ensino fundamental - ESCOLA ESTADUAL SAO PEDRO

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ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO - ENSINO FUNDAMENTAL
Rua Andirá, nº 125 - Parque Limeira área II
CEP: 84267-210 - Telêmaco Borba - Pr
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
TELÊMACO BORBA
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Todos juntos somos fortes
Somos flecha, somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há nada pra temer...
Chico Buarque, Enriquez e
Bardutti.
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ENSINO FUNDAMENTAL
SUMÁRIO
INDÍCE
PÁGINA
DEDICATÓRIA
EPÍGRAFE
ÍNDICE
I. SUMÁRIO
II. INTRODUÇÃO
Identificação da escola
Aspectos históricos importantes
Organização do espaço físico
Oferta de cursos/modalidades
Quadro de pessoal
III. OBJETIVOS GERAIS
IV. MARCO SITUACIONAL
V. MARCO CONCEITUAL
Concepções
Avaliação
VI. MARCO OPERACIONAL
As relações entre os aspectos administrativos e pedagógicos
Linhas de Ação
Professor Pedagogo
Da Direção
Plano de Ação das Instâncias Colegiadas
Conselho Escolar
Funções específicas do Conselho Escolar
Do Conselho de Classe
Atribuições do Conselho de Classe
APMF
Grêmio Estudantil
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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I. APRESENTAÇÃO
Este projeto foi elaborado com a participação e envolvimento da comunidade
Escolar da Escola Estadual São Pedro – Ensino Fundamental, sendo resultado
da experiência vivenciada por professores, funcionários, alunos e pais de
alunos, procurando, dentro do princípio da gestão democrática buscar uma
equiparação dos interesses desses atores do processo educacional, levandose em conta a realidade local, as especificidades da escola e a legislação
vigente, de forma a garantir uma escola pública de qualidade em consonância
com as Diretrizes da Secretaria de Estado da Educação.
III. OBJETIVOS GERAIS
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional , fica nos claro no art. 12,
que a escola terá a incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica e
de informar aos pais e responsáveis sobre a sua execução. Essa exigência trouxe de
volta à escola a necessidade de planejar.
A escola tem agora uma maior autonomia e suas obrigações previstas em
texto de Lei Federal; mais do que isso é a maior tarefa ou responsabilidade delegada
as instituições de ensino: planejar o seu projeto envolvendo a Comunidade Escolar
nessa elaboração , com isso o trabalho não ficará relegado e esquecido ou
simplesmente visto como um documento burocrático e o qual ficam arquivados na
Escola; ele passa a ser visto como uma ferramenta que transforma idéias em ação,
pois somente as idéias não são suficientes, é necessário faze-las realidade através de
um planejamento participativo; pois se a educação escolar não trabalhar com
igualdade de importância nestas duas dimensões ( a produção de idéias e a
organização
de ferramentas para torná-las realidade)
não acontecerão as
transformações necessárias para concretizar realmente as idéias em ações com êxito;
É preciso haver muitos questionamentos, reflexões sobre as ações que sabemos
fazer, para que possamos desconstruí-los, quando necessária, e construí-los de outra
forma, se assim se fizer necessária.
O artigo seguinte 13, ainda na LDB, nos esclarece sobre a importância da
implementação do planejamento, da elaboração de projetos, porque são processos
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importantes e necessários, ou seja, fazem parte da nossa caminhada no sentido de
resgatar a escola e o trabalho do professor. Inicialmente é necessário que professores
e equipe percebam e sintam a importância de se ter uma escola capaz de intervir na
realidade, e depois que o planejamento concebido e elaborado na forma correta
represente uma mediação para essa mudança; esse seria com certeza o nosso
principal objetivo, ou seja não ver simplesmente o Projeto Político Pedagógico como
solução para todos os problemas institucionais, mas com o poder de resgatar em
cada um dos educadores participantes a capacidade de sonhar, de acreditar, de
desejar e de ter esperanças.
É importante ressaltar que o fato de se ter um projeto na escola por si só não
garante a caminhada rumo às mudanças.
É preciso que o grupo assuma o projeto como seu.
Segue abaixo alguns critérios que deverão ser ressaltados tendo em vista o
aprimoramento do projeto.
•
Revestir de flexibilidade e dinamicidade o projeto (a escola é uma instituição
viva,rumos diferentes, às vezes deverão ser seguidos ainda que não constem do
programa e que, a cada ano, as metas deverão ter o alcance analisado). Esses novos
rumos são decididos a partir do diagnóstico permanente.
•
Ainda que a LDB, lei maior, determine a existência do projeto, a obediência à
lei e à sua exigência legal não é suficiente para dar-lhe consistência e importância. O
seu significado decorre do processo de gestão democrática em que for efetivado e
executado.
•
O Projeto Político Pedagógico deverá ser objeto de reflexão concomitante, de
reformulação e de implementação que se fizerem necessárias para que a mudança da
escola, a concepção dessas “outra escola” , não possa acontecer somente entre
quatro paredes: ela deve ser também, consequência de uma mudança social mais
ampla, para não permanecer somente no discurso, ou como algo distante da
realidade e marginalizante.
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II - Identificação da Escola
Escola Estadual São Pedro – Ensino Fundamental.
Rua Andirá nº 125 – Parque Limeira – Área II
Telêmaco Borba – Paraná
- Aspectos históricos importantes
A escola começou a funcionar de forma conjugada com a Escola Municipal
Professora Etelvina da Costa Arzua, no ano de 1992, de forma precária, pois as
instalações não atendiam as necessidades físicas para o desenvolvimento de um bom
trabalho pedagógico.
A partir de 1994, iniciou-se um movimento da comunidade escolar, que
envolveu corpo docente e discente, pais de alunos e lideranças do bairro com o
objetivo de exigir do governo do Estado a construção de instalações adequadas para
o funcionamento do ensino fundamental.
Essa mobilização consistiu em um abaixo-assinado, reuniões com autoridades
locais e uma paralisação de 3 dias, como forma de sensibilizar as autoridades sobre a
necessidade de criar uma estrutura mínima para o funcionamento da escola, que
apresentava problemas de saneamento, falta de segurança e infraestrutura de
maneira geral.
No ano de 1995, foi aprovada a construção do prédio próprio da escola, sendo
imediatamente licitado pelo Governo do Estado, em regime de urgência, visto que a
demanda da escola aumentava continuamente.
Em agosto de 1996, após alguns entraves de ordem burocrática e política, a es
cola passou a ser utilizada pela comunidade, pois algumas turmas estavam ocupando
salas de aula de uma escola próxima, mais precisamente no Colégio Estadual Jardim
Alegre. Em outubro de 1996 o prédio foi inaugurado oficialmente.
III Nível de ensino Ofertado
A Escola Estadual São Pedro – Ensino Fundamental oferta no nível da
Educação Básica os anos finais do Ensino Fundamental
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IV. MARCO SITUACIONAL
Historicamente a sociedade brasileira foi construída dentro de uma
estrutura socioeconômica desigual. Essas desigualdades são decorrentes de
uma política econômica perniciosa que prejudicou a economia e a sociedade
brasileira desde sua colonização, quando sempre prevalecia os interesses da
metrópole e das pessoas que mantinham estreitas relações com a corte. A
economia esteve sempre dependente do mercado externo, da exportação e
dos ciclos econômicos. A independência, que em tese serviria para amenizar
as injustiças sociais praticadas pela corte portuguesa só transferiu para a elite
brasileira os privilégios que antes gozavam. Ao povo coube o ônus da
marginalidade, da exploração e da ausência de direitos básicos de qualquer
cidadão.
Tivemos nesses últimos três séculos alguns avanços e retrocessos, que
passaram por momentos importantes da história de nosso país. Abolição da
escravatura, proclamação da República, fim da república Velha, período
Vargas, redemocratização, industrialização, Golpe de 64, e por fim a retomada
da democracia na década de 80.
Em todo esse período os avanços que tivemos não nos permitiu que
construíssemos uma realidade brasileira mais equânime, pois as diferenças
entre os cidadãos continuam ocorrendo, e o pior, se acentuando com a política
neoliberal que país adotou nos últimos anos, que tem privilegiada as
multinacionais e o sistema financeiro em detrimento de setores produtivos que
geram renda e emprego para o cidadão. Essa política promoveu o aumento
das diferenças que já eram gritantes no modelo capitalista. Problemas esses
acentuados pelo fenômeno denominado globalização que promoveu o
chamado “desemprego estrutural”, influenciando a empregabilidade em nível
de país, de estado e de município como veremos mais adiante.
Já o estado do Paraná, historicamente foi criado com a chegada de
migrantes de outros estados e de outros países, principalmente da Europa, o
que dá a ele a característica de uma grande diversidade sócio-cultural. Tratase de um estado relativamente jovem e rico que, porém sofre com a falta de
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representação política, pois foi construído como um apêndice do Estado de
São Paulo. Como consequência não é devidamente recompensado,pois as
verbas recebidas do governo federal são desproporcionais à riqueza aqui
produzida. Em consequência disso, reproduz-se aqui as desigualdades sócio
econômicas existentes no país, e também as desigualdades regionais, fruto de
políticas
de
desenvolvimento
equivocadas
implantadas
por
governos
neoliberais, que promoveram o desenvolvimento da região metropolitana de
Curitiba e alguns poucos grandes centros urbanos do interior, com os
incentivos fiscais e estruturais concedidos a grandes empresas automatizadas
e negando as pequenas e médias empresas que geram renda e emprego,
sempre sob o pretexto da necessidade de se adequar aos princípios do mundo
globalizado.
Como
consequência
o
Estado
apresenta
regiões
de
extrema
concentração de riqueza e desenvolvimento econômico em contraste com
regiões de baixíssimo Índice de Desenvolvimento Humano, como é o caso da
região do Núcleo Regional de Educação de Telêmaco Borba.
Nosso município, porém, em função do processo de industrialização
implantado a partir da década de 50 do século passado, transformou-se num
pólo de desenvolvimento na região, atraindo trabalhadores de outros estados
e, principalmente de outras cidades da região, sendo que a indústria de papel
e celulose, aqui instalada, já foi responsável por mais de 10 mil empregos
diretos.
Em função da natureza da atividade econômica da indústria, a produção
de papel, tivemos um intenso êxodo rural pela necessidade de se produzir
matéria-prima para a produção de papel. Dessas pequenas, médias e grandes
propriedades foram transformadas em reflorestamento, sendo que aqui está
um dos maiores latifúndios do sul do Brasil que, apesar de gerar riquezas para
o município, forçou a transferência da população rural para a cidade. A nível
local, podemos observar os efeitos do fenômeno da globalização, onde a
indústria, tendo que adequar-se à competitividade imposta pela globalização,
promoveu reformas organizacionais profundas que implicaram na terceirização
e na redução de vagas em postos de trabalho, tanto no reflorestamento, onde
homens foram substituídos por máquinas, quanto no sistema fabril, onde a
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reengenharia e automação possibilitou a simples eliminação de postos de
trabalho. O chamado fenômeno do desemprego funcional.
Diante dessa realidade sócio-histórico-econômica, o município de
Telêmaco Borba, por ser um polo de atração de mão-de-obra, vive o dilema
dessa condição, produz riqueza, mas não o suficiente para atender a demanda
de empregos necessários para atender os “exilados do campo” e os
“migrantes” de outras regiões e os excluídos pelo desemprego funcional.
Assim as desigualdades sociais existentes no país e no Estado se reproduzem
com o mesmo grau de perversidade em nosso município. O resultado disso é:
a violência, formação de favelas, atendimento médico-hospitalar precário,
ausência de condições mínimas de sobrevivência de muitas famílias, creches
insuficientes, entre outros problemas sociais.
A ausência de políticas públicas eficientes e concretas tanto do governo
federal, quanto do estadual e municipal tendem a acentuar o problema que
acabará se refletindo na escola, no sistema educacional como um todo.
Esses contrastes ou contradições existentes na sociedade a nível nacional,
estadual ou municipal, como já dissemos anteriormente acabam por se refletir
na escola que, muitas vezes se vê impotente diante desse “nosso belo quadro
social”. Muitas vezes a escola acaba por assumir funções que deveriam ser de
responsabilidade de outras esferas do poder público, como alimentação,
saúde, cultura, etc...
Isso
acaba
sobrecarregando
a
escola,
que
recebe
alunos
desestimulados, quando não veem perspectivas de melhora para seu futuro,
pois a realidade em que vivem, os remetem a esse sentimento. Os professores
por sua vez se sentem impotentes em tentar mudar essa realidade a partir da
escola, a partir da educação. É evidente que a escola não pode ter aquela
visão nostálgica de redentora da sociedade que pode ser responsável pelas
mudanças que a sociedade precisa, porém, a educação não declinar de sua
responsabilidade de ser um instrumento para mudar a realidade social de
nossos alunos, principalmente daqueles menos favorecidos.
Apontar caminhos e instrumentalizar o aluno para o enfrentamento da
realidade que se depara diante dele, esse é o desafio da escola, sem perder a
noção da realidade mundial e local, sem criar falsas expectativas, porém sem
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deixar de se buscar a superação dos obstáculos, de forma a poder vislumbrar
um futuro mais promissor, mesmo que a realidade sócio-política do país não
ofereça essas condições.
É evidente que diante do vácuo deixado pelo poder público, ao não
atender as necessidades básicas explicitadas pela Constituição Federal e pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente, a escola, ao tentar suprir essa função, o
que não é sua responsabilidade, acaba por pecar na qualidade do ensino, pois
não está organizada para atender essa demanda. Qual seria essa demanda?
Privilegiar um currículo que garanta na formação do aluno o conhecimento do
saber construído pela sociedade humana, o desenvolvimento dos conceitos ou
princípios de cidadania que lhes permitam usufruir os benefícios desse
conhecimento e lhes permita o acesso a diferentes tipos de cultura além,
evidentemente,de criar espaços para a livre manifestação das diferentes
formas de cultura.
Essa ausência do poder público no atendimento das necessidades
básicas, e as condições sócio econômicas precárias, acabam por influenciar
negativamente na aprendizagem do aluno. Programas como a bolsa família,
leite da criança, entre outros programas sociais de transferência de renda tem
amenizado, mas não resolvido a situação.
Os principais problemas que a escola enfrenta e que podem ter relação
com a realidade sócio econômica é a depredação do prédio, principalmente
vidros e a evasão escolar, além do absenteísmo de professores.
A depredação pode estar relacionada com a falta de ocupação de
jovens que frequentam as imediações da escola, que estão num limite entre a
desocupação e a marginalidade, por não serem assistidas pelo poder público,
pela omissão da família ou ainda pelo fracasso escolar, pois na sua grande
maioria são excluídos do sistema educacional. Um outro aspecto que deve ser
mencionado é o físico, pois a escola apresenta problemas de segurança em
função da proximidade das salas de aula de uma rua associada a ausência de
muro, o que facilita a ação desses jovens.
Mais especificamente com relação a aprendizagem, estudos revelam
que a os maiores índices de evasão e repetência ocorrem no período da tarde.
Num primeiro momento poderíamos pensar que essa realidade se deve ao fato
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de que nesse período se concentram os alunos de 6º e 7º ano e que estariam
em fase de adaptação, portanto mais sujeitos à reprovação, no entanto
observamos que proporcionalmente, em relação às turmas de 6º e 7º ano do
período matutino, existem mais alunos reprovados e ou evadidos. Faz-se
necessário um aprofundamento nas reflexões sobre as reais causas desses
índices que, apesar de inferiores a média estadual, são altas para os padrões
da escola, visto que devemos buscar taxas em torno de 0% de evasão. Isso
pode estar relacionado com a questão sócio econômica.
Tomando como base os anos de 2004 e 2005, percebe-se que a
maioria dos alunos repetentes e evadidos são multi-repetentes, oriundos da 4ª
série ou não, estando portanto fora da idade adequada. Isso nos remete a
buscar um compromisso com os alunos que possuem dificuldades de
aprendizagem seja de ordem sócio-cultural, orgânica ou afetiva.
A questão da dificuldade da aprendizagem nos leva a pensar também no
estabelecimento do compromisso com a inclusão de alunos portadores de
necessidades especiais, dando, dentro das possibilidades da escola,
condições adequadas para os alunos que se enquadram nessa categoria e
para os professores poderem desenvolver suas atividades a contento, de
forma a garantir igualdade de condições para todos.
Atender a essa necessidade baseada no tripé conhecimento cidadaniacultura, é um estímulo desafiador, pois a escola da maneira que está
organizada (carga horária, estrutura física e humana, recursos, formação
acadêmica) não tem como atender a demanda proposta.
Porém através da busca de parcerias com a comunidade, de uma
gestão participativa, e da constante mobilização cobrando as melhorias
estruturais necessárias é possível aperfeiçoar o modelo existente, desde que
haja o compromisso de todos os envolvidos nos processos educacionais,
profissionais da educação, alunos, comunidade escolar e governo como
mantenedor.
É evidente que a formação que os profissionais da educação tem hoje,
não estão adequadas com a educação baseada nos princípios do
conhecimento,cidadania,cultura. Faz-se necessário um redirecionamento na
formação acadêmica para preparar os profissionais do futuro para uma escola
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com esse viés, e que os educadores que o Estado assuma o compromisso de
proporcionar aos educadores uma formação continuada centrada nesses
princípios. A formação continuada terá que encarar o desafio de mudar o
rumo do conceito de educação.
E a escola, e o professor? O que se espera diante dessa nova
perspectiva? Espera-se a mudança do paradigma educacional. A educação
não deve se limitar ao conhecimento deve valorizar também a cultura e a
cidadania. Para isso torna-se necessária uma mudança na mentalidade da
escola, na sua estrutura organizacional e na relação escola – aluno
comunidade.
− Condições Físicas do Estabelecimento
A escola ocupa hoje uma área construída de 1420 metros quadrados,
onde estão dispostas seis salas de aula, biblioteca juntamente com laboratório
de informática, secretaria, sala de direção, sala de professores, banheiro para
professores e funcionários, almoxarifado, cantina, depósito para alimentos,
depósito para louças, depósito para materiais de limpeza em geral, duas salas
especiais (laboratório e sala de artes), que são utilizadas no momento como
sala de aula e uma sala de recurso, além de uma quadra cercada, coberta e
iluminada, quadra aberta, garagem para carros e casa para permissionário.
- Oferta de cursos/modalidades
A escola oferta o Ensino Fundamental regular, de 6º ao 9º ano , no período diurno.
− Quadro Funcional
O quadro de pessoal está composto da seguinte forma.
- 35 professores
- 03 funcionário agente educacional II
- 05 funcionários agente educacional I
- 03 Professores Pedagogos
- 01 diretor
- 01 secretária geral
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Equipamentos e materiais pedagógicos:
08 TV Pendrive
01 data show
01 skanner
01 laboratório de informática PR Digital com 20 monitores e 5 CPU
03 rádios
01 máquina digital
02 DVD
03 notebooks,
03 microfones
01 máquina de xerox
01 sala multifuncional
40 jogos de português/matemática
3000 livros de acervo bibliográfico
01 flip chart
01 revisteiro
02 caixas de som
Quadro Funcional
Geane Mª Moura Jorge
Secatto
QPM
Direção
Célia Aparecida Ribeiro
QPM
Profª Pedagoga
Sueli Lopes dos Santos
QPM
Profª Pedagoga
Maria Aparecida Prestes da
Silva
QPM
Licenciatura Ciências
Ana Rita L. Da Costa
PSS
Licenciatura Português/ Inglês
Erivaldo Ferreira Pinto
QPM
Licenciatura Português/ Inglês
Silvana S. Gallo Ribeiro
QPM
Licenciatura Português/ inglês
Sandra Mara Schambackler
QPM
Licenciatura Português/ Inglês
Beni Marlei Miranda
PSS
Licenciatura Português/ Inglês
Vânia Aparecida Gogola
QPM
Licenciatura Português/ Inglês
Simoni Siqueira Gallo
PSS
Licenciatura Port/ Inglês
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ENSINO FUNDAMENTAL
Vanessa Dias Oliveira
PSS
Licenciatura Inglês
Geraldo Solak
QPM
Licenciatura Geografia
Roseli Rodrigues
QPM
Licenciatura Geografia
Jane Gomes Pinheiro
QPM
Licenciatura Matemática
Edimir dos Santos
PSS
Licenciatura Matemática
Jéssica Karen Wolaniuk
PSS
Licenciatura Matemática
Liliane Cecilia Mello
QPM
Licenciatura Matemática
Tiago Ferreira de Queiroz
PSS
Licenciatura Matemática
Márcia de Jesus Silva
QPM
Licenciatura História
Fátima Alves A .Gomes
QPM
Licenciatura História
Antônia Carmelúcia Pereira
Bezerra
QPM
Licenciatura História
Marcos Fernando Alves
QPM
Licenciatura Ed. Física
Silvana Apª Geremias da
Silva
QPM
Licenciatura Ed. Física
Regina Mª B. Siqueira
QPM
Educação Especial/sala de recurso
Sônia Maria Jurack
QPM
Educação especial/ sala de recurso
Janeci Furquim da Cruz
QFEB
Secretária geral
Viviane Guimarães Correa
QFEB
Agente educacional II
Simone Fátima da Silva
PSS
Agente educacional II
Elenir Aparecida Monteiro
QFEB
Agente educacional I
Maria Marlene B. Francisco
QFEB
Agente educacional I
Maria Neiva L. Dalponte
QFEB
Agente educacional I
Tereza S. Valenga
QFEB
Agente educacional I
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Hora Atividade
A hora atividade vem se desenvolvendo com relativo progresso pois
hoje as demandas do conhecimento exigem que os educadores mexamse e amplie seus horizontes nas questões que tange a metodologias,
sendo assim educadores e pedagogos sentam, conversam e planejam
suas estratégias para que tenham êxito no processo ensinoaprendizagem. Este espaço se constituem como formação para ambos,
pois as interações e construções reelaboram conceitos e a própria
praxis dos mesmos.
− Condições Físicas do Estabelecimentos
A escola ocupa hoje uma área construída de 1420 metros quadrados,
onde estão dispostas seis salas de aula, biblioteca juntamente com laboratório
de informática, secretaria, sala de direção, sala de professores, banheiro para
professores e funcionários, almoxarifado, cantina, depósito para alimentos,
depósito para louças, depósito para materiais de limpeza em geral, duas salas
especiais (laboratório e sala de artes), que são utilizadas no momento como
sala de aula e uma sala de recurso, além de uma quadra cercada, coberta e
iluminada, quadra aberta, garagem para carros e casa para permissionário.
- Oferta de cursos/modalidades
A escola oferta o Ensino Fundamental regular, de 6º ao 9º ano , no período diurno.
- Quadro de pessoal
O quadro de pessoal está composto da seguinte forma.
- 35 professores
- 03 funcionários agentes educacional II
- 04 funcionários agentes educacional I
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- 02 Professores Pedagogos
- 01 diretor
- 01 secretária geral
Atendimento alunos com Portadores de Necessidades Especiais
A escola Estadual São Pedro Ensino Fundamental busca dar um
atendimento especializado aos alunos com necessidades educacionais
especiais matrículados neste estabelecimento, bem como também alunos de
outros
estabelecimentos próximos que necessitem deste atendimento
individualizado. A Escola conta com uma Sala Recursos Multifuncionais Tipo
I , na Educação Básica área intelectual, deficiência neuromotora, transtornos
globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, com
atendimento no turno matutino e vespertino. A sala de Recursos Multifuncional
– Tipo I é um atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica
que contempla a escolarização de alunos que apresentam deficiência
intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do
desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculado9s no ensino
regular.
A sala é apropriada e possui materiais e mobiliários adaptados para
receber estes alunos, os quais são avaliados por equipe da Secretaria
Municipal de Educação num trabalho de parceria com o Estado. Após estes
alunos obterem parecer a inserção deles é feita através do Sistema Sere, e
estes passam a estudar em horário contrário ao Ensino Regular.
Os alunos recebem atendimento individualizado, buscando da melhor
forma possível sanar suas dificuldades apresentadas; é um trabalho realizado
conjuntamente entre professor ( a ) de ensino regular/ equipe pedagógica/
professor ( a ) da sala de recurso. A escola conta também com salas de Apoio
à aprendizagem para atendimento a alunos que apresentam uma acentuada
dificuldade de aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática. As Salas de Apoio prestam atendimento a alunos dos
sétimos,oitavos e nonos anos. A inserção destes é feita durante todo o ano
letivo, ou seja estas turmas passam por um processo de remanejamento assim
que se detecta necessária essa ação. Os alunos são avaliados pelos
professores do Ensino Regular juntamente com um representante da Equipe
Pedagógica da escola; após esta avaliação se apresentarem dificuldades de
aprendizagem estes são inseridos no Projeto. Antes de iniciarmos o trabalho
com o trabalho com o projeto é convocado os responsáveis para uma reunião,
onde é exposto como será desenvolvido no decorrer do ano letivo, e a
importância da frequência assídua dos educandos para o êxito do mesmo. A
escola não dispõe de uma ou mais salas destinadas especialmente para este
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projeto, ela faz uso de uma sala normal da classe regular, ou seja não dispõe
de uma sala restrita para o mesmo.
Os professores buscam trabalhar de forma diferenciada com estes
alunos, para que suas dificuldades de aprendizagem sejam sanadas e os
alunos possam estar apresentando uma melhora significativa e seu processo
de aprendizagem na classe regular durante o decorrer do ano letivo, ajudando
e muito na diminuição do índice de evasão e repetência da escola.
CURSO: Ensino Fundamental anos 2008 à 2011
Ano Letivo
2008
2009
Série/Ano
Turmas
Turno
Observações
5ª
A
Manhã
5ª
B
Manhã
5ª
C
Tarde
5ª
D
Tarde
5ª
E
Tarde
6ª
A
Manhã
6ª
B
Manhã
6ª
C
Tarde
6ª
D
Tarde
7ª
A
Manhã
7ª
B
Manhã
7ª
C
8ª
A
Manhã
8ª
B
Manhã
5ª
A
Manhã
5ª
B
Manhã
5ª
C
Tarde
5ª
D
Tarde
6ª
A
Manhã
6ª
B
Manhã
6ª
C
7ª
A
Manhã
7ª
B
Manhã
7ª
C
Tarde
Tarde
Tarde
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
2010
8ª
A
Manhã
8ª
B
Manhã
8ª
C
Tarde
5ª
A
Tarde
5ª
B
Tarde
5ª
C
Tarde
5ª
D
Tarde
6ª
A
Manhã
6ª
B
Manhã
6ª
C
Tarde
6ª
D
Tarde
7ª
A
Manhã
7ª
B
Manhã
7ª
C
Manhã
8ª
A
Manhã
8ª
B
Manhã
8ª
C
Manhã
5ª
A
Tarde
5ª
B
Tarde
5ª
C
Tarde
5ª
D
Tarde
6ª
A
Tarde
6ª
B
Tarde
6ª
C
Tarde
7ª
A
Manhã
7ª
B
Manhã
7ª
C
Manhã
8ª
A
Manhã
8
B
Manhã
8
C
Manhã
2011
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Resultados Educacionais
ANO LETIVO
2009
2010
2011
SÉRIES
Nº DE
MATRÍCULAS
AP
REP
AP CONS. DE
CLASSE
ABANDONO
TRANSF.
5.ª
149
120
12
7
0
10
6..ª
153
110
15
9
9
9
7.ª
127
103
8
7
2
6
8.ª
99
82
1
10
7
3
5.ª
147
112
15
10
0
10
6.ª
137
99
12
16
1
9
7.ª
133
106
5
13
0
9
8.ª
111
90
3
7
3
8
5.ª
121
99
6
8
1
7
6.ª
107
90
5
5
0
7
7.ª
96
89
2
2
0
3
8.ª
86
82
1
1
1
1
Distorção Aluno/série
série
Nº alunos
6º
123
7º
103
8º
98
9º
96
420
13 anos
14 anos
15 anos
16 anos
17 anos
2
2
7
2
total
7
1
1
1
10
5
6
1
12
5
2
7
12
4
32
6
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
· Prova Brasil
Matemática
Língua Portuguesa
2006
2007
2009
2011
2006
2007
2009
2011
224,48
237,54
225,45
243,2
208,43
232,03
228,4
251,9
IDEB
2006
2007
2009
2011
2,8
3,7
3,6
4
Obs.: Estimativa para 2011 = 3,9
V – MARCO CONCEITUAL
1. Concepções
A Concepção de sociedade explicitada pela comunidade é a sociedade
plural,
a
sociedade
das
diferenças,
amplamente
influenciada
pelos
mecanismos de alienação do capitalismo de consumo. É uma sociedade
extremamente injusta, se analisarmos sobre o prisma do capitalismo, da
exploração do homem pelo homem, apresentando-se como a sociedade da
violência, da corrupção, das desigualdades, por outro lado vislumbra-se uma
outra sociedade solidária, fraterna, preocupada com o próximo, caso contrário
o mundo seria um caos total. Essa sociedade, que não é notícia na mídia, está
refletida em ações de organizações religiosas, Ongs, grupos de jovens, da
terceira idade, grupos das mais diferentes vertentes culturais, e que devem se
aproximar das escolas para poder agir e interagir com os alunos, reproduzindo
o lado bom da sociedade e tirando a escola do isolamento a que está
submetida.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Esta sociedade está inserida num mundo também de contradições,
onde o saber construído pelo homem não é devidamente socializado, em
função da má distribuição de renda, característica do modelo econômico
vigente.
Seria ingenuidade pensar que a escola tem capacidade para alterar esse
quadro selvagem de dominação exposta .No entanto a escola não pode jamais
abrir mão de constituir-se, talvez, num dos únicos instrumentos de superação
dessa realidade para muitos, a partir do momento em que se propõe a oferecer
um ensino baseado no conhecimento, na cultura e na cidadania Conhecimento
esse historicamente produzido pela sociedade, e que deve atender aos
interesses de todos os cidadãos.
Evidencia-se a necessidade de se redefinir e de se colocar em ação,
novas alternativas e práticas pedagógicas, que favoreçam a todos os alunos, o
que, implica na atualização e desenvolvimento de conceitos e em aplicações
educacionais compatíveis com esse grande desafio, que é a aprendizagem
como o centro das atividades escolares e o sucesso dos alunos, como a meta
da escola.
Para Piaget (1988), o Artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos do
Homem- “ Todo homem tem direito à educação. A instrução elementar será
obrigatória, gratuita,acessível a todos”...- não se refere apenas ao direito a
uma vaga na escola, mas a um ensino de qualidade, que respeite as
diferenças culturais e individuais e o direito à justa
distribuição dos bens
culturais e materiais, conforme o Art. 27 da mesma Declaração:
“Todo homem tem direito de participar livremente da vida cultural da
comunidade, do progresso científico e de seus benefícios e de fruir as artes”.
Sabe-se que o conhecimento está compartimentalizado em disciplinas
com suas respectivas cargas horárias nos matrizes curriculares, o que, no
entanto, não serve de empecilho para que o ensino privilegie o conhecimento,
a cultura e a cidadania, pois a escola, pode se organizar de forma a
desenvolver atividades alternativas que enriqueçam o currículo.
Quanto a gestão democrática, sabe-se que a gestão participativa é um
imperativo na escola pública moderna. As eleições para escolha de diretores,
ampliaram consideravelmente o debate da democracia no contexto escolar, no
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entanto, a eleição direta, por si só, não garante uma prática de gestão
democrática no cotidiano escolar. É preciso que outros canais de participação
estejam vivos e permanentemente revigorados para que a chamada gestão
democrática se cumpra. É preciso que os conselhos escolares, grêmios
estudantis, Associações de Pais e Mestres e colegiados sejam peças
fundamentais dessa engrenagem. Os colegiados devem constituir-se num
espaço de construção coletiva que em determinados momentos funcionará
como uma arena onde interesses distintos, se confrontam, em outros
momentos, deverá constituir-se em palco de denúncias, de decisões e
propostas coletivas, ou num grupo de trabalho que pensa, elabora e determina
os rumos dessa escola. Apesar disso ela dá condições para que os vários
segmentos que compõe a comunidade escolar se manifestem, defendam seus
interesses, confrontem-se e pleiteiem, e ao final, pela proeminência do debate,
cheguem a uma dada convivência. Ao final da disputa, da discussão e do
debate, deve-se ter a resposta para: quem administra a escola, o que significa
o mesmo que dizer: qual a escola que queremos e para que?
Essa questão quebra um tradicionalismo que durante décadas tornou
imutável e impermeável as mudanças da rotina escolar, rompe com uma
disciplina que até bem pouco tempo se acreditava ao fazer pedagógico. Isso
coloca a possibilidade de atribuir múltiplas finalidades a essa escola, ou ainda
de mudar o seu foco, o seu eixo, o centro dessa organização, adotando outro
modelo.
A comunicação entre a equipe escolar, os pais, os estudantes e seus
familiares são uma das estratégias usadas para estabelecer uma prática
escolar participativa. A partir de uma visão comum as pessoas definem
objetivos, metas, caminhos teóricos e práticos a serem seguidos. Elas
constroem o Projeto Político da Escola, os projetos financeiro e pedagógico de
forma mais abrangente e realista. As pessoas que convivem na mesma escola
raramente comungam de uma mesma visão de conjunto bem fundamentada
sobre o que precisa cada grupo que a compete. A comunicação aberta e clara
pode ser uma estratégia eficiente capaz de promover uma certa visão de
conjunto e facilitar a possibilidade de integrar a comunidade escolar consigo
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ENSINO FUNDAMENTAL
própria, dentro de seus próprios muros, e com a comunidade local, o contexto
externo que circunda a escola.
Concepção de homem e mundo
O homem é um sujeito histórico e produtor de relações e interações
sociais, políticas e culturais que o transforma e por ele são transformadas
devido as relações e conflitos nas diferentes experiências por
fora e dentro do processo educativo. Conscientizado pode
vivenciadas
fazer parte de
transformações no meio em que vive e se destacar através de lutas pela
construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Na concepção Crítico Emancipatória ( Kunz,2001,1b,p.148) o ensino “ deve
obrigatoriamente incluir a reflexão sobre o mundo e o respectivo mundo em
movimento do aluno” pois entre a dimensão de determinada visão de mundo e
uma correspondente visão de homem, existe uma relação muito tensa pela
qual se pode chegar a interpretar a educação como um processo real
( Kunz,2001 a,p.135)”
Para o homem ser considerado um sujeito histórico há a necessidade
de levar em conta seu mundo e suas relações e estas são determinadas pelas
relações dialéticas, enquanto sujeito no convívio social e através de uma ação
pedagógica consideramos que a leitura crítica de sua realidade social tem de
ser evidenciada através da ação comunitativa.
Concepção de Cultura
A cultura pode ser entendida no sentido amplo da palavra como um
conjunto de práticas pelas quais os homens agem e transformam o que está
na natureza, tornando-se co-responsáveis pela natureza, pelo mundo e pela
humanidade que constroem, pode-se dizer, amplamente, que modos
diferentes de organização de grupos sociais ( família,comunidade,categorias
de profissionais, povos, etc,) podem tornar as pessoas desses grupos
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ENSINO FUNDAMENTAL
diferentes entre si, porque cultivam costumes e padrões de comportamento
próprios
e esta diversidade contribui para que a cultura se instale entre
homens e mulheres que a recebem,aprendem, reproduzem transmitem,
transformam e criam o mundo e a humanidade por meio de práticas
socioculturais.
Concepção de Educação
Educação no mundo em que vivemos, pensada de forma concreta, tem
que usar os mecanismos e ferramentas provenientes da ciência e do
progresso humano, deve ser reflexiva, analítica e pensar o mundo e seus
próprios processos com o apoio da filosofia da história; tem que se assumir
como instituição politizada, atuante e engajada
e abandonar a falsa
neutralidade que acomoda fraquezas e submissão; e , para complementar,
deve aliar-se ( nunca de forma incondicional, ou seja , tendo sempre o
necessário espaço para compreender, criticar e sugerir mudanças em seus
pares) as artes, as mídias e a cultura em geral para mostrar-se mais
atualizada, preparada e fortalecida diante dos dilemas q1ue4 se colocam no
mundo em que vivemos...
Concepção de Escola
Compreendemos a escola como espaço de transcendência, o lugar onde
os alunos adquirem e elaboram instrumentos que permitem evoluir e modificar
algo em sua realidade. Compreendemos a escola como espaço para que o
alunado possa se expressar e desenvolver habilidades que o façam ir além do
senso comum.
Para Paulo Freire “ É impossível ensinar sem esta coragem de querer
bem, sem a valentia dos que insistem mil vezes antes de uma desistência. É
impossível ensinar sem a capacidade forjada, inventada,bem cuidada de
amar.”
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Concepção de Trabalho
O trabalho se refere a uma atividade inerente à vida humana. Onde as
energias são canalizadas para uma finalidade determinada. É entendido como
um processo entre a natureza e o próprio homem e é uma atividade
exclusivamente humana.
O trabalho é toda atividade humana que transforma a natureza a partir
de sua intervenção. No sentido econômico é toda a ação ou atividade
desenvolvida pelo homem sobre a matéria prima, geralmente com a ajuda de
instrumentos, com a finalidade de produzir bens e serviços e também é fator
essencial para sua própria sobrevivência.
Concepção de Tecnologia
No mundo globalizado em que vivemos hoje não conseguimos mais
interagir sem os instrumentos tecnológicos disponíveis e que são de fácil
acesso à população. As tecnologias do mundo moderno favorece melhores
condições de trabalho e também colaboram com formação e informação. A
tecnologia significa, ao mesmo tempo, um conhecimento que indica a
necessidade de invenção e de produção de equipamentos que tornem mais
eficientes, eficazes e competentes a produção
de saberes sejam elas no
trabalho ou de ação intelectual.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Concepção de Conhecimento
O conhecimento perpassa na relação sujeito-objeto, o que quer dizer
que a compreensão de mundo está vinculado a relação de um sujeito que
observa a realidade e interage com ela, de forma sistemática. Considerando
que o sujeito e objeto tem papéis preponderantes na relação que promove a
aprendizagem e por conseguinte, o conhecimento.
A relação sujeito-objeto é portanto, dialética, pois o sujeito opera
como agente construtor, e o objeto se apresenta com a realidade que ele traz.
O conhecimento esta intimamente ligado a interação social, tempo
histórico e a cultura. A aquisição de conhecimento não se dá de maneira
isolada e individual, mas é fruto das relações humanas que se concretizam
num contexto sociocultural, que se modifica com o tempo. O ser humano tem a
tarefa de aprender e modificar o conhecimento, na interação com o meio.
Assim sendo o conhecimento é um conceito dinâmico, que
reconhece a herança cultural da humanidade, em toda a sua diversidade
acolhe os avanços das ciências e está aberto a toda manifestação que
preserva e melhora a vida das pessoas. Vendo o conhecimento como fazendo
parte deste contexto escolar , onde se dá a produção do aluno e sua
apropriação, pesamos sempre em qual a melhor forma de ação que possibilite
ao aluno a construção do seu conhecimento de maneira dinâmica, superando
a reprodução de modelos prontos e limitados, estimulando no aluno o seu
potencial cognitivo, para que o mesmo possa atribuir significados às suas
aprendizagens.
Portanto a escola tem posição intencional, mas nunca dogmática, no
processo de construção do conhecimento, que impulsiona o aluno a pensar e
repensar a sociedade que está inserida, de forma e maneira coerente com a
visão de pessoa, sociedade e educação.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Concepção de Currículo
O currículo é a valvula mestra no centro do processo educativo, pois é
através dele que se consolida a prática pedagógica na escola. Afirmamos com
certeza que o currículo .é a matéria-prima da escola o do trabalho docente.
Através do currículo se fortalece e encontra a base teórica ancorada em
posições filosóficas, epistemológicas,científicas, pedagógicas e em valores. A
proposta curricular busca apresentar fundamentos, que norteiam a seleção de
conteúdos e sua organização, a ser implementada na instituição educativa.
Concepção de Ensino-aprendizagem
O processo ensino-aprendizagem se
dá pela aquisição de
conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que através dos conteúdos
elaborados lapidam o indivíduo dentro do espaço escolar, possibilitando as
mais variadas mudanças de comportamento dos alunos em relação ao meio
em que vive, pois o conhecimento lhes oferece autonomia de formar e
expressar opiniões.
Concepção de Cidadania
A concepção de cidadania traz em seu bojo todo um pressuposto
de um viver consciente do cidadão em relação aos seus direitos e deveres
para com a sociedade, o respeito de indivíduo para indivíduo esta intimamente
ligado a liberdade, dignidade humana, o direito a vida, sua individualidade da
igualdade de direitos perante as oportunidades ( saúde, educação, moradia,
lazer etc.) respaldadas na Constituição Brasileira.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Concepção de tempo e espaço
A escola pública precisa pensar na qualidade de espaço e tempo dentro
de uma concepção na qual o seu
espaço
alunado sinta-se fazendo parte desse
que lhe é oferecido por longos períodos
de vida. Os
espaços
precisam garantir as especificidades destes sujeitos que além de adquirir os
conhecimentos historicamente acumulados pela
humanidade possam
igualmente se apropriarem destes para sua inserção dentro da sociedade . Os
espaços escolares necessitam apresentar um diferencial que garantam o
desenvolvimento das dimensões afetivas, lúdica e criativa, que enfim garantam
tempo espaço para viverem suas infâncias e ao mesmo tempo apropriarem-se
de conhecimentos que venham a fazer diferença na sua vida pessoal e
profissional.
Concepção de Formação Continuada
Os profissionais da educação tem sua formação ofertada em sua maioria
pela mantenedora SEED, através de cursos, simpósios, conferências via WEB,
cursos online tais como GTR, Educação Fiscal, Gestão Escolar entre outros.
Alguns profissionais também investem em formação através de cursos
específicos para sua área ofertados pela Faculdade de Telêmaco Borba , hoje
podemos dizer que com a organização a hora atividade também pode ser
considerada espaço de formação continuada para estes destes profissionais.
Ensino Fundamental de 9 anos
Dentro de uma proposta inovadora na questão educaçãc
considerando o trabalho pedagógico em uma questão mais ampla o
Paraná adere a implantação simultânea do Ensino Fundamental de 9
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ENSINO FUNDAMENTAL
anos, a partir da Lei Federal nº9394/96 seguindo a Resolução nº
7/2010- do Conselho Nacional da Educação e Conselho Estadual da
Educação,em seu parecer nº 407/2011 respondendo a consulta da
SEED quanto a implantação do 6º ao 9º ano, sendo assim as séries
iniciais finais serão implantadas simultaneamente no ano 2012 . A rede
Estadual precisa se adequar a proposta contemplando aspectos
pertinentes
ao
reelaborando
desenvolvimento
dessa
política
educacional
a sua Proposta Pedagógica , revendo conceitos e o
próprio currículo.
Esta ampliação constitui-se em um novo olhar do sistema
educacional a este alunado, para que a mesma se efetive com sucesso
todos os envolvidos precisam estar abertos a formação e a própria
mudança. Considerando que terão que rever suas práticas para melhor
atender esta demanda, pois são alunos que terão características
diferenciadas e chegam mais cedo ao espaço escolar, vivenciando
várias situações pedagógicas e de interação.
A escola tem papel decisivo no processo de formação humana e
cultural deste alunado.
Alfabetização e Letramento
Através dos tempos a humanidade tenta aprimorar a comunicação entre
as pessoas. No início só se apresentava a comunicação oral e esta era a
forma responsável por informações e passagem de conhecimentos.
Evolui a comunicação e aparece os desenhos nas cavernas onde se
retratam os acontecimentos cotidianos, a partir desse momento apareceu as
primeiras formas de comunicação impressa, daí foi o ponto de partida para um
novo tipo de interpretação e leitura.
“ Quem inventou a escrita foi a leitura: um dia, numa
caverna, o homem começou a desenhar e encher as paredes
com figura, representando animais, pessoas,objetos e cenas
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ENSINO FUNDAMENTAL
do cotidiano. Certo dia, recebeu a visita de alguns amigos que
moravam próximo, e foi interrogado a respeito dos desenhos.
Queriam saber o que representavam as
figuras e
Naquele
por
que
ele as tinha pintado nas paredes.
momento, o
artista começou a explicar os
nomes das figuras e a relatar os fatos que os desenhos
representavam. Depois a noite, ficou pensando no que tinha e
acabou descobrindo que podia “ ler “ os desenhos que tinha
feito ( Cagliari 1998.p.13.14).
Com esta evolução a humanidade percebeu que somente desenhos não
era suficiente houve a necessidade de uma nova forma de comunicar que
fosse comum a todos, ou a maioria, a escrita.
A invenção da escrita data por volta do ano 3.000 A C. Pelos Sumérios
na Mesopotâmia e esta provocou grande desenvolvimento nesta etapa da
história. De acordo com Cagliari (1998 ) “Quando os gregos passaram a usar o
alfabeto, aprender a ler e escrever tornou-se uma tarefa de grande alcance
popular “.
Somente após vários seculos e com várias contribuições dos povos
egípcios e sumérios então se pensou em um ambiente específico a escola
onde o objetivo de transmitir conhecimentos e símbolos era comum a todos. A
partir destas descobertas aprimora-se cada vez mais os processos de
alfabetização e a vontade do homem de evoluir tornou o processo ensinoaprendizagem, eficaz, rápido e prazeroso. Definir a palavra alfabetização
tornou-se tarefa fácil quando se recorre ao dicionário Aurélio que descreve
como “ aquele que sabe ler”, mas será que no mundo globalizado e repleto de
informações de hoje somente ser alfabetizado basta?
O processo de alfabetização que ocorre nos anos iniciais da Educação
Básica onde o aluno deve aprender a dominar os signos comuns que se fazem
necessários para o domínio da leitura e escrita.
Os alunos precisam vivenciar as mais diversas experiências para que o
aprendizado se efetive com sucesso. Ampliar horizontes do conhecimento do
mundo e imprescindível para que a escola alcance seu propósito de propiciar a
plena formação de cidadãos autônomos e com capacidade de discernimento.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Ler, escrever e interpretar vários tipos de textos e imagens
e tudo o que nos rodeia de forma competente, transformou-se
em um desafio crescente na escola e na sociedade e fazem
surgir as mais variadas práticas do uso da língua escrita. Os
apelos que o mundo letrado exerce sobre as pessoas, já não
existe espaço para se expressar somente através do desenho
ou desenhar letras, ou mesmo decifrar o código da leitura. O
século XX impôs a todos os povos a exigência da língua
escrita e falada não mais só uma meta de conhecimento
desejável, mas se impõe como condição para a sobrevivência
no mundo globalizado. As grandes transformações culturais,
sociais, politicas, econômicas e tecnológicas que o termo
letramento
surgiu
ampliando
o
sentido
do
que
tradicionalmente se conhecia por alfabetização (Soares, 2001).
Saber ler e escrever ou dominar mecanicamente a leitura e
escrita não significa que o indivíduo saiba ler e interpretar as
várias possibilidades que o mundo lhe oferece.
Por esta razão quando se fala em letramento, termo usado para definir
um novo conceito de alfabetização que embora ainda pouco conhecido, se
traduz o acesso permanente a leitura e escrita, que só ocorre com o uso e o
desenvolvimento diário das habilidades de leitura e escrita, partindo do mais
simples e casual. A alfabetização e o letramento caminham paralelos, mas
juntos pois se esbarram a todo momento é um causa efeito um para o outro.
Podem com frequência e de maneira as vezes confusa serem fundidos em um
só processo.
Existem
porém
diferenças
entre
alfabetização
e
letramento
a
alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou grupo. O
letramento” focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema
escrito por uma sociedade ( TFOUNI,1995). Cabe a escola fazer a ponte entre
a alfabetização e o letramento em situações de aprendizagens e atitudes que
desencadeiem formas explícitas do uso da língua, da escrita e da
compreensão da mesma fundamentando seus alunos ao entendimento mais
profundo das práticas sociais que envolvam a leitura e escrita.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Concepção de Gestão
A gestão nada mais é do que a qualidade de articulação daquele
que a exerce, este poder de liderança precisa ser intencional, mas ao mesmo
tempo democrático, pois sabemos que nada é feito sozinho quando envolve
grupos de pessoas, com tarefas à executar.
Cabe a este gestor conduzir de forma democrática, dinâmica e
coerente o compartilhar do trabalho, seja no campo administrativo, humano e
pedagógico. A gestão responsável traça objetivos na sua linha de atuação,
propõe metas a serem atingidas, acompanha o cumprimento das mesmas e
dinamiza a construção coletiva do que foi teoricamente proposto. De forma
integrada ele mobiliza, motiva, coordena e articula todo o processo a ser
desenvolvido. Dentro deste quadro apresentado o gestor deve estar engajado
e preparado para ir em busca de qualidade nas questões pertinentes ao que
diz respeito a comunidade escolar mais especificamente as instâncias
colegiadas
como
APMF,Conselho
Escolar,Grêmio
Estudantil
,
estes
segmentos dentro da escola precisa de um olhar especial do diretor gestor,
pois é ele que estará o tempo inteiro fazendo a ponte de tudo que precisa e
deve participar tais instâncias no cotidiano escolar.
− APMF
− É
um
órgão
de
representação
dos
pais
e
professores
do
estabelecimento, que tem como objetivo: discutir, colaborar e decidir
sobre ações para a assistência ao educando, o aprimoramento do
ensino, a integração escola – família - comunidade, estimulando assim
o interesse da comunidade e dos pais de alunos junto à escola para
melhoria do ensino.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
− Conselho Escolar
− O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva e
fiscal, com o objetivo de estabelecer para o âmbito da escola, critérios
relativos à ação, organização, funcionamento e relacionamento com a
comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as
diretrizes e político-educacional traçadas pela Secretaria do Estado da
Educação. Com a finalidade de promover a articulação entre os vários
segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de
garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:
a) Diretor;
b) Representante da equipe pedagógica;
c) Representante da equipe docente ( professores );
d) Representante dos funcionários
e) Representante dos discentes ( aluno e/ ou grêmio estudantil )
f) Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno.
g) Representantes da APMF e funcionários
São funções específicas do Conselho Escolar:
· Analisar e aprovar o Projeto Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
· Acompanhar e avaliar o desempenho da Escola face às diretrizes, prioridades
e metas estabelecidas no Projeto Pedagógico;
· Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar suas necessidades de implantação,
e aprovar se for o caso;
ESCOLA ESTADUAL SÃO
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· Apreciar e julgar os casos dos alunos que não cumprirem seus deveres e
infringirem as normas expressas no regulamento interno do Estabelecimento
de Ensino;
· Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da
Comunidade Escolar sobre questões de seu interesse ou que dizem respeito
ao cumprimento do Regimento Escolar;
· Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas e Recursos
Financeiros;
· Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando não cumprimento das normas estabelecidas neste
regimento e/ou procedimento incompatível com dignidade de função,
encaminhando tal documento para a Secretaria de Estado da Educação;
· Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção, pertinentes ao
âmbito de ação da escola;
· Aprovar o Calendário da Unidade Escolar e enviar ao Núcleo Regional de
Educação.
Grêmio Estudantil
O grêmio estudantil é uma instância onde se cultiva gradativamente o
interesse do aluno, para além da sala de aula. A consciência dos direitos
individuais vem acoplada à ideia de que estes se conquistam numa
participação social e solidária. Numa escola onde a auto organização dos
alunos não seja uma prática, as oportunidades de êxito ficam minimizadas.
O grêmio estudantil é caracterizado pelo documento legal como órgão
independente da direção da escola ou de qualquer instância de controle e
tutela que possa ser reivindicada pela instituição. Compete aos educandos
organizá-lo, estabelecer seu estatuto, que será aprovado ou rejeitado por uma
Assembléia Geral convocada para esse fim específico. A escola teve no ano
de 2012 a implantação dr Grêmio Estudantil o qual foi conscientizado de sua
importância junto a comunidade escolar.
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Infância e Adolescência
Estar em contato com o mundo, com seus elementos conhecer a
importância que cada um tem para o homem, a necessidade de respeitá-lo e
se sentir parte integrante dele são valores a ser transmitidos para as crianças
no mundo desde que entram na escola.
A criança é um ser no mundo e esta em contato com inúmeras situações e
elementos de aprendizagem. Para Jean Jaques Russeau “é preciso
compreender que se faz necessário pensar começa com o nascimento da
criança , que por sua vez deve ser educada a partir do momento em que
chega ao mundo “. Assim se faz necessário para a formação do homem, antes
que este possa realizar um trabalho eficiente e capacitado dar a criança uma
estrutura equilibrada é essencial e esta precisa compartilhar de um bom
espaço de criação.
A criança tem necessidade de exercer suas fantasias, para ela o ar livre,
poucas árvores pode virar uma grande floresta. Então uma sala de aula com
várias opções de brinquedos e estímulos igualmente cria situações prazerosas
e criativas. A escola precisa oferecer algo além de um lugar agradável, onde
se brinca, deve ser um espaço pensado e preparado para receber a
acompanhar cada criança neste momento de intensa criação propiciando a
elas a possibilidade de uma base sólida que influenciará todo seu
desenvolvimento futuro . A relação educação infância é um processo cultural.
Cabe à escola criar condições para que
a criança avance em seu
desenvolvimento físico, mental e intelectual no processo ensino-aprendizagem
que além da cultura a escola desenvolva o respeito mútuo, justiça,
solidariedade e igualdade. Dentro de um espaço bem pequeno a criança que
recebemos na escola passa por transformações, entra na adolescência fase a
qual vivencia
muitos conflitos internos e externos da própria idade ,as
experiências por ele vividas na sociedade e no coletivo da escola ,o indivíduo
nesta fase oscila a todo o tempo e apresenta vários comportamentos que nem
sempre é o melhor de si, pois se encontra em verdadeira confusão de
identidade .
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ENSINO FUNDAMENTAL
Faz-se necessário que o educador encontre o termo de equilíbrio para
trabalhar o alunado nesta fase tão complexa de suas vidas, para
que na
aprendizagem se fortaleça as boas experiências vividas por eles, que se
internalize conhecimentos que servirá para os mesmos como instrumento que
possibilite a emancipação social do ser humano, capacitando-o para a vivência
coletiva e conquista de sua dignidade enquanto cidadão.
A criança adolescente deve ser vista como alguém com vontade própria,
que pensa e é capaz de produzir os mais variados saberes desde que sejam
bem orientados, pois possuem uma gama de possibilidades de aprendizagens
que se tornarão essenciais para o exercício maduro da cidadania em sua
juventude e idade adulta.
Equipe Multidisciplinar
Construir um futuro livre de preconceitos, discriminações pautado na
tolerância e respeito as diferenças de cada cultura e da mistura das mesmas,
levando em consideração a igualdade de direitos e deveres de todos, um dos
principais objetivos a serem trabalhados pelas Equipes Multidisciplinares.
Elas foram constituídas no ano de 2010. O compartilhar entre as
disciplinas a história cultural vividas pelos povos ou grupos sociais tornou-se
imprescindível no contexto educacional, pois as mudanças de paradigmas são
muitas e a escola é o lugar de se expandir e difundir ideias criando novos
conceitos , sem que se destrua a memória, o patrimônio material e imaterial
das relações e tradições coletivas.
A imensa rede de conhecimentos e lembranças sustentam nossa vida em
sociedade e o nosso lugar no mundo. Então se faz necessário buscar no seio
da escola pessoas que venham a trabalhar conjuntamente com outros
educadores no âmbito escolar toda essa diversidade cultural e social que esta
implícita no cotidiano da escola
e também na cultura brasileira. A equipe
multidisciplinar após reuniões e pautas estudadas devem passar para que
toda a comunidade escolar venha a trabalhar em cima de textos, vídeos,
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filmes, feiras culturais que venham enriquecer o conhecimento que a escola se
propõe a ofertar.
2.Concepção de Avaliação
Do ensino/aprendizagem
Em nossa concepção sobre avaliação escolar consideramos o aluno
como o principal sujeito do processo de ensino/aprendizagem, mas não o
único a ser avaliado. Ele será um dos elementos. Mas, antes de pensarmos
em avaliar o aluno, faz-se necessário, percebermos a avaliação de uma
maneira mais global, envolvendo tudo e todos que participam do processo
educacional que acontece na escola.
Nessa
perspectiva,
o
professor
vai
constantemente
avaliar
a
aprendizagem de seus alunos, pois isso o remeterá a refletir sobre o que
ensinar, como ensinar e quando ele pode avançar, podendo assim fomentar
suas intervenções para promover aprendizagem. A grande preocupação nossa
é em não fragmentar o processo ensino/aprendizagem, pois não se pode
negar a diversidade, a expressão dos múltiplos saberes, enfim, as
características de cada aluno. É esse reconhecimento que, de fato, levará à
maior participação do aluno que se perceberá incluído e valorizado no
processo. Concordamos com (Gimeno apud Hoffmann,1998: 109), quando
este nos coloca que: “o sentido da avaliação está em fornecer informações ao
aluno que o ajudem a progredir até a auto-aprendizagem, oferecendo-lhes
notícias do estado em que se encontra e as razões do mesmo, para que utilize
esse dado como guia de auto direção, meta da educação”. A avaliação como
instrumento
didático-pedagógico
é
fator
elementar
no
processo
ensino/aprendizagem, sendo formativa contínua e diagnóstica . Portanto, pode
se dizer, que o mais importante não são os instrumentos, mas a
postura
pedagógica, tornada mais flexível, capaz de colocar o trabalho de ensinar
diante de avaliações contínuas, buscando assim um sentido novo, ou seja
buscando alternativas e intervenções para acreditar que somos capazes de
assumir mudanças e fazermos realmente da avaliação um instrumento auxiliar
de um processo de conquista do conhecimento. Sabemos de antemão que
essa visão de avaliação, não é compartilhada por todos os profissionais da
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escola, porém a diminuição dos índices de rotatividade e, função da efetivação
do quadro de profissionais o direcionamento da formação continuada, tende a
favorecer gradativamente o processo de avaliação na escola.
Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos está pautada no processo ensinoaprendizagem como uma saída apontada para ajudar alunos com baixo
rendimento escolar e dificuldades de aprendizagem.
Quando detectado
esta situação lançamos mão da recuperação paralela visando assim um
novo espaço propiciando aos alunos nova oportunidade trabalhando com
eles o conteúdo em defasagem com atividades diversificadas e trabalhos
específicos
dentro
do
conteúdo
disponibilizar
estes
instrumentos
em
questão.
visando
o
Cabe
resgate
ao
professor
do
conteúdo
reavaliando os mesmos pois ainda que este espaço de tempo seja muito
pequeno trabalhamos com fato da mensuração.
Do Conselho de Classe
O conselho de classe é fundamental, pois é nesta reunião onde
discutimos concepções e práticas dos professores abrindo assim entendimento
e um leque de novas possibilidades, refletindo muitas vezes reconhecemos
que a caminhada precisa ser refeita, as vezes necessita de pequenos ajustes
para que realmente tenha resultados satisfatórios. Este momento do repensar
sobre alunos e nós próprios enquanto educadores, no sentido amplo analisar
friamente a prática pedagógica utilizada os erros e acertos e principalmente
reafirmar o compromisso de avançar no processo ensino – aprendizagem com
saldo positivo ou seja a promoção dos alunos no final de cada ano letivo.
O conselho de Classe tem por finalidade:
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a) Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto
pela proposta pedagógica;
b) Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
c) Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da
turma, com a organização dos conteúdos e o processo metodológico;
d) Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos
alunos entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Secretário Geral,
Supervisor de Ensino e por todos os professores que atuam numa mesma
classe. A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor, em sua
falta ou impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou
Orientador Educacional. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em
cada
bimestre,
em
datas
previstas
no
Calendário
Escolar,
e
extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim exigir.
3 – Da Escola
A avaliação institucional será realizada anualmente, pois entendemos
ser a mesma um
instrumento valioso para a construção do conhecimento,
num processo dinâmico de competências técnicas e políticas em todo os
campos. Nesta perspectiva, os critérios de qualidade devem incorporar valores
culturais, éticos, filosóficos, sociais, psicológicos, enfim, valores humanos.
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Conteúdos Obrigatórios
Educação Ambiental
A educação Ambiental vai além das dimensões biofísicas, como
vegetação, recursos hídricos, fauna, solos e atmosfera. Ela envolve todo um
contexto de conhecimento, de técnicas, estruturas bem como o coletivo social.
Antes de mais nada a educação com o meio ambiente é um ato político,
que para se identificar necessita ser estudado numa perspectiva ambiental não
é somente uma lei a ser respeitada ( lei 9795/99 ). Ela precisa ser realmente
efetiva para que haja uma transformação qualitativa entre os cidadãos dentro e
fora do contexto acadêmico, as informações eficientes , programas e projetos
para desencadear uma mudança de comportamento coletivo num movimento
educacional e social mais amplo mexendo no âmago da sociedade a principal
responsável por estes desequilíbrios hora vividos.
Este viés da educação precisa ser tratado como algo de suma
importância no viver coletivo, promovendo conhecimento sobre novos
processos de conservação, adequação as formas de regulamentação, bem
como criar condições que facilitem a difusão da informação científica.
Em suma, educação ambiental para o desenvolvimento sustentável é
uma vida ampla e longa que se sustente com inteligência cada desafio
individual, das instituições e das sociedades, que visualize um amanhã com
uma diferença a um patrimônio que pertence a todos nós e que não pertence a
ninguém, mas precisa ser preservado para que nós e as gerações vindouras
possam desfruta-lo com qualidade de vida.
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Educação Fiscal
Um dos grandes monstros da realidade brasileira e um dos grandes
problemas a ser enfrentado pelo governo , é sem dúvida a questão da
qualidade do gasto público. A lei estabelece que todos os gastos devem ser
medidos, monitorados para saber se realmente chegam até o cidadão.
Hoje temos uma carga tributária que é quase a maior do mundo. A
educação fiscal tem como finalidade promover a transparência sobre o gasto
do dinheiro que é do povo, já que a incidência tributária sobre o cidadão
brasileiro é extremamente alta.
Então na realidade pagamos muito, mas temos um serviço público ainda
de pouca qualidade em todas os setores do governo. Hoje pensando em
educação fiscal não podemos simplesmente medir os gastos em percentuais
aplicados, teremos que descobrir um mecanismo para avaliar a qualidade dos
serviços prestados e assim podermos realmente valorar o gasto assim
mensurado pelos órgãos governamentais. Cabe então com base no
conhecimento científico aplicado , proporcionar via de estudos como melhor
entender os gastos da gestão pública e como melhorar esta distribuição
visando o melhor qualidade de serviço para toda a sociedade.
Cultura Afrobrasileira e Indígena
É impossível encontrar alguém que não tenha preconceito algum, já que
interligamos sem perceber muito, nossa herança que é cultural, carregada de
formas sutis de recusa aos diferentes.
A origem de discriminação ao ser estudada em um contexto amplo
podemos afirmar seja ela de raça ou de gênero, geralmente é consequência
de desigualdade social.
Historicamente a discriminação no Brasil se processa desde seu
descobrimento, primeiro vem com a tentativa de cristianização dos indígenas
os quais foram destituídos de sua cultura original se adequando então a
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padrões estranhos, começando assim basicamente a extinção de suas tribos e
da própria origem. Doravante vamos passar para a escravização dos negros
pelos senhores os quais não respeitavam sua identidade e os tratava como
objetos os quais poderiam ser descartados a qualquer hora e momento que
lhes conviesse.
Com o passar dos séculos através de estudos da própria situação de
identidade do povo brasileiro precisamos e devemos a estas raças tão
espezinhadas por uma minoria capitalista que tinha como instrumento de
poder a força e o dinheiro, desvelar a sociedade todo o contexto cultural que
deve ser respeitado em suas origens e história que os mesmos fazem parte,
são hoje considerados em sua maioria o próprio povo brasileiro devido a toda
miscigenação existente em todo o território nacional.
Através de uma nova leitura historicamente construída podemos passar
aos educandos o verdadeiro retrato da face do povo brasileiro delineando o
andar histórico e cultural tanto do negro quanto do índio tão descriminado por
um longo período no contexto cultural brasileiro.
Enfrentamento à violência na escola
A violência protagonizada pelos jovens nas escolas é uma realidade
inegável. A sociedade terá que se organizar e insurgir-se ativamente contra
este fenômeno. De igual modo, a escola terá que ajustar os seus conteúdos
programáticos e acercar-se mais às crianças. Devido às exigências, as
famílias muitas vezes destituem-se da sua função educativa, delegando-a à
escola. No meio de toda esta confusão, estão as crianças, que, atuam
conforme aquilo que observam e agem consoante os estímulos do meio. Meio
esse que por vezes oferece modelos de conduta e referências positivas
questionáveis.
A sociedade tem vindo a sofrer significativas transformações. A família,
núcleo primordial de educação, tem vindo dissimuladamente a delegar esse
papel para a escola, dado que é no contexto educativo que as crianças
passam a maior parte do dia. Todavia, nenhuma outra instituição poderá
jamais substituir as condições educativas da família, nem parece ser razoável
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que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários para o normal
desenvolvimento da criança tais como: a democracia, as regras para a sã
convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, o esforço
pessoal, etc.
A escola não se pode pedir que além de ensinar os conteúdos
programáticos exigidos pelo Ministério da Educação, tenha também que ter a
função educativa que compete aos pais.
No meio de tudo isto, a verdade é que a violência continua a existir e a
registrar cada vez mais na população jovem, a escola não pode ignorar que os
conflitos e problemas sociais existem, e por isso tem vindo a adaptar-se como
pode. E é precisamente na escola que as crianças imitem comportamentos
que diariamente observam meios onde proliferam os maus tratos físicos e
psicológicos, onde as privações, a promiscuidade, a baixa escolarização, a
pobreza andam de mãos dadas. Neste campo, urge uma intervenção conjunta
realmente eficaz, fornecendo à população em risco modelos de conduta
adequados ao desenvolvimento afetivo, intelectual e moral de todos os
implicados.
Nós, sociedade democrática, somos responsáveis pelas consequências
educativas das nossas ações. Terá que haver um esforço financeiro
governamental, não só econômico mas também a nível de recursos humanos
para que programas de combate à violência e exclusão social sejam realmente
concretizados e obtenham bons resultados. Não podemos deixar que as
crianças se transformem em futuros inadaptados ou futuros marginais, só
porque não tiveram referências positivas na infância e porque as diversas
entidades educativas se foram “esquecendo” que essas crianças também
necessitam de carinho, de afeto, que também são seres humanos como todas
as outras crianças.
A família e a escola tem sido historicamente a base da educação de
crianças, adolescentes e jovens. a negação do diálogo, as formas de violência
física, sexual moral e psicológica contra esse grupo etário que ocorrem muitas
vezes no âmbito intra familiar podem refletir na vida escolar sob forma de
comportamentos agressivos ou mesmos apáticos dos alunos, desafiando os
educadores para o enfrentamento dessa problemática.
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Diante da violência o desafio maior é o reconhecimento da
complexidade de suas manifestações, sem reduzi-la a uma única fonte. O
lugar da escola como fonte privilegiada de mediações, assim como o da família
possibilita uma atuação ampla no campo da prevenção da violência.
Com efeito, o combate a violência deve buscar primordialmente suas
raízes, que obviamente se encontram além dos limites da escola, acima de
tudo precisa assumir sua missão legal e constitucional de promover, junto aos
educadores o pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o
exercício da cidadania e não se tornar um foco de opressão no desrespeito
aos direitos fundamentais da criança e adolescente.
Com respaldo nos dispositivos que tratam da educação, tanto o Estatuto
da Criança e do Adolescente (lei nº 8069/90) enquanto Lei de Diretrizes e
Bases da Educação( lei nº 9394/96) trazem a fórmula mais adequada para o
combate a violência nas escolas.
A Educação no Brasil é regida por Leis, ainda que tenhamos muito a
avançar em termos de educação, de investimentos e de busca de maior
qualidade no processo de democratização do ensino, a promulgação destas
Leis representaram, sem dúvidas, um grande progresso no que diz respeito a
uma nova concepção de ensino.
Para combater a violência, a escola tem de analisar a forma como é
exercido o seu controle, tem que se organizar pedagogicamente, para tentar
conter a violência não só interior, mas também no seu entorno.
Prevenção ao uso indevido de drogas
Um dos principais motivos da violência escolar está no uso e no tráfico
de drogas (ilícitas ou não). Muitos alunos usam e comercializam drogas dentro
e nas proximidades da escola. Isso também atrai maus elementos para os
arredores das instituições. A solicitação de um bom policiamento às
autoridades, como se já não fosse um dever, pode ajudar. Às vezes, apenas a
presença de uma Viatura Patrulha Escolar já é o suficiente para intimidar
possíveis problemas nas saídas das escolas e o comércio de drogas, pelo
menos em frente aos portões.
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A escola deve estar atenta para detectar o inicio do uso, já que as
famílias se negam por falta de conhecimentos, por envolvimento emocional e
por falta de coragem para enfrentar o problema. A Prevenção ao uso das
drogas nas escolas deve ser decisão política e conjunta, prevenir drogas é
falar de educação de filhos, de adolescência, de relação social e de
convivência afetiva. Algumas pesquisas apontam que os principais motivos
que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos
(mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas
familiares), coragem, dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis,
hábito, dependência, rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se)
calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.
O consumo de drogas nessa faixa de idade teria consequências
múltiplas, dentre elas prejuízo da cognição, capacidade de julgamento, do
humor e das relações interpessoais, além do risco de dependência, super
dosagem, acidentes, danos físicos e psicológicos e morte prematura. Além
disso, as alterações da percepção e reações psicomotoras resultantes do uso
da droga podem levar a acidentes fatais e ao suicídio.
Somando-se a esses fatores existe ainda o aumento das possibilidades
de envolvimento em crimes e prostituição para financiar o próprio hábito. A
prevenção coloca-se, portanto como imperativo desse processo já que o
tratamento de pessoas já em dependência é longo, difícil e caro. Quanto mais
precoce for, (de preferência antes do contato do jovem com a mesma) maiores
são as possibilidades de eficácia da mesma.
Quando se considera a prevenção no contexto escolar deve-se dar
ênfase no investimento da formação de profissionais qualificados, bem
treinados e habilidosos para lidar com as demandas da instituição. Deve
também buscar envolver o corpo escolar inteiro e colocar o adolescente como
participante ativo do processo de elaboração dos projetos utilizando linguagem
acessível e escutando o que ele tem a dizer sobre sua realidade, na
impossibilidade de excluir as drogas do domínio social há que se trabalhar
visando à construção de sujeitos mais preparados para enfrentar os problemas
causados por elas. A prevenção entraria, portanto como parte da formação dos
sujeitos dentro do ambiente escolar.
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As informações, como meio mais importante de prevenção, devem focar
a qualidade de vida e não as drogas (produto em si). Isso poderia surtir o efeito
contrário, excitar a curiosidade dos adolescentes, tão ligado a situações
desafiadoras. O processo de prevenção deve buscar abranger a qualidade de
vida ligada aos hábitos dos adolescentes, englobando seus problemas e
interesses.
É
papel
do
corpo
discente
da
escola
a
elaboração,
desenvolvimento e acompanhamento de atividades de prevenção ao uso de
drogas. Deve ainda trabalhar junto a essas, atividades que visem a construção
de uma identidade pessoal (auto-estima, socialização, disciplina, organização)
e participação social (conscientização de papéis sociais e cidadania
responsável).
O trabalho deve ser realizado junto ao jovem buscando valorizar as
nuances de seu comportamento e propiciar um ambiente favorável para que
elabore os possíveis fatores relativos ao seu contexto social ou sua
subjetividade que possam vir a influir na procura pelo uso de entorpecentes.
Os grupos que geralmente servem como meio de iniciação do uso de drogas
podem vir a ser revertidos favoravelmente e servirem como fator de
segurança contra o uso de drogas.
A informação acrescida da rede de segurança que a escola pode vir a
proporcionar serve como prevenção primária e ultrapassa os muros da
instituição e da simples educação. Esses elementos passam a ser essenciais
na formação de sujeitos conscientes e ativos positivamente dentro da
sociedade.
Sexualidade Humana
Conversar sobre sexo com adolescentes não é fácil, mas se faz
necessário, pois por volta dos dez anos de idade as crianças começam a
valorizar o assunto, até mesmo porque seu corpo está se modificando.
O tema deve ser abordado com naturalidade, mas através de aulas
planejadas e organizadas, levantando vários tipos de informações.
Um projeto sobre o assunto é uma excelente forma de se trabalhar.
Alguns livros podem orientar o desenvolvimento de uma boa atividade, afinal,
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se pautar nas teorias é ainda a melhor forma de valorizar o trabalho de
pesquisa na escola.
É de grande relevância informar as famílias sobre o tema que será
abordado, a fim de evitar problemas com pais mais rígidos, que não gostam de
falar sobre o assunto ou acham que a escola acaba incentivando a
sexualidade quando discute o tema. É importante esclarecer que existem as
necessidades da idade, que as pessoas precisam se conhecer, saber dos
riscos que correm com doenças, dos perigos da internet através das relações
virtuais, etc.
O primeiro passo é conversar com a turma, fazendo uma prévia
pesquisa sobre as dúvidas, curiosidades, se existe interesse no tema, etc.
Muitas vezes tentamos direcionar um assunto, mas os alunos estão mais
interessados em coisas da atualidade, então o melhor é ouvi-los.
Caso o tema seja aceito, é importante propor que pesquisem e levem os
materiais para a aula, a fim de iniciarem as discussões, o professor se torna o
coautor da apresentação dos assuntos, com explanação dos mesmos a fim de
orientar os alunos, esclarecer dúvidas, informar. As aulas devem ser
diferentes, com transparências, apresentações de vídeos, filmes, textos,
relatos de experiências, jovens que engravidaram, o sofrimento e as limitações
da gravidez na adolescência, a seriedade das doenças sexualmente
transmissíveis, abuso sexual, pedofilia, hormônios masculinos e femininos,
masturbação, mudanças no corpo, o respeito e o amor nas relações sexuais,
as fofocas e os mitos, assuntos da atualidade, homossexualismo, etc.
Alguns livros podem orientar sobre o assunto e são muito interessantes
para os jovens. Filmes também são excelentes formas de informação, e muitos
alunos não tem acesso aos mesmos. A apresentação dos métodos
contraceptivos é muito importante, desde os mais simples até os mais
complexos. O professor pode orientar algumas formas de como prevenir, tais
como camisinha masculina, camisinha feminina, diafragma, espermicidas,
cartela de anticoncepcional, adesivos, injeções, DIU (Dispositivo Intrauterino),
laqueadura e vasectomia. São vários temas que podem ser desenvolvidos
dentro de um projeto.
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Sabemos que construímos a nossa sexualidade a partir da nossa
cultura, educação, dos nossos sistemas de crenças e valores. Por isso a
dúvida: “Como orientar o aluno, conciliando os valores da escola, da família e
do próprio educador.” Porém, uma dúvida deve levar à investigação e não à
estagnação. Somente através do questionamento, poderemos transpor da
consciência ingênua para a consciência crítica, desvendando todos os tabus,
preconceitos e estereótipos que norteiam a sexualidade. Negar essa realidade
é assumir uma postura de resignação ao pensar que a educação sexual dos
filhos e alunos se limita às informações passadas pelos pais e educadores.
Contudo a omissão também é uma forma de educação, só que reforça o
conceito limitado e empobrecido que ainda vigora sobre a sexualidade hoje.
Mas como dar o que
também nos foi negado? Repetimos padrões e
comportamentos, para não termos que assumir nossas posições e escolhas,
porque não podemos ensinar o que não aprendemos. O momento, porém, não
é de procurar culpados, e sim, solução.
Não mexemos nessa caixa de marimbondo por insegurança, medo de
errar, por falta de habilidade, devido aos conceitos deturpados que temos
sobre sexualidade. Restringimos a sexualidade à genitalidade, à relação
sexual e pornografia, que é, muitas vezes, uma maneira camuflada de
podermos falar das nossas dúvidas e inseguranças. Esse conceito limitado
também empobrece as nossas relações, passa-se a ter hora, local e idade
adequada para se falar sobre esse assunto. Diante desses critérios, a criança
fica excluída, devido a sua imaturidade para exercer uma vida sexual ativa.
Essa é a justificativa mais frequente tanto para os adultos como para as
crianças fundamentarem a ausência de diálogos sobre tais questões.
Reconceituando, no entanto: a sexualidade é toda a expressão do nosso modo
de pensar, sentir, comunicar e agir e está presente em qualquer forma de
manifestação da nossa afetividade, portanto ela é vivenciada durante toda a
nossa vida.
Assim, quando favorecemos à criança desenvolver uma sexualidade
saudável, estamos contribuindo para que sua auto-estima seja positiva.
Investir no nosso crescimento sexual é favorecer o nosso crescimento
pessoal. Aprendemos muito sobre nós mesmos, quando aprendemos sobre
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nossa sexualidade. Educar para sexualidade é educar para a cidadania,
autonomia, para a vida, e para isso não há idade ideal e é tarefa de todos nós
educadores.
Educação para o trânsito
Respeito, cortesia, cooperação, solidariedade e responsabilidade
constituem os eixos determinantes da transformação do comportamento do
homem no trânsito.
E esta não é uma tarefa muito simples e fácil. Pois, para transformar
uma sociedade, é importante a participação, conscientização e o desejo de
cada criança, adolescente, adulto ou idoso. É necessário que os pais,
professores, empresários e as próprias autoridades percebam como atitudes
corretas no trânsito podem salvar vidas. Mas para mudar é preciso querer. E
por que não começar a partir de nós mesmos?
Educadores e estudantes possam iniciar os primeiros passos na
educação para o trânsito e avançar em busca dessa consciência,
comprometidos com a valorização da vida.
Boas atividades educativas de trânsito são aquelas que podem ser
desenvolvidas através de situações reais significativas e contextualizadas, que
ativam a capacidade do aluno, dando ao professor a oportunidade de perceber
o quanto ele já sabe e o quanto aprendeu sobre o tema.
A educação para o trânsito nas escolas objetiva conscientizar os alunos
acerca de valores e posturas de convivência social, através da mediação do
professor, para a construção de um conceito de trânsito que ultrapasse aquela
visão que percebia o trânsito apenas como aqueles que dirigem automóveis,
placas de sinalização mas, que considere um conceito de trânsito mais
abrangente solidário, responsável e humano. A proposta da educação de
trânsito nas escolas se insere dentro dos temas transversais que permite a
contextualização
dos
conteúdos
discutidos
no
processo
de
ensino-
aprendizagem das disciplinas que compõem o currículo oficial. Portanto,
possibilita a transversalidade do tema trânsito.
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Um dos maiores problemas que atinge as cidades atualmente está
relacionado ao trânsito, incidindo diretamente na diminuição da qualidade de
vida das pessoas. Nesse contexto, fala-se muito em “educação para o
trânsito”, como se existisse uma educação específica para o trânsito, para o
meio ambiente.
O ser humano é o reflexo de suas atitudes, em todos os contextos da
vida social. Entretanto, no trânsito, em função do número crescente de
veículos num espaço público cujas vias já estão saturadas, a falta de
educação tem contribuído para o surgimento de inúmeros conflitos que acirram
a competição pelo espaço e se materializam nos acidentes de trânsito.
Dessa forma, vê-se instaurado um grave quadro de violência social
responsável por uma quantidade cada vez maior de mortes. Estatísticas
apontam os acidentes de trânsito como uma das principais causas de
mortalidade no Brasil, transformando o trânsito em uma questão de saúde
pública e de segurança pública.
O Código de Trânsito Brasileiro estabelece o trânsito seguro como
direito de todos e como dever do Estado. Isso significa que devemos, sim,
investir cada vez mais na educação, voltada para a formação da cidadania.
Educação das crianças para o trânsito envolve também sua consciência dos
deveres e direitos do pedestre. Até a idade de sete anos não se deve permitir
à criança que circule sozinha, mas sempre acompanhada por um adulto. Mas
muito antes disso, os pequenos já estão atentos à movimentação de pessoas
e veículos nas ruas. É o momento de instruí-los sobre os principais tipos de
sinalização no trânsito, como semáforos, faixas para a travessia de pedestres
e pisca-pisca luminosos instalados nas garagens dos edifícios, etc.
A segurança no trânsito é direito de todos, mas para isso as pessoas
devem colaborar. Os motoristas devem seguir as normas da legislação e as
pessoas devem andar nas ruas com atenção e sempre que estiver em locais
movimentados observar a sinalização, atravessando nos locais onde houver
faixas de pedestres e semáforos.
Muitas são as vítimas da violência no trânsito, você certamente
conhece, conheceu ou ouviu falar de alguém.
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O trânsito só será melhor quando as pessoas se conscientizarem da
importância da educação no trânsito e passarem a contribuir de maneira
significativa na construção de um trânsito mais humano e cidadão.
Música
A música é uma forma de arte que constitui-se na sua essência a
combinação de sons e silêncio, seguindo ou não uma pré-organização ao
longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural
e humana.
Não se conhece nenhuma civilização ou grupo de pessoas que não
possua manifestações musicais próprias. A música é considerada uma forma
de arte, embora muitas vezes não tivesse sido feita com este objetivo.
Ritmos, sons, performace e significado e até mesmo a definição de
música variam com o contexto social e a cultura ao qual está inserida.
A música pode ser divididas em gênero e subgêneros, nas mais ricas
formas de interpretação. Dentro da arte ela é apresentada como forma de
representação e espetáculo. Para algumas culturas a música esta intimamente
ligada a vida, também se apresenta em diversas facetas como a militar,
educacional e terapêutica ( musicoterapia ) .
A música esta presente nas mais variadas atividades coletivas, como:
rituais religiosos, festas tradicionais e folclóricas e até mesmo em funerais.
Embora não se possa afirmar de forma precisa a história da música se
confunde com a própria história do desenvolvimento da inteligência e cultura
da humanidade.
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Estatuto da Criança e do Adolescente
É considerado um instrumento de proteção a todos os menores
principalmente aqueles que se encontram em situação ou margem de risco. A
legislação tem objetivos nobres e princípios balizadores que norteiam os
demais dispositivos legais, também contribuiu e tornou-se uma legislação
eficaz, acessível. O Estatuto traz em seu contexto a presença de alguns
princípios de imprescindível importância para garantir o amparo as crianças
em situação de risco. Para Nogueira (2005) ele elenca 14 princípios, dentre
outros, que nortearam a elaboração do estatuto. Tais como são derivados da
Declaração Universal dos direitos das Crianças. Ele destaca : princípio da
prevenção geral,da prevenção especial,do atendimento integral,da garantia
prioritária,da proteção estatal,da prevalência dos direitos dos menores,da
indisponibilidade do direito da criança e adolescente, da reeducação e
reintegração do menor e reitera no texto em seu artigo 70 o qual afirma “ é
dever de todos prevenir a ocorrência e ameça ou violação dos direitos da
criança e do adolescente”.
História do Paraná
O Paraná é o estado brasileiro localizado na região sul, esta em uma
região privilegiada banhada pelo Oceano Atlântico, seu relevo conta planícies,
planaltos e serras, em especial a Serra do Mar.
O complexo hidrográfico do Paraná tem um enorme potencial energético
merecendo destaque dentro do território brasileiro. Possui uma vegetação
exuberante e predomina o clima úmido.
Conta com cidades de grande e médio porte, e sua economia esta baseada
na agricultura, indústria e também extrativismo vegetal. O Paraná se encontra
em franco progresso e representatividade política , terra com grande influência
de imigrantes tem como pontos a ressaltar o trabalho e a hospitalidade do
povo paranaense.
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Educação Tributária
O tema Educação Tributária vem sendo discutido, no país, no sentido de
vencer a resistência do cidadão brasileiro à função do Estado de arrecadar
tributos e o consequente dever dos cidadãos de pagar seus tributos.
Atualmente, a Educação Tributária ganha espaços importantes nos meios de
comunicação e no espaço escolar. O estudo do tema tem culminado com a
implementação de programas de educação tributária nas escolas, e
campanhas educativas junto à
sociedade, chamando atenção para o
cumprimento das obrigações tributárias pelos cidadãos contribuintes.
Educação Tributária é sim, um tema desafiador, quando se trata de um
processo de inserção de valores na sociedade com retorno a longo prazo e
muitas vezes, o contribuinte acha que não existe retorno. Se faz necessário
informar os cidadãos e conscientiza-los do seu dever de cumprimento das
obrigações tributárias, e do seu direito ao exercício da cidadania mediante a
cobrança da coerente destinação dos recursos provenientes dos tributos
arrecadados pelo Estado.
O conhecimento do papel social do tributo através da conscientização para
o exercício da cidadania deve ser o objetivo primordial de um Programa de
Educação tributária – PET. É imprescindível colocar a educação ao alcance de
todos.
O contribuinte perceber o tributo como meio de assegurar o
desenvolvimento econômico e social, sem o devido conhecimento do seu
conceito, de sua função e da sua aplicação?
As pessoas necessitam conhecer melhor o trabalho dos que arrecadam e
aplicam recursos no fornecimento dos serviços públicos.
O Estado deve exercer , além do papel de fornecedor de condições
sociais básicas, o de provedor de informações e valores, na missão de
promover o exercício da cidadania para cada membro da sociedade.
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Inclusão
Embora a inclusão da criança com deficiência na escola regular não
seja um fato novo, principalmente em âmbito mundial, é a partir de 1994, com
a publicação pela ONU da chamada Declaração de Salamanca sobre os
princípios, políticas e práticas em educação especial, que o termo Educação
Inclusiva ganha força, e coloca-se como meta dos países signatários da
Declaração, inclusive o Brasil.
A base do chamado paradigma de Inclusão está na crença de que a
diversidade é parte da natureza humana, a diferença não é um problema, mas
uma riqueza. Uma sociedade democrática é uma sociedade para todos; uma
escola democrática é uma escola para todos; Inclusão é, antes de tudo, uma
questão de ética.
A escola ciente da necessidade de se propor uma educação inclusiva
onde todos ganhem: as crianças com deficiências pois tem a oportunidade de
usufruir de um recurso de sua comunidade, de vivenciar a riqueza do espaço
escolar; as outras crianças as quais aprendem a conviver com a diversidade,
aprendem a respeitar e conviver com as diferenças; os educadores que
enriquecem sua formação e sua prática, pelo crescimento que o desafio de
educar a todos lhes proporciona; as famílias que passam a ver seu filho como
cidadão; e a comunidade como um todo, pois a escola se torna um espaço
mais democrático, que entende que todos os seus membros são igualmente
dignos de uma educação de qualidade.
A efetivação da inclusão exige a superação de vários desafios:
estabelecimento de novas formas pedagógicas, capacitação dos professores
para saber lidar com diferentes problemáticas, os alunos e famílias devem
aprender a aceitar as diferenças e a própria criança deficiente precisa
participar ativamente de seu processo de inclusão.
A escola deve ser capaz de atender seus alunos em suas
especificidades e singularidades e isso é válido para todos, não só para os que
possuem algum déficit.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Todas
as
pessoas
apresentam
diferentes
características,
se
sobressaem em algumas áreas e apresentam dificuldade em outras, e isso
precisa ser respeitado e levado em conta na hora da aprendizagem e do
convívio social.
A maioria das escolas, no entanto, está longe de viabilizar a inclusão.
Na prática, o que tem acontecido são escolas que recebem alunos com
deficiência, mas que os segregam dentro do próprio ambiente escolar, criando,
por exemplo, salas especiais. Muitas alegam que esta prática acontece devido
ao despreparo dos professores ou porque não acredita no benefício que tais
crianças podem ter ao frequentar o ensino regular, afirmando que jamais vão
conseguir aprender, por exemplo.
O processo de inclusão deve ser feito com bastante cautela,
respeitando as dificuldades e o tempo de cada criança. Não basta a escola, os
alunos e os professores estarem preparados para receber uma criança com
deficiência, é preciso também que a própria criança esteja pronta para este
novo espaço social.
Cada caso deve ser tratado em sua singularidade e um trabalho de
preparo anterior feito com a criança e sua família é fundamental. Assim, uma
criança que nunca esteve na escola, que não teve contato com outras
crianças, que teve seu convívio social restrito ao ambiente familiar, precisa de
todo um trabalho para poder ser inserida na escola regular. Se isto for feito de
forma abrupta, sem um preparativo, a inclusão tem grande risco de ficar
fadada ao fracasso.
A inclusão não se limita a colocar a criança dentro da escola, é preciso
que ela consiga interagir, de acordo com suas potencialidades, com outras
crianças. Uma criança surda que fica isolada na escola, por exemplo, não está
inserida: a exclusão fica reeditada no próprio ambiente escolar.
Os pais também precisam ser escutados. Pais que estão temerosos
com a inserção de seu filho na escola, provavelmente, passarão para ele seus
receios, o que dificultará a adaptação da criança.
Cabe pontuar que, muitas vezes, a exclusão não acontece apenas aos
deficientes, ela pode aparecer sobre os alunos mais pobres, os de raças
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diferentes, os repetentes, os obesos, os portadores de doenças como o HIV,
os tímidos, os de religiões diferentes etc.
Nestes casos, estas crianças não são colocadas em salas especiais,
mas, frequentemente, ficam isoladas na sala de aula, não conseguem fazer
amizades.
O papel da família dos alunos também é fundamental. Se um trabalho é
feito na escola, mas a criança encontra nos pais preconceito, tende a repetir
este comportamento, já que os vê como modelos. Por exemplo, pais que não
querem que seu filho brinque com uma criança que tem HIV com medo que ela
se contamine, influenciarão a forma como seu filho se relacionará com seu
colega.
É importante ressaltar que inclusão não significa tratar a todos como
iguais, anulando as diferenças. A diversidade é um elemento extremamente
enriquecedor para aprendizagem. Os alunos devem, portanto, perceber,
identificar e saber lidar com as diferenças.
A tentativa de normatizar uma criança pode ser tão ou mais violenta que
a exclusão. Assim, uma criança com paralisia precisa saber de suas
limitações, mas isto não significa que seja incapaz de realizar muitas
atividades e de estabelecer amizades. Não devemos esquecer: A educação é
direito de todos!
Brigada Escolar
Atualmente podemos perceber facilmente ao assistirmos o jornal ou
lermos uma manchete onde a mesma relate situações problemáticas sejam no
tocante a violência, sejam na questão climática causadas por anos de danos a
natureza; ou seja o mundo está em crise. E novamente estamos lá nós
educadores , multiplicadores de ações que possam vir a minimizar esse caus
que se assola no mundo.
Buscamos então aprimorar nossos hábitos preventivos e de
enfrentamento sobre situações de risco ou situações emergênciais que
venham a surgir no ambiente escolar buscamos rever nossos comportamentos
diante dessas situações e atuarmos como agentes de mudança preventivas
dentro da instituição escolar ; ajudando na prevenção de acidentes sejam eles
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de cunho natural ou outra espécie como acidentes pessoais e incêndios , entre
outros.
VI- MARCO OPERACIONAL
Vimos que um dos maiores desafios da escola é diminuir os índices de
evasão e repetência na escola. Acreditamos que, para isso precisamos tornar
a escola mais atraente para o aluno sem perder de vista a sua missão, que é
de formar o cidadão crítico, capaz, consciente e participativo, dentro dos
pressupostos que privilegiem o conhecimento, a cidadania e a cultura.
Devemos estar atentos, porém em garantir o máximo possível em termos de
qualidade na educação da escola pública diminuindo, porém os índices de
evasão e repetência. Trabalhar junto aos educadores o resgate da qualidade
do espaço escolar e a participação efetiva dos pais e do próprio educador na
questão de comprometimento com a educação efetiva do seu alunado ,
colocando o mesmo como agente de transformação do seu espaço. Pois só a
partir desta conscientização é que conseguiremos resguardar este espaço de
aprendizagem já que um dos maiores problemas encontrados na escola é a
invasão de pessoas estranhas ao espaço escolar que moram no bairro mas
não tem consciência que sendo a escola um espaço público deve ser
preservada e cuidada por todos dentro e fora da mesma. Precisamos ter em
mente que para melhorar os índices de evasão e repetência os educadores
precisam repensar seus conceitos e reelaborar de acordo com o regimento
sua avaliação e dentro deste processo inverter estes índices tão gritantes
dentro da escola pública. Se a avaliação é intrínseca do processo educativo
cabe ao educador fazer com que este aluno a considere caminho a ser
percorrido por ele , e que através dela é que detectamos os pontos frágeis a
serem melhorados na caminhada do conhecimento historicamente construído
pela educação.
Garantir a aprendizagem passa a ser uma meta fundamental quando
pensamos em uma sociedade sem exclusão, voltada aos interesses da
maioria. Pensando e ponderando sobre isso , é que concebemos que: num
mundo rápido, que se propõe globalizar tudo, inclusive as crenças e os
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costumes, que escola é necessária para que possamos preservar as culturas e
ao mesmo tempo exercer a igualdade de direitos e deveres.
Essa escola deve ser:
•
Necessária para que os educandos realmente aprendam e não
reproduzam, ou seja, desenvolvam uma aprendizagem com significado;
•
Necessária para que se forme um povo responsável pela sua vida e por
sua Terra;
•
Necessária para que se reelabore a ética humana;
•
Necessária para que se aprenda a fazer relações e articulações entre
conhecimento;
•
e conhecimento e realidade;
•
Necessária para que se aprenda a argumentar;
•
Necessária para que se aprenda a pesquisar;
•
Necessária para que se aprenda sobre a realidade – os temas que nos
afligem hoje;
•
Necessária para que se aprenda a evoluir a partir do que vivemos;
Dessa forma podemos resumir que as grandes linhas de ação que
formam o eixo desse Projeto Político pedagógico, são:
•
Redução dos índices de evasão e repetência na escola;
•
Melhorar a qualidade de ensino;
•
Ampliar a participação da comunidade nas decisões da escola;
•
Diminuir os índices de absenteísmo de professores na escola;
•
Melhorar a segurança interna e externa;
•
Dinamização das atividades pedagógicas através da participação da
escola em eventos culturais, esportivos e científicos.
•
Melhorar a infraestrutura da escola com o objetivo de aperfeiçoar o
processo de ensino-aprendizagem;
•
Articular a participação da comunidade para que o trabalho da equipe
multidisciplinar se efetive através de gincanas, palestras,oficinas encontro de
pais etc
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As relações entre os aspectos administrativos e pedagógicos:
A relação entre as partes administrativas e pedagógicas da escola está
estruturada de uma forma integradora, procurando manter uma rede de
relações interpessoais e o estabelecimento de objetivos comuns dentro de
uma comunicação satisfatória de significados e conceitos. Com isso,
oportuniza a formação e o fortalecimento do sentimento de nós que, por sua
vez, possibilita o consenso expresso pela solidariedade e interação, capazes
de superar conflitos substanciais, valorizando a contribuição de cada um e
atendendo às necessidades do grupo, em função do crescimento de todos,
que deverão estar aprendendo o tempo todo.
Plano de Ação:
- Trabalhar como um todo de forma coletiva, priorizando o bem comum;
- Comprometimento em cumprir as normas estabelecidas no PPP;
- Orientar professores (novos e substitutos) quanto aos horários de aula;
(Eq.Pedag)
- Criar oportunidades para que os pais participem do dia-a-dia da escola
- Proporcionando um ambiente agradável para orientá-los quanto à educação,
princípios e os desafios que enfrentamos na atualidade;
- Um olhar diferente para os 6º anos , criando um diferencial para os anos
seguintes, visto que não possuem “vícios” e quem sabe, possamos quebrar
velhos paradigmas;
- Aumentar a visita dos pais;
- Despertar o interesse e participação dos alunos no processo educativo;
- Conscientizar os pais em relação à importância da parceria família/escola;
- Trabalho com os alunos sobre Liderança;
- Colocar em pratica o que consta no PPP, PPC, PTD, DCE, -Regimento
escolar e os Projetos;
- Palestra de motivação (pais, professores e alunos)
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Plano de Ação do Pedagogo
Buscando uma maior sintonia do trabalho pedagógico a escola conta
hoje com o Professor Pedagogo o qual realiza o trabalho unitário, e com isso o
trabalho fica mais rico e menos fragmentado, atendendo ao binômio ensino
aprendizagem.
O Professor Pedagogo desta escola busca acompanhar, assessorar,
apoiar e avaliar as atividades pedagógicas e curriculares, sendo sua atribuição
prioritária prestar assistência pedagógica e didáticas aos professores no que
diz respeito ao trabalho interativo com os alunos.
É
também
de
competência
do
Professor
Pedagogo,
o
bom
relacionamento com os pais e a comunidade escolar, especialmente no que se
refere ao funcionamento pedagógico curricular e didático da escola e a
comunicação e interpretação da avaliação dos alunos.
Cabe a ele também assessorar e viabilizar a implementação dos
programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no
estabelecimento de ensino.
Segue abaixo algumas atividades genéricas do Professor Pedagogo:
- Elaborar coletivamente e acompanhar o desenvolvimento do Projeto PolíticoPedagógico da escola em que atua.
- Assumir a responsabilidade pela orientação do processo pedagógico,
direcionando-o para finalidades formativas, seja na tarefa de fornecer
subsídios
ao
professor
referente
aos
processos
específicos
de
ensino/aprendizagem;
- Contribuir para o desenvolvimento de uma postura reflexiva, crítica e
questionadora para a formação de um cidadão emancipado;
- Coordenar a reformulação e efetivação da proposta curricular, orientando o
professor na elaboração dos planejamentos das diversas áreas do
conhecimento, tendo como princípios norteadores as políticas da SEED.
- Promover ações direcionadas para a formação continuada dos docentes,
utilizando a hora/atividade para organizar coletivamente reuniões pedagógicas,
grupos de estudo e assessoramentos pedagógicos, visando a qualidade das
ações educativas;
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- Orientar o processo de avaliação da aprendizagem, elaborando com os
docentes planos de recuperação de estudos que propiciem as intervenções
pedagógicas necessárias, para que o processo de aprendizagem seja
garantido a todos os alunos;
- Promover a construção de estratégias pedagógicas que visem superar a
rotulação, discriminação e exclusão de qualquer membro da comunidade
escolar;
- Coordenar os conselhos de classe na análise dos resultados do processo de
ensino-aprendizagem, propondo ações coletivas que promovam a qualidade
da prática docente;
- Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores, alunos e
pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem propondo
estratégias de superação das dificuldades encontradas;
- Criar mecanismos pedagógicos e ações preventivas necessárias que
promovam a interação escola/comunidade;
- Propiciar aos docentes a ampliação de procedimentos metodológicos
variados que facilitem e qualifiquem a prática pedagógica;
- Assumir compromisso com sua formação continuada, participando dos
programas
de
capacitação
ofertados
pela
mantenedora
e/ou
outras
instituições, com a finalidade de desenvolver postura permanente de estudo e
pesquisa;
- Assessorar e avaliar a implementação da proposta pedagógica desenvolvida
pela escola, conforme diretrizes estabelecidas pela SEED;
- Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional e o Estatuto
da Criança e do Adolescente, como fundamento da prática educativa;
- Subsidiar a direção da escola com critérios pedagógicos para definição do
Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal, da
distribuição das aulas, da organização da hora/atividade dos docentes, sempre
em consonância com a proposta pedagógica da escola;
- Coordenar o processo de seleção de livros didáticos adotados pelo
estabelecimento, observando as diretrizes e os critérios adotados pela
SEED/MEC;
- Subsidiar o Conselho Escolar com dados e informações didático/pedagógicas
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referentes ao Projeto Político Pedagógico encaminhando decisões coletivas
sobre aspectos necessários a sua efetivação.
- acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos
discentes;
− planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização
dos espaços da biblioteca/laboratório de informática;
− Subsidiar os componentes da equipe multidisciplinar em suas ações
procurando juntamente com o coletivo concretizá-lo
− Fazer acontecer as expectativas de aprendizagem em relação a
realidade da escola em questão;
− Estar presente assessorando juntamente com os demais em todos e
quaisquer eventos promovidos pela brigada escolar;
Plano de Ação dos Agentes Educacionais I e II
Agente Educacional I
Ao agente educacional I tem a seu encargo os serviços de conservação,
preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo
coordenado e supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
De acordo com as especificidades de cada um cabe aos agentes
desenvolver seu trabalho tendo como ponto de partida sempre o bem estar
coletivo.
Agente Educacional II
O agente educacional II tem a seu encargo os trabalhos burocráticos
ligados em específico as linhas da documentação da escola e da vida em
especial do alunado que atende , bem como dar suporte tecnológico aos
professores e também na área da biblioteca. Os agentes precisam estar
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atentos as informações e resoluções de documentos sendo pertinentes a sua
função no que diz respeito a documentação e atendimento ao público-
5- AVALIAÇÃO
Sendo a avaliação contínua, cumulativa e processual esta refletira no
desenvolvimento global do educando, respeitando suas características
individuais, dentro de um conjunto de saberes construídos
componentes
curriculares preponderando os aspectos qualitativos aos quantitativos. Esta
realidade deve prevalecer os vários métodos e instrumentos diversificados de
avaliação provocando no aluno a curiosidade que é inerente a esta fase de sua
vida, assim desconstruindo a visão de avaliação como situação punitiva,
criando para isto situações de interações de aprendizagem e que ao serem
cobradas em avaliações estes a considerem normais dentro do processo ao
qual estão inseridos. Serão garantidos aos alunos todos os dispositivos
contidos no regimento escolar para sua promoção anual. A avaliação da
escala de ( 0 ) zero a ( 10 ) dez já é bastante conhecida pelos educandos bem
como sua recuperação as quais devem contemplar atividades significativas
por meio de procedimentos didáticos metodológicos diversificados. A escola
não oferta regime de dependência mas frente a esta situação de alunos
oriundos de escolas que a ofertem a mesma fará plano de trabalho para que o
aluno por nós recebidos consiga avançar dentro do processo escolar.
O projeto será avaliado coletivamente.
Da Direção
1. INDICADORES
A eficácia de uma gestão escolar se dá quando os dirigentes, ao
liderarem as ações da escola, o fazem orientados por uma visão global e
abrangente do seu trabalho. Para tanto, é necessário que o dirigente tenha
como objetivo a melhoria do desempenho de aprendizagem de seus alunos e
conheça
quais
são
os
aspectos
que,
em
conjunto,
favorecem
o
desenvolvimento da escola e da qualidade de suas ações, promovendo assim,
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um avanço consistente e consciente na transformação de nossas escolas e
consequente melhoria do ensino aprendizagem.
No intuito da construção de uma escola democrática e em consequência
da globalização acompanhados de avanços tecnológicos temos que nos
conscientizar que há necessidade de mudança na educação. Para isso será
necessário investir na construção de espaços, que gerem conversações,
encontros e oficinas com potencial transformador das situações que geram a
realidade das escolas, o que se torna hoje uma exigência de qualidade e uma
prerrogativa da própria escola. Para transformar essa realidade temos os
seguintes indicadores: liderança educacional, flexibilidade e autonomia, clima
escolar, apoio da comunidade, processo ensino aprendizagem, avaliação do
desempenho, supervisão de professores, materiais e textos de apoio
pedagógico, espaço adequado.

Liderança educacional
A liderança efetiva da direção e não a sua atitude de controle e cobrança é um
fator primordial na qualidade da gestão e do ensino, pois estimulam os professores e
funcionários da escola, pais, alunos e comunidade a utilizarem o seu potencial na
promoção de um ambiente escolar educacional positivo o que leva professores e
alunos a serem criativos na resolução de problemas e enfrentamento das dificuldades

Flexibilidade e autonomia.
O desenvolvimento de esquemas de ação abertos, flexíveis constituem-se em
melhoria da qualidade do ensino. Isto porque escolas competentes são aquelas cuja
comunidade interna e externa assumem responsabilidade pelo seu destino e suas
ações através da delegação de autoridade aos componentes dessa comunidade, pois
só assim será conquistada a competência dos participantes da escola em assumir
responsabilidades.

Apoio da comunidade
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Para que uma escola seja eficaz deve apresentar um elevado espírito de
integração com a comunidade, envolvendo-a no processo de decisão da escola, e
assim se efetive uma gestão democrática e participativa.
O apoio da comunidade é efetivo quando ocorre num ambiente de interação entre
comunidade e o pessoal da escola e não apenas como apoiadores para a melhoria
das condições materiais e financeira da escola.

Clima escolar
O clima escolar envolve aspectos como expectativas dos professores em
relação aos alunos, da direção e da equipe técnico-pedagógica em relação a
professores, atitudes positivas dos professores, ordem e disciplina e sistema de
incentivo e premiação para os alunos.
Um clima escolar positivo incentiva a
superação de desafios, os alunos aprendem comportamentos importantíssimos para o
seu desenvolvimento como cidadãos.

Processo ensino-aprendizagem
Escolas eficazes são aquelas em que ocorrem variações de estratégias de
ensino-aprendizagem, onde alunos e professores maximizam o tempo dedicado à
aprendizagem de modo a evitar o desperdício de tempo em atividades de pouco valor
formativo e informativo. Os alunos sabem o que é esperado deles, recebem
orientações específicas e são acompanhados continuamente no que fazem.

Avaliação do desempenho
A avaliação dos resultados de aprendizagem tem sido identificada como forte
elemento associado à melhoria da qualidade do ensino que ocorre nas escolas
eficazes, uma vez que apenas mediante essa avaliação é possível garantir eficácia do
trabalho da escola. Essa avaliação é realizada com objetivo de determinar a eficácia
do ensino, da escola e da ação dos professores, visando a correção de modos
ineficazes de ação e a sua substituição por procedimentos que produzam melhores
resultados de aprendizagem dos alunos.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
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
Supervisão de professores
A supervisão do trabalho dos professores é entendida como um processo de
observação, apoio e orientação da melhoria do desempenho Professional. Ela é
eficaz quando se dedica à promoção desse desenvolvimento cotidianamente, bem
como a contínua atualização e melhoria dos processos educacionais adotados em
cada sala de aula, em cada espaço educacional e em cada momento pedagógico.
Ela envolve a capacitação em serviço pelos professores que, ao trabalhar
reflexivamente,
desenvolvem
habilidades
competências
e
conhecimentos
profissionais.

Materiais e textos de apoio pedagógico
Em escolas eficazes os alunos dispõem de materiais pedagógicos para ilustrar as
aprendizagens que desenvolvem. Esses materiais não precisam ser sofisticados, mas
sim ilustrativos e criativos. Muitos desses materiais são produzidos pelos próprios
alunos e algumas vezes a partir da transformação de sucata.

Materiais e textos de apoio pedagógico
Em escolas eficazes os alunos dispõem de materiais pedagógicos para ilustrar as
aprendizagens que desenvolvem. Esses materiais não precisam ser sofisticados, mas
sim ilustrativos e criativos. Muitos desses materiais são produzidos pelos próprios
alunos e algumas vezes a partir da transformação de sucata.

Espaço físico adequado
Grande parte da melhoria do espaço físico ocorre com a participação da
comunidade a qual faz a adequação dos espaços de que a escola dispõe ao tipo de
atividades pedagógicas, como também ao uso pleno das mesmas. Escolas eficazes
não são necessariamente grandes, mas aquelas que utilizam de forma criativa o seu
espaço, formando ambientes especiais para leitura, ambiente para representações,
etc. Estes ambientes são os mesmos espaços regulares da escola, mas
transformados mediante artifícios psicológicos e de disposição de móveis, figuras, etc.
Dessa forma para fazer uma boa administração é preciso que o gestor seja
eficaz em todas as atividades propostas na escola, tenha uma mente aberta para
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transformações promovendo assim, a integração de todos que fazem parte do
cotidiano escolar. Porém, para que isso se efetive se faz necessário alguns outros
indicadores, tais como:
•
Implantação e vivência efetiva de uma nova proposta curricular;
•
Professores evidenciando mudanças na construção participativa do
conhecimento através de uma posição crítica diante da prática pedagógica existente;
•
Incentivo aos profissionais da educação para a auto formação e novas
práticImplementação de práticas inovadoras entre professores e alunos propiciandoas
pedagógicas através formação continuada a distância (EaD), e
assistência d
mudanças na rotina da escola;
•
Incentivo aos profissionais da educação para a auto formação e novas
práticImplementação de práticas inovadoras entre professores e alunos propiciandoas
pedagógicas através formação continuada a distância (EaD), e
assistência d
mudanças na rotina da escola;
•
os profissionais do CRTE dos Núcleos Regionais;
•
Atitude de revisão crítica e continuada da própria prática pedagógica
adotando métodos de construção participativa do conhecimento.
•
Resgate do interesse por mais conhecimento por parte dos alunos;
•
Minimização das formas de violência dentro e fora do ambiente escolar;
•
Ter a biblioteca como um ambiente apropriado para pesquisa,
realização de trabalhos escolares e aquisição de novos conhecimentos;
•
Laboratório de informática sempre aberto para pesquisas;
•
Adoção de métodos de avaliação com foco nos conteúdos e no
processo de aprendizagem;
•
Participação mais efetiva dos pais na vida escolar dos filhos e maior
comprometimento no processo ensino-aprendizagem;
•
Possibilitar ações de cidadania no ambiente escolar possibilitando
assim a formação de cidadãos críticos e transformadores para que possamos ter uma
sociedade mais justa e responsável.
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As escolas que mais melhoram, além de cuidarem dos aspectos
anteriormente mencionados, orientam seu trabalho no sentido de estabelecer metas
para a melhoria objetiva da aprendizagem, do desempenho de seus alunos e das
condições para promovê-la.
Só assim teremos realmente uma visão de horizontes largos, que extrapole a
tendência a ações reativas e imediatistas comumente empregadas no cotidiano
escolar.
Uma escola com qualidade e eficácia é gerida com competência,
agilidade, criatividade entusiasmo, de forma participativa e colegiada, sendo
que a direção deve estar:

Aberta às necessidades da comunidade.

Atenta à atualização dos professores e de sua prática
pedagógica.

Conectada aos avanços científicos e tecnológicos.

Comprometida com a formação integral e o sucesso dos alunos.

Empenhada em planejar, coordenar e avaliar a dinâmica da
escola diante da realidade atual.

Pronta para resolver os desafios da gestão escolar, numa visão
democrática de projeto global da escola, para atender às contínuas
exigências e às novas demandas da sociedade.
A equipe de Direção é o órgão que preside ao funcionamento dos
serviços escolares no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais
do Estabelecimento de Ensino no Projeto Político Pedagógico.
O diretor líder desperta o potencial de cada pessoa da instituição,
transformando a escola em oficina de trabalho onde todos cooperam,
aprendem e ensinam o tempo todo.
Assim como a essência da gestão é fazer a instituição operar com
eficiência, a eficácia da gestão depende, em grande parte, do exercício efetivo
da liderança.
O diretor gestor imprime em suas ações, especialmente nas reuniões
que coordena, três características que favorecem a obtenção dos resultados
almejados:
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
Simplicidade nos procedimentos, para não confundir os integrantes;

Objetividade na comunicação, para evitar perda de tempo e imprimir
rumo às ações;

Transparência nas decisões, para merecer a confiança de todos.
Tudo isso exige a sabedoria de ouvir mais e falar menos, para ser um bom
negociador.
Para que a escola cumpra o seu papel social hoje, é necessário que a direção
supere o enfoque de administração e construa o de gestão, marcado por
transformações, especialmente no que se refere a algumas concepções e
aspectos básicos, passando:
 Da ótica fragmentada para a globalizadora, em que todos
participam coletivamente.
 Organização escolar, de forma interativa.
 Da limitação de responsabilidade pelos resultados para a sua
expansão,
>Promovendo a redefinição de responsabilidades, centradas no todo,
Independentemente das funções diferenciadas.
 Da ação individual para a coletiva, porque o espírito de equipe, a
participação e a democracia são o grande desafio da gestão
educacional.
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QUADROS DE METAS
A ESCOLA QUE TEMOS HOJE
A ESCOLA QUE
O QUE VAMOS
PRETENDEMOS
FAZER AÇÕES
(CURTO MÉDIO E
LONGO PRAZO)
INDICADORES
POTENCIALIDADES
DIFICULDA
DES
-Facilidade de
Um espaço
A busca do
promover a criação de
reservado
conhecimento
projetos para incentivar
para leitura
sistematizado
1-Gestão de
os alunos a buscar o
resultados
conhecimento (através
leitura na escola.
Acesso ao
laboratório de
informática para
e da leitura).
-Facilidade em:
Criação
do projeto de

dos meios tecnológicos
educacionais

pesquisas
Participação
A participação
1.
dos pais e
de todos rumo a
ão do Grêmio
alunos as
uma escola
reuniões
democrática
colegiadas nas
O interesse
A formação do
2.
atividades escolares.
no êxito da
sujeito crítico e
stras de
Prova Brasil
democrático
motivação para os
- Promover o
envolvimento dos
alunos e instâncias
-Promover a interação
Criaç
Estudantil;
Pale
pais no resgate a
2- Gestão
da comunidade e dos
educação dos
participativa/demo
pais e dos pais na
filhos.
crática
escola através de
reuniões pedagógicas
3.
festivas.
ades festivas em
Ativid
datas especiais
- Detectar alunos que
apresentem baixa
4.
Envol
performance em termos
vimento de todos
de rendimento escolar,
os professores no
e assim melhorar o
requisito Prova
IDEB da escola que
Brasil.
hoje é de 3,6, enquanto
conjunto com os
docentes e comunidade
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escolar.
O Projeto PolíticoPedagógico, Proposta
pedagógica e Plano
3-Gestão
Trabalho Docente.
O
A criação
Motivar os
envolviment
coletiva dos
profissionais na
o nas
projetos para um
execução de
realizações-
melhor ensino
projetos
dos projetos
aprendizagem
promovidos pelo
governo como sala
pedagógica
de apoio/recursos,
etc. para o sucesso
do ensinoaprendizagem do
alunado.
4-Gestão de
inclusão/
sociabilização
-Facilidade em
Superação
Propiciar a
.-Palestras sobre
assegurar a inclusão,
de
sociabilização do
inclusão social.
com qualidade dos
preconceitos
indivíduo com
portadores de
dentro da
seus pares e
necessidades especiais
escola.
docentes.
bem como seu acesso
pessoas
capacitação de
professores para
trabalhar com
na instituição.
5-Gestão de
-Motivar a
alunos especiais
-Facilidade em
-Incentivar
Buscar unidade
-Implementação de
assegurar o que todos
os docentes
junto à
práticas regulares
tenham o acesso à
a participar
comunidade
de valorização das
escola seja na questão
da formação
escolar e as
pessoas e
étnico-racial ou
continuada
instâncias
incentivo a elas, no
inclusão social. (Equipe
promovida
colegiadas para
sentido de
multidisciplinar)
pela SEED.
efetivação do
melhorar a
PPP com
qualidade de
sucesso
ensino.
- Práticas de
valorização e
reconhecimento do
trabalho da equipe
escolar.
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--Facilidade em:
incentivar a
-Cursos de
A motivação de
-- Encontros de
capacitação
todos juntos no
Orientação para
processo-
que usem as
aprendizagem
mídias disponíveis
comunidade para
Assegurar a
participar das decisões,
participação
planejamentos e
de todos nas
Assegurar que
fiscalização dos
reuniões
todos tenham
- Organização dos
uma escola de
dados recolhidos
qualidade.
durante a
recursos.
- Realizar campanhas
intervenção
de conscientização e
Pedagógica.
manutenção dos bens
• - Angariar fundos
públicos
6-Gestão de
serviços de apoio
(recursos físicos e
financeiros
na escola.
juntos a APMF.
- Promover a
capacitação dos
• Gincanas de
professores para a
conscientização da
utilização dos meios de
conservação e
tecnologia
manutenção da
escola.
-Fiscalizar o cardápio
diferenciado e
Horta-escolar com
incrementar a merenda
o apoio dos pais.
escolar
METAS DE MELHORIAS NO PROCESSO EDUCATIVO
Prioridades
Objetivos
Ações
(1)
Período
Abril/2012 a
dezembro
/2014
Criação de
Projetos de
Leitura
Desenvolver
o
vocabulário;
Cantinho
da leitura decorado
Público
alvo
Alunos
Recursos
Livros;
Almofada
s;
Tapetes;
TV;
Despertar o
gosto pela
leitura;
Responsá
veis pela
ação
Todos os
professor
es,
funcionári
o,
pedagogo
se
direção
Resultados
esperados
Formação de
um sujeito
leitor crítico
Vídeo
Capacitação
da
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
linguagem
necessária
na
construção
de sentido.
(2)
Participação
dos pais e
alunos na
escola
(3)
Elaboração
e
concretizaç
ão dos
Projetos:
PPP,
PTC e o
Regimento
Escolar
(4)
Projetos de
inclusão/
sociabilizaç
ão
Incentivar
pais e alunos
a
participarem
ativamente
das
atividades da
escola bem
como
cooperar em
atividades
extracurricul
ares
Direção;
Palestras
de
motivação;
Festividad
es na
escola;
Maio/2012 a
outubro/2014
Pais e
alunos;
Notebook
;
Comunida
de
Som;
escolar
Data
show
Criação do
Grêmio
Estudantil
Fornecer
suporte pra
que ele
aconteça
articulando
práticas
educacionais
que
ofereçam
aspectos
provocativos
e relevantes
para um
pensar
coletivo.
Reuniões;
Promover
uma Gestão
Escolar
rumo a uma
escola
democrática
participativa
favorecendo
o
desenvolvim
ento de
alunos com
necessidade
s especiais
de acordo
com a sua
Criação de
parcerias
com
diferentes
Formação
continuada
;
Debates;
Reflexões
na busca
de novos
rumos na
educação
empresas
e
organizaçõ
es da
sociedade
civil para
iniciarmos
o
atendiment
oa
Funcionári
os;
Pedagogo
s;
Professor
es;
Integração dos
pais e alunos
com a escola e
no processo
ensinoaprendizagem
APMF
Professore
s;
Fevereiro
/2012 a
Dezembro
Equipe
pedagógic
a;
/2014
Direção;
APMF
Fevereiro/2012
a
dezembro/2014
Pais e
alunos;
Comunida
de escolar.
representa
ntes
da
sociedade
e
entidades
constituída
s.
Reuniões
pedagógi
cas;
Hora
atividade;
Laboratór
io de
informáti
ca
Direção;
Pedagogo
s;
Professor
es;
Funcionári
os
Palestras
Direção;
Notebook
;
Funcionári
os;
Som;
Pedagogo
s;
Data
Show
Professor
es;
APMF
Que o corpo
docente e
discente
consigam
elaborar uma
cultura
significativa
para intervir
na sociedade
como um todo.
Aumento do
número de
inclusão de
alunos que
apresentam
diferentes
tipos de
dificuldades
de
aprendizagem
e distintos
diagnósticos
clínicos.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
capacidade,
não
fazendo
comparaçõe
s com os
colegas, mas
estimulandoa a superarse;
(5)
Grêmio
Estudantil
Implementar
a interação
dos alunos
entre seus
pares e
comunidade.
um
segmento
social
historicam
ente
excluído.
Realização
de
palestras
de
incentivo,
esclarecim
ento e
orientação
para a
criação do
Grêmio
Estudantil
e sobre a
importânci
ae
participaçã
o de todos
Pais;
2012 a 2014
Alunos.
Professore
s
Materiais
pedagógi
cos
diversifica
dos
Toda a
comunida
de escolar
Avanço
qualitativo do
aprendizado
dos alunos
para alcançar
a meta 3.9
para 2013
Agentes
educacion
ais I e II;
(6)
Alunos;
Priorizar o
equilíbrio
dos gastos
para que
todas as
situações
apresentada
s sejam
contemplad
as
Melhorar o
ambiente e
qualidade na
educação
Equilíbrio
de gastos
para
resolução
das
dificuldade
s da
escola.
2012 a 2014
Professore
s;
Fundo
Rotativo;
Fomentaçã
o de
projetos
APMF;
Gestor;
APMF;
PDDE
Conselho
escolar.
Melhorias do
processo
ensinoaprendizagem
e de todo o
contexto
escolar.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Compete ao diretor:
· Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano
Anual e do Regulamento Interno do Estabelecimento de Ensino, submetendose à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
· Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,
somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia;
Elaborar os planos de aplicação financeira, respectiva prestação de contas e
submeter-se à apreciação e aprovação do Conselho Escolar; · Elaborar e
submeter à apreciação do Conselho Escolar as diretrizes específicas de
administração do Estabelecimento, em consonância com as normas e
orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
· Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o
Conselho Escolar, propostas de modificações no presente Regimento
Escolares.
· Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor
alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergências;
· Propor à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar,
alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo
ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turmas, turnos e a
composição de classes;
· Propor à Secretaria de Estado da Educação, ouvido o Conselho Escolar, a
implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão
administrativa;
· Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação;
· Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
Secretaria de Estado da Educação;
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
· Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar;
· Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e órgãos da
administração estadual de ensino;
· Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho
Escolar e aos órgãos da administração, reuniões, encontros, grupos de estudo,
e outros eventos;
· Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que se
refere especificidade de sua função;
· Submeter o Calendário Escolar à aprovação do Conselho Escolar;
Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva e
fiscal, com o objetivo de estabelecer para o âmbito da escola, critérios relativos
à ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos
limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e políticoeducacional traçadas pela Secretaria do Estado da Educação. Com a
finalidade de promover a articulação entre os vários segmentos organizados
da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a
qualidade do seu funcionamento.
O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:
a) Diretor;
b) Representante da equipe pedagógica;
c) Representante da equipe docente ( professores );
d) Representante dos funcionários
e) Representante dos discentes ( aluno e/ ou grêmio estudantil )
f) Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno.
g) Representantes da APMF e funcionários
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
São funções específicas do Conselho Escolar:
· Analisar e aprovar o Projeto Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
· Acompanhar e avaliar o desempenho da Escola face às diretrizes, prioridades
e metas estabelecidas no Projeto Pedagógico;
· Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar suas necessidades de implantação,
e aprovar se for o caso;
· Apreciar e julgar os casos dos alunos que não cumprirem seus deveres e
infringirem as normas expressas no regulamento interno do Estabelecimento
de Ensino;
· Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da
Comunidade Escolar sobre questões de seu interesse ou que dizem respeito
ao cumprimento do Regimento Escolar;
· Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas e Recursos
Financeiros;
· Apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando não cumprimento das normas estabelecidas neste
regimento e/ou procedimento incompatível com dignidade de função,
encaminhando tal documento para a Secretaria de Estado da Educação;
· Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção, pertinentes ao
âmbito de ação da escola;
· Aprovar o Calendário da Unidade Escolar e enviar ao Núcleo Regional de
Educação.
d) Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos
alunos entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Secretário Geral,
Supervisor de Ensino e por todos os professores que atuam numa mesma
classe. A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor, em sua
falta ou impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou
Orientador Educacional. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
cada
bimestre,
em
datas
previstas
no
Calendário
Escolar,
e
extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim exigir.
Considerações Finais
As ações da escola, a ação do processo ensino-aprendizagem deve ser
balizada pelo projeto político pedagógico da escola, este por sua vez, ao ser
concebido na esfera da diversidade de concepções da escola, não irá refletir a
ideologia e a concepção de mundo,de sociedade e de escola de todos, pelo
fato da escola constituir-se no espaço do conflito,do conflito de ideias e até de
ações, em função da formação ideológica de cada um dos profissionais
envolvidos no processo. Essas diferenças estão explícitas nos conceitos de
avaliação, da função de escola, de disciplina e na maneira de ver e entender a
gestão democrática.
Os conflitos entre o tradicional e o novo são evidentes entre
profissionais, alunos e pais de alunos, e até mesmo entre um mesmo
profissional. Na construção coletiva de um projeto político isso fica mais
evidente. O desafio de um Projeto Político Pedagógico, é que este deixe de ser
apenas um projeto e tornar-se uma prática concreta. Isso implica na mudança
da concepção de escola, de educação e de sociedade. É preciso que todos, ou
a maioria entendam que a escola não pode ser excludente, que as diferenças
podem e deve ser respeitado, que a avaliação deve ser um meio e não um fim,
que deve ser contínua, paralela e cumulativa, que o aluno vítima do fracasso
escolar e que, se o aluno fracassa a escola também fracassa e a sociedade
também fracassa, que o fracasso escolar é uma exclusão pedagógica que
fatalmente vai se constituir numa exclusão social, que nós professores
devemos nos impor pelo conhecimento, pela competência profissional e pelo
compromisso social de apresentar aos nossos alunos perspectivas de futuro.
Trata-se de um trabalho de convencimento, no qual acreditamos.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
A construção coletiva de um Projeto Político Pedagógico, vai muito além
de sua elaboração, a qual também e importante, pois nos permite refletir sobre
a prática pedagógica da escola, porém a sua consecução, é o momento mais
desafiador, pois depois de constatada a diversidade de formação ideológica,
de princípios e de conceitos, e a diferença no grau de comprometimento entre
alunos, professores e comunidade, perceberam a dificuldade em colocá-lo em
prática, o que não nos leva a declinar desse compromisso. O compromisso de
transformar nosso discurso em prática diária, ampliando, através do
convencimento, o número de pessoas que acreditem na educação, que
acreditem no poder da educação de transformar as pessoas. De acreditar que
essa proposta é viável, e se não for, se estivermos equivocados, poderemos,
através da reflexão partir para outras ações possíveis, sem perder de vista o
compromisso com nossos alunos.
Isso exige de nós profissionais, comprometimento, paixão pela profissão
e competência técnica, elementos indispensáveis para nosso crescimento
pessoal e profissional, que vai traduzir-se no sucesso do aluno principalmente,
fim último de nosso trabalho
REFERÊNCIAS
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Pedagógico. In.: BELLO, José Luiz de Pavía. Pedagogia em Foco, Rio de
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seis anos de idade / organização Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel,
Aricélia Ribeiro do Nascimento. -Brasília : Ministério da Educação, Secretaria
de Educação Básica, 2007.
GANDIN, Danilo: Temas para um projeto político-pedagógico- Petrópolis, RJ:
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ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
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SALGADO, M. U. C. Projeto Pedagógico: significado e processo. Belo
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SOARES,Magda.Letramento e Escolarização.In: RIBEIRO, Vera Masagão
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CAVAZOTTI, M.A. Alfabetização e Letramento. Curitiba: IESDE Brasil-S.A
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KUNZ,E. Transformação didatíco-pedagógica do esporte.4 ed.Ijuí.2001.b
KUNZ,E. Educação Física: ensino e mudanças.2 ed.Ijuí.a
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
ANEXOS
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE COMPLEMENTAR I
1- TÍTULO
Formação de professores em serviço- grupos de estudos
2- JUSTIFICATIVA
Tendo em vista as novas perspectivas para a melhoria da qualidade de ensino,
o trabalho na formação de professores em serviço na escola pretende permitir
o resgate da competência lingüística dos professores, proporcionando espaços
para que possam não só examinar suas próprias concepções sobre o
conhecimento, questionando os interesses sociais e políticos subjacentes a
relações sociais existentes na sala de aula, como também procurar através
das relações tecerem um diálogo consciente com a teoria, ocupando-se desta
para redimensionar sua prática pedagógica. Isso é fundamental para que os
profissionais da educação possam assumir e promover em si mesmos e nos
alunos a autonomia e a formação contínua.
3- OBJETIVOS
· Promover na escola uma política de formação permanente dos professores
através de grupos de estudos;
· Estudar e discutir temas pertinentes ao trabalho escolar;
· Planejar e viabilizar propostas de trabalho e projetos com vistas a melhoria da
qualidade de ensino
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
4- METODOLOGIA
As ações dos grupos de estudos, coordenados pelo diretor e
professores pedagogos da escola, serão planejadas de acordo com a
necessidade da mesma.
Os temas dos grupos de estudos, assim como as dinâmicas de grupos
terão sempre implícitas ou explícitas as idéias de redimensionamento da
prática.
Os grupos acontecerão na escola . Junto aos grupos acontecerão
outras ações como:
Assessoria ao planejamento do professor, conselhos de classe e
reuniões de avaliação do trabalho pedagógico.
5- AVALIAÇÂO
O projeto de formação de professores será avaliado coletivamente pelos
próprios participantes e será o termômetro para novas tomadas de decisões.
6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro; Paz e
Terra, 1989.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
ATIVIDADE TEMÁTICA III
1- TÍTULO
Quem lê tem mais a dizer
2- EIXOS TEMÁTICOS
•
Leitura
•
Oralidade
•
Escrita
3- OBJETIVOS
•
Despertar o gosto pela leitura, propiciando o desenvolvimento do senso
crítico e da capacidade de análise do texto literário.
•
Verificar os diferentes tipos de textos.
•
Executar a oralidade com a leitura e apresentação de deferentes textos.
•
Superar dificuldades na aquisição da escrita e oralidade da língua culta,
para que o educando possa interagir na sociedade como um todo.
4 -METODOLOGIA
1.º passo: O aluno fará uma visita à redação de um jornal, onde o
responsável fará uma breve explicação do funcionamento da mesma.
2.º passo: Leitura: Jornal: A leitura de jornal oferecerá ao leitor,
informações com matérias curtas, imediata, diária com uma linguagem
formal. Leitura de Gibi: Através do gibi o leitor poderá fazer uma leitura
dinâmica, com frases curtas, estrutura de frases simples, onde se pode
observar a pontuação, o diálogo fácil de ler e entender, com uma
linguagem coloquial. As ilustrações auxiliam o entendimento da leitura e
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
isso pode ser usado como uma estratégia para o professor ensinar.
Leitura de Revista: Assim como o jornal ela é feita em uma linguagem
formal oferecendo oportunidade de alongar um determinado tema com
mais abrangência de pesquisa.Leitura de Poemas: O leitor vai explorar
uma linguagem mais elaborada, fará a utilização de vários recursos
literários, como exemplo a rima. Leitura Infantil: Esta leitura serve para
entendimento do mundo onde a temática de textos, as idéias do autor,
as linguagens do texto fazem com que o leitor aprenda a língua do texto
tornando-se uma pessoa mais crítica, criando subsídios para ter uma
carga maior de informações. Após verificação dos diversos materiais, os
alunos criarão e confeccionarão o jornal da escola
5- AVALIAÇÃO
Através da observação do professor, os alunos serão avaliados
conforme o desempenho na realização e apresentação das atividades
propostas, demonstrando interesse, participação, criatividade, expressividade
e entendimento.
6- RECURSOS MATERIAIS
•
Computador
•
revistas
•
Jornais
•
Gibis,etc
7- PROJETO MAIS EDUCAÇÃO
Embora cientes da relevância desse programa para a melhoria da
qualidade da educação, o nosso parecer final foi negativo, pois a escola
não apresenta espaço físico ocioso suficiente para a realização das
atividades propostas pelo programa com a qualidade que o mesmo
necessita; tornando-se portanto inviável desenvolvê-lo em nossa
instituição de ensino.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS
CURRICULARES
DO
ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL
Apresentação da disciplina
Para acompanhar os avanços da Ciência e Tecnologia que ocorre no
planeta, nosso aluno precisa ter o embasamento propiciado pelo ensino de
Ciências, interagindo o mundo físico e social através do conhecimento
científico.
Os conteúdos estudados nesta disciplina têm relevância no dia-a-dia do
aluno, pois alerta sobre os problemas e incita para responsabilidade,
respeitando a si próprio, aos outros e a natureza, possibilitando o
levantamento de hipóteses com metodologia interativa priorizando raciocínio e
desenvolvimento da consciência ecológica.
O conhecimento da História da ciência propicia, ao ensinar e aprender
ciências, uma visão de evolução ao apresentar seus limites e possibilidades
temporais e, principalmente ao relacionar essa História com as práticas sociais
as quais está diretamente vinculada.
Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos a sua
volta e aprender com eles, a ciência já estava presente, embora não
apresentasse o caráter sistematizado do conhecimento. Formular teorias é o
ponto de partida para o aparecimento de uma ciência racional. Isso fez com
que o homem, mudasse a forma de expressar seu conhecimento
referente ao mundo e desta forma, ciência passa a ser determinada pela
maneira com que ele expressa esse conhecimento. É enfim, essencial o
conhecimento científico para a valorização da vida em sua diversidade, a
responsabilidade em relação à saúde e ao meio ambiente.
O uso do conhecimento ajusta o individuo a sociedade e a sua
realização pessoal ajustando-o a tomarem decisões adequadas a cada passo
na direção de metas desejadas porem todos.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Objetivos Específicos
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano em
sociedade como agente de transformações do mundo em que vive em seu
relacionamento com os demais seres vivos.
Compreender
a
ciência
como
um
processo
de
produção
de
conhecimento e uma atividade humana de natureza social, inserida num
contexto econômico político, cultural, e histórico. Identificar as relações entre
conhecimento científico, produção de tecnologia e condições da vida, no
mundo de hoje e ao longo da evolução histórica; Valorizar a influencia dos
povos indígenas e africanos, contemplando o estudo das suas etnias;
Compreender a natureza como um todo, dinâmico e o ser humano em
sociedade, como agente de transformações ao mundo em que vive em seu
relacionamento com os demais seres vivos. Compreender a tecnologia como
meio para suprir necessidades humanas, sendo capaz de elaborar juízo sobre
riscos e benefícios das praticas tecnológicas.
Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens
individuais e coletivos a serem promovidos por diferentes agentes.
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de agir crítica e
cooperativamente para a construção coletiva do conhecimento.
Utilizar a diferente linguagem – verbal, matemática, gráfica, plástica e
corporal – como meio para produzir, expressar, e comunicar suas idéias,
interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos publica e privado,
atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.
Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do
ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles,
contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.
Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como uns aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação a sua saúde e a coletiva.
CONTEÚDOS DA DISCIPLINA:
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
 De acordo com a lei 10.639 os conteúdos da cultura afro-brasileira e
africana serão trabalhados paralelamente com os conteúdos específicos
de todas as séries.
Os temas sobre tecnologia e sociedade serão trabalhados dentro dos
conteúdos específicos, visando à necessidade à vida humana em
processos que realizam
transformações e as implicações sociais da inserção tecnológica na vida
do planeta.
Série
6º ano
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos
· Universo
· Sistema solar
· Movimento terrestres
· Movimentos celestes
· Astros
· Constituição da matéria
· Níveis de organização celular
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
ENERGIA
BIODIVERSIDADE
Conteúdo
Estruturante
7º ano
ASTRONOMIA
MATÉRIA
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
ENERGIA
BIODIVERSIDADE
Série
Conteúdo
Estruturante
· Formas de energia
· Conversão de energia
· Transmissão de energia
· Organização dos seres vivos
· Ecossistema
· Evolução dos seres vivos· Organização dos
seres vivos
Conteúdos Básicos
· Astro
· Movimento terrestres
· Movimentos celestes
· Constituição da matéria
· Célula
· Morfologia e fisiologia dos seres vivos
· Formas de energia
· Transmissão de energia
· Origem da vida
· Organização dos seres vivos
· Sistemática
Conteúdos Básicos
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
ASTRONOMIA
MATÉRIA
· Origem e evolução do Universo
· Constituição da matéria
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
· Célula
· Morfologia e fisiologia dos seres vivos
8º ano
ENERGIA
· Formas de energia
BIODIVERSIDADE
Série
· Evolução dos seres vivos
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos
· Astro
· Gravitação universal
ASTRONOMIA
MATÉRIA
SISTEMAS
BIOLÓGICOS
9º ano
· Propriedades da matéria
· Morfologia e fisiologia dos seres vivos
· Mecanismos de herança genética
· Formas de energia
· Conservação de energia
ENERGIA
Biodiversidade
· Interações ecológicas
BIODIVERSIDADE
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O conhecimento proposto pela ciência deve dar uma ideia (noção) aos
educandos que cabe a ele, enquanto sujeitos históricos, atuantes em um
determinado grupo social, reconhecerem suas fragilidades e buscar em novas
concepções sobre a natureza. É preciso que estes sujeitos percebam que sua
sobrevivência, enquanto espécie depende do equilíbrio e do respeito a todas
as formas de vida e fase do planeta o maior ser vivo conhecido.
A ciência fornece diferentes subsídios aplicáveis. O professor deve
pensar sempre nos objetivos do ensino, na motivação do aluno e qual delas
será mais apropriada num determinado momento da realização de sua prática
docente. Faz-se necessário ampliar os encaminhamentos metodológicos para
abordar os conteúdos escolares de modo que os alunos superem os
obstáculos conceituais oriundos de sua vivência cultural.
O
aprofundamento
do
conhecimento
nesta
área
favorecerá
o
desenvolvimento de aulas interessantes propiciando melhor aprendizagem aos
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
alunos. O mais importante é sempre abordar o conteúdo de forma significativa
para o aluno, incentivando-o a refletir sobre a situação problema que envolva a
discussão critica do tema, despertando no aluno o interesse e a curiosidade de
aprofundar as pesquisas e buscar conhecimentos elaborados que só a Ciência
tem a respostas.
O ensino de ciências deve ser desenvolvido dentro dos contextos
sociais culturais e ambientes relevantes, levando o aluno a uma aprendizagem
significativa. Frente aos desafios contemporâneos sente-se a necessidade de
abordar os temas: da Lei nº 10639/03, história e cultura afro-brasileira e
africana; Lei 11645/08 – história e cultura dos povos indígenas e Lei 9795/99
política nacional de educação ambiental. Para isso esse ensino deve
acontecer de forma dinâmica, articulada e histórica, buscando superar a
abordagem fragmentada de conteúdos.
De acordo com a lei 10.639 os conteúdos da cultura afro-brasileira e
africana e indígena serão trabalhados paralelamente com os conteúdos
específicos de todas as séries.
Os temas sobre tecnologia e sociedade serão trabalhados dentro dos
conteúdos específicos,visando à necessidade à vida humana em processos
que realizam transformações e as implicações sociais da inserção tecnológica
na vida do planeta. Sentindo a necessidade de trabalhar a Educação
Ambiental abordando os temas historia e cultura, africana e indica em todas
series;fazendo um relacionamento entre aos conteúdos proporcionando uma
conscientização da importância desses temas trabalhados.
Sendo desenvolvidos com dialogo, debates textos, pesquisas, filmes...
Através de situações diferenciadas e abertura de possibilidades possam inserir
os variados recursos pedagógicos abaixo, simulações e trabalhos dirigidos;
•
Atividades para grandes grupos – aulas expositivas e demonstrações;
•
Atividades para pequenos grupos – seminário, aula;
•
Trabalhos individuais, projetos.
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AVALIAÇÃO
A avaliação e a recuperação de estudo, hoje, é uma atitude vinculada
ao processo de ensino e aprendizagem. Todas as atividades vivenciadas ao
longo deste processo podem tornar-se atividades de avaliação. Para os
professores a atividade de avaliar é mais um ato do processo de ensino, algo
que, de maneira informal ou formal, realizam cotidianamente. As dificuldades
acontecem quando as avaliações informais precisam coordenar-se com outros
instrumentos formais de avaliação ou com os instrumentos normalmente
utilizados para registrar o desenvolvimento dos alunos.
A avaliação deve subsidiar o professor com elementos para uma
reflexão continua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de
trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos ajustados ou
reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou
de todo o grupo.
Para o aluno deve possibilitar a tomada de consciência de suas
conquistas, dificuldade e possibilidades, para a reorganização de seu
investimento na tarefa de aprender.
Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos
das ações educadoras demandam maior apoio.
As avaliações precisam ser bem claras para ambos os lados: professor
e alunos. Esses critérios tornam claras as expectativas de aprendizagem e
apontam
as
experiências
educativas
tidas
como
essenciais
para
o
desenvolvimento e socialização do aluno.
A função fundamental que a avaliação deve cumprir, no processo
didático, é a de informar ou dar consciência aos professores, sobre como
andam as coisas em sua classe. Se uma proposta de avaliação, ou um modo
de entender como esta há de se fazer, não pode ser abordada pelos
professores dentro do andamento normal de seu trabalho, tal proposta será
inútil, ainda que de um modo de vida teórico, seja correta e conveniente. A
capacidade de recolher, elaborar e interpretar informações convenientes do
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contexto, no qual atuam, é imprescindível para o bom desempenho do
professor como profissional de ensino.
Instrumento de Avaliação
Prova escrita;
•
Prova oral;
•
Auto avaliação
•
Aula pratica
•
Trabalhos e pesquisa
•
Tarefas de casa e em classe
•
Trabalho integrado
•
Participação;
•
Seminário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GOLDAK, Demetrio. Coleção Ciências, novo pensar. Ensino fundamental
São Paulo: FTD, 2002.
VALLE, Cecília. Coleção Vida e Ambiente. Ensino Fundamental – Curitiba:
Positivo, 2004.
ALAVRENGA, Jener Procópio. PEDERSOLI, José Luis. FILHO, Moacir
d’Assunção. Ciências Naturais no dia a dia. Dimensão, 2000.
PAULINO, Wilson. BARROS, Carlos. Os seres vivos. Ativa, 2002.
SARIEGO, Ayrton. Ciências. Ensino Fundamental.
CARDOSO, Alcina Maria. GONÇALVES, Heitor. CARDOSO, Marcos.
Ciência realidade e vida – Volume I.
LUZ, Maria. SANTOS, Magaly Terezinha. Vivendo a Ciência. Ensino
Fundamental.
Caderno da Cultura Afro-brasileira. Lei 10639 de 09 de janeiro de 2003
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado
do Paraná.-Ciências-.
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PROPOSTA CURRICULAR - LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO:
Ao lançarmos os olhos para o histórico do ensino sistemático de Língua
Portuguesa em terras brasileiras, concluiremos que às massas, fora oferecido
uma metodologia de cunho reprodutivista e dicotômica, não dando o devido
valor aos falares das gentes que aqui viviam, ou seja, a língua evolui e é
carregada de características históricas específicas. A Língua Portuguesa é
estruturada sobre três eixos: leitura, escrita e oralidade e deve ser vista como
atividade que se realiza historicamente entre sujeitos, constituindo-se, os
sujeitos e a linguagem, nos múltiplos discursos e vozes que a integram, pois é
na linguagem que o homem se reconhece humano, interage, troca
experiências, compreende a realidade e o seu papel como participante da
sociedade.
Levando-se em consideração que o objetivo maior, quando nos
reportamos ao ensino da Língua Portuguesa é o de ensinar os alunos a falar,
ler e escrever a língua padrão e, considerando que a linguagem é o caminho
que conduzirá o aprendiz a uma melhor compreensão dos vários significados e
competências críticas, uma vez que devemos prepará-lo para a vida em seu
mais amplo sentindo, não devemos ter a intenção de ensinar os idiomas
portugueses baseados ou calcados puramente numa metodologia gramatical,
pois cabe ao professor promover o desenvolvimento das habilidades
lingüísticas do aluno e, por outro lado, contribuir para sua formação cultural,
social e ética, no sentido de apurar-lhe o senso de responsabilidade pessoal e
coletiva, indispensável na formação de sua consciência e cidadania.
No processo ensino-aprendizagem, os alunos devem ter desenvoltura
de linguagem oral, uma vez que esta habilita o ser humano a operação mental
de reflexão sobre o mundo natural e sócio-cultural em que está inserido.
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JUSTIFICATIVA:
Utilizando a linguagem, o homem pode organizar a atividade prática do
grupo, comunicando as informações necessárias e, além disso, pode acumular
as experiências realizadas socialmente, num processo de troca e transmissão
de informações. Isso é possível, porque essas experiências podem ser
codificadas pela palavra. Dessa forma, permite que a geração seguinte - pela
aprendizagem - possa continuar o processo de desenvolvimento das formas
humanas de vida, a partir do estágio já atingido, sem voltar ao ponto de partida
da geração que a precedeu.
É a linguagem, portanto, que possibilita a passagem da consciência
sensível à consciência racional, da operação com objetos concretos para
operações com conceitos ou representações.
Por meio do letramento, o indivíduo pode tornar-se capaz de se autocapacitar por intermédio da leitura e de selecionar, entre muitas informações,
aquela que realmente foi pretendida em determinado contexto. A vivência
contínua do ato de ler e escrever, desde a educação infantil, capacitará o
aluno para compreender textos de diferentes áreas do conhecimento e a
interpretar e encontrar soluções para situações problemas.
Entende-se que diversos e diferentes motivos para o ensino da língua
se entrecruzam na escola, dentre eles os seus condicionantes sociais,
culturais e políticos.
OBJETIVOS
Considerar-se como objetivo básico do ensino de Língua Portuguesa a
formação de um indivíduo que, por meio do uso da linguagem e dentro das
variedades do discurso, seja capaz de um eficaz exercício da cidadania na
comunidade em que vive. Cabe, pois, aos profissionais da comunidade escolar
oferecer aos alunos situações de aprendizagem que permitam a realização
contínua e progressiva de atividades que utilizem a linguagem oral e escrita,
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respeitando as variações lingüísticas de modo que o educando possa
compreender e utilizar os diferentes registros com diferentes propostas sociais.
É por meio da construção do letramento que o indivíduo passa a
envolver-se de modo prático e objetivo com seu contexto social, não apenas
de maneira funcional, mas também "transformacional", pois ao utilizar-se do
discurso e do texto escrito com sentido, este mesmo indivíduo atuará de forma
mais consciente na sociedade em que vive.
Considerando-se as diferentes culturas e comunidades existentes, os
gêneros textuais ou discursivos utilizados para este fim dependerão das
instituições sociais que os propõem ou exigem, isto é, cada gênero
representará um contexto social determinado. Cabe ao professor, no entanto,
propor aos alunos atividades que propiciem:
* Uso da linguagem oral e escrita e reflexão lingüística;
* Práticas de compreensão/interpretação e produção de textos;
* Análise da heterogeneidade de gêneros próprios da oralidade e da
escrita (variedade linguística);
* Consideração das diferentes formas de manifestação da linguagem:
oral, gestual, visual, por meio de imagens, de expressão corporal e de
representações artísticas ou plásticas;
* Incluir no currículo da disciplina temas específicos da história, da
cultura, dos conhecimentos, das manifestações artísticas e religiosas do
segmento afro-brasileiro e indígena;
* Incluir metodologias diversificadas para atender os alunos com
especialidades diversas, propiciando assim, um ambiente agradável
onde a leitura e escrita sejam suportes para uma efetiva prática social;
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* Esclarecer a importância da preservação do meio ambiente
enfatizando quanto ao aquecimento global;
* Aprimorar a capacidade do pensamento crítico na valorização da
saúde relacionada coma educação sexual e suas estâncias;
* Refletir através das culturas diversas a posição como ser coparticipativo da história elevando a sua cidadania.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
6º ano
Reportagens e entrevistas
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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Avaliação
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
LEITURA
História em quadrinhos
Tema do texto Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Léxicas Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos
gráficoens (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de
textos diferentes gêneros;
Considere os conhecimentos
prévios dos alunos;
Formule questionamentos que
possibilitem inferências sobre o
texto;
Encaminhe discussões sobre:
tema,
intenções,
intertextualidade;
Contextualize
a
produção:
suporte/fonte,
interlocutores,
finalidade, época;
Utilize
textos
não-verbais
diversos que dialoguem como
não-verbais, como: gráficos.
Relacione o tema com o contexto
atual;
Oportunize a socialização a das
idéias dos alunos
sobre o texto.
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Argumentatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
  Divisão do texto em parágrafos;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
- Processo de formação de palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a
partir: da delimitação do tema, do
interlocutor, do gênero, da
finalidade;
- Estimule a ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero
proposto;
- Acompanhe a produção do
texto;
- Encaminhe a reescrita textual:
revisão dos argumentos/das
idéias, dos elementos que
compõe o gênero (por exemplo:
se for uma narrativa de aventura,
observar se há o narrador, quem
são os personagens, tempo,
espaço, se o texto remete a uma
aventura, etc.);
- Analise se a produção textual
está coerente e coesa, se há
continuidade temática, se atende
à finalidade, se a linguagem está
adequada ao contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma
reflexão dos elementos
discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Texto A: CALVIN e
Haroldo de Bill
Watterson;
- Texto B: O índio,
PASSOS,
Edson Rodrigues dos.
- Texto C: A ilha do
tesouro.
STEVENSON, R. L.
Texto D: O coração
roubado.
REY, Marcos
Contos
- Texto E: O encontro de
Tom com o princípe.
TWAIN, Mark
- Texto F: O presente dos
magos. HENRY, O Tiras
Charges
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a
partir: da delimitação do
tema, do interlocutor, do gênero,
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ENSINO FUNDAMENTAL
- Argumentatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do gênero;
Divisão do texto em
parágrafos;
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como
aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
- Processo de formação de palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
da finalidade;
- Estimule a ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero
proposto;
- Acompanhe a produção do texto;
- Encaminhe a reescrita textual:
revisão
dos
argumentos/das
idéias,
dos
elementos
que
compõe o
gênero (por exemplo: se for uma
narrativa de aventura,
observar se há o narrador, quem
são os personagens,
tempo, espaço, se o texto remete
a uma aventura, etc.);
- Analise se a produção textual
está coerente e coesa, se há
continuidade temática, se atende
à finalidade, se a linguagem está
adequada ao contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma
reflexão
dos
elementos
discursivos, textuais, estruturais e
normativos
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 6º ano: história em quadrinho,
piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativa de enigma, narrativa de
aventura, dramatização,exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de
solicitação, e-mail, receita, convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete,
quadrinhas, cantigas de rodas, bilhetes, fotos, mapas,aviso, horóscopo, regras de jogo,
anedotas, entre outros.
7º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
ABORDAGEM TEÓRICA CONTEÚDOS BÁSICOS
Avaliação
METODOLÓGICA
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
História em quadrinhos
- Texto A: Horácio, de
Maurício de Sousa;
- Texto B: Calvin e Haroldo,
de Bill Watterson.
- Texto C. Palavra é uma
palavra.
Daisy Vogel.
- Texto D. O homem e a
comunicação. Ruth Rocha.
Poema
- Profundamente. Manuel
Bandeira.
- A manina avoada. Elisa
Lucinda.
Romance
- O trapiche, de Jorge
Amado.
Mitos
- Texto E: Eco e Narciso, de
Ana Maria Machado.
Contos
- Homem ao mar, de
Domingos Pellegrini;
- Um amigo para sempre, de
Marina
Colasanti,
(fragmento).
Cartum
Tiras
Reportagens
Entrevistas
LEITURA
Tema do texto Interlocutor;
Finalidade do texto
Informatividade;
Aceitabilidade;
Situacionalidade;
Intertextualidade
Informações
explicitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos
composicionais
do
gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambigüidade;
Marcas
lingüísticas:
coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem.
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos diferentes
gêneros, ampliando também o léxico;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem
inferências sobre o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;
Contextualize
a
produção:
suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época;
Utilize textos verbais diversos que dialoguem
com não verbais, como: gráficos, fotos, imagens,
mapas e outros;
Relacione o tema com o contexto atual, com as
diferentes possibilidades de sentido;
Oportunize a socialização a das idéias dos
alunos sobre o texto.
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do
gênero;
- Marcas lingüísticas: coesão,
coerência,
função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito),
figuras de linguagem;
- Processo de formação de
palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal.
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da
delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,
da finalidade;
- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema
e o gênero proposto;
- Acompanhe a produção do texto;
- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos
argumentos/das idéias, dos elementos que
compõe o gênero (por exemplo: se for uma
narrativa de aventura, observar se há o narrador,
quem são os personagens, tempo, espaço, se o
texto remete a um mistério, etc.);
- Analise se a produção textual está coerente e
coesa, se há continuidade temática, se atende à
finalidade, se a linguagem está adequada ao
contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos
elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
ORALIDADE
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extra lingüísticos:
entonação, pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão,
coerência,
gírias,
repetição,
semântica
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos
pelos alunos;
- Proponha reflexões sobre os argumentos
utilizados nas exposições orais dos alunos;
- Oriente sobre o contexto social de uso do
gênero oral selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as
marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu
uso formal e informal;
- Estimule conotação de histórias de diferentes
gêneros,
utilizando-se
dos
recursos
extralingüísticos, como:
Entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise dos
recursos da oralidade, como: cenas de
desenhos, programas infanto -juvenis,
entrevistas, reportagem, entre outros.
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 6ª SÉRIE: entrevistas (oral e
escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda,
exposição oral, mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de família, leitura de cordel,
carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, história em quadrinhos,
placas, pinturas, entre outros.
8º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
ABORDAGEM TEÓRICA CONTEÚDOS BÁSICOS
Avaliação
METODOLÓGICA
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA
LEITURA
Conteúdo temático
É importante que o professor:
Romance
Interlocutor;
Propicie práticas de leitura de textos
- A casa, de José Paulo
Finalidade do texto;
diferentes gêneros;
Paes
Aceitabilidade do texto;
Considere os conhecimentos prévios
Contos
Informatividade;
dos alunos;
Tentação,
de
Clarice Situacional idade;
Formule
questionamentos
que
Lispector
Intertextualidade;
possibilitem inferências sobre o texto;
Diário
Vozes sociais presentes no texto;
Encaminhe discussões e reflexões
De saco cheio, de Ann Elementos composicionais do gênero;
sobre: tema,intenções,intertextualidade,
McPherson
e
Aidan Relação de causa e conseqüência entre as aceitabilidade,
informatividade,
partes e elementos do texto;
situcionalidade.
MacFarlane
Marcas
lingüísticas:
coesão, Contextualize
a
produção:
Reportagens
coerência,função das classes gramaticais no suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
Drama
Romeu e Julieta, de William texto,pontuação, recursos gráficos (como época;
aspas, travessão, negrito).
Utilize textos não-verbais diversos que
Shakespeare
Semântica:
dialoguem como não verbais, como:
Teatro
gráficos, fotos, imagens, mapas, e
•
Operadores argumentativos;
O juiz de paz na roça, de
outros
•
Ambigüidade;
Martins
Relacione o tema com o contexto atual;
•
Sentido conotativo e denotativo Oportunize a socialização a das idéias
Pena
das palavras no texto humor no texto.
dos
alunos sobre o texto;
Fábula
ESCRITA,
ESCRITA
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
O homem e a cobra
- Conteúdo Temático;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Situacional idade;
- Intertextualidade;
- Vozes sociais presentes no texto;
- Elementos composicionais do gênero;
- Relação de causa e conseqüência entre as
partes e elementos do texto; - Marcas
lingüísticas: coesão, coerência, função das
classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão,
negrito);
- Concordância verbal e nominal;
- Papel sintático e estilístico dos pronomes
na organização, retomadas e seqüenciarão
do texto;
- Semântica:
•
Operadores regumentativos;
•
Ambigüidade;
•
Significado das palavras;
•
Sentido conotativo e denotativo;
•
Expressões que denotam ironia e
humor no texto
ORALIDADE
- Conteúdo do texto;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos: entonação,
pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
Variações
lingüísticas
(lexicais,
semânticas, prosódicas, entre outras);
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição;
- Elementos semânticos;
- Adequação da fala ao contexto (uso de
conectivos, gírias, repetições, etc.);
- Diferenças e semelhanças entre o discurso
oral e o escrito.
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da
delimitação do tema,
do interlocutor, do gênero, da
finalidade;
- Acompanhe a produção do texto;
- Analise se a produção textual está
coerente e c esa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a
linguagem está adequada ao contexto;
- Estimule o uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e
denotativo, bem como de expressões
que denotam ironia e humor;
- Incentive a utilização de recursos de
causa e conseqüência entre as partes e
elementos do texto;
- Proporcione o entendimento do papel
sintático e estilístico dos pronomes nas
organizações
retomadas
e
seqüenciarão do texto;
- Encaminhe a reescrita textual: revisão
dos argumentos das idéias, dos
elementos que compõe o gênero (por
exemplo: se for uma notícia, observar
se o fato relatado é relevante se
apresenta dados coerentes, se a
linguagem é própria do suporte (ex.
Jornal), se traz vozes de autoridade,
etc.).
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão
dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos
produzidos pelos alunos;
- Oriente sobre o contexto social de uso
do gênero oral selecionado;
- Prepare apresentações que explorem
as marcas lingüísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
- Estimule contação de histórias de
diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos
extralingüísticos,
como:
entonação, pausas, expressão facial e
outros.
- Selecione discursos de outros para
análise dos recursos da oralidade,
como: cenas de desenhos, programas
infanto-juvenis, entrevistas, reportagem,
entre outros.
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVAS PARA A 7ª SÉRIE: regimento, slongan,
telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de
terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário,
sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outddor, blog,
haicai, júri simulado, discurso e defesa e acusação, mesa redonda, dissertação escolar,
regulamentos, caricatura, escultura, entre outros.
9º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
ABORDAGEM TEÓRICA CONTEÚDOS BÁSICOS
Avaliação
METODOLÓGICA
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
A construção do humor
- Charge: Santiago, ninguém é
de ferro;
- Tiras do Hagar. CHRIS
Browne
VERÍSSIMO. Luis Fernando.
- Tiras de Calvin. BILL,
Watterson
Crônica
- Titia em apuros. NOVAES,
Carlos Eduardo.
- Detalhes da Cultura
Brasileira.SHIRTS, Matthew.
- Pá, pá, pá VERÍSSIMO. Luis
Fernando
Poema
- Os homens vendem a luz.
BEZERRA, Chico
Contos
Reportagens
Resenhas
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso Direto e indireto
Elementos composicionais do gênero
Marcas
lingüísticas:
coesão,
coerência,função
das
classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão,
negrito);
figuras
de
linguagem.
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos diferentes
gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule
questionamentos
que
possibilitem
inferências
sobre o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema, intenções,
intertextualidade;
Contextualize
a
produção:
suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época; Utilize textos nãoverbais diversos que dialoguem como não-verbais,
como: gráficos.
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização a das idéias dos alunos
sobre o texto.
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos
pelos alunos;
- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero
oral selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marcas
lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e
informal;
- Estimule contação de histórias de diferentes
gêneros, utilizando-se dos recursos extralingüísticos,
como: entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise dos
recursos da oralidade, como: cenas de desenhos,
programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem,
entre outros.
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Argumentatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
Elementos
extralingüísticos:
entonação, pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
Marcas
lingüísticas:
coesão,
coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos.
(*) SUGETÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA 8ª SÉRIE: artigo de opinião, debate,
reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa
fantástica, romance, histórias de humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae,
entrevista oral e escrita, assembléia, agenda cultural, reality show, novela fantástica,
conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre outros.
Conteúdo Específico
Conteúdo
Prático
Conteúdos estruturantes
Encaminhamentos
Metodológicos
Recursos Didáticos
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
A teoria do texto e gramática
serão trabalhadas de forma
dialógica;palestras
declamação Leitura oral
Dramatização
Relatos
Análises
Contação de histórias
Debates
Cantos
Interpretação Oral
Alfabeto, fonema e letra
Classe
de
palavras
(substantivo, artigo, adjetivo,
numeral,
pronome,
conjunção, advérbio, verbo,
interjeição, preposição)
Sinônimos e antônimos.
Oração, período
Termos
integrantes
da
oração
Termos
acessórios
da
oração
Regras ortográficas
Aspectos literários
Prática da
Oralidade
Leitura silenciosa e oral de textos
variados
(incluindo textos relacionados à
cultura afro-brasileira) leitura
extraclasse Pesquisa
Mídia
Aulas expositivas; vídeos;
TV Pendrive;
Rádio;
Computador;
Livro Didático;
Literatura Infanto-juvenil;
Dicionário
Construção de frases e suas
ligações;
Interpretação escrita;
Produção de textos variados;
Comentário de filmes; análise de
filmes e músicas;
Resumos;
Pesquisa;
Mídia;
Uso do dicionário;
Confecção de cartazes;
Análise Lingüística
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A linguagem como interação será o pressuposto básico dos
encaminhamentos metodológicos tendo como ponto de partida o contexto
histórico e social da realidade onde os alunos estão inseridos.
O método utilizado será o dialético procurando captar a interação, a
interlocução dos/entre alunos em situações reais de comunicação.
Através das práticas da oralidade da leitura e da escrita, o processo de
ensino será a partir da dimensão dialógica e da linguagem para ser
significativo para os alunos. Na dimensão dialógica discursiva, intertextual, a
leitura vista em função de uma concepção integracionista da linguagem,
propondo-se infinidade de textos, cercando os alunos de livros que possam ser
folheados, selecionados e levados para casa; além de empregar diferentes
métodos de ensino que orientarão estudos e exploração das leituras.
Os processos metodológicos devem ter embasamento teórico-prático
para proporcionar os conteúdos, nas práticas discursivas, aos educados,
dentro do contexto escolar ao qual estão inseridos, explorando vários recursos,
tais como, livro didático, leitura de textos diversos, TV Multimídia, pendrive,
laboratório de informática, entre outros.
PRÁTICA DA ORALIDADE
Devemos tomar como ponto de partida os conhecimentos lingüísticos
dos alunos.
Quando chega à escola, o aluno já domina a oralidade, pois convive
com a língua falada e ouvida desde o nascimento. Ao apresentar a hegemonia
da norma culta, a escola deve considerar a diversidade lingüística, tendo em
vista que tanto a norma padrão quanto as outras variedades se apresentam de
forma lógica e bem estruturadas.
PRÁTICA DA LEITURA
A prática de leitura, como processo transformador que é, permite ao
educando uma diversidade em suas relações dialógicas, com textos variados,
aprimorando assim, o conhecimento, o vocabulário, a escrita e a oralidade,
permitindo interagir dentro e fora do seu contexto.
PRÁTICA DA ESCRITA
Escrever não é meramente um ato de criação de palavras numa folha
em branco, mas sim, um processo ao qual o educando deve ter conhecimento
da diversidade de gêneros de escritas, tais como: bilhete, convite, carta, aviso,
poemas, etc., para o uso da escrita nos diferentes relacionamentos.
O contexto com os gêneros discursivos terá como ponto de partida as
experiências e não o conceito. No contexto das práticas discursivas se farão
presentes conceitos necessários e adequados de modo a contribuir com o
aprimoramento da competência lingüística dos alunos; relacionando-os as
situações reais de comunicação. Serão realizadas atividades referentes aos
temas da abordagem obrigatória e os novos desafios educacionais
contemporâneos, baseados
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ENSINO FUNDAMENTAL
nas leis: Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.385/01 “História do
Paraná” e Lei 9.795/99 “Meio Ambiente”, relacionando-os as situações reais de
comunicação. Serão realizadas atividades e epilingüísticos sobre aspectos
discursivos, estruturais e gramaticais ancorados no texto, nos elementos
verbais e não verbais, partindo-se dos conhecimentos prévios e do
desenvolvimento cognitivo e lingüístico dos alunos assim como, das
possibilidades de reflexão que cada texto oferece.
AVALIAÇÃO
É imprescindível que a concepção tradicional de avaliação, conhecida
comumente como o famoso toma-lá-dá-cá, ceda lugar à avaliação contínua e
que se priorize a qualidade, aprendizagem e o desempenho do aluno ao longo
do ano letivo, num processo diagnosticador.
O LDBEN 9394/96 destaca a chamada avaliação formativa que por ser
contínua e diagnóstica possibilita ao professor e até mesmo ao aluno a
reelaborarão do trabalho pedagógico.
A avaliação da oralidade deverá ocorrer relacionada à produção oral,
isto é, observação e interpretação de textos diversos (noticiários, discursos
políticos, trovas poéticas, programas televisivos,seminários, debates, miniaulas, entrevistas e relatos de histórias, etc.)
A leitura será avaliada tendo como objetivo a aprendizagem significativa
da escrita, compreensão e leituras de mundo e de textos (artísticos,
numéricos, gráficos, etc.). É importante perceber se o aluno ativa os
conhecimentos prévios, se consegue atuar dentro dos diferentes textos,
inserindo suas experiências, questionando e propondo reflexões a respeito dos
mesmos.
Na escrita deve-se avaliar o texto nos seus aspectos textuais e
gramaticais, devendo focar os aspectos discursivos textuais (coesão e
coerência), os gêneros solicitados, a concordância com o contexto exigido,
argumentação, etc. Levando-se em conta que esta é apenas uma fase da
produção e não o produto final.
No processo diagnóstico (de continuidade) o ensino-aprendizagem
buscará promover o aluno a avaliador de seu próprio texto, responsável e
comprometido com as palavras transmitidas a fim de que ele adquira
autonomia no processo de escrita, possibilitando seu aperfeiçoamento
constante, ao letramento.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Na busca de estratégias para avaliar, o recurso mais usado atualmente
é a prova, porém é importante que não se perca de vista a função diagnóstica
da avaliação, ou seja, a prova deve ser usada como subsídio para revisão do
processo ensino-aprendizagem.
Dentro da análise lingüística, a avaliação deverá ser reflexiva e
contextualizada, encontrando os recursos lingüísticos no interior do texto.
A recuperação de estudos deverá acontecer imediatamente, após a
verificação na falha do processo da aquisição desses conhecimentos,
promovendo uma ação pedagógica de qualidade para todos.
A visão unilateral (que prevalecia na concepção tradicional) conforme
recomenda a legislação vigente, deve dar lugar à formativa.
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ENSINO FUNDAMENTAL
REFERÊNCIAS:
Diretrizes da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
Secretaria do Estado da Educação - SEED. Língua Portuguesa. Curitiba, 2006.
FARACO, Carlos A.; Tezza, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogos com
Bakhtin.
Curitiba: Editora UFPR, 2000.
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Linguistica Textual: uma
introdução. São
Paulo: Cortez, 1988.
KLEIMAN, Angela; MORAES; S. E. Leitura e interdisciplinariedade: tecendo
redes nos
projetos da escola. São Paulo: Mercado de Letras, 1999.
Língua Portuguesa e Literatura - Ensino Médio. Secretaria do Estado da
Educação - SEED. Curitiba, 2006.
Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Secretaria do Estado da
Educação - SEED. Língua Portuguesa. Curitiba, 2006.
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL
PRATES, Marilda. Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa. São
Paulo: Editora Moderna, 1998.
SANCHES, Kátia P. G.; ANDREU, Sebastião. Aprendendo a ler e escrever
textos.
Curitiba: Nova Didática, 2004.
SUASSUNA, Lívia. Ensino de língua portuguesa: uma abordagem
pradgmática. Campinas: Papirus, 1995.
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ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
AVALIAÇAO
LEITURA
Tema do texto
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do
gênero;
Léxico
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
- Tema do texto
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Argumentatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do
gênero;
- Divisão do texto em parágrafos;
- Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;Processo de
formação de palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal.
INSTRUMENTOS
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos gêneros;
Considere os conhecimentos prévios dos Formule
questionamentos que possibilitem sobre o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema,
intertextualidade;
Contextualize a produção: suporte/interlocutores,
finalidade, época;
Utilize textos não-verbais diversos que como nãoverbais, como: gráficos.
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização a das idéias sobre o texto.
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos Oriente sobre o contexto social de uso do
selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marcas
típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
- Estimule contação de histórias de diferentes
utilizando-se dos recursos extralingüísticos,
entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise os
oralidade, como: cenas de desenhos, programas
entrevistas, reportagem, entre
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Argumentatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos:
entonação, pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao
gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
recursos semânticos.
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da delimitação
tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema
proposto;
- Acompanhe a produção do texto;
- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos
argumentos/idéias, dos elementos que compõe o
gênero (por for uma narrativa de aventura, observar
se há quem são os personagens, tempo, espaço, se
o a uma aventura, etc.);
- Analise se a produção textual está coerente
continuidade temática, se atende à finalidade,
linguagem está adequada ao contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão elementos
discursiva, textual, estrutural normativos.
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 6º ano: história em quadrinho,
piadas,adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativa de enigma, narrativa de
aventura, dramatização,exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de
solicitação, e-mail, receita, convite,autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete,
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quadrinhas, cantigas de rodas, bilhetes, fotos, mapas,aviso, horóscopo, regras de jogo,
anedotas, entre outros.
2º SEMESTRE 7º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BASICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Artigos: expositivos e de
opinião
- Na linha de chegada, Carlos
Dias e Flávia
Natércia, Superinteressante;
- A influência Romana, Joan
Forman, Os
romanos;
- Por que a água do mar é
salgada?, Paulo
da Cunha Lana, Universidade
Federal do
Paraná;
- Uso de piercing cria conflito
em escola de
Londrina-PR, Silvana Leão,
Folha de
Londrina;
- Trair ou não trair?, Rosely
Sayão.
Poesia
- Enleio, de Carlos Drummond
de Andrade;
-Teu Nome, de Vinicius de
Moraes;
- Ao homem dos países
distantes, de
Francisco Karam;
- Eu em mim e Poeta a vista,
de Carlos
Queiroz Telles;
Manchetes
Tiras
Música
- Monte Castelo, de Renato
Russo.
Texto Publicitário
LEITURA
Tema do texto
Interlocutor;
Finalidade do texto
Informatividade;
Aceitabilidade;
Situacional idade;
Intertextualidade Informações
explicitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do
gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambigüidade;
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem.
AVALIAÇAO
NSTRUMENTOS
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos diferentes
ampliando também o léxico;
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem
inferências o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;
Contextualize a produção: suporte/fonte, finalidade,
época;
Utilize textos verbais diversos que dialoguem como:
gráficos, fotos, imagens, mapas Repossibilidades de
sentido;
Oportunize a socialização a das idéias dos alunos
texto.lecione o tema com o contexto atual, com
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ENSINO FUNDAMENTAL
Reportagens
Entrevistas
Charges
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do
gênero;
- Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
- Processo de formação de
palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal.
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da delimitação
tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema
proposto;
- Acompanhe a produção do texto;
- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos
argumentos/idéias, dos elementos que compõe o
gênero (por for uma narrativa de aventura, observar
se há quem são os personagens, tempo, espaço, se
o a um mistério, etc.);
- Analise se a produção textual está coerente
continuidade temática, se atende à finalidade,
linguagem está adequada ao contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos Proponha reflexões sobre os argumentos
exposições orais dos alunos;
- Oriente sobre o contexto social de uso do
selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marcas
típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
- Estimule contação de histórias de diferentes
utilizando-se dos recursos extralingüísticos,
entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise da
oralidade, como: cenas de desenhos, programas
entrevistas, reportagem, entre
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos:
entonação,
pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao
gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
semântica
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 7º ano: entrevistas (oral e escrita),
crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda, exposição
oral, mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de família, leitura de cordel, carta de
reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, história em quadrinhos, placas,
pinturas, entre outros.
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2º SEMESTRE 8º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BASICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Reportagens
- Han, de Mike Edwards;
- Guardiões do mundo, de
Stephen Ferry;
- Brincadeiras de um povo da
floresta, de
Edith Lacerda.
- Pelo bem-estar do planeta,
Flávio Diegues
Artigo
- O Sumiço das línguas do
mundo, Galileu,
Fragmentos.
- Ficamos sem TV. Que sorte,
Palmiro F. Da
Costa;
- O inferno é o limite na TV,
Igor Germano,
Jornal de Brasília
- Quando o assunto é cigarro,
é preciso ser radical e dizer
não, Jairo Bouer, Folha de
São Paulo;
- O novo sexo frágil, Débora
Yuri, Folha de
São Paulo.
Poesia
- O dia da criação, Vinicius de
Moraes, poesia completa e
prosa; cheio de tremeliques,
Sérgio Capparelli, O elefante
no nariz;
João
Donato,
Edições
Musicais Ltda. canção do
Senhor da Guerra, Renato
Russo;
de Hiroshima, Vinicius de
Moraes; pardalzinho, Manuel
Bandeira;
açucar,
Ferreira
Gullar,
Poemas.
Conto
- À noite em que os hotéis
estavam cheios,
Moacyr Scliar, Contos para um
natal brasileiro;
LEITURA
Conteúdo temático
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacional idade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no
texto;
Elementos composicionais do
gênero;
Relação
de
causa
e
conseqüência entre as partes e
elementos do texto;
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito).
Semântica:
 operadores argumentativos;
 ambigüidade;

Sentido
conotativo
e
denotativo das palavras no texto
humor no texto.
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos diferentes
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule
questionamentos
que
possibilitem
inferências o texto;
Encaminhe
discussões
e
reflexões
tema,intenções,intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade, situcionalidade.
Contextualize a produção: suporte/fonte, finalidade,
época;
Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem
verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas,
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização a das idéias dos alunos
texto;
Instigue a identificação e reflexão das diferenças do
uso de palavras e/ou expressões no sentido
denotativo, bem como de expressões que denotam
humor;
Promova a percepção de recursos utilizados para
causa e conseqüência entre as partes e elementos
ESCRITA,
- Conteúdo Temático;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Situacional idade;
- Intertextualidade;
- Vozes sociais presentes no
texto;
- Elementos composicionais do
gênero;
Relação
de
causa
e
conseqüência entre as partes e
elementos do texto;
- Marcas lingüísticas: coesão,
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da delimitação
do interlocutor, do gênero, da finalidade;
- Acompanhe a produção do texto;
- Analise se a produção textual está coerente
continuidade temática, se atende à finalidade,
linguagem está adequada ao contexto;
- Estimule o uso de palavras e/ou expressões
conotativo e denotativo, bem como de expressões
denotam ironia e humor;
- Incentive a utilização de recursos de causa e entre
as partes e elementos do texto;
- Proporcione o entendimento do papel sintático dos
pronomes na organização retomada e seqüenciarão
AVALIAÇAO
INSTRUMENTOS
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
- Concordância verbal e nominal;
- Papel sintático e estilístico dos
pronomes na organização,
retomadas e seqüenciarão do
texto;
- Semântica:
 operadores argumentativos;
 ambigüidade;
 significado das palavras;
 sentido conotativo e denotativo;
 expressões que denotam ironia
e humor no texto
texto;
- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos
argumentos idéias, dos elementos que compõe o
gênero (por for uma notícia, observar se o fato
relatado apresenta dados coerentes, se a linguagem
suporte (ex. Jornal), se traz vozes de autoridade, Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos
discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos Oriente sobre o contexto social de uso do
selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marcas
típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
- Estimule contação de histórias de diferentes
utilizando-se dos recursos extralingüísticos,
entonação, pausas, expressão facial e outros. Selecione discursos de outros para análise dos
realidade, como: cenas de desenhos, programas
entrevistas, reportagem, entre outros.
- Conteúdo do texto;
- Finalidade;
- Aceitabilidade do texto;
- Informatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
- Elementos extralingüísticos:
entonação, pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao
gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas (lexicais,
semânticas, prosódicas, entre
outras);
- Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
- Elementos semânticos;
- Adequação da fala ao contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc.);
- Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o escrito.
(*), (*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVAS PARA A 8º ano: regimento, slongan, telejornal,
telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de
humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia,
narrativa de ficção científica, relato pessoal, outddor, blog, haicai, júri simulado, discurso e defesa e
acusação, mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros.
2º SEMESTREª 9º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BASICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Artigo
LEITURA
AVALIAÇAO
NSTRUMENTOS
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
- Um mundo afogado em papel,
Cristina
Charão;
- Será que existe crise? Colin
Tudge, Folha de São Paulo;
- Futebol é uma síntese
dramática da vida,
Maria Rita Kehl, revista Época;
- Mestres, inventores e craques,
José
Geraldo Couto, Folha de São
Paulo;
- O mundo para todos,
Cristovam Buarque, O
Globo
Crônica
- O torcedor, José Carlos
Oliveira, A revolução das
bonecas;
- Em busca do ouro, Carlos
Eduardo Novaes;
Poesia
- Lá ia eu, Alice Ruiz;
- Urgente!, Sérgio Capparelli;
- Chove, Guillaume Apollinaire;
- Sei centos e sessenta e seis,
Mário
Quintana;
- Menino irritado, Sérgio
Capparelli.
Contos
- O burrinho pedrês, João
Guimarães Rosa;
Manchetes
Tiras
Música
Texto Publicitário
Reportagens
Entrevistas
Charges
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Discurso Direto e indireto
Elementos composicionais do
gênero
Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito); figuras de
linguagem.
LEITURA
É importante que o professor:
Propicie práticas de leitura de textos diferentes
Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
Formule questionamentos que possibilitem
inferências o texto;
Encaminhe discussões sobre: tema, intenções,
intertextualidade;
Contextualize
a
produção:
suporte/fonte,
interlocutores, finalidade, época;
Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem
não-verbais, como: gráficos.
Relacione o tema com o contexto atual;
Oportunize a socialização a das idéias dos alunos
texto.
ESCRITA
- Tema do texto
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Informatividade;
- Argumentatividade;
- Discurso direto e indireto;
- Elementos composicionais do
gênero;
- Divisão do texto em parágrafos;
- Marcas lingüísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
- Processo de formação de
palavras;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância verbal/nominal.
ESCRITA
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da delimitação
tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema
proposto;
- Acompanhe a produção do texto;
- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos
argumentos / idéias, dos elementos que compõe o
gênero (por for uma narrativa de aventura, observar
se há quem são os personagens, tempo, espaço, se
o a uma aventura, etc.);
- Analise se a produção textual está coerente
continuidade temática, se atende à finalidade,
linguagem está adequada ao contexto;
- Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos
discursivos, textuais, estruturais
ORALIDADE
ORALIDADE
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos Oriente sobre o contexto social de uso do
selecionado;
- Tema do texto;
- Finalidade;
- Argumentatividade;
- Papel do locutor e interlocutor;
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
- Elementos extralingüísticos:
entonação, pausas, gesto...;
- Adequação do discurso ao
gênero;
- Turnos de fala;
- Variações lingüísticas;
- Marcas lingüísticas: coesão,
coerência,gírias, repetição,
recursos semânticos. Utilizandose dos recursos extralingüísticos,
entonação, pausas, expressão
facial e outros.
- Selecione discursos de outros
para análise dos
- Prepare apresentações que explorem as marcas
típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
- Estimule contação de histórias de diferentes
utilizando-se
dos
recursos
extralingüísticos,
entonação, pausas, expressão facial e outros.
- Selecione discursos de outros para análise os
oralidade, como: cenas de desenhos, programas
entrevistas, reportagem, entre outros.
(*) SUGETÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA 9º ano;artigo de opinião, debate,
reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa
fantástica, romance, histórias de humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae,
entrevista oral e escrita, assembléia, agenda cultural, reality show, novela fantástica,
conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre outros.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA
DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física vem apresentando mudanças significativas durante a
história. Estas mudanças são de origem conceitual e organizativa e de
percepção do seu objeto de estudo, refletindo as características das relações
entre o homem e a sociedade em diferentes momentos e lugares, abrangendo
as concepções de saúde estética e lazer. Por isso essa a área do
conhecimento representou diferentes papéis e adquiriu diferentes significados,
conforme o momento histórico.
A Educação Física já foi considerada exclusivamente um meio de
preparar corpos fortes e saudáveis prontos para defesa da nação, ou então,
para bater novos recordes esportivos, a partir dos mais talentosos fisicamente,
reduzindo-a a uma mera atividade, sem objetivos e conteúdos que
justificassem sua permanência nos currículos escolares.
Esta área do conhecimento até a dec. de 80 é tratada unicamente como
atividade prática, porém passa a incorporar os pressupostos teórico-filosófico
que reconhecem seu caráter político, social e cultural, deixando de ter como
pilares básicos o higienismo e o militarismo, que sempre serviram como
elementos norteadores, demonstrando, assim, que a crise serviu como
estímulo para a busca da superação dessas concepções conservadoras.
Por tanto a Educação Física não tem a pretensão única de alcançar o
condicionamento físico, mas estimular o pensar sobre a interação sujeito
realidade, num exercício de cidadania, contribuindo para a formação de
pessoas
críticas
e
participativas
da
sociedade,
refletindo
sobre
as
necessidades atuais de ensino superando uma visão fragmentada de homem.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Conhecer e utilizar o corpo em movimento no tempo e no espaço;
Dominar os movimentos básicos do corpo;
Ampliar o repertório motor na combinação de movimentos e habilidades;
Identificar e utilizar as atividades ludo-pedagógico do cotidiano escolar na
organização do lazer;
Repudiar a violência evidenciando o respeito mútuo, a ética, a dignidade
e a solidariedade;
Incorporar as manifestações corporais das diversas culturas ao acervo
lúdico;
Demonstrar autonomia na legislação da regra dos jogos;
Entender a diversidade cultural e conviver com ela na organização e
execução das práticas corporais;
Compreender a importância da atividade para a saúde relacionando-a
com os fatores sócio-culturais;
Adquirir habilidades esportivas reconhecendo a importância do gesto
motor, despertando prazer pelo jogo independente da capacidade técnica;
Analisar alguns dos padrões de beleza, saúde e desempenho presentes
no cotidiano, e compreender sua inserção no contexto sócio-cultural em que
são produzidos.
Superar a visão da Educação Física como mera atividade “de prática
pela prática”.
3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A
EXPRESSIVIDADE
CORPORAL:
que
através
de
conteúdos
específicos permitem aflorar as diferentes manifestações corporais que se
tornam essenciais quando a educação do corpo, nesta fase se constitui como
alicerce do projeto educativo.
Derivam-se dela os conteúdos específicos que compõem o trabalho
pedagógico e a relação de ensino e de aprendizagem no cotidiano escolar:
1. ESPORTE;
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
2. JOGOS E BRINCADEIRAS;
3. DANÇA;
4. GINÁSTICA;
5. LUTAS;
A partir dos conteúdos específicos apontam alguns elementos
articuladores que integram e interligam as práticas corporais, visando um
maior aprofundamento e diálogo com as diferentes expressões do corpo:
1. O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas;
2. O desenvolvimento corporal e construção da saúde;
3.
A relação do corpo com o mundo de trabalho.
4.
4. CONTEÚDO POR SÉRIE:
ENSINO FUNDAMENTAL: 6º. ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
ESPORTES
JOGOS E
BRINCADEIRAS
DANÇAS
CONTEÚDO
ABORDAGEM
BÁSICO
TEÓRICOMETODOLÓGICO
Pesquisar e discutir questões históricas
dos esportes, como;
Sua origem;
Sua evolução;
Seu contexto atual.
Propor a vivência de atividades pré
esportivas no intuito de possibilitar
o aprendizado dos fundamentos básicos
dos esportes e possíveis adaptações às
regras.
bordar e discutir a origem e histórico dos
jogos, brinquedos e brincadeiras.
Possibilitar a vivência e confecção
de brinquedos, jogos e brincadeiras com e
sem materiais alternativos.
Ensinar a disposição e movimentação
básica dos jogos de tabuleiro.
COLETIVOS
E
INDIVIDUAIS
JOGOS E
BRINCADEIRAS
POPULARES;
BRINCADEIRAS E
CANTIGAS DE
RODAS;
JOGOS DE
TABULEIROS;
JOGOS
COOPERATIVOS;
DANÇAS
FOLCLÓRICAS;
DANÇAS DE RUA E
DANÇAS
VALIAÇÃO
GINÁSTICA
RÍTMICA;
Conhecer o contexto histórico em que
foram criados os diferentes jogos,
Brinquedos e brincadeiras, bem como
apropriar-se efetivamente das diferentes
formas de jogar;
Reconhecer as possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir da construção
de brinquedos com materiais alternativos.
Dança
Pesquisar e discutir a origem e histórico
das danças.
Contextualizar a dança.
Vivenciar movimentos em que envolvam a
expressão corporal e o ritmo.
Conhecimento sobre a origem e
Alguns Significados (místicos, Religiosos,
entre outros) das diferentes danças;
Criação e adaptação tanto das cantigas
de rodas quanto de diferentes
seqüencias
De movimentos
Estudar a origem e histórico da ginástica e
suas diferentes
Manifestações;
Aprender e vivenciar os Movimentos
Básicos da ginástica (ex: saltos,
Conhecer os aspectos históricos da
ginástica e das práticas corporais
circenses;
Aprendizado dos fundamentos básicos da
ginástica:
CRIATIVAS;
GINÁSTICAS
Espera-se que o aluno conheça
Dos Esportes:
• o surgimento de cada esporte com suas
primeiras regras;
• sua relação com jogos populares.
• seus movimentos básicos, ou seja, seus
fundamentos.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
GINÁSTICA
CIRCENSE;
GINÁSTICA
LUTAS
rolamento, parada de mão, roda);
Construção e experimentação de
materiais utilizados nas diferentes
modalidades ginásticas.
GERAL;
Pesquisar a Cultura do Circo.
Estimular a ampliação da
Consciência Corporal
Pesquisar a origem e histórico das lutas.
Vivenciar atividades que utilizem materiais
alternativos relacionados as lutas.
Experimentar a vivência de jogos de
LUTAS DE oposição.
APROXIMAÇÃO;
Apresentação e experimentação da
CAPOEIRA; música e sua relação com a luta.
Vivenciar movimentos característicos da
luta como: a ginga, esquiva e golpes.
• Saltar;
• Equilibrar;
• Rolar/Girar;
• Trepar;
• Balançar/Embalar;
• Malabares.
Conhecer os aspectos históricos,
filosóficos, as características das
diferentes manifestações das lutas, assim
como alguns de seus movimentos
característicos.
Reconhecer as possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir da utilização de
materiais alternativos e dos jogos de
oposição
ENSINO FUNDAMENTAL: 7º. ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
ESPORTES
JOGOS E
BRINCADEIRAS
DANÇAS
CONTEÚDO
BÁSICO
COLETIVOS
E
INDIVIDUAIS
JOGOS E
BRINCADEIRAS
POPULARES;
BRINCADEIRAS E
CANTIGAS DE
RODAS;
JOGOS DE
TABULEIROS;
JOGOS
COOPERATIVOS;;
DANÇAS
FOLCLÓRICAS;
DANÇAS DE RUA E
DANÇAS
CRIATIVAS;
GINÁSTICAS
GINÁSTICA
RÍTMICA;
GINÁSTICA
CIRCENSE;
GINÁSTICA
ABORDAGEM
TEÓRICOMETODOLÓGICO
Estudar a origem dos
diferentes esportes e
mudanças ocorridas com
os mesmos, no decorrer da
história.
Aprender as regras e os
elementos básicos do esporte.
Vivência dos fundamentos
das diversas modalidades
esportivas.
Compreender, por meio de
discussões que provoquem
a reflexão, o sentido da
competição esportiva
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços nos jogos,
brinquedos e brincadeiras.
Reflexão e discussão acerca da
diferença entre brincadeira,
jogo e esporte.
Construção coletiva dos jogos,
brincadeiras e brinquedos.
Estudar os Jogos, as
brincadeiras e suas diferenças
regionais.
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, na dança.
Experimentação de
movimentos corporais
rítmico/expressivos.
Criação e adaptação de
coreografias.
Construção de instrumentos
musicai
Estudar os aspectos históricos
e culturais da ginástica rítmica
e geral.
Aprender sobre as posturas e
elementos ginásticos.
Pesquisar e aprofundar os
conhecimentos acerca da
Cultura Circense.
VALIAÇÃO
Espera-se que o aluno possa conhecer
a difusão e diferença de
cada esporte, relacionando-as
com as mudanças do contexto
histórico brasileiro.
Reconhecer e se apropriar dos
fundamentos básicos dos diferentes
esportes.
Conhecimento das noções básicas
das regras das diferentes
manifestações
Esportivas, Jogos e brinquedos.
Conhecer difusão dos jogos e
brincadeiras populares e tradicionais
no contexto
brasileiro.
Reconhecer as diferenças e as
possíveis relações existentes entre
os jogos, brincadeiras e brinquedos.
Construir individualmente ou
coletivamente diferentes jogos e
brinquedos.
Conhecer a origem e o contexto
em que se desenvolveram o
Break, Frevo e Maracatu;
Criação e adaptação de coreografia
rítmica e expressiva.
Reconhecer as possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir da
construção de instrumentos musicais
como, por exemplo,
o pandeiro e o chocalho.
Conhecer os aspectos históricos
da ginástica rítmica (GR);
• Aprendizado dos movimentos
e elementos da GR como:
• saltos;
• piruetas;
• equilíbrios
GERAL;
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
LUTAS
LUTAS DE
APROXIMAÇÃO;
CAPOEIRA;
Pesquisar e analisar a origem
das lutas de aproximação e
da capoeira, assim como suas
mudanças no decorrer da
história.
Vivenciar jogos adaptados no
intuito de aprender alguns
movimentos característicos
da luta, como: ginga, esquiva,
golpes, rolamentos e quedas.
Apropriação dos aspectos históricos,
filosóficos e as características
das diferentes manifestações
das lutas de
aproximação e da capoeira.
Conhecer a história do judô, karatê,
taekwondo e alguns de
seus movimentos básicos como:
as quedas, rolamentos e
outros movimentos.
Reconhecer as possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir da
utilização de materiais alternativos
e dos jogos de oposição.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8º. ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
ESPORTES
JOGOS E
BRINCADEIRAS
DANÇAS
CONTEÚDO
BÁSICO
COLETIVOS
E
INDIVIDUAIS
JOGOS E
BRINCADEIRAS
POPULARES;
BRINCADEIRAS E
CANTIGAS DE
RODAS;
JOGOS DE
TABULEIROS;
JOGOS
COOPERATIVOS;;
DANÇAS
FOLCLÓRICAS;
DANÇAS DE RUA E
DANÇAS
CRIATIVAS;
GINÁSTICAS
GINÁSTICA
RÍTMICA;
GINÁSTICA
CIRCENSE;
GINÁSTICA
GERAL;
ABORDAGEM
VALIAÇÃO
TEÓRICOMETODOLÓGICO
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, no esporte.
Estudar as diversas possibilidades
do esporte enquanto uma atividade
corporal, como:
lazer, esporte de rendimento,
condicionamento físico, assim
como os benefícios e os malefícios
do mesmo à saúde.
Analisar o contexto do Esporte e
a interferência da mídia sobre o
mesmo.
Vivência prática dos fundamentos
das diversas modalidades esportivas.
Discutir e refletir sobre noções de
ética nas competições esportivas
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, nos jogos,
brincadeiras e brinquedos.
Organização de Festivais.
Elaboração de estratégias de
jogo.
Entender que as práticas esportivas
podem ser vivenciadas no
tempo/espaço de lazer, como
esporte de rendimento ou como
meio para melhorar a aptidão física
e saúde.
Compreender a influência da
mídia no desenvolvimento dos
diferentes esportes.
Reconhecer os aspectos positivos
e negativos das práticas esportivas.
Desenvolver atividades coletivas
a partir de diferentes jogos,
conhecidos, adaptados ou criados,
sejam eles cooperativos,
competitivos ou de tabuleiro.
Conhecer o contexto histórico
em que foram criados os diferentes
jogos, brincadeiras e
brinquedos.
Recorte histórico delimitando tempos
e espaços, na dança.
Análise dos elementos e técnicas
de dança;
Vivência e elaboração de Esquetes
(que são pequenas seqüências
cômicas).
Conhecer os diferentes ritmos,
passos.
Montar pequenas composições
coreográficas.
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, na ginástica.
Vivência prática das postura e elementos
ginásticos.
Estudar a origem da Ginástica com
enfoque específico nas diferentes
modalidades, pensando suas mudanças
ao longo dos anos.
Manuseio dos elementos da
Ginástica Rítmica.
Vivência de movimentos
Conhecer os diferentes ritmos,
passos, posturas, conduções,
formas de deslocamento, entre
outros elementos que identificam
as diferentes danças.
Montar pequenas composições
coreográficas.
Manusear os diferentes elementos
da GR como:
• corda;
• fita;
• bola;
• maças;
• arco.
Reconhecer as possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir das
atividades circenses como acrobacias
de solo e equilíbrios em
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Acrobáticos.
Organização de Roda de capoeira
Vivenciar jogos de oposição no intuito
de aprender movimentos direcionados
à projeção e imobilização.
LUTAS
grup
Conhecer os aspectos históricos,
filosóficos e as características
das diferentes formas de lutas.
Aprofundar alguns elementos
da capoeira procurando compreender
a constituição, os ritos
e os significados da roda.
Conhecer as diferentes Projeções
e imobilizações das l
LUTAS DE
APROXIMAÇÃO;
CAPOEIRA;
ENSINO FUNDAMENTAL: 9º. ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
ESPORTES
JOGOS E
BRINCADEIRAS
DANÇAS
CONTEÚDO
BÁSICO
ABORDAGEM
JOGOS E
BRINCADEIRAS
POPULARES;
BRINCADEIRAS E
CANTIGAS DE
RODAS;
JOGOS DE
TABULEIROS;
JOGOS
COOPERATIVOS;;
TEÓRICOMETODOLÓGICO
Recorte histórico delimitando tempos
e espaços.
Organização de festivais esportivos.
Analise dos diferentes esportes no
contexto social e econômico.
Pesquisar e estudar as regras oficiais
e sistemas táticos.
Vivência prática dos fundamentos
das diversas modalidades esportivas.
Elaboração de tabelas e súmulas
de competições esportivas.
Organização e criação de gincanas
e RPG (Role-Playing Game, Jogo
de Interpretação de Personagem),
compreendendo que é um jogo de
estratégia e imaginação, em que os
alunos interpretam diferentes
personagens,
vivendo aventuras e superando
desafios.
Diferenciação dos jogos cooperativos
e competitivos.
DANÇAS
FOLCLÓRICAS;
DANÇAS DE RUA E
DANÇAS
Recorte histórico delimitando tempos
e espaços na dança.
Organização de festivais de
dança.
Elementos e técnicas constituintes
da dança.
COLETIVOS
E
INDIVIDUAIS
VALIAÇÃO
Apropriação acerca das regras
de arbitragem, preenchimento
de súmulas e confecção de diferentes
tipos de tabelas.
Reconhecer o contexto social e
econômico em que os diferentes
esportes se desenvolveram.
CRIATIVAS;
GINÁSTICAS
GINÁSTICA
RÍTMICA;
GINÁSTICA
CIRCENSE;
GINÁSTICA
GERAL;
Estudar a origem da Ginástica: trajetória
até o surgimento da
Educação Física. Construção de
coreografias. Pesquisar sobre a Ginástica
e a cultura de rua (circo,
malabares e acrobacias). Análise
sobre o modismo relacionado a ginástica.
Vivência das técnicas específicas
das ginásticas desportivas.
Analisar a interferência de recursos
ergogênicos (doping).
Conhecer e vivenciar as técni
Reconhecer a importância da
organização coletiva na elaboração
de gincanas e R.P.G.
Diferenciar os jogo cooperativos
e os jogos
competitivos a partir dos seguintes
elementos:
• Visão do jogo;
• Objetivo;
• O outro;
• Relação;
• Resultado;
• Conseqüência;
• Motivação.
Reconhecer a importância das
diferentes manifestações presentes
nas danças e seu contexto
histórico.
Conhecer os diferentes ritmos,
passos, posturas, conduções,
formas de deslocamento, entre
outros elementos presentes no
forró, vanerão e nas danças de
origem africana.
Criar e vivenciar atividades de
dança, nas quais sejam apresentadas
as diferentes criações
coreográficas realizadas pelos
alunos
Conhecer e vivenciar as técnicas
da ginásticas ocidentais e
orientais.
Compreender a relação existente
entre a ginástica artística e os
elementos presentes no circo,
assim como, a influência da ginástica
na busca pelo corpo perfeito.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Pesquisar a Origem e os aspecto
históricos das lutas.
LUTAS
Conhecer os aspectos históricos,
filosóficos e as características
das diferentes formas de luta
LUTAS DE
APROXIMAÇÃO;
CAPOEIRA;
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A análise da metodologia nos permite evidenciar o contexto em que a
mesma foi gerada, a visão de ser humano, de sociedade, de conhecimento,
de educação.
Neste enfoque a Educação Física é um componente curricular que trata
pedagogicamente os temas da cultura corporal buscando na metodologia
formas de apreensão do conhecimento específico da área, tratado numa visão
de totalidade.
Outro ponto considerado importante é o sentido que a pesquisa assume
no fazer cotidiano dos professores de Educação Física, é seu papel relacionar
aquilo que é específico de cada comunidade com o que é universal.
A interdisciplinaridade, ou seja, o diálogo com as outras áreas do
conhecimento pode colaborar para o entendimento das manifestações
corporais. Também é importante que o professor compreenda que a cultura
escolar, pode ser a marca de muitas experiências para crianças e jovens.
É fundamental que o professor esteja atento as peculiaridades que
envolvem a corporal idade no mundo contemporâneo, tomando com referência
aquilo que se apresenta como o que de mais relevante em termos de produção
cultural, assim sendo tomamos também como base a procura de cultura em
todas as formas de civilização, sua maneira de manifestar o culto ao corpo e
também suas danças e costumes que mostram uma gama de corpos que se
diferenciam em função de culturas diferentes, assim sendo torna-se necessário
que se reveja os conceitos de conteúdos propostos, no que diz respeito ao que
se aplicar aos alunos, delegando ao aluno a responsabilidade de agir no
processo de construção do conhecimento.
A experiência que do meio que ele vive constitui um ferramenta
importante neste processo, então se deve levar em consideração e referência
o conhecimento prévio adquirido pelo aluno sobre aquilo que lhe é proposto
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
mapeando o que se conhece sobre o assunto proposto e dessa forma
buscando uma problematizarão que motive a criação de ambiente de dúvida
sobre o que se sabe do proposto. O processo levará o professor a apresentar
o conteúdo sistematizado e agora com um saber prévio do que o aluno sabe,
podendo ligar o saber sistematizado com o saber empírico, desenvolvendo no
aluno um ambiente conflito e reflexão, pois a intervenções pedagógica
encaminham o conteúdo para isso. E ao finalizar a aula pode solicitar que se
faça a criação de variações da vivência do assunto proposto, efetivando um
diálogo que permite ao aluno estabelecer uma avaliação do processo de
ensino aprendizagem.
Assim sendo torna-se interessante também levar até aos educando os
limites impostos pelo nosso corpo. Dentro disso surgem questões étnicas, que
são essenciais, para que entendamos o desempenho dos corpos e indo
buscarem nos desempenho, dos negros e seus descentes, dentro dos vários
tipos de manifestações esportivas, como atinge o ápice de performance nas
questões relativas a velocidade e resistência, a qualidade de vida dentro de
cultura afro descendente, os riscos de saúde inerentes da descendência e a
importância dos negros e afro descentes no esporte mundial, nacional até
chegarmos na sua importância para o esporte do estado do Paraná, montando
assim um paralelo entre o as culturas que formaram o nosso país da forma
que ele é hoje e que nos leve a refletir da importância que este povo teve no
desenvolvimento da nossa cultura corporal, buscando formas de traçar
objetivos para o nosso futuro.
Assim sendo notória a busca de explicitações que levem a reflexão
deste tema, enquanto mediador fará com que ele através de meios de
pesquisa busque a importância da miscigenação racial na formação de uma
nação, então ao apropriar-se deste conhecimento abre-se um debate em
questão para que os alunos possam mostrar sua pesquisa e também seus
conhecimentos adquiridos esclarecendo as dúvidas de seus colegas, que
então poderão levantar questionamentos sobre o trabalho e m questão.
Através de seminários eles terão a oportunidade de sintetizar seus
conhecimentos utilizando uma forma descontraída de fixar e de demonstrar
suas qualidades e desenvoltura diante do tema. Como mediador do sistema o
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
professor poderá então levantar questões de educação e cidadania referente o
oportunidade que estes tiveram de mudança de vida ou situação social através
do esporte. E aqueles que no momento em que oportunidade se apresentou
não a aproveitaram e com isso ainda padecem de dificuldades sociais e
financeiras e também de reconhecimento e respeito.
Através da pesquisa tomaram ciência do assunto proposto, da escrita se
apropriaram da linguagem e formas de expressão e dos debates farão uma
prática da oralização e expressão de sua opinião, podendo ainda exercitar
formas de criticas verbais o que os levará ao estágio de criticidade para
defender suas conclusões referentes ao tema proposto.
Portanto a metodologia proposta terá como princípio:
b) explicitar os objetivos específicos propostos pela proposta
pedagógica da disciplina, em aulas expositivas e debates com os
próprios alunos em sala de aula;
c) situar alunos e professor dentro do processo de ensino e
aprendizagem, fazendo com que os recursos oferecidos pelo
professor os levem a interessar-se pelo assunto e assim a refletir
sobre eles;
d) considerar de forma integrada os conteúdos programados;
e) ser claro o suficiente para que o aluno saiba o que, como, e
quando será avaliado;
f) incluir a valorização do aluno não apenas como auto avaliação,
mas também o como aquele que opina sobre o processo que
vivencia
g) reconhecer o desenvolvimento individual, valorizando o aluno e
contribuindo com a auto-estima, desta forma partiremos do que
ele sabia em relação ao que apreendeu do conteúdo para
avaliarmos não só o seu desempenho, mas também a
aceitabilidade do conteúdo, assim estaremos avaliando a
construção do conhecimento como processo;
h) aferir a capacidade do aluno de expressar-se pela linguagem
escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos
relativos a cultura corporal de movimento e da sua capacidade de
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
movimentar-se nas formas elaboradas por esta cultura, através
de aulas práticas, debates e seminários sobre os assuntos
propostos;
i) colocá-los em contato direto com as tecnologias que podem
facilitar o seu acesso às informações e ao que acontece de mais
atual de forma a facilitar a busca do conhecimento e fomentar o
interesse pela pesquisa;
j)
mostrar
vídeos
relativos
aos
conteúdos
para
que
a
compreensão seja facilitada;
k) usar ferramentas como a internet, para buscar notícias full-time
sobre o assunto proposto;
l) promover o interesse pelo assunto proposto através de links
com a realidade de cada um dentro do seu dia-a-dia, feito por
eles mesmos em momentos oportunos dentro da aula.
RECURSOS DIDÁTICOS:
Em seu desenvolvimento a educação deverá mostrar que em sua
evolução outras formas de pesquisas surgiram e tornou-se de certa forma
essenciais para que a notícia tenha uma conotação de veracidade ideal para
os padrões da atualidade.
Num mundo hoje integrado, interligado e que a notícia tem sua
divulgação e conseqüente repercussão de forma quase instantânea o
professor deverá mostrar aos educando a real importância dos meios de
comunicação como fonte de pesquisa full-time para a confiabilidade das
informações ora apresentados por eles em todos os trabalhos e que a
veracidade destas são de extrema importância para a formação do caráter e
idoneidade daqueles que a divulgam como na formação de opinião daqueles
que recebem os conhecimentos ora transmitidos, levando assim a um efeito
cascata onde se aprende, sistematiza, formula uma opinião e transmite as
informações recebidas.
Desta forma o educador problematiza uma situação apresenta as
possibilidades, as ferramentas e media a pesquisa e o debate, assim sendo as
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
ferramentas e fontes de informação serão de notória importância para o efeito
que se quer causar com o assunto proposto, então cabe ao professor estar
atento e atualizado as novas fontes que possam surgir.
O que por enquanto pode ser utilizado como recurso didático e fontes
de pesquisa são:
•
Internet;
•
 iblioteca escolar;
•
Biblioteca municipal;
•
Tv’s multimídia;
•
Locadoras;
•
Videotecas;
•
E personalidades municipais e quando possível estaduais e nacionais
especialistas sobre o assunto.
AVALIAÇÃO
CONCEITO:
Entende-se avaliação não somente na perspectiva da aprendizagem,
mas também do ensino, levando-se em conta que uma das funções da mesma
é informar e orientar para melhoria do processo ensino-aprendizagem
(SOARES, p.).
A dimensão atitudinal da avaliação reporta-se aos valores as relações,
as emoções, aos sentimentos, as ações/reações, as posturas, as atitudes, e
requer a emissão de uma interpretação subjetiva por referir-se a temas
transversais: como construção da personalidade, aquisição da autonomia,
aprendizagem
da vida social, aquisições metodológicas, que, no conjunto, formam o sujeito
histórico.
Na área da educação física entende-se por dimensão conceitual da
avaliação a construção espiralada que, progressivamente, vai clareando um
determinado conceito que será incorporado a um conhecimento.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Ao te matizar um conhecimento/conteúdo de ensino, a reflexão do aluno
ganha complexidade articulando:
1. a constatação;
2. a interpretação;
3. a compreensão e
4. a explicação da realidade
Sendo que constatação predomina nos ciclos infantis/ 1ª. E 2ª. Séries ;
a interpretação, nos ciclos de 3ª. E 4ª. / 5ª. E 6ª. Séries; a compreensão no
ciclo da 7ª. E 8ª. Séries ; e explicação predomina no ensino médio (domínio
teórico científico).
OS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO SERÃO:
1. Fichas de acompanhamento do desenvolvimento pessoal;
2. Relatório de uma atividade em grupo ou fichas de observação sobre a
participação e a contribuição no desenvolvimento de algumas
atividades, buscando através do debate e até do discurso feito pelo
próprio aluno uma análise direta do quanto ele assimilou do assunto
proposto. Torna-se imprescindível para que isto aconteça a mediação
do professor, oferecendo oportunidades para que polêmicas surjam e
possam ser discutidas por todos, levando em conta os vários pontos de
vista;
3. Relatório de apreciação de um evento esportivo ou de um espetáculo
de dança;
4. Ficha de avaliação do professor quanto a capacidade do grupo de
aplicar as regras de um determinado jogo, reconhecendo transgressões
e atuando com autonomia;
5. Dinâmica de criação de jogos, produção e transmissão para outro
grupo;
6. Relatórios ou fichas de observação e auto-avaliação sobre
participação na organização de um evento escolar ou para a
comunidade;
7. Fichas com a avaliação das etapas em trabalhos sobre projetos;
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
8. Fichas de auto-avaliação mapeando o interesse sobre os diversos
conteúdos, propiciando uma reflexão sobre interesse e participação do
educando sobre os assuntos propostos pelo professor naquele
momento, portanto o aluno poderá manifestar o quanto houve um
interesse e sua relevância o que nos facilitará analisar em que darmos
ênfase e em momento isso deverá acontecer de acordo com interesse
mostrado.
BIBLIOGRAFIA
1. CASTELLANI Filho, Lino. Educação Física no Brasil: a história que
não se conta. 2ª ed. Campinas: Papirus, 1991.
2. LUCKESE, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2ª ed. São
Paulo: Cortez, 1995.
3. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCACAO FISICA
PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E
PARA O ENSINO MEDIO, CURITIBA 2008.
4. BRASIL – Lei nº 9394, de 20 de dezembro de l996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de
dezembro, 1996.
5. BRASIL – Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da
Educação Ensino Fundamental. Curriculares Nacionais: Educação
Física. Brasília: MEC/SEF.
6. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação
física. São Paulo: Cortez, 1992.
7. FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da
educação física. São Paulo: Spicione, 1992.
8.
Valorização
da
cultura
afrobrasileira
e
africana
na
EJA.www.seed.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/relato/8779_Valoriza
cao_da_cultura_afrobrasileira_e_a.doc.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
9. As Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana;
http://www.diaadiaeducacao.sc.gov.br/portal/educadores/nead/index.p hp?
dest=Diretrizes.
10.Relação de perguntas mais freqüentes – (CGDIE/SECAD);
http://portal.mec.gov.br/secad/index.php?
option=content&task=view&id=166&Itemid=315
PROSPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
DISCIPLINA DE ARTE
APRESENTAÇÃO
A arte visa à formação necessária para enfrentar a realidade social
humanista e tecnológica artística e filosófica do conhecimento dando
possibilidade de desenvolver o trabalho em relação ao cotidiano do educando
abrindo caminho para diversos campos permitindo a criação e a produção
possibilitando um dialoga que favorecem o pedagógico, enfocando as culturas
existentes em nosso país..
Através da disciplina de Artes é possível contemplar as Diversidades
Educacionais Contemporâneas e valorizar a importância da Cultura afro ,
Indígena e Educação Ambiental, os valores e sua história em cada uma delas ,
assegurando-se nas leis vigentes.
Lei 10639/03 – história e cultura afro-brasileira e africana
Lei 11645/08 _ história e cultura dos povos indígenas
Lei 9795/99 _ política nacional de educação ambiental.
A arte busca o processo de humanização do homem, como ser criador.
Conteúdos Estruturantes:
Conhecimento teórico-prático dos elementos fundamentais das artes
visuais. Enfoque da arte como área de conhecimento nas dimensões de
criação, apreciação e comunicação;
História da arte (movimentos e períodos);
Conhecimentos teórico-prático dos elementos básicos da linguagem
musical e utilização da música;
Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do teatro e da
dança; e a experimentação de recursos corporais e cênicos;
ESCOLA ESTADUAL SÃO PEDRO ENSINO FUNDAMENTAL
6º ano - MÚSICA
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Percepção
dos
elementos
formais na
paisagem
sonora e na
música.
Audição de
diferentes
ritmos e
escalas
musicais.
Teoria da
música
Produção e
execução de
instrumentos
rítmicos.
Prática coral
e cânone
rítmico e
melódico.
Compreensão
organiza
movimento
Desenvolvimento
ritmicos harmônica.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Altura
Duração
Timbre
Intensidad
e
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas:diatônica
penta tônica
cromática
Improvisação
GrecoRomana
Oriental
Ocidental
Africana
7º ano - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
Percepção
dos modos
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidad
e
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros:
folclórico,indígena,
popular e étnico
Técnicas: vocal,
instrumental,mista
Improvisação
Música
popular e
étnica
(ocidental e
oriental)
de faze
música,
através de
diferentes
formas
musicais.
Teoria da
música
Produção de
trabalhos
musicais com
Característica
s populares e
composição
de sons da
paisagem
sonora.
Compreensão
popular,
contemporânea s.
Apropriação modos
8º ano - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidad
e
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal,modal e a
fusão de ambos.
Técnicas: vocal,
instrumental,mista
Indústria
Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock,
Tecno..
Percepção
dos modos
de fazer
música,
através de
diferentes
mídias.
(Cinema,
Vídeo, TV e
Computador)
Teorias sobre
música e
indústria
cultural.
Produção de
trabalhos de
composição
musical
utilizando
equipamento
s e recursos
tecnológicos.
Compreensão musical
social Apropriação
modos musical
divulgação
9º ano - MÚSICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Altura
Duração
Timbre
Intensidad
e
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal,
instrumental, mista
Gêneros: popular,
folclórico, étnico.
Música
Engajada
Música
Popular
Brasileira.
Música
contemporânea
Percepção
dos modos
de fazer
música e sua
função social.
Teoria da
música
Produção de
trabalhos
com os
modos de
organização
e composição
musical,com
enfoque na
Música
Engajada.
Compreensão
transformação
Produção atuação
social.
6º ano - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica,simetri
a
Técnicas
Pintura,escultura
arquitetura...
Gêneros: cenas da
mitologia
Arte GrecoRomana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-
Estudo dos
elementos
Compreensão
formais e sua organiza movimento
articulação
com os
elementos de
composição e
movimentos
e períodos
das artes
visuais.
Histórica
7º ano - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas
Pintura,escultura,
modelagem,
gravura...
Gêneros
Paisagem, retrato,
natureza morta...
Arte indígena
Arte Popular
Brasileira e
Paranaense
Renascimento
Barroco
Percepção
dos modos
de estruturar
e compor as
artes visuais
na cultura
destes povos.
Teoria das
Artes Visuais
Produção de
trabalhos de
artes visuais
com
característica
s da cultura
popular,
relacionando
os conteúdos
com o
cotidiano do
aluno.
Compreensão
popular,
contemporânea.
Apropriada
8º ano - ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
PEDAGÓGICA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas
desenho,fotografia
audiovisual,
mista..
Indústria
Cultural
Vanguardas
Arte
Contemporâne
a
Percepção
dos modos
de fazer
trabalhos
com artes
visuais nas
diferentes
mídias.
Teoria das
artes visuais
e mídias.
Produção de
trabalhos de
artes visuais
utilizando
equipamento
s e recursos
tecnológicos.
Compreensão nas
mídias, veiculação
consumo.
Apropriação modos
mídias, e consumo.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
9º ano ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica
Pintura,grafitte,
performance..
Gêneros
Paisagem urbana,
cenas do
cotidiano...
Realismo
Arte no Séc.xx
Muralismo
Précolombiana
Hip Hop
Romantismo
Percepção
dos modos
de fazer
Compreensão Visual
trabalhos
social.
com artes
Produção sujeito
visuais e sua
função social.
Teorias das
Artes Visuais.
Produção de
trabalhos
com os
modos de
organização
e composição
como fator de
transformaçã
o social.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
6º ano - TEATRO
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
personage
m
expressõe
s
corporais,
vocais,ges
tuais e
facias
Ação
Espaço
Enredo,roteiro,
espaço Cênico,
adereços
Técnicas jogos
teatrais teatro
indireto e direto
improvisação,
manipulação,
máscara...
Gênero: Tragédia,
Comédia, Circo.
GrecoRomana
Teatro Oriental
Teatro
Medieval
Renascimento
ESTUDO
EXPECTATIVA
Estudo das
estruturas
teatrais:perso
nagem,ação
dramática e
espaço
cênico e sua
articulação
com formas e
composição
em
movimentos
e períodos
onde se
originaram.
Compreensão
estrutura sua relação
quais Apropriação
técnicas
7º ano- TEATRO
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ELEMENTO
S
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personag
em
expressõ
es
corporais,
vocais
,gestais e
faciais
Ação
Espaço
Representação
Leitura
dramática,Cenogr
afi
a.
Técnicas jogos,
teatrais,Mimica,im
pr
ovisação,for
mas,animadas...
Gêneros;Rua,aren
a,
Caracterização.
Comédia dell
arte
Teatro Popular
Brasileiro
Paranaense
Teatro
Africano
Percepção
dos modos
de fazer
teatro,
através de
diferentes
espaços
disponíveis.
Teoria do
teatro
Produção de
trabalhos
com teatro de
arena, de rua
Compreensão
representação origens
Apropriação modos
cotidiano.
e indireto.
8º ano- TEATRO
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personage
m
expressõe
s
corporais,v
ocais
,gestais e
faciais
Ação
Espaço
e apresentação
no cinema e
mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas jogos,
teatrais,sombra,ad
aptações
cenica...
Indústria
Cultural
Realismo
Expressionism
o
Vanguardas
Percepção
dos modos
de fazer
teatro,
através de
diferentes
mídias.
Teoria da
representaçã
o no teatro e
mídias.
Produção de
trabalhos de
representaçã
o utilizando
equipamento
Compreensão
representação função
consumo.
Apropriação modos
mídias; consumo.
s e recursos
9º ano- TEATRO
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTO
SE
PERÍODOS
Teatro
Engajado
Teatro do
Oprimido
Teatro
Pobre
Teatro
Percepção dos
modos de fazer
teatro e sua
função social.
Teoria do teatro
Criação de
trabalhos com
os modos
de organização
e composição
teatral
como fator de
Absurdo
transformação
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem
expressões
corporais,voc
ais
,gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Técnicas:Monólogo,
jogos
teatrais,direção,nsaio
,Teatro-Fórum...
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Compreensão no
teatro
transformação
Criação atuação
social.
social
ESCOLA ESTADUAL SÃO
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6º ano- DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Deslocamento
Ponto de Apoio
Formação
Técnica
Improvisação
Gênero; Circular
Pré-história
GrecoRomana
Medieval
Idade Média
Estudo do
Compreensão
movimento
organizam movimento
corporal,temp
o,espaço e
sua
articulação
com os
elementos de
composição e
movimentos
e períodos
da dança.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
7º ano- Dança-
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Gênero;
Folclórica,
popular,étnica
Ponto de Apoio
Formação
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Níveis(alto,médi
oe
baixo
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
Renascimento
Percepção dos
modos de fazer
dança, através
de diferentes
espaços
onde é
elaborada e
executada.
Teoria da
dança.
Produção de
trabalhos com
dança
utilizando
diferentes
modos de
composição.
compreensão popular,
contemporâneas.
Apropriação modos
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
8º ano – DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Direções
Dinâmicas
Aceleração
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero:espetác
ulo
Hip Hop
Indústria
Cultural
Dança
Moderna
Dança
Clássica
Percepção
dos modos de
fazer
dança através
de diferentes
mídias.
Teorias da
dança de
palco e em
diferentes
mídias.
Produção de
trabalhos de
dança
utilizando
equipamentos
e recursos
tecnológicos.
Compreensão no
Cinema, social
Apropriação modos
mídias;consumo.
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
9º ano - DANÇA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ABORDAGEM
EXPECTATIVA
PEDAGÓGICA
ELEMENTOS
FORMAIS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento
s
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Níveis(alto,médio
e
baixo)
Deslocamento
Gênero: salão,
espetáculo,
moderna
Coreografia
Vanguardas
Dança
Contemporânea
Romantismo
Percepção
Compreensão fator
dos modos de Produção atuação
fazer
social.
dança.
Teoria da
dança.
Produção de
trabalhos com
os
modos de
organização e
composição e
composição
da dança
como fator de
transformaçã
o social.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia de Arte deve proporcionar ao educando um campo de
conhecimento humano, desenvolvendo um trabalho que forme conceitos
artísticos, estando de posse da leitura e colocando em prática o conhecimento
para que possa interpretar e distinguir a diferente forma de artes, buscando
relação com outras disciplinas. Através da arte, possibilita trabalhar com
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
diferentes culturas como a afro propiciando uma leitura de mundo em um
sentido mais sensível, e assim despertando no educando a consciência social
não meramente visando um decreto lei 10639/03 que apenas vem afirmar que
somos um povo miscigenado e precisamos valorizar a nossa cultura, que é a
raiz fiel do Brasil. Ainda podemos trabalhar a Educação Ambiental, que faz
parte do nosso dia a dia, desenvolvendo um trabalho junto ao educando para
que ele aprenda respeitar e ter responsabilidades com a conservação da
natureza
e que os resultados aparecem ao longo tempo de acordo com
decreto lei 9795/99. A cultura indígena traz uma contribuição sócio-ambiental
de grande importância, buscando a conservação da natureza, mesmo quando
para isso é necessário o uso da matéria extraída da própria natureza, tudo isso
amparado pela lei 11645/08.
Educar esteticamente é ensinar a ver, a ouvir criticamente, a interpretar
a realidade, a fim de ampliar a possibilidade de fruição e expressão artística.
O encaminhamento para a educação estética deve se desenvolver em
três aspectos abordados simultaneamente, e que constituem base para a ação
pedagógica: a humanização dos objetos e dos sentidos; a familiarização
cultural e o saber estético; e o planejamento do trabalho artístico. Assim o
encaminhamento ocorre através de:
Aprendizagem e criação
Organização de elementos bidimensionais e tridimensionais no espaço
e no tempo;
Pesquisas de fontes e instrução em arte;
História da arte;
Percepção e concepção de qualidades estéticas;
Produção artística e intelectual.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação considera a conexão entre o conteúdo e os modos de
aprendizagem do aluno, individual e coletivamente, e qual percurso executou
em relação as propostas, observando-se o domínio que este vai adquirindo
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
dos de organização destes conteúdos ou elementos formais na composição
artística.
Portanto a avaliação se processará:
Trabalhos artísticos individuais e em grupo;
Pesquisas bibliográficas e de campo;
Provas teóricas e práticas;
Registros em forma de relatórios,gráficos,portfólio,áudio-visual e outros.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Glorinha. Educação Artística. Ática -1980
BARBOSA, Ana Mãe. Almagem no Ensino da Arte
BOAL, Augusto. 200 exercícios e Jogos para Teatro - 1997
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
BOSI, Alfredo. Reflexões Sobre a Arte. Ática - 1991
CANTELE, Bruna. Arte etc. e tal... IB
CIVITA, Victor. Arte nos Séculos. Enciclopédia Ilustrada da História da
Arte-1970
Paraná . Secretária de Estado da Educação .Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Arte - 2008
FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. Rio de Janeiro: Zahar,1979
HASELBACH, B. Dança Improvisação e Movimento - 1989
JAPIASSU, Rua Metodologia do Ensino do Teatro. São Paulo, 2001
JEANDOT, N. Explorando o Universo da Música. São Paulo-1990
MARTINS, R. Educação Musical: conceitos e preconceitos. Funarte -1985
MENDES, M.G. A Dança. São Paulo: Summus-1988
NANNI, Dionísia. Dança?Educação. Sprint-1995
OSTROWER, Fayga. Universo da Arte - 1991
REVERBEL,O. Um Caminho do Teatro na Escola. 2 Edição Scipione, 1997
SLOMPO, Sonia. Brincando e Cantando-1996
VYGOTSKY,Lev Semenovitch. Pisicologia da Arte-São Paulo-1999
APOSTILA: INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA
NOS CURRÍCULOS ESCOLARES: O QUE DIZ A LEI.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
MATEMATICA - ENSINO FUNDAMENTAL
MATEMÁTICA
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
“A Matemática, quando a
compreendemos bem, possui
não somente a verdade, mas
também a suprema beleza”
( Bertrand Russel)
Apresentação da disciplina
Historicamente podemos conceber a produção do conhecimento
matemático, como manifestação Humana, sendo que, nos meados de 2000
a.C os babilônios já acumulavam registros, que hoje podem ser classificados
como
álgebra elementar.
A História da matemática nos mostra que a mesma passou por
transformações
em
momentos,
que
houve
acontecimentos
históricos
relevantes
(descobertas de novas rotas de navegação, revolução francesa, revolução
industrial, etc.), .
No
Brasil,
com
a
chegada
da
corte
portuguesa,
em
1808,
implementouse
um ensino de Matemática por meio de cursos técnico-militares, nos quais
ocorreu
a separação de conteúdos em elementar e superior.
As matemáticas contemporâneas desenvolveram-se no século XIX,
onde se destacam Lobachevsky, Riemann, Bolyai e Gauss e ocorreu a
sistematização das geometrias não-euclidianas.
No inicio do século XX procurou- se trazer para o ambiente escolar um
ensino da matemática que enfatizasse o caráter interativo e reflexivo da
mesma
não pautado nos métodos e demonstrações de formulas . O ensino da
matemática deve ser direcionado para a aplicação prática, mas não
esquecendo do caráter científico da disciplina e do conteúdo matemático,
concebendo-a como ciência viva e dinâmica e produto histórico cultural e
social da humanidade .
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Até o final da década de 1950, a tendência que prevaleceu no ensino de
Matemática no Brasil foi a formalista clássica, que baseava-se no modelo
euclidiano e na concepção platônica de Matemática.
Após a década de 1950, observou-se a tendência formalista moderna
que se centrava no professor, onde se enfatizava a lógica estrutural das idéias
matemáticas.
O desenvolvimento de uma Matemática mecanicista foi marcante no decorrer
da década de 1970.Logo mais, surgiram as tendências construtivistas,
socioetnocultural ( etnomatemática) e histórica-crítica.
E finalmente, com a aprovação da Lei de diretrizes e Bases da
Educação nacional em 1996 e os Parâmetros Curriculares Nacionais em 1998.
foram inseridas novas interpretações ao ensino da matemática. No Paraná
houve
um processo de discussão coletiva com todos os professores que atuam em
sala de
aula para a elaboração das Diretrizes curriculares das Disciplina no Estado.
“Estamos vivendo uma profunda transição, com maior
intensidade
que em qualquer período da história, na comunicação, nos
modelos econômicos e sistemas de produção, e nos sistemas
de governança e tomada de decisões. A educação [ e
conseqüentemente a Educação Matemática] nessa transição
não pode focalizar a mera transmissão de conteúdos
obsoletos, na sua maioria desinteressantes e inúteis, e
inconseqüentes na construção de uma nova sociedade. “O que
podemos fazer para as nossas crianças é oferecer a elas os
instrumentos comunicativos, analíticos e materiais para que
elas possam viver, com capacidade de crítica, numa sociedade
multicultural e impregnada de tecnologia”
(D’AMBROSIO 2001: 45 – 46)
Objetivos
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Formar cidadoas críticos capazes de agir com autonomia nas relações
sociais;
Perceber que a disciplina estimula o interesse, a curiosidade, o espírito
de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver situações
problemas visando à produção do conhecimento;
Fazer observações de sua realidade em relação aos aspectos
quantitativos e qualitativos, com uso dos conteúdos matemáticos;
Resolver situações problemas adotando estratégias, desenvolvendo
formas de raciocínio e processos como: intuição, indução, analogias e
estimativas;
Desenvolver a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;
Compreender e se apropriar da matemática como um conjunto de resultados,
métodos, procedimentos, algoritmos, etc.;
Conteúdos da Disciplina
Série
6ºano
Conteúdo
Estruturante
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
GRANDEZAS E
MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Série
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos
  Sistemas de Numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e Divisores;
Potenciação e Radiciação;
Números Fracionários;
Números Decimais;
Mediadas de Comprimento;
Medidas de Massa;
Medidas de Área;
Medidas de Volume;
Medidas de Tempo;
Medidas de Ângulos;
Sistema Monetário;
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem;
Conteúdos Básicos
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
7º ano
GRANDEZAS E
MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Série
8º ano
Conteúdo
Estruturante
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
GRANDEZAS E
MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Série
Conteúdo
Estruturante
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
9º ano
FUNÇÕES
GRANDEZAS E
MEDIDAS
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e Proporção;
Regra de Três.
Medidas de Temperatura;
Ângulos;
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometrias Não-Euclidianas;
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e Mediana;
Juros Simples;
Conteúdos Básicos
Números Irracionais;
Sistemas de Equações do 1º Grau;
Potências e Polinômios;
Produtos Notáveis;
Medida de Comprimento;
Medida de Área;
Medida de Ângulos;
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometrias Não-Euclidianas
Gráficos e Informação;
População e Amostra
Conteúdos Básicos
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º Grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Compostas;
Noção Intuitiva de Função Afim;
Noção Intuitiva de Função Quadrática
Relações Métricas no Triângulo
Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo;
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria Não-Euclidiana;
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
Estatística;
Juros Composto.
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Metodologia
O ensino da matemática não pode ser considerado como mera
memorização de fórmulas e mecanismos prontos, mas um processo
significativo que conduza os alunos à exploração de uma grande variedade de
idéias e de estabelecimentos de relação entre fatos e conceitos de modo a
incorporar os contextos do mundo, com vistas à aquisição de diferentes formas
de percepção da realidade.
“Os
procedimentos
metodológicos
recomendados
devem propiciar a apropriação de conhecimentos
matemáticos que expressem articulações entre os
conteúdos
específicos
estruturante
e
entre
do
mesmo
conteúdos
conteúdo
específicos
de
conteúdos estruturantes diferentes, de forma que suas
significações
sejam
reforçadas,
refinadas
e
intercomunicadas.
Os conteúdos básicos deverão ser abordados de forma articulada,
seguindo as tendências metodológicas, da Educação Matemática, entre as
quais citamos:
Modelagem matemática;
Uso de mídias tecnológicas;
Etnomatemática;
História da Matemática;
Investigações matemáticas;
Resoluções de Problemas;
Os
conhecimentos
de
cada
aluno
deverão
ser
valorizando,
aprofundados e generalizados. O professor deve na sua prática pedagógica
analisar qual(is) metodologia(s) se adequa(m) a cada conteúdo para elaborar
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
seu plano de trabalho docente, e fazer questionamentos e reflexões sobre o
tema a ser trabalhado, dando ênfase à história da matemática, usando a
exposição oral e escrita, resolução de exercícios individuais, em equipe e
atividades extra-classe. Também pode ser usado pesquisas de campo,
pesquisas bibliográficas e textos elaborados pelos próprios alunos.
Observação:
Os temas contemporâneos que enfocam as leis sobre o ensino da
histórica e cultura afro-brasileiras e educação ambiental serão trabalhadas
através da Etnomatemática, explorando pesquisas de campo, estatística,
orcentagem e problematizarão.
AVALIAÇAO
Numa abordagem crítica, a avaliação é entendida como processo,
portanto, deverá ser contínua e cumulativa, prevalecendo o aspecto qualitativo
e não o quantitativo ao longo do período letivo. Na avaliação qualitativa, o
educador deixa de ser um coletor de dados e torna-se um investigador da
aprendizagem do aluno,das dificuldades, dos sucessos e ao mesmo tempo
pode
rever
a
sua
pratica
pedagógica,
promovendo
uma
constante
elaboração/reelaborarão do conhecimento produzido por alunos e professores,
sendo que quando o aluno não atinge os objetivos no conteúdo trabalho, há
uma retomada aos mesmos oferecendo uma nova oportunidade de
compreensão.
“A avaliação é um instrumento que serve para o
professor ajustar sua atuação no processo de ensino e
aprendizagem, reforçando os conteúdos que ainda não
são de domínio dos alunos e realizando as adaptações
curriculares necessárias.
“Através dos processos avaliativos o professor tem a
oportunidade
de
conhecer
como
se
realiza
aprendizagem” .
( Melchior, 1998.p,43)
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
a
No processo avaliativo é necessário que o professor oportunize o aluno
expressar seu conhecimento e suas dificuldades, utilizando instrumentos
diferenciados:
Atividades escritas, em grupos, objetivas, pesquisa de campo,
experimentais; debates, palestras, pesquisas bibliográficas, seminários,
relatórios, recursos áudios visuais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.
MELCHIOR, Maria Celina. O Sucesso Escolar Através da Avaliação e da
Recuperação. Novo Hamburgo : sine nomine, 1998.
CARAÇA, B.J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa:
Gradiva, 2002
DANTE, L.R. Didática da resolução de problemas. São Paulo. Atica.1989
DCES, Diretrizes Curriculares de Matemática do estado do Paraná, 2008
LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação
ESCOLA ESTADUAL SÃO
ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
INGLES - ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Inglesa passou a ser valorizada desde os tempos da
colonização pela família real para a preparação dos indivíduos para as
negociações nas aberturas de portos de comércio. A partir daí só aumentou a
importância da aquisição de uma segunda língua para atender as demandas
do comércio.
Hoje, vemos que essa aquisição deixou de ser meramente comercial, e
tornou-se parte integrante do currículo a fim de preparar os indivíduos para
novas experiências sociais, culturais e religiosas. Essas experiências devem
acontecer não só por meio de viagens mas, através de recursos tecnológicos
como chats e e-mails que possibilitarão a aprendizagem, abrindo novos
horizontes de conhecimentos através de leitura de textos técnicos (manuais de
informações), jornais e revistas internacionais com textos atuais para torná-los
cidadãos críticos e participativos. Segundo Jordão (2004a,p.164)
{ao}
aprender
procedimento
um
de
língua
estrangeiro
construção
de
(...)eu
significados,
adquiro
diferentes
daqueles disponíveis na minha língua(e cultura) materna; eu
aprendo que há outros dispositivos, além daqueles que me
apresenta a língua materna; Nessa perspectiva, quantas
mais(...)línguas
estrangeiras
eu
souber,
potencialmente
maiores serão minhas possibilidades de construir sentidos,
entender o mundo e transformá-lo.
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ENSINO FUNDAMENTAL
JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA
A LDB n. 9394/96 determinou a obrigatoriedade de uma língua
estrangeira moderna a partir da 5ª. Série do Ensino Fundamental, cuja escolha
do idioma foi atribuída à comunidade escolar, conforme suas possibilidades de
atendimento. Nas escolas de nosso município a
língua estrangeira ofertada é a Língua Inglesa por ser a mais adequada aos
anseios e necessidades da população, de acordo com o perfil das empresas e
indústrias aqui instaladas.
Assim, propõe-se fazer das aulas de língua estrangeira um espaço para
que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural,
oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de
construção de significados em relação ao mundo em que vive. Isto porque
conhecer um novo idioma significa, nos dias de hoje, um
passaporte para o ingresso na sociedade da informação, na difusão da
internet, entre outras formas de comunicação intercultural e ao mundo dos
negócios.
Estudar Inglês tornou-se um fenômeno mundial, pois o mesmo é um a
língua sem fronteiras.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
O processo ensino-aprendizagem da Língua Inglesa procura dar ao
aluno a possibilidade de refletir sobre a importância desse idioma na
comunicação internacional, como um espaço para ampliar o contato com
outras formas de conhecimento, com outros procedimentos interpretativos de
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ENSINO FUNDAMENTAL
construção da realidade, percebendo a influencia da mesma no dia-a-dia do
adolescente brasileiro.
Procura, também, fazer com que o aluno reflita sobre o estudo de
expressões características próprias, possibilitando-lhes analisar as questões
da nova ordem global, suas implicações e que situação de comunicação oral e
escrita
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A partir dos pressupostos acima, o trabalho em sala de aula deve partir de um
texto de linguagem num contexto em uso sob a proposta de construção de
significados por meio do engajamento discursivo e não pela mera prática de
estruturas lingüísticas. Com o foco na abordagem critica de leitura, a ênfase do
trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo
que se tornem capazes de se comunicar em diferentes formas discursivas
materializadas em diferentes tipos de textos.
Conteúdo Estruturante
Conteúdos Básicos
Ano
Leitura
Escrita
Oralidade
Análise Lingüística
6º ano
Leitura
Escrita
Oralidade
Análise Lingüística
7º ano
- alfabeto
- objetos da sala de aula
- cores
- uso do verbo to be Presente (nas trës formas:
afirmativa, negativa e interrogativa)
- números
- partes do corpo
- família
- animais
- profissões
- pronomes demonstrativos
- pronomes interrogativos
- verbo have
- pronomes possessivos
- There is/There are
- verbo to be Presente/Passado (revisão)
- Verbo have/has 3ª pessoa
- números cardinais e ordinais
- pronomes possessivos
- estações do ano
- meses
- dias da semana
- verbo modal can
- esportes
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ENSINO FUNDAMENTAL
8º ano
9º ano
Leitura
Escritaidade
An
Oralálise Lingüística
Leitura
Escrita
Oralidade
Análise Lingüística
- adjetivos
- uso do/does
- pronomes interrogativos
- vestuário (acessórios)
- presente contínuo
- alimentos
- Pontos turísticos
- There is/There are (forma afirmativa e
negativa)
- partes do corpo (doenças)
- adjetivos
- cores
- vestuário
- Do/Does (Did)
- Verbos Regulares e Irregulares
- Passado
- Advérbios
- Preposições
- Frutas, verduras e legumes
- Do/Does
- Verbos Regulares e Irregulares
- Futuro Imediato (going to)
- Descrição
- Adjetivos (Superlativos e Compativo)
- Pretérito Perfeito
- Pronomes Reflexivos
- Preposições
- plural dos substantivos
- METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O texto como unidade de linguagem em uso, ou seja, de comunicação
verbal – escrita, oral ou visual será o ponto de partida para as aulas de Língua
Estrangeira (INGLES). Esses textos trarão a problematizarão em relação aos
temas (violência, meio ambiente, drogas e racismo). A busca por sua solução
deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática
analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos lingüísticos e percebam as
implicações sociais, históricas e ideológicas presentes na sua realidade social
e cultural. Sabe-se que no ensino de Língua Estrangeira, o ideal seria
desenvolver as quatro habilidades: listening, speaking, reading, writing.
Contudo, em nosso atual contexto escolar a opção por tentar desenvolver as
quatro habilidades com igual intensidade é pouco realista, podendo levar a
resultados frustrantes. Dessa forma, considerando as necessidades e
interesses dos alunos da escola pública, há uma opção preferencial pela
habilidade da leitura.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Assim, serão desenvolvidas atividades tais como:
Contextualização de estruturas, funções da linguagem e vocabulário, por meio
de interesse dos alunos dessa faixa etária; Comunicação oral encorajada
desde os primeiros contatos com os alunos, por meio de atividades em dupla
ou em grupo, enfatizando a interação aluno-aluno, aluno-professor; Práticas de
leitura e produção de textos de diferentes gêneros e que sejam significativos
na
prática social de cada aluno; Através de pesquisas, discussões, produção de
textos , debates , conversações e textos e mensagens por e-mail, serão
abordados os temas:”Histórias e Cultura Afro”, “Educação Ambiental”, Saúde,
“Cultura Indígena”, bem como a Lei 13.385/ 01.
Através da TV Multimídia e o uso do pendrive, serão trabalhados os
diversos tipos de textos nas diversas esferas sociais (charges, letras de
músicas, carta, texto informativo) como recurso audiovisual. O laboratório de
informática será utilizado pelos alunos para pesquisas sobre os conteúdos por
meio de vídeos, textos, imagens e música.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e
contribuir para construção de saberes. Deve ser contínua e cumulativa onde os
aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Através desta
avaliação o professor oportuniza ao aluno a exposição do seu conhecimento
empírico utilizando os instrumentos diferenciados para garantir a efetiva
interação do aluno com os discursos em LEM. Se ainda persistirem as
dificuldades, os conteúdos serão retomados para que haja uma melhor
assimilação através dos diversos métodos de exposição já citados. Essa é a
verdadeira significação da avaliação segundo Luckesi (2005,p. 166),
a avaliação da aprendizagem necessita, para
cumprir os eu verdadeiro significado, assumir a
função
de
subsidiar
a
construção
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ENSINO FUNDAMENTAL
da
aprendizagem
bem
sucedida.
A
condição
necessária para que isso aconteça é de que a
avaliação deixe de ser utilizada como um recurso
de autoridade, que decide sobre os
destinos do educando, e assuma o papel de
auxiliar o crescimento.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado
do Paraná: LEM. SEED, 2006.
FERRARI, Mariza Tiemann. Inglês: volume único para o Ensino Médio. São
Paulo: Scipione, 2003.
FERRARI, Zuleica A. & ROCHA, Analuiza M. Take your time. São Paulo:
Moderna, 2004.
MARQUES, Amadeu. Inglês – Série Brasil. São Paulo: Ática, 2005.
INGLES – Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2006.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (org). Ensino de Língua Inglesa,
reflexões e experiências. São Paulo: Pontes, 2005.
SAMARA, Samira & BIOJONE, Lúcia N. Start reading. São Paulo: Saraiva,
1997.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
ENSINO RELIGIOSO – 6º e 7º ano DO ENSINO FUNDAMENTAL
 EMENTA:
O conhecimento religioso insere-se como patrimônio da humanidade, e
em conformidade com a legislação brasileira que trata do assunto, o Ensino
Religioso,
em
seu
currículo,
pressupõe
promover
aos
educando
a
oportunidade de processo de escolarização fundamental para se tornarem
capazes de entender aos movimentos religiosos específicos de cada Cultura,
possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação da
pessoa.A sociedade civil hoje, reconhece como direito os pressupostos desse
conhecimento no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em
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ENSINO FUNDAMENTAL
todas as suas formas, pois a sociedade brasileira e composta por grupos muito
diferentes.
O Ensino Religioso contribui também para superar a desigualdade ética
religiosa e garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão,
conforme Art 5º inciso VI, da Constituição Brasileira. Tal fato dá-se, porém, na
medida em que a disciplina de Ensino Religioso e o corpo docente também
contribuam para que, no dia-a-dia da escola, o respeito à diversidade seja
contribuído e consolidado. Portanto, o Ensino Religioso vida a propiciar aos
educados a oportunidade de identificação, de entendimento de conhecimento,
de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes
na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura que se
insere.
Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural
religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando
medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e
o reconhecimento de que, todos são portadores singularidade.Para Costella
(2004, p. 104), o Ensino Religioso “não pode prescindir da sua vocação de
realidade institucional aberta ao universo da Cultura, ao integrar acontecimento
do pensamento a da ação do homem: a experiência religiosa faz parte desse
acontecimento, com os fatos e sinais que a expressam. O fato religioso, como
todos os fatos humanos, pertence ao universo da cultura e, portanto, tem uma
relevância cultural, tem uma relevância em rede cognitiva.”
Assim, o Ensino Religioso permitirá que os educados possam refletir e
entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se
relacionam com o sagrado. E, ainda, compreender suas trajetórias, suas
manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas,
espaços e diferenças, para que no entendimento destes elementos o
educando possa elaborar o seu saber, passando a entender a diversidade de
nossa cultura, marcada também pela religiosidade.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
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ENSINO FUNDAMENTAL
Valorizar o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade
brasileira
e
facilitar
a
compreensão
das
formas
que
exprimem
a
transcendência na superação histórico da humanidade.
Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o
fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebida no contexto
do educando.
Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em
profundidade.
Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção
das diferentes culturas e manifestações socioculturais.
Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdade de fé
das tradições religiosas.
Refletir o sentido da atitude moral como conseqüência do fenômeno
religioso e expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do
ser humano.
Possibilitar esclarecimento sobre o direito à diferença na construção de
estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inalienável.
 CONTEÚDOS DA DISCIPLINA
Ensino Religioso
Série
6º ano
Série
Conteúdo
Estruturante
Paisagem
Religiosa
Universo
Religioso
Simbólico
Textos Sagrados
Conteúdo
Estruturante
Conteúdos Básicos
Lugares Sagrados
Organizações religiosas
Símbolos religiosos
Textos Sagrados orais ou escritos
Conteúdos Básicos
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ENSINO FUNDAMENTAL
Paisagem
Religiosa
Universo
Religioso
Simbólico
7º ano
•
Festas Religiosas
•
Temporalidade Sagrada
•
Ritos
Vida e Morte
•
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho com os conteúdos específicos serão orientados a partir de
manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecimento ou
pouco conhecida dos alunos, para depois sejam trabalhados os conteúdos
relativos a manifestações mais comuns, do universo cultural da comunidade.
As
tradições
e
manifestações
religiosas
mais
conhecidas
ou
majoritárias, serão objetos de estudo ao final de outras ao final de outras
manifestações religiosas constituam novas referencias para analisar-se e
aprofundar-se acerca das manifestações já conhecidas ou praticadas pelo
aluno e ou comunidade.
Todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso contribuirá
para superar o preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença
religiosa; para questionar toda forma de proselitismo, e para aprofundar o
respeito a qualquer expressão do sagrado. E também contribuindo para
construir, analisar e socializar o conhecimento religioso, para favorecer a
formação integral dos educados, o respeito e convívio com o diferente.
Dar-se-á prioridade às produções de pesquisadores da respectiva
manifestação do sagrado para evitar fontes de informação comprometidas com
interesses de uma ou outra religiosa. E também, o respeito direito à liberdade
de consciência e à opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a
análise dos conteúdos valorização aspectos reconhecidos como pertinentes ao
universo do sagrado e da diversidade sociocultural e será destacado o
conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes
culturas, nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Nas aulas de Ensino Religioso realizar-se-á atividades individuais e em
grupos, com desenhos pesquisas, murais, revista, textos e usar-se à diversos
instrumentos tecnológicos como: vídeo, dvd’s e outros.
AVALIAÇÃO
A apropriação do conteúdo trabalhado será observada em diferentes
situações de Ensino e Aprendizagem. Eis algumas sugestões de observações
por parte do professor.
Em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os
colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua?
O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social?
O aluno emprega conceitos adequados para referir-se ás diferentes
manifestações do sagrado?
Diante da sistematização de informações obtidas a avaliação contribuirá
para retomar as lacunas identificadas na aprendizagem do aluno e
dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos
que desenvolveremos posteriormente.
Utilizar-se-á instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos pais ou
responsáveis a identificação dos progressos obtidos na disciplina de Ensino
Religioso.
O aluno terá oportunidade de retomar conteúdos e conhecimentos que o
auxilia a compreender melhor a diversidade cultural, da qual a religiosidade é
parte integrante e poderá articular o Ensino Religioso aos demais
componentes curriculares que abordam aspectos à cultura.
Diante disso a avaliação será dinâmica, contínua, reflexiva e
diagnóstica, ressaltando o respeito mútuo entre os seres humanos
independentemente de religião, raça, sexo origem étnica, características
diferenciadas.
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ENSINO FUNDAMENTAL
5 REFERÊNCIAIS BIBLIOGRÁFICOS
CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: ed. Scipione LTDA; 1994.
COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso.
In: JUNQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs). O Ensino Religioso no Brasil.
Curitiba: Champagnat, 2204
DURKHEIM, Emile. As Formas elementares da Vida Religiosa, São Paulo: ED.
Paulinas, 1989.
ELIADE, Mircea. O Sagrado e Profano: as Essências das Religiões. São
Paulo:
Martins Fontes, 1992.
________Tratado de História de Religiões. 2ª. Edição, São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de Representação e Territorialidade do Sagrado:
notas
para uma teoria do fato religioso. Ra. E Ga. O Espaço Geográfico em Análise:
Curitiba, V. 3n, 3 p 91 – 120, 1999.
_________, & GIL A. H. C. F. Identidade religiosa e territorialidade do sagrado:
notas para uma teoria do fato religioso. In ROSENDAHL, Z. & CORRE, R. L.
(org) Religião, identidade e território – Rio de Janeiro: EDUERJ, 2001.
HINNELS, John R. dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.
MACEDO,
Carmen Cinira. Imagem do Eterno: Religiões no Brasil: São Paulo: ED.
Moderna Ltda., 1989.
OTTO, R. O sagrado, Lisboa: Edições 70, 1992.
PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP:
Santuário, 1993. ESCOLA
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ENSINO FUNDAMENTAL
PROPOSTA CURRICULAR DISCIPLINA
HISTÓRIA
EMENTA
O Ensino de História pretende analisar e suscitar reflexões a respeito
dos contextos históricos e que os saberes foram produzidos e repercutiram na
organização do Currículo da disciplina. A História tem como objeto de estudo
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os processos históricos relativos às ações humanas praticadas no tempo, bem
como sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciências
dessas ações. As relações humanas produzidas por estas ações podem ser
definidas como estruturas sócio-históricas nas formas de agir, de pensar, ou
de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, de se relacionar social,
cultural e politicamente.
Dessa forma pretende superar os problemas na organização da
disciplina atendendo as demandas dos movimentos sociais organizados,
dentre essa demanda destaca-se os conteúdos de História de Paraná e da
Temática Histórica e cultura Afro-Brasileira e Africana.
A finalidade da História é expressa no processo de produção de
conhecimento humano sob a forma de consciência histórica dos sujeitos,
recusando uma concepção de história como verdade pronta e definitiva. O
conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, construído a partir das experiências do sujeito.
O Ensino da História está enfocado em três dimensões que visam a
busca de grandes sínteses:
Dimensão política (ressalta-se a importância de inserir o sujeito comum na
historia a partir do estudo de espaços em relações sociais, pautadas pelas
relações de poder);
Dimensão económico-social ( inclui novas fontes para o estudo de
historia, visando dar voz aos excluídos porque na historia tradicional a priori
era voz dos vencedores);
Dimensão cultural (é múltiplo e complexo, ampliando as possibilidades
de explicação do passado e a construção de novas interpretações históricas
na escola).
Com isso, o ensino de História tem a função de contribuir como
individuo na tomada de decisões em situações práticas: toda ação deriva de
uma reflexão sobre o tempo, avaliação de eventos passados e projeção de
interações para momentos posteriores. O individuo ao agir atribui sentidos ao
tempo e à sua ação dentro dele. A contribuição da Historia na escola não é
sua compreensão da própria realidade e a formação da identidade, mas
também a concepção e compreensão da diferença, da alteridade. Tanto para
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ensinar a convivência nas sociedades que hoje são, na maioria, multiculturais,
quanto para ensinar a julgar o próprio sistema político e social em que se vive.
OBJETIVOS GERAIS
Suscitar reflexões a respeito dos aspectos políticos, econômicos,
culturais, sociais, bem como das relações entre o ensino da disciplina com a
produção do conhecimento histórico.
Favorecer a compreensão de que o conhecimento histórico possui
diferentes formas de explicar o seu objeto de investigação construído nas
experiências dos sujeitos, onde o ensino da Historia contribui para a formação
de uma consciência histórica crítica dos alunos.
Possibilitar aos alunos e professores e reflexão sobre o significado e a
relação entre o conhecimento histórico e vida prática (divisões pessoais ou
coletivas sobre um determinado curso de ação) desenvolvendo uma
consciência histórica que leve em conta a divisibilidade das práticas culturais
dos sujeitos, seu abandono do rigor do conhecimento histórico.
Conteúdos da Disciplina
Ano
6º ano
Conteúdo
Estruturante
Relações de
Trabalho
Relações de
Poder
Relações
Conteúdos Básicos
· A Experiência humana no tempo
· Os sujeitos e suas relações com o outro
no tempo
· A cultura local e a cultura comum
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Culturais
Ano
Conteúdo
Estruturante
Relações de
Trabalho
Relações de
poder
7º ano
Relações
culturais
Ano
Conteúdo
Estruturante
Relações de
Trabalho
Conteúdos Básicos
· As relações de propriedade
· A constituição histórica do mundo do
campo e do mundo da cidade
· A relações entre o campo e a idade
· Conflitos e resistências e produção
cultural campo/cidade
Conteúdos Básicos
· Historia das relações da humanidade
com o trabalho
· O trabalho e a vida em sociedade
8º ano
Relações de
poder
Relações
culturais
Ano
Conteúdo
Estruturante
Relações de
Trabalho
Relações de
poder
Relações
culturais
9º ano
· O trabalho e as contradições da
modernidade
· O trabalhadores e as conquistas de
direito
Conteúdos Básicos
¨ A constituição das instituições sociais
¨ A formação do Estado
¨ Sujeitos, Guerras e revoluções
METODOLOGIA
A produção do conhecimento histórico possui um método específico,
baseado na explicação, na interpretação dos fatos, na problematizarão,
produzindo uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a
diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas
relações.
O ensino da Historia deve valorizar a diversificação dos documentos
(imagem, canções, objetos arqueológicos, entre outros), na construção do
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conhecimento histórico. Assim como os conceitos de representação, prática
cultural, possibilitando aos alunos e professores tratarem esses documentos
através da problematizarão, desenvolvendo uma consciência histórica que leve
em conta a diversidade de práticas culturais dos sujeitos, sem o abandono do
rigor de conhecimento histórico.
É imprescindível favorecer aos educando a compreensão dos
acontecimentos no decorrer de vários processos históricos e para que isso
ocorra é necessário utilizar-se de debates, mapas, imagens, livros revistas,
vários recortes temporais, diferentes conceitos de documentos, sujeitos e suas
experiências, formas de problematizarão, em relação ao passado, condições
de elaborar conceitos que permitam pensar historicamente superando a idéia
de Historia como verdade absoluta, pois estimula o aluno a refletir e relacionar,
situações, a formar conceitos e posicionar-se diante dos problemas do mundo
contemporâneo.
AVALIAÇÃO
A avaliação no Ensino de Historia deverá buscar na coerência entre a
concepção de Historia e as práticas avaliativas que integram o processo de
ensino e aprendizagem, assim a avaliação deve estar a serviço da
aprendizagem de todos os alunos.
Dessa forma o aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos
como fenômeno que se dará de modo diagnostico e contínuo, processual e
diversificado, permitindo uma análise critica das práticas que podem ser
constantemente retomadas e reorganizadas pelos professores e alunos, de
modo que identifiquem lacunas no processo pedagógico. Esta ação permitirá
ao professor planejar e propor outros encaminhamentos para a superação das
dificuldades constatadas, de forma a levar os alunos a tornaram-se capazes de
identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder
neles existentes, bem como que tenham recursos para intervir no meio em que
vivem, de modo a se fazerem também sujeitos da própria história.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes
curriculares e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de
dezembro de 1996.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei 9394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade
da temática “História e Cultura Afro-brasileira”, e da outras providências.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para
educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afrobrasileira e africana.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Terceiro e Quartos Ciclos do Ensino Fundamental: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
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