiação aconteceu durante o XIX Congresso Brasileiro de Economia, realizado na cidade de Bonito – MS, entre os dias 7 e 10 de setembro. AGENDA ECONÔMICA | SETEMbRO 2011 3 agenda economica dezembro:layout 1 9/9/2011 14:27 Page 4 Dia Do ecoNomisTa Representantes da categoria celebram os 60 anos da profissão Os representantes da Fundação João Pinheiro e Sebrae-Mg com o presidente do CORECON-MG e os palestrantes da noite Com a participação de diversas entidades mineiras, evento realizado pelo CORECON-MG, SINDECON-MG e ASSEMG reúne economistas, professores e estudantes 4 AGENDA ECONÔMICA | SETEMbRO 2011 O Conselho Regional de Economia de Minas Gerais – CORECON, o Sindicato dos Economistas de Minas Gerais – SINDECON-MG e a Associação dos Economistas de Minas Gerais – ASSEMG promoveram, no dia 22 de agosto, evento comemorativo ao dia do economista e aos 60 anos da regulamentação da profissão no Brasil. Contando com patrocínio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG e com apoio da Fundação João Pinheiro e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais – SEBRAE-MG, o evento reuniu economistas, professores e estudantes de economia, representantes de empresas dos setores privado e público, além de outros convidados. Realizado no Auditório do Banco de Desen- volvimento de Minas Gerais – BDMG, localizado no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, o evento aconteceu em duas etapas. Pela manhã, a abertura foi feita pelo presidente do BDMG, Matheus Cotta de Carvalho, que reforçou a importância do BDMG para a economia de Minas Gerais e falou sobre a trajetória do banco e de sua parceria com o CORECON-MG, o SINDECON-MG e a ASSEMG. A seguir, foram apresentadas duas palestras. A primeira palestra “Minas Gerais e o Censo Demográfico de 2010” foi ministrada por Maria Luiza de Aguiar Marques, da Fundação João Pinheiro, e por Eduardo Rios Neto, professor do CEDEPLAR / UFMG. A seguir, o economista-chefe da FIEMG, Guilherme Velloso Leão, apresentou a palestra “Indústria Mineira: Caracterização e Competitividade”. À noite, em seu pronunciamento de abertura, o presidente do CORECON-MG, Cândido agenda economica dezembro:layout 1 9/9/2011 14:27 Page 5 eleições corecoN-mg 2011 Luiz de Lima Fernandes, lamentou a morte do economista Antônio de Barros Castro, ocorrida no domingo, dia 21 de agosto, no Rio de Janeiro. Fernandes evidenciou a importância de Barros Castro para a economia brasileira, destacando sua atuação como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, entre 1992 e 1993, e como professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de janeiro. “Tive o imenso prazer de ser seu aluno e, por isso, compreendo a falta que Antônio Barros de Castro fará à economia de nosso país. Estou entristecido por essa perda, principalmente em razão falta que o brilhantismo e a genialidade deste mestre da economia fará a todos nós”, declarou Fernandes. O presidente do CORECON-MG também falou sobre a relevância dos serviços prestados pelos economistas ao estado e ao país e parabenizou à categoria pelas muitas conquistas obtidas ao longo dos 60 anos de regulamentação da profissão. O evento começou com a entrega do I Prêmio CORECON-MG de Jornalismo Econômico, promovido pela entidade com o intuito de valorizar e reconhecer o trabalho desenvolvido por jornalistas mineiros na área econômica, com foco nas publicações feitas em jornais impressos. Logo após, foi lançado o Prêmio MPE de Economia, criado pelo SEBRAE-MG em parceria com o CORECON-MG e que tem como objetivo premiar os melhores artigos escritos por estudantes mineiros do curso de Ciências Economias. O Prêmio foi apresentado pelo Diretor Superintendente do SEBRAE-MG, Afonso Maria Rocha, que destacou a importância da valorização da literatura acadêmica, o trabalho desenvolvido pelo SEBRAE-MG para ampliar o apoio às micro e pequenas empresas do estado e os resultados gerados com as parcerias estabelecidas pela entidade com instituições das diversas áreas relacionadas ao seu foco de trabalho. Os convidados foram agraciados com uma palestra, em forma de debate, abordando o tema “Vulnerabilidades da macroeconomia Brasileira”, conduzida pelo professor da PUC-SP, Antônio Corrêa de Lacerda, e pelo diretor do Departamento de Competitividade Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alexandre Comin. O vice-presidente do CORECON-MG, Carlos Sidnei Coutinho, participou da mesa, fazendo comentários a respeito das apresentações dos palestrantes convidados. Ao final, houve lançamento do livro de poesias do economista Fabrício Augusto de Oliveira e o relançamento do livro “As muitas Minas: ensaios sobre a economia mineira”, publicado pelo CORECON-MG. Estiveram presentes ao evento o presidente do Sindicato dos Economistas de Minas Gerais – SINDECON-MG, Antônio de Pádua Ubirajara e Silva, o vice-presidente da Associação dos Economistas de Minas Gerais – ASSEMG, Mauro Santos Ferreira, a presidente da Fundação João Pinheiro, Marilena Chaves, o Diretor Superintendente do SEBRAE-MG, Afonso Maria Rocha, e a Diretora de Operações do SEBRAE-MG, Elbe Figueiredo Brandão Santiago. Eleições serão realizadas dia 28 de outubro Prazo para as chapas se inscreverem termina às 17 horas do dia 14 de setembro O CORECON-MG deu início aos procedimentos para as Eleições que se realizarão em 28 de outubro de 2011 para renovação do primeiro terço de Conselheiros Regionais (efetivos e suplentes) e delegado-eleitor, para os exercícios de 2012, 2013 e 2014. Haverá também, no mesmo procedimento, consulta para os cargos de presidente e vice-presidente, para o exercício de 2012. O prazo para registro de chapas no CORECON-MG será de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da publicação do Edital (12/08/2011), encerrando-se às 17 horas do dia 14 (quartoze) de setembro de 2011. O registro das chapas será feito de acordo com a Resolução nº 1833/2010 do COFECON e o que dispõe a Resolução CORECON-MG nº 28/2011, exclusivamente na sede do CORECON-MG, localizada à Rua Paraíba, nº 777, em Belo Horizonte – MG, no horário das 09 horas às 18 horas, de 2ª a 6ª feira. Para efetuar a inscrição a chapa deverá apresentar, de todos os candidatos, declaração que concorda com a candidatura para os cargos descritos no edital das eleições e cópia dos seguintes documentos: CPF, CI, Carteira de Registro no CORECON-MG e Comprovante de endereço; Certidão Negativa de débito, a qual deverá ser requerida em formulário próprio devidamente assinado, a ser entregue pessoalmente ou por e-mail no setor de registro do CORECON-MG. Todos os documentos deverão ser entregues em duas vias, com a indicação de representante da chapa inscrita, até às 17:00 horas do dia 14/09 na sede do CORECON-MG. As eleições ocorrerão no regime misto (presencial e por correspondência), de acordo com o seguinte: • Eleição presencial: será no dia 28 de outubro (sexta-feira), das 09 horas até 18 horas, exclusivamente na sede do CORECON-MG, localizada à Rua Paraíba, nº 777, Funcionários, Belo Horizonte – MG. • Eleição por correspondência: no voto por correspondência, serão enviadas a cada economista as cédulas. Os economistas que votarem por correspondência deverão fazê-lo em envelope padronizado, sem identificação (sobrecarta), e este, por sua vez, deverá ser acondicionado no envelope carta-resposta para devolução, já com etiqueta de identificação do economista. Comissão Eleitoral CORECON-MG: Alice Maria Souza Toscano (Presidente) Róridan Penido Duarte (Membros Efetivos) Lourival Batista de Oliveira Júnior (Membros Efetivos) Daniela Almeida Raposo Torres (Membro Suplente) Eduardo Rios Neto, professor do CEDEPLAR/UFMG Guilherme Velloso Leão, economista-chefe da FIEMG AGENDA ECONÔMICA | SETEMbRO 2011 5 agenda economica dezembro:layout 1 9/9/2011 14:27 Page 6 FAbRíCIO AuGuSTO DE OLIVEIRA * arTigo 6 A dívida do estado de Minas Gerais: “Choque de Gestão” para não torná-la impagável Para interromper essa trajetória de crescimento explosivo da dívida do estado, tornando-a impagável, o governo deveria contemplá-la, também, com um verdadeiro “choque de gestão”: a realização de uma renegociação séria com o governo federal para reduzir seus custos (indexador e juros) e também com a CEMIG (uma dívida ainda mais cara), não descartando, também, a alternativa de trocá-la por outra dívida menos onerosa. A população agradeceria AGENDA ECONÔMICA A dívida contratual do governo do estado de Minas Gerais saltou de R$ 18,5 bilhões, em dezembro de 1998, para R$ 64,5 bilhões, em dezembro de 2010. Em termos reais, Isto é, descontada a inflação, a dívida cresceu, neste período, 15%, o que significa um crescimento anual de 1,15%. Um crescimento apreciável, considerando o fato de que, desde a implementação do programa “Choque de Gestão”, os déficits públicos, em Minas Gerais, de acordo com o governo, deixaram de existir. A dívida pública só aumenta por quatro motivos: a) para cobrir desequilíbrios orçamentários provocados por gastos primários correntes superiores às receitas; b) para a realização de investimentos para os quais não se conta com recursos orçamentários suficientes; c) para o refinanciamento da dívida e de seus encargos; e d) para a cobertura de passivos imprevistos que surgem e para os quais também não se conta com dotações orçamentárias. A partir do contrato da dívida com a União, o estado de Minas ficou proibido de contratar novas operações de crédito, o que só voltou a ocorrer em 2006, quando se enquadrou no limite de endividamento estabelecido pela Resolução 40, de 2001, do Senado Federal. De lá para cá, ou seja, até 2010, realizou novas operações de crédito no montante de R$ 3,7 bilhões. Se, apenas para simplificarmos, deduzirmos este montante do estoque da dívida, ainda assim restaria um saldo de R$ 60,7 bilhões. Por outro lado, como o estado vem registrando superávits primários desde 1998 e o surgimento de passivos contingentes (reconhecimento de “esqueletos”) não tem sido expressivo, este crescimento se explica, predominantemente, pelo refinanciamento da dívida e de seus encargos (ou seja, pelo seu serviço), embora tais informações não possam ser obtidas apenas pela leitura de orçamento, já que este, devido a uma contabilidade peculiar que começou a ser feita após a rene- | SETEMbRO 2011 gociação da dívida com a União, não contabiliza esses valores. Na atualidade, são dois os principais credores da dívida contratual do estado: a União, que detém 85% de seu total, e a CEMIG, com 8%. A dívida com a União, que, em dezembro de 2010, montava a R$ 54,8 bilhões, é corrigida pelo IGP-DI + juros reais de 7,5%. A dívida com a CEMIG, que atingiu R$ 5 bilhões no mesmo ano, tem custos ainda mais altos: IGP-DI + 8,18%. Para a União, o estado é obrigado a destinar 13% de sua Receita Líquida Real (RLR) para o pagamento de seus encargos, sendo o restante que não é pago (o resíduo) incorporado diretamente ao seu estoque. Para a CEMIG, o acordo prevê o pagamento de um percentual dos dividendos recebidos da empresa pelo estado para sua amortização. Em nenhum dos casos, os pagamentos feitos conseguem, nem de longe, cobrir os encargos anuais. No caso da União, o estado efetuou o pagamento de R$ 3,1 bilhões em 2010, mas deixou de pagar cerca de R$ 6 bilhões, fazendo a dívida saltar de R$ 48,7 para R$ 54,8 bilhões. No da CEMIG, o estoque da dívida aumentou mais de R$ 700 milhões no ano, fazendo o seu estoque avançar para R$ 5 bilhões. Para interromper essa trajetória de crescimento explosivo da dívida do estado, tornando-a impagável, o governo deveria contemplá-la, também, com um verdadeiro “choque de gestão”: a realização de uma renegociação séria com o governo federal para reduzir seus custos (indexador e juros) e também com a CEMIG (uma dívida ainda mais cara), não descartando, também, a alternativa de trocá-la por outra dívida menos onerosa. A população agradeceria. (*) Doutor em economia pela Unicamp, Professor do programa de mestrado em Administração Pública da Fundação João Pinheiro, Conselheiro do CORECONMG, é autor, entre outros, do livro “Economia e Política das Finanças Públicas no Brasil”. agenda economica dezembro:layout 1 9/9/2011 14:27 Page 7 CARLOS SIDNEI COuTINHO * arTigo A CRÍTICA CONJUNTURA MUNDIAL Essa estratégia de expansão econômica da China, nos últimos trinta anos, incorporou uma ampla rede de parcerias com as economias emergentes (EUA, UE e Brasil são os principais parceiros comerciais da China). Nesse novo contexto da reordenação econômica mundial, induzido pelo crescimento da China, o Brasil foi alçado à condição de maior exportador de commodities do mundo (commoditie export-led growth, principal característica do modelo de crescimento recente) O atual cenário crítico da economia mundial é uma combinação paradoxal da complexa conjunção de rupturas financeiras com a ascensão econômica da China. As rupturas financeiras são decorrentes do esgotamento da supremacia dos mercados financeiros globais predominante nas duas últimas décadas; a partir do colapso do Lehman Brothers, em 2008, seguido pelo movimento recessivo mundial, em 2009, atingindo seu ápice no atual default da crise de solvência da finança soberana na União Européia, com expectativas pessimistas de profunda recessão. Esse cenário crítico é resultado das transformações econômicas ocorridas nas últimas décadas de expansão da economia mundial, sendo a ascensão econômica da China o aspecto positivo dessas mudanças no longo prazo. A partir dos anos setenta, a China mudou as formas de se relacionar com o Ocidente (EUA). De lá para cá aumentou de forma intensa esse relacionamento com o restante do mundo, sobretudo, no decorrer das últimas três décadas de sua ascensão econômica avassaladora (5% da produção mundial, 20% da população mundial e o segundo maior PIB do mundo, com crescimento médio de 10% - adotando um modelo de crescimento “export-led growth”, considerado insustentável no longo prazo). Com a ascensão da China, rompendo com seu passado, emergiu uma nova ordem econômica mundial. O modelo “export-led growth” da China promoveu a expansão recente das economias emergentes (UPRISING) – esse modelo liderou o crescimento da Ásia e agora lidera o crescimento do mundo. Essa trajetória de crescimento acelerado da China se consolidou desafiando o predomínio do capitalismo hegemônico mundial em crise, mesmo que submetida ao estresse da elevada exposição à ruptura financeira norte-americana da qual nenhuma economia está imune (os EUA ainda representam cerca de 20% da produção mundial, 5% da população mundial e o maior PIB do mundo). Esse movimento de reordenação econômica mundial (com ascensão da China e as rupturas financeiras com o esgotamento da supremacia dos mercados financeiros) se diferencia da ordem econômica mundial sob hegemonia americana, no decorrer do século XX, sob vários pontos de vista: seja do ponto de vista dos interesses estratégicos das potências econômicas que se sentem ameaçadas pela ascensão da China; seja do ponto de vista da inserção das economias emergentes (UPRISING) direta ou indiretamente afetadas pela ascensão da China e pela conjunção das rupturas financeiras; seja do ponto de vista da sustentabilidade do crescimento dessas economias no longo prazo que, em muito, depende do fluxo de capitais (free capital flows) que migra, de forma significativa, para essas economias diariamente através das Bolsas em todo o mundo. As rupturas financeiras e as expectativas de recessão (EUA e UE) ameaçam a trajetória de crescimento (“export-led growth”) da China no longo prazo. A ascensão econômica da China trouxe mudança sem precedente no padrão competitivo manufatureiro mundial, promoveu uma verdadeira revolução no comércio mundial ao adotar uma estratégia agressiva de comércio exterior (exportando e importando do mundo todo) e de investimentos garantidores de matérias-primas (a China é a maior economia exportadora de manufaturados do mundo e a maior importadora de matérias-primas do mundo). Essa estratégia de expansão econômica da China, nos últimos trinta anos, incorporou uma ampla rede de parcerias com as economias emergentes (EUA, UE e Brasil são os principais parceiros comerciais da China). Nesse novo contexto da reordenação econômica mundial, induzido pelo crescimento da China, o Brasil foi alçado à condição de maior exportador de commodities do mundo (commoditie export-led growth, principal característica do modelo de crescimento recente). No entanto, a combinação crítica de crise do desenvolvimento econômico (domestic-led development crisis), desde os anos noventa, com o atual processo de regressão industrial (chinese disease) evidenciam as vulnerabilidades da economia brasileira diante dos novos desafios colocados pelas rupturas financeiras e pela reordenação econômica mundial originária do ciclo virtuoso de crescimento promovido pelo gigantismo industrial da China (“Fábrica do Mundo”). Concluindo, no atual cenário crítico da nova ordem econômica mundial, o endividamento do Estado, atuando como lender of the last resort, tem sido a forma de enfrentar a crise de esgotamento da supremacia dos mercados financeiros (rupturas financeiras dos EUA (crise de liquidez) e da zona do euro (crise de solvência das dívidas soberanas)), como estratégia para minimizar o aprofundamento das rupturas financeiras e suas graves conseqüências sociais. No caso dos EUA, a estratégia de curto prazo não tem sido suficiente para recuperar o crescimento, apenas para driblar a recessão. Nos dois casos, trata-se de endividamento soberano negociado pelos governos segundo parâmetros políticos. (*) Doutor em Ciências Econômicas e professor de Economia Política AGENDA ECONÔMICA | SETEMbRO 2011 8 agenda economica dezembro:layout 1 9/9/2011 14:27 Page 8 eveNTo 3ª Gincana Mineira de Economia será realizada em setembro Contando com a participação de 14 instituições de ensino superior do estado, evento promovido pelo CORECON-MG vai premiar as melhores duplas em competição econômica A Gincana Mineira de Economia, promovida pelo Conselho Regional de Economia de Minas Gerais – CORECON-MG, chega a sua terceira edição com expectativa de novo sucesso entre os estudantes de Ciências Econômicas do estado. Este ano o evento vai contar com a participação de 28 estudantes, representando 14 faculdades e universidades mineiras e será realizado nos dias 29 e 30 de setembro, no Campus Aimorés do Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte. Realizada pela primeira vez em 2009, a Gincana tem o objetivo de promover a integração entre alunos, instituições de ensino e CORECONMG, buscando maior interatividade entre os con- ceitos teóricos assimilados em sala de aula e a prática dos mesmos, por meio do “Jogo da Economia Brasileira”. O jogo consiste na disputa por soluções de problemas econômicos, entre duas equipes por partida, em que o adversário lança, na tela do concorrente, situações a serem dominadas, tais como “aumento da taxa de juros”, “inflação”, “valorização da moeda”, entre outras. A primeira edição da Gincana Mineira de Economia foi realizada nas dependências do Centro Universitário Newton Paiva – Unidade Carlos Luz, em Belo Horizonte. Na ocasião, 15 faculdades participaram e os alunos Adriano Cândido da Silva e Thalita Reis Nolli, da Universidade Federal de Juiz Fora – UFJF foram os grandes vencedores. Em 2010, o Campus Coração Eucarístico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC-Minas, em Belo Horizonte, foi o palco da disputa da qual participaram alunos representantes de 16 faculdades de Ciências Econômicas de diversas cidades de Minas Gerais. Em primeiro lugar ficaram os alunos Henrique Raymundo Gióia e Jonatas de Carvalho Rocha, da Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ. Os participantes da 3ª da Gincana Mineira de Economia vão concorrer às seguintes premiações: 1º lugar – R$ 2.000,00 para a dupla; 2º lugar – R$ 1.200,00 para a dupla; e 3º lugar – R$ 800,00 para a dupla. A edição deste ano tem o patrocínio do Conselho Federal de Economia – COFECON e da Qualicorp Soluções em Saúde, e apoio do Centro Universitário UNA e Cheverny Apart Hotel. Comunicado Convênio CORECON-MG / CAIXA FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT O Conselho Regional de Economia de Minas Gerais – CORECON-MG firmou convênio com a Caixa Econômica Federal por meio do qual os economistas registrados e em dia com suas anuidades terão apoio creditício da instituição bancária através de empréstimo com garantia real imobiliária para utilização de forma livre. O benefício não é extensivo a parentes, devendo ser obtido exclusivamente pelos profissionais registrados e adimplentes, e se limita a pessoas físicas. A linha de crédito do Convênio CORECON-MG / CAIXA é o Crédito Aporte CAIXA e suas características estão disponíveis no site www.caixa.gov.br, nas agências da CAIXA e em informativos divulgados pela CAIXA. Informações: http://www.portaldoeconomista.org.br, ou na Agência Belo Horizonte da CEF : Av. Brasil, 1.462, bairro funcionários, Belo Horizonte – MG – (31) 3248-3600. Novo vice-presidente do CORECON-MG O Conselho Regional de Economia de Minas Gerais – CORECON-MG – 10ª Região informa que o vice-presidente da instituição, Carlos Sidnei Coutinho, apresentou formalmente sua renúncia ao cargo. O economista foi convidado para assumir o cargo de Professor Visitante na Universidade Federal da Integração Latino-americana – UNILA, em Foz do Iguaçu. Em função desse convite, ele renunciou ao cargo de conselheiro efetivo e consequentemente ao de vice-presidente do CORECON-MG. Para o cargo de vice-presidente foi eleito o conselheiro Cláudio Gontijo, seguindo a Resolução do Conselho Federal de Economia que determina que o cargo vago de Vice-Presidente deve ser ocupado pelo Conselheiro Efetivo de registro mais antigo. Cláudio Gontijo tomou posse do cargo no qual permanecerá até o dia 31 de dezembro de 2011. O cargo de conselheiro efetivo passa a ser ocupado pela então conselheira suplente Alice Maria Souza Toscano, eleita por unanimidade pelos conselheiros presentes à Reunião Plenária Extraordinária, realizada na terça-feira, dia 23 de agosto de 2011. Impresso especial Rua Paraíba, 777 – Funcionários – CEP 30130-140 – Belo Horizonte - MG 9912208423/2008-dr/MG Conselho de economia de minas Gerais - 10ª região COrreIOs devolução Garantida COrreIOs 8 AGENDA ECONÔMICA | SETEMbRO 2011