Farmacoterapia de Distúrbios Cardiovasculares

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Farmacoterapia de Distúrbios
Cardiovasculares
Profa. Fernanda Datti
Circulação
Batimentos cardíacos
 células musculares
 células neuromusculares
 Nodo sinoatrial (SA)
 Nodo atrioventricular
(AV)
 Sistema Purkinje
Arritmias cardíacas
 Bradiarritmias
 Farmacológica
 Doença cardíaca estrutural
 Taquiarritmias
Eletrocardiograma
 Deflexões ou ondas no aparelho de registro
 Onda P
 Complexo QRS
 Onda T
Tipos de arritmia
 Bradicardia Sinusal
 Bloqueio do ramo feixe
Tipos de arritmia
 Flutter Atrial
 Fibrilação atrial
Tipos de arritmia
 Taquicardia supraventricular
 Taquicardia ventricular
Tipos de arritmia
 Fibrilação ventricular
Princípios clínicos do uso de
antiarrítmicos
 Faixa terapêutica estreita
 Monitorização da [ ] plasmática do fármaco
 Indução novas arritmias
 Remover os fatores precipitantes da arritmia
 Arritmias assintomáticas – não tratar
Fármacos antiarrítmicos
 Classe I
 Bloqueiam canais de sódio voltagem-
dependentes
 Classe IA
velocidade de despolarização, prolongam
o potencial de ação e o período refratário
do ventrículo

Fármacos antiarrítmicos
 Quinidina
 Taquiarritmia atrial, taquiarritmia ventricular
 VO, 200-600mg 6/6h, máximo – 3-4g/dia
 Manutenção – VO, 200-600mg, 8/8h ou 12/12h - liberação
prolongada
 Intolerância GI
 Chinchonismo - visão embaçada, zumbido, desorientação, psicose
 Interação com digoxina
 Procainamida
 Taquiarritmia atrial, taquiarritmia ventricular
 Ataque – VO, 1g
 Manutenção – VO, 200-500mg, 4/4h, 6/6h – liberação prolongada
 Síndrome tipo lupus, depressão, alucinação, psicose
Fármacos antiarrítmicos
 Disopiramida
 Taquiarritmia atrial, taquiarritmia ventricular
 Ataque, VO, 300mg + 150mg 6/6h
 Habitual, VO, 100-200mg, 6/6h
 Reações anticolinérgicas
 Contra-indicada para IC
Fármacos antiarrítmicos
 Classe IB
a duração do potencial de ação e
encurtam a repolarização (fase 3)
 Úteis em taquicardias ventriculares

Fármacos antiarrítmicos
 Lidocaína
 Emergência de arritmia, suprime arritmias por automaticidade
anormal
 IV, 1-2mg/kg (não ultrapassar 50-100mg), injeção em bolo,
seguida por infusão contínua (1g em 500ml de dextrose a 5%
em água) – velocidade para 1-4mg/min, máximo: 300mg/h
 IM, 4-5mg/Kg dose única, pode repetir em 60-90min
 Arritmias, alteração no SNC (alteração da fala, agitação,
parestesias, sonolência, convulsões, confusão)
Fármacos antiarrítmicos
 Mexiletina
 Tratamento crônico de arritmias ventriculares associadas ao
infarto do miocárdio prévio
 VO, 200mg 8/8h, máximo 1200mg/dia
 Tocainida
 Taquiarritmias ventriculares
 VO, 400mg 8/8h, máximo 1800mg/dia
 Toxicidade pulmonar - fibrose pulmonar
Fármacos antiarrítmicos
 Classe IC
 Deprimem acentuadamente a
velocidade do potencial de ação
Fármacos antiarrítmicos
 Flecainida
 Arritmias ventriculares refratárias
 VO, 100mg 12/12h, máximo 400mg/dia
 Vertigem, visão embaçada, cefaleia, náusea
 Efeito inotrópico negativo
 Propafenona
 Arritmias ventriculares refratárias
 VO, 150-300mg, 8/8h, máximo 1200mg/dia
Fármacos antiarrítmicos
 Classe II
 Antagonistas beta-adrenérgicos
despolarização de fase 4, deprimindo a automaticidade,
força e frequência cardíaca
 Taquiarritmias por da atividade simpática,
flutter e fibrilação atrial
 Propranolol

 IV, 1-3mg (velocidade 1mg/min)
 VO, 10-20mg, 6/6 ou 8/8h
Fármacos antiarrítmicos
 Metoprolol
 IV, 5 mg (velocidade 1-2 mg/min)
 VO, 100-200 mg 24/24h
 Esmolol
 Ataque - IV, 500mcg/kg/min
 Manutenção 50mcg/Kg/min (durante 4min)
Fármacos antiarrítmicos
 Classe III
 Bloqueiam canais de potássio,
o efluxo
deste íon durante a repolarização
 Prolongam o potencial de ação sem alterar
a fase 0 ou prolongar o potencial de repouso
da membrana
Fármacos antiarrítmicos
 Amiodarona
 Taquicardias supraventriculares e ventriculares
 Ataque VO, 800-1600mg/dia por 1-3 semanas
 Manutenção VO, 400mg/dia
 Fibrose pulmonar
 Intolerância GI
 Tremores
 Ataxia
 Tontura
 Alterações na tiróide
 Hepatotoxicidade
 Neuropatia
 Pele azulada
Fármacos antiarrítmicos
 Sotalol
 Betabloqueador
 VO, 80-160mg 12/12h
 Pode induzir a síndrome de torsade pointes
 Morte súbita
 Dofetilida
 1ª escolha na fibrilação atrial
 IV, 500mcg 12/12h
Fármacos antiarrítmicos
 Classe IV
 Bloqueadores de canais de cálcio
a corrente de entrada de cálcio no
tecido cardíaco
 Disritmias atriais, taquicardia
supraventricular, flutter e fibrilação atrial

Fármacos antiarrítmicos
 Verapamil
 VO, 40-120mg 6/6 ou 8/8h
 Diltiazem
 IV, 0,25mg/kg (velocidade 2min)
 Infusão IV 5-15mg/h até 24h
 Hipotensão
 Inotropia negativa
 Cefaleia
Fármacos antiarrítmicos
 Digoxina
 Flutter atrial
 Adenosina
 Em altas doses
velocidade de condução,
do nódulo AV
 Taquicardia supraventricular aguda
 IV, 6mg (velocidade 1-2 seg)
 Ação ultracurta
a automaticidade
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