abdome agudo vascular

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CURSO CONTINUADO DE
CIRURGIA GERAL DO CBC-SP
ABDOME AGUDO VASCULAR
TCBC Wilson Rodrigues de Freitas Junior
Dept. de Cirurgia Santa Casa SP
SÃO PAULO 27/09/2014
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
• RELATIVAMENTE RARO
• MORTALIDADE ALTA!
• LEVANTAR FORTE SUSPEITA EM CASOS
DE DOR ABDOMINAL
“DESPROPORCIONAL” AOS EXAMES
• TRATAMENTO DEVE SER PRECOCE
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
• QUATRO SITUAÇÕES QUE RESULTAM
EM ISQUEMIA MESENTÉRICA
• EMBOLIA MESENTÉRICA (SUPERIOR)
• TROMBOSE AGUDA
• VASOCONSTRIÇÃO ESPLÂNCNICA – ISQUEMIA
NÃO OCLUSIVA ( BAIXO FLUXO)
• TROMBOSE VENOSA MESENTÉRICA
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
• TODAS AS CAUSAS DE ISQUEMIA:
• 95% DOR ABDOMINAL
• 44% NÁUSEA
• 35% VÔMITOS E 35% DIARRÉIA
• 16% HEMATOQUEZIA
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
• QUADRO EMBOLIA:
• DOR SÚBITA EPIGÁSTRICA
• DESPROPORCIONAL AO EXAME FÍSICO
• 1/3 DOR, FEBRE E HEMATOQUEZIA
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
• TROMBOSE MESENTÉRICA:
• DOR EPIGÁSTRICA IMPORTANTE E SÚBITA
• HISTÓRIA PREGRESSA DE ANGINA
ABDOMINAL
• PERDA DE PESO
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
• NÃO OCLUSIVA:
• DOR INSIDIOSA E NÃO SÚBITA
• MAIS DIFUSA, COM PIORA E MELHORA
• “POUCO PROGRESSIVA”
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
• TROMBOSE VENOSA MESENTÉRICA
• INESPECÍFICA
• NÁUSEA, VÔMITOS, DIARRÉIA, CÓLICAS, SEM
LOCALIZAÇÃO DEFINIDA
• 68% DOR VAGA, 16% “PERITONITE” E 16%
SEM QUALQUER DOR
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
• FATORES DE RISCO GERAIS
• 78% HAS
• 71% TABAGISMO
• 62% DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA
• 50% CORONARIOPATAS
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
• FATORES DE RISCO ESPECÍFICOS
• HISTÓRIA RECENTE DE EVENTO CARDÍACO
• HISTÓRIA PRÉVIA DE EMBOLISMO
• ATEROSCLEROSE
• DISTÚRBIOS DE COAGULAÇÃO E USO DE
ANTICONCEPCIONAL (ESTRÓGENO)
INVESTIGAÇÃO
• EXAMES LABORATORIAIS
• LEUCOCITOSE (98% CASOS)
• LACTATO (91%)
• TGO (71%)
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
• RADIOGRAFIA DE ABDOME
• USG DOPPLER
• TOMOGRAFIA
• RESSONÂNCIA
• ANGIOGRAFIA
RADIOGRAFIA
• EXCLUIR OUTRAS DOENÇAS
• VARIA DESDE NORMAL ATÉ GÁS NA
PAREDE INTESTINAL OU NA PORTA
• PADRÃO DE “ÍLEO” – INESPECÍFICO
• QUANDO NORMAL – 29% “MORTE”
• QUANDO ANORMAL – 78% “MORTE”
DOPPLER
• LIMITADO
• EXCESSO DE GASES E EDEMA INTESTINAIS
• FORA DO “HORÁRIO COMERCIAL”
• DETECTA LESÕES ESTENÓTICAS E
OCLUSIVAS
• NÃO DETECTA ÊMBOLOS TERMINAIS
• NÃO AJUDA EM ISQUEMIA NÃO OCLUSIVA
ANGIO TOMOGRAFIA
• BOM NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• VISUALIZAÇÃO 3-D DA ARTÉRIA
• RESULTADOS COMPARÁVEIS À ANGIO
TANTO NO TRONCO CELÍACO QUANTO
MESENTÉRICA SUPERIOR
• DIFICULDADE NA ANÁLISE DE RAMOS
MENORES OU VASOS MUITO
CALCIFICADOS
ANGIO TOMOGRAFIA
• IMPORTANTE NO DIAGNÓSTICO DE
TROMBOSE VENOSA MESENTÉRICA
• EXAME DE ESCOLHA EM ANTECEDENTE
DE TVP OU TROMBOFILIA
• MELHOR QUE ANGIOGRAFIA EM
TROMBOSE VENOSA (90-100%)
TOMOGRAFIA DE ABDOME E
PELVE
Falha de enchimento no terço médio da artéria
mesentérica superior, com obstrução total da luz do vaso
estendendo-se para alguns de seus ramos, mais notadamente à
esquerda, onde se observa segmentos de alça de delgado
na transição jejuno-ileo com hipocontrastação de suas
paredes e prováveis focos de pneumatose, inferindo
origem isquêmica.
Trombo parcial pediculado na aorta descendente ao nível
do diafragma, parcialmente incluído no presente estudo.
Trombo nas artérias ilíacas comum, estendendo-se para
a artéria ilíaca interna bilateral e externa à esquerda,
ocluindo totalmente a luz do vaso à esquerda e
parcialmente à direita.
RESSONÂNCIA
• USO DO GADOLÍNEO QUE É BEM MENOS
NEFROTÓXICO
• 3-D
• BOM EXAME PARA OS TRONCOS E RUIM
PARA RAMOS MENORES
• CONFIRMA ISQUEMIA AGUDA SE
APARATOS ATUALIZADOS
ANGIOGRAFIA
•
•
•
•
PADRÃO OURO DOS VASOS VISCERAIS
SELDINGER E INFUSÃO 60-100 ML
EMBOLIA SMA>IMA E CELÍACO
TROMBOSE – ORIGEM DO VASO
MESENTÉRICO – DIFICULDADE DE SE
LOCALIZAR A ORIGEM DO VASO
ANGIOGRAFIA
• ALÉM DA IMAGEM, PODE SER
TERAPÊUTICA
• INJEÇÃO DE PAPAVERINA NAS
TROMBOSES
• PACIENTE ESTÁVEL, SEM PERITONITE,
SELETIVAR E FAZER TROMBOLÍTICO
• NA DOENÇA NÃO OCLUSIVA – ESPASMO
• TROMBOSE VENOSA – POUCO ÚTIL
TRATAMENTO - EMBOLIA
• OBJETIVOS:
• REESTABELECER FLUXO SANGUÍNEO
• RESSECÇÃO DE SEGMENTOS INVIÁVEIS
TRATAMENTO - EMBOLIA
• EMBOLECTOMIA CIRÚRGICA
• TROMBÓLISE ENDOVASCULAR
(SELECIONADOS)
•
•
•
•
SEM DOR OU PERITONITE – INTESTINO VIÁVEL
SEM INDICAÇÃO FORMAL DE LE
EMBOLIA “PARCIAL”
UTI
TRATAMENTO DE TROMBOSE
MESENTÉRICA
• PACIENTES COM ATEROSCLEROSE
• EVITAR USO DE PRÓTESE
• CIRURGIA DE BY-PASS (SAFENA)
• AORTA SUPRA CELÍACA
• AORTA INFRA RENAL
• ARTÉRIA ILÍACA
TRATAMENTO DA ISQUEMIA
MESENTÉRICA NÃO OCLUSIVA
• MAIORIA NÃO CIRÚRGICO
• TRATAMENTO DO FATOR CAUSAL!
• HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA E
MELHORA DA BOMBA CARDÍACA
• PAPAVERINA EV (30-60 MG/HR)
• PERITONITE - LAPARO
TRATAMENTO DE TROMBOSE
VENOSA MESENTÉRICA
• ANTICOAGULAÇÃO – PERITONITE - LE
• 1/3 REQUER ENTERECTOMIA
• 23% MORTALIDADE PERIOPERATÓRIA
• TROMBOLÍTICOS PODEM SER USADOS
• AVALIAR TROMBOFILIA
• TEMPO DE ANTICOAGULAÇÃO
SECOND-LOOK
• É PARTE DA ISQUEMIA MESENTÉRICA
• INDEPENDE DA TERAPÊUTICA
ADJUVANTE
• CUIDADOS INTENSIVOS COM
HIDRATAÇÃO E CORREÇÃO ÁCIDO-BASE
• DEFINIDA NA PRIMEIRA LE E NÃO
DEPENDE DE COMO ESTEJA EM 24-48
HORAS
DETERMINAÇÃO DA
CONDIÇÃO DO DELGADO
• SE HOUVER NECROSE DIFUSA – FECHAR
• MÍNIMO DE 50,0 CM E MELHOR
100,0CM
• SEM FLUXO? COM INTESTINO VIÁVEL,
FAZER REVASCULARIZAÇÃO ANTES DA
ENTERECTOMIA
AVALIAÇÃO DO PULSO
•
•
•
•
•
•
PULSO PRESENTE – TROMBOSE VENOSA
TROMBOSE – HEPARINIZAÇÃO
INTESTINO OK – OBSERVAÇÃO
PIOROU? – REEXPLORAÇÃO
PULSO FRACO? – NÃO OCLUSIVA!
PULSO PRESENTE NOS CENTÍMETROS
INICIAIS? EMBOLIA
PADRÕES DE ISQUEMIA
INTESTINAL
• VENOSA – EDEMACIADO, CONGESTO E
DILATADO
• ARTERIAL – INICIALMENTE
CONTRAÍDO, EVOLUINDO PARA
DILATADO E EDEMACIADO, COM
NECROSE FRANCA
ISQUEMIA MESENTÉRICA
• EMBOLIA – PRESERVAÇÃO DE JEJUNO
PROXIMAL E CÓLON TRANSVERSO
• NÃO OCLUSIVO – TODO DELGADO,
COM ÁREAS SEGMENTARES DE
NECROSE
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
ISQUEMIA MESENTÉRICA
AGUDA
HÉRNIA INTERNA COM SOFRIMENTO
VASCULAR
DISCUSSÃO
• GRANDE MORTALIDADE E MORBIDADE
PÓS CIRURGIA
• LIBERAÇÃO DE MEDIADORES
INFLAMATÓRIOS PÓS REPERFUSÃO
• GRANDE SIRS
• EVOLUÇÃO IMOS
CONSIDERAÇÕES
• MORTALIDADE ENTRE 32-69%
• O ÚNICO MEIO DE REDUZIR A MORBI
MORTALIDADE É FAZER O
DIAGNÓSTICO E O TRATAMENTO
PRECOCEMENTE
CONCLUSÕES
• A porcentagem dos compartimentos
corporais se aproximam do adequado
• Perda de peso pós gastroplastia se faz
às custas de gordura e massa magra
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