A influência da cultura organizacional no desenvolvimento

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Considerações
Artigo
vinculado ao
Programa de
Pesquisa
Institucional
intitulado
A aprendizagem e a ampliação de conhecimentos nos tempos
atuais contribuem e enriquecem o capital intelectual das organizações
formando assim uma gestão que venha garantir sua sobrevivência. As
empresas que reconhecem a importância do conhecimento e o utiliza ao
máximo promovem ambiente de aprendizagem e desenvolvem uma
A PRÁTICA DA
EDUCAÇÃO
CONTINUADA
COMO
VANTAGEM
COMPETITIVA
NA
INDÚSTRIA
QUÍMICOPLÁSTICA DE
JOINVILLE
cultura que a favoreça. Para empresas com essa característica o homem
é visto como um ser orgânico, próprio da sociedade pós-industrial.
A sociedade industrial, diferentemente da nossa, seu pautou pela
divisão do trabalho e, neste sentido, o conhecimento era algo de domínio
de poucas pessoas. As mudanças, também não provocam um
comportamento adaptativo tão dinâmico como atualmente. Assim, é
necessário que as pessoas, ao adentrarem nos processos produtivos,
conheçam a sua cultura, desenvolvam sua capacidade de reflexão e se
coloquem sempre em situação de aprendizagens.
Objetivo Geral
do Projeto
Avaliar os
programas
desenvolvidos
nas áreas de
formação
pessoal e
profissional
oferecidos
pelas
empresas
industriais do
setor
QuímicoPlástico de
Joinville.
A influência da cultura organizacional no
desenvolvimento da aprendizagem no ambiente
de trabalho
Referências
FLEURY, Afonso. Estratégias empresariais e formação de
competências: Um quebra-cabeça caleidoscópio da indústria brasileira. 3ª
Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
FLEURY, Maria Tereza Leme. Cultura e poder nas organizações. 2ª ed.
São Paulo: Atlas, 1996.
FREITAS, Maria Ester de. Cultura organizacional: identidade, sedução e
carisma. 2ª Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2000.
RITTER, Miguel. Cultura organizacional: gestión y comunicación. Buenos
Aires: La Crujía Ediciones, 2008.
RUAS, Roberto Lima. Os novos horizontes da gestão: aprendizagem
organizacional e competências. Porto Alegre: Artmed, 2005.
TAVARES, Maria das Graças de Pinho. Cultura organizacional: uma
abordagem antropológica da mudança. Rio de Janeiro: Qualitymark. 2ª Ed,
2002.
A cultura da organização,
compreendida como uma
forma de construir
significados que orientam
o cotidiano das
empresas, está
intimamente ligada à
aprendizagem das
pessoas no ambiente
empresarial. A
aprendizagem,
socialmente construída,
permite a interação e a
criação da realidade. O
objetivo do artigo é
identificar os tipos e as
funções da cultura e
demonstrar a sua
influência sobre os
processos de
aprendizagem. A
pesquisa é bibliográfica e
os autores que
subsidiam as reflexões
sobre tema são Freitas,
Tavares, Ficher, Fleury e
Fleury, Ruas e Ritter. Os
resultados demonstram
que as várias
sistematizações
privilegiam diferentes
orientações como as
voltadas para normas e
tradições e outras para o
dinamismo de mercado e
às pessoas. Em cada
das sistematizações é
possível constatar que as
culturas mais vigorosas
podem facilitar ou não a
aprendizagem, pois
depende das
expectativas de todas as
pessoas envolvidas com
a organização . Quanto
às funções, os estudos
apontam a imbricação
com os aspectos de
integração, de
coordenação, motivação
e identificação como
fundamentais.
Neusa Maria Souza
Boldt
Prof. Dra. Fabíola
Possamai
Conceitos e Pressupostos Teóricos
A cultura da organização influencia
diretamente na aprendizagem dentro do
ambiente da organização. Afirma Ruas
(2005) que a cultura da organização é um
mecanismo que forma os funcionários que
ela deseja ter.
Promove condições para a criação de
conhecimento, formal ou informalmente..
A aprendizagem se inicia com o
conhecimento de todos os ambientes da
empresa, seus recursos e produtos,
clientes e fornecedores, missão, visão e
cultura da organização. Ao assumirem a
cultura de aprendizagem de forma
continuada, como um aporte competitivo
revelam-se capazes de manter seus
funcionários atualizados e engajados na
realização das suas metas e autônomos
para gerenciar sua própria aprendizagem.
Ao investir no seu colaborador estará
formando subsídios para seu próprio
crescimento contínuo. Ao valorizar seu
funcionário cria vínculo recíproco, onde
todos ganham.
Para a Fleury (2008, p. 30) as
competências são associadas a uma
relação de verbos como “saber agir,
mobilizar recursos, integrar saberes
múltiplos e complexos, saber aprender,
saber engajar, assumir responsabilidades,
ter visão estratégica”.
Ao trabalhar competências dentro da
cultura organizacional é preciso levar em
conta o individuo, a aprendizagem em
grupo, o aprender e o re-aprender, a
aprendizagem continuada.
A aprendizagem é um processo neural
complexo, que leva a construção de
memórias. Aquilo que se aprende e
depois se esquece é como se nunca
tivesse acontecido; o conjunto de coisas
de que nos lembramos constitui nossa
identidade [...] A aprendizagem pode ser
então pensada como um processo de
mudança, provocado por estímulos
diversos, mediado por emoções, que
pode vir ou não a manifestar-se em
mudança no comportamento da pessoa
(FLEURY, 2008, p.39).
O mundo do trabalho passa por
profundas transformações diante da
noção de que a cultura da organização
impacta diretamente na aprendizagem
dos colaboradores. Estudos que incluam
esse dois aspectos se tornam
fundamentais para o sucesso das
organizações, disso infere-se que as
organizações de trabalho hoje não são
apenas locais de trabalho, mas também
de desenvolvimento no campo da
aprendizagem. Reconhece-se que no
ambiente de trabalho está presente, de
forma complexa, a geração de lucros e o
bom ambiente de trabalho.
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