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lou organização glandular e morfologia normal
da linhagem tumoral. Por outro lado, as células
tratadas com jararagina mostraram significativa
desorganização dos microfilamentos de actina e
condensação da cromatina nuclear comparada
as células do grupo controle. CONCLUSÃO - A
cultura 3D mostrou-se estruturalmente semelhante
à formação esferoidal de tumores avasculares in
vivo, por isso tem avançado em diversas linhas
de pesquisa tornando-se um modelo alternativo
bastante utilizado na avaliação do microambiente
tumoral para o desenvolvimento e validação de
testes de novos fármacos. CEAU/INSTITUTO
BUTANTAN: I-1187/13. Suporte Financeiro:
FAPESP 2012/18256-9.
DETERMINAÇÃO DE SISTEMA “IN VITRO” MORTE
CELULAR POR AUTOFAGIA EM LEUCEMIAS
Thais de Oliveira Conceição; Manuela Garcia
Laveli da Silva; José Alberto Lorenço da Costa
Moreira; Durvanei Augusto Maria
Laboratório Bioquímica e Biofísica, Instituto Butantan,
São Paulo, Brasil. [email protected]
INTRODUÇÃO: Autofagia é um processo
celular fisiológico para degradação e reciclagem
de componentes do citosol e organelas celulares
danificadas, para manutenção da homeostase
celular em condições adversas como privação de
nutrientes, presença de patógenos e toxinas. A Jararagina é uma metaloproteinase tipo disintegrina
isolada do veneno de Bothrops jararaca capaz de
induzir diminuição da viabilidade e inibição da
adesão celular. OBJETIVO: Avaliar os efeitos
da toxina antiproliferativa e pró-apoptótica por
autofagia em células leucêmicas K-562 e a formação de radicais livres. MÉTODOS: As células
leucêmicas foram tratadas por 24hs com Jararagina em diversas concentrações para realização
do método colorimétrico MTT. Os sobrenadantes
foram recolhidos e medidos a produção de produtos da peroxidação por TBARs. As alterações
na morfologia e formação de vacúolos foram
analisadas com Microscopia Confocal a Laser
pela distribuição da acridina-orange (AO), sendo
um corante fluorescente metacromático que tem
sido utilizado para avaliar a apoptose por auto-
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fagia, medir a adesão dos leucócitos e marcação
lisossomal, utilizado para marcação lisossomal,
o interior dos lisossomas é caracterizado por um
pH baixo (conteúdo rico em enzimas digestivas),
o que permite a sua marcação específica por parte
do fluorocromo AO. AO é uma base fraca com
capacidade de penetrar a membrana plasmática
e lisossomal. Ao entrar nos lisossomas com conteúdo acídico, a AO é protonada e aprisionada.
RESULTADOS: As células tumorais tratadas com
Jararagina, mostraram aspectos morfológicos de
lise, a partir da concentração de 2,5 nM. As demais
concentrações mostraram efeitos citotóxicos, com
aumento percentual da mortalidade celular e perda
da progressão dos prolongamentos citoplasmáticos. A microscopia Confocal a laser morte celular
por autofagia demonstrou a formação de corpos
apoptóticos, vacuolização de lisossomos e condensação da cromatina nuclear. CONCLUSÃO:
O tratamento com Jararagina mostrou toxicidade
na linhagem celular de leucemia com IC50% de
2,5 nM. Mudanças na morfologia, à cinética do
crescimento celular e sugere que a toxina induz
a morte celular por apoptose, autofágica com
a produção de radicais livres. Estes resultados
apontam para o potencial deste modelo alternativo
como uma ferramenta para a avaliação de novos
fármacos. CEUA/ Instituto Butantan: I-1187/13
- FINANCIAMENTO: CNPq
EFEITO HIPOGLICEMIANTE DE PROTEÍNAS DE FOLHAS
DE Moringa oleifera LAMARCK EM CAMUNDONGOS
DIABÉTICOS
Paulo Carvalho de Paula1, Daniele Bezerra de
Sousa1, Renalison Pereira2, Bella Alves1, Ana
Fontenele Carvalho2, Ilka Vasconcelos1
1. Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular;
2. Departamento de Biologia. Campus do Pici, Universidade Federal do Ceará, 60455760, Fortaleza/CE, Brasil.
Email: [email protected]
INTRODUÇÃO - Modelos animais diabéticos
têm sido úteis na pesquisa biomédica tanto para o
maior entendimento acerca da doença, bem como
no estudo de novas fontes farmacológicas hipoglicemiantes. Moringa oleífera é uma fonte vegetal que
apresenta compostos hipoglicemiantes. Apesar da
RESBCAL, São Paulo, resumos, pg. 291-354, 2014
existência de proteínas vegetais com ação hipoglicemiante (proteínas do tipo insulina), não há relatos
de proteínas desse tipo em M. oleifera. OBJETIVO
- Verificar o efeito hipoglicêmico de uma fração
proteica de folhas de M. oleifera, denominada Mo-FPF, em camundongos com diabetes induzida.
MÉTODOS - Camundongos foram diabetizados
pela administração (i.p) de aloxano (150 mg/Kg). O
potencial hipoglicemiante de Mo-FPF foi avaliado
através de testes de dose única (300 e 500 mg/Kg)
e de doses repetidas (500 mg/Kg), pela administração i.p dessa fração. RESULTADOS - No teste de
dose única, Mo-FPF (300 e 500 mg/Kg), promoveu
reduções glicêmicas de 3, 36 e 38% e de 10, 53 e
60%, nos tempos de 1, 3 e 5 h após a administração,
respectivamente, em relação ao controle diabético.
Adicionalmente, o tratamento intraperitoneal diário
com Mo-FPF, durante 20 dias, resultou em glicemias menores quando comparadas ao controle. O
tratamento diário com Mo-FPF também amenizou
a polidipsia e a poliúria observadas no controle.
CONCLUSÃO - Uma vez que epítopos antigênicos
em Mo-FPF foram reconhecidos por anticorpo anti-insulina humana, os resultados revelam a possível
existência de proteínas do tipo insulina em folhas
de M. oleifera, indicando o potencial farmacológico
de tais moléculas para o tratamento do diabetes. CEPA/UFC: 55/2012 – Suporte financeiro:
FUNCAP, CNPq, CAPES
ESTUDO DOS MARCADORES RENAIS EM RATOS
WISTAR SUBMETIDOS CRONICAMENTE A DECANOATO
DE TESTOSTERONA, DECANOATO DE NANDROLONA E
AO TREINAMENTO CONTRA RESISTIDO
Kátia Bianca santos da Silva (Centro
Metodista, do IPA)
INTRODUÇÃO - O decanoato de nandrolona e o decanoato de testosterona são esteróides
anabolizantes androgênicos que têm a função de
aumento da massa corporal e melhorar o desempenho desportivo. O uso prolongado de EAA pode
trazer diversos efeitos colaterais, como infecção
do trato urinário, evoluindo para estágios mais
sérios de doenças renais. OBJETIVO - Avaliar as
concentrações de ácido úrico, creatinina e uréia
em ratos submetidos cronicamente ao uso de deRESBCAL, São Paulo, resumos, pg. 291-354, 2014
canoato de testosterona e nandrolona associado ao
exercício contra resistido. MÉTODOS – O modelo
crônico (70 dias) de treinamento contra resistido
e associado aos esteróides foi utilizado com ratos
Wistar (n=50), machos adultos, com idade de
90 dias e peso ±300g. O estudo foi previamente
aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais
(N. 14/2012) e os animais foram procedente do
Biotério do Centro Universitário Metodista-IPA.
Os animais foram alocados em grupos: controle
sedentário (G1); treinado e tratado com salina
0,9% (G2); treinado e tratado com decanoato de
testosterona (G3); treinado e tratado com decanoato de nandrolona (G4) e treinado e tratado com
decanoato de testosterona e nandrolona (G5); a via
de aplicação foi intramuscular. O treinamento foi
realizado três vezes por semana. Após eutanásia,
foi colhido o soro para as análises de ácido úrico,
creatinina e uréia (método enzimático), os teste
foram realizados em duplicata. Posteriormente, foi utilizado o teste de análise de variância
(ANOVA) de três vias, seguida do teste de Tukey
como post hoc. Os resultados foram expressos
como média±erro padrão. O valor de (p<0,05)
foi considerado estatisticamente significativo e as
análises foram através do SPSS-21.0. RESULTADOS – Os níveis séricos de ácido úrico e uréia não
apresentaram diferença entre os grupos. A creatinina demonstrou uma diferença estatisticamente
significativa (p<0,05) entre G1 (0,82±0,09mg/
dL) em relação ao G4 (2,88±0,20mg/dL), o que
não foi observado nos G2, G3 e G5. Também foi
observado um achado complementar que foi ganho
de peso dos animais no G4, G5 e em relação ao
G1 . CONCLUSÃO- A alteração encontrada em
nosso estudo foi influenciada pela nandrolona que
atuou estimulando a hipertrofia muscular, que favoreceu aumento de creatinina por ser dependente
do tecido muscular. CEUA/ Nº014/2012 Suporte
financeiro: Centro de Pesquisa/IPA
INFECÇÃO PULMONAR BACTERIANA EM RATOS WISTAR
– RELATO DE CASO
Sara Cristina Sagae1, Fernando Marques
Salles1, Carla Brugin Mare2, Edson Duarte
Ribeiro Paz1
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