UQM Mod 2 - Fisiologica

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Hemopoese
Marcos Fleury
[email protected]
Hematopoese
• É o processo de formação , maturação e liberação das células sanguíneas
Eritropoese
Leucopoese
Trombopoese
- Hemácias
- Leucócitos
- Plaquetas
• Tem como objetivo:
Manter a população de células circulantes.
Responder a um determinado estímulo
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Hematopoese
Requisitos básicos.
1.
Stem cells (células tronco hematopoéticas).
2.
Meio ambiente medular (fibroblastos, macrófagos e células endoteliais).
3.
Fatores de crescimento (GM
(GM--CSF, Eritropoietina ...)
Hematopoese
Feto
0 – 2 meses saco vitelino
2 – 7 meses fígado e baço
5 – 9 meses medula óssea
Lactente
medula óssea (praticamente todos os ossos)
Adultos
extremidades proximais do fêmur e úmero
vértebras, costelas, crânio, esterno, sacro e pelve
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Hematopoese
Os órgãos hematopoéticos são divididos em :
. Estroma - microambiente que possibilita
o crescimento e a diferenciação das
células hematopoéticas.
. Compartimento de células hematopoéticas
células precursoras
células tronco
células diferenciadas
Estroma da medula óssea.
• A medula óssea é composta por células do estroma e de uma rede microvascular.
• As células do estroma são: adipócitos, fibroblastos, células reticulares, células endoteliais
e macrófagos.
• Estas células secretam
moléculas como colágeno,
glicoproteinas
(fibronectina e trombospondina)
e glicosaminoglicanos
(ácido hialurônico) que formam
a matriz extracelular, além de
secretarem fatores de
crescimento.
Hoffbrand, 2004
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φ Fleury
Hematopoese
• Nas regiões hematopoéticas, 50% do
tecido medular é representado por gordura.
• O espaço ocupado pela medula óssea
gordurosa é capaz de dar lugar ao tecido
hematopoético.
• O fígado e o baço podem retomar seu
papel de órgão hematopoético
(hematopoese extramedular).
Células tronco
φ Fleury
Hoffbrand, 2004
• A hematopoese inicia a partir de uma célulacélula-tronco, multipotente , o que
possibilita a sua diferenciação em células progenitoras de todas as linhagens
sanguíneas .
.O fenótipo desta célula inclui a expressão dos
antígenos CD 34 e CD 90.
.Tem aparência de um linfócito pequeno/médio.
.Constituem de 0,05 a 0,1 % da medula óssea
e das células hematopoéticas circulantes .
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φ Fleury
Células tronco e progenitoras
• A célula tronco tem capacidade de auto
auto--renovação. A medida que a célula
amadurece esta capacidade diminui.
• A celularidade é constante em condições
normais. Compartimentos estáveis em relação
ao número de células.
• O sistema é capaz de uma ampliação de 1 → 10 6.
φ Fleury
• As células tronco também originam os
osteoclastos, células naturalmente citotóxicas
(NK) e células dendríticas.
Stem cell
Progenitor mielóide
Progenitor linfóide
Hemácias Mastócitos
Linfócito pequeno
Mieloblastos
Natural Killer
(Grande linfócito granular)
Linfócito B
Megacariócito
Basófilo
Neutrófilo
Eosinófilo
Linfócito T
Monócitos
Plasmócito
Plaquetas
Macrófago
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φ Fleury
Fatores de crescimento.
• São hormônios glicoprotéicos produzidos pelas células do estroma , pelos
linfócitos T, monócitos (macrófagos) , rins e fígado.
• Atuam nas células tronco / progenitoras e nas células funcionais maduras.
BFU-E
CFU-E
Reticulócitos
Eritropoietina
Fatores de crescimento.
φ Fleury
Sensor de O2
Rim
• Têm interações sinérgicas ou aditivas com outros fatores.
• Ligam
Ligam--se com alta afinidade aos seus receptores correspondentes nas células
alvo.
• Têm ações múltiplas: proliferação, diferenciação, maturação, ativação funcional,
prevenção da apoptose.
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φ Fleury
φ Fleury
Proliferação
Diferenciação
Maturação
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φ Fleury
Apoptose
SCF
PSC
IL-3
TPO
IL-3
CFUGEMM
GM-CSF
GM-CSF
BFUEMeg
BFUE
CFUGMEo
CFUEMeg
CFUE
CFUM
Plaquetas
IL-3
CFUGM
M-CSF
EPO
Hemácias
φ Fleury
Ativação funcional.
Monócitos
G-CSF
CFUEo
CFUG
Neutrófilos
Eosinófilos
Hoffbrand, 2004
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φ Fleury
Uso clínico da eritropoietina
. Insuficiência renal crônica
. Prevenir anemia em transfusão autóloga
. Anemia sem a produção adequada da eritropoetina
. Anemia em prematuros
. Anemia em artrite inflamatória
. Anemia em pacientes com HIV
. Anemia em pacientes com mieloma múltiplo
. Anemia do câncer
. SMD , após transplante de medula alogênico
Uso clínico do G-CSF
. Mobilização de células tronco hematopoéticas
. Neutropenia póspós-quimioterapia
Marcos Fleury
Laboratório de Hemoglobinas
Faculdade de Farmácia – UFRJ
http://fisiologica.webnode.com.br
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