Colégio Estadual "Padre Jerônimo Onuma" Ensino Médio e Normal

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Colégio Estadual "Padre Jerônimo Onuma"
Ensino Médio e Normal
Avenida Brasil, 629 - CEP -86.240-000
São Sebastião da Amoreira - Paraná
PROJETO POLÍTICO
PEGAGÓGICO
2012
SUMÁRIO
1 – APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 6
2 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ................................. 7
3 – CARACTERIZAÇÃO GERAL . ............................................................................ 9
4 – ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA . ........................................................ 10
5 – ESPAÇO FÍSICO ............................................................................................... 14
5.1 - Oferta de Cursos e Turmas. .................................................................. 14
6 – CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR ........................................ 17
7 – OBJETIVOS....................................................................................................... 18
8 – MARCO SITUACIONAL . .................................................................................. 20
8.1 - Contextualização do Ensino Médio e Normal no Brasil ........................ 20
8.2 - Contextualização do Ensino Médio e Normal no Paraná ...................... 20
8.3 - Resultado do rendimento escolar do colégio no Enem de 2009 ........... 20
8.4 - Contextualização do Ensino Médio e Normal no colégio ...................... 21
8.5 - Análise crítica dos principais problemas da prática escolar .................. 23
8.6 - A Escola Oferta Atividade complementar em contra turno ................... 24
9 – MARCO CONCEITUAL. .................................................................................... 25
9.1 – Concepção de Sociedade/ Homem/ Educação/ Conhecimento / Escola/
Ensino – Aprendizagem e Avaliação ............................................................. 25
9.2 - Organização Interna da Escola ............................................................. 27
9,3 - Estágio Obrigatório e não Obrigatório ................................................... 27
9.4 – Princípios da Gestão Democrática ....................................................... 28
9.5 – Apontando Princípios de Uma Gestão Democrática ............................ 28
9.6 – Formação Continuada ......................................................................... 29
9.7 – Qualidade do Ensino – Aprendizagem ................................................. 29
9.8 – O Currículo da Escola Pública, Dinâmica do Currículo ........................ 29
9.9 – Trabalho Pedagógico – Trabalho Coletivo e Prática Transformadora. . 30
9.10 – O que a Escola Pretende do ponto de Vista Político Pedagógico ...... 30
10 – MARCO OPERACIONAL. ............................................................................... 29
10.1 Ações e Metas para o ano de 2012 ...................................................... 32
10.2. – Organização do Trabalho Escolar...................................................... 34
10.2.1 – Filosofia e Princípios Didáticos Pedagógicos. ....................... 36
10.2.2 – O Ensino Médio e Normal . .................................................. 36
10.3 – Diretrizes Curriculares Para o Ensino Médio e Normal ...................... 36
10.4 – Matriz Curricular Para o Ensino Médio e Normal ............................... 37
10.5 - Matriz Curricular para o Ensino Normal .............................................. 39
10.6 – Organização da Entidade. ...................................................................41
10.7 – Estágio Obrigatório e não Obrigatório................................................. 41
10.8 – Relação Entre Aspectos Pedagógicos e Administrativos.................... 40
10.9 – Recursos que a Escola Dispõe Para Realizar seu Projeto Político
Pedagógico.................................................................................................... 44
10.10 – Projetos Interdisciplinares................................................................. 45
10.10.1 – Projeto de Melhoria do Ensino Noturno............................... 45
10.10.2 – Jogos Escolares .................................................................. 46
10.10.3 – Projeto Agenda 21 .............................................................. 46
10.10.4 – Projeto Inclusão................................................................... 51
10.10.5 – Proposta para trabalhar a inclusão – Cultura Afro- Brasileira ... 54
10.10.6 – Educação Ambiental .......................................................... 55
10.10.7 – Cultura Indígena.................................................................. 55
10.10.8 – Alunos Evadidos (inclusão) . ............................................... 55
10.10.9 – Alunos com dificuldades de aprendizagem (inclusão )........ 56
10.10.10 – Projeto CELEM na modalidade Língua Espanhola .......... 56
10.10.11 – Proposta pedagógica da atividade complementar curricular
em contra-turno .................................................................................. 64
10.10.12 – Resultados obtidos com a atividade complementar em
contra-turno - “Esporte e Lazer” ......................................................... 65
10.10.13 – Projeto educação das relações ético-raciais e suas
manifestações nas artes visuais (Projeto da Equipe Multidisciplinar) ...... 66
10.11 – Organização do Calendário Escolar ................................................. 70
10.12 – Grandes Linhas de Ação. ................................................................. 71
10.12.1 – Linhas de Ações Para o Trabalho do Diretor ...................... 71
10.12.2 – Linhas de Ações Para o Trabalho Equipe Pedagógica . ..... 72
10.12.3 – Linhas de Ações da Equipe Administrativa . ...................... 73
10.12.4 – Plano de Ação do Auxiliar de Biblioteca.............................. 73
10.13 – Papel Específico dos Seguimentos da Comunidade Escolar. ........... 74
10.13.1 – Papel Específico da Equipe de Direção. ............................. 74
10.13.2 – Papel Específico da Equipe Pedagógica............................. 75
10.13.3 – O que Compete a Equipe de Direção, Pedagógica e
Administrativa ..................................................................................... 75
10.13.3.1 – Plano de Ação do Diretor....................................... 77
10.13.4 – O que Compete ao Corpo Docente ..................................... 80
10.13.5 – O que Compete aos Pais ou responsáveis quanto aos
Direitos e Deveres Referentes à Escola.............................................. 80
10.13.6 – O que Compete ao Aluno Quanto aos Direitos Institucionais
no Escolar. .......................................................................................... 81
10.13.7 – Organização da Escola e Instâncias Decisão Colegiada. ... 82
10.13.8 – A qualidade do Ensino Sob a Ótica dos Conselhos Escolares 83
10.13.9 - Instâncias Colegiadas ......................................................... 85
10.13.9.1 - Conselho de Classe Participativo. .......................... 85
10.13.9.2 – APMF – Associação de Pais e Mestres e
Funcionários. ............................................................................ 86
10.13.9.2.1 – Relação dos Membros da Diretoria da
APMF. ............................................................................. 86
10.13.9.3 – Conselho Escolar................................................... 87
10.13.9.3.1 – Composição do Conselho Escolar .......... 88
10.14 – Diretrizes Para a Avaliação Institucional........................................... 88
10.14.1 – Plano de Ação Elaboração da Avaliação Institucional ...... 112
10.14.2 – Sugestões Metodológicas para trazer de volta alunos que
abandonaram a Escola ..................................................................... 113
10.15 – Intenção de Acompanhamento aos Egressos. ............................... 114
10.16 – Avaliação da Aprendizagem ............................................................ 114
10.16.1 – Ficha de Identificação do Aluno ........................................ 116
10.17 – Proposta Pedagógica das Disciplinas............................................. 120
10.17.1 – Proposta de Conteúdos a Serem Contemplados na Educação
Ambiental. ......................................................................................... 120
10.17.2 – Proposta de Conteúdos de Educação Fiscal a Serem
Contemplados Propostas Pedagógicas em Todas as Disciplinas ..... 121
10.17.3 – Conteúdos a Serem Contemplados nas Propostas
Pedagógicas das Disciplinas, quanto a Educação Indígena ............. 123
10.17.4 - Proposta curricular da disciplina de Língua Portuguesa ... 124
10.17.5 - Proposta curricular da disciplina de Lingua Estrageira
Moderna ............................................................................................ 130
10.17.6 - Proposta curricular da disciplina de Educação Física ........ 134
10.17.7 - Proposta curricular da disciplina de Arte ........................... 138
10.17.8 - Proposta curricular da disciplina de História ...................... 142
10.17.9 - Proposta curricular da disciplina de Geografia................... 150
10.17.10 - Proposta curricular da disciplina de Sociologia. ............... 153
10.17.11 - Proposta curricular da disciplina de Matemática .............. 161
10.17.12 - Proposta curricular da disciplina de Física ....................... 165
10.17.13 - Proposta curricular da disciplina de Química .................. 171
10.17.14 - Proposta curricular da disciplina de Biologia.................... 181
10.17.15 - Proposta curricular da disciplina de Filosofia. .................. 184
10.17.16 - Proposta de Filosofia como complementação de conteúdo e
de carga horária para a 3ª série do Ensino Médio e Normal ............ 189
10.18 – Relação do Corpo Docente da Escola ............................................ 193
10.19 – Formação Inicial e Continuada do Pessoal da Escola .................... 195
10.19.1 – Calendário de Capacitação do Professor ........................ 195
10.20 – Calendário de Eventos e Datas Comemorativas ............................ 195
10.21 - Proposta de complementação de carga horária e reposição de dias
letivos não cumpridos ................................................................................. 196
10.22 – Avaliação do Projeto Político Pedagógico. ...................................... 198
11 – BIBLIOGRAFIA ............................................................................................ 199
6
1 – APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Padre “Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal , por
meio de um trabalho coletivo, envolvendo direção, professores, alunos, equipe
pedagógica, pais e instâncias colegiadas, apresenta seu Projeto Político Pedagógico
no qual procurou refletir a realidade da escola, explicitando os fundamentos teóricometodológicos, objetivos, formas de organização, de implementação, avaliação,
bem como, opções da direção de superar problema no decorrer do trabalho
educativo voltado para a nossa realidade específica e, ainda, explicitar o
compromisso com a formação do cidadão.
Destaca-se o compromisso em melhorar e aperfeiçoar a qualidade do ensino
e o processo de uma gestão participativa.
As ações elencadas no PPP visam assegurar a sustentabilidade da melhoria
e qualidade desta modalidade de ensino ofertada por este Colégio.
A estratégia é subsidiar o fazer pedagógico da escola como um todo onde
todos os envolvidos comprometam-se com a educação que se almeja para o futuro.
7
2 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
01 – Denominação:
Colégio Estadual “Padre Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal
02 - Código do Estabelecimento - 00095 - MEC-INEP.41042077
03 - Endereço: Avenida Brasil nº 629 – Centro
04 – Cep: 86.240-000
Telefone: (043) 3265-11-50
05 – Município/Distrito: São Sebastião da Amoreira
06 - Código do Município - 2620
07 - ( X )Zona Urbana
(
) Zona Rural
08 - NRE: Cornélio Procópio
09 - Código do município - 08
10 - Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.
11 - Nº Total de Alunos no Ensino Médio e Normal em 2012: 368
12 – Nº total de alunos no curso Formação de Docentes para séries
iniciais do Ensino Fundamental: 79
13 – Nº total de alunos no curso Formação de Docentes para séries
iniciais do Ensino Fundamental (Extensão): 19
14 – Nº de alunos CELEM modalidade Espanhol: 70
15 - Diretor: Enio Proença Araújo
16 - Ato Administrativo : Código: 00095
17 - Ato de Autorização do Estabelecimento: Res.122/82- Ato21/01/82 – DOE
10/02/82.
18 - Ato de Reconhecimento: : Res.122/82- Ato21/01/82 – DOE 10/02/1982.
19 – Ato de Renovação de Reconhecimento: Res. 711/2008, Ato 22/02/2008, DOE
05/05/2008.
20 - Ato Administrativo de Aprovação do regimento Escolar: Decreto Nº 2597/04 –
Resolução Nº 3879/2008- SEED – Del. Nº016/99 – CEE e Parecer nº 092/2008
SEF/EP/NRE.
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21 - Ato de Alteração de Denominação do estabelecimento: Res. 154/2012 – DOE
07/02/2012.
22 – E-mai: jerô[email protected]
23 – Sítio do estabelecimento: www.sayjeronimonuma.seed.pr.gov.br
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3 - CARACTERIZAÇÃO GERAL
O Colégio Estadual Padre “Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal da
cidade de São Sebastião da Amoreira, sob a jurisdição do N.R.E. de Cornélio
Procópio, com sede própria à Avenida Brasil nº 629, é o único colégio que oferece a
modalidade de Ensino Médio e Normal na cidade. A Escola recebe alunos
concluintes da 8ª série do Ensino Fundamental Regular do período diurno,
vespertino e noturno, as características sócio culturais e econômicas da comunidade
escolar, são na grande maioria pertencentes à classe baixa e média para baixa e os
alunos do período noturno, uma grande porcentagem deles são trabalhadores rurais.
A faixa etária média é de 14 á 18 anos, mas com uma porcentagem de alunos com
idade acima de 18 anos.
No tocante aos alunos do período noturno a escola adota atualmente uma
postura de ação pedagógica diferenciada, no que tange o encaminhamento
metodológico, avaliação, forma de organização do horário semanal, no sentido de
oportunizar uma aprendizagem eficiente sem com isso causar o empobrecimento do
ensino.
10
4 - ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
O Colégio Estadual "Padre Jerônimo Onuma" – Ensino Médio e Normal ,
localizado à Avenida Brasil nº 629, no Município de São Sebastião da Amoreira,
mantido pelo Governo do Estado do Paraná, teve outras denominações até assim se
chamar devido à junção de duas outras escolas: Escola Normal Colegial Estadual
“Geremias Lunardelli” e Colégio Comercial Estadual "Antonio Francischini".
O Ensino de 2º Grau no município teve início com a criação da escola Normal
Colegial Geremias Lunardelli, pelo decreto nº 3556/66 de 30/12/66 do, então,
governador, Paulo Pimentel e secretário da educação Carlos Alberto Moro. Recebeu
este nome pelo decreto nº 7.028/66.
A professora Neuza Nivaldo Shoveigert foi a primeira diretora, sucedida pela
professora Eufrida Maria Honório da Silva, designada pela portaria nº 55/67 até
1976, quando foi designado o professor Ângelo Irineu Furlanetto, pela Portaria nº
415/73 de 20/03/73 que permaneceu no cargo até 1979, quando houve a criação do
Complexo Escolar Manoel Ribas.
Em 1979 assumiu a direção a professora, Neide Garcia Ramalho, nomeada
pela Portaria nº 359/79, de 23/04/79, que permaneceu na função até a extinção do
estabelecimento em 1981.
No início a Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli funcionou em prédio
doado pela Prefeitura Municipal, situado na Avenida Antonio Francischini. Depois
funcionou em salas de aulas cedidas pelo Grupo Escolar Visconde de Almeida
Garret, no período matutino, na rua Papa João XXIII. Em 1976, passou a funcionar
em prédio próprio na Avenida Brasil, nº 173, compartilhando as instalações com o
Colégio Comercial Estadual Antonio Francischini.
Em 1977 as Escolas Normais de Nova América da Colina, São Jerônimo da
Serra, Curiúva e Sapopema passaram a ser extensão da Escola Normal Colegial
Geremias Lunardelli, até 1981 com a extinção gradativa do estabelecimento de
ensino e implantação do segundo grau pela Lei nº 5692/71.
O Colégio Estadual Antonio Francischini foi criado pelo decreto nº 6170/70 e
teve esta denominação pelo decreto nº 505/70.
O professor Luiz Mendes Gonçalves foi o primeiro diretor, designado pela
portaria nº692/71 e a professora Terezinha de Jesus Mello Camargo foi a primeira
secretária, designada pela portaria nº 693/71 de 11/02/71.
Em 1976, a direção passou para o professor Ângelo Irineu Furlanetto,
designado pela portaria 603/76, por apenas dois meses. Logo após, assumiu a
direção à professora Maria Lidnei França Piola ( Resolução nº 803/76). 1977 a
diretora foi Estefana Ksiurcski ( Resolução nº 1859/77). Em 1978 foi designada para
assumir a direção a professora Genilda Irene Martins (Resolução nº 708/78). Em
1979 a diretora foi a professora Dulcides Ramalho Motta (ato administrativo nº 04/79,
de 17/02/79) e em 31/03/79 Reassumiu o cargo a professora Genilda Irene Martins,
até a extinção do estabelecimento em 1981.
Em 1979, foi aprovado o Plano de Implantação da reforma do Ensino, pela Lei
5692/71, parecer 039/79 de 19/02/79. A reorganização deu-se pela Resolução
2246/80 de 05/11/80, compondo o Complexo escolar Manoel Ribas do Ensino de 2º
Grau com habilitação de Magistério e Auxiliar de Contabilidade. O reconhecimento
deu-se pela resolução nº 122/82, publicada no Diário Oficial de 10/02/80.
A instalação das 4 primeiras séries do 1º grau passou a funcionar a partir de
1989, pela Resolução 3373/88, passando a denominar-se Colégio Estadual “Padre
Jerônimo Onuma"– Ensino de 1º e 2º graus.
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A Resolução nº 3804/94, de 27/07/94, prorrogou até o final do ano letivo de
1997 o prazo de autorização de funcionamento das 4 séries iniciais do 1º grau.
O parecer nº 597/94 de 05/09/94 do Grupo de Estrutura e Funcionamento do
Departamento de Ensino de 1º Grau, aprovou o Plano Curricular de 1ª a 4ª séries.
Pelo Ofício Circular nº 215/94 – DESG/SEED foi encaminhado o pedido de
implantação deferido do curso Educação Geral – Preparação Universal para o
Trabalho, para o ano de 1995. E pelo protocolo nº 1.907.037-9 a direção
encaminhou ao DESG o Plano de Preparação para o Trabalho para análise e
aprovação e pelo parecer 031/95 de 10/01/95 o plano foi aprovado.
Com o Parecer nº 217/95 de 17/01/95, foi aprovado o projeto de implantação
adicional do Curso de 2º Graus – Educação Geral – Preparação Universal, do
Colégio.
No dia 29 de Novembro de 1996 a direção encaminhou à chefia do Núcleo
Regional de Educação (Ofício nº 40/96) o Termo de adesão ao Programa de
Expansão e Melhoria e Inovação do Ensino Médio, com implantação gradativa para
o ano 1997. Para tanto, a direção solicitou, pelo ofício 12/97 e 15/97, de 24 de abril
de 1997, a cessação dos cursos Auxiliar de contabilidade e Magistério. A cessação
deu-se pelo Parecer 992/97, de 06/06/97, da Coordenação de Estrutura e
Funcionamento da SEED para o curso de Auxiliar de Contabilidade e pela
Resolução 2.283/97, de 03/07/97 para o curso de Magistério, no final do ano letivo
de 1999. Pelo parecer nº 977/97, de 06/06/97, da Coordenação de Estrutura e
Funcionamento da SEED, revoga a autorização de funcionamento da Habilitação de
Magistério e pela resolução 2.290/97, de 03/07/97, cessa definitivamente as
atividades escolares da Habilitação Magistério, no ano letivo de 2000.
O ofício nº 09/97, de 10/04/97 a direção solicita o reconhecimento do curso de
Educação Geral.
A partir de 1993 as escolas do Paraná passaram a ter eleições para escolher
seus diretores. A última diretora nomeada indiretamente foi a professora Neide
Garcia Ramalho por Ato Administrativo nº 05/79, de 23/04/79. Sendo nomeada em
1983, designada pela Resolução nº 2.827/83, de 07/08/83, continuando em 1985.
Em 1987, transmitiu o cargo para a professora Maria José Gonçalves Toncovitch,
designada pela Resolução nº 4879/87, de 28/12/87.
A professora Neide Garcia Ramalho foi em 1990 designada pela Portaria nº
3449/89, de 11/12/89. Em 1993 ocorreu a escolha democrática de diretores, sendo
eleita a professora Neide Garcia Ramalho, nomeada pela Resolução nº 3901/93, de
16/07/93, para um mandato de dois anos. Nas eleições de 1995 novamente a
professora Neide Garcia Ramalho saiu-se vencedora, sendo designada pela
resolução nº 4631/95 de 01/02/96, para mais dois anos de mandato até 1997.
Em 1997 foi eleito para o cargo de Diretor o Professor Enio Proença Araújo,
tendo como Diretora Auxiliar a professora Lucimara Ferraz Martins Vidotti.
A Escola conta com as seguintes instâncias colegiadas: Associação de Pais e
Mestres e Funcionários, Conselho Escolar, Conselho de Classe Participativo, Alunos
Representantes de Turmas, Equipe Pedagógica, Professores do Ensino Médio e
Normal habilitados em suas disciplinas de atuação e a grande maioria com Curso de
Pós-Graduação, em nível de Especialização.
Com verba do governo do Estado (PROEM) o Estabelecimento passou por
reformas, construção de cobertura, pintura, adaptação do espaço físico. Com
recursos da Feira de Informática foram adquiridos computadores.
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Com recursos da APMF foi adquirido uma Máquina Copiadora e construído
uma Cantina Comercial. Com a verba do Fundo Rotativo está sendo feita a
manutenção da Escola.
A implantação do Ensino Médio e Normal foi aprovada e também sua
proposta curricular pela SEED, através do DESG pelo Parecer n º 08/98 de
23/03/99, sendo gradativa a implantação.
De conformidade com a LDB n º 9394/96, Deliberação nº 003/98 – CEE e
resolução nº 3.120/98 – DESG/SEED, o Núcleo Regional de Educação, através do
Ato Administrativo nº 289/98 de 23/98/98 adequou a nomenclatura do Colégio o qual
passou a ser denominado "Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma" – Ensino
Fundamental e Médio.
Com a municipalização do Ensino Fundamental (séries iniciais) do município,
este Estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Padre “Jerônimo
Onuma” – Ensino Médio e Normal , Parecer 359/2001 - Resolução 815/2001.
Durante o período compreendido entre 1.998 à 2.003, foram realizadas
melhorias no prédio e instalações através de convênio: Fundo Rotativo –
FUNDEPAR – SEED e APMF, tais como: troca de telhado, troca de forro, troca de
piso, pintura, construção de rampa coberta com corrimão, adaptação de sala de aula
como sala de vídeo, troca do revestimento de parede e dos vasos sanitários dos
banheiros, calçamento de um espaço para a prática de Educação Física e
construção de muro. Do ano de 2003 a 2005 foram realizadas reformas nas salas de
aula e quadra de esporte.
Em 2.005, foi eleito para o cargo de Diretor, o Professor Jair Antonio
Francischini, formado em Geografia, assumindo a direção do Colégio Estadual
Jerônimo Onuma em 2006, Resolução 058/06.
No ano de 2005 e 2006, o Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma passa a
oferecer no período vespertino, o curso CELEM na modalidade de Inglês
(aprimoramento) com uma turma inicial de 25 alunos.
No ano de 2006 passa a ofertar o curso de Ensino Médio e Normal no período
vespertino, com funcionamento de 01(uma ) turma de 1ª série, em razão do aumento
da demanda.
No dia 28 de março de 2006, de acordo com a instrução normativa nº 01/06
que regulamenta a escolha do Diretor Auxiliar, foi escolhida a professora de Língua
Portuguesa, Maria Regina Ribeiro pertencente ao quadro próprio do magistério para
fazer parte do quadro de profissionais da escola como diretora auxiliar, conforme a
Res.1798/06 Doe 10/05/06.
Em 2008 , passa a ser ofertado o curso de extensão- Formação de Docente
das séries iniciais .
Em 2.008, foi reeleito para o cargo de Diretor, o Professor Jair Antonio
Francischini, formado em Geografia, assumindo a direção do Colégio Estadual
Jerônimo Onuma . Resolução 5909/08 DOE, bem como a professora de Língua
Portuguesa Regina Maria Ribeiro pertencente ao quadro próprio do magistério para
fazer parte do quadro de profissionais da escola como diretora auxiliar, conforme a
Resolução 5909/08 DOE 24/12/2008. Este mandato se prolonga até 2011.
Em 2011, foi eleito para o cargo de diretor, o professor Enio Proença Araújo
formado na disciplina de Educação Física, assumindo a direção do colégio pela
Resolução 6012/2011, DOE 06/01/2012, bem como a professora Maria Regina
Ribeiro, da disciplina de língua portuguesa, conforme Resolução 02482/2012, DOE
09/05/2012. Este mandato foi assumido em 01/01/2012.
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No ano de 2012 foi implantado no colégio o Curso de Formação de Docente,
nas séries iniciais, com 2 (duas) turmas no período noturno, com um total de 79
(setenta e nove) alunos. Onde de acordo com a Resolução 154/2012, DOE
07/02/2012 moudou-se a denominação deste estabelecimento de ensino para
Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma – Ensino Médipo e Normal.
14
5 - ESPAÇO FÍSICO
O Colégio “Padre Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal da cidade de
São Sebastião da Amoreira, possui 08 (oito) salas de aulas, 01 laboratório de
Ciências (Biologia, Química e Física), 01 sala de aula destinada à Biblioteca, 1 sala
de biblioteca do professor, Banheiro Masculino e Feminino, ambos com 04 sanitários
para os alunos e um sanitário para os professores, 01 sala do Diretor, 01 sala da
Equipe Pedagógica e 01 sala dos professores, 01 cantina e Pátio, 01 quadra para
prática esportiva. A Escola é totalmente murada com portões. Das 08 salas de aula
uma é destinada para o Laboratório de Informática, o horário de funcionamento é no
período matutino, vespertino e noturno.
Localização
Está situada próxima a área central do município, na avenida Brasil nº 629.
Área Construída
317,75 : 4 salas de aula;
131,40 3 salas de aula e área de circulação
66,60 cantina, área de serviço, dispensa
66,60 refeitório e banheiro
66,60 pátio coberto
34,20 bloco circulação
50,40 laboratório
5.1 - OFERTA DE CURSOS E TURMAS
O Colégio oferece Ensino Médio, atualmente conta com 13 turmas,no
período matutino, vespertino e noturno.
São: 02 - 1ª séries diurno : 80
02 - 2ª séries diurno : 63
02 - 3ª séries diurno : 60
01 - 1ª série vespertino : 28
01- 2ª Série vespertino: 14
01- 3ª série vespertino: 11
01- 4ª FD vespertino: 19
01 - 1ª séries noturno : 32
01 - 2ª séries noturno: 43
02 - 3ª séries noturno : 37
02 - 1ª FD noturno: 79
Total de alunos do Ensino Médio e Normal : 587
15
Oferece no período vespertino e noturno o Curso CELEM na modalidade de
Espanhol Professor do período noturno: José Adilson Benício.
turma :
1º F 16 alunos
2º G 23 alunos
2º E 14 alunos
1º Aprimoramento: 17
Projeto Contra turno: Esporte e Lazer de Voleibol. Participação de 43 alunos.
Prof. Kleberson Munhoz
Projeto Contra turno: Esporte e Lazer de Futsal. Participação de 27 alunos.
Prof. José Orlando Terra Ribeiro
Acompanhamento Ensino Técnico- Brasil
Curso Técnico - Meio Ambiente - 800 Horas.
40 alunos em período noturno.
Aulas: 1 dia por semana
Responsável: Maria Regina Ribeiro.
Temas abordados
- Legislação e Políticas ambientais e ecossistemas .
- Gestão e Educação Ambiental.
- Impactos ambientais.
- Poluição ambiental.
- Desenvolvimento e técnicas sustentáveis.
- Processos produtivos.
- Saúde coletiva.
Possibilidades de atuação
Instituições públicas e privadas em estudos e tratamento de resíduos e
unidades de conservação ambiental.
curso técnico - eventos - 800 horas.
Número de alunos 32 matriculados.
Aulas: 1 dia por semana
Responsável: Maria Regina Ribeiro.
Alunos com Ensino Médio concluído em quaisquer modalidades regulamentadas e
reconhecidas pelas Secretarias de Estado e pelo MEC. Trabalhadores que
necessitam de uma re-qualificação profissional para retornar ao mercado de
trabalho.
16
Temas abordados
Módulo I
Metodologia em EaD
Introdução em Eventos
Comunicação Empresarial
Cerimonial, Protocolo e Etiqueta
Espanhol aplicado a enventos
Ética e Relações Interpessoais
Módulo II
Agenciamento Turístico e Hospitalidade
Legislação aplicada a eventos
Interculturalidade
Inglês aplicado a eventos
Organização e execução de eventos
Gestão Financeira em eventos
Módulo III
Gestão Empresarial para Eventos
Logística e Negociação para Eventos
Marketing de Eventos
Introdução a Gastronomia
Segurança e Operacionalidade de Eventos
Layout de espaços e Decoração de eventos
Possibilidades de atuação
O perfil de profissionais qualificados nessa área de atuação nas regiões
envolvidas no projeto de Educação a distância, a exigência por trabalhadores que
atendam não só as tarefas rotineiras da organização de eventos ou atividades
similares, mas principalmente, que supram a necessidade , por meio de tarefas e
perfis mais abrangentes, em diferentes áreas de atuação tais como: empresaras
privadas, esportes e lazer, turismo, entidades de classe, instituições públicas e sem
fins lucrativos, foi a mola propulsora para a implantação do Curso Técnico em
Eventos a distância no IFPR.
17
6 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR
A comunidade Escolar composta pelos alunos, pais, professores, funcionários
e equipe pedagógica e direção, cada um com seu papel específico, mas numa ação
coletiva, agem conforme o que consta no Regimento Interno da Escola, aprovado
pelo N.R.E, pelo Ato Administrativo
Nº 272/1008. Res.3879/2008-7. Del 01 699-CEE. Par conjunto Nº 092/2008
SEF/EP/NRE.
Os alunos têm a oportunidade de participar da produção do conhecimento e
do processo educativo como um todo, respeitando as diferenças individuais.
Os professores são habilitados em suas disciplinas e participam ativamente
da vida educacional da Escola.
Os pais participam do processo educativo, mas ainda não é o que a escola
almeja para um eficiente ensino – aprendizagem.
Os funcionários, dentro de cada função, atuam de forma coerente com as
Legislações, procurando sempre o melhor para nossa comunidade escolar.
A equipe pedagógica assessora tanto o professor como o aluno dentro do que
se pode fazer, está sempre lutando para que haja um eficiente fazer pedagógico
evitando desta forma a evasão e a repetência, não só, mas que nosso corpo
discente tenha acesso ao saber sistematizado, preparando-se para o mundo do
trabalho, para a cidadania e prosseguimento dos estudos
18
7 - OBJETIVOS
01 – Construir coletivamente o Projeto Político pedagógico entendendo-o
como a própria organização do trabalho pedagógico da Escola, com o objetivo de
enaltecer o trabalho pedagógico.
02 – Entender a Escola a partir da elaboração do Projeto Político Pedagógico
como espaço social marcado pelas práticas contraditórias que apontam para a luta
de todos que estão envolvidos;
03 – Procurar com a elaboração do Projeto Político Pedagógico, gestar uma
nova organização do trabalho escolar.
04 – Refletir sobre a ação educativa que a escola desenvolve com base nas
qualidades que ela define com relação ao Ensino Médio;
05 – Decidir coletivamente o que se quer dentro da escola e como detalhar as
finalidades para se chegar a almejada cidadania
06 – Reformular seu tempo, estabelecendo períodos de estudo e reflexão de
equipes de educadores, aprofundando seus conhecimentos sobre os alunos e o que
estão aprendendo;
07 – Calcar as relações de trabalho nas atividades de solidariedade,
reciprocidade e de participação coletiva;
08 – Buscar junto às instâncias colegiadas sugestões, apoio para desenvolver
um trabalho de qualidade no aspecto de ensino-aprendizagem com vista a uma
escola pública de qualidade;
09 – Buscar a continuidade das ações, descentralizando e democratizando
tomadas de decisões em todos os aspectos administrativos e pedagógicos com
vistas às mudanças que são necessárias e urgentes em prol de uma educação
emancipatória;
10 – Lutar pela Escola para ser realmente o espaço – tempo de prática
pedagógica em que nossos jovens relacionem-se entre si, com professores, idéias,
valores, livro, arte, cultura, problemas e desafios, criando oportunidades para que
eles construam e reconstruam o saber sistematizado;
11 – Buscar sempre que possível, bases teóricas do processo com revisão e
dinamização contínua da prática pedagógica baseada nas diretrizes curriculares do
Ensino Médio, através de leitura e reflexão;
12 – Avaliar o P.P.P., numa visão crítica, buscando explicar e compreendendo
criticamente as causas dos problemas, bem como, se esforçando para propor ações
alternativas de forma coletiva, na superação dos mesmos em busca de uma
educação de qualidade para os nossos jovens;
13 – Buscar coletivamente a sistematização dos conteúdos para a construção
de uma aprendizagem significativa, organizando o tempo na sala de aula e definindo
o que será avaliado e as formas que adotamos para avaliar, sempre com vistas a
uma educação emancipatória;
14 – Implementar Projetos Educacionais de curta duração envolvendo o maior
número de segmentos da Escola;
15 – Valorizar a cultura do aluno como ponto de partida para um eficaz fazer
pedagógico coletivo;
16 – Valorizar o trabalho intra e extra – escolar tanto dos alunos quanto dos
professores, viabilizando meios/ recursos/ tempo/ espaço para sua consecução;0
19
17 – Lutar junto às instâncias colegiadas, segmentos da comunidade e
autoridades competentes na busca da Política da Igualdade, Estética da
Sensibilidade e a Ética da Identidade de forma a atender as necessidades presentes
e futuras dos alunos para uma sociedade mais justa e igualitária.
20
8 - MARCO SITUACIONAL
8.1 - CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E NORMAL NO BRASIL
Pesquisas recentes sobre a escola pública no atual contexto da realidade
brasileira demonstram que a rede pública de ensino do Brasil tem apenas duas
escolas entre as 20 melhores do país no Exame Nacional do Ensino Médio e Normal
(Enem) 2009. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (Inep). Entre as 20 escolas com as piores médias, 19 são
estaduais e uma é municipal.
O número de escolas de Ensino Médio e Normal regular com alunos que
participaram do Enem aumentou de 24.253 em 2008 para 25.484 em 2009. Entre as
27.306 escolas que constam no Censo Escolar 2009 que oferecem o Ensino Médio
e Normal regular, 93% tiveram alunos concluintes participando do exame.
Apesar dos dados do Enem 2009 mostrarem que as escolas públicas ainda
não estão entre as melhores, nos últimos seis anos, houve um esforço de melhoria
na rede. “As escolas públicas vêm, de alguma forma, melhorando bastante na
pontuação. Estão tentando se aperfeiçoar, principalmente em estados como Paraná,
Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal”.
O Brasil superou as metas na educação propostas pelo Ministério da
Educação (MEC) para serem alcançadas em 2009, de acordo com o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado nesta quinta-feira (1º). O
resultado repete o desempenho de 2007, quando as metas estipuladas pelo governo
também foram ultrapassadas. Apesar do avanço, o Ensino Médio e Normal continua
mostrando desempenho baixo em relação ao ensino fundamental.
Alunos do Ensino Médio e Normal têm o pior desempenho e crescem no
ritmo mais baixo. Em 2009, tiveram 3,6 e a meta era de 3,5. Em 2005, a nota foi de
3,4. Em 2007, o índice foi de 3,5 e a meta era de 3,4.
8.2 - CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E NORMAL NO PARANÁ
Para a superintendente de educação da Secretaria de Estado da Educação,
Meroujy Giacomassi Cavet, o Paraná teve um bom desempenho no Enem ao manter
a qualidade diante do aumento no número de atendidos na rede. Ela explica que as
escolas que apresentam fragilidade são acompanhadas de perto para verificar
problemas, que podem ser de gestão, estrutura, formação de professores e até no
entorno.
8.3 - RESULTADO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO NO ENEM DE 2009
Ano
UF
2009 PR
Escola
Nome
Jeronimo Onuma C
São Sebastião da
41042077
Amoreira
E Pe E Medio
Município
Código
Localização
Modalidade
de Ensino
Número de
alunos
matriculados
Urbana
EMR
140
Número de
Participantes
50
Média da
Prova
Objetiva
449,9
Dependência
Administrativa
Estadual
Média Total
(Objetiva e
Redação)
487,96
21
Ideb Observado
Estado
2005
2007
Paraná
3.6
4.0
Metas Projetadas
2009
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
3.6
3.7
3.9
4.2
4.5
5.0
5.2
5.4
4.2
Escola
Participantes
Prova Objetiva
Média
em Linguagens,
Códigos
JERONIMO
ONUMA C E
PE E MEDIO
50
441,30
Média
Média
em Ciências
em
Matemática Humanas
452,22
Média
em Ciências
da Natureza
Média
nas
Objetivas
Participant
es
Redação
Média
Redação
Média
Total
(Redação +
Objetivas)
457,33
449,91
50
526,00
487,96
448,81
Observar-se que o Colégio encontra-se acima da meta estipulada pelo IDEB
para o Ensino Médio e Normal no Brasil, que para o ano de 2009 foi de 3.7 e o
colégio apresentou neste mesmo ano uma média de 44.9. Os órgãos colegiados
ficam felizes por estar acima da meta projetada pelo IDEB, porém tem consciência
da necessidade de melhorar este índice, visto que a média de aprovação do sistema
de avaliação do colégio é 6.0.
8.4 - CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO NO COLÉGIO
Resultado do rendimento escolar em 2008
ANO
MATRIC.
APROV.
REPROV.
TRANSF.
EVADIDOS
2008
453
368
8
28
49
Resultado do rendimento escolar em 2009
Alunos: Aprovados, Reprovados, Transferidos e Evadidos - 2009
Faixa Etária
14 anos
15 a 18 anos
Acima de 19
Total
Matriculados
64
264
77
405
Aprovados
57
226
25
308
Reprovados
0
0
2
2
Transferidos
7
16
3
26
Evasão
0
22
47
69
Resultado final do colégio no ano de – 2010
Aprovados, Reprovados, Aprovados por Conselho de Classe, Desistente e
transferidos por turma e turno.
MANHÃ
TURMA APROV REPR
APCC
DESIS
DP
TRANSF
TOTAL
1
4
7
39
2
4
39
6
32
1º A
24
3
1º B
30
3
2º A
24
2
22
2º B
26
1
6
33
3º A
25
2
4
31
3º B
25
6
31
TOTAL
154
6
33
205
DP
TRANSF
TOTAL
1
8
34
3
3
14
1
1
4
15
1
5
15
63
8
4
TARDE
TURMA
APROV
REPR
1º C
24
1
2º C
8
3º C
9
TOTAL
41
APCC
1
DESIS
NOITE
TURMA
APROV
1º D
REPR
APCC
DESIS
25
4
4
2º D
18
1
2
2º E
20
2
2
3º D
26
3
3º E
17
1
TOTAL
106
1
DP
TRANSF
TOTAL
8
41
2
6
29
2
3
29
3
1
33
4
5
6
33
14
16
24
165
4
MANHÃ
TURMA
1º A
Aprovados por Conselho de Classe
3
Biologia
1º B
3
Bio
geo
mat
qui
soc
ing
1
1
1
2
2
1
2º A
DP
4
4
2
1
1
Bio
Geo
Qui
Ing
2
Biologia
2
Biologia
TARDE
TURMA
REPR
1º C
1
APCC
Biologia / física
geografia / matemática
3º C
1
Biologia / matemática /quimíca
23
NOITE
TURMA
REPROVADOS
APCC
1º D
DP
4
3Biologia / 2 física
1 Matemática
2º D
1
2
Sociologia
Biologia/
Física/Geografia/Quimi
ca
2
2
Biol/Mat
1Bio/2Mat/1Qui/2Soc
2º E
3º D
3
1 Bio/1filo/3 Quim
3º E
1
4
Biol/Filo/Física/Geog/Po 1bio/1filo/1 geo/1 Port/ 3 Qui/ 1
rt/Mat/Qui/Ingl
Ing
Resultado final do colégio no ano de – 2011
Aprovados
com
Dependência
1ª a 3ª
1
2
3
Total 1ª a 3ª
TOTAL ENSINO MÉDIO
85
89
95
269
269
90,43%
89,00%
87,16%
88,78%
88,78%
3
3
0
6
6
3,19%
3,00%
0,00%
1,98%
1,98%
6
8
14
28
28
6,38%
8,00%
12,84%
9,24%
9,24%
94
100
109
303
303
9
7
8
24
24
23
6
1
30
30
24,47%
6,00%
0,92%
9,90%
9,90%
TOTAL GERAL
269
88,78%
6
1,98%
28
9,24%
303
24
30
9,90%
Reprovados
Transferidos
Transferidos
Matriculados
matriculados,
Abandonados
Aprovados,
Reprovados,
Abandonados,
Aprovados por dependência por turma e turno.
Aprovados
Ensino Médio
8.5 - ANÁLISE CRÍTICA DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA PRÁTICA ESCOLAR
Os alunos recebidos no período do noturno são os que apresentam as
maiores dificuldades no processo ensino e aprendizagem para o corpo docente, a
faixa
etária destes alunos é a maior do colégio e apresentam níveis de
aprendizagem bem variados. A maioria dos alunos que ingressam no primeiro ano
são oriundos da oitava série, porém recebemos alunos que deixaram de estudar por
alguns anos e retornam para a escola com grandes dificuldades de acompanhar os
24
conteúdos do ensino médio. Para superar a distância dos alunos em seu nível e
ritmo de aprendizagem os professores trabalham com o sistema de monitoria e com
atendimento individualizado.
Outro problema enfrentado pelo Colégio é a evasão dos alunos matriculados
no período noturno. Em pesquisa realizada pela Equipe-pedagógica sobre os
motivos que levam os alunos a evadirem e reprovarem, foi constatado que em
primeiro lugar é por motivo de trabalho. Como a grande maioria são alunos que
trabalham na: lavoura: corte de cana, colheita de café em outros Estados, colheita
de laranja em outro Estado, serventes de pedreiro, comércio local, entre outros.
Estes alunos muitas vezes chegam de seus trabalhos, segundo eles, cansados e
muita além do horário da primeira aula, levando os mesmos a faltar ou a vir para
escola cansados. Acabam que rendendo pouco e muitas vezes ausentando-se do
colégio antes do término do período. Uma porcentagem dos alunos trabalhadores
em época de colheita da laranja, vão para o Estado de São Paulo e retornam dois a
três meses depois. Alguns por conta disso, abandonam e outros retornam para a
escola defasados. Na medida do possível o corpo docente oferece reforço escolar
para estes alunos.
Temos alunos também que deixam de vir para a escola sem justa causa,
quando aplicamos o projeto FICA e vamos até os mesmos e procuramos saber quais
os motivos de não estarem comparecendo à escola, afirmam que é por desinteresse
aos estudos e a dificuldades em relação ao trabalho. Quando se trata de menores o
colégio aciona o Conselho Tutelar quando o mesmo apresenta cinco faltas
consecutivas ou sete alternadas num período de trinta dias. Este ano conseguimos
resgatar cerca de oito alunos após entrarmos em contato com as famílias e
acionarmos o conselho tutelar.
Além dos problemas levantados acima, outro obstáculo fica por conta da
demora pela SEED na contratação de professores PSS no início do ano letivo e nas
substituições dos professores QPM. Além da própria rotatividade de professores que
muitas vezes gera descontinuidade na prática pedagógica.
Quanto a organização do tempo e do espaço escolar, uma das maiores
dificuldades é de reunir os educadores num mesmo momento para levantar e discutir
a problemática educativa pois trabalham em outras escolas.
8.6 – A ESCOLA OFERTA ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO –
“ESPORTE E LAZER” – VOLEIBOL E FUTSAL
O objetivo da atividade complementar “Esporte e Lazer” é proporcionar
atividades que incentivem o respeito mútuo e proporcionem a oportunidade de
desenvolver inúmeras saberes, além de despertar o interesse e o prazer pela prática
de esportes e atividades de Lazer, incentivando o respeito e a sociabilização,
promovendo a integração entre o lúdico e o desenvolvimento global do indivíduo,
ocupando o tempo livre como forma eficaz de prevenção à delinqüência, às drogas e
violência.
Visa também, por meio dos jogos de preparação da prática esportiva,
desenvolver o espírito competitivo, trabalho em equipe e superação individual,
proporcionando além do aspecto social a identificação de novos talentos esportivos.
25
9 - MARCO CONCEITUAL
9.1 - CONCEPÇÃO DE: SOCIEDADE / HOMEM / EDUCAÇÃO / CONHECIMENTO
/ ESCOLA / ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO
Ao considerar que a Educação que almejamos é um processo amplo que
envolve a formação para a cidadania, tomamos como parâmetro para o
desenvolvimento de nosso trabalho educativo a Teoria histórico-crítica, visto que se
faz necessário ter bem claro a concepção de sociedade/ homem/ educação,
conhecimento, escola, ensino-aprendizagem e avaliação.
Nesta perspectiva sociedade/homem inseridos na história consistem nas
respostas dadas pelo homem à natureza, aos outros homens, às estruturas sociais e
na sua tentativa de ser cada vez mais o sujeito de sua práxis, ao responder os
desafios de seu contexto.
A participação do homem como sujeito na sociedade, na cultura, na história,
se faz na medida de sua conscientização, portanto a Escola não poderá perder de
vista o sentido Estético da Sensibilidade, Política da igualdade e Ética da Identidade.
A educação é fator de suma importância na passagem da forma mais
elementar de consciência para a consciência crítica, que por sua vez, não é algo
acabado, mas um vir – a – ser contínuo.
É preciso que se faça, desta tomada de consciência, o objetivo primeiro de
toda educação: provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de
reflexão crítica, comprometida com a ação. Educação de qualidade acima de tudo,
assegura ao aluno o acesso, a permanência e a apropriação do conhecimento
sistematizado, mediante condições propícias às aprendizagens significativas e às
práticas de convivências democráticas.
Ao considerar a educação na concepção Histórico-crítica, devemos concebêla e entendê-la como processo amplo que envolve a formação do aluno para a
cidadania, por essa razão, deve ser promovida relacionando com o ensino
aprendizagem/conteúdos/metodologia e avaliação.
O homem só se constrói e chega a ser sujeito na medida que inserido em seu
contexto, reflete sobre ele e com ele se compromete, tomando consciência de sua
historicidade. A elaboração e desenvolvimento do conhecimento estão ligadas ao
processo de conscientização. O conhecimento é elaborado e criado a partir da
relação pensamento e prática. Como processo e resultado, consiste ele na
superação da dicotomia sujeito objeto.
Na concepção Histórico-crítica é importante entender a Escola como o local
próprio para a socialização do saber sistematizado, pois a difusão de conteúdos é a
tarefa primordial dessa instituição, não qualquer conteúdo, mas concretos, vivos e,
portanto indissociáveis das realidades sociais. A valorização da escola como
instrumento de apropriação do saber sistematizado é o melhor serviço que se presta
aos interesses populares, uma vez, que a própria escola pode contribuir para
eliminar a seletividade social e torná-la democrática. Se a escola é parte integrante
do todo social, agir dentro dela é, também, agir no rumo de transformação da
sociedade. A escola, ao servir aos interesses populares, garante a todos um
ensino/aprendizagem de qualidade, acesso e permanência nela com sucesso.
26
A atuação da escola nesta perspectiva consiste na condução do aluno que
se encontra em sua experiência inicial, ainda fragmentada para o mundo adulto e
suas contradições, fornecendo-lhe as ferramentas por meio de aquisição dos
conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na
democratização da sociedade. Entendemos, ainda a escola como um espaço de
tempo de vivências democráticas, pois é nela que o aluno compreende o movimento
dialético que impregna as relações entre o homem, a natureza e a cultura.
Abordando o aspecto aprendizagem, uma aprendizagem intencional ou
sistemática deve ser ativa e inteligível e não apenas uma aprendizagem reflexiva
(fixação, memorização) possibilitando ao aluno a compreensão da realidade.
Na dinâmica do processo ensino-aprendizagem, consideramos necessário
e urgente a preparação da Escola como um todo num processo pedagógico
proposta pela pedagogia Histórico-crítica que vai da prática social inicial à nova
prática social final pela mediação da teoria. São cinco os momentos previstos no
método pedagógico proposto pela Pedagogia Histórico-crítica sendo: Prática social
inicial, Problematização, Instrumentalização, Catarse e prática Social Final. Vale
lembrar que esta é uma forma possível de se trabalhar em sala de aula, sem a
pretensão de excluir é claro, outras formas do fazer pedagógico no interior da sala
de aula.
Na perspectiva da pedagogia Histórico – crítica, entende-se a avaliação
como algo imperativo que acompanha todo o processo de aprendizagem e não só o
momento privilegiado das provas. É também um instrumento didático – pedagógico
utilizado para a reflexão da prática dos professores e dos alunos num processo
contínuo e dinâmico.
A avaliação, por ser processo contínuo, tem a função de corrigir as
distorções. Nesse sentido o processo de avaliação deve ser colocado como
elemento integrador e motivador e não como uma situação de ameaças ou pressão.
A avaliação abrange o desenvolvimento do aluno, do professor e a
adequação do programa.
Há necessidade de registro das informações relativas ao desempenho do
aluno, permitindo assim um diálogo mais objetivo com seus colegas e com o
professor. O uso de técnicas avaliativas é aconselhável de acordo com seus
objetivos e situações de aprendizagem.
A avaliação deve garantir a meta de qualidade do desempenho para todos
no sentido de aquisição dos conhecimentos sistematizados, além do quantitativo,
devendo servir também para a tomada de decisão na construção do conhecimento,
habilidades, hábitos que permita o efetivo desenvolvimento dos alunos.
A implementação de mudanças na prática avaliativa se faz necessária
para que a educação avance em seus propósitos, ou seja, para tornar-se uma
educação emancipatória e democrática. Assim postulamos uma avaliação
processual, formativa e contínua para a nossa Escola.
Vale lembrar que a avaliação não se deve deter apenas na questão da
aprendizagem do aluno. Avaliar a escola como um todo periodicamente é a
pretensão da escola para que a avaliação seja realmente um instrumento
participativo na melhoria da qualidade do ensino.
27
9.2 - ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
O desafio de transformar a escola num espaço de vivência participativa, na
perspectiva da gestão democrática, implica a prática permanente do planejamento
organizacional participativo, o rompimento com os limites das relações
hierarquizadas, com os incômodos da divisão de responsabilidades, zelando para
que não haja fragmentação nas ações desenvolvidas no contexto escolar.
Portanto, a organização interna da escola parte do pressuposto de que o
ambiente escolar educa, tanto nos seus aspectos físicos, quanto sociais. E para que
isso aconteça eficazmente, urge a necessidade da organização participativa na
condução das ações pedagógicas e administrativas.
Nesta ênfase, destaca-se a persistência do conjunto de instâncias
colegiadas que compõem a escola, construindo novas práticas participativas
ancoradas na proposta de gestão democrática, de acordo com a L.D.B.
Assim, a escola possibilitará aos seus atores sociais – professores, alunos,
pais, funcionários, gestores e comunidade, ressignificarem suas ações,
reinventarem-se continuamente num esforço coletivo voltado para aprimorar suas
ações educativas e fortalecer suas convicções e comprometimentos por uma
educação de qualidade e com a transformação da sociedade de forma que seja mais
justa e igualitária.
As tomadas de decisões no âmbito escolar suscitam de implementação do
Conselho Escolar, a organização do Currículo Escolar e do Projeto Político
Pedagógico. Deve ainda ser implantado o Conselho de Classe Participativo,
implementar o efetivo exercício da APMF, Regimento Escolar, bem como Conselho
de Alunos dentro das normas da Constituição Federal e LDB, com o intuito da
melhoria da qualidade do ensino, pois através das instâncias colegiadas é possível o
envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no
funcionamento interno da escola.
A participação na organização da escola contribui para a democratização
das relações de poder no seu interior e para a melhoria da escola como um todo.
É preciso ter clareza de que a tarefa essencial da escola é a qualidade dos
processos de ensino e aprendizagem que, mediante as práticas pedagógicas e
curriculares, propiciam melhores resultados.
A organização interna da escola é um aprendizado, demanda tempo
atenção e trabalho, mas vale a pena se os atores educacionais estiverem imbuídos
de compromisso técnico e político em busca de uma escola de qualidade para todos
e para a transformação da sociedade que é tão almejada.
A organização interna da escola deve ser aquela que favoreça o convívio
de todos os envolvidos, que seja flexível e conte com as condições físicas, materiais
e humanas, suficientes para o desenvolvimento das práticas pedagógicas, com
reflexos positivos, primordialmente no interior da sala de aula, local, por excelência,
de maior convívio pedagógico aluno/professor.
9.3 - ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO
Somente poderão fazer estágio os alunos regularmente matriculados no
Estabelecimento de Ensino que ofertam Educação Profissional Técnica de Nível
Médio, Ensino Médio, Educação Especial e anos finais do ensino Fundamental, e
que tenham o estágio previsto em seu Projeto Político Pedagógico, seja obrigatório
28
ou não com o amparo legal da Lei nº 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes; Deliberação nº 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação; Instrução
nº 06/2009 – SUED / SEED.
9.4 - PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Acesso permanência, capacitação continuada dos educadores e qualidade do
ensino – aprendizagem.
A gestão democrática da escola possibilita envolvimento de profissionais e
usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização
escolar.
Para ser uma gestão democrática é preciso ter clareza de que a tarefa
principal da escola é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem.
Segundo Gadotti e Romão, a participação da gestão democrática é para
melhoria da qualidade do ensino. Todos os segmentos da escola devem conhecer
com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu
envolvimento com ela e, assim acompanhar melhor a educação ali oferecida.
Para conquistar a autonomia da escola, é preciso percorrer um longo caminho
de construção de confiança na escola.
A gestão democrática da escola implica em que a comunidade escolar seja
dirigente e gestora e não apenas fiscalizadora, ou menos ainda mera receptora dos
serviços educacionais.
A participação na gestão democrática da escola proporcionará um melhor
conhecimento do funcionamento da escola e de todos os seus atores, proporcionará
um contato permanente entre professores e alunos, o que leva ao conhecimento
mútuo e, em conseqüência, aproximará também as necessidades dos alunos dos
conteúdos trabalhados pelos Professores (Gadotti e Romão, 2001, p 35).
9.5 - APONTANDO PRINCÍPIOS DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA
- Criar uma visão de conjunto associada a uma ação de cooperativismo;
- Promover clima de confiança;
- Valorizar as capacidades dos participantes;
- Eliminar divisões de trabalhos;
- Integrar esforços;
- Assumir responsabilidades em conjunto.
A gestão democrática só será possível se contar com o comprometimento do
Conselho Escolar, A..P.M.F., Grêmio Estudantil, Conselho de Classe Participativo e
envolvimento de todos os funcionários e usuários da escola para a consecução do
objetivo máximo que é promover uma educação de qualidade para todos.
Um dos principais desafios de nossa escola é oportunizar condições para que
nossos jovens ingressem e permaneçam com sucesso durante os três anos finais da
educação Básica (Ensino Médio) de forma que consigam a consolidação dos
conhecimentos, preparando-os para o exercício da cidadania e prosseguimento dos
estudos.
Na ocorrência de evasão, a escola como um todo deve mobilizar-se para
trazer o aluno de volta à escola. Algumas medidas devem ser adotadas como
diagnóstico:
- Verificação de quem não está freqüentando;
29
-
Visita da Equipe Pedagógica e outro segmento da Escola na casa do
aluno;
-
Análise das razões, pelo qual o aluno evadiu-se da escola.
A escola mantém uma parceria com o conselho Tutelar através do
programa FICA que estabelece: alunos menores de idade com faltas é enviado a
ficha FICA para o Conselho Tutelar que vai em busca do aluno faltoso e da família,
fazendo com que o aluno retorne, desta forma ajudar os alunos a concluírem a
Educação Básica, como determina art. 12 da LDB.
9.6 - FORMAÇÃO CONTINUADA
Os profissionais da educação exercem um trabalho árduo para a realização
dos objetivos da educação. Os professores por excelência são os que concretizam
os princípios político-pedagógicos do ensino- aprendizagem, para isso exige-se boas
condições de trabalho, preparo e equilíbrio.
Para tanto, se faz necessário a formação continuada aos professores de sala
de aula, bem como para os demais funcionários que também tem um papel
fundamental no processo educativo.
Esses profissionais devem ser estimulados a participar de grupos de estudos,
simpósio e outros eventos que tragam benefícios para melhorar a qualidade do
ensino, ajudando a transformação da sociedade, bem como leitura de livros da
biblioteca do professor, leituras de textos distribuídos na jornada pedagógica,
produção do FOLHAS e leituras de outros FOLHAS e OAC publicados.
9.7- QUALIDADE DO ENSINO - APRENDIZAGEM
Qualidade é um conceito dinâmico, reconstruído constantemente. Para
melhorar a qualidade do ensino–aprendizagem de nossa escola é necessário, antes
de tudo, compreender o contexto social em que ela está inserida, conhecer seus
usuários e compreender seus pontos fracos e fortes, só assim é possível que os
funcionários, gestores e professores possam intervir para a melhoria da qualidade do
ensino, ou seja, dar aos nossos jovens uma educação com a qual possam
consolidar e aprofundar os conhecimentos já adquiridos, preparando-os para o
mundo do trabalho e para uma cidadania consciente e prosseguimento de estudos.
Ao se referir a qualidade de ensino–aprendizagem é necessário redefinir a
questão da gestão democrática, condições físicas e materiais da escola e
comprometimento dos docentes e funcionários em estar sempre se capacitando
(formação continuada), para um eficiente fazer pedagógico.
9.8 - O CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA: DINÂMICA DO CURRÍCULO
Entende-se por currículo o conjunto de conhecimentos ou matérias a serem
trabalhado com o aluno dentro de um ciclo, nível ou modalidade de ensino.
Esse conjunto de conhecimento é planejado, seqüenciado, e ordenado
metodologicamente.
O currículo estabelece princípios de: Igualdade-(acesso e permanência)
Qualidade para todos, Gestão Democrática, Liberdade, Valorização do Magistério.
30
O currículo do Ensino Médio e Normal compreende: Base Nacional Comum
que é o conjunto de conteúdos das áreas do conhecimento articulados aos aspectos
da vida cidadã e uma Língua estrangeira moderna sendo o idioma Inglês, definido
pelo estabelecimento de ensino.
A dinâmica do Currículo acontecerá na medida em que o professor tenha uma
visão clara da necessidade de nossos alunos, isto é, de como o aluno constrói seu
conhecimento revendo sua prática pedagógica, buscando trabalhar conteúdos vivos,
concretos e significativos, utilizando uma metodologia adequada para cada momento
e adotando uma avaliação que seja necessária para a formação sujeito/aluno,
possibilitando a apreensão da realidade na sua totalidade.
9.9 - TRABALHO PEDAGÓGICO – TRABALHO
TRANSFORMADORA
COLETIVO E PRÁTICA
Refletir sobre o Trabalho Pedagógico – Trabalho Coletivo e a Prática
transformadora, leva-nos a pensar no papel da Escola, que tem como função
principal a formação do cidadão, assegurando ao aluno o acesso e a permanência
do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um espaço escolar
propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência democráticas.
Para cumprir sua função precípua e favorecer essa formação, a escola
precisa de forma coletiva realizar um trabalho pedagógico, organizando-se de forma
adequada com o propósito de construir um espaço favorável a plena formação do
aluno.
É preciso ressaltar, que a atividade escolar não se realiza exclusivamente em
sala de aula. São múltiplas as possibilidades que a escola pode identificar para a
realização do trabalho pedagógico de forma coletiva, com vistas a uma prática
transformadora.
Para efetivar as atividades curriculares propostas no Projeto Político
Pedagógico, deve-se considerar: espaço, tempo de aprendizagem, formação
continuada dos docentes e outros profissionais da educação, desenvolvimento de
práticas democráticas de organização do fazer cotidiano e da gestão da escola, com
objetivos pedagógicos claros, incentivando postura de comprometimento dos
envolvidos no processo educativo, sem deixar de lado a importância relevante de
implementar a questão dos recursos materiais.
9.10 - O QUE A ESCOLA PRETENDE DO PONTO DE VISTA POLÍTICO
PEDAGÓGICO
Sabe-se que a função social da escola é formar o cidadão, isto é, construir
conhecimentos, valores e atitudes com o objetivo de tornar o aluno crítico, criativo,
ético e participativo.
Para isso, é fundamental socializar o saber sistematizado, historicamente
acumulado pela humanidade, fazendo com que esse saber seja criticamente
apropriado pelo aluno, que já traz consigo o saber da comunidade, saber este que
deverá ser o ponto de partida para o trabalho docente em suas aulas. A apropriação
dos saberes pelo aluno é um elemento decisivo para o processo de democratização
da própria sociedade.
31
A escola não deve apenas contribuir significativamente para a
democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o
exercício da democracia participativa, para o exercício da cidadania consciente e
comprometida com a transformação da sociedade que aí está.
32
10 - MARCO OPERACIONAL
10.1 – AÇÕES E METAS PARA O ANO DE 2012
AÇÕES E METAS PARA O ANO DE 2012
Ação e
participação
coletiva:
- Acompanhar
a
prática
docente;
- Capacitação
da
equipe
escolar;
- Combate a
evasão
e
repetência
Acompanham
ento de alunos
com
dificuldades
de
aprendizagem
- Acompanhar
e investir em
ações
que
promovam a
melhoria
e
qualidade do
ensino/aprendi
zagem;
Promover
palestras
sobre temas
sociais,
políticos,
econômicos e
culturais, para
a construção
da cidadania.
- Despertar a
sensibilidade
cultural
e
recreativa.
METAS
- Fortalecer
os espaços
participativ
os a fim de
conscientiz
ar
a
comunidad
e
escolar
na
busca
de
um
compromis
so coletivo
com
resultados
educaciona
is
mais
significativo
s.
- Instaurar
um
ambiente
participativ
o
e
harmonioso
- Melhorar
cada
vez
mais
a
qualidade
do ensino e
da clientela
escolar;
Estabelecer
uma
correlação
entre
as
pessoas,
num clima
de paz e
harmonia;
- Incentivar
a produção
de
aulas
produtivas,
interessant
Gestão
Pedagógica
- Zelar pela
Implantação
e
implementaç
ão da
Proposta
Pedagógica.
Acompanhar
sistematicam
ente os
resultados
escolares.
-Comunicar a
comunidade
os
rendimentos
escolares a
cada
trimestre;-Estreitar
relações
escolafamília,
visando
maior
interação
escolacomunidade.
- Manter a
atualização
constante do
site da
escola
promovendo
a
interatividade
entre
escola/estud
antes;
-Efetivar as
OBJETIVOS
Gestão de
Gestão
recursos
Administra
Humanos
tiva
- Difundir o
- Buscar
conceito de
recurso
gestão
para
democrática
reforma e
baseada na
melhorame
divisão de
nto da
responsabilid estrutura
ades;
física da
escola.
-Proporcionar
espaço para
-Investir em
a formação e recursos
atuação do
para
jovem
aquisição
empreended de
or;
instrumento
se
- Priorizar os materiais
interesses
pedagógico
coletivos
s que
respeitando
incentivem
os interesses o trabalho
individuais,
pedagógico.
quando estes
-Realizar
favoreçam a
em parceria
coletividade;
eventos
-Proporcionar escolares.
a veiculação
-Mobilizar a
de
comunidade
informações
escolar
em tempo
hábil;- Atuar para
conservaçã
em parceria
o do
com o
Conselho de patrimônio
físico da
Escola em
escola;
decisões
relacionadas
-Garantir a
ao cotidiano
execução
escolar;
dos
recursos
-Incentivar a
financeiros
formação
em parceria
continuada
Avaliação e
tomada de
decisão
As ações da
escola serão
avaliadas em
momentos
sociais,
reuniões
pedagógicas,
reuniões
de
pais e mestres
e
outros
momentos
imprescindívei
s
para
a
avaliação das
ações
que
estão
propostos
neste plano de
ação.
Todavia,
a avaliação da
proposta pode
ser reavaliada
periodicament
e,
assim
garantimos
que as ações
possam
alcançar suas
metas
e
objetivos
plenamente e
com o apoio
de
toda
a
equipe
e
comunidade
escolar,
sugerindo,
mudando
e
melhorando as
propostas
estabelecidas.
33
es,
que
despertem
nos alunos
interesse e
curiosidade
e
o
desenvolvi
mento de
pesquisa
científica;
- Controle
permanent
e
da
freqüência
de alunos,
a fim de
evitar
a
evasão
escolar;
- Criar um
espaço
escolar
agradável e
acolhedor
afim
de
assegurar a
permanênci
a
e
o
sucesso do
aluno;
Conscientiz
ação
das
famílias
sobre
a
importância
da
freqüência
do aluno na
escola e de
sua
participaçã
o
na
formação
de
seu
filho;
- Incorporar
na
ação
educativa
os
conceitos
de
cidadania,
solidarieda
de,
ações
previstas no
P.P.P com
fins de
melhorar os
rendimentos
das
disciplinas
críticas e o
desempenho
da escola
nos
resultados do
IDEB (Índice
de
Desenvolvim
ento da
Educação
Básica);
- Fortalecer a
participação
da
coletividade
no
planejamento
de atividades
no intuito de
melhorar os
resultados;
- Identificar e
eliminar
ações que
promovam
resultados
negativos;
-Promover
ações que
favoreçam o
resultado
positivo.
- Estimular e
proporcionar
meios de
participação
efetiva dos
estudantes
concluintes
de Ensino
Médio e
Normal no
Vestibular e
dos
educadores
através de
atividades
que
promovam a
qualificação
profissional e
a melhoria do
processo
ensinoaprendizage
m;
Proporcionar
meios para
um bom
relacionamen
to entre
professores,
funcionários
e
comunidade
escolar;
-Fazer valer
os deveres e
direitos
funcionais
junto aos
órgãos
competentes;
- Resolução
de eventuais
problemas
através de
diálogos e
negociações;
- Apoiar-se
na legislação
vigente como
meio
norteador
para o
cumprimento
de direitos e
deveres;
-Fazer
acompanham
ento de faltas
e reposições
com o
Conselho
Escolar e
APMF;
- Buscar
soluções
para melhor
utilização
dos
laboratórios
de
Informática,
Química,
Física e
Biologia;
- Buscar
parcerias
que
contribuam
para o
desenvolvi
mento da
escola.
34
companheir
ismo,
amizade e
respeito;
ENEM, com
objetivo de
ampliar os
resultados de
aprovação da
escola
nestes
concursos;
considerando
motivos e
justificativas,
antes de
informá-las
em
relatório
mensal;
-Buscar
financiament
os para o
desenvolvim
ento de
projetos e
oficinas na
escola,
envolvendo
toda a
comunidade
escolar.
-Dar suporte
na
elaboração e
execução de
projetos de
trabalho com
o intuito de
assegurar
um melhor
desempenho
em equipes;
Proporcionar
avaliações
contínuas
das ações e
trabalhos
desenvolvido
s na escola.
- Favorecer
ações que
intensifiquem
a interação
entre
gestores e
comunidade
escolar;
- Envolver a
comunidade
escolar
através de
oficinas de
esporte e
cultura.
10.2 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR
A finalidade da educação é a transmissão sistemática dos conteúdos de
ensino – conhecimentos produzidos e acumulados pela humanidade. A escola deve
assegurar a todo alunado a apropriação ativa desses conhecimentos para que eles
possam reelaborar novos conhecimentos científicos. Dessa forma a escola torna-se
democrática para todos, desmascarando as desigualdades sociais.
A proposta educacional dessa entidade visa um trabalho na perspectiva
Histórico-crítica onde a escola transmite a todas as crianças os saberes investidos
na vida cotidiana (leitura, escrita, base matemática e também saberes tecnológicos,
econômicos e jurídicos, articulando às experiências de cada um).
35
Ainda, dar formação científica e tecnológica ligada a luta contra as fontes de
desigualdades sociais (cultura afro-descendentes, indígena) também de ordem
sociológica.
Oferecer profissionais habilitados para o trabalho das várias instâncias tendo
em vista o acompanhamento do trabalho administrativo e pedagógico.
Proporcionar um ensino sistematizado, não deixando de valorizar a cultura
humana acumulada nas experiências do senso comum.
O professor é o mediador da aprendizagem, devendo proceder de forma
científica a socialização dos conteúdos, de modo que o educando, aprenda a partir
dos seus próprios conhecimentos, ampliando-os sistematicamente na escola,
devendo ainda ter uma função precípua na escola, organizar conteúdos
significativos a partir de objetivos sócio-políticos, articulando-o aos métodos de
ensino, objetivando fazer com que os alunos aprendam no tempo disponível de
permanência na escola.
No entanto, será necessário partir da análise da situação atual para que a
escola conceba previamente uma organização escolar com propostas apontando
para novas práticas.
Trabalhar as diferenças individuais possibilitando que todos possam sair da
escola no mesmo grau elevado de conhecimento.
A organização delineará um novo perfil de competência coletiva como: uso
mais equilibrado e racional dos recursos materiais do ensino, com uma capacidade
de programar, realizar e controlar a ação educacional, dando apoio específicos,
tentando compensar carências de ingresso acompanhando o desenvolvimento do
currículo em suas diversas fases.
A gestão escolar deve envolver toda as instâncias colegiadas de modo
democrático e participativo, permitindo, assim que as camadas populares se
apropriem ativamente dos conteúdos, para que possa usufruir de todos os
benefícios do avanço científico e tecnológico que lhe é imposto pelo mundo
moderno:
 Atendimento aos alunos portadores de deficiências;
 Reinterpretacão do processo ensino-aprendizagem (qualidade);
 Formação continuada para os professores;
 Acompanhar o acesso, permanência e sucesso dos alunos na escola;
 A instância colegiada deve buscar informações sobre: alunos, dificuldades
apresentadas, de onde vem, como vivem, saber o porque nossos alunos
evadiram, resgatando esse corpo discente para a escola (projetos);
 Estar atento às diretrizes curriculares quanto ao que precisa mudar, a
proposta de avaliação, recuperação paralela, portanto, acompanhar o
processo didático –pedagógico quanto a articulação conteúdos – métodos,
ante a avaliação que deve ser constantemente diagnóstica e requer
conhecimentos técnicos específicos e diante das dificuldades de
aprendizagem que os alunos apresentam, buscar soluções plausíveis.
É importante ressaltar as decisões quanto a horários adequados às
possibilidades dos alunos nas salas de aulas, merenda, práticas desportivas,
visando o aproveitamento máximo dos trabalhos escolares, os dias letivos, as
possibilidades de estudo e o trabalho escolar.
As relações de trabalho na escola deverão estar calcadas nas atitudes de
solidariedade, reciprocidade e da participação coletiva de todo colegiado.
36
10.2.1 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS
O ser humano vive em sociedade, tem facilidade em se adaptar a diversas
situações, vive se aperfeiçoando, vivendo momentos diferenciados, compreendendo
cada um deles, e a escola como qualquer outro lugar deve se adaptar a esta
exigência do mundo moderno, oferecendo acesso a tecnologia e aos avanços que a
sociedade passa, redimencionando a sua postura administrativa e pedagógica e
consequentemente a sua forma de elaborar seu ensino-aprendizagem..Dessa forma, as instâncias colegiadas desse estabelecimento de ensino
pretendem trabalhar de forma colegiada e democrática a questão da produção do
conhecimento, como uma condição básica e essencial na preparação dos jovens
para a formação de sua cidadania.
Ações administrativas e pedagógicas estão sendo fundamentadas na Lei de
Diretrizes e Bases e diretrizes curriculares para que se possa estar estruturando
um ensino de qualidade em consonância com sua comunidade e bases culturais
modernas, sem deixar de valorizar a cultura do aluno. Que essa escola seja espaço
de oportunidades e igualdades para todos, que dê condições para o acesso e
permanência do aluno com qualidade.
O colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma. Ensino Médio e Normal , oferece
a educação básica no nível médio.
10.2.2 - O ENSINO MÉDIO
O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três
anos, terá como finalidade:




A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
A preparação básica para o mundo do trabalho e a cidadania do educando,
para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
A compreensão, dos fundamentos científicos – tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando com a prática, no ensino de cada disciplina.
10.3 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO E NORMAL
O Colégio Estadual Jerônimo Onuma, Ensino Médio apresenta as seguintes
Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio:


Destacar a Educação Tecnológica básica, a compreensão do significado
da Ciência das Letras e das Artes; o processo histórico de transformação
de sociedade e da cultura; a língua Portuguesa como instrumento de
comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
Adotar metodologias de Ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa
dos estudantes;
37
O Ensino Médio através de seus conteúdos propostos e metodologias
aplicadas objetiva que o aluno possa demonstrar no final do processo:




domínio dos princípios científicos e tecnológico que fundamentam o
mundo contemporâneo;
conhecimentos das formas contemporâneas de Linguagem;
Domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao
exercício da cidadania;
O aluno será preparado para o prosseguimento em estudos, bem como a
continuação da capacidade de aprender e a compreensão do mundo
físico, social e cultural e a preparação para o trabalho (art. 35-36 LDB).
No final do Ensino Médio o aluno deverá apresentar:
 A facilidade de acessar, selecionar e processar informações para que ele
tenha criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas tão
necessários no cumprimento das tarefas rotineiras.
10.4 - MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
A matriz Curricular conta com 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais, em
todos os turnos de atuação.
A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular
obedece o princípio da equidade, pois, cada disciplina tem sua especificidade e sua
importância na relevância do ensino-aprendizagem para atender os direitos do
cidadão quanto a Igualdade, Liberdade, Pluralismo de idéias, valorização de
experiências significativas, valorização da educação/ trabalho/ práticas sociais e a
garantia do padrão de qualidade na educação.
As especificidades sociais, culturais, econômicas no âmbito regional e local
estarão sendo contempladas no interior de cada disciplina da Matriz Curricular, na
Base Nacional Comum e na Parte Diversificada, devendo contemplar os conteúdos
elencados no artigo 26 da LDB – características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e dos alunos.
A Base Nacional Comum deverá ser composta pelos seguintes componentes
curriculares: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia, História,
Língua Portuguesa e matemática, Filosofia, Sociologia com carga horária mínima de
02 (duas) horas aulas e máxima de 04 (quatro) horas aulas semanais.
A Língua Estrangeira Moderna, no idioma Inglês com carga horária de 02
(duas) horas aulas .
A matriz curricular servirá de base estrutural para a consolidação do trabalho
pedagógico do professor e o atendimento do objetivo maior que é a educação.
38
MATRIZ CURRICULAR – Ensino Médio e Regular
NRE: Cornélio Procópio
MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: Educação Geral
TURNO : MATUTINO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA
MÓDULO: 40 SEMANAS
1.ª Série
2.ª Série
3.ª Série
Art
2
Biologia
2
2
2
Educação Física
2
2
2
FILOSOFIA
2
2
2
Física
2
2
2
BASE
Geografia
2
2
2
NACIONAL
História
2
2
2
Língua
Portuguesa
3
4
4
COMUM
Matemática
4
3
3
Química
2
2
2
SOCIOLOGIA
2
2
2
SUB-TOTAL
23
23
25
PD
L.E.M Espanhol
4
4
4
L.E.M Inglês
2
2
PD
SUB-TOTAL
6
6
4
TOTAL GERAL
29
29
29
Matriz curricular de acordo com a LDBN nº 9394/96
O idioma definido pelo estabelecimento de ensino é o Inglês.
Data da emissão 26/01/2010
MATRIZ CURRICULAR – Ensino Médio e Regular
NRE: Cornélio Procópio
MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: ENSINO MÉDIO E NORMAL
TURNO : VESPERTINO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA
MÓDULO: 40 SEMANAS
1.ª Série
2.ª Série
3.ª Série
Arte
2
Biologia
2
2
2
Educação Física
2
2
2
Filosofia
2
2
2
Física
2
2
2
BASE
Geografia
2
2
2
NACIONAL
História
2
2
2
Língua
Portuguesa
3
4
4
COMUM
Matemática
4
3
3
Química
2
2
2
Sociologia
2
2
2
SUB-TOTAL
23
23
25
PD
PD
L.E.M Espanhol
L.E.M Inglês
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL
4
2
6
29
4
2
6
29
4
4
29
39
MATRIZ CURRICULAR – Ensino Médio e Regular
NRE: Cornélio Procópio
MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: ENSINO MÉDIO E NORMAL
TURNO : NOTURNO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA
MÓDULO: 40 SEMANAS
1.ª Série
2.ª Série
3.ª Série
Arte
2
Biologia
2
2
2
Educação Física
2
2
2
BASE
Filosofia
2
2
2
NACIONAL
Física
2
2
2
COMUM
Geografia
2
2
2
História
2
2
2
Língua Portuguesa
3
4
4
Matemática
4
3
3
Química
2
2
2
Sociologia
2
2
2
SUB-TOTAL
23
23
25
PD
L.E.M Espanhol
4
4
4
PD
L.E.M Inglês
2
2
SUB-TOTAL
6
6
4
TOTAL GERAL
29
29
29
10.5 - MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO NORMAL
A matriz Curricular conta com 30 (trinta) horas-aula semanais de atuação.
A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular
obedece o princípio da equidade, pois cada disciplina tem sua especificidade e sua
importância na relevância do ensino-aprendizagem para atender os direitos do
cidadão quanto a Igualdade, Liberdade, Pluralismo de idéias, valorização de
experiências significativas, valorização da educação/ trabalho/ práticas sociais e a
garantia do padrão de qualidade na educação.
As especificidades sociais, culturais, econômicas no âmbito regional e local
estarão sendo contempladas no interior de cada disciplina da Matriz Curricular, na
Base Nacional Comum e na Parte Diversificada, devendo contemplar os conteúdos
elencados no artigo 26 da LDB – características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e dos alunos.
A Base Nacional Comum deverá ser composta pelos seguintes componentes
curriculares: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia, História,
Língua Portuguesa e matemática, Filosofia, Sociologia com carga horária mínima de
02 (duas) horas aulas e máxima de 04 (quatro) horas aulas semanais.
A Língua Estrangeira Moderna, no idioma Inglês com carga horária de 02
(duas) horas aulas .
A matriz curricular servirá de base estrutural para a consolidação do trabalho
pedagógico do professor e o atendimento do objetivo maior que é a educação.
Na parte diversificada de formação de docente consta as disciplinas
especificas a formação do educandos em relação a docência.
40
Matriz Curricular
Estabelecimento: Colégio Estadual Padre Jerônimo – Ensino Médio e Normal
Município: São Sebastião da Amoreira
Curso: FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. 4 DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND. –
NORMAL EM NIVEL MÉDIO
Forma: NORMAL EM NIVEL MÉDIO
Implantação: gradativa – ano de 2012
Turno: Diurno e Noturno
Carga horária: 4.800/Horas.
MÓDULO: 40
Organização: Anual
Anos
1º 2º
3º
4º
BASE NACIONAL COMUM
DISCIPLINAS
Língua Portuguesa e Literatura
Arte
Educação Física
Matemática
Física
Química
Biologia
História
Geografia
Sociologia
Filosofia
333
67
267
333
167
133
133
133
100
134
134
2
3
2
2
2
4
3
2
2
2
2
2
2
2
3
2
2
2
2
13
11
2.320
1.934
2
2
160
133
2
2
160
133
80
80
80
80
80
80
160
160
80
160
80
80
80
80
80
80
1.520
4.000
67
67
67
67
67
67
133
133
67
133
67
67
67
67
67
67
1.266
3.333
800
4.800
667
4.000
2
2
Sub-Total
TOTAL GERAL
400
80
320
400
200
160
160
160
120
160
160
3
Sub-Total 19 15
PRÁTICA DE FOORMAÇÃO
H/Relógio
2
2
2
2
Língua Estrangeira Moderna
Fundamentos Históricos da Educação
Fundamentos Filosóficos da Educação
Fundamentos Sociológicos da Educação
Fundamentos Psicológicos da Educação
Fund. Históricos e Políticos da Educ. Infantil
Concepções Norteadoras da Educ. Especial
Trabalho Pedagógico na Educação Infantil
Organização do Trabalho Pedagógico
Literatura Infantil
Metod. Ensino de Português/Alfabetização
Metodologia do Ensino de Matemática
Metodologia do Ensino de História
Metodologia do Ensino de Geografia
Metodologia do Ensino de Ciências
Metodologia do Ensino de Arte
Metodologia do Ensino de Educação Física
Sub-total
H/Aulas
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
10
25
5
10
25
5
2
2
2
2
2
12
25
5
Total 30 30
30
30
6
25
5
Matriz curricular de acordo com a LDBN nº 9394-96
O idioma definido pelo estabelecimento de ensino é o Inglês e o Espanhol. Sendo o inglês obrigatório
e o espanhol facultativo para o aluno.
Data da emissão 21/12/2011.
41
10.6 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE
O Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma. Ensino Médio, oferece atividades
didáticas pedagógicas em três turnos: no período matutino: 170 alunos de Ensino
Médio e Normal , distribuídos em 05 turmas . No período vespertino 03 turmas com
51 alunos de Ensino Médio e Normal regular e com 54 alunos, 2 turmas de extensão
modalidade Formação de Docente. No período Noturno estudam 135 alunos em 05
turmas de Ensino Médio e Normal regular.
O Horário das aulas será elaborado em função do aluno para que tenha o
melhor rendimento da aprendizagem, assegurando o cumprimento dos dias letivos e
horas/aulas estabelecidas.
Os espaços físicos escolares serão organizados da melhor forma possível
para o bom desenvolvimento do Currículo Escolar, sendo, a sala de aula, biblioteca,
laboratório de (ciências, física, biologia e química) e laboratório de informática.
Em relação ao horário de entrada e saída, será feito para atender as
necessidades dos alunos. No período matutino a entrada 7:30h (sete horas e trinta
minutos) e a saída às 11:50h (Onze horas e cinqüenta minutos). No período
Vespertino a entrada às 13:00h (treze horas) e a saída às 17:00 h (dezessete
horas). No período Noturno a entrada às 19:00 h (dezenove horas) e a saída às
23:00 h(vinte e três horas).
A distribuição das séries e turmas, nos períodos de funcionamento serão
compostas conforme solicitação do aluno ou responsável, atendendo o que está
previsto no Regimento Escolar.
As turmas serão organizadas com alunos de séries distintas, distribuídas em
conformidade com as orientações do C.E.E-.S.E.E.D/N.R.E.
Com relação ao horário das disciplinas, será organizado e elaborado
atendendo prioritariamente a questão didático - pedagógico em busca de uma
melhor qualidade de ensino, otimização de recursos e organização de sala de aula e
outros ambientes dispensados à aprendizagem do aluno.
As normas de convivência serão de acordo com o Regimento Escolar,
procurando sempre a interação escola/família/comunidade, a relação professor x
aluno, aluno x aluno, professor x pessoal técnico administrativo e pedagógico.
Os alunos e pais serão recebidos e tratados com respeito e dignidade para
que haja sempre um crescimento pessoal e coletivo.
Os resultados da aprendizagem obtida pelo educandos serão comunicados
aos mesmos através de boletins, e ,aos pais em reuniões periódicas a serem
organizadas por turmas e em períodos que atendam as necessidades dos pais ou
responsáveis.
Os problemas disciplinares que, eventualmente ocorrem, serão tratados
conforme o Regimento Escolar, sempre visando o melhor entendimento possível,
através de projetos, diálogos e um consenso entre administração, corpo docente,
alunos e família.
10.7 - ESTAGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO
O Estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador
especificamente designado para essa função e por um supervisor da parte
concedente, contido no P.P.P.
São atribuições das Instituições de Ensino:
42
- Indicar professor orientador como responsável pelo acompanhamento e
avaliação das atividades do estágio;
- No caso de escolas da Educação Profissional, o professor orientador deverá
ser o coordenador de curso para os estágios não – obrigatórios, professor
pedagogo.
Pelo menos uma vez em cada semestre é necessário exigir do estagiário a
apresentação do Relatório de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades
desenvolvidas neste período.
a) Documentação Escolar
- O estágio e a carga-horária realizados e cumpridos deverão ser registrados
no Histórico Escolar do aluno ou no Relatório de Acompanhamento, quando se tratar
de Estudante Especial;
- A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o
cumprimento dos demais compromissos escolares;
- O estágio não – obrigatório não interfere na aprovação / reprovação do
aluno e não é computado como componente curricular.
b) Instituições Concedente
- É necessária a celebração do Termo de Compromisso, indicando as
condições de adequação do estágio à proposta pedagógica, entre a instituição de
ensino e a parte concedente;
- A instituição concedente do estágio só terá efetivado a oferta de estágio
mediante contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,
celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino,
celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante.
São vedadas as atividades:
1. incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
2. Noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas
horas de um dia às cinco horas do outro dia;
3. realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica
e moral;
4. perigosas, insalubres ou penosas.
c) Agentes integrantes
- É vedado ao Agente Integrador a cobrança de qualquer valor junto ao estudante, a
titulo de remuneração;
- Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem
estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação
curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em
cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio no Projeto Político –
Pedagógico.
d) Termo de convênio
43
A formalização do Termo de Convênio para a realização de estágio obrigatório e não
– obrigatório dos alunos das instituições da Rede Estadual de Ensino, de acordo
com o Decreto nº 897/07, de 31/05/07, far-se-à mediante prévia e expressa
autorização do Governador do Estado do Paraná. Para tanto, os diretores das
instituições de ensino deverão encaminhar as minutas de convênio para a Sra
Secretária de Estado da Educação.
e) Atividades pertinentes do estágio não – obrigatório.
1. Alunos matriculados em Cursos de Educação Profissional: Atividades
inerentes aos conteúdos teórico-práticos já previstas no plano de
Estágio do Curso ou no Eixo Tecnológico a que pertence.
2. Alunos do curso de Formação de Docentes: Somente aqueles
matriculados na terceira e quarta séries do curso.
3. Que atividades o aluno do Curso de Formação de Docentes pode
realizar no estágio não – obrigatório?
- Auxiliar a regência de classe, tanto na Educação Infantil como nas séries
iniciais do ensino Fundamental;
- Auxiliar pedagógico em classe com alunos com necessidade especial;
- Auxiliar de atividades pedagógicas extra-classe;
- Auxiliar de laboratório de informática, de ciências ou outro;
- Auxiliar de Biblioteca e / ou brinquedoteca;
- Auxiliar na elaboração de material didático;
- Auxiliar na pesquisa e na definição dos conteúdos, de acordo com as
diretrizes curriculares das disciplinas;
- Auxiliar na elaboração e revisão de textos.
4. Que atividades os alunos matriculados no Ensino Médio e Normal
podem realizar no estágio não – obrigatório?
Atividades que possibilitem:
- a integração social;
- o uso das novas tecnologias;
- produção de textos;
- aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
- aperfeiçoamento da oralidade;
- Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:
planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam
rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins.
10.8 - RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS
Os aspectos administrativos e pedagógicos caminham juntos no processo de
ensino, portanto, envolve conhecimento da legislação escolar e de todos os
segmentos da escola.
Aspectos pedagógicos e administrativos passam a ser assunto dos diferentes
segmentos que compõem a comunidade escolar, buscando soluções alternativas
para melhorar o funcionamento da escola. O conhecimento e o redimensionamento
da legislação vigente visa garantir reais possibilidades de participação e organização
44
colegiadas, fundamentais para a garantia da democratização das relações e do
poder na unidade escolar, portanto fortalecer a participação ativa de professor,
funcionários, equipe, direção, alunos são importantes para a efetivação de um
processo de ensino inovador que expresse, a cada dia, as possibilidades de
construção de uma nova cultura escolar.
A instituição educativa, no cumprimento do seu papel, precisa criar espaços
de discussões que possibilitem a construção coletiva do projeto educativo, como
também criar e sustentar ambientes que favoreçam essa participação. Em alguns
momentos, a participação pode envolver toda a comunidade, em outro pode
envolver representantes, democraticamente, eleitos e assim por diante, para
estarem avaliando todos os aspectos administrativos e pedagógicos, no intuito de
redimensionar todo o trabalho escolar.
Todos os segmentos devem estar a par da composição das turmas,
organização de horários e, ainda, participar do planejamento participativo da escola (
PPP) .
Devem estar em interação com a comunidade escolar, para que seja
viabilizada a melhoria da aprendizagem, contornados os problemas de faltas,
rotatividade de professor e evasão escolar.
Segundo Sonia Kramer, é importante que a escola, as crianças, os jovens e
os adultos recuperem, aprendam, descubram a paixão pelo conhecimento, porque
só o ser humano pode conhecer e, nesse processo de construção de conhecimento
o papel de outros e da coletividade é fundamental.
10.9 - RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma. Ensino Médio e Normal
do Município de São Sebastião da Amoreira em função do ensino – aprendizagem
dispõe dos seguintes Recursos para realizar seu projeto Político Pedagógico:
Recursos Humanos:
a)
Diretor;
b)
Diretor Auxiliar;
c)
Professores Pedagogos;
d)
Professores;
e)
Alunos;
f)
Secretária;
g)
Auxiliares administrativos;
h)
Bibliotecárias- serviços gerais prestando serviço ;
i)
Profissionais de serviços gerais.
Recursos Físicos :
Salas de aula;
Biblioteca;
Sala de vídeo;
Sala de informática;
Pátio coberto com palco;
Quadra de esporte;
Banheiro para alunos, professores e funcionários;
Sala para professores;
45
-
Laboratório de ciências; (química, biologia e física);
Espaço para horta.
Recursos Materiais:
Televisão;
Retro-projetor;
Quadro;
Vídeo;
DVD;
Rádio;
Livros didáticos e de literatura, etc;
Fitas e vídeos educativos;
Papel sulfite e contínuo;
Computador;
Data show
Recursos Financeiros:
- Fundo Rotativo.
10.10 - PROJETOS INTERDISCIPLINARES
A realidade atual, automatizada, informatizada, globalizante exigem do
educador uma formação continuada como condição indispensável à implantação das
mudanças numa escola que se redireciona em busca de saberes e práticas.
Os educadores estão sendo desafiados a mudar e a inovar com o intuito de
atender às expectativas da atual sociedade. Com isso adquirem novas técnicas e
metodologias capazes de transformar a escola em um espaço dinâmico e agradável
ao educador.
A pedagogia de projetos fornece ao professor subsídios para que ele possa
criar e desenvolver temáticas centradas na realidade da sociedade atual e contribuir
na travessia da formação humana de seus alunos fornecendo-lhes um rota segura e
confiável, resgatando valores morais de solidariedade, justiça, tolerância, diálogo,
afeto, cooperação, respeito mútuo. Para tanto, o professor deve ser um comunicador
arrojado, com atitudes de reconstrução contínua, inovador, com fundamentação
teórica sólida, capaz de reunir teoria e prática.
No decorrer do ano letivo, os professores, juntamente com seus alunos,
desenvolverão projetos interdisciplinares e contextualizados, sempre em sintonia
com as diretrizes.
10.10.1 - PROJETO DE MELHORIA DO ENSINO NOTURNO
O Projeto Melhoria do Ensino Noturno tem a finalidade de diminuir a evasão e
a repetência dos alunos matriculados nesse turno acompanhando-os no seu
desenvolvimento do currículo, auxiliando em suas defasagens de aprendizagem.
O Projeto será desenvolvido por todos os professores das diversas
disciplinas, principalmente pelos professores de Língua-portuguesa e Matemática,
com o acompanhamento ativo da Equipe pedagógica.
46
A metodologia a ser empregada será:
Diagnosticar os alunos com dificuldades de aprendizagem;
Propor aulas de reforço escolar: leitura, interpretação de texto,
produção de texto, resolução de problemas, trabalho em grupo, individual.
Seleção de conteúdos atraentes e estimulantes.
A avaliação será durante todo o processo de execução do projeto, desde o
diagnóstico dos alunos, resolução das atividades propostas e resultados alcançados.
10.10.2- JOGOS ESCOLARES
Professor responsável- Kleberson Munhoz
Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPs) , como parte dos Jogos Oficiais do
Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado
da Educação / Paraná Esporte, regular-se-ão, genericamente, pela legislação
vigente aplicável e, especificamente, pelas disposições contidas neste Regulamento
e atos administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas
atribuições.
São objetivos dos Jogos Colegiais do Paraná:
I - Promover o desporto educacional , através de jogos que envolvam várias
Modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um maior número de
alunos, despertando o gosto pela prática dos esportes, com fins educativos e
formativos;
II - Congregar os alunos das várias regiões do estado, propiciando o
estímulo recíproco, intercâmbio social , a vivência e reflexo sobre os aspectos
positivos do esporte, contribuindo para situar a escola como centro cultural,
desportivo e formativo da comunidade;
III - Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos,
enfatizando os valores educacionais dos Jogos Colegiais do Paraná.
O colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma - Ensino Médio e Normal estará
participando dos jogos de 2011, com as modalidades : Futsal feminino, voleibol
feminino e masculino , futebol feminino e masculino. ( art.34 do regulamento). Os
Jogos Escolares, Fase Regional, estarão acontecendo durante o período 20 a 27 de
maio de 2011 em Cornélio Procópio.
Os Jogos Colegiais do Paraná vão movimentar 399 cidades entre fase
regional, macroregional e final, a partir do dia 20 de maio e ao longo dos meses de
junho e julho.
10.10.3 - PROJETO AGENDA 21
Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam na
escola e que fazem parte da comunidade escolar.
1. Identificação
Nome da Escola: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma - Ensino Médio e Normal
Endereço: AV Brasil nº 629
Telefone: (43) 3265 1150 Município: S. S. DA AMOREIRA
Núcleo de Jurisdição: CORNÉLIO PROCÓPIO
Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar:
47
2. Participação na Agenda 21 Escolar
Comunidade Escolar
Quantidade
de pessoas
por grupo
Participando da
Construção da Agenda
Número de Professores
Número de Alunos
Número de pessoas que trabalham na equipe
Técnico-Pedagógica
Número de pessoas que trabalham na equipe
Administrativa
Número de pessoas que trabalham no
Serviços Gerais
Pais atuantes na APMF e/ou como
representantes de turmas
Sociedade Civil Organizada (associação de
moradores, igrejas, ONG, governo municipal,
etc.)
3. Reuniões
Local
ESCOLA ESTA DUAL JOÃO TURIN
CENTRO CULTURAL MUNICIPAL
COLÉGIO ESTADUAL PADRE JERÔNIMO
ONUMA
4. Reconhecimento: Análise da comunidade
Estudo dos Recursos Naturais: clima, vegetação,
água, solo, fauna, impactos das ações humanas,
etc.
Estudo da População ( recursos humanos):
número de habitantes, idade média, aumento ou
diminuição de índice de população, classes
sociais, história da população, nível educacional,
atividades, tradições, valores, etc.
Recursos Econômicos: atividades econômicas e
serviços aos consumidores (transporte, saúde,
educação, recreação, habitação, etc.)
Segurança Pública: ações preventivas, etc.
Saúde: tratamento da água, esgoto – coleta e
tratamento de resíduos, mortalidade infantil,
doenças mais comuns, programas para
manutenção da saúde, alimentação, etc.
Recursos da Educação: população escolar,
escolas públicas e privadas, bibliotecas, museus,
atividades de recreação, etc.
Prestação de Serviços: instituições
governamentais, centros e programas de
diferentes serviços, condições de acesso, outras
Data
Nº de participantes
(anexo lista de
presença)
Relato das observações
Abastecimento de agua bom, pouca
vegetação, solo proprio para o
cultivo.
Aproximadamente 12.000 habitantes,
classe média e baixa, mão de obra
rural( cana de açúcar, feijão),
migração para outros estados para
trabalho( minas gerais), festa do
padroeiro e aniversário da cidade.
Possui um posto de saúde e um
hospital, ações preventivas de
agentes da saúde
A àgua é tratada, sem rede de
esgoto, coleta de lixo não seletiva,
1.200 alunos de escolas estaduais,
700 alunos de escolas municipal, 60
alunos de escolas particulares,
Centro comunitário (creche), projeto
pisca, aldeia estrela da manhã
( atende crianças abandonadas)
48
características, etc.
Nível de Demanda Sócio educativa:
necessidades da comunidade, problemas para o
atendimento das demandas: transportes,
recursos financeiros, etc.
Os problemas do entorno da escola e sua
Falta de lixeiras, classificação de lixo
influência na escola
5. Diagnóstico
Caracterização da situação atual a partir
Resultados da análise das observações
da análise dos dados coletados
Necessita
de
conscientizaçao
e
anteriormente: Como é a situação atual da participação da comuniodade para por em
comunidade?
pratica as ações
Caracterização da situação desejável a
Posicionamento dos participantes
partir das questões:
Deveria ser mais participativa no que diz
Como deveria ser a situação da
respeito a preservação do meio ambiente,
comunidade?
cobrando das autoridades competentes
Como desejaríamos que fosse a situação ações
que
venham
a
suprir
as
da nossa comunidade?
necessidades que a comunidade necessita,
Para descrever a situação desejável
como a instalações de latões de lixo
devem ser apresentados fatos reais que
reciclável, constrição de aterro sanitário,
deveriam ocorrer mas que não estão
associação de catadores de papel.
ocorrendo no momento..
Identificação das causas/motivos que
estão causando a discrepância entre a
Causas/motivos
situação atual e a situação desejável:
localização geográfica, ausência de
Os motivos são a falta de comprometimento
estímulos para a busca de soluções, falta com aspectos ligados a preservação do
de conhecimento e destrezas para a
meio ambiente.
compreensão dos fatos e a tomada de
decisão, falta de recursos, discrepância
dos órgãos públicos, etc.
Definição dos problemas a partir das discrepâncias encontradas na comparação entre a
situação real e a desejada.
6 Título da Agenda 21 Escolar do (a) Colégio escola)
“A ESCOLA SERVINDO DE EXEMPLO”
7. Introdução
Apresentação da problemática foco x Educação ambiental
A falta de lixeiras seletivas e destino para o lixo acumulado que por sua vez é
armazenado de forma irregular e jogado a céu aberto causando a proliferaçao de
insetos e levando para estes ambientes pessoas que passam o dia remexendo no lixo a
procura de alimentos, roupas, etc.
8. Objetivos
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Envolver os orgãos públicos ,
Fixar latões de lixo seletivo nas escolas e pontos
comunidade escolar, entidades e estrátégicos da cidade;
toda a população para a solução Dar destino correto ao lixo recolhido na escola(
dos problemas detectados
vendendo e arrecadando dinheiro que poderá ser
revertido para o próprio programa);
Promover palestras de conscientização;
49
Ensinar como reutilizar embalagens , atraves de
cursos .
9. Plano de Trabalho:
Atividades
Fazer campanha para arrecadar
latões que serão pintados de cores
diferentes para o armazenamento do
lixo;
Elaborar cartazes informando os
problemas causados pelo lixo;
Organizar teatro pelos alunos;
Estratégias
Através de palestras de
conscientização,
envolvendo a comunidade
escolar( no primeiro
momento); concursos de
objetos confeccionados
com material reciclável;
apresentação do grupo
teatral acqua trix
Cronograma
Início em
setembro de 2005
com o grupo
teatral.
10. Orçamento
Aproximadamente R$ 1000,00, para panfletagens, contratação do grupo de teatro,
divulgação em carro de som, contratação de palestrantes.
11. Potenciais Parcerias
PREFEITURA MUNICIPAL E COMÉRCIO LOCAL.
12. Projeção para o futuro
Que em toda parte da cidade haja a coleta seletiva do lixo, que seja formada uma
associação dos catadores de lixo, que seja contruido um aterro sanitário e
principalmente , que toda a população faça sua parte para a conservação do meio
ambiente em que vive.
Sugestões para Avaliação do Projeto
Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão sócio
ambiental dos envolvidos e orientar as suas ações
Envolvidos
Professores
Desenvolvendo projetos
Alunos
Através de atividades práticas orientados sempre pelos
professores
Pais
Participando junto com os filhos dos projetos
Funcionários da
Orientando , colaborando e ajudando nas tarefas propostas
Escola
Comunidade Escolar Cobrando resultados
Como será a inserção da Agenda 21 Escolar no Projeto Político-Pedagógico
da escola?
Expondo aos demais professores, equipe e funcionários a importância deste
projeto e o quanto ele trará ao nosso aluno a valorização, conscientização e
responsabilidade no que diz respeito ao meio ambiente.
O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x Homem e
Homem x Natureza? Sim, pois ele reconhecerá que homem e natureza são
dependentes um do outro.
O conteúdo abordado contempla as DCOs? Sim.
50
O plano irá contribuir para melhorar a mudança de hábito, postura da
comunidade escolar? Como?
O lixo da escola será depositado em lugar próprio; cada sala de aula irá
confeccionar o seu latão de lixo; todos irão contribuir para a organização da sua sala
e do pátio da escola; cada aluno será um fiscal da limpeza e conservação do
ambiente escolar
O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular parcerias da
escola com a comunidade? De que maneira isso irá acontecer?
Sim, pois a comunidade será convidada a visitar o ambiente escolar. Num
primeiro momento iremos tirar fotos de como a escola está e depois das atividades
desenvolvidas, faremos um painel par compara o antes e o depois.
Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na
Construção da Agenda 21 Escolar?
( x ) Setor Público ( x )Setor Privado ( ) ONGs ( x ) Outros
Qual a sua atuação?
Participando sempre que solicitados, na questão de resolução de problemas,
nas atividades práticas, no cuidado com o local de trabalho e moradia.
Referência Bibliográfica:
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Brasília, 2002.
CURITIBA, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento. (Rio de Janeiro-1992). Agenda 21 – Curitiba: IPARDES, 2001.
CURITIBA, Projeto 21 vai à Escola – Como Contribuir para Melhorar nossa
Curitiba. Departamento de Tecnologia e difusão Educacional. Departamento de
Educação. Curitiba, 1998.
GRUDE, Grupo de defesa Ecológica, CREAM, Centro de Referências em Educação
Ambiental. Agenda 21 Escolar. Recursos Hídricos e Cidadania.
Jacarepaguá/RJ.
http://portal.barueri.sp.gov.br/materia.asp. Princípios da Agenda 21 Escolar.
Acessado em 29/03/2005.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Seminário Macrorregionais da
Agenda 21 Paraná. Os desafios por uma cidadania planetária. Curitiba, 2002.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares – versão
preliminar. Curitiba, 2004.
PÉREZ, Maria Paz. Como Detector las Necesidades de Intervicion –
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www.alternex.com.br/`grude/agenda 21.htm. Textos da Agenda 21. Acessado em
29/03/2005.
www.ambientebrasil.com.br/composer.
Acessado em 29/03/2005.
Agenda
21
Escolar
–
Implantação.
51
www.física.furg.br/mea/remea/vol4c/daneil,htm. Metodologia para Implementação
da EA em Escolas. Acessado em 01/07/2004.
www.manuelzão.ufmg.br/subprojetos/cartilha/cap/cap14.htm.
Capítulo
14.
Manuelzão vai à Escola: A Participação da Educação. Acessado 20/01/2004.
www.maurolemes.hpg.ig.com.br/agenda21educação.htm. A Educação na Agenda
21. Acessado em 13/01/2004.
www.mma.gov.br/port/se/agen21/ag21global/agenda21.html. O que é Agenda 21.
Acessado em 13/01/2004.
www.repea.org.br/2encontro/2003/gt07.htm. GT – Agenda 21 Escolar – 26/07/03.
Acessado em 13/01/2004.
www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2004/vnac/tetx1.htm. Ambiente,
Desenvolvimento e Sustentabilidade. Acessado em 01/07/2004.
www.unilivre.org.br/centro/experiencias/experiencias/216.html. Agenda 21 Escolar.
Acessado em 13/01/2004.
10.10.4 - PROJETO INCLUSÃO
O projeto Político Pedagógico do Colégio mostra que em sua prática
pedagógica há uma variedade de estratégias e recursos de ensino-aprendizagem
que incentiva um trabalho coletivo voltado para viabilizar as práticas inclusivas.
Até o momento a escola não foi contemplada com salas especiais, nas quais
oferecem serviços de apoio especializados, o que não significa que os alunos que
precisam deste acompanhamento em suas necessidades educativas especiais,
fiquem sem atendimento.
Quanto ao envolvimento da comunidade escolar, acreditamos que todos
estão mais conscientes quanto à questão que todos os alunos tem direito a uma
rede de apoio educacional em suas necessidades educacionais especiais, sejam
elas permanentes ou temporárias.
As dificuldades encontradas para efetivar as condições de inclusão são
principalmente a falta de profissionais habilitados para ofertar o atendimento
educacional especializado em caráter permanente para implementar o processo de
inclusão responsável como preconiza a SEED, ou seja, uma nova forma de repensar
e reestruturar políticas e estratégias educativas, de maneira não apenas criar
oportunidades de acesso para crianças e adolescentes com necessidades
educacionais especiais, mas sobretudo garantir condições indispensáveis para que
possam manter-se na escola e aprender.
A Comunidade Escolar busca enfrentar os desafios pertinentes ao processo
de inclusão, atuando de acordo com suas condições, acolhendo todos os alunos,
mesmo que não seja dentro das condições ideais, mas uma forma receptiva,
acolhedora, flexibilizando quando necessários: conteúdos, métodos e avaliação, até
que todos os requisitos para efetivar o processo inclusão estejam prontos, quando
todos as barreiras para a aprendizagem e à participação de todos os alunos forem
removidas.
52
Inclusão e Diversidade
Introdução
Estes são temas que povoam as discussões na área educacional na última
década. Ao qual faz-se necessário uma reflexão sobre alguns dos sentidos que
emergem das idéias.
É comum ouvirmos em discussões ou conversas onde afirmam que a
inclusão é direcionada aos alunos com necessidades especiais, mais precisamente
às crianças e jovens com deficiências. Essas definições, fruto de desinformação e da
superficialidade de análise, estão equivocadas por vários motivos:
 Necessidades especiais é utilizada como sinônimo de deficiência, o que não
corresponde á verdade;
 Somente os alunos com deficiência seriam alvos de inclusão, como se apenas
estes tivessem problemas de aprendizagem;
 Reduz-se a complexa problemática social da inclusão ao espaço escolar com se
uma vez matriculados os alunos nas classes comuns, estaria garantida sua inclusão
educacional e social.
Inclusão para todos
A visão que norteia os debates nos inúmeros segmentos sociais é que são
as diferenças que constituem os seres humanos. Essas diferenças entre os homens
fazem-se presentes mostrando e demonstrando que existem grupos com
especificidades naturalmente irredutíveis.
As pessoas são diferentes de fato:
Cor de olhos e de pele; gênero, orientação social, as origens familiares e
regionais, hábitos e gostos, estilo, etc.
Em resumo os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados,
convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. é
o chamado direito à diferença. Para isso, os currículos devem ser abertos e flexíveis
para que as diferenças se completam e não sejam fatores de exclusão.
Cabe ao Estado implementar as políticas públicas, enfrentar as
desigualdades sociais e promover o reconhecimento político e a valorização dos
traços e especificidade culturais para a universalização de acesso a escola pública e
com qualidade pra todos.
Inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais
A inclusão deste grupo passou a ser discutido em meados da década de 90,
no Brasil.
Primeiramente é necessário esclarecer que necessidades especiais ou
deficiências não se "portam" como objetos que carregamos de um lado para outro,
dos quais podemos nos desfazer quando bem entendermos.
Necessidades especiais abrange uma série de situações e/ou condições
pelas quais qualquer um de nós pode estar submetido em decorrência de uma
limitação temporária ou permanente, oferecendo obstáculos em nossa vida em
sociedade. Por exemplo, a fratura de uma perna, a senilidade, a depressão
53
profunda, a obesidade mórbida, o uso de medicamentos, órteses e próteses,
caracterizam uma situação de necessidades especiais e não se referem a uma
situação de deficiência.
De acordo com a SEED, a oferta de serviços e apoio especializados na
modalidade de educação especial, destina-se ao aluno que apresenta necessidades
educacionais permanentes, é caracterizado em 3 grandes grupos:
a) Dificuldades acentuadas de aprendizagens ou limitações no processo de
desenvolvimento;
b) Dificuldade de comunicação e sinalização;
c)
Superdotações ou altas habilidades.
A inclusão educacional Trilhada por Diferentes Caminhos
Não há consenso sobre o que seja o processo de inclusão. Existem três
tendências sobre o modo de pensar e praticar o processo de inclusão: inclusão
condicional, inclusão total ou racional e inclusão responsável.
A SEED-PR situa sua prática política nessa terceira posição, inclusão
responsável, enfrentando o desafio da inclusão escolar, de maneira a não apenas
criar oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes com
necessidades educacionais especiais, garantindo condições indispensáveis para
que possam manter-se na escola e aprender. Isso requer a constante avaliação da
qualidade dos serviços prestados, seja em escolas comuns ou escolas especiais.
A rede de apoio no Paraná para atendimento aos alunos com necessidades
educacionais especiais no ensino regular e na rede conveniada, teve um
crescimento significativo, nos últimos tempos.
Reflexões sobre a Inclusão Escolar
A partir da reflexão da educação inclusiva e seus desafios surgem
expectativas acerca do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha todos
os alunos. No entanto essa é uma tarefa que não depende só do compromisso
técnico e político dos governos, mas também de pais, familiares, professores,
profissionais e de todos os membros da sociedade, desprezando qualquer forma de
(pré) conceitos e discriminações, optando por riqueza e o crescimento que advém da
vivência do processo de inclusão. È na possibilidade de convívio com diferenças que
florescem sentimentos e atitudes de solidariedade e cooperação.
O Projeto Político-Pedagógico é uma das formas de concretização das
ações escolares capazes de transformar a realidade e formar cidadãos conscientes
de seu papel de agente transformador e participativo, devendo contemplar as
dimensões de ação abaixo relacionadas:
a) A construção de culturas inclusivas (comunidade escolar e sociedade
em geral);
b) A elaboração de políticas inclusivas (secretarias municipais e estaduais
de educação);
c) A dimensão das práticas inclusivas (professores e equipe técnicopedagógica).
54
Não é preciso esperar que todos os requisitos necessários estejam prontos
para que a inclusão de concretize transformando-se em realidade.
O Colégio Estadual "Padre Jerônimo Onuma" Ensino Médio, objetiva a
Inclusão como sendo direito do cidadão, portanto, é direito do aluno com qualquer
tipo de problemas : dificuldades de aprendizagem, como a inclusão de pessoas Afrodescendentes, alunos oriundos do campo, alunos de descendência indígena, bem
como, pessoas com necessidades especiais.
Segundo as questões citadas acima, o Colégio Estadual Padre Jerônimo
Onuma pretende realizar o processo de inclusão de forma democrática, incluindo
todos os alunos, sejam os que tiverem necessidades especiais, bem como, afrodescendentes, indígenas, alunos evadidos, alunos com dificuldades de
aprendizagem, dessa forma possam estar sendo beneficiados pelo atendimento
educacional de forma especial para que lhes sejam concedidos seus direitos de
cidadãos, visando dessa forma um ensino de qualidade.
10.10.5 - PROPOSTA PARA TRABALHAR A INCLUSÃO - CULTURA AFROBRASILEIRA
A Lei 10.639/2.003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Tal dispositivo legal visa
oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população
afro-descendente de políticas de reparações e de reconhecimento e de valorização
de sua história, cultura, identidade.
Têm como meta o direito do povo afro-descendente de se reconhecerem na
cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com
autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. Tem ainda como meta, o direito
dos negros, assim como de todos os cidadãos brasileiros, cursarem cada um dos
níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados por
professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos; com
formação para lidar com as tensas relações entre diferentes grupos étnicos-raciais,
ou seja, entre descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos e povos
indígenas.
A sociedade, de maneira geral, ignora o preconceito velado que existe contra
os descendentes africanos que tiveram uma significativa importância na construção
do nosso país. A Constituição Federal de 1.988, democratizou plenamente as
relações sociais, determinando que Constitui objetivo fundamental da República
promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação. Mas sabemos que apenas a lei
considerada abstratamente não é suficiente para a construção de uma sociedade
mais justa e fraterna, sendo imprescindível à participação de todos no combate à
discriminação.
No nosso cotidiano, são muitos os profissionais que não percebem os
conflitos raciais existentes e não compreendem em quais momentos ocorrem
atitudes discriminatórias e preconceituosas que impedem a realização de uma
sociedade democrática. É necessário que todos digamos não ao racismo e que
juntos promovamos o respeito mútuo, o respeito ao outro, e a possibilidade de
falarmos sobre as diferenças sem medo, sem receio e sem preconceito. A questão
55
das desigualdades não configura um problema dos negros(as) e afro-descendentes,
mas um desafio para a democracia brasileira.
O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na
Educação Básica, nos termos da Lei 10.639/2.003, refere-se, em especial, aos
componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil, mas,
no Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma, todas as outras disciplinas, realizarão
projetos para divulgar e estudar a participação dos africanos e seus descendentes
em episódios da história do Brasil, na construção econômica, social e cultural da
nação, destacando-se a atuação de negros em diferentes áreas do conhecimento,
de atuação profissional, de criação tecnológica e artística e de luta social.
10.10.6 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação do Campo será contemplada em todas as disciplinas de forma
interdisciplinar valorizando sua cultura, modo de viver, a agricultura, em uma
perspectiva de conhecimento compartilhado, saberes acumulados, fazeres,
especificidades vividas, temporalidades, concepções, implicando práticas que,
evidenciem um trabalho diversificado. Aos professores cabe a tarefa mais
importante: conhecer as esperanças, lutas, trajetórias, especificidades culturais, que
caracterizem os alunos, levando em consideração os saberes populares,
estabelecendo diálogos pedagógicos e inter-culturais, de maneira reflexiva .
10.10.7 - CULTURA INDÍGENA
A cultura indígena será contempladas em todas as disciplinas de forma
interdisciplinar valorizando sua cultura, modo de viver, a agricultura, em uma
perspectiva de conhecimento compartilhado, saberes acumulados, fazeres,
especificidades vividas, temporalidades, concepções, implicando práticas que,
evidenciem um trabalho diversificado. Aos professores cabe a tarefa mais
importante: conhecer as esperanças, lutas, trajetórias, especificidades culturais, que
caracterizem os alunos, levando em consideração os saberes populares,
estabelecendo diálogos pedagógicos e inter-culturais, de forma mais reflexiva e
menos excludentes.
10.10.8 - ALUNOS EVADIDOS (inclusão)
Segue algumas sugestões Metodológicas para trazer de volta alunos que
abandonaram a escola.
Para contatar os alunos evadidos será utilizado o telefone, recados, bilhetes e
a visita do Conselho Tutelar. Também será realizado um trabalho de resgate
formado por grupos de pessoas : alunos , professores e outras pessoas da
comunidade escolar;
Formar grupos menores;
Formular um questionário para ser respondido pelo aluno ;
Aplicar questionário;
Coletar dados e montar um quadro de opções;
Verificar as razões;
56
Montar uma tabela para ser contabilizado e visualizado o resultado da
pesquisa.
Dar suporte para promover o processo de readaptação dos alunos que
voltarem a freqüentar as aulas durante o ano.
(Indicadores da qualidade da Educação- Ministério da Educação- p.53 a 56).
Para Contar os alunos evadidos será usado via telefônica, bilhetes,
recados e Conselho Tutelar através da ficha FICA.
10.10.9 - ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM (inclusão)
A proposta para trabalhar as dificuldades de aprendizagem está contemplada
na proposta pedagógica do professor, recuperação paralela, também no projeto de
Reforço Escolar
10.10.10 - CELEM NA MODALIDADE LÍNGUA ESPANHOLA
ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL
PROFESSOR(A): JOSÉ ADILSON BENICIO
DISCIPLINA: CELEM
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ensinar uma Língua Estrangeira é permitir uma abertura para as exigências
que o mundo contemporâneo e o desenvolvimento tecnológico quase diário vêm
apresentando. Sendo assim a Língua Estrangeira tem por finalidade instrumentalizar
o aluno para compreender e produzir texto de qualidade prática.
Conhecer um novo idioma significa, nos dias de hoje, um passaporte para o
ingresso na sociedade da informação, entre outras formas de comunicação
intercultural e ao mundo dos negócios.
Outro ponto a ressaltar é que o ensino da língua fica sem sentido, se
pensarmos que língua e cultura são indissociáveis, uma vez que a base fundamental
são os fenômenos naturais e a teoria das múltiplas inteligências, em que a
transformação do ambiente acontece por meio da transformação individual do
homem, uma vez que o processo de aprendizagem ocorre de dentro para fora, por
auto descoberta, com base no indivíduo e no modelo educacional vivido. Para isso,
nós educadores deveremos assegurar experiências educativas que permitam ao
aluno, reconhecer seus talentos, suas aptidões, habilidades e potencialidades, como
também expandir sua inteligência e criatividade. Fazer com que o aluno reflita sobre
o estudo de expressões características da Língua Estrangeira, percebendo que cada
língua é única com suas regras e características próprias, possibilitando-lhes
analisar as questões da nova ordem global, suas implicações e que desenvolvam
uma consciência crítica a respeito do papel da língua na sociedade, usando-a em
situação, de comunicação oral e escrita.
Portanto o importante é inserir os alunos na comunidade, na condição de
seres atuantes e transformadores no contexto social em que vive oferecendo aos
alunos uma aprendizagem da melhor qualidade possível.
57
OBJETIVOS:
LEITURA
 Ler e interpretar
 Colocar-se como protagonista na produção e recepção de textos.
 Aplicar tecnologias da comunicação e da informação em situações relevantes.
 Analisar e interpretar no contexto de interlocução
 Reconhecer recursos expressivos das linguagens
 Emitir juízos críticos sobre manifestações culturais;
 Analisar metalinguisticamente as diversas linguagens;
 Analisar as linguagens como fontes de legitimação de acordos sociais.
 Elaborar e ministrar pequenas palestras.
ORALIDADE
 Oferecer aos alunos situações de aprendizagem que permitam a realização
contínua e progressiva de atividades que utilizem a linguagem oral e escrita,
respeitando as variações lingüísticas de modo que o educando possa
compreender e utilizar os diferentes registros propostas sociais
ESCRITA
 Propor a utilização do discurso e do texto escrito nos diferentes gêneros
textuais ou discursivos utilizados nas instituições sociais que os propõem ou
exigem, isto é cada gênero representará um contexto social determinado.
Desenvolvimento sustentável.
 O homem como centro da cultura;
 Diversificação de produtos;
 Agroecologia;
 Agricultura familiar;
 Pesca ecologicamente sustentável;
 Preparo natural do solo;
 Aplicação dos recursos naturais como: água, ar, solo;
 Possibilitar um modelo de desenvolvimento do campo que contrapõe ao
hegemônico.
 ,Sala de bate papo para discutir as questões sobre o campo;
 Conversa com o engenheiro agrônomo para orientação sobre o para aplicar
os recursos da natureza;
 Capitação da água da chuva para uso pessoal e no campo. (sistema de
Cisterna).
 Circulo de conversa com os alunos, engenheiro agrônomo e professores.
 FISCO: função dos tributos.
 Gestores públicos;
 Transparência do estado;
 Lei de responsabilidade fiscal:
 Impostos;
 ICMS;
 IPVA;
 IR;
 IPI;
58
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Comentário sobre a ação do homem público.(Ética)
Análise de responsabilidade Pública (prefeitura).
Por quê ? das taxas e impostos.
Simulação de cobrança do fisco
Cálculo - poder de compra.
Análise de notas fiscais.
Por quê pagar tributos.
Onde são aplicados
História do povo Indígena- cultura e influências.
Universo indígena:
crenças;
Língua;
Valores;
Artesanato;
Alimentação;
Música;
Danças;
Religião;
Localização das tribos (municípios , Paraná e no País)
Tribo;
Kaingang;
Guarani;
Xetá;
Xokleng.
Etnias.
Funai e Funasa;
Mortalidade e extinção do povos indígenas;
Educação escolaridade;
- A contribuição do índio na construção do povo Brasileiro
Leitura e interpretação textos;
Pesquisas sobre os povos indígenas;
Teatro e simulação na dança.
Levantamento estatístico sobre: Terras Indígenas.
Pesquisa no IBGE;
Pesquisa bibliográfica e de campo;
Excursão em terra indígena;
Entrevista para conhecer a cultura e costumes indígenas
Pesquisa;
Entrevistas com representantes da Funai;
Leituras e relatos;
Propor o estudo de temas específicos da história, da cultura, dos
conhecimentos, das manifestações artísticas e religiosas do segmento afrobrasileiro e africana.
 A Resolução SEED n. 3399/2010 define novas orientações para a
constituição dessas equipes e vincula suas ações à política de formação
continuada da Secretaria de Estado da Educação. A constituição das equipes
multidisciplinares atende ao que preconiza a Constituição Federal Brasileira, o
artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Parecer
59
004/2004 do Conselho Nacional da Educação e a Deliberação 004/2006 do
Conselho Estadual de Educação, que tornam obrigatório o ensino da História
e Cultural Afro-Brasileira, Africana e Indígena em todos os estabelecimentos
de ensino no Brasil e no Paraná. Para Jane Márcia Madureira, professora e
dirigente sindical do Núcleo Curitiba Norte do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação (APP SINDICATO), o evento objetiva instrumentalizar as equipes
multidisciplinares na implementação das leis nº 10639/03 e 11.645/08. “É
importante que os diretores de escolas apóiem os professores e funcionários
a participarem das equipes multidisciplinares e autorizem a participação deles
em eventos relativos à diversidade etnicorracial, relações de gênero e
diversidade sexual”.
 Refletir através das culturas diversas e as relações étnicos raciais a posição
de como ser co-participativo da história levando a sua cidadania. Refletir
através das culturas diversas e as relações étnicos raciais a posição de como
ser co-participativo da história levando a sua cidadania.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
● Praticar a compreensão interpretação, produção de textos; linguagem oral e
escrita e reflexão lingüística.
● Analisar a heterogeneidade de gêneros próprios da oralidade e da escrita
(variedade linguística);
CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E OS SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana
de circulação:
Bilhete
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Convite
Letra de música
Receita culinária
Esfera artística
de circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera
publicitária
de
circulação:
Anúncio**
Comercial
para
radio*
Folder
Paródia
Placa
Publicidade
Comercial
Slogan
Esfera escolar de
circulação:
Cartaz
Diálogo**
Exposição oral*
Mapa
Resumo
Esfera produção
de circulação:
Bula
Embalagem
Placa
Regra de jogo
Rótulo
Esfera
jornalística
de
circulação:
Anúncio
classificados
Cartum
Charge
Entrevista**
Horóscopo
Reportagem**
Sinopse de filme
Esfera literária de
circulação:
Conto
Crônica
Fábula
História em
quadrinhos
Poema
Esfera midiática
de circulação:
Correio eletrônico
(e-mail)
Mensagem de
texto (SMS)
Telejornal*
Telenovela*
Videoclipe*
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* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
**Gêneros textuais com características das modalidades escrita oral de uso da
língua.
CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO
ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E OS SEUS GÊNEROS TEXTUAIS
Esfera cotidiana
Esfera
Esfera produção
Esfera
de circulação:
publicitária de
de circulação:
jornalística de
Comunicado
circulação:
Instrução de
circulação:
Curriculum Vitae
Anúncio**
montagem
Artigo de opinião
Exposição oral*
Comercial para
Instrução de uso
Boletim do
Ficha de inscrição televisão*
Manual técnico
tempo**
Folder
Lista de compras
Regulamento
Carta do leitor
Piada**
Inscrições em
Entrevista**
Telefonema*
muro
Notícia**
Propaganda**
Obituário
Publicidade
Reportagem**
Institucional
Slogan
Esfera jurídica de
circulação:
Boletim de
ocorrência
Contrato
Lei
Ofício
Procuração
Requerimento
Esfera escolar de
circulação:
Aula em vídeo*
Ata de reunião
Exposição oral
Palestra*
Resenha
Texto de opinião
Esfera literária de
circulação:
Contação de
história*
Conto
Peça de teatro*
Romance
Sarau de poema*
Esfera midiática
de circulação:
Aula virtual
Conversação chat
Correio eletrônico
(e-mail)
Mensagem de
texto (SMS)
Videoclipe*
* Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir.
**Gêneros textuais com características das modalidades escrita oral de uso da
língua.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
·Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
·Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos
alunos;
·Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
·Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões
sobre os
diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos
61
extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e
outros;
·Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,
como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre
outros.
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de
circulação;
·Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual
significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual
selecionado;
·Desenvolver atividades de leitura em três etapas:
- pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes à
temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da
leitura);
- leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente
construídas);
- pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e
escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);
·Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
·Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade,
intertextualidade;
·Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais,
como: gráficos, fotos, imagens, mapas;
·Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;
·Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em
determinados gêneros textuais;
·Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades
próprias de diferentes gêneros:
- temáticas (o que é dito nesses gêneros);
- estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos
linguísticos);
- composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).
Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
·Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
·Acompanhar a produção do texto;
·Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos
(ideias), dos elementos que compõem o gênero;
· Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade
temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
·Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
·Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
·Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;
·Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
AVALIAÇÃO: INSTRUMENTO E CRITERIOS
Espera-se que o aluno:
62
Quanto ao texto:
· Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
· Apresente suas ideias com clareza, coerência;
· Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
· Organize a sequência de sua fala;
· Respeite os turnos de fala;
· Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
· Exponha seus argumentos;
· Compreenda os argumentos no discurso do outro;
· Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em
língua materna);
· Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas
exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
Quanto a leitura compreensiva do texto:
· Identifique o conteúdo temático;
· Identifique a ideia principal do texto;
· Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
· Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
· Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
· Analise as intenções do autor;
· Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
· Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a
referência textual;
· Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e
elementos culturais.
Em relação à Expressão de ideias e clareza do texto:
· Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);
- à continuidade temática;
· Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
· Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;
· Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;
· Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em
conformidade com o gênero proposto;
· Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos
atrelados aos gêneros trabalhados;
· Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.
1° BIMESTRE
Atividades
Avaliativas: 3,0
Avaliação
mensal: 3,0
Avaliação
Bimestral: 3,0
Projeto de leitura:
1,0
2° BIMESTRE
Atividades
Avaliativas: 3,0
Avaliação mensal:
3,0
Avaliação Bimestral:
3,0
Projeto de leitura:
1,0
3° BIMESTRE
Atividades
Avaliativas: 3,0
Avaliação mensal:
3,0
Avaliação Bimestral:
3,0
Projeto de leitura:
1,0
4º BIMESTRE
Atividades
Avaliativas: 3,0
Avaliação mensal:
3,0
Avaliação Bimestral:
3,0
Projeto de leitura:
1,0
63
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS








Postura crítica diante de textos lidos;
Revisão e aprimoramento do próprio do texto.
Revisão de textos orais e escritos, ouvidos previamente, sem alteração
das idéias principais.
Revisão e aprimoramento dos próprios textos.
Produção de textos coesos e coerentes.
Análise – coesão e coerência textual.
Análise da gramática contextualizada.
A recuperação será feita paralelamente, através de atividades
complementares, após retomada/revisão de cada conteúdo trabalhado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADELANTE! Comunicación em español: - São Paulo: FTD: Madrid, Esp: Ediciones
SM, 2002.
BRUNO. C. Fátima. Hacia el Español. 4° ed. 2000.
Curso de Espanõl Barsa Planeta 1- Libro del estudiante. Nivel 1. 2007.
Dicionário espanhol/português – português/espanhol.
Español: ¡ Entérate!, 6º ano /Fátima Aparecida Teves Cabral Bruno, 3º Ed. São
Paulo: Saraiva, 2009.
Espanhol com Ñ. São Paulo 2007.
JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a.
mimeo.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do
Paraná. Curitiba, 1990.
PICANÇO, D. C. L. História, memória e ensino de espanhol (1942-1990). Curitiba:
UFPR, 2003.
Vale! Español para brasileños, vol 3. São Paulo: Moderna 1998.
WILLIAMS, R. La larga revolución. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003.
64
10.10.11 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR
CURRICULAR EM CONTRATURNO
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma.
PROFESSORES: Kleberson Munhoz e José Olando Terra Ribeiro
MACROCAMPO: Esporte e Lazer – Voleibol e Futsal
TURNO: Vespertino
CONTEÚDO: Esportes Coletivos: Futsal, voleibol, jogos de tabuleiro: Xadrez ,Jogos
cooperativos, brinquedos e brincadeiras.
OBJETIVO: - Proporcionar atividades de Esporte e Lazer, incentivando o respeito
mútuo e proporcionando a oportunidade de desenvolver inúmeras saberes, além de
despertar o interesse e o prazer pela prática de esportes e atividades de Lazer,
incentivando o respeito e a sociabilização, promovendo a integração entre o lúdico e
o desenvolvimento global do indivíduo, ocupando o tempo livre como forma eficaz de
prevenção à delinqüência, às drogas e violência.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Trabalhar a possível relação entre o esporte de rendimento x qualidade de
vida, analisando os diferentes esportes no contexto social e econômico, a fim de
provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular x conhecimento científico. E
ainda discutir nutrição, saúde e prática esportiva, estudar as regras oficiais e
sistemas táticos, organização de campeonatos e torneios.
Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e
tempo de lazer.
AVALIAÇÃO:
Será avaliado pelo seu grau de envolvimento e participação do
aluno, tanto no que se refira as regras quanto no que diz respeito a sua possibilidade
de integração como um todo. Deve levar em conta todo o conhecimento do aluno e
suas sugestões, tendo em vista garantir a unanimidade do projeto educacional.
RESULTADOS ESPERADOS:
PARA O ALUNO: Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com
construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de
preenchimento.
- Compreender as diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a
relação entre esporte e lazer e conseqüentemente a função social do esporte.
- Compreender as questões sobre o doping, e nutrição.
PARA A ESCOLA: Diminuição na evasão escolar, melhora nos índices de
aprendizagem e melhor socialização dos alunos no ambiente escolar
PARA A COMUNIDADE: Maior integração entre comunidade e escola e organização
de eventos visando atividades que estimule a integração social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
65
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São
Paulo: Cortez, 1992.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação Física para a Educação Básica.
Curitiba: SEED. 2008.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/c
onteudos_basicos/EducacaoFisica.pdf
10.10.12 – RESULTADOS OBTIDOS COM A ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM
CONTRATURNO - “ESPORTE E LAZER”
É importante destacar que o trabalho desenvolvido no Atividade
Complementar de Esporte e Lazer realizado pelo Professor de Educação Física,
possibilitou oferecer um espaço que o aluno pode sentir como um lugar seguro,
confortável de estar, valorizando-o, tratando-o como ser humano merecedor, digno
de valor. Atendendo suas necessidades, estamos ajudando a criar uma sociedade
que valorize as pessoas.
Acreditamos que através da prática esportiva, o aluno desenvolveu a
solidariedade, espírito de equipe, além dos cuidados com a saúde mental e corporal,
proporcionando-lhes atividades sadias e de lazer. E, simultaneamente, prevenindo
principalmente adolescentes de muitos riscos, ajudando, dessa forma, a evitando
que fossem expostos à drogas e condições de violência.
Acredita-se ser importante pensar na qualidade de vida para todos, levando
em consideração fatores como a saúde, a educação, o bem-estar físico, psicológico,
emocional e mental, a expectativa de vida, etc. A qualidade de vida envolve também
elementos não relacionados, como a família, amigos, emprego ou outras
circunstâncias.
O saber, o saber fazer, o saber conviver e o saber ser, constituem quatro
aspectos intimamente ligados, de uma realidade, de experiência vivida e assimilada
por momentos de compreensão e criação pessoal. Para tal, a educação desenvolve
e forma cidadãos com perspectivas, que são necessidades fundamentais para a
convivência entre os outros, partindo da condição de estar cooperando para uma
melhoria da qualidade de vida.
O esporte e o lazer foram se constituindo em instrumentos e práticas
pedagógicas diferenciadas onde aprendizagens, sociabilidades, convivência, partilha
e cooperação, tomam o lugar da socialização instrumental, da competição e das
diferenças.
De forma geral, é possível afirmar que o Projeto de Esporte e Lazer, nos
moldes em que está concebido com sua estrutura e funcionamento proporcionou
aos alunos alem de atividades físicas também atividades de pesquisas e estudos,
levando o aluno a se interessar mais pelas demais disciplinas da grade curricular do
Colégio.
66
10.10.13 - PROJETO EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTINO-RACIAIS E SUAS
MANIFESTAÇÕES
NAS
ARTES
VISUAIS.
(PROJETO
DA EQUIPE
MULTIDISCIPLINAR)
TÍTULO: Educação das relações ético-raciais e suas manifestações nas artes
visuais. (Projeto da Equipe Multidisciplinar)
PERÍODO: 2ª Semestre de 2012 - Apresentação da Dança 18 de novembro de
2011.
DISCIPLINA ENVOLVIDAS: Todas do Núcleo Comum e da Parte Diversificada da
Grade Curricular do Colégio.
Turnos:
Manhã ( X )
Tarde ( X )
Noite ( X )
Alunos envolvidos
Manhã: 194
Tarde:110
Noite:225
Professor Responsável:- Todo o Corpo Docente do Estabelecimento de Ensino
INTRODUÇÃO
No processo histórico a música negra (também conhecida como música afrobrasileira no Brasil e música afro-americana nos Estados Unidos) é um termo dado a
todo um grupo de gêneros musicais que emergiram ou foram influenciados pela
cultura de descendentes africanos em países colonizados por um sistema agrícola
baseado na utilização de mão-de-obra escrava (plantation). É comum em toda a
América, onde o uso de mão-de-obra escrava negra foi amplamente utilizada. As
músicas tribais africanas foram trazidas pelos escravos para os países americanos,
onde se mesclaram com outros ritmos europeus, formando novos gêneros musicais.
A dança - enquanto forma de expressão corporal - possui uma linguagem
onde cada gesto significa e representa idéias e sentimentos. Emoções. Sensações.
O jogo da Capoeira é a síntese da dança. A sua essência, disfarçada em
brinquedo. Vadiação. Distração de quem busca extravasar cada função interior nos
gestos exteriores.
É na dança que se manifesta a tradição milenar da cultura negra de
reverenciar as origens. Isto ocorre cada vez que se repetem gestos ancestrais.
Renovados. Conduzindo ao reconhecimento da necessidade de manter viva a
ligação com os antepassados, que praticaram os mesmos atos. Nisto reside a
grandeza da dança negra. Ritual. E no respeito aos que geraram a vida, a beleza
maior. O balanço dos braços, o arremesso dos pés, o meneio do tronco e dos
quadris, a harmonia de todo o corpo em gestos que não perdem a continuidade.
Como se fora um ininterrupto perambular pelo círculo, em estreita ligação com o
solo.
A dança não é privilégio de uma classe, nem tem apenas um objetivo. É o
encontro de caminhos para a auto-realização, é o conhecimento das culturas dos
povos, é prazer, é uma homenagem que se deseja realizar a qualquer pessoa ou
grupo de pessoas, fazer alguém sorrir,...
Na proposta do Projeto de Dança, vemos a importância da organização de um
trabalho e das "muitas" responsabilidades para o seu êxito.
67
O conhecimento em dança, razão de existir da relação professor-aluno, é
focalizado através dos seus conteúdos. Tais conteúdos, embora possam ser comuns
às demais metodologias de ensino, são percebidos e estruturados de forma
particular, pois não prioriza os fundamentos da dança em si, mas ganham significado
na medida em que garantem a exploração de movimentos que expressem:
- a consciência corporal;
- a utilização do ritmo enquanto distribuição e suas variações de duração,
intensidade e seqüência;
- as formas de relacionamento no espaço em relação ao próprio indivíduo, com os
outros e com o objeto;
- o produto coreográfico, que reflete o processo histórico do grupo e da realidade na
qual está inserido.
OBJETIVOS
_ Trabalhar a teoria e a prática propostas para o ensino de dança que integrem o
fazer, a apreciação e a contextualização artísticas;
_ trabalhar a teoria e a prática propostas educacionais que relacionem a dança às
demais disciplinas do currículo.
_desenvolver ações afirmativas de reconhecimento e valorização da história dos
povos, principalmente do negro, de sua história, cultura e identidade.
_contextualizar historicamente a produção em dança e teatro, compreender como
ela é uma manifestação autêntica, sistematizadora e representante de determinada
cultura, bem como, desenvolver propostas de criações, improvisações e execuções
coreográficas individuais coletivas.
OBJETIVOS ESPECÍFICO
-Pesquisar e questionar relações étnico-racial baseadas em preconceitos que
desqualificam o negro.
- Discutir à igualdade básica da pessoa humana como sujeito de direitos;
- Identificar gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida.
- criar improvisações e execuções coreográficas individuais e coletivas;
-Compreender a capacidade e o funcionamento do corpo para usá-lo com
expressividade, inteligência, harmonia, responsabilidade e sensibilidade;
- Sentir o corpo no espaço, considerando as mudanças de velocidade, tempo, ritmo
e o espaço ocupado pelas diversas danças. Improvisar e criar seqüências de gestos,
passos ritmos com os colegas tais como: criação de forma de registro gráfico de
formação inicial dos passos seqüenciais; uso de diferentes adereços; proposta de
criações, improvisações e execuções coreográficas individuais e coletivas;
identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida.
Reconhecer e distinguir diferentes modalidades de movimento e suas combinações
como são apresentadas nos vários estilos de dança como: capoeira, samba, dança
de rua, forró, country, pagode, entre outros.
-Elaborar registros pessoais para a sistematização das experiências observadas e
vividas.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
O projeto será desenvolvido com os alunos do Ensino Médio e Normal dos três
turnos do colégio, de forma interdisciplinar, integrando a área do conhecimento:
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, sendo de Língua portuguesa e Educação
68
Física e Arte. Será trabalhado a pesquisa bibliográfica, produção de texto, leitura,
debate, desenho, confecção de cartazes, dança, teatro. A parte teórica e
metodológico privilegia a cognição, em que a racionalidade opera para apreender o
conhecimento historicamente produzido.
Para o ensino da dança e do teatro na escola, irá buscar no encaminhamento
das aulas a relação dos conteúdos próprios, com os elementos culturais que os
compõem. Buscando também rever as abordagens presentes e modificar a idéia que
a dança e o teatro aparecem somente como meios ou recursos para relaxar, para
soltar as emoções, para expressar-se espontaneamente, para trabalhar a
coordenação motora, ou até, para acalmar os alunos.
Os elementos formais da dança e do teatro a serem desenvolvidos serão: o
movimento corporal, o espaço, o tempo.
No teatro será retratado temas socioculturais como: discriminação; preconceito,
opressão.
Será trabalhado neste projeto, questões sobre “sentir e perceber”, tais como: de
que maneira o corpo se movimenta no espaço; que relações há entre movimento e
tempo; quais passos se repetem com mais freqüência na coreografia; há ocorrência
de giros, saltos e quedas. Além disso, alguns encaminhamentos, tais como: criação
de forma de registro gráfico de formação inicial dos passos seqüenciais; uso de
diferentes adereços; proposta de criações, improvisações e execuções coreográficas
individuais e coletivas; identificação do gênero a que pertence a dança e em que
época foi concebida.
METODOLOGIA
_Aulas Teóricas: Leituras, Pesquisa, produção de texto, debates, sobre a história
dos povos africanos, indígenas.
_identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida.
_leitura e análise de material pelo aluno distribuído por professor de cada disciplina;
_ vivências artísticas e exercícios de dança contemporânea;
_ apreciação de dança em vídeo;
_ discussão e problematização sobre o vivido e apreciado;
_ leituras e discussões de textos;
_ elaboração de diários de bordo e registro de aula;
AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual tanto para planejar as aulas como
para avaliar os alunos, almejando o desenvolvimento formativo e cultural do mesmo,
levando em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua
participação nas atividades realizadas.
O método de avaliação proposto inclui observação e registro do processo de
aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do
conhecimento pelos alunos.
CONCLUSÃO
Acreditamos nos benefícios da dança para o desenvolvimento do homem
consciente e atuante; da cultura enquanto produto coletivo; da educação que se
realiza em diferentes práticas sociais; da própria dança como manifestação cultural
inerente ao homem e uma linguagem que o indivíduo dispõe par expressar e
69
comunicar seus sentimentos, emoções e valores, refletindo as relações sociais e
culturas.
O projeto estimula os alunos do Ensino Médio e Normal a refletirem sobre
suas origens, abordando questões que vão muito além da escravidão. A iniciativa
valoriza a oralidade e a arte africana a partir do resgate da cultura do continente e da
discussão de sua contribuição para a formação da identidade cultural brasileira.
Durante o trabalho, os professores familiarizaram os alunos com a literatura africana
e incentivaram a leitura e a escrita.
REFERÊNCIAS:- LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Arte Ensino Médio, Secretaria de
Estado da Educação, Curitiba SEED, 2009.
- LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Educação Física Ensino Médio,
Secretaria de Estado da Educação, Curitiba SEED, 2009.
- LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Sociologia Ensino Médio, Secretaria
de Estado da Educação, Curitiba SEED, 2009.
- LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Filosofia Ensino Médio, Secretaria
de Estado da Educação, Curitiba SEED, 2009.
- LEJEUNE, Mato Grosso de Carvalho. Sociologia e Ensino em Debate, Ed. Ijuí,
2004.
- RIBEIRO. Darcy, A Formação e o Sentido do Brasil, Ed. Compabhia das Letras, 2ª
ed. 2005.
- AQUINO, Julio Groppa, Diferenças e Preconceito na Escola, Ed. Summus editorial,
6ª ed, 1998.
- VIGOTSKI, L.S. Psicologia da Arte, Ed. Martins Fontes, 2001
- ALMEIDA , Maria Isabel Mendes e Eugenio, Fernanda. Culturas Jovens, Ed. Zahar,
2006
70
10.11 - ORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Anexo da Resolução N º 4901/2011- GS/SEED
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012 - COLÉGIO EST. PADRE JERÔNIMO ONUMA - EM
Considerados como dias letivos: semana pedagógica (06 dias); formação continuada (02 dias); replanejamento (01
dia); reunião pedagógica (01 dias)
D
S
Janeiro
T
Q
Q
1
2
3
4
5
8
9 10 11 12
15 16 17 18 19
22 23 24 25 26
29 30 31
1 Dia Mundial da Paz
D
1
8
15
22
29
S
2
9
16
23
30
T
3
10
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24
Abril
Q
Q
4
5
11 12
18 19
25 26
S
S
D
S
6
13
20
27
7
14
21
28
5
12
19
26
6
13
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2
9
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3
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S
3
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17
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S
4
11
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25
S
4
11
18
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5
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26
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dias
S
6
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7
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dias
D
S
6
13
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7
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T
1
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Maio
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2
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Q
3
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dias
1 Dia do Trabalho
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7
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1
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Outubro
T
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2
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9 10 11
16 17 18
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30 31
S
6
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7
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dias
9
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5
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S
6
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27
20
dias
12 N. S. Aparecida
15 Dia do Professor
Feriado Municipal
Reun. Pedag.
Dias Let. 1º Sem
Dias Let. 2º Sem
Total
S
T
S
2
9
16
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S
3
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4
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5
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19
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dias
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7
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1
8
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2
9
16
23
30
3
10
17
24
4
11
18
25
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19
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dias
D
S
5
12
19
26
6
13
20
27
Agosto
T
Q
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1
2
7
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21 22 23
28 29 30
Setembro
T
Q
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1
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dias
1 dia
4 dias
100
101
201
Início/Término
Planejamento
Férias
Recesso
Semana Pedagógica
Formação Continuada SEED e NRE
D
S
4
11
18
25
5
12
19
26
Novembro
T
Q
Q
1
6
7
8
13 14 15
20 21 22
27 28 29
S
1
8
15
22
29
12
dias
Junho
Q
Q
6
13
20
27
7 Corpus Christi
S
3
10
17
24
31
S
4
11
18
25
D
23
dias
07 Dia do Funcionário de Escola
D
Março
Q
Q
1
6
7
8
13 14 15
20 21 22
27 28 29
D
20 a 22 Carnaval
6 Paixão
21 Tiradentes
D
1
8
15
22
29
Fevereiro
T
Q
Q
1
2
7
8
9
14 15 16
21 22 23
28 29
S
2
9
16
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30
S
3
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2
3
4
5
9 10 11 12
16 17 18 19
23 24 25 26
30
7 Independência
D
18
dias
S
S
2
3
9 10
16 17
23 24
30 31
25 Natal
2 Finados
15 Proclamação da República
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Férias Discentes
Janeiro
31
fevereiro
7
julho
18
dezembro
12
Total
68
Reunião Pedagógica
Feriado Municipal
Replanejamento
Conselho de Classe
Formação Continuada/DEB
Semana Cultural
6
13
20
27
7
14
21
28
Dezembro
T
Q
Q
S
4
11
18
25
5
12
19
26
6
13
20
27
7
14
21
28
Férias/Recesso/Docentes
janeiro/férias
30
janeiro/julho/recesso
15
dez/recesso
12
outros recessos
3
Total
60
71
10.12 - GRANDES LINNHAS DE AÇÕES
10.12.1 - LINHAS DE AÇÕES PARA O TRABALHO DO DIRETOR PARA GESTÃO
2012/2014



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
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

Desenvolvimento de ações prática, simples no sentido de oportunizar o ingresso
e permanência do aluno na escola;
Envolvimento de toda a comunidade escolar na definição de ações que venham
contribuir para evitar o abandono e evasão precoce;
Realização de um trabalho coletivo no sentido de tornar a escola relevante na
vida dos alunos;
Realização de reuniões previstas em calendário escolar.
Manutenção de quadro de aviso constante e atualizado;
Estabelecimento de normas de trabalho coletivo e orientação para sua
efetivação;
Estabelecimento de demanda de trabalho centrada nas idéias e não em pessoas;
Orientação nas ações pedagógicas para que, conjuntamente, promovam a
aprendizagem dos alunos e o desenvolvimento profissional do professor;
Viabilização de transparências às ações e seus resultados;
Informação aos alunos do seu rendimento escolar;
Promoção de reuniões periódicas com os pais ou responsáveis para tratar de
assuntos inerentes ao rendimento do aluno;
Elaboração do calendário escolar que venha atender às necessidades dos
alunos, dentro das normas da SEED;
Elaboração de horário semanal de forma a atender as necessidades dos alunos;
Criação de mecanismos para o professor repor imediatamente os conteúdos
quando houver faltas do mesmo;
Criação de mecanismos necessários para que haja recuperação de conteúdos de
forma paralela ao longo do processo, quando detectado a defasagem dos alunos;
Participação de todos os segmentos na elaboração, execução e avaliação do
PPP;
Incentivo aos professores para sua formação continuada;
Avaliação institucional pela comunidade escolar;
Realização de Conselho de Classe imediatamente após detectar avanços e/ou
defasagem dos alunos, para as correções possíveis, após fechamento do
bimestre e ou semestre.
Elaboração de projetos especiais para enriquecimento da aprendizagem do
aluno;
Realização de reuniões com as instancias colegiadas sempre que houver
necessidade para melhorar o andamento do estabelecimento;
Aplicação de todo os recursos financeiros em benefício do aluno;
Estabelecimento de normas para manter em funcionamento adequado:
a)
Cantina escolar;
b)
Quadra esportiva;
c)
Laboratórios;
d)
Biblioteca;
e)
Gravação de vídeos da TV escola;
f)
Secretaria, etc.
72


Constantes consultas ao regimento escolar, bem como LDB e outras instruções
do CEE e SEED para efetivar um ensino de qualidade e igualdade para todos;
Trabalho articulado com a Equipe Pedagógica em todos os turnos com o objetivo
de atender alunos com dificuldades de aprendizagem, atender pais e outros
membros da comunidade.
10.12.2 - LINHAS DE AÇÕES PARA O TRABALHO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
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Promover, junto ao corpo docente, reuniões pedagógicas para discutir assuntos
referentes ao ensino-aprendizagem;
Orientar os docentes no preenchimento do livro registro, referentes às atividades
pedagógicas, freqüências, notas e outros registros;
Vistar semestralmente o livro registro;
Estabelecer relação entre o planejamento, a prática e o registro de classe,
auxiliando o professor sempre que necessário;
Orientar os professores quanto ao livro registro quando houver alteração do
calendário escolar por algum motivo;
Garantir ao corpo discente a reposição dos conteúdos que não venham a ser
trabalhados por ausência do professor, estabelecendo formas didáticas viáveis;
Garantir aos alunos, atendimento pedagógico quando o mesmo necessitar de
afastamento da escola, para tratamento de saúde ou alguns dos itens do anexo I
da Instrução n° 13/04 –DIE/SEED;
Tornar ciente, professores e alunos quanto à freqüência do total de horas
obrigatórias na Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996;
Propor Projetos Especiais junto aos professores, para atender as dificuldades
apresentadas pelos alunos, referentes ao Ensino- aprendizagem;
Dar assistência Metodológica sempre que solicitada pelos professores;
Garantir aos alunos atendimento de Orientação Educacional sempre que
necessário;
Sugerir aos professores propostas metodológicas de enriquecimento pedagógico
em consonância com conteúdos propostos;
Proporcionar um trabalho voltado para o cumprimento dos direitos e deveres da
escola;
Criar mecanismos necessários para que haja recuperação de conteúdos de
forma paralela ao longo do processo, quando detectada a defasagem do aluno;
Participar, junto ao corpo docente da escola, da elaboração, execução e
avaliação do P.P.P da escola;
Oportunizar momentos reflexivos sobre a prática pedagógica atual;
Viabilizar momentos de envolvimento de toda comunidade escolar na definição
de ações que venham contribuir para evitar o abandono e evasão precoce;
Realizar reuniões com as instâncias colegiadas, sempre que houver necessidade
para melhorar o andamento do estabelecimento;
Constantes consultas ao regimento escolar, bem como a LDB e outras instruções
do CEE e SEED para efetivar um ensino de qualidade para todos;
Ler toda a correspondência recebida do NRE e demais informações, para auxiliar
nas providencias a serem tomadas dentro do prazo;
Participar de reuniões com os pais;
Auxiliar a direção;
Convocar alunos e pais quando for necessário .
73
10.12.3 - LINHAS DE AÇÕES DA EQUIPE ADMINISTRATIVA
1- A Equipe Administrativa dará suporte ao funcionamento de todos os serviços
do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos
cumpram suas funções.
2- Os Serviços Gerais proporcionarão a manutenção, preservação, segurança,
merenda escolar, digitação do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e
supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
3- Os serventes efetuarão a limpeza e manterão em ordem as instalações
escolares, providenciando o material e produtos necessários.
4- -As merendeiras prepararão, servirão a merenda escolar, controlando a
quantitativa e qualitativamente, informando ao Diretor do estabelecimento da
necessidade de reposição de estoque; Procurar conservar o local de preparação da
merenda em boas condições de trabalho, procedendo à limpeza e arrumação.
5- A Secretaria terá como meta de trabalho os serviços de escrituração escolar e
correspondência do estabelecimento, cumprindo e fazendo cumprir as
determinações que compete a sua função.
 Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos
seus
auxiliares;
 Redigir a correspondência que lhe for confiada;
 Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
 Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
competentes;
 Apresentar, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser assinados;
 Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos de forma a permitir, em qualquer época a
verificação, identidade e regularidade da vida escolar do aluno, dar
autenticidade aos documentos escolares; coordenar e supervisionar as
atividades administrativas referentes a matriculas, transferências, adaptações
e conclusão de curso;
 Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais conferidos à
secretaria;
 Comunicar à Direção toda a irregularidade que venha a ocorrer na secretaria.
10.12.4 - PLANO DE AÇÃO DO AUXILIAR DE BIBLIOTECA
A Biblioteca Escolar funciona em uma sala adaptada, planejada de acordo
com as necessidades dos serviços a serem oferecidos, constitui um espaço
pedagógico tendo seu acervo à disposição de toda a comunidade escolar, tendo
seu regulamento próprio elaborado pelo seu responsável com assessoramento da
Equipe Pedagógica. O horário de funcionamento atenderá os 3 turnos de
funcionamento da Escola.
São Finalidades do Auxiliar de Biblioteca:

oferecer informações e atividades que atendam às necessidades e aos
interesses da comunidade escolar;
74














incentivar a comunidade escolar principalmente os alunos quanto ao hábito
da leitura;
manter em dia o controle dos bens materiais do uso da biblioteca, zelando
pela sua conservação;
divulgar os serviços que a biblioteca oferece;
manter a ordem e a disciplina na biblioteca;
manter em dia o arquivo administrativo da biblioteca;
registrar o material bibliográfico (livros, periódicos, folhetos) e materiais nãobibliográficos se houver;
catalogar e classificar o acervo da biblioteca ;
manter em ordem todo o material bibliográfico;
controlar o empréstimo e a devolução de materiais;
atender os usuários e orientá-los quanto à localização e uso dos materiais
bibliográficos;
organizar bibliografias (listas de livros e outros materiais);
orientar os usuários quanto à identificação do conteúdo e ajudá-lo da melhor
forma possível para o desenvolvimento de seu trabalho de leitura e de
pesquisa bibliográfica;
receber, catalogar e controlar o recebimento e devolução do livro-didático do
aluno;
executar outras atividades dentro da sua competência.
10.13 - PAPEL ESPECÍFICO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE ESCOLAR
10.13.1 - Papel Específico da Equipe de Direção
A Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de
garantir, o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino,
definidas no Projeto Pedagógico.
Compete ao Diretor: elaborar e substituir o Plano Anual de trabalho à
aprovação do Conselho Escolar, bem como convocar e presidir as reuniões do
Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões
ocorridas nas assembléias.
Elaborar planos de aplicação financeira, prestação de contas e substituir a
apreciação do Conselho Escolar, assim como elaborar as diretrizes específicas da
administração do estabelecimento de acordo com as normas e orientações SEED,
podendo instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor
soluções para atender problemas pedagógicos, administrativos e emergenciais,
propor a SEED ofertas de cursos, ampliando ou reduzindo nº de turnos e turmas e a
composição de classe com aprovação do Conselho Escolar, ainda implantar
diretrizes pedagógicas, aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas.
Analisar o regulamento da Biblioteca, manter o fluxo de informação entre o
estabelecimento e os órgãos da administração Estadual de Ensino;
Supervisionar a exploração da cantina quando esta estiver funcionando;
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho
Escolar e aos órgãos da administração como reuniões, encontros, grupos de
estudos e outros eventos.
75
10.13.2 - Papel Específico da Equipe Pedagógica
Cabe a equipe pedagógica, elaborar com a direção o plano anual de trabalho
de acordo com o LDB e diretrizes curriculares nacionais.
Subsidiar a Direção com críticas para definição do Calendário Escolar,
organização de turmas, horário semana, distribuição de aulas, elaborar com o corpo
docente o currículo pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as
diretrizes pedagógicas da Secretária de Estado da Educação.
Deve, assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos
projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino.
Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o
responsável;
Quanto ao processo de ensino, deve acompanhar e atuar junto aos alunos e
pais no sentido de analisar os resultados da aprendizagem em vista a sua melhoria.
Deve subsidiar a Direção e o Conselho Escolar com dados sobre o ensino e o
rendimento do trabalho escolar;
Promover e coordenar reuniões sistemática de estudo, para o
aperfeiçoamento profissional;
Elaborar planos de recuperação para alunos com baixo rendimento escolar;
Elaborar com o corpo docente, plano de recuperação, a serem proporcionado
aos alunos recebidos por transferências;
Propor à direção projetos de enriquecimento pedagógico, também coordenar
o processo da seleção do livro didático. Instituir avaliação de plano anual do
estabelecimento curricular a ser desenvolvido, a partir do rendimento escolar;
Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,
encontros, grupos de estudos e outros eventos;
Ainda exercer as demais atribuições do regimento escolar.
10.13.3 – O Que Compete a Equipe de Direção, Pedagógica e Administrativa
Além dos direitos assegurados pelos estatutos do magistério, terão o de
utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do
estabelecimento necessário ao exercício de suas funções.
Participar de discussões para implementação da Proposta Pedagógica,
requisitar todo o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do
estabelecimento de ensino. Podendo ainda sugerir, medidas que viabilizem um
melhor funcionamento da escola.
A equipe Administrativa, Direção e Pedagógica deverá - cumprir e fazer
cumprir horários e calendários escolares, manter assiduidade, comunicando atrasos
e faltas eventuais, bem como coordenar o processo de seleção de livros didáticos,
ainda cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar.
Secretária e Assistentes Administrativos - Fica a cargo da Secretária todo
serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.
Ao digitador compete:
- manter em ordem o microcomputador e os demais equipamentos que o
acompanham, que estiverem à sua disposição mantendo-os em sala própria,
observando-se todos os itens de segurança.;
76
-Digitar documentos que lhe forem confiados, principalmente notas
semestrais, relatórios finais, provas, trabalhos, apostilas, com autorização da
Direção do estabelecimento de ensino, devido ao custo dos trabalhos a serem
desenvolvidos;
-Quando solicitado, participar de cursos oferecidos pelo N.R.E. ou pela
Secretária de Estado da Educação.
Compete ao secretário: cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus
superiores hierárquicos, distribuir as tarefas decorrentes do cargo da Secretária, aos
seus auxiliares.
Devendo ainda, organizar e manter em dia a coletânea de leis regulamentos,
diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos, rever
todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor.
Deverá, ainda, apresentar em tempo hábil, todos os documentos que
necessitam ser assinados; organizar e manter em dia o protocolo, arquivo e vida
escolar do aluno, a autenticidade dos documentos escolares, matrículas,
transparências, adaptação e conclusão do curso, ainda, zelar pelos bens públicos,
comunicando a Direção às irregularidades que venham a ocorrer.
Compete ao Assistente Administrativo: Cumprir determinações do
secretário, auxiliando-o na execução de todo serviço de escrituração escolar e
correspondências do estabelecimento. Zelar pelos materiais distribuídos pela
secretária, participar de reuniões, cursos, encontros e outros eventos, tendo em vista
seu constante aperfeiçoamento profissional.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da secretária conte sempre com a presença de um responsável,
independente da duração do ano letivo, em todos os turnos do funcionamento do
estabelecimento. Quanto ao período de férias escolares, poderá haver escala de
trabalho, com horário especial.
Serviços Gerais: Aos funcionários de serviços gerais cabe a preservação,
segurança, merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e
supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado.
Compete aos Serventes: efetuar a limpeza e manter em ordem as
instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários, efetuar
tarefas correlatas à sua função.
Compete a merendeira: Preparar, servir a merenda escolar, controlando-a
quantitativamente e qualitativamente, informar ao diretor do estabelecimento de
ensino, a necessidade de reposição do estoque. Cabe a merendeira preparar a
merenda e conservar o local em boas condições de trabalho e proceder à limpeza e
arrumação.
Compete ao Vigia: efetuar rondas periódicas de inspeção, com vista a zelar
pela segurança do prédio, pode proibir a entrada de pessoas fora do horário de
aula, como medida de segurança tendo que comunicar a chefia imediatamente se
houver irregularidade durante o plantão, ainda zelar pelo prédio, assim como fazer
reparos sempre comunicando a direção. É de sua competência participar de
reuniões, cursos, encontros e outros eventos, em vista de seu aperfeiçoamento
profissional.
77
10.13.3.1 - Plano de Ação do Diretor
Diretor : Enio Proença Araújo
Plano de Ação do Diretor Para a gestão 2012/2014
Objetivos, Metas e Ações
No intuito de oferecer um ambiente que contribua para formação de cidadãos,
bem como apreensão das proficiências fundamentais para a vida social, faz-se
necessária a identificação de fatores operacionais, sejam eles positivos ou não, para
assim planejar ações a serem executadas a curto e médio prazo no decorrer dos 02
(dois) anos de gestão, estabelecendo prioridades, a fim de possibilitar uma gestão
democrática e participativa bem como primar pelo êxito da: gestão pedagógica –
lado mais importante e significativo da gestão escolar com apoio da coordenação
pedagógica, gestão administrativa – gerir a parte física e parte institucional da escola
auxiliado pelo coordenador financeiro e por fim a Gestão de Recursos Humanos –
não menos relevante que a parte pedagógica certamente a parte mais sensível da
escola, gerir pessoas. A partir da integração dessas três esferas da gestão escolar
almeja-se possibilitar da melhor maneira o bom funcionamento
da unidade
escolar, sendo inseparáveis devendo atuar integradamente a fim de garantir a
organicidade do processo educativo e gestor.
Planejar, direcionar pelos documentos internos e legislação vigente,
estabelecer metas e ações claras e objetivas a serem executadas baseadas nas
necessidades internas, afim de proporcionar a concretização das mesmas, são
etapas fundamentais para que os objetivos e interesses escolares sejam
alcançados.
Ações









Primar pela concretização de ações que fortaleçam a participação coletiva, a
fim de defender os interesses da comunidade escolar.
Acompanhar a prática docente;
Capacitar equipe escolar;
Combater a evasão;
Investir na recuperação contínua;
Investir na melhoria da qualidade do ensino;
Desenvolver programas de leitura, redação, literatura, jornal de classe, etc.
Debates de temas sociais, políticos, econômicos e culturais;
Despertar a sensibilidade a música e a apreciação do belo e da arte;
Metas

Fortalecer os espaços participativos a fim de conscientizar a comunidade
escolar na busca de um compromisso coletivo com resultados educacionais
mais significativos.
 Instalar um ambiente participativo e harmonizado para a concretização
dos objetivos.
 Melhorar cada vez mais a qualidade do ensino e da clientela escolar;
 Estabelecer uma correlação entre as pessoas, num clima de paz e harmonia;
78
 Elaborar aulas produtivas, interessantes, que despertem nos alunos interesse
e curiosidade para a continuidade de seus estudos;
 Controle permanente da freqüência dos alunos, a fim de zerar a evasão;
 Tornar a escola um espaço agradável e acolhedor para assegurar a
permanência do aluno;
 Conscientização das famílias sobre a importância da freqüência do aluno na
escola e de sua participação na formação de seu filho;
 Incorporar na ação educativa os conceitos de cidadania, solidariedade,
companheirismo, amizade e respeito;
Objetivos
Gestão Pedagógica














Buscar a implantação e implementação da Proposta Pedagógica.
Buscar a implantação do Ensino Médio Profissionalizante;
Reativar a função do Agente Educativo;
Realizar acompanhamento sistemático dos resultados escolares e buscar
soluções na melhoria destes;
Divulgar para a comunidade os rendimentos escolares a cada trimestre;
Estreitar relações escola-família, visando maior interação
escolacomunidade;
Manter a atualização constante do site da escola e
promover a
interatividade com os estudantes;
Efetivar as ações previstas no PDE-2010 com fins de melhorar
os
rendimentos das disciplinas críticas e o desempenho da escola nos
resultados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica);
Fortalecer a participação da coletividade no planejamento de atividades no
intuito de melhorar os resultados;
Identificar e eliminar ações que promovam resultados negativos;
Aceitar propostas que favoreçam o resultado positivo das
ações
planejadas;
Estimular e proporcionar meios de participação efetiva dos estudantes
concluintes de ensino médio no Vestibular e ENEM, com objetivo de
ampliar os resultados de aprovação da escola nestes concursos;
Buscar financiamentos para o desenvolvimento de projetos e oficinas na
escola, envolvendo toda a comunidade escolar.
Proporcionar avaliações contínuas das ações e trabalhos desenvolvidos na
escola.
Gestão de recursos Humanos





Difundir o conceito de gestão democrática baseada na divisão de
responsabilidades;
Proporcionar espaço para a formação atuação ao grêmio estudantil;
Priorizar os interesses coletivos respeitando os interesses individuais,
quando estes favoreçam a coletividade;
Proporcionar a veiculação de informações em tempo hábil;
Atuar em parceria com o Conselho de Escola em decisões relacionadas ao
cotidiano escolar;
79









Incentivar a formação continuada dos educadores através de atividades
que promovam a qualificação profissional e a melhoria do processo ensinoaprendizagem;
Proporcionar meios para um bom relacionamento entre professores,
funcionários e comunidade escolar;
Fazer valer os deveres e direitos funcionais junto aos
órgãos
competentes;
Resolução de eventuais problemas através de diálogos e negociações;
Apoiar-se na legislação vigente como meio norteador para o cumprimento
de direitos e deveres;
Fazer acompanhamento de faltas e reposições de aulas, considerando
motivos e justificativas, antes de informá-las em relatório mensal;
Dar suporte na elaboração e execução de projetos de trabalho com o
intuito de assegurar um melhor desempenho em equipes;
Favorecer ações que intensifiquem a interação entre
gestores e
comunidade escolar;
Envolver a comunidade escolar através de oficinas de esporte e cultura.
Gestão Administrativa
 Buscar recursos para reforma e melhoramento da estrutura física
da escola, com prioridade e para a quadra poliesportiva;
 Buscar recursos para aquisição de instrumentos para criação de uma
banca marcial da escola.
 Realizar com parceria de toda a comunidade escolar .
 Mobilizações com fins de conservação do patrimônio físico da escola;
 Garantir a execução dos recursos financeiros em parceria com o
Conselho Escolar e APMF;
 Buscar soluções para maior e melhor utilização dos laboratórios de
Informática, Química, Física e Biologia;
 Buscar parcerias que contribuam para o desenvolvimento da escola.
Avaliação do Plano de Ação
O processo avaliativo é intrínseco ao processo de ensino- aprendizagem, é
próprio do ambiente escolar. Assim como as ações de uma gestão democrática
devem passar obrigatoriamente, pela avaliação contínua de toda a comunidade
escolar. O ato de avaliar, reavaliar e se redefinir permite mudanças qualitativas na
vivência da escola. Sendo este um documento público e de interesse para toda a
comunidade escolar é natural que exista um feedback contínuo dos seus mais
variados personagens.
Não concebemos aparelhos estanques de avaliação, mas compreendemos
que todos os momentos sociais, reuniões pedagógicas, reuniões de pais e mestres e
outros momentos em equipe são momentos Imprescindíveis para a avaliação das
ações que estão propostos neste plano de gestão.
Todavia, a avaliação da proposta pode ser
realizada periodicamente,
preferencialmente semestralmente. Assim garantimos que as ações possam
alcançar suas metas e objetivos plenamente e com o apoio de toda a equipe e
comunidade escolar, sugerindo, mudando e melhorando as propostas iniciais.
80
10.13.4 - O Que Compete ao Corpo Docente
Será de competência do Corpo Docente:
elaborar junto a Equipe
Pedagógica, direção, e outros elementos das instâncias colegiadas, o currículo
pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes Pedagógicas
da mantenedora. Ainda elaborar junto a Equipe Pedagógica, estratégias adequadas
à utilização dos recursos didáticos disponíveis na escola; Procurar desenvolver
atividades significativas em sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno.
Na aquisição do conhecimento, o professor deverá ter em mente a avaliação
do processo ensino-aprendizagem de forma ativa, crítica, para que o educando
possa exercer sua autonomia.
Assegurar que no ambiente escolar não ocorra tratamento discriminatório
quanto à cor, etnia, sexo, religião e classe social.
Será ainda meta do corpo docente, participar de reuniões de estudo,
encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista sua formação
continuada.
O docente estabelecerá processos de ensino – aprendizagem resguardando o
respeito humano; promovendo o relacionamento cooperativo de trabalho com os
colegas de profissão, alunos, pais, e com os diversos segmentos da comunidade.
Serão proporcionados planos de recuperação aos alunos que obtiverem
resultados de aprendizagem abaixo dos objetivos.
Participar do processo coletivo de avaliação do seu trabalho e da escola
tendo em vista o melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem.
Ministrar os dias letivos e horas/aulas estabelecidas além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento da Educação.
Articular junto à direção o plano anual de trabalho com embasamento na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação. Estar sempre visando o envolvimento com as
famílias do aluno e pessoas da comunidade, de forma que esse envolvimento possa
solidificar o trabalho pedagógico.
10.13.5 – O Que Compete aos Pais ou Responsáveis Quanto aos Direitos e
Deveres Referente a Escola
O pai ou responsável além de direito outorgado por toda a legislação
aplicável, terá ainda que ser respeitado na condição de pai ou responsável;
podendo sugerir medidas que viabilize melhor funcionamento das atividades da
escola.
Ter conhecimento das disposições contidas no PPP, do sistema de avaliação,
ser informado no decorrer do ano letivo, sobre a freqüência e rendimento escolar
obtidos pelo aluno.
Poderá recorrer no prazo estabelecido no sistema de avaliação da escola,
com pedido de revisão de notas. Assegurar autonomia na definição dos seus
representantes no conselho da escola, podendo também participar de agremiação e
associações.
Perante a equipe pedagógica, apresentar as irregularidades detectadas no
processo administrativo para possíveis correções.
Quanto aos deveres dos pais ou responsáveis deverá matricular o aluno na
escola, garantir que a escola atenda com qualidade suas funções que é
81
transmissão, assimilação do saber elaborado. Assegurar o princípio constitucional de
igualdade de condições para o acesso e permanência do aluno na escola.
Propiciar condições para o comparecimento e permanência do aluno na
escola, deverá proporcionar material escolar básico para as atividades escolares,
respeitar horário estabelecido pela escola e, ainda, comparecer as reuniões
pedagógicas e ou administrativas quando convocado, enfim cumprir as disposições
do regimento, no que lhe couber.
Fica vedado, tomar decisões que venham a prejudicar o processo
pedagógico, interferir no trabalho do processo, retirar documentos da escola sem
autorização.
Não poderá expor o filho a situações vexatórias ou aplicar penalidade físicas
ou morais dentro da escola.
Poderá sofrer advertência verbal com registro e assinatura, comunicação das
faltas ao Conselho Escolar se não cumprir seus deveres de responsável pelo aluno
na escola, para as providências cabíveis.
10.13.6 - O Que Compete ao Aluno Quanto aos Direitos
Ambiente Escolar
Institucionais no
Todos os direitos outorgados pela legislação aplicável, principalmente no que
se refere às disposições legais do Estatuto da Criança e Adolescente.
Tomar ciência, no ato da matrícula, ou reunião, das disposições do
Regimento Escolar do estabelecimento de ensino.
Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento, especialmente
dos pedagogos, professores, e também participar de agremiações estudantis, bem
como utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas
vigentes; solicitar revisão de prova em 72 horas, a partir da divulgação da mesma,
por escrito.
Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e
comunidade,
Requerer transferência ou cancelamento da matrícula, quando maior de (18)
idade, ou responsável quando menor de idade.
Receber atendimento sempre que apresentar dificuldade na aquisição dos
conhecimentos, dentro da possibilidade da escola.
Ser informado sobre o Sistema de Avaliação da Escola, bem como assegurar
autonomia na definição dos seus representantes no Conselho Escolar.
Assim como direitos, o aluno também tem deveres na escola, mantendo e
promovendo, relações cooperativas no ambiente escolar.
O aluno deve cooperar na manutenção da higiene e na conservação das
instalações escolares, se responsabilizando por danos ao patrimônio da escola, que
vier a causar.
Manter o respeito aos colegas e todos os profissionais da escola.
Participar com interesse, assiduidade, pontualidade das atividades
programadas pela escola, bem como executá-las entregando-as em dia. O material
didático, solicitado deve ser trazido todos os dias pelo aluno, para que ele possa
utilizá-lo inserindo-se com criatividade nas atividades escolares.
Atender pontualmente ao sinal de entrada e do intervalo do recreio.
Ainda acatar as determinações emanadas dos funcionários, professores, e
direção da escola.
82
Algumas proibições e ações pedagógica disciplinar poderão ocorrer na escola
quando o aluno deixar de cumprir os deveres que estão expressos no Regulamento
Escolar, podendo acarretar, advertência verbal com registro, repreensão por escrito,
suspensão das atividades escolares, encaminhamento das transgressões ao
Conselho Escolar para tomada de providências cabíveis.
10.13.7- Organização da Escola e Instâncias de Decisão Colegiada
O desafio de transformar a escola num espaço de vivência participativa, na
perspectiva da gestão democrática, implica a prática permanente do planejamento
participativo, o rompimento com os limites das relações hierarquizadas, com os
incômodos da divisão e do cumprimento de responsabilidades, zelando para que
não haja fragmentação nas ações desenvolvidas no contexto escolar.
Portanto a organização da Escola parte de pressuposto de que o ambiente
escolar educa, tanto nos seus aspectos físicos, quanto sociais. E para que isso
aconteça eficazmente, urge a organização normativa na condução da ação
pedagógica.
Nesta ênfase destaca-se a persistência do conjunto de instâncias colegiadas
que compõe a escola, construindo novas práticas participativas ancoradas na
proposta de gestão democrática, de acordo com a constituição de 1988, corroborada
pela LDB.
Assim, a escola possibilita aos seus atores sociais professores, alunos, pais,
funcionários, gestores e comunidade ressignificarem suas ações, reinventarem-se
continuamente num esforço coletivo voltado para aprimorar suas ações educativas e
fortalecer suas convicções e compromissos por uma educação de qualidade social e
com a transformação da sociedade.
As tomadas de decisões no âmbito escolar suscita da implantação do
Conselho Escolar, a organização do Currículo Escolar e do Projeto Pedagógico.
Deve ainda ser instituído o Conselho de Classe Participativo, o efeito exercício da
APMF, elaboração dentro das normas da Constituição Federal e LDB do Regimento
Escolar, bem como a implantação do Conselho de Alunos, com o intuito da melhoria
da qualidade de ensino, pois através das instâncias colegiadas é possível o
envolvimento de profissionais e usuário no processo de tomada de decisões e no
funcionamento da organização escolar.
Organização escolar democrática implica não só a participação na gestão,
mas a gestão da participação, em função dos objetivos da escola (Libâneo)
Em relação à escola a participação contribui para a democratização das
relações de poder no seu interior e para a melhoria da qualidade de ensino. Como
destaca Libâneo (2001), a participação é o principal meio de se assegurar à gestão
democrática da escola, pois possibilita envolvimento de profissionais e usuários no
processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar: a
organização escolar democrática implica não só a participação, em função dos
objetivos da escola (2004, p.81).
Para a gestão da participação é preciso ter clareza de que a tarefa essencial
da escola é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que, mediante as
práticas pedagógico - didáticas e curriculares, propiciam melhores resultados. Para
Libâneo, a partir de estudos sobre organização e gestão escolar, é possível
apresentar, de forma esquemática, três concepções: a técnico científica, a
autogestionária e a democrático – participativa. As concepções de gestão escolar
refletem, portanto, posições políticas e concepções de homem e sociedade.
83
A conquista da cidadania requer um esforço dos educadores em estimularem
instâncias e práticas de participação popular. De acordo com Gadotti e Romão a
participação da gestão e a melhoria da qualidade de ensino: Todos os segmentos da
escola, devem conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham,
intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali
oferecida (1997. p. 113).
Nessa perspectiva, a luta pela autonomia da escola insere-se no seio da
própria sociedade. Mas, para isso, é preciso percorrer um longo caminho de
construção da confiança na escola, na capacidade de ela resolver seus próprios
problemas e de autogovernar-se.
A gestão democrática da escola implica que a comunidade escola seja
dirigente e gestora e não apenas fiscalizadora, ou menos ainda, mera receptora dos
serviços educacionais. A participação na gestão da escola segundo Gadotti e
Romão, proporcionará um melhor conhecimento do funcionamento da escola e de
todos os seus atores: proporcionara um contato permanente entre professores e
alunos, o que leva o conhecimento mútuo e, em conseqüência, aproximará também
as necessidades dos alunos dos conteúdos pelos professores (Gadotti e Romão,
2001, p.35.).
Para estes autores, a gestão democrática é, portanto, atitude de método: a
atitude democrática é necessária, mas não é o suficiente: precisamos de métodos de
efetivo exercício da democracia. Ela também é um aprendizado, demanda tempo,
atenção e trabalho. Essa formação se adquire na participação ao processo de
tomada de decisões. Fazem parte dessa administração coletiva, associações de
pais, mestres, funcionários , conselho escolar, grêmio estudantil, unidos
pretendemos dar continuidade à meta prioritária que a melhoria da qualidade do
ensino.
10.13..8 - A Qualidade do Ensino Sob a Ótica dos Conselhos Escolares
No mundo todo, está sendo implantado reformas educacionais para adequar
o sistema de ensino às mudanças na economia e na sociedade. Uma das palavras
chaves é qualidade que, na escola, segundo Libâneo (2001), refere-se tanto a
atributos ou características da sua organização e funcionamento, quanto ao grau de
excelência baseado numa escala valorativa.
A educação de qualidade é aquela que promove para todos o domínio do
conhecimento e o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais
para o atendimento de necessidades individuais e sociais do aluno, à inserção no
mundo do trabalho, à construção da cidadania, tendo em vista a construção de uma
sociedade mais justa e igualitária.
Atualmente, a forma de organização curricular da escola visa, principalmente,
a uma certa unidade do sistema escolar em função de objetivos democráticos da
educação nacional, à flexibilidade, à liberdade e ao caráter participativo, em função
de iniciativas e interesses locais. Portanto, o currículo e os processos de ensino e
aprendizagem correspondem aos objetivos da escolarização obrigatória. O projeto
pedagógico é o instrumento de articulação entre fins e meios. Ele faz o ordenamento
de todas as atividades pedagógicas, curriculares e organizativas da escola, tendo
em vista os objetivos educacionais.
84
O currículo constitui o elemento nuclear do projeto pedagógico, é ele que
viabiliza o processo de aprendizagem. Ainda, reflete intenções, tornado-se realidade
pelo trabalho do professor e sob determinadas condições providas pela organização
escolar, tendo em vista a melhor qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
(Diogo e Carvalho, 1994, apud Libâneo, 2001. p. 43).
O êxito da escola, especialmente da escola pública, não depende só do
exercício da democracia em seu interior, mas, da gestão participativa, das
instruções, inovações técnicas, e, basicamente, da qualidade cognitiva e operativa
das aprendizagens propiciadas a todos os alunos em condições iguais.
Um dos instrumentos da construção do espaço de participação, desafiador e
intrigante, é o Conselho escolar que deve ser construído e implementado dentro da
Lei 9394/96, que dispõe sobre a Gestão Democrática do ensino público dando
outras providências.
Os Conselhos Escolares são constituídos pela direção da escola, 1
representante de cada segmento da comunidade escolar, desempenhando funções
consultiva, normativa e fiscalizadora em questões pedagógicas, administrativas e
financeiras. Portanto, constituem espaço de desafio, inclusão, diferenciação e
aprendizagem. Não se constitui o Conselho Escolar, apenas, pela exigência da lei,
ao contrário, o Conselho é um ato de vontade dos que participam da escola,
necessitando da participação de todos os segmentos, passando por ele todas as
questões da escola, não apenas as financeiras, mas , todas as decisões a que se
chegou.
O Conselho Escolar é, talvez uma possibilidade de gestão articuladora entre o
segmento interno e externo, do conjunto de ações da escola, dos recursos
financeiros, dos aspectos pedagógicos e administrativos. Partindo de problemas
concretos vividos pela comunidade, pais e alunos passam a compreender a vida
escolar e a melhorar a qualidade de participação, melhorando conseqüentemente a
qualidade da escola. ( Paro, 1997, apud, Antunes, 2002).
Como diz Antunes (2002), é de fundamental importância à compreensão do
papel político do Conselho como instância deliberativa e coletiva, que, por um lado,
não inclui ou nega as responsabilidades legais inerentes aos cargos existentes na
escola, e, por outro, conta com a contribuição daqueles que participam nas tomadas
de decisões.
É necessário que tenhamos clareza de que democracia é algo que se
aprende, e se aprende, principalmente, praticando-a, vivenciando-a (Antunes, 2002,
p. 35). Não há projeto de escola dissociado de um projeto de sociedade. Se
quisermos uma sociedade democrática, justa igualitária, é necessário que, mais do
que discurso da democracia, sejamos capazes de vivenciar a democracia no maior
número de espaços possíveis. E, como educadores, temos muito a construir no
espaço escolar. É preciso não desanimar com as dificuldades, elas não devem ser
vista como obstáculos intransponíveis, mas, como desafio à nossa capacidade de
reagir frente às situações adversas. Ainda acreditamos no ensino público de nosso
país, pois uma a grande maioria de nossas crianças e adolescentes necessitam ter
oportunidades. Elas constituem o objetivo principal e final de todos os nossos
anseios, tendo como propósito maior enriquecê-lo como ser humano, cidadão
crítico, participativo, consciente de seus direitos e obrigações perante a sociedade.
85
10.13.9 - Instâncias Colegiadas
10.13.9.1 - Conselho De Classe Participativo
Reunião pedagógica para avaliação dos resultados de aprendizagem de
questões de ordem disciplinar, instância máxima e soberana de decisão sobre
promoção ou retenção de alunos (cabendo recursos).
A freqüência e a forma como são conduzidos os conselhos de classe variam
de escola para escola, de acordo com o Regimento Escolar e o Projeto Político
Pedagógico de cada estabelecimento.
Os Conselhos de Classe devem ser presididos pelo diretor da escola, que tem
o papel fundamental de criar as condições para que a equipe pedagógica possa
organizá-los de forma a que sejam momentos de efetivo trabalho em prol dos
objetivos pedagógicos da escola, ou seja, o progresso do aluno.
O mais importante em relação aos conselhos de classe :
São momentos de avaliação coletiva e reflexão dos resultados que a escola
vem alcançando com os alunos e “NÂO” de julgamento destes.
Devem mobilizar toda a comunidade escolar no sentido de definir também as
ações para melhoria dos resultados.
Deve acontecer com a maior freqüência possível, para evitar que se passe
muito tempo até que as ações corretivas sejam tomadas, o que tende a agravar
problemas que poderiam ser facilmente eliminados no seu início.
Nos Conselhos de Classes, devem ser valorizadas as recomendações de
intervenções pedagógicas, das quais os professores podem se utilizar para melhoria
da sua prática cotidiana.
O Conselho de Classe Participativo visa um trabalho articulado com os
vários segmentos da escola, onde o processo de trabalho escolar e o processo
pedagógico, interpretam dados e fatos sobre a avaliação dos alunos, do processo
ensino- aprendizagem e da escola, redimensionando a prática pedagógica da gestão
do Projeto Político Pedagógico.
Objetivo do conselho de classe:
- Analisar a concepção de avaliação como elemento gerador de novas
ações e apropriação crítica das relações sociais que se processam no interior da
escola;
- Realizar a mediação entre o processo de trabalho escolar e o processo
pedagógico, interpretando dados e fatos da avaliação dos alunos, do processo
ensino-aprendizagem , podendo no entanto, fazer uma avaliação das ações da
escola, implementando projetos, para sanar as dificuldades apresentadas;
- buscar soluções imediatas para os problemas apresentados;
- Acompanhar o processo de aprendizagem, junto ao aluno, no sentido de
estar analisando e buscando alternativas para que ele tenha sucesso, ou que
possa crescer no seu aprendizado.
O encaminhamento metodológico do conselho de classe será realizado
através de uma análise realizada durante um pré-conselho, onde cada professor
analisará o desempenho da turma e as dificuldades, e dará sugestões de
melhoria.
Professores e alunos representantes de turma farão relatos sobre as
dificuldades de relacionamentos, aprendizagem e desempenho do professor e do
aluno.
86
A equipe pedagógica levará para o conselho de classe, todos os pareceres
para serem refletidos e avaliados, buscando soluções para que a prática
pedagógica seja repensada e as dificuldades sejam sanadas.
10.13.9.2 - APMF – Associação de Pais,Mestres E Funcionários
Associação civil, entidade jurídica de direito privado, vinculada à escola,
funciona como órgão de representação dos pais, mestres e funcionários e gestão da
escola, em prol da qual trabalha, sem fins lucrativos.
Uma APMF é formada por um número ilimitado de sócios, que serão:
 Pais e professores que desejarem se associar – sócios efetivos;
 Alunos e ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores e demais membros da
comunidade interessados na problemática sócio/educacional, sócios
colaboradores;
 Todos aqueles que, por aprovação da Assembléia Geral, forem considerados
como prestadores de relevantes serviços à educação e a APMF – Sócio
honorário.
A estrutura de funcionamento de uma APMF é composta pelos seguintes
órgãos de administração: Assembléia Geral, Conselho Deliberativo e Fiscal e
Diretoria.
Principais objetivos de uma APMF, segundo o estatuto das APMF’s :





Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao
educando, para o aprimoramento do ensino e para integração
família/escola/comunidade;
Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política
educacional, visando a realidade .
Representar os reais interesses da comunidade e dos pais dos alunos
junto à escola, contribuindo para a melhoria do ensino e para a adequação
efetiva dos planos curriculares;
Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros da
comunidade, através de atividades educacionais, culturais, sociais e
esportivas ;
Contribuir para a melhoria e conservação das instalações e equipamentos
do estabelecimento escolar, sempre dentro de critério de prioridade e
tendo em vista o beneficio dos educandos
10.13.9.2.1 - Relação dos Membros da Diretoria da APMF.
Função
Presidente
Vice Presidente
1ª Secretaria
2ª Secretaria
1º Tesoureiro
2º Tesoureiro
1º Dir. Soc. Cul. Esp.
Nome
Rodrigo Miyagui
Elza Maria ferreira
Lucimara Ferraz Martins Vidotti
Sirley de Oliveira Machado.
Maria do Rozario Vicente
Thayss Margareth Francischini.
Enio Proença de Araújo
87
Conselho Fiscal
Adelino Pereira Machado.
Ademar Malcon Bicheline.
Maria Verônica da Cruz da Silva
Sandra Regina Silva de Souza
10.13.9.3 - Conselho Escolar
É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal com a
finalidade de promover a articulação entre vários segmentos organizados da
sociedade e os setores da escola, garantindo a eficiência e a qualidade de seu
funcionamento.
Sua tarefa mais importante é acompanhar o desenvolvimento da prática
educativa e, nela, o processo ensino – aprendizagem. Assim, a função do Conselho
Escolar, é fundamentalmente político – pedagógico.
É político, na medida em que estabelece as transformações desejáveis na
prática educativa escolar.
É pedagógico, pois indica os mecanismos necessários para que essa
transformação realmente aconteça.
A primeira atividade do Conselho Escolar é de discutir e delimitar o tipo de
educação a ser desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática
comprometido,a com a qualidade socialmente referenciada.
O Conselho Escolar zela pela dimensão unitária do trabalho desenvolvido na
escola, resgatando a função educativa de todos que atuam no seu espaço.
No processo de avaliação do processo educativo o Conselho Escolar precisa
levar em conta:
a) Os resultados do SAEB;
b) As avaliações já desenvolvidas pela escola ou pelo seu respectivo
sistema;
c) A sua própria avaliação. Delas, devem ser analisadas todas as
dimensões do processo educativo;
d) O contexto social;
e) O processo de Gestão Democrático;
f) As condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o trabalho
docente e o desempenho discente, cada uma dessas dimensões
possuem aspectos específicos a serem avaliados.
Avaliar o desempenho da escola em cada um desses aspectos e muito
importante para propor ações para sua melhoria.
Propor um cronograma
para o desenvolvimento de ações e
responsabilidades dos diversos segmentos. Sobre cada um deles coletar dados,
colher informações para a avaliação utilizando instrumentos como: entrevistas,
questionários e observações.
Os dados e as informações recolhidas e analisadas pelo Conselho Escolar
precisam ser divulgados a toda a comunidade.
Dessa forma o Conselho Escolar estará dando uma contribuição altamente
relativa para que a educação desenvolvida pela escola possa ser instrumento para a
emancipação dos sujeitos sociais e para o cumprimento de seu papel social, que,
88
em última instância, visa a construção de uma sociedade justa, humana, solidária e
igualitária.
10.13.9.3.1 – Composição do Conselho Escolar
A atuação e representação de qualquer um dos integrantes do Conselho
Escolar visarão o interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades da
Educação Pública, para assegurar o cumprimento da função da ESCOLA que é
ensinar.
FUNÇÃO
Presidente
Representante da Equipe Pedagógica
Representante do Corpo Docente
Representante dos Funcionários Administrativos
Representante dos Auxiliares de Serviços Gerais
Representante do Corpo Discente
Representante dos Pais de Alunos
Representante dos Segmentos da Sociedade
MEMBRO
Enio Proença Araújo
Lucimara Ferraz Martins Vidotti
Cheila Francisca Santos
Ordelice de Oliveria
Lucélia da Rocha
Isabella Nataly Roque
Adriana Rosa Gouveia
Vera Lucia Ferreira Ducini
Adevalcir Aparecido da Silva
10.14 - DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional desse Estabelecimento de Ensino será construída de
forma coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e fragilidades das
instituições e do sistema, subsidiando as políticas educacionais comprometidas com
a transformação social e o aperfeiçoamento da Gestão Escolar e da educação
pública ofertada na Rede Estadual.
A escola é uma Instituição Pública de Educação, que cumpre uma finalidade
que é coletiva, social e pública e, por conseguinte, tendo importância para a sua
comunidade escolar e para o conjunto da sociedade que a mantém.
Interessa também ao sistema educacional em que está inserida – suas
relações, determinações, possibilidades e limites, sua autonomia, enfim, sua forma
de organizar-se e prestar o serviço público de educação a que se propõe.
A natureza pública dos serviços de educação implica na responsabilidade
coletiva para com os que dela fazem uso e para o conjunto da sociedade como em
um todo, portanto avaliar a Educação Pública é também avaliar a função da
Educação e o seu significado social.
Cada escola tem autonomia para refletir, propor, agir na busca da qualidade
da educação.
Alguns indicadores darão suporte a avaliação da escola, para ajudar a
comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola.
Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de
intervir para melhorar sua qualidade de acordo com os critérios e prioridades
estabelecidas.
89
Os indicadores possibilitarão identificar o que vai bem e o que vai mal na
escola, de forma que todos tomem conhecimento e tenham condições de discutir e
decidir as prioridades de ação para melhorá-la.
Vale lembrar que essa luta é de responsabilidade de toda comunidade: pais,
professores, diretores, alunos, funcionários, conselheiros, tutelares, enfim, é de
assunto público.
Nessa perspectiva propomos alguns indicadores para avaliar os aspectos que
fazem parte dessa comunidade:
Ambiente Educativo
A escola é um espaço de ensino aprendizagem e vivência de valores. Nela os
educandos se socializam, brincam e experimentam a convivência com outros valores
humanos.
Portanto, é no ambiente educativo que o respeito, a alegria, a amizade e a
solidariedade, a disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e
deveres são práticas que garantem a socialização e a convivência, desenvolvem e
fortalecem a noção de cidadania e de igualdade entre todos.
Indicadores Questionário Para Avaliar
1) Amizade e solidariedade:
1.1- Quando Alguém (professor, funcionário ou aluno com algum problema pessoal,
encontra pessoas dispostas a ajudar)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 - O ambiente da escola favorece a amizade entre todos (entre alunos e alunos;
entre professores e alunos; entre professores, etc.)
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2) Satisfação:
2.1 - Os alunos gostam de freqüentar a escola ?
( )sim ( ) não ( ) às vezes
2.2 - as pessoas que trabalham na escola gostam do trabalho que fazem ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 - A escola promove festas com a participação de pais, alunos.
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3) Respeito ao outro:
3.1 - Os alunos tratam bem os professores e os funcionários da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Professores, diretores e funcionários se tratam bem e se respeitam?
( ) sim ( ) não ( ) ás vezes
90
3.3 _ As pessoas que chegam para fazer matrícula, pedir informações ou saber
sobre seus filhos são atendidos com atenção e respeito ?
( ) sim ( )não ( ) às vezes
3.4 - Pais e alunos que chegam para fazer matrícula, pedir informação ou saber
sobre seus filhos são atendidos com atenção e respeito?
( ) sim ( )não ( ) às vezes
4) Combate à discriminação:
4.1 - Na escola todos são tratados com respeito e mantêm laços de amizade, não
importando sua classe social ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 - Quando os alunos têm atitudes preconceituosas ou discriminatórias Como fazer
brincadeiras ou usar apelidos que humilhem seus colegas, isso é conversado na
sala de aula ou em outro espaço da escola para que não aconteça mais?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - A discriminação é assunto abordado durante
prejudica as relações entre as pessoas e que é crime?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
as aulas como algo que
5) Disciplina:
5.1 - As regras de convivência da escola são claras, conhecidas e respeitadas por
toda a comunidade escolar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2- Os alunos participam da elaboração das regras de convivência na escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.3 Todos (alunos, professores, diretor e demais profissionais da escola) que não
cumprem as regras da escola são punidos da mesma maneira e com justiça.
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
6) Respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes
6.1 - Todos (alunos, professores, diretor, demais profissionais e pais) conhecem o
estatuto da criança e do Adolescente (ECA) e respeitam os diretores nele
estabelecidos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
6.2 - O ECA é abordado nas salas de aula ou em outra atividades realizadas na
escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
91
Prática Pedagógica
A prática pedagógica é uma ação planejada e refletida sobre as ações do
professor no dia-a-dia da sala de aula, a escola realiza seu maior objetivo: fazer com
que os alunos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com
autonomia. Para atingir esse objetivo, é preciso focar a prática pedagógica no
desenvolvimento dos alunos, o que significa conhecê-lo, compreender suas
diferenças, demonstrar interesses por eles, conhecer suas dificuldades e incentivar
suas potencialidades.
Os homens vivem, num mundo de informações, o que reforça a necessidade
de planejar as aulas com base em um conhecimento sobre o que eles já sabem e o
que precisam e desejam saber.
Indicadores:
1) Proposta pedagógica definida e conhecida por todos:
1.1 - A escola possui uma proposta pedagógica escrita (em forma de documento)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
1.2 - Os professores participaram ativamente da elaboração da proposta pedagógica
da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
1.3 - Todos os que trabalham na escola, pais e alunos conhecem a proposta
pedagógica da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
1.4 - A proposta pedagógica é atualizada periodicamente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
2) Planejamento:
2.1 - Os professores planejam regularmente suas aulas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
2.2 - Os professores trocam idéias entre si para planejar as aulas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 - Os professores procuram saber o que os alunos aprenderam no ano anterior
para preparar o planejamento do ano letivo?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.4 - Os professores ouvem e consideram opiniões e sugestões dos alunos para
planejar suas aulas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
92
2.5 - O cumprimento do planejamento dos professores é acompanhado pela direção
da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3) Contextualização:
3.1 - Professores e alunos realizam atividades de estudo do entorno da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Professores e alunos resolvem problemas identificados no entorno da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 - A escola promove visitas no bairro e na cidade para que os alunos conheçam e
aprendam a usar os equipamentos públicos da região (postos de saúde, hospitais,
parques, praças, monumentos, museus, bibliotecas, centros culturais, Conselho
Tutelar, Vara da Infância etc.)
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4) Variedade de estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem:
4.1 - São usados diferentes recursos pedagógicos (Internet, jornais, revistas,
livros diversos, obras de arte, filmes) em sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 - todos os alunos podem mostrar suas aprendizagens e seus trabalhos de
formas variadas (oralmente, por escrito, utilizadas de acordo com o tipo de atividade
realizada)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - As salas de aula são organizadas de acordo com o tipo de atividade realizada?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5) incentivo a autonomia e ao trabalho coletivo:
5.1 - Os Professores explicam de forma clara e simples os objetivos das matérias
que estão sendo estudadas em sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2 - As aulas são organizadas de maneira que todos os alunos possam fazer
perguntas, conversar sobre os assuntos apresentados, defender suas idéias e
mudar de opinião?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.3 - Os alunos têm oportunidade de propor, criar e realizar atividades na sala de
aula e na escola como um todo?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
93
5.4 - A escola realiza feiras ou exposições das criações dos alunos ( por exemplo,
desenhos, poesias, invenções)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.5 - Todos os alunos são incentivados e orientados para o trabalho em grupo?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.6 - Todos os alunos são incentivados e orientados para desenvolver pesquisas e
experimentos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6) Prática pedagógica inclusiva:
6.1 - Alunos com deficiência recebem apoio individualizado?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6.2 - A escola cuida para que todos os alunos (negros, brancos, indígenas, pessoas
com deficiência, ricos ou pobres, homens ou mulheres, homossexuais ou não)
recebam a mesma atenção na sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
Avaliação
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio
dela o professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém
indícios para refletir e melhorar a sua própria prática pedagógica, inclui uma
avaliação inicial para o planejamento do professor e uma avaliação ao final de uma
etapa de trabalho.
A avaliação deve ser um processo, devendo acontecer durante todo o
ano, em vários momentos e de diversas formas: trabalhos em grupo, observações
na sala de aula, exercícios e tarefas de casa. Assim, o estudante pode exercitar e
inter-relacionar suas diferentes capacidades, explorando seu potencial e avaliando
sua compreensão dos conteúdos curriculares e seus avanços.
O aluno pode fazer a auto-avaliação, possibilitando a tomada de
consciência de seus avanços, suas dificuldades e suas possibilidades.
A avaliação não será feita apenas referente à aprendizagem do aluno,
mas também da escola como um todo.
1) Monitoramento do processo de aprendizagem dos alunos:
1.1 - Os professores observam a progressão dos alunos e quais suas principais
dificuldades (por exemplo, corrigem trabalhos, circulam pela classe enquanto os
alunos estão fazendo seus exercícios, incentivam os alunos a fazer perguntas e tirar
dúvidas)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 - Durante as aulas, os professores fazem perguntas sobre pontos importantes
da matéria para ver se os alunos entenderam o conteúdo?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
94
1.3 - Todos os alunos são alunos são informados sobre os conteúdos nos quais
progrediram e em quais precisam estudar e avançar mais?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2) Mecanismos de avaliação dos alunos:
2.1 - Os professores fazem uso de diferentes atividades para avaliar os alunos
(provas, trabalhos, seminários) ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.2 - A atribuição de notas ou conceitos é discutida entre todos os professores?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 - As decisões sobre a reprovação ou o reagrupamento de alunos são
distribuídas por todos os professores ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.4 - Pais e mães participam dessas discussões?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3) Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem:
3.1 - Os alunos participam da definição e da organização dos meios de avaliação
utilizados pela escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Os alunos são orientados pelos professores a fazer auto-avaliação (falar,
escrever, expressar o que aprenderam)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 - Os professores dizem aos alunos por que eles tiram esta ou aquela
nota/conceito ou porque foram ou reprovados ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4) Avaliação do trabalho dos profissionais da escola:
4.1- Existe na escola algum procedimento formalizado para avaliar o trabalho
realizado durante o ano por todas as pessoas que ali trabalham?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 - Representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - Direção, coordenadores pedagógicos, professores, funcionários, alunos, pais e
mães, participam das avaliações das pessoas que trabalham na escola ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - Caso esses momentos avaliativos existam, as pessoas costumam opinar
sobre como melhorar os trabalhos realizados na escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
95
5) Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola
e das redes de ensino:
5.1 - A comunidade escolar (pais, diretor, professores, demais funcionários, alunos,
etc) é informada sobre as estatísticas educacionais produzidas pelo Inep ( Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação) ou pelas
Secretarias de Educação sobre o desempenho da escola e da rede escolar da qual
faz parte (tais como taxas de evasão, abandono, distorção entre idade e série,
avaliação de aprendizagem, etc)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2 - O significado desses indicadores é discutido na escola (em sala de aula,
reuniões de professores, de pais, reuniões pedagógicas, etc)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.3 _ Se esse tipo de discussão acontece, a comunidade escolar faz com que suas
dúvidas e opiniões cheguem até os órgãos responsáveis pela produção desses
indicadores?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
Gestão Escolar Democrática.
A Gestão Escolar Democrática envolverá compartilhamento de decisões e
informações, a preocupação com a qualidade da educação e com relação custobenefício, a transferência.
Compartilharão decisões com os pais, alunos, professores, funcionários e
outras pessoas da comunidade na administração escolar.
O conselho escolar fará parte do coletivo da escola para orientar, opinar e
decidir sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola.
Os conselheiros participarão das reuniões pedagógicas, festas, exposições e
apresentações dos alunos onde todas as instâncias estarão reunidas.
Os alunos também opinarão através de conversas e questionários
específicos.
Alguns segmentos da comunidade estarão trabalhando em parcerias com a
escola, dessa forma estará proporcionando a qualidade do ensino.
Em uma gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões
diferentes. Portanto a participação de todos na, avaliação da escola se fará
necessário.
Indicadores para a Avaliação da Gestão Escolar Democrática:
1) Informação democratizada:
1.1
- A direção consegue informar toda a comunidade escolar sobre os principais
acontecimentos da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 as informações circulam de maneira rápida e precisa entre pais, professores,
demais profissionais da escola, alunos e outros membros da comunidade escolar?
96
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2) Conselhos escolares atuantes:
2.1 - O conselho escolar é formado por representantes de toda a comunidade
escolar (inclusive alunos) e sua composição é partidária, ou seja, possui o mesmo
número de pessoas entre funcionários (incluindo professores) e não-funcionários ?
( ) sim ( ) não
2.2 - O conselho escolar tem normas de funcionamento definidas e conhecidas por
todos?
( ) sim ( ) não
2.3 Os conselheiros recebem formação continuada (cursos, participação em
seminários, etc.) para exercer sua função ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
(
) 2.4 - O conselho escolar tem à sua disposição informações sobre a escola em
quantidade e qualidade suficientes para que possa tomar as decisões necessárias?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
( ) 2.5 - O conselho escolar participa das definições orçamentárias da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3) Participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em geral:
3.1 - Existem espaços onde todos (alunos, diretor, professores, funcionários , pais,
mães e outras pessoas da comunidade) possam discutir e
negociar
encaminhamentos relativos ao andamento da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - A direção presta contas à comunidade escolar, apresentando regularmente o
orçamento da escola e seus gastos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 - Os pais e as mães comparecem e participam ativamente das reuniões sobre a
vida escolar dos alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.4 - Os pais participam de associações de apoio à escola, tais como associações
de pais e mestres ou outras ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.5 - A escola elaborou o seu projeto político-pedagógico com a participação de
toda a comunidade escolar (alunos, professores, pais, diretor, funcionários geral,
conselheiros tutelares e demais membros da comunidade escolar)
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.6 -Quando são realizadas atividades de confraternização com a comunidade
(festas, gincanas, bailes, formaturas), a escola garante a presença de todos.
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
97
4) Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos:
4.1 A escola encaminha alunos para o serviço de saúde, conselho tutelar ou outros
serviços públicos quando necessário?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 A escola desenvolve atividades em parceria com os demais serviços públicos
(universidades, organizações da sociedade Civil, empresas, fundações,
associações, etc.) para o financiamento de projetos ou para desenvolvimento de
ações conjuntas, como elaboração do projeto político-pedagógico, formação de
professores, atividades pedagógicas, comemorações?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5) Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia-a-dia da escola:
5.1 - O diretor, juntamente com professores, alunos e demais membros da
comunidade escolar, procura resolver os conflitos que surge entre as pessoas no
ambiente escolar (brigas, discussões, etc.), com base no diálogo e na negociação?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2 - Os Professores desenvolvem atividades para que os alunos aprendem a
dialogar e a negociar ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6) Participação da escola no programa dinheiro direto na escola:
6.1 - A escola recebe repasses financeiros de Prefeitura, governo Estadual ou Fundo
nacional para o desenvolvimento da educação (FNDE) para empresas despesas na
escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6.2 - a utilização dos recursos é
problemas prioritários?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
discutida democraticamente e tem se dirigido aos
6.3 - A comunidade escolar conhece bem todos os programas das diversas
esferas de governo
que visam incentivar a qualidade da escola? Façam uma
lista de quais são eles e pesquisem se há outros.
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6.4 – Os materiais provenientes de programa governamentais de incentivo à
qualidade da educação (como livros, televisão, vídeo, fitas de vídeo,
computadores, Internet) estão organizados e disponíveis a todos que deles
necessitam (alunos, professores, pais, mães, etc)
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
98
Formação e Condições de Trabalho dos Profissionais da Escola
Todos profissionais da escola têm importância para a realização dos objetivos
do projeto político pedagógico. Os professores são responsáveis pela concretização
dos princípios político-pedagógico em ensino-aprendizagem.
Cada um dos demais professores tem um papel fundamental no processo
educativo contido no resultado, depende não só da sala de aula, mas também da
vivência e da observação de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola,
para tanto as responsabilidades exigem boas condições de trabalho equilíbrio,
conhecimento específico da disciplina, por tanto, professores e funcionários
participarão da formação continuada que será oferecida no ano de 2006, pelo N.R.E,
SEED e Equipe Pedagógica.
Indicadores para a Avaliação
1) Habilitação:
1.1 -Todos os professores que trabalham na escola têm habilitação (formação
inicial) necessária para o exercício de sua função?
( ) sim ( ) não
1.2 - Os demais funcionários da escola também tem habilitação para exercício de
suas funções?
( ) sim ( ) não
1.3- Se a resposta para alguma das duas perguntas anteriores for negativa, a
comunidade escolar reivindica oportunidades para que todos se habilitem para o
exercício de seu trabalho?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2) Formação continuada:
2.1 – Todas as pessoas que trabalham na escola têm oportunidades de se atualizar
e participar de cursos ações de formação?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.2– Os cursos e as ações de formação correspondem às expectativas de quem
participa?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3- Os profissionais se mobilizam para reivindicar ou organizar as atividades de
formação que lhes interessam?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.4– Os professores e coordenadores pedagógicos sempre se reúnem para a
discussão dos planos de aula e da proposta pedagógica e para a avaliação da
prática (reuniões pedagógicas) ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
99
2.5– Professores e coordenadores pedagógicos participam de formações que os
ajudam a trabalhar com alunos com deficiência, atuando de acordo com o paradigma
“inclusivo”?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.6- Professores e demais profissionais são remunerados pelo tempo dedicado ao
trabalho pedagógico realizado fora da sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3) Suficiência da equipe escolar:
3.1 – A escola dispõe da quantidade de professores de que realmente necessita?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 – O número de funcionários é suficiente para o bom funcionamento da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 – A escola possui coordenadores pedagógicos em número suficiente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.4 – A direção e os coordenadores pedagógicos têm tempo para se dedicar às
questões pedagógicas .?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4) Assiduidade da equipe escolar:
4.1 – O trabalho da escola jamais é prejudicado por falta de professores, diretor e
funcionários?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 – Caso haja faltas de diretor, Professores ou funcionários que estejam
prejudicando o trabalho, o problema é discutido coletivamente por toda a
comunidade escolar, inclusive pais e alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 – Os professores começam e terminam as aulas pontualmente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.4 Os demais profissionais da escola também cumprem sua jornada com
pontualidade?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.5 - As reuniões pedagógicas começam e terminam na hora marcada?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5) Eestabilidade da equipe escolar:
5.1- Os professores e demais profissionais da escola contam com um plano de
carreira?
( ) sim ( ) não
100
5.2 - O diretor, os professores e demais funcionários estão há bastante tempo na
escola?
( ) sim ( ) não
5.3 semestre são calculados e discutidos coletivamente, inclusive por pais e
alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
Ambiente Físico Escolar
Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos
organizados, limpos, arejados, agradáveis, cuidados, com flores, árvores, móveis,
equipamentos e matérias didáticos, adequados à realidade da escola, com recursos
que permitam a prestação de serviços de qualidade aos alunos, aos pais e à
comunidade além de boas condições de trabalho aos professores, diretores e
funcionários em geral.
Na gestão do espaço escolar buscaremos atentar para:



O bom aproveitamento dos recursos didáticos da escola, se está em bom
estado, e que ele seja utilizado adequadamente;
Uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas, que seja flexível
e conte com as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades
de ensino e aprendizagem;
A qualidade dos recursos (os recursos atendem adequadamente as
necessidades da escola)
O ambiente escolar estará sendo avaliado através de três indicadores:
1- Suficiência: disponibilidade de material, espaço ou equipamento quando deles
se necessita;
2- Qualidade: adequação do material à prática pedagógica, conservação,
organização e beleza do mesmo;
3- Bom aproveitamento: valorização e uso eficiente e flexível de tudo o que se
possui.
Ambiente Físico
1) Acesso a internet :
1.1 – A escola está conectada à Internet ?
( ) sim ( ) não
1.2 – A conexão da Internet permite a realização de pesquisas com rapidez?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.3- Todos os alunos e professores têm acesso à Internet ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
101
2) Banheiros:
2.1 – Há banheiros disponíveis para o uso de todos, inclusive dos alunos com
deficiência?
( ) sim ( ) não
2.2 – Os banheiros são limpos e estão em boas condições de uso?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 – Os banheiros são bem utilizados (sem ociosidade e sem uso restrito a um
número muito pequeno de pessoas) ?
( ) sim ( ) não
3) Agua:
3.1 - Há filtros ou algum tipo de tratamento de água que permitam a disponibilização
de água potável a todos?
( ) sim ( ) não
3.2 - Os filtros ou bebedores estão em condições de uso ?
( ) sim ( ) não
3.4 -Todas as pessoas que freqüentam a escola (alunos, professores, pais, etc)
tomam água filtrada ou tratada na escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4) Carteira para os alunos :
4.1 - Há carteiras disponíveis para o uso de todos os alunos?
( ) sim ( ) não
4.2 - As carteiras estão em boas condições de uso?
( ) sim ( ) não
4.3 - As carteiras quebradas são rapidamente reaproveitadas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5) Mesa e cadeira para o professor :
5.1 - Há mesas e cadeiras pra o professor nas salas de aulas?
( ) sim ( ) não
5.2 - As mesas e as cadeiras do professor estão em boas condições de uso ?
( ) sim ( ) não
5.4 - As mesas e as cadeiras quebradas são rapidamente reaproveitadas ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
102
6) Pátio escolar :
6.1 – Há pátio escolar no qual os alunos possam transitar livremente?
( ) sim ( ) não
6.2 - O pátio é limpo e seguro?
( ) sim ( ) não
6.3 – O pátio é aproveitado?
( ) sim ( ) não
7) O espaço para ensino e prática de esportes :
7.1 – Há espaço para o ensino e a prática de esportes?
( ) sim ( ) não
7.2 – O espaço para o ensino e a prática de esportes responde às necessidades da
escola?
( ) sim ( ) não
7.3 – O espaço para a prática de esporte é bem aproveitado por todos os alunos?
Caso não haja espaço apropriado, utilizam-se espaços alternativos para prática de
esporte?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
8) Materiais para uso do professor, como giz quadro, livros, jogos, mapas:
8.1 - Há giz, quadro, livros e mapas disponíveis para o uso do professor?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
8.2 - Esses materiais respondem às necessidades da prática pedagógica? ( ) sim (
) não ( ) às vezes
8.3 – Todos esses materiais chegam até a sala de aula para apoiar a prática
pedagógica?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
9) Salas de aula:
9.1 – As salas de aula são suficientes para o número de alunos da Escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
9.2 – As salas de aula são, arejadas, limpas, espaçosas e iluminadas?
( ) sim ( ) não
9.3 – As salas de aula permitem a organização do mobiliário de acordo com
atividades diversas (rodas, trabalho em grupo, etc.)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
103
10) Pintura do prédio e do quadro-negro:
10.1 - O prédio da escola está pintado?
( ) sim ( ) não
10.2 – A pintura do prédio e do quadro de giz está em boas condições?
( ) sim ( ) não
10.3 – As paredes são utilizadas de modo conveniente para expor trabalhos de
alunos, materiais educativos, informações relevantes sem provocar poluição visual?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
11) Bibliotecas, salas ou cantos de leitura:
11.1 – Há bibliotecas, salas ou cantos de leitura disponíveis?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
11.2 – A biblioteca, sala de leitura conta com acervo organizado, ambiente
agradável, arejado, iluminado e bonito?
( ) sim ( ) não
11.3 – Qualquer pessoa ( aluno, professor, funcionário, pai ou mãe) pode freqüentar
a biblioteca ou ter acesso aos livros da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
A Biblioteca, sala ou canto de leitura conta com alguém responsável pelo acervo e
que apóia alunos, professores, pais no acesso aos livros de que necessitam?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
12) Merenda escolar:
12.1 – É possível preparar a merenda na própria escola?
( ) sim ( ) não
12.2 – A merenda oferecida é balanceada e nutritiva?
( ) sim ( ) não
12.3 – Todos os alunos têm acesso à merenda? O momento da merenda faz parte
do processo educativo ( os alunos são orientados sobre como se servir, se
alimentar, escovar os dentes, etc.)?
( ) sim ( ) não
13) Calendário letivo e agenda:
13.1 – A escola elabora seu calendário letivo e sua agenda com as datas
importantes para a escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
13.2 – O calendário e as agendas são funcionais e chamam a atenção de alunos,
professores e demais membros da comunidade escolar?
( ) sim ( ) não
104
13.3 – O calendário e a agenda de atividades são fixados em locais visíveis? Podem
consultados por todos os interessados?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
14) Vias para acesso de pessoas com deficiência:
14.1 - Há vias para acesso de pessoas com deficiência à escola ( salas de aula,
pátio, biblioteca, etc)?
( ) sim ( ) não
14.2 – As vias para acesso de pessoas com deficiência estão em boas condições de
uso?
( ) sim ( ) não
14.3 - Essas vias são utilizadas adequadamente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
Acesso, Permanência E Sucesso Na Escola.
Um dos principais desafios de nossas escolas é fazer com que crianças
adolescentes nela permaneçam e consiga concluir os níveis de ensino em idade
adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus direitos educativos
atendidos.
Temos como metas buscar informações:
 Quais são os alunos? Onde vivem? Quais são aqueles que mais faltam na
escola? Quais suas dificuldades no processo ensino aprendizagem? E os que
abandonaram ou se evadiram? Saber os motivos;
 A escola fará um levantamento e montará o Projeto “ FICA”, para resgatar
esses educandos.
Indicadores Para Avaliar O Acesso E Permanência Do Aluno Na Escola:
1) Número total de falta dos alunos:
1.1 – A comunidade escolar calcula o número total de faltas dos alunos ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 – A comunidade escolar procura compreender as causas das faltas dos alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.3 - A escola possui alguma maneira de atender os alunos com mais número de
faltas, buscando resolver esse problema?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2) Abandono e evasão:
2.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a escola
regularmente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
105
2.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de alunos que se
evadem ou abandonam a escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se evadiram ou
abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3) Atenção aos alunos com alguma defasagem da aprendizagem:
3.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a escola
regularmente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de alunos que se
evadem ou abandonam a escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.4 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se evadiram ou
abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4) Atenção às necessidades educativas da comunidade:
4.1 - A escola costuma fazer campanhas junto à comunidade para que todos que
estão fora da escola se matriculem?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 - A escola convoca e atende jovens e adultos analfabetos ou que não têm o
ensino fundamental completo, mas desejam estudar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - A escola procura encaminhar para outros estabelecimentos de ensino aqueles
que não consegue atender ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.4 - Além da educação formal, a escola oferece outras oportunidades educativas
para a comunidade?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.5 - A escola possui e utiliza bem o livro de demanda escolar (livro em que se
anotam os dados dos alunos que buscam vagas e não encontram)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
106
Planilha de Respostas para Avaliação Institucional
Nº DE
ENTREV
IS
TADOS
AMBIENT
E
EDUCATI
VO
INDICADORES E PERGUNTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
NÚMERO DE RESPOSTAS
1. AMIZADE E SOLIDADRIDADE:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2. ALEGRIA:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
3. RESPEITO AO OUTRO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
4-COMBATE A DISCRIMINACÄO
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
5. DISCIPLINA
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
6. RESPEITO AOS DIREITOS DAS
CRIANCAS
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
)
)
)
)
)
)
)
)
).
)
)
)
)
)
)
)
1. AMIZADE E SOLIDADRIDADE:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.ALEGRIA:
2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
4. RESPEITO AO OUTRO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
4-COMBATE A DISCRIMINACÄO
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
5-DISCIPLINA
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
6. RESPEITO AOS DIREITOS DAS
CRIANCAS
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
107
INDICAD
ORES
PRATICA
PEDAGO
GICA
Nº DE
ENTREV PERGUNTAS E NUMERO DE
IS
RESPOSTAS
TADOS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1-PROPOSTA PEDAGOGICA DEFIDA E
CONHECIDA POR TODOS
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.4 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- PLANEJAMENTO
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
)
)
)
)
3- CONTEXTUALIZACAO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
)
)
4-VARIEDADE DAS ESTRATEGIAS E DOS
RECURSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ).
5.INCENTIVO Á AUTONOMIAE E AO
TRABALHO COLETIVO
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
)
)
6- PRATICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1-PROPOSTA PEDAGOGICA DEFIDA E
CONHECIDA POR TODOS
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.4 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- PLANEJAMENTO
2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
3- CONTEXTUALIZACAO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
4- VARIEDADE DAS ESTRATEGIAS
DOS RECURSOS DE ENSINOAPRENDIZAGEM.
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
5.INCENTIVO A AUTONOMIA E AO
TRABALHO COLETIVO
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
6- PRATICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
108
INDICAD
ORES
Nº DE
ENTREVI
S TADOS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1-MONITORAMENTO DO PROCESSO
DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1- 1-MONITORAMENTO DO
PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS
ALUNOS:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO DOS
ALUNOS:B
2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- - PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA
AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4- .AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOS
PROFISSIONAIS DA ESCOLA:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
5ACESSO, COMPREENSÃO E USO
DOS INDICADORES OFICIAIS DE
AVALIAÇÃO DA ESCOLA E DAS
REDES DE ENSINO:
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO DOS
ALUNOS:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA
AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4-AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOS
PROFISSIONAIS DA ESCOLA:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ).
5.ACESSO, COMPREENSÃO E USO
DOS INDICADORES OFICIAIS DE
AVALIAÇÃO DA ESCOLA E DAS REDES
DE ENSINO:
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
AVALIAÇ
ÃO
INDICAD
ORES
PERGUNTAS E NÚMERO DE
RESPOSTAS
Nº DE
ENTREVI
S
TADOS
PERGUNTAS E NUMERO DE
RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1- INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1- INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- CONSELHOS ESCOLARES
ATUANTES:
2.1- SIM ( ) NÃO
2.2- SIM ( ) NÃO
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- - CONSELHOS ESCOLARES
ATUANTES:
2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
)
)
)
)
)
109
3- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE
ESTUDANTES, PAIS, MÃES E
COMUNIDADE EM GERAl:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
GESTÃO
DEMOC
RÁTICA
(
(
(
(
(
(
(
3- - PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE
ESTUDANTES, PAIS, MÃES E
COMUNIDADE EM GERAl:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
)
)
)
)
)
)
)
4- PARCERIA LOCAIS E
RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM
OS SERVIÇOS PÚBLICOS:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ).
5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS
QUE OCORREREM NO DIA-DIA-DIA
DA ESCOLA;
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO
PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA
ESCOLA:
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS
PROGRAMAS DE INCENTIVO À
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO
GOVERNO FEDERAL, DOS
GOVERNOS ESTADUAIS OU
MUNICIPAIS:
7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
INDICADO
RES
FORMAÇ
ÃO
E
Nº DE
ENTREVI
S
TADOS
(
(
(
(
(
(
(
4- PARCERIA LOCAIS E
RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS
SERVIÇOS PÚBLICOS:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE
OCORREREM NO DIA-DIA-DIA DA
ESCOLA;
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO
PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA
ESCOLA:
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS
PROGRAMAS DE INCENTIVO À
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO
GOVERNO FEDERAL, DOS GOVERNOS
ESTADUAIS OU MUNICIPAIS:
7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
PERGUNTAS E NÚMERO DE
RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1- HABILITAÇÃO:
1.1 SIM ( ) NÃO
1.2 SIM ( ) NÃO
1.3 SIM ( ) NÃO (
1- 1- HABILITAÇÃOB:
1.1 SIM ( ) NÃO
1.2 SIM ( ) NÃO ( ).
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
) ÀS VEZES (
)
)
)
)
)
)
)
)
2- FORMAÇÃO CONTINUADA:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
)
2- FORMAÇÃO CONTINUADA:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
110
CONDIÇÕ
ES
DE
TRABALH
O
DOS
PROFISSI
ONAIS
DA
ESCOLA.
4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5-ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR
:
5.1- SIM ( ) NÃO
5.2- SIM ( ) NÃO
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
Nº DE
ENTREV
IS
PERGUNTAS E NÚMERO DE
INDICADO
TADOS RESPOSTAS
RES
4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5- ESTABILIDADE DA EQUIPE
ESCOLAR:
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1- ACESSO À INTERNET:
1- ACESSO À INTERNET:
1.1 SIM ( ) NÃO .
1.1 SIM ( ) NÃO
2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2- BANHEIROS:
2- BANHEIROS:
2.1- SIM ( ) NÃO
2.1- SIM ( ) NÃO ( )
2.2- SIM ( ) NÃO
2.2- SIM ( ) NÃO ( )
2.3- SIM ( ) NÃO
2.3- SIM ( ) NÃO ( )
AMBIENT
E FÍSICO.
3- ÁGUA :
3.1- SIM ( ) NÃO
3.2- SIM ( ) NÃO
3.3- SIM ( ) NÃO
4-CARTEIRAS PARA OS ALUNOS:
4.1- SIM ( ) NÃO
4.2- SIM ( ) NÃO
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3- ÁGUA:
3.1- SIM ( ) NÃO
3.2- SIM ( ) NÃO
3.3- SIM ( ) NÃO
4- CARTEIRAS PARA OS ALUNOS:
4.1- SIM ( ) NÃO ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
5-MESA E CADEIRA PARA O
PROFESSOR:
5.1- SIM ( ) NÃO ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6- PÁTIO :
6.1- SIM ( ) NÃO ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
7- ESPAÇO PARA ENSINO E PRÁTICA
DE ESPORTE:
6.1- SIM ( ) NÃO ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA USO
DO PROFESSOR :
6.1- SIM ( ) NÃO
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
8- SALAS DE AULA :
8.1- SIM ( ) NÃO ( )
8.2- SIM ( ) NÃO ( )
8.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5- MESA E CADEIRA PARA O
PROFESSOR:
5.1- SIM ( ) NÃO ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6- PÁTIO :
4.1- SIM ( ) NÃO ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6- - ESPAÇO PARA ENSINO E
PRÁTICA DE ESPORTE:
6.1- SIM ( ) NÃO ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA USO
DO PROFESSOR :
6.1- SIM ( ) NÃO
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
8- SALAS DE AULA :
8.1- SIM ( ) NÃO
8.2- SIM ( ) NÃO
8.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
111
9- PINTURA DO PRÉDIO :
9.1- SIM ( ) NÃO ( )
9.2- SIM ( ) NÃO ( )
9.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
10- BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS
DE LEITURAS:
10.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
10.2- SIM ( ) NÃO ( )
10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
11- MERENDA ESCOLAR :
11.1- SIM ( ) NÃO ( )
11.2- SIM ( ) NÃO ( )
11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12- CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA :
12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
9- PINTURA DO PRÉDIO :
9.1- SIM ( ) NÃO ( )
9.2- SIM ( ) NÃO ( )
9.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
10- - BIBLIOTECAS, SALAS OU
CANTOS DE LEITURAS:
10.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
10.2- SIM ( ) NÃO ( )
10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
11- MERENDA ESCOLAR :
11.1- SIM ( ) NÃO ( )
11.2- SIM ( ) NÃO ( )
11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12- CALENDÁRIO LETIVO E
AGENDA:
12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
12.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
13 - VIAS PARA ACESSO DE
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA :
13.1- SIM ( ) NÃO ( )
13.2- SIM ( ) NÃO ( )
13.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
13 - - VIAS PARA ACESSO DE
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA :
13.1- SIM ( ) NÃO ( )
13.2- SIM ( ) NÃO ( )
13.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
Nº DE
ENTREV
INDICADO
IS
PERGUNTAS E NÚMERO DE
RES
TADOS RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS DOS
1- 1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS
ALUNOS:
DOS ALUNOS :
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES (
ACESSO,
PERMANÊ
NCIA
E
SUCESSO
NA
ESCOLA.
2- ABANDONO E EVASÃO :
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3- ATENÇÃO AOS ALUNOS COM
ALGUMA DEFASAGEM DE
APRENDIZAGEM:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES
EDUCATIVAS DA COMUNIDADE:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
2- ABANDONO E EVASÃO :
) 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
3- - ATENÇÃO AOS ALUNOS COM
ALGUMA DEFASAGEM DE
APRENDIZAGEM:
) 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES
EDUCATIVAS DA COMUNIDADE:
) 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 4-4-SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
)
)
)
( )
( )
( )
(
(
(
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
)
)
)
( )
( )
( )
( )
( )
112
10.14.1 - Plano de Ação para Elaboração da Avaliação Institucional
Através das dimensões avaliadas e seus respectivos indicadores a escola
estará refletindo, dialogando e buscando alternativas para sugerir uma tomada de
decisão sobre todos os aspectos e segmentos da escola que estiverem apontando
necessidade de estarem sendo redimensionados. (Sugestões) SEED – SUED
Avaliando a Qualidade da Educação
Dimensão
Indicadores
Ambiente
educativo
-Amizade e Solidariedade;
-Alegria;
-Respeito ao Outro;
-Combate à discriminação.
-Disciplina.
-Respeito aos direitos das
Crianças e dos Adolescentes.
-Proposta
definida
e
conhecida por todos.
-Planejamento;
Contextualização;
Variedade de estratégias e
dos recursos de ensinoaprendizagem;
-Incentivo à autonomia e ao
trabalho coletivo.
-Prática Pedagógica inclusiva.
-Monitoramento do processo
de aprendizagem dos alunos.
-Monitoramento do processo
de aprendizagem dos alunos;
-Mecanismos de Avaliação
dos Alunos na avaliação de
sua aprendizagem.
-Avaliação do trabalho dos
profissionais da escola.
-Acesso, compreensão e uso
dos indicadores oficiais de
avaliação da escola e das
redes de ensino..
-Informação democratizada.
-Conselhos
escolares
atuantes;
-Participação
efetiva
de
estudantes, pais, mães e
comunidade em geral;
-Parcerias
Locais
e
relacionamento da escola com
os serviços públicos.
-Tratamento aos conflitos que
Prática
Pedagógica
Avaliação
Gestão
Escolar
Democrática
Problemas Ações Responsável Prazo
detectados.
113
Formação e
condições de
Trabalho dos
Profissionais
da Escola.
Ambiente
Físico
Escolar.
Acesso,
Permanência
e Sucesso na
Escola.
ocorrem no dia-a-dia da
escola.
-Participação da escola no
programa Dinheiro Direto na
Escola;
-Participação
em
outros
programas de incentivo à
qualidade da educação do
Governo
Federal,
dos
Governos
Estaduais
ou
Municipais.
-Habilitação;
-Formação Continuada.
-Suficiência
da
Equipe
escolar.
-Assiduidade
da
Equipe
Escolar.
-Estabilidade
da
Equipe
Escolar.
Suficiência:
disponibilidade de material,
espaço
ou
equipamento
quando deles se necessita.
Qualidade: adequação
do
material,
à
prática
Pedagógica, boas condições
de
uso,
conservação,organização,bele
za etc.
-Número total de faltas dos
alunos;
-Abandono e Evasão;
-Atenção aos alunos com
alguma
defasagem
de
aprendizagem.
-Atenção às necessidades
educativas da comunidade..
10.14.2 - Sugestões Metodológicas para Trazer de Volta Alunos Que
Abandonaram a Escola:






O trabalho será realizado por grupos de pessoas: alunos, professores e
outras pessoas da comunidade escolar;
Formar grupos menores;
Formular um questionário para ser respondido pelo aluno (ajuda dos pais se
necessário);
Aplicar questionário;
Coletar dados e montar um quadro de opções;
Verificar as razões;
114


Montar uma tabela para ser contabilizado e visualizado o resultado da
pesquisa;
Dar suporte para promover o processo de readaptação dos alunos que
voltarem a freqüentar as aulas durante o ano.
10.15 - INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS
Para o atendimento aos alunos egressos, principalmente daqueles que se
evadiram, que reprovaram e deixaram de estudar na época certa as instâncias
colegiadas do estabelecimento irá propor uma avaliação diagnóstica para detectar o
nível de conhecimento que o aluno possa estar apresentando, com o objetivo de
fazer o atendimento coletivo e individual, na perspectiva que se cumpra o direito a
Educação garantida pela constituição (art. 205 e 206) e pela LDB.
A avaliação diagnóstica será realizada através de observações e atividades
escritas para serem analisadas pelo professor, Equipe e alunos.
Projetos de reforço estarão sendo disponibilizados em períodos alternados:
como pré ou pós período de aula, podendo ser conferidos no período de hora
atividade do professor, dependendo das disponibilidades dos envolvidos.
Para os alunos que terminaram o curso , que necessitam voltar a escola para
realizarem seus estágios de curso superior, será ofertado apoio da Equipe e dos
professores para que eles possam estar fazendo observações em sala de aula,
participando de projetos, podendo ministrar suas aulas com respaldo e
disponibilidade dos vários seguimentos da escola, como também, de acesso aos
conteúdos do currículo, ambientes e materiais didáticos disponíveis na escola.
Os alunos egressos, que necessitam de informações, para ingressarem no
Ensino Superior, terão atendimento durante o ano pela Equipe Pedagógica e
Professores, quanto à, escolha de profissões e conteúdos necessários para
concorrer ao exame de vestibular, sempre que for solicitado.
A preocupação maior é a qualidade do Ensino ofertado pela escola, pois sua
finalidade é elevar o nível de conhecimento de nossos educandos, contribuindo para
que o ensino dessa comunidade escolar, do estado, do país seja uma educação
voltada para os que mais precisam dela, não esquecendo que essa maioria que
precisa de especialização possa prosseguir seus estudos, como também, inserir-se
no mercado de trabalho, onde o “conhecimento implícito” do indivíduo é tão
importante no “mundo moderno” para estarem aplicando nas eventualidades do diaa-dia.
10.16 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Em cumprimento a Lei de Diretrizes e Bases e as Diretrizes Curriculares
Nacionais o Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma - Ensino Médio, apresenta
o Plano de Avaliação que dará suporte ao Ensino-aprendizagem do ano de 2011.
Algumas reflexões foram necessárias para que se buscasse uma
definição de Avaliação que pudesse ir ao encontro das necessidades de nossos
educandos, porque avaliar constitui um elemento primordial na organização da
prática pedagógica, portanto, a avaliação é um instrumento de acompanhamento
da construção da aprendizagem, indicando um processo contínuo e cumulativo
115
que venha incorporar todos os resultados obtidos durante o período letivo na
medida em que favoreça o processo de construção do conhecimento.
A prática pedagógica desse estabelecimento de ensino, está embasada
pela concepção Histórico Crítica, por acreditar que leve a uma prática pedagógica
emancipadora onde as relações interativas entre professor e aluno, sujeitos
ativos, concretos possam buscar meios de obter informações necessárias sobre
o desempenho da aprendizagem.
O professor é a autoridade competente que irá direcionar o processo
pedagógico, interferir e criar condições necessárias á apropriação do
conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica.
O papel da escola será a valorização do espaço social responsável pela
apropriação do saber universal, a socialização do saber elaborado pela
humanidade, na apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto
instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática
na transformação dessa realidade.
Os conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade, serão
reavaliados permanentemente face às realidades sociais.
Técnicas de ensino diversificadas serão adotadas para dar o respaldo
necessário como: trabalhos individuais e em grupos com elaboração de sínteses
integradoras envolvendo discussão, debates e leituras .
A Avaliação em vista dessa Concepção Histórico Crítica, tem a função
diagnóstica (permanente e contínua) por ser meio de obter informações
necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para a reformulação
desta prática e dos processos de aprendizagem, porque pressupõe tomada de
decisão, fazendo com que os envolvidos no processo tenham conhecimento dos
resultados de sua aprendizagem e desse modo possa organizar-se para as
mudanças que se fizerem necessárias, revendo o método da prática social,
confrontando os saberes trazidos pelos alunos com o saber elaborado, na
perspectiva de apropriar-se de uma concepção científico/filosófica da realidade
social, mediada pelo professor, incorporando a dialética como teoria da
compreensão da realidade e como método de intervenção dessa realidade.
Segundo o Regimento Escolar que dá respaldo a Prática Pedagógica
desse Estabelecimento de Ensino a avaliação deve ser:
- Diagnóstica – com o propósito de determinar a presença ou
ausência de pré-requisitos, assim como identificar possíveis causas de
dificuldades na aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do
educando e não a sua estagnação disciplinadora, exigindo do educador uma
postura pedagógica clara e definida.
- Formativa – realizada durante o processo ensino-aprendizagem,
oportunizando a avaliação do educando como um ser único, individual,
respeitando suas potencialidades e características pessoais, fornecendo
elementos decisivos para o prosseguimento dos conteúdos ou para a retomada
de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação dos alunos entre si;
avaliando o seu desempenho em relação aos objetivos propostos, a serem
atingidos num período determinado;
- Somativa – caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que
expressa a totalidade do aproveitamento escolar num processo contínuo,
porém, terminal do período/ano letivo.
Os instrumentos de avaliação serão diversificados: testes orais e escritos,
trabalhos práticos, debates, sínteses, resumos, análises, participação em
116
trabalhos coletivos e/ ou individual, tarefas específicas, pesquisas, atividades
complementares em classe, extraclasse e domiciliares, argüições, provas e
outras modalidades propostas pelo professor.
Para o Ensino Médio e Normal o resultado da avaliação de
aprendizagem é expresso através de notas graduadas de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero).
O rendimento mínimo para a classificação e aprovação é 6,0 (seis
vírgula zero) por disciplina.
Os resultados das avaliações de aprendizagem do período letivo são
registrados em documentação própria a fim de ser assegurada à regularidade da
vida escolar do aluno.
A nota do período letivo é resultado da somatória dos valores
atribuídos a cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias
aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos.
A média de conclusão por disciplina é obtida através de média
aritmética ponderada das notas dos semestres constituindo-se na média anual.
A avaliação da aprendizagem, processual, reflexiva e cumulativa,
concorre, entre outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de
promoção do estudante.
A ampliação do tempo escolar é imprescindível para o seu
amadurecimento intelectual, afetivo e pedagógico.
O resultado do desempenho escolar nos fornece condições para
obtermos informações em determinado tempo das condições do aprendizado do
aluno, mas não dá indicação do que é necessário, por isso é preciso buscar as
causas do sucesso ou do insucesso, examinando a lógica político-pedagógica
que norteia o ambiente escolar, buscando o tempo necessário à aprendizagem
(a recuperação paralela), através de situações mobilizadoras como: atividades e
metodologias diversificadas, utilização de instrumentos tecnológicos – televisão,
computadores, DVD, livros, e experiências significativas, etc.
Se o tempo e as experiências diversificadas não forem suficientes, a
escola estará proporcionando recuperação paralela de estudos.
Se o aluno não conseguir continuação do conhecimento, o colégio
proporcionará a progressão parcial, onde o educando poderá prosseguir seus
estudos com a oportunidade de cursar a disciplina que ele venha a ter
dificuldade.
A Progressão Parcial é realizada mediante a retenção do aluno em até 01
(uma) disciplinas ou área de conhecimento da série, dando garantia de cursar o
período subseqüente, concomitantemente às disciplinas ou áreas nas quais
tenha reprovado.
Os instrumentos e critérios de avaliação serão bem definidos em
consonância com os conteúdos trabalhados a prática utilizada e a especificidade
da disciplina, podendo ser redimensionada sempre que se fizer necessário.
10.16.1 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
NOME:__________________________________________Nº_______IDADE:_____
SÉRIE:__________TURMA:_______________TURNO:______________________
OCUPAÇÃO PROFISSIONAL:___________________________________________
RESIDENTE NA RUA:_______________________________Nº:______________
117
TELEFONE:____________________CELULAR:_____________________________
UM PONTO DE REFERÊNCIA DA SUA CASA:_____________________________
COMPOSIÇÃO FAMILIAR
NOME
GRAU DE
ESCOLARIDADE PROFISSÃO
PARENTESCO
QUAL A RENDA FAMILIAR TOTAL :
(
(
(
(
) ATÉ UM SALÁRIO MÍNIMO
) DE UM A DOIS SALÁRIOS MÍNIMOS
) DE DOIS A CINCO SALÁRIOS MÍNIMOS
) MAIS DE CINCO SALÁRIOS MÍNIMOS
HISTÓRICO ESCOLAR DO ALUNO:
CURSOU O PRÉ-ESCOLAR: ( ) SIM OU ( )NÃO
QUAL A MODALIDADE CURSADA NO ENSINO FUNDAMENTAL:
1º SEGMENTO:
2º SEGMENTO:
( )REGULAR
( )REGULAR
( )SUPLETIVO
( )SUPLETIVO
-VOCÊ REPETIU ALGUMA SÉRIE ? QUAL(IS) POR QUAL(IS) MOTIVO(S)?
-VOCÊ EVADIU DA ESCOLA ALGUM ANO ? POR QUAL(IS) MOTIVO(S)
-QUAL(IS) SUA(S) MAIOR(ES) DIFICULDADE(S) QUANTO AO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM ?
-QUAL(IS) SUAS EXPECTATIVAS QUANTO AO CURSO DO ENSINO MÉDIO E
NORMAL ?
COLÉGIO ESTADUAL PADRE JERÔNIMO ONUMA- ENSINO MÉDIO.
SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA________________________PARANÁ.
ALUNO
(a):__________________________________________Nº____SÉRIE:________TURMA:____
Pai______________________________________Mãe_______________________________
_____
Telefone:_________ Mora com os pais: ( ) Sim ( ) Não
118
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO RENDIMENTO ESCOLAR
SEM
Port
n f
Mat.
n f
Biol
n f
Hist
n f
Geo
n f
Ed.fis Ed.A
n f n f
Fil
n f
Soc.
n f
Quim Fís.
n f n f
Ing.
n F
1ºS
2ºS
1º
S
2º
S
PROBLEMAS DISCIPLINARES
CONVERSAS PARALELAS/BRINCADEIRAS INADEQUADAS EM SALA DE AULA.
FALTA DE HÁBITO DE ESTUDO NÃO TRAZ MATERIAIS ESCOLARES.
FALTA DE CONCENTRAÇÃO/ATENÇÃO NAS ATIVIDADES DE SALA DE AULA.
NÃO CUMPRE NORMAS DA ESCOLA: HORÁRIO DE
ENTRADA/SAÍDA/ASSIDUIDADE
FALTA DE RESPEITO COM OS
COLEGAS/FUNCIONÁRIOS/PROFESSORES/FALA PALAVRÕES.
OBSERVAÇÕES:
1º
S
2ºS
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
ORALIDADE
LEITURA E ESCRITA
DEFASADO EM CONTEÚDOS
RACÍOCINIO/CÁLCULO
OBSERVAÇÕES:
1º
S
2ºS
ENCAMINHAMENTO
NECESSIDADE DE ESTÍMULO DE LEITURA EXTRA-CLASSE.
PARTICIPAR DE REFORÇO: (
)PORTUGUÊS / (
) MATEMÁTICA
CHAMAR O ALUNO PARA CONVERSAR / CONSELHOS.
CHAMAR O ALUNO PARA CONVERSAR / CONSELHOS.
CONVOCAR : ( ) CONSELHO ESCOLAR / ( ) CONSELHO TUTELAR
OBSERVAÇÕES:
CIÊNCIA DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
1ºS
2ºS
119
SUGESTÕES DE MELHORIA PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO E
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL.
1ºSEMESTRE:_______________________________________________________
__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2ºSEMESTRE:_______________________________________________________
___________________________________________________________________
DATA
OCORRÊNCIA
CIÊNCIA DOS PAIS
1ºS
2ºS
120
10.17 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS DISCIPLINAS
10.17.1 - PROPOSTA DE CONTEÚDOS A SEREM CONTEMPLADOS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DISCIPLINAS
Português
Matemática
História
L.E.M
Sociologia;
Filosofia;
Biologia;
Matemática;
Português;
L.E.M;
Química;
Sociologia;
Filosofia;
Geografia;
História.
Filosofia
Sociologia
História
Português
Artes
Religião.
CONTEÚDOS
Cidadania
Desenvolvimento
sustentável.
Desenvolvimento
sustentável.
NA
FOCO
SUGESTÕES
DE
ATIVIDADES
Direito
do - Sala de bate papo;
trabalhador
(a)- - Pesquisa;
acesso à educação Levantamento
do, e, no campo.
estatístico.
-
O homem como
centro da cultura;
- Diversificação de
produtos;
- Agroecologia;
- Agricultura
familiar;
- Pesca
ecologicamente
sustentável;
- Preparo natural
do solo;
Aplicação
dos
recursos
naturais
como: água, ar, solo;
- Sala de bate papo
para
discutir
as
questões
sobre
o
campo;
_ Conversa com o
engenheiro agrônomo
para orientação sobre o
para
aplicar
os
recursos da natureza;
- Capitação da água
da chuva para uso
pessoal
e
no
campo. (sistema de
Cisterna).
Circulo de conversa
com
os
alunos,
- Possibilitar um engenheiro agrônomo e
modelo
de professores.
desenvolvimento do
campo
que
contrapõe
ao
hegemônico.
121
Artes;
Sociologia;
Filosofia;
Português;
História;
Religião.
Homem
campo.
do -
Valorização
da
cultura dos povos do campo;
Religiosidade;
Relações
de
trabalho;
Familiares;
Festas;
Diversões.
-
Todas
as - Plantio.
disciplinas
terão
o
compromisso,
envolvendo a
comunidade
local.
- Mata ciliar
- Projetos de plantio.
- Compromisso Elaborar da Escola
calendário.
-
Obedecer
os - Círculo de discussão
ciclos produtivos; com a comunidade
Período
de escolar e local.
pesca;
- Épocas
de
chuva.
(intuito - não haver
evasão
e
repetência).
10.17.2 - PROPOSTA DE CONTEÚDOS DE EDUCAÇÃO FISCAL, A SEREM
CONTEMPLADOS NAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS EM TODAS AS
DISCIPLINAS.
DISCIPLINAS
Português;
História;
Geografia;
Filosofia;
Sociologia;
Matemática.
Arte
CONTEÚDOS
FOCO
-
Cidadania.
(exercer direitos e
deveres)
-
Direitos e
deveres;
Ética;
Desigualda
de sociais:
*salários;
*Educação;
- Poder de
SUGESTÕES DE
ATIVIDADES
-
Circulo de bate papo;
Entrevista;
Pesquisa.
Teatro.
Simulações
de
compra e venda.
122
compra;
-
Português;
História;
Filosofia;
Sociologia;
Matemática;
L.E.M.
Arte
-
FISCO: - função dos tributos.
(deveres e direitos)
-
- Taxas e tributos
Site para pesquisa :
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
www.fazenda.pr.gov.br
www.esaf.fazenda.gov.br
www.stn.fazenda.gov.br/cgu
www.planalto.gov.br/cgu
www.receita.fazenda.gov.br
www.redegoverno.gov.br
Homem
público;
Gestores
públicos;
Transparên
cia do
estado;
- Lei de
responsabili
dade fiscal:
Impostos;
- ICMS;
- IPVA;
- IR;
- IPI;
- Zelo pelo
bem
público;
- Salários;
- Poder de
compra;
- Nota fiscal;
- Nota de
serviços;
- IRPF
(declaração
simplificada
);
- DSI
(declaração
simplificada
de
importação)
- ITR
(declaração
do Imposto
Territorial
Rural.)
-
Comentário sobre a
ação
do
homem
público.(Ética)
-
Análise
de
responsabilidade
Pública (prefeitura).
-
Por quê ? das taxas
e impostos.
-
Simulação
de
cobrança do fisco
-
Cálculo - poder de
compra .
Análise de notas fiscais.
-
Por
quê
tributos.
pagar
- Onde são aplicados os
recursos.
-
Projeto:
Educação
Fiscal- “no mundo
Globalizado – faço a
diferença”
123
www.bancofederativo.gov.br
www.transparência.org.br
www.deujornal.org.br
www.soudeatividade.com.br
10.17.3 - CONTEÚDOS A SEREM CONTEMPLADOS NAS PROPOSTAS
PEDAGÓGICAS DAS DISCIPLINAS, QUANTO A EDUCAÇÃO INDÍGENA
DISCIPLINAS
- História;
- Geografia;
- Sociologia;
- L.Portuguesa;
- Filosofia;
- Biologia;
- Ciências;
- Matemática;
- Arte;
- Educação
Artística;
- Ensino
Religioso;
- Matemática.
CONTEÚDOS
-
História do
povo Indígenacultura e
influências.
-Distribuição
espacial da
população
indígena.
-Etnias.
FOCO
* Universo indígena:
- crenças;
- Língua;
- Valores;
- Artesanato;
- Alimentação;
- Música;
- Danças;
- Religião;
- Localização das tribos
(municípios , Paraná e no
País)
-
Tribo;
Kaingang;
Guarani;
Xetá;
Xokleng.
SUGESTÕES DE
ATIVIDADES.
- Leitura e
interpretação
textos;
-
- Teatro e simulação
na dança.
- Levantamento
estatístico sobre:
-Terras Indígenas.
-
Pesquisa no IBGE;
-
Pesquisa
bibliográfica e de
campo;
Excursão em terra
indígena;
Entrevista para
conhecer a cultura
e costumes
indígenas
-Órgãos de
proteção aos povos
indígenas .
-
Pesquisas sobre
os povos
indígenas;
Funai e Funasa;
Mortalidade e extinção
do povos indígenas;
- Educação
escolaridade;
- A contribuição do índio na
construção do povo
Brasileiro.
Pesquisa;
Entrevistas com
representantes da
Funai;
- Leituras e relatos;
124
10.17.4 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação da Disciplina
O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social
efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação,
expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz
conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de garantir a
todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos, necessários para o
exercício da cidadania, direito inalienável de todos.
Sendo assim, se forem feitas atividades com a linguagem através da
convivência com textos e se forem criadas oportunidades de conscientização com os
fatos lingüísticos, desde o início do processo escolar, sem que se recaia no ensino
tradicional da gramática, podemos ter no horizonte a melhoria da qualidade de
ensino, uma vez que todo e qualquer conhecimento é perpassado pela linguagem e
só através dela pode ser organizado e aferido, então um melhor domínio de língua
refletida no domínio de outras áreas de conhecimento.
A linguagem é, portanto, a capacidade humana de articular significados
coletivos e compartilhá-los, em sistemas arbitrários de representação, que variam de
acordo com as necessidades e experiências da vida em sociedade. A principal razão
de qualquer ato de linguagem é a produção de sentido, é ela quem permeia o
conhecimento e as formas de conhecer, o pensamento e as formas de pensar, a
comunicação e os modos de comunicar, a ação e os modos de agir. Ela é a roda
inventada, que movimenta o homem e é movimentada pelo homem. Produto e
produção cultural nascida por força das práticas sociais, a linguagem é humana e, tal
como o homem, destaca-se pelo seu caráter criativo, contraditório, pluridimensional,
múltiplo e singular, a um só tempo.
A importância e o valor dos usos da linguagem são determinadas
historicamente segundos às demandas sociais de cada momento. Atualmente
exigem-se níveis de leitura e de escrita diferentes e muitos superiores aos que
satisfizeram as demandas sociais até bem pouco tempo atrás, e tudo indica que
essa demanda tende a ser crescente. Para a escola, como espaço institucional de
acesso ao conhecimento, a necessidade de atender a essa demanda, implica uma
revisão substantiva das práticas de ensino que tratam a língua como algo sem vida e
os textos como conjuntos de regras a serem aprendidas, bem como constituição de
práticas que possibilitem ao aluno aprender linguagem a partir da diversidade de
textos que circulam socialmente.
Objetivo Geral e Objetivos Específicos
Diante dos pressupostos acima citados, cabe ao ensino médio garantir a
todos os estudantes o domínio de práticas socioverbais que são indispensáveis à
vida cidadã e que transcendem os limites das vivências cotidianas informais.
Trata-se tanto do domínio amplo da leitura, da escrita e da fala em situações
formais, quanto do desenvolvimento de uma compreensão da própria realidade da
linguagem nas suas dimensões sociais, históricas e estruturais, garantindo um
tratamento não burocrático à leitura, à escrita e à oralidade..
Conteúdos Estruturantes por série
1ª série:
125
1.Leitura
1.1 Leitura contrativa;
1.2 Prática de análise de textos lidos;
1.3 Compreensão critica do conteúdo;
1.4 Identificar o objetivo do texto;
1.5 Análise das opções expressivas;
1.6 Análise da estrutura do texto.
2.Oralidade
2.1 Prática de análise de textos variados quanto ao:
2.2 Nível do conteúdo;
2.3 Nível estrutural;
2.4 Nível expressivo.
3. Produção e análise de textos.
4. Escrita
4.1 Ortografia
4.2 Fonética;
4.3 Acentuação;
4.5 Pontuação;
4.6 Funções da linguagem;
4.7 Formação de palavras;
4.8 Estrutura das palavras.
5. Literatura
5.1 Conceito de Literatura.
5.2 Textos referentes, textos emotivos, metalingüísticos e poéticos.
5.3 Figuras de estilo;
5.4 Gêneros literários
5.4.1 poesia;
5.4.2 prosa;
5.4.3 teatro;
5.4.5 conto.
5.4.6 Estilo individual da época;
5.5 Trovadorismoaxz\wsfhujessicqa
5.6 Humanismo
5.7 Classicismo;
5.8 Literatura informativa e literatura dos Jesuítas;
5.9 Barroco;
5.10 Arcadismo.
.
2ª Série
1.Leitura
1.1 Leitura contrastiva;
1.2 Prática de análise de textos lidos;
1.3 Compreensão critica do conteúdo;
1.4 Identificar o objetivo do texto;
1.5 Análise das opções expressivas;
1.6 Análise da estrutura do texto.
126
2. Oralidade
2.1 Prática de análise de textos variados quanto ao:
2.2 Nível do conteúdo;
2.3 Nível estrutural;
2.4 Nível expressivo.
3.Produção e análise de textos.
4. Romantismo
4.1 Contexto histórico : - em Portugal; no Brasil;
4.2 Poesia;
4.3 Prosa.
5. Realismo
5. Realismo – Naturalismo.
5.1 Características gerais;
5.2 Em Portugal;
5.3 No Brasil, destacando a contribuição do povo negro na cultura
brasileira.
6. Parnasianismo
7. Simbolismo
7.1 Aspectos gerais :
7.2 Em Portugal;
7.3 No Brasil.
8. Escrita
8.1 Classes gramaticais
-Substantivo;
-Adjetivo;
-Artigo;
-Pronome;
-Numeral;
-Verbo;
-Advérbio;
-Preposição;
-Conjunção;
-Interjeição;
9.Concordância Nominal;
10. Concordância verbal;
11. Acentuação;
12. Pontuação.
3ª série:
1. Leitura
127
1.1 Leitura contrastiva
1.2 Prática de análise de textos lidos;
1.3 Compreensão critica do conteúdo;
1.4 Identificar o objetivo do texto;
1.5 Análise das opções expressivas;
1.6 Análise da estrutura do texto.
2.Oralidade
2.1 Prática de análise de textos variados quanto ao:
2.2 Nível do conteúdo;
2.3 Nível estrutural;
2.4 Nível expressivo.
3. Produção e análise de textos.
4. Funções sintáticas
4.1 Análise Sintática;
4.2 Termos integrantes da oração;
4.3 Termos acessórios da oração;
4.4 Períodos compostos :
4.5 Subordinação;
4.6 Coordenação.
5 .Concordância verbal e nominal;
6. Regência verbal e nominal;
7. Figuras de construção;
8. Ortografia
9. Pontuação.
10.Pré - Modernismo
10.1 Vanguarda artística Européia;
10.2 Modernismo no Brasil
- 1 ª fase;
- 2 ª fase;
- 3 ª fase;
10.3 Tendências da prosa brasileira contemporânea, contemplando
também as culturas afro, indígena e do campo;
10.4 Tendências da poesia brasileira contemporânea, contemplando
também as culturas: afro, indígena e do campo;
10.5 Modernismo em Portugal.
11. Concordância Nominal;
128
12. Concordância verbal;
13. Acentuação;
14. Pontuação.
Metodologia
Quanto à metodologia é importante destacar que, concepção da linguagem e
procedimentos metodológicos, não são realidades isoladas, isto é, o modo como
concebemos a linguagem condiciona nossa metodologia.
Sendo que as práticas desenvolvidas em sala de aula são norteadas por uma
Concepção Teórica segundo os princípios de interação, numa perspectiva
sociointeracionista, baseada nas teorias de Bakhtin.
Pressupõe-se então, uma metodologia ativa e diversificada de acordo com a
Lei 10.639/2003, a cultura afrodescendente. Também dar ênfase na cultura
indígena, Educação do campo e Educação Fiscal.
Avaliação - Instrumentos e Critérios
A respeito da avaliação entendemos que ela não pode ser pensada e
realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo como concebemos a
linguagem e como definimos os objetivos e a metodologia.
A avaliação mais condizente, segundo nosso propósito, é aquele que se dá
contínua e cumulativamente, já que não se pode fragmentar o processo de domínio
das práticas socioverbais. Este domínio exige tempo e diversidade de práticas para
se concretizar, além de nunca resultar de mera exposição dos alunos a conteúdos
pré – formados.
É importante não esquecer que as atividades de avaliação nunca se esgotam
em si mesmas: elas não servem apenas para cumprir calendário e para dar nota.
Elas têm de ser vista como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio processo
de ensino e seus resultados, não só para verificar o desenvolvimento dos alunos,
mas principalmente para verificar o rendimento das práticas pedagógicas. Nesse
sentido, a avaliação deve subsidiar o professor para eventuais ajustes na
programação e no reencaminhamento pedagógico de certo tema ou de certa prática.
A progressão parcial para os alunos do período matutino e vespertino será
presencial em período oposto. Para os alunos do período noturno será através de
módulos.
Na língua portuguesa trabalha-se os gêneros discursivos, em relação a
leitura, escrita e fala.
Na leitura o professor considerará os conhecimentos prévios dos alunos, bem
como formular questões para os questionamentos, discussões e reflexões; utilizará
textos verbais para dialogar com os textos não verbais; estimulará leituras que
suscitem o conhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; conduzirá leituras
para compreensão das partículas conectivas, entre outras possibilidades de acordo
com a necessidade. Com base nesses instrumentos, o professor espera que o aluno
efetue leitura compreensiva, global, crítica e análise de textos verbais e não verbais,
identifique a idéia principal do texto, o tema, analise as intenções do autor, entenda
o estilo, que é próprio de cada gênero.
Na escrita, o professor trabalhará com produção, análise, reescrita de texto.
Em relação aos instrumentos, espera-se que o aluno expresse as idéias com
clareza; elabore textos atendendo ás situações de produção (gênero, interlocutor,
finalidade..., utilize os recursos textuais como coesão e coerência, informatividade,
129
intertextualidade, etc.; utilize recursos lingüístico,;perceba a pertinência e use os
elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; entendam o estilo, que é
próprio de cada gênero.
Na oralidade o professor trabalhará as produções dos alunos levando em
consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do
texto, as reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,
utilizações dos recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do
texto; trabalhará análise dos discursos como recurso da oralidade através de
seminários, telejornais, entrevistas, reportagens; trabalha ainda a
análise e
comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras
de TV, emissoras de rádio, etc, afim de perceber a ideologia dos discurso dessas
esferas. Em relação aos instrumentos trabalhados na oralidade espera-se que o
aluno utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal),
apresente idéias com clareza, apresente fluência na exposição oral, em adequação
ao gênero proposto; compreenda os argumentos do discurso do outro; exponha
objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas idéias, organize a
seqüência da fala de modo que as informações não se percam, analise,
contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas, em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; contra-argumente idéias
formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas redondas, diálogos, etc.;
utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais,
pausas e entonações nas exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos.
A Recuperação de estudo será desenvolvida ao longo do período assim que
detectada a não apropriação dos conteúdos pelos alunos.
Observações:
I- Projetos a serem desenvolvido no decorrer do ano letivo.
- Cultura afro-descendentes
A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos,
pesquisa sobre as contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para
os avanços da ciência e da tecnologia.
A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto.
- Agenda 21;
- Com-Ciência;
A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos,
palestras com profissionais da área, trabalho em grupo, entrevistas, relatos, debates,
pesquisa, etc.
A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto, através
da participação ativa dos alunos, realização de trabalhos em grupo e individual e
relatório das atividades propostas.
- Simulados.
Será realizado com os alunos da 3ª séries.
Referência
ERNANI e Nicola – Curso Prático de Língua, Literatura e redação –
Scipione;
Editora
130
EMÍLIA Amaral/ Mauro Ferreira/ Ricardo Leite, Severino Antonio –
Palavras – Literatura / Gramática / Redação;
FARACO, Carlos Alberto
Editora Base;
Novas
– Português Língua e Cultura, Vol. 1/ 2/ 3 –
DIRETRIZES Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio – SESE versão preliminar - julho/2006.
10.17.5 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA
Apresentação geral da disciplina
As línguas estrangeiras permitem ao estudante aproximar-se de várias
culturas e, conseqüentemente , proporcionam integração num mundo globalizado. O
idioma Inglês está cada vez mais presente no nosso cotidiano e vem mostrando
como meio importante de comunicação no mundo globalizado em que vivemos.
Conhecer esta língua hoje é, portanto, condição para que o aluno possa sentir
inserido nessa realidade e dela participar ativamente, uma vez que uma língua é o
veículo de comunicação de um povo por excelência e é através de sua forma de
expressar-se que esse povo transmite sua cultura, suas tradições, seus
conhecimentos. Entender-se a comunicação como uma ferramenta imprescindível
no mundo moderno, com vista à formação profissional, acadêmica ou pessoal, deve
ser a grande nota do ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio.
Objetivo Geral e Objetivos Específicos
Espera-se com o ensino de língua estrangeira que o aluno seja capaz de:
 Identificar no universo que o cerca, a língua estrangeira que coopera
no mundo plulingüe e compreendendo o papel hegemônica que algumas línguas
desempenham em determinado momento histórico;
 Vivenciar uma experiência de comunicação humana pelo uso de língua
estrangeira , na que se refere a novas maneiras de se expressar e de ver o
mundo, refletindo sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões
de seu próprio mundo, possibilitando em outras partes do mundo;
 Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre
como base os conhecimentos da língua materna;
 Construir consciência lingüística consciência crítica dos usos que se
fazem da língua estrangeira que esta aprendendo,
 Utilizar outras habilidades comunicativos de modo a poder atuar em
situações diversas;
 Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a
como meio de acesso ao mundo e dos estudos avançados.
131
Conteúdos estruturantes e específicos
1ª Série:
*To introducing another person:
-Greetings;
-Verb to be;
- Personal pronouns;
*To identifying family relationship:
-Reflexive pronouns;
- Demonstrative pronoun;
*To giving/ asking information about daily activities:
-Interrogative words,
-Simple present,
-Present continuous;
*To giving/ getting personal information:
-Possessive pronouns,
-Possessive case;
*To give practicing reading prices and ads- Numbers ( ordinal/cardinal),
- Days of the week,
-Months of the year;
-Color;
2ª Série
*To describing people –
-Adjectives,
Degree of comparative,
-Superlative;
*To expressing the frequency of actions- frequency adverbs ,
*To giving/ getting street directionsprepositions;
*To introduce food vocabulary-How and compounds,
- indefinite articles- some, any, no;
*To describing parts of the house- Verb there to be;
*To express likes, dislikes preferences- Simple present;
*To describing actions in the past-Simple past;
-Regular verbs ;
-Irregular verbs;
3ª Série
132
*To introducing clothing vocabulary:
-Countable/uncountable nouns;
*To give practice in offering and refusing assistance:
-Modal verbs(can ,could , should);
*To express future plans:
-Immediate future;
-Simple future;
-Conditional future;
*To describing actions in the past:
-Simple past;
-Past continuous;
-Present perfect;
-Past perfect;
*To giving/ getting street directions-Prepositions;
*To giving order:
-Imperative;
Metodologia
Quanto à metodologia é importante destacar que, concepção da língua
estrangeira moderna e procedimentos metodológicos não são realidades isoladas,
isto é, o modo como concebemos a língua condiciona nossa metodologia,
pressupõe-se então, uma metodologia ativa e diversificada de acordo com a Lei
10.639/2003, a cultura afro-descendente. Trabalhar também a cultura indígena,
educação do campo e Educação Fiscal, através de Leitura e análise de textos,
Avaliação - Instrumentos e Critérios
A avaliação será realizada de forma diagnóstica, constante, contínua e
somativa, considerando-se a proposta pedagógica da escola e a concepção de
avaliação da disciplina explicitada nas Diretrizes Curriculares Estaduais, e tendo-se
como critérios principais o desempenho nas atividades propostas e a participação
ativa do aluno em sala de aula (realização do que se propõe, atenção, cooperação,
frequência).
Nesse intuito, alguns instrumentos de avaliação são necessários: observação
do professor, anotações, atividades escritas (no caderno e em folha à parte) e orais,
provas escritas, trabalhos individuais e/ou em grupo, pesquisas, seminário.
Para cada prática discursiva a ser desenvolvida, os instrumentos e critérios
mencionados serão complementados, de acordo com o que se segue:
 Oralidade
- Observação de atividades orais (como seminário, debate, comentários) e
anotações do professor, verificando-se, conforme o instrumento utilizado: a
adequação do discurso à situação de produção (formal/informal); a clareza na
apresentação de ideias; a compreensão de argumentos no discurso do outro; a
objetividade na exposição de argumentos; a organização da sequência da fala; o
respeito aos turnos de fala; a participação ativa em diálogos, relatos, discussões,
133
debates, seminários (quando necessário, em língua materna); a tentativa de
pronunciar corretamente as palavras em língua inglesa e de compreendê-las; o
emprego consciente de expressões faciais, corporais e gestuais, de pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.
 Leitura
Atividades escritas (no caderno e em folha à parte) e orais, provas escritas,
trabalhos individuais e/ou em grupo, pesquisas, seminário, observação e anotações
do professor, verificando-se, conforme o instrumento utilizado: a realização de leitura
compreensiva do texto; a localização de informações explícitas e implícitas; o
posicionamento argumentativo; a ampliação do horizonte de expectativas e do
léxico; a percepção do ambiente no qual circula o gênero; a identificação da ideia
principal do texto; a análise das intenções do autor; a identificação do tema; a
dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; a
compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo; o reconhecimento de palavras e/ou expressões que
estabelecem a referência textual.
 Escrita
Atividades escritas (no caderno e em folha à parte), provas escritas, trabalhos
individuais e/ou em grupo, pesquisas, observação e anotações do professor,
verificando-se, conforme o instrumento utilizado: a clareza na expressão de ideias; o
respeito às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade etc.) e
à continuidade temática; a diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e
informal; o emprego de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade etc.; a utilização adequada de recursos linguísticos como:
pontuação, artigo, pronome, substantivo etc.; o emprego de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que
indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto; a pertinência do
uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; o reconhecimento
de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.
Ao longo do período letivo, será proposta, ainda, a recuperação de estudos,
conforme necessidade do aluno, através de retomada do conteúdo pelo professor e
monitoramento, sob orientação da equipe pedagógica.
Observações:
I- Projetos a serem desenvolvido no decorrer do ano letivo.
- Cultura afro-descendentes
A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos,
pesquisa sobre as contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para
os avanços da ciência e da tecnologia.
A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto.
- Agenda 21;
- Com-Ciência;
- Drogas.
A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos,
palestras com profissionais da área, trabalho em grupo, entrevistas, relatos, debates,
pesquisa, etc.
134
A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto, através
da participação ativa dos alunos, realização de trabalhos em grupo e individual e
relatório das atividades propostas.
- Simulados.
Será realizado com os alunos da 3ª séries.
Referência
AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Prete de; SANSANOVICZ, Neuza Bilia. New
English Point. Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 1999.
BEAUMONT, Digby; GRANGER, Colin. English Grammar. Oxford: Heinemann,
1992.
BERTOLIN, Rafael; SILVA, Antônio de Siqueira e. Língua Inglesa. Apostila Novo
Ensino Médio. Volume Único. Curso Completo. São Paulo: IBEP, 2003.
Diretrizes Curriculares Estaduais.
FERRARI, Mariza; RUBIN, Sarah Giersztel. Inglês para o ensino médio. Série
Parâmetros. Volume Único. São Paulo: Scipione, 2002.
–. Inglês. Coleção De olho no mundo do trabalho. Volume Único para o Ensino
Médio. São Paulo: Scipione, 2003.
LIBERATO, Wilson. Compact english book. Inglês Ensino Médio. Volume Único.
São Paulo: FTD, 1998.
MARQUES, Amadeu. Inglês. 5. ed. Série Novo Ensino Médio. Volume Único. São
Paulo: Ática, 2002.
–. Inglês. Edição Compacta. Série Novo Ensino Médio. Volume Único. São Paulo:
Ática, 2003.
10.17.6 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação da Disciplina
O trabalho na área de educação física tem seus fundamentos nas
concepções do corpo e movimento, ou seja, a natureza do trabalho desenvolvido
nessa área tem intima relação com a compreensão que se tem desses sois
conceitos. Por suas origens militares e médicas e por seu atrelamento quase servil
aos mecanismos de manutenção do status que vigente na história brasileira, tanto a
pratica como a reflexão teórica no campo da educação física restringiram os
conceitos de corpo e movimentos-fundamentos de seu trabalho - aos seus aspectos
fisiológicos e técnicos.
135
Atualmente, a análise critica e a busca de superação dessa concepção
aponta a necessidade de que, além daqueles, se considere também as dimensões :
cultural, social, política e afetiva, presente no corpo das pessoas, que integraram
esse movimentam como sujeitos sociais e como cidadãos.
A Educação Física vem apresentando mudanças significativas ao longo da
história.
Estas mudanças são de ordem conceitual, organizativa e de percepção de
seu objeto de estudo refletindo as características das relações entre o homem e a
sociedade em diferentes momentos e lugares, abrangendo as concepções de saúde,
estética e lazer.
Por isso, esta área do conhecimento representou diferentes papeis e adquiriu
diferentes significados, conforme o momento histórico.
A Educação Física já foi considerada, exclusivamente um meio de preparar
corpos fortes e saudáveis, prontos para a defesa da nação, ou então para bater
novos recordes esportivos a partir dos mais talentosos fisicamente reduzindo-a uma
mera atividade, sem objetivos e conteúdos que justificassem sua permanência nos
currículos escolares.
Entende-se por cultura os mecanismos simbólicos criados pelo ser humano
individual e coletivamente, que conferem sentindo a sua vida e desse modo à cultura
corporal, pois abarcam diferentes praticas e modos de vivenciar o corpo.
Neste sentido esta proposta tem como opção enfatizar o jogo, a ginástica, o
esporte e a dança dentre outros, enquanto elementos estimuladores da ludicidade e
a capacidade criativa, buscando desenvolver autonomia e capacidade criticoreflexiva na formação do sujeito. Portanto a Educação Física não tem a pretensão
única de alcançar o condicionamento físico, mas estimular o pensar sobre a
interação sujeito-realidade, num exercício de cidadania, contribuindo para a
formação de pessoas critica e participativas da sociedade.
Educação Física é um segmento da Educação que utiliza as atividades
físicas, orientadas por processos didáticos e pedagógicos, com a finalidade do
desenvolvimento integral do homem, consiste de si mesmo e do mundo que o cerca.
Objetivo Geral e Objetivos Específicos

Contribuir para a afirmação dos interesses de classe das camadas populares na
medida em que se desenvolve uma reflexão pedagógica sobre valores como
Solidariedade, substituindo individualismo, por cooperação, sobre tudo
enfatizando a liberdade de expressão dos movimentos.

Promover um desenvolvimento integral do aluno abrangendo simultaneamente os
aspectos afetivos, cognitivos, motor e social, considerando o contexto no qual ele
esta inserido.

Utilizar o esporte como ferramenta pedagógica com uma nova abordagem que
não seja de cunho puramente tecnicista ou de caráter competitivo dentro das
aulas.
Conteúdos:
136
DANÇA
- Tipos de danças : Danças Populares; Danças Folclóricas;
- Histórico das Danças;
- Espetáculo e mercadorização da dança;
- Tecnologia nas danças.
ESPORTES
- Tipos de Esportes ( Individual e Coletivo);
- Condição técnica, tática, seus elementos básicos, o sentido da competição
esportiva, a expressão social e histórica com significação cultural atual.
JOGOS E BRINCADEIRAS
- Aspecto Lúdico – Respeito e definição de regras;
- Ação e organização de jogos e brincadeiras coletivas.
LUTAS
- Reconhecimento da cultura humana;
- Valorização da cultura local;
- Conhecimento dos diferentes tipos de lutas e suas transformações;
- Lutas como manifestação popular e cultural.
GINÁSTICA
- Tipos de Ginástica;
- Audiovisualização de :
- Ginástica Artística;
- Ginástica Rítmica Desportiva;
- Ginástica como referencial de beleza, preparação profissional e
preparação para um trabalhador;
- Movimentos naturais, coreografias, competições, movimentos repetitivos e
lesões.
SAÚDE
- Nutrição;
- Aspectos anátomo-psicológicos;
- Lesões e primeiros socorros;
- Doping – (Vícios).
Metodologia
A metodologia do trabalho da Educação Física se efetua através do próprio
trabalho educativo, dos jogos, danças, atividades recreativas e competições em
geral.
As atividades serão aplicadas através da prática esportiva de acordo com a
modalidade sugerida, alternando-se com atividades lúdicas, com o objetivo de
melhorar a integração da turma no dia a dia escolar e conscientização da melhoria
da saúde através de textos informativos atuais, durante aulas expositivas em sala de
aula.
137
As aulas expositivas também serão aproveitadas para dar noções dos vários
tipos de ginástica, utilizando-se também das aulas práticas dentro das possibilidades
e condições ofertadas.
Avaliação - Instrumentos e Critérios
Na disciplina de Educação Física na escola, a observação é o principal
instrumento. Ela nos permite conhecer o aluno, analisar seu desempenho nas ações
corporais, na verbalização e no registro compreendendo seus progressos e
dificuldades.
O registro do professor sobre o desempenho do aluno deverá contemplar a
aproximação ou o distanciamento do objeto proposto, norteando a sistematização do
conhecimento.
Para tanto o professor necessita:
-Eleger o objeto de investigação (um aluno, um pequeno grupo, a realização de um
festival, a apresentação de uma expressão corporal);
-Elaborar objetos claros (detectar dúvidas e avanços dos alunos em determinadas
habilidades corporais);
O aluno também é um observador e participa do processo com contribuições
orais corporais e escritas. É um sujeito ativo, reflexivo, transformador, avaliador. O
questionamento também é um instrumento que permite ao professor registra a
aprendizagem do aluno.
Na avaliação há que se observar à formação de habilidades e competências
atitudinais, conceitual, que evidenciam a opção do aluno por uma postura
responsável, participativa, cooperativa, afetiva em relação ao grupo social em que se
insere com competência para intervir e transformar o meio em que vive.
Quanto aos instrumentos de avaliação como o esporte, jogos e brincadeiras,
o professor espera que o aluno: compreenda a função social do esporte: reconhece
a influência mídia, da ciência e da industria cultural no esporte, organiza e vivencia
atividades esportivas ,construção de tabelas, arbitragem, ainda organiza-se em
atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem
individualidades;
Em relação a dança esperas-se que o aluno reconheça os diferentes passos
da dança, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros; reconheça e
aprofunde seu conhecimento sobre as diferentes formas de ritmos e expressões
culturais, por meio da dança; discuta e argumente sobre apropriação das danças
pela indústria cultural, crie e apresente coreografias.
Na ginástica compreenda as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas
que envolvem a ginástica; compreenda a função social da ginástica; compreenda e
aprofunde a relação entre a ginástica e trabalho.
Em relação as lutas o professor espera que o aluno reconheça os aspectos
históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas;
compreenda a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das
lutas pela indústria cultural.; espera-se ainda que o aluno apropria-se dos
conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto
jogo/dança/luta, seus instrumentos básicos; reconhece os diferentes ritmos, golpes,
posturas, conduções, formas de deslocamento entre outros; reconhece os diferentes
ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.
138
Os alunos do período matutino e vespertino com progressão parcial serão
atendidos em período oposto, e os alunos do noturno trabalhadores serão atendidos
através de módulos.
Os alunos com defasagem de aprendizagem serão atendidos com
recuperação paralela, em momentos que se fizerem necessários.
Referência
GUISELINE, M.A. Qualidade de Vida: Um Programa Prático para um corpo
saudável. Editora Gente.
PASTORE C.A. Saúde: Dicas, Curiosidades, Esclarecimento. Editora F.T.D.
FERREIRA, A.E.X. Basquetebol: Técnicas e táticas: uma abordagem didáticopedagógica, Editora USP.
BREGOLATO, R.A. Texto de Educação Física para sala de aula. ASSOESTE-1994.
VALADARES, S / ARAUJO, R. Educação Física no cotidiano escolar.
GONÇALVES, M.C. / PINTO, R.C.A. Aprendendo a Educação Física.
Currículo Básico para Escola Pública do Paraná.
- Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Médio – SESE versão
preliminar - julho/2006.
10.17.7 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE
Apresentação da Disciplina
Na proposta geral do Ensino Médio, ARTE busca contribuir para o
fortalecimento da experiência sensível e inventiva dos alunos e para o exercício da
cidadania e da ética construtora de identidade artística. Esse fortalecimento se faz
dando continuidade aos conhecimentos de arte desenvolvidos na educação infantil e
fundamental nas linguagens musicas, artes visuais, teatro e dança, ampliando
saberes para outras manifestações.
Objetivo Geral
O elemento essencial no ensino da arte é ma criação ou trabalho criador, sem
ele a arte deixa de ser arte e não há aprendizagem. A arte é uma forma de criar, e
criando o homem se recria se reposicionando ante o mundo. A arte como a criação
não exclui a forma ideológica ou como forma de conhecimento.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS – 3 ª SÉRIE
Áreas
Artes
Visuais
Composição
Elementos formais
-
Luz e sombra
Claro e escuro
-
Composição abstrata cinética e analítica
Movimentos e
Períodos
Historia da arte =
pintura escultura
139
-
Cores quentes e
frias
monocromia –
policromia
cores
complementares
cores neutras
Circulo cromático
Cores análogas
-
-
Música
- composição e
interpretação
Teatro
-
Composição
figurativa positivo e
negativo
Ritmo da composição
perspectiva e volume
Simetria assimetria
equilíbrio
Proporção suposição
na composição
Figura fundo.
Articulações dos
elementos visuais
humanísticos
caricaturas charges
Historia da música
Elementos da
linguagem musical
- Elementos
formadores do som
- Musica primitiva
- Música medieval
- Música na
antigüidade
- Música indígena
- Conjuntos vocais e
instrumentais
- Estilos musicais
- Música : contribuição
da cultura africana na
formação da Música
Popular Brasileira.
- Música na cultura
indígena e cultura do
campo.
- Teatro na antigüidade
Tempo
histórico linear da grego romana
historia do teatro Teatro medieval
Gêneros teatrais
Elementos da
linguagem teatral Máscaras teatrais
Mascaras teatrais - A presença de
Elementos rituais das
culturas de matriz
africana.
- Teatro de situações
da atualidade
-
arquitetura
Na pré historia
Na antigüidade =
Egito Grécia e
Roma
- Na idade
média=bizantino
românico gótico.
- Na idade moderna
e contemporânea
- *gênios da
pintura
- renascimento
- barroco
- impressionismo
- expressionismo
- Surrealismo
- Influência da Arte
Africana nas Obras de
Artistas
contemporâneos.
-
140
Dança
Artes
Visuais
-
-
Historia da dança
Elementos da
linguagem
danças e suas
manifestações
-
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Sombra
Harmonia
Cromática
-
-
-
-
Música
-
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
-
Teatro
-
Expressão
Corporal, vocal,
-
:(Situações diversas
e também para
exercer sua
cidadania- educação
fiscal e outras.).
Dança primitiva
Elementos
formadores da dança
Cultura negra
Cultura indígena;
Cultura do povo do
campo.
Composição
figurativa e abstrata
Pontilhismo e formas
geométricas
Natureza morta
Desenho do natural
Fotografia
Cinema
Letra Tipo Bastão
Letras e
Expressividade
História em
quadrinhos
Caricatura
Composição
bidimensional e
tridimensional
Folclore
Som cultural
Som Natural
Qualidades do som
Som Ruído
Estilos Musicais
Som Corporal
Instrumentos
Musicais
Aquecimento e
relaxamento
Música : contribuição
da cultura africana na
formação da Música
Popular Brasileira.
Sonoplastia: efeitos
sonoros
Neo Impressionismo
- Abstracionismo
- Arte Brasileira: Pré
Histórica
Indígena
Pré Cabralina
Holandeses no
Brasil
Barroco
Missão Francesa
Academicismo
Impressionismo
Modernismo:
Cubismo, Fovismo e
Expressionismo.
Semana de Arte
Moderna de 1922
Pós Semana de
Arte
Contemporânea
-
141
-
gestual e facial.
Espaço Cênico
-
Dança
-
Corpo
Movimento
Tempo
Espaço de Dança
Ritmo
-
Dicção
Desinibição
Técnicas corporais,
dramáticas e vocais.
Representação
Mímica
Pantomima
Teatro de situações
da atualidade
:(Situações diversas
e também para
exercer sua
cidadania- educação
fiscal e outras.)
Fundamentos
técnicos da dança
História da Dança cultura afro brasileira,
indígena e do campo.
Dança na educação
Estilos de dança
Coreografia
Folclore
Metodologia
As atividades serão desenvolvidas através de escolhas de conteúdos
selecionados para que o trabalho artístico em sala de aula direcione os alunos a
produzir compreender e analisar os próprios trabalhos e aprender noções e
habilidades para a apreciação estética e analise critica do patrimônio cultural e
artístico.
Avaliação - Instrumentos e Critérios
A avaliação em arte consistirá num processo continuo, servirá para
diagnosticar o ponto de partida do aluno e seu progresso, avanços ou mesmo as
dificuldades que apresentar durante o progresso educativo nas aulas de arte.
Quanto aos instrumentos de avaliação dos elementos formais o professor
utilizará a técnica: pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia,
gravura e esculturas, arquitetura, histórias em quadrinhos, teatro-fórum, mímica,
teatro direto e indireto; Quanto ao gêneros: paisagem, natureza-morta, cenas do
cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia representada através do desenho,
pintura, cenografia, figurino, direção, produção, movimentos corporais demonstrados
através da dança.
Quanto aos instrumentos referidos acima nos critérios esperados, o aluno
deve demonstrar que: produz trabalho de artes visuais visando a atuação do sujeito
em sua realidade singular e social; demonstra na prática e na teoria os modos de
composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas à
produção, divulgação e consumo; demonstra através do desenho, da pintura, da
142
escultura a compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes
visuais e sua relação com a sociedade contemporânea.
Na representação teatral o aluno compreende os elementos que estruturam e
organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram;
compreende a dimensão do teatro e sua relação enquanto fator de transformação
social; produz trabalhos teatrais visando atuação do sujeito em sua realidade
singular e social; apropria-se na prática e na teoria das tecnologia e modos de
composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e
consumo; apropria-se teoricamente das técnicas e modos de composição teatrais.
Quanto a dança o aluno compreende as estruturas que organizam a seu
movimento artístico no qual se originou e sua relação com o movimento;
compreende as diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas
contemporâneas; compreende a dimensão da dança enquanto fator de
transformação social; Compreende as diferentes formas de dança no Cinema, nos
musicais e nas mídias, na sua função social e ideológica de veiculação e consumo;
apropria-se da prática e da teoria das tecnologias e modos de composição da dança
nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Os alunos com progressão parcial serão atendidos em período oposto ao
período regular. Os alunos trabalhadores do período noturno serão atendidos
através de módulos.
Alunos com defasagem de aprendizagem serão atendidos com
recuperação paralela ao longo do processo ensino aprendizagem sempre que se
fizer necessário.
Bibliografia:
VASCONCELOS, Thelma . Reviver nossa Arte. Scipione – 1993.Arte e Educação
Artística - Arte e Comunicação Visual;
Folclore – INAMI Custódio Pinto - A Origem da Música ( apostilas recebidas do
Centro de Londrina).
NONEL, J. Bassegoda -Atlas de História da Arte .
Diretrizes Curriculares de Artes para o Ensino Médio – SESE versão preliminar julho/2006.
10.17.8 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
Apresentação da Disciplina
A disciplina História desempenha um papel importante na configuração da
identidade, o seu estudo deve provocar no aluno o interesse em aprender a ler sua
história e relaciona-la a um contexto amplo que o direcione ao exercício de sua
cidadania.
143
Assim pretendendo que seus alunos aprendam, para que possa de fato,
contribuir para a formação da identidade como cidadãos conscientes de suas
responsabilidades.
Esta proposta atenderá a Lei 13.381/01 que torna obrigatório no Ensino
Fundamental e Médio da Rede Pública e Estadual de ensino, os conteúdos de
História do Paraná, além da Lei 10.639/03 que estabelece as Diretrizes de Bases da
Educação Nacional, para incluir no Currículo Oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira.
Objetivo Geral e Objetivos Específicos
* Interpretar os sentidos do pensar histórico dos sujeitos por meio da compreensão
da provisoriedade deste conhecimento ( consciência histórica).
*Desenvolver o conhecimento do mundo e das características das diferentes
sociedades ao longo dos tempos.
*Desenvolver a capacidade de pensar crítica e construtivamente na solução que
envolva relações humanas.
*Utilizar os conceitos básicos da História na interpretação da realidade.
* Desenvolver a capacidade de pensar e criticar construtivamente a solução que
envolva relações humanas.
Conteúdos estruturantes e específicos
Conteúdos estruturantes 1° ano:



Relações de Trabalho:
Trabalho Escravo
Trabalho Servil
Trabalho comunitário




Relações de Poder:
Patriarcado nas Comunidades primitivas
Teocráticos nas Civilizações antigas
Monárquico no Feudalismo e Absolutismo (religião/estado)
Das instituições com instrumentos de dominação


Relações Culturais
Mitologia, lendas, crendices em Deuses antigos.
Religiosidade pagã, Judaica e Cristã.



Introdução e Pré-História
Reflexão sobre a História.
Pré – história Geral.
Pré – histótia Brasileira.
-
Idade Antiga
144







Mesopotânia.
Egito.
Hebreus, Fenícios e Persas.
Grécia.
Herança Cultural Grega.
Roma.
Herança Cultural Romana







Idade Média
Bisâncio.
Islão.
Invasões Bárbaras e Império Carolíngio.
Sistema Feudal.
Igreja Medieval.
Fim da Idade Média
Cultura Medieval.
-
Lei nº 10.639/03 ( Afros)

Emancipação Política do Paraná.
Inserção do Paraná na Economia Nacional .
Conteúdos estruturantes 2° ano:
- Idade moderna
-Estado Moderno
-Expansão Européia e Conquista da América
-Impacto da Conquista
-Renascimento
-Reforma e Contra-Reforma
-Mercantilismo e Sistema Colonial
-Brasil - Administração Colonial
-Brasil - Economia Colonial
-Domínio Espanhol e Brasil Holandês
-Brasil – Expansão Territorial
-Brasil – Mineração
-Brasil – Sociedade Colonial
-Revolução Inglesa
-Iluminismo
-Revolução Industrial
-A Independência dos Estados Unidos
- Idade contemporânea
-Revolução Francesa
-Brasil – Crise do Sistema Colonial
-A Independência do Brasil e Países da América Latina
-Revoluções Européias – Nacionalismo e Unificação
-Desenvolvimento dos Estados Unidos
-Expansão Imperialista
145
-Paraná
-Urbanização e Industrialização no Paraná
-Educação e Cultura no Paraná
-O Paraná Tradicional
- LEI 10.639/03
-Racismo
-Novas Visões
Conteúdos estruturantes 3°ano:



Relações de trabalho
Trabalho Escravo.
Trabalho Industrial.
Trabalho Comunitário.


Relações de poder:
As várias formas de Repúblicas.
Regimes Totalitários.



Relações culturais
Religioso.
Científico.
Tecnológico.
- Idade contemporânea
 Brasil – Primeiro Reinado
 Brasil – Período Regencial
 Brasil Segundo Reinado
 Brasil – República
 Primeira Guerra Mundial
 Revolução Russa
 Brasil - República Velha
 Brasil Revoltas na República Velha
 Crise do Capitalismo e Regimes Totalitários
 Segunda Guerra Mundial
 Brasil – Era Vargas
 Brasil – Período Democrático
 Descolonização e Conflitos Regionais
 Terceiro Mundo
 Crise do Socialismo Autoritário
 Primeiro Mundo e Globalização Econômica
 Brasil – Ditadura Militar
 Brasil Contemporâneo
Metodologia
146
Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja,
os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca de
solução para um tema/problema previamente proposto. O trabalho pedagógico com
os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos tem como finalidade a formação
do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá quando professor e alunos
utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os métodos de investigação
histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos
perceberão que a História está narrada em diferentes fontes (livros, cinema,
canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os historiadores se utilizam
destas fontes para construírem suas narrativas históricas. Nesse sentido, o trabalho
pedagógico com os conteúdos históricos deve ser fundamentado em vários autores
e suas respectivas interpretações, seja por meio dos manuais didáticos disponíveis
ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera-se que, ao concluir a
Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma verdade histórica única, e
sim que verdades são produzidas a partir evidências que organizam diferentes
problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da
necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada momento
histórico.
Sobre o Método da História
Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento
histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:
•
do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;
•
da fundamentação na historiografia;
•
da problematização do conteúdo;
•
essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas
pelos sujeitos.
Sobre o trabalho com vestígios e fontes históricas
Recorrer ao uso de vestígios e fontes históricas nas aulas de História pode
favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho o
historiador. A intenção do trabalho com documentos em sala de aula é de
desenvolver a autonomia intelectual adequada, que permita ao aluno realizar
análises críticas da sociedade por meio de uma consciência histórica
(BITTENCOURT, 2004).
Ao trabalhar com vestígios na aula de História, é indispensável ir além dos
documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os
testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como:
fotografia, cinema, quadrinhos, literatura e informática.
Para fazer análise e comentários dos documentos, Bittencourt (2004)
estabeleceu a seguinte metodologia:
• descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações que ele
contém;
• mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles
possam explicá-los, associá-los às informações dadas;
• situar o documento no contexto e em relação ao autor;
• identificar sua natureza e também explorar esta característica para chegar a
identificar os seus limites e interesses.
147
O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar a uma
análise crítica sobre o processo de construção do conhecimento histórico e
dos limites de sua compreensão. Tal abordagem é fundamental para que os
alunos entendam:
• os limites do livro didático;
• as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico;
• a necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor
diferentes contextos;
• a importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento
histórico para compreensão do passado;
• que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode
ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou
validada pelo trabalho de investigação do historiador. Ao adotar este
encaminhamento metodológico, o professor precisa relativizar o livro didático,
uma vez que as explicações nele apresentadas são limitadas, seja pelo
número de páginas do livro, pela vinculação do autor a uma determinada
concepção historiográfica, seja pela tentativa de abarcar uma grande
quantidade de conteúdos em atendimento às demandas do mercado editorial.
Isso não significa que o livro didático deva ser abandonado pelo professor,
mas problematizado junto aos alunos, de modo que se identifiquem seus limites e
possibilidades. Implica também a busca de outros referenciais que complementem o
conteúdo tratado em sala de aula.
Porém, como o livro didático é o documento pedagógico mais popular e usado
nas aulas de História, Schmidt e Cainelli (2004), sugerem alguns encaminhamentos
metodológicos para seu uso que permitam a sua transformação em uma fonte
histórica:
• ler o texto;
• construir uma enunciação da idéia principal de cada parágrafo;
• identificar e analisar as imagens e as ilustrações, os mapas e os gráficos;
• relacionar as idéias do texto com as imagens, as imagens, os mapas e os
gráficos;
• explicar as relações feitas;
• estabelecer relações de causalidade e significado sobre o que aparece no
texto e nas imagens, imagens, mapas e gráficos;
• identificar as idéias principais e secundárias do texto;
Sobre o ensino fundamentado na historiografia
Fundamentar o conhecimento na historiografia significa compreendê-lo em
suas práticas, suas relações e pela multiplicidade de leituras e interpretações
históricas possíveis. Para isso, algumas questões poderão ser propostas aos
estudantes:
• Como o historiador chegou a essa interpretação?
• Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas conclusões?
• Existem outras pesquisas a esse respeito?
• Que relações o historiador contemplou em sua análise?
• No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os aspectos
políticos, sócio-econômicos e culturais?
• Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais?
148
• Estas idéias historiográficas têm relação com as idéias históricas produzidas
pelos estudantes?
• Como os estudantes desenvolvem essas idéias históricas?
O trabalho pedagógico com diversos documentos e fontes exigem que o
professor esteja atento à rica produção historiográfica que tem sido publicada em
livros, revistas especializadas e outras voltadas ao público em geral, muitas das
quais disponíveis também nos meios eletrônicos.
O estudo das histórias locais é uma opção metodológica que enriquece e
inova a relação de conteúdos a serem abordados, além de promover a busca de
produções historiográficas diversas. Segundo o historiador italiano Ivo Mattozzi
(1998, p. 40), histórias locais permitem a investigação da região ou dos lugares onde
os alunos vivem, mas também das histórias de outras regiões ou cidades. Esse
historiador aponta alguns caminhos para o estudo das histórias locais:
• a importância da dimensão local na construção do conhecimento do
passado e que há fenômenos que devem ser analisados em uma pequena
escala;
• a relação entre os fatos de dimensão local e os de dimensão nacional,
continental ou mundial;
• o estudo e a compreensão das histórias locais do Outro (como as histórias).
(Dos indígenas, dos latino-americanos, dos africanos e dos povos do Oriente);
• o respeito pelo patrimônio que testemunha o passado local;
• os termos das questões relativas à administração e gestão do território em
que vivem;
• a função e o valor histórico-social das instituições incumbidas da
conservação do patrimônio e do estudo do passado;
• a utilização e divulgação pública de narrativas históricas das histórias locais.
Sobre a importância da problematização dos conteúdos temáticos
Avaliação - Instrumentos e Critérios
Os conteúdos serão avaliados no sentido de priorizar que o aluno esteja
compreendido e incorporado às localidades (países, estados, municípios) e que
perceba a interação, diversidade social, observando o modo em que o aluno deverá
agir, pensar e sentir como resultado de sua participação em alguns conteúdos.
Para melhor apreciação dos resultados serão analisados os acréscimos
adquiridos com a aprendizagem, respeitando as individualidades do educando,
assim como a forma de aplicação dos seus conhecimentos.
Para atribuição de notas : somativa de diferentes instrumentos de avaliação,
portanto, a avaliação do ensino de História considera três aspectos importantes : a
apropriação dos conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e
dos conteúdos específicos, e são entendidos como complementares e
indissociáveis.
O professor utilizará diferentes instrumentos como : leitura, interpretação,
análise de textos e documentos históricos, pesquisas, bibliografias, sistematização,
conceitos históricos orais e escritas, narrativas históricas, confronto de
interpretações historiográficas e documentos históricos.
Em relação aos instrumentos os critérios esperados quanto ao trabalho
Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre; Urbanização e industrialização;
Estados e relação de Poder; Os sujeitos, as revoltas e as guerras; Movimentos
sociais; Culturas e religiosidade, o aluno deve demonstrar que: compreende o
149
conceito, o trabalho livre nas sociedades do consumo produtivo ( primeiras
sociedades indígenas, africanas, nômades, semi-nômades); realiza narrativas
confrontando documentos históricos; compreende as ações sociais, políticas e
culturais promovidas pelos sujeitos históricos; demonstra conhecimentos sobre as
cidades históricas; conhece a ocupação do território Brasileiro, a urbanização e
industrialização; compreendem as relações do estado e as relações de poder;
compreende as relações de dominação entre os sujeitos, as revoltas, e as guerras;
reconhece a organizações dos movimentos sociais, políticos e culturais, as guerras e
revoluções no contexto históricos; compreende as ações dos sujeitos em relação a
cultura e religiosidade.
Para recuperação de estudos em defasagem a proposta é que sejam
observadas as lacunas na aprendizagem do aluno em relação aos conteúdos
trabalhados, proporcionando ao educando atividades extras que propiciem o retorno
dos conteúdos.
Ao final do proposto, será realizada a verificação da apropriação do
conhecimento dos conteúdos defasados através de instrumentos avaliativos
pertinentes.
Referência
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São
Paulo: Cortez, 2004.
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de
política. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros
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PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
Apresentação geral da disciplina
As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das
estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de
organização, observando as dinâmicas das variações climáticas, para a produção de
alimentos dos primeiros povos agricultores. Esses conhecimentos permitiram às
sociedades se relacionarem com a natureza e modificá-la em benefício próprio, na
construção do espaço geográfico.
Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a ser
evidenciados nas discussões filosóficas econômicas e política, que buscam discutir
questões referentes ao espaço e a sociedade.
Do ponto de vista econômico e político, a internacionalização da economia e a
instalação de empresas multinacionais em vários países do mundo alteram as
relações de produção e consumo e conseqüentemente as degradações ambientais
decorrentes dessas transformações e nesse contexto que a valorização da formação
profissional aliada às questões geográficas e ambientais, contribuiu para
transformações significativas no ensino da geografia contemporânea.
A Geografia pode mostrar como utilizar os meios de comunicação de massa e
ao mesmo tempo minimizar a sua influência sobre as representações mentais, no
confronto entre o que apresentam e a realidade da vida, pensando nos efeitos que
eles têm sobre a maneira de ver e analisar o mundo. Os alunos precisam ter
consciência do poder que esses meios têm na formação de opinião, na possibilidade
de enfatizar o desejo de consumo e de criar necessidades.
151
Entender o espaço geográfico como projeção e expressão da sociedade
auxiliam o jovem estudante do ensino médio a entender o seu papel na sociedade
em consonância com seu espaço e a sua história e a desenvolver a sua própria
crítica.
Com discussões, debates, experiências e reflexões que se estabelece em
uma aula de Geografia, o estudante poderá conhecer e contribuir pra preservar
aquilo que ainda resta pra salvar.
O jovem do ensino médio precisa entender que as tecnologias modernas
não substituem e nem eliminam o papel da natureza na vida humana, pelo contrário,
podem acelerar a distribuição de seus recursos.
Cabe à Geografia, também mostrar como no século XX. Vivemos diferentes
regras do mundo, e que isso está ligado a vários momentos históricos da dominação
e exploração de blocos de papéis.
O conhecimento geográfico abre ao jovem possibilidade de pensar o homem
por inteiro em sua dimensão humana e social aberta ao em previsto, aberto ao um
novo com força ou poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante.
Objetivo geral
Favorecer a compreensão do mundo atual integrado a Geografia humana e
Física, levando à percepção de que, é a partir dos sistemas sócio-econômicas, que
se contextualizam as profundas alterações que ocorremos nas paisagens naturais
do planeta.
Conteúdos Estruturantes
1. Dimensão Econômica do espaço geográfico.
2. Dimensão política do espaço geográfico.
3. Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.
4. Dimensão sociambiental do espaço geográfico.
Conteúdos Específicos
 A formação e transformação das paisagens.
 A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
 A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico.
 A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
 A revolução técnica-cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
 O espaço rural e a modernização da agricultura.
 O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
 A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
 Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
152
 As relações entre o campo e a sociedade na sociedade capitalista.
 A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
 A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos.
 Os movimentos migratórios e suas motivações.
 As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
 O comércio e as implicações socioespaciais.
 As diversas regionalizações do espaço geográfico.
 As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
 A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
Metodologia
Os conteúdos devem ser tratados pedagogicamente a partir das categorias de
análise – relações espaço temporal,relações sociedade natureza – e do quadro
conceitual de referência da Geografia.Serão abordados, com a mesma ênfase, nas
dimensões geográficas da realidade – econômica, política, socioambiental e culturaldemográfica – aqui denominadas de conteúdos estruturantes.
Em algumas situações, a depender do destaque que o professor considerar
necessário, um dos conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado, porém os
demais não deixarão de ser contemplados.
Avaliação - Instrumentos e Critérios
Através de sondagem detalhada sobre o potencial e características próprias dos
alunos serão desenvolvidos conteúdos apropriados visando transformar as aulas em
ambientes propícios à aprendizagem de cada aluno, procurando extrair o máximo
dos mesmos. As estratégias usadas poderão ser modificadas durante o ano letivo.
Avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa, contínua,
permanente e cumulativa, levando em consideração as atividades críticas, a
capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.
O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e
atitude do aluno, alguns elementos que demonstram êxito do processo de
ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o
questionamento e a participação dos alunos. Destacam-se como os principais
critérios de avaliação em Geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e
o entendimento das relações socioespaciais para compreensão e intervenção na
realidade. O professor deve observar se os alunos formaram os conceitos
geográficos e assimilaram as relações espaço - temporais e sociedade - natureza
para compreender o espaço nas diversas escalas geografias.
Desse modo, as atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem
possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento critico frente aos
diferentes contextos sociais. Será necessário, então, diversificar técnicas e os
instrumentos de avaliação que possibilitem várias formas de expressão dos alunos,
como: interpretação e produção de textos de Geografia; interpretação de fotos,
imagens gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas; relatórios de aula de
153
campo; apresentação e discussão de temas em seminários; construção e análise do
espaço através de maquetes, entre outros.
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto
acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto norteador o trabalho do professor.
Ela permite a melhoria do processo pedagógico somente quando se constitui numa
ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Não deve ser somente a avaliação do
aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da
seleção dos conteúdos, dos objetivos estabelecidos e podem ser um referencial para
o redimensionamento do trabalho pedagógico.
Como critério de recuperação, sempre que for detectado a não apropriação
dos conteúdos, retoma-se o conteúdo.
Os alunos com progressão parcial, serão atendidos em período oposto, os
alunos do noturno trabalhadores serão atendidos através de módulos.
Referências
Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio – SESE versão preliminar
- julho/2006
Cavalcanti,L.de
S.
Geografia
Conhecimento.Campinas:Papirus,1998.
Escola
em
Construção
do
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Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná – Curitiba/1990.
Geografia, novo ensino médio – Lúcia Marina e Tércio.
Sites:http//.www.ibge.gov.br
http//.www.sos.mataatlantica.com.br
http//www.meioambientebrasil.com.br – (entre outro
10.17.10 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
Apresentação da Disciplina
A Sociologia enquanto ciência surge das inquietações dos pensadores sociais no
final do século XIX, após a Revolução Industrial. Compreender o novo modo de
produção, o capitalista, e as transformações decorrentes nos mais variados âmbitos
da vida social, bem como imprimir a esses estudos um rigor cientifico, constitui-se
como tarefa aos precursores da disciplina. Hoje, embora já consolidado, o sistema
capitalista não cessa sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção,
154
distribuição e opressão jamais imaginadas pelos primeiros estudiosos da sociedade,
o que implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.
A Sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além de explicações
teóricas das sociedades; a sociedade contemporânea coloca a necessidade de
compreensão dos novos indivíduos; indivíduos estes capazes de desconstruir e
desnaturalizar velhas práticas sociais, reelaborando num processo contínuo a
inculcação de novos valores, de uma nova ética, de novas práticas que apontem
para a possibilidade de construção de outras configurações sociais.
A introdução e permanência da Sociologia nos currículos de Ensino Médio não
são apenas importantes, mas sim necessária. Sua ausência até anos anteriores,
provocou danos graves na formação de muitos cidadãos brasileiros. Há, contudo de
se organizar suas temáticas e conteúdos de modo a ser viável sua aplicação nos
colégios.
A Sociologia enquanto disciplina escolar, oriunda do campo científico, colabora
para que o aluno problematize sua própria vida, sua existência real num mundo real.
Mundo este que se encontra dividido em vários campos: social, ético, moral, político,
econômico, religioso, cultural... A volta da Sociologia ao Ensino Médio vem contribuir
para a formação do jovem, propiciando a fomentação de um pensamento crítico e
questionador da realidade, que desmistificando ideologias, falácias prejudiciais e
saberes oriundos do senso comum, possa intervir e contribuir para a configuração de
uma realidade mais justa e menos excludente. Ao deixar de lado qualquer tentativa
de neutralidade, o paradigma adotado por essa proposta é o da Sociologia Crítica,
caracterizada pelo questionamento do real, do aparente e que parte em busca da
revelação das desigualdades, das diversidades e dos antagonismos presentes no
movimento histórico em que todos os sujeitos que se apropriam do espaço escolar
estão inseridos.
Porém, não é papel exclusivo da Sociologia desenvolver o pensamento crítico
nos educandos. Ela deve sim, contribuir para essa formação, porém num diálogo
constante com as demais disciplinas. Nesse ponto é importante mencionar que tanto
a Sociologia quanto os demais conhecimentos proferidos e transmitidos nessa etapa
escolar, só farão sentido se estiverem comprometidos com uma educação científica
e humanista, de cunho libertador, questionador, reflexivo e crítico. Do contrário,
teremos mais uma vez uma educação sem propósito, que só fará (ao longo dos
anos) reforçar as desigualdades sociais existentes. Portanto, se hoje a disciplina de
Sociologia constituiu a Parte Diversificada, não é por mero acaso. Sua ausência
torna as classes mais populares menos esclarecidas de sua posição social,
impossibilitando a luta contra tal situação de exploração.
Os olhares dos alunos deverão ser alterados pelos “óculos” das teorias
sociais. Seus olhares deverão se desprender das imagens já construídas sobre a
escola, os professores, os pobres, os ricos, as igrejas, as religiões, a cidade, os
bairros, a periferia, a violência, os políticos, a política, os movimentos sociais, os
conflitos, as desigualdades, entre tantos outros temas que permeiam nosso
cotidiano. Pois, se o “Ensino Médio é para a vida” – como pregava a campanha do
MEC, espera-se que os conteúdos trabalhados sirvam de ferramenta para viver em
sociedade, e que não se constituam apenas enquanto conhecimentos puramente
contemplativos e sem aplicabilidade prática.
Se organizarmos um currículo para o ensino médio que busque a formação
da pessoa humana, como eixo orientador, tendo como esperança a concretização
de um projeto libertador com vistas a uma realidade mais justa, os
conhecimentos/ciências são os sustentáculos desse processo formativo, desde que
155
visem à emancipação do homem. Para tal, os conteúdos baseiam-se em teorias de
diferentes tradições sociológicas, como os clássicos Émile Durkheim, Karl Marx e
Max Weber assim como os contemporâneos Gramsci, Bourdieu, Florestan
Fernandes, dentre tantos outros pensadores que configuram o quadro dos teóricos
das ciências sociais.
Para que o aluno do Ensino Médio possa apreender de forma crítica as
mudanças constantes que ocorrem no mundo contemporâneo, faz-se necessário o
emprego e compreensão de conceitos científicos que são propiciados apenas pela
Sociologia. Com tais elementos e com um olhar educado o aluno pode transformar,
na sua prática cotidiana, as informações em conhecimento. E mais ainda: A
Sociologia constitui uma contribuição para a formação da pessoa humana, já que o
conhecimento sociológico pode auxiliar na construção de um maior
comprometimento e responsabilidade para com a sociedade na qual o educando
está inserido, visto que é uma ciência que nega o individualismo, uma vez que
demonstra a dependência do homem em relação ao todo.
Se o Ensino Médio deverá proporcionar a emergência de personalidades que
desejem e ajam para a superação das condições sociais, econômicas e políticas do
Brasil, o currículo deverá centrar-se na base cultural, em que a ciência é um dos
elementos propulsores, equipando os jovens com repertórios, esquemas,
instrumentos, códigos, linguagens, que os emancipe como pensadores e
realizadores de suas potencialidades dentro de projetos coletivos.
No conjunto da base cultural e do campo científico contemporâneo está a
Sociologia, como conhecimento científico dos acontecimentos sociais e culturais. É
esse conhecimento que dará inúmeras chaves para o Ensino Médio e seus
currículos formarem as pessoas capazes de analisarem e modificarem a realidade
brasileira.
Para que tal “missão” seja cumprida, é necessário que os conteúdos
estruturantes da disciplina se relacionem a todo o momento, dando vazão à
interdisciplinaridade constante.
Verifica-se, contudo, a extrema necessidade das aulas de Sociologia serem
ministradas por professores graduados e/ou pós-graduados na área de Ciências
Sociais, visto as limitações (do processo de ensino-aprendizagem) apresentadas por
professores de outras áreas (geografia, história, pedagogia...). A Sociologia, assim
como as demais disciplinas, possuem metodologia e linguagem próprias, o que torna
vital para seu bom desenvolvimento ao longo do ano letivo, a regência das aulas por
educadores especializados.
Objetivo Geral e Objetivos Específicos







Formar pessoas críticas, que consigam desmistificar ideologias;
Problematizar a vida do educando, fazendo-o refletir sobre ela;
Fomentar discussões acerca dos problemas sociais encontrados no dia-a-dia
desses alunos;
Inserir o aluno como sujeito social;
Questionar quanto à existência de verdades absolutas;
Distanciar o olhar dos educandos de sua própria realidade, fazendo um exercício
de investigação apurada sobre as desigualdades e exclusões existentes nela;
Capacitar seres humanos capazes de viver em sociedade, cientes de papel como
cidadão em relação ao coletivo.
156
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos selecionados, com base nas Diretrizes Curriculares e
conseqüentemente no Livro Didático Público, tentam abarcar questões relevantes
para a análise dos fenômenos sociais; porém não atingem a totalidade, e não
possuem essa pretensão, cabendo ao professor administrá-los de acordo com a
carga horária da disciplina na escola e com a necessidade de conhecimento
colocada pelos alunos. São eles:
1) Processo de Socialização e as Instituições Sociais:
2) Cultura e Indústria Cultural:
3) Trabalho, produção e classes sociais:
4) Poder, política e ideologia:
5) Direitos, cidadania e movimentos sociais:
Conteúdos Específicos
1ª Série:
1. O ser social
1.1
Socialização X sociabilidade.
1.2
Socialização primária X socialização secundária..
1.3
Os casos de isolamento social: Amala e Kamala, Victor e Kasper Hauser.
2. O surgimento da Sociologia
2.1 Formação do conhecimento científico.
2.2 História do pensamento social – Idade Média, Renascimento, Iluminismo e
Revolução Industrial.
2.3 Formação da sociedade capitalista.
2.4 Contradições da sociedade capitalista.
3. As instituições sociais
3.1
Instituição escolar.
3.2
Instituição religiosa.
3.3
Instituição familiar.
2ª Série:
1 Teorias sociológicas
1.1
Auguste Comte - o positivismo e a física social.
1.2
Émile Durkheim e a sociologia funcionalista.
1.3
Karl Marx e o materialismo histórico.
1.4
Max Weber e a sociologia compreensiva.
2. Cultura
157
2.1
2.2
2.3
2.4
O conceito de cultura (aspectos antropológicos).
A relação entre cultura e ideologia.
Cultura popular X cultura erudita.
A diversidade cultural brasileira.
3. Industria Cultural
3.1 Cultura de massa.
3.2
Os meios de comunicação de massa.
3.3
A industria cultural no Brasil.
4. Trabalho, Produção e Classes Sociais
4.1O Processo de trabalho e a desigualdade social.
4.2 Globalização.
3ª Série:
1 Política e poder
1.1 O conceito de política e poder.
1.2 Relações entre poder e violência.
1.3 A teoria de Thomas Hobbes.
1.4 A teoria de Jean Jacques Rousseau.
1.5 A formação do Estado Moderno – Absolutismo, Liberalismo, Liberalismodemocrático, Bem-estar social e Neoliberalismo.
1.6 O Socialismo.
Aspectos da política no estado brasileiro
2. Ideologia
2.1 O conceito de ideologia.
2.2 A ideologia e a sociedade capitalista.
2.3 A ideologia e a “naturalização” do cotidiano.
2.4 Os aparelhos ideológicos do Estado.
3 As desigualdades sociais
3.1 A desigualdade como produto das relações sociais.
3.2 A globalização e a nova organização do trabalho.
3.3. As diferentes formas de desigualdade: castas/ estamentos/ classes sociais.
3.4 As desigualdades sociais no Brasil.
4. Os movimentos sociais
4.1 O conceito de movimento social.
4.2 Movimentos sociais urbanos.
4.3 Movimentos estudantis.
4.4 Movimentos sociais rurais.
4.5 Movimentos sociais conservadores.
Metodologia
A metodologia utilizada nas aulas de Sociologia será baseada na proposta da
Pedagogia Histórico-Crítica, ou seja, para cada conteúdo podem-se criar
metodologias diferentes. O importante é tentar problematizar sempre. Partindo de
158
situações problemas, devemos construir as aulas, os materiais, os recursos, etc.
Metodologias não são receitas aplicáveis a qualquer conteúdo e em qualquer turma.
Cada turma e cada conteúdo exigirão uma construção metodológica própria. Tendo
isso em vista, vários recursos podem ser utilizados, como aulas expositivas – para
uma apresentação do conteúdo; aulas dialogadas; aulas em círculos, possibilitando
a fomentação de debates e confronto de idéias; realização de leituras e análise de
textos; pesquisas bibliográficas; pesquisas de campo; utilização de vídeos e músicas
que ilustrem o tema abordado; dinâmicas de grupos, dentre outros.
Avaliação - Instrumentos e Critérios
A avaliação só fará sentido dentro de um projeto social libertador e
emancipatório, ou seja, não deve servir apenas para verificar resultados. Deve se
prezar por uma avaliação diagnóstica e processual e não classificatória. Devemos
avaliar para detectar os problemas no processo educacional e subsidiar a nossa
intervenção para efetuar as melhorias devidas. O desenvolvimento intelectual dos
alunos deve ser levado em conta, para tal é necessário que seja realizado um
acompanhamento do esforço e progresso de cada discente, sendo observado seu
interesse na realização das atividades propostas; sua participação nos debates e
discussões, bem como seu desempenho em avaliações orais, dissertativas,
pesquisas, trabalhos em grupos e outros meios de avaliação. Todos esses meios
devem avaliar a apreensão de alguns conceitos básicos da ciência sociológica e se
os educandos estão estabelecendo a ponte com a prática social. Para isso analisar
a capacidade de argumentação, bem como clareza e coerência na exposição das
idéias é necessário, buscando compreender se os alunos conseguiram demonstrar
capacidade de articulação entre teoria e prática, percebendo mudanças na forma de
olhar para os problemas sociais
Ainda espera-se que o aluno: identifique e compreenda a diversidade cultural,
étnica, religiosa; compreenda como a cultura e a ideologia podem ser utilizada como
forma de dominação na sociedade contemporânea; entendam o consumismo como
um dos produtos de uma cultura de massa que está relacionada a um determinado
sistema econômico, político e social; reconhece as transformações nas relações de
trabalho advindas do processo de globalização;analisam criticamente os processos
que estabelecem as relações de poder presentes nas sociedades; compreende os
diversos mecanismos políticos e ideológicos existentes nas diferentes sociedades.
A recuperação de estudos acontecerá no decorrer do processo de ensinoaprendizagem, quando este não estiver ocorrendo satisfatoriamente. Se necessário
for, o conteúdo posteriormente trabalhado será retomado, e os exercícios,
avaliações e trabalhos reaplicados, visando assim à apreensão dos conceitos
básicos de cada tema abordado e a posterior construção do conhecimento, ou seja,
o resultado final e desejável.
Os alunos matriculados no período matutino cumprirão a progressão parcial em
período oposto a qual está matriculado. Os alunos matriculados no período noturno
que não puderem cumprir a progressão parcial em período oposto cumprirão através
de módulos oferecidos pelo professor responsável pela disciplina.
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159
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dos trabalhadores na grande São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
SADER, Emir (Org.) Gramsci: sobre poder, política e partido. São Paulo:
Brasiliense, 1992.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1986.
SINGER, Paul. O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São
Paulo: Moderna, 1987. (Coleção Polêmica)
VELHO, Otavio Roberto. O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
VIANNA, Oliveira. Populações Meridionais do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia,
1987.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo:
Pioneira, 1996.
WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 1. São Paulo:
Ática,1994.
WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 2. São Paulo:
Ática,1994.
10.17.11 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
Apresentação da Disciplina
A Matemática no Ensino Médio tem um valor formativo, que ajuda a
estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha um
papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para
muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas.
Em seu papel formativo, a matemática contribui para o desenvolvimento de
processos de pensamento e a aquisição de atitudes, podendo formar no aluno a
capacidade de resolver problemas genuínos, gerando hábitos de investigação,
162
proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações
novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da realidade, a
percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras
capacidades pessoais.
É função também da disciplina formar cidadãos autônomos, capazes de
resolver problemas e que essas decisões atinjam muitas pessoas.
Por fim, cabe à Matemática do Ensino Médio apresentar ao aluno o
conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja
possível a ele continuar aprendendo. Saber aprender é a condição básica para
prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida.
Objetivo Geral e Objetivos Específicos
Compreender que a Matemática deve ser ensinada porque é parte
substancial de todo patrimônio cognitivo da humanidade, ou seja, para uma boa
formação humanística, é indispensável o seu ensino. Propiciando assim elementos
enriquecedores do pensamento matemático, como: pensamento lógico
demonstrativo, exercício criativo da intuição da imaginação dos raciocínios por
indução e analogia.
Integrar o ensino de Matemática com outras ciências, habilitando o aluno
nas práticas que envolvem um quantitativo da realizada.
Reconhecer a natureza da matemática em seus três aspectos: o da ciência,
instrumento para agir sobre a realidade e jogo ou arte, harmonizando a Matemática
com a vivência social, contribuindo para o exercício da cidadania.
Fazer o uso da tecnologia para ser útil na construção da aprendizagem,
criando um ambiente de investigação e exploração ou como reforço e treinamento
de conteúdos.
Analisar os dados do IBGE sobre a composição da população brasileira,
através de pesquisas relacionadas mercado de trabalho no país.
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém,
está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a
aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001).
Conteúdos Estruturantes
Números e Álgebra
Números reais
Números complexos
Sistemas lineares
Matrizes e determinantes
Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares
Polinômios
Grandezas e Medidas
Medidas de massa
Medidas derivadas: área e volume
Medidas de informática
Medidas de energia
163
Medidas de grandezas vetoriais
Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a
trigonometria na circunferência.
Geometrias
Geometria plana
Geometria espacial
Geometria analítica
Noções básicas de geometrias não-euclidianas
Funções
Função quadrática
Função polinomial
Função exponencial
Função logarítmica
Função trigonométrica
Função modular
Progressão aritmética
Progressão geométrica
Tratamento da Informação
Análise combinatória
Binômio de newton
Estatística
Matemática financeira.
Metodologia
Os conteúdos específicos se articulam entre si e com os conteúdos
estruturantes em relações de interdependências que enriquecem o processo
pedagógico.
A metodologia precisa vir de encontro com as expectativas e necessidades
do aluno durante todo o processo educativo no ensino. Para que esse
desenvolvimento ocorra de maneira eficaz, é importante enfatizar a visão de
conjunto da disciplina, apresentando suas diferentes partes integradas num todo,
bem articuladas com as outras áreas de estudo, tais como física, química e
biologia.
Os conteúdos propostos devem ser abordados através de resoluções de
problemas, modelagem matemática, uso das mídias, história da matemática, uso
de jogos, tendo sempre como mediador o professor que irá orientá-lo através de
conceitos teórico, pesquisas, experimentações e cálculos matemáticos que o leve
a compreender o conteúdo estudado.
Serão utilizados os seguintes recursos tecnológicos: Pendrive, TV,
Datashow, Computador.
Avaliação - Instrumentos e Critérios
A avaliação no ensino de matemática deve contemplar os diferentes
momentos do processo de ensino e aprendizagem, e sendo coerente com a
proposta pedagógica da escola e com a metodologia utilizada pelo professor, assim
164
como deve servir como instrumento que orienta a prática do professor e possibilita
ao aluno rever sua forma de estudar. Nesse processo, a reflexão por parte do aluno,
bem como a análise do professor sobre o erro do aluno, vem contribuir para a
aprendizagem e possíveis intervenções.
A avaliação será contínua, processual, diagnostica e formativa, priorizando os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Será feita por meio de trabalhos individuais e em grupo, provas escritas,
pesquisas, sínteses e leituras normativas de textos, debates e situações -problema.
Progressão Parcial:
A progressão parcial para os alunos do período diurno será presencial,
enquanto que para os alunos do período noturno será através de módulos.
Recuperação de Estudo:
Será ofertada ao aluno ao longo do período letivo, assim que observado as
dificuldades de apropriação dos conteúdos de matemática.
Referência
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Ensino Médio. Ática,
2000. 1 e 2 v.
KAMII, Constance e LIVINGSTON, Sally Jones. Desvendando a aritmética:
implicações da teoria de Piaget. Campinas: Papirus, 1995.
GOULART, Márcio Cintra. Matemática no ensino médio. Scipione, 1999. 1 e 2.
IEZZI, Gelson, DOLCE, Osvaldo, MACHADO, Antônio. Matemática e realidade.
Atual, 1997.
LOPES, Celi Aparecida Espasandin. Matemática em projetos: uma possibilidade.
Campinas: Graf. FE/UNICAMP, 2003.
LOPES, Celi Aparecida Espasandin e MOURA, Anna Regina Lanner de (orgs.). As
crianças e as idéias de número, espaço, formas, representações gráficas, estimativa
e acaso – Desvendando Mistérios na Educação Infantil – v. II. Campinas: Graf.
FE/UNICAMP, 2003.
MACEDO, Lino de, PETTY, Ana Lúcia S. E PASSOS, Norimar C. Aprender com
jogos e situações-problema. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RANGEL, Ana Cristina S. Educação Matemática e a construção do número pela
criança. Porto Alegre: Autêntica, 1992.
SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. As Brincadeiras
Infantis nas aulas de Matemática: Matemática de 0 a 6. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. Resolução de
Problemas : Matemática de 0 a 6. Porto Alegre: Artmed, 2000, p.60.
SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. Figuras e Formas:
Matemática de 0 a 6. Porto Alegre: Artmed, 2003. SMOLE, Kátia C. A Matemática na
Educação Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
165
SMOLE, Kátia S ; DINIZ, Maria Ignez (org.). Ler, escrever e resolver problemas:
Habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. Cadernos do
Mathema – Jogos Matemáticos – de 1º a 5º ano. Porto Alegre: Artmed, 2000.
10.17.12 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA
Apresentação da Disciplina
O conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais que vivem ou
que viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz parte da cultura
social humana e, portanto, é um direito dos estudantes conhecê-lo.
Além disso, se queremos contribuir para a formação de sujeitos que sejam
capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de decisões, não
podemos deixá-los alheios às questões relativas à Ciência e à tecnologia. Por isto é
importante buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o
desenvolvimento da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações culturais,
sociais e econômicas na humanidade decorrentes deste desenvolvimento que, em
muitos aspectos, depende de uma percepção histórica de como estas relações
foram sendo estabelecidas ao longo do tempo.
Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, o processo de ensinoaprendizagem em Física deve partir do conhecimento prévio dos alunos respeitando
seu contexto social e suas concepções espontâneas a respeito da ciência.
Entendemos então que a Física deve educar para cidadania contribuindo para
o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de compreender o papel da ciência
no desenvolvimento da tecnologia capaz de compreender a cultura científica e
tecnológica de seu tempo.
Como uma das ciências básicas da natureza, o estudo da Física é
indispensável àqueles que querem entender os mecanismos mais profundos de tudo
que ocorre na natureza. No mundo atual, globalizado e altamente tecnológico, quem
domina o conhecimento – e a Física é parcela relevante desse conhecimento –
certamente está à frente dos demais.
Além disso, estudar Física desenvolve o raciocínio, estimula a imaginação
e a criatividade. Dificilmente alguém ligado ao estudo da Física fica restrito a esse
campo mas “cria asas” e circula por muitos outros, contribuindo com certeza para a
cidadania dos indivíduos.
Objetivos da disciplina
-
-
Desenvolver no aluno a capacidade de problematizar a realidade, formular
hipótese acerca de problemas, planejar e executar investigações através de
observações, coletas e análises de dados, fazer críticas e chegar a
conclusões .
Levar o aluno à aquisição de conhecimento específico, permitindo assim
ampliar progressivamente seus conceitos e seu vocabulário científico, assim
como reformular seus próprios conceitos.
166
-
Levar o aluno a compreender de forma mais realista o significado da pesquisa
científica no desenvolver da tecnologia e da relação com a sociedade.
Desenvolver no aluno a habilidade da linguagem discursiva em outras
linguagens usada na física ( gráficos, tabelas, símbolos, fórmulas e relações
matemáticas).
Dar ao aluno a oportunidade de vivenciar o processo de investigação
científica, obtendo informações relevantes para o conhecimento da química
através de livros, revistas, jornais, computador, etc.
Conteúdos estruturantes
Primeira série:
Movimento
Momentum e Impulso
- Conceitos Fundamentais: Espaço ( referenciais, posição, etc.), tempo e
massa;
- Paradigma Newtoniano;
- Posição e Tempo: Deslocamento, velocidade, referenciais inerciais e não
inerciais, espaço e tempo à luz da relatividade ( Galileana, Newtoniana e de
Einstein – quadrivetor espaço-tempo); Momentum; Impulso.
Conservação do Momentum e Energia, Leis de Newtom
- Conservação do Momentum e aplicações;
- Variação do momentum/ força;
- Variação do momentum ( variação e/ou não-variação da massa mediante
efeitos relativísticos);
- Leis de Newton;
- Trabalho e Energia;
- Conservação da Energia.
Mecânica dos Fluídos
- Propriedades físicas da matéria, estados de agregação e da dinâmica de
movimento viscosidade de fluidos.
Termodinâmica
- Introdução à Termodinâmica.
Eletromagnetismo
- Introdução ao Eletromagnetismo.
Segunda série:
Movimento
- Conceitos fundamentais : Gravitação Universal.
Temperatura
- Equilíbrio térmico,
- Termômetro,
167
-
Conversão de escalas termométrica.
Dilatação térmica
- Dilatação linear,
- Dilatação superficial e volumétrica,
- Dilatação dos líquidos,
- Aplicações práticas da dilatação térmica.
Calor ou Calorimetria
- Calor específico,
- Capacidade térmica,
- Calor como energia,
- Mudança de fase,
- Propagação do calor,
- Troca de calor,
- Cálculo da quantidade de calor sensível e calor latente.
Termodinâmica
- Lei Zero da Termodinâmica; 1ª Lei da Termodinâmica; 2 ª Lei da
Termodinâmica.
- Estudo dos gases,
- Modelo de um gás perfeito,
- Leis dos gases: transformação isotérmica, isométrica e isobárica,
- Teoria cinética dos gases,
- Equação de Clapeyron,
- Transformação adiabática,
- Equivalente mecânico do calor,
- Ciclo de Carnot,
- Entropia.
Eletromagnetismo
- Conceitos Fundamentais : Campos Eletromagnéticos.
Terceira série:
Movimento
- Conceitos Fundamentais : Inércia e momentum.
Termodinâmica
- Conceitos Fundamentais : Vapor e Movimento.
Eletromagnetismo
Eletricidade
- Conceito fundamental: carga e campo elétrico.
Magnetismo
- Campo magnético
Óptica
168
-
Natureza da luz, efeito fotoelétrico, quanta de luz.
Oscilações
Ondulatória
- Movimentos ondulatórios:
- Ondas em cordas,
- Ondas sonoras,
- Refração e reflexão de ondas,
- Interferência e difração.
Metodologia
Dentro do ensino, o professor deve estimular o aluno a perguntar e, para que
isto aconteça, ao ensinar determinado conteúdo, o professor deverá relacioná-lo
com situações concretas da vida do aluno, O desenvolvimento de um conceito
científico deve começar com a linguagem usual para os assuntos da vida cotidiana.
Esse cotidiano pode ser um fenômeno observável, um motor elétrico, urna questão
social vivida.
O aluno, na maioria das vezes, já tem seus modelos, suas teorias, mesmo que
às vezes não correspondam à realidade científica. Por exemplo, força, velocidade,
temperatura, energia, corrente elétrica, etc, já tem significado muito forte para o
aluno, porque são frutos de suas experiências do dia-a-dia.
A Física é a ciência básica da natureza, presente em todos os momentos da
nossa vida. Por exemplo: nos movimentos das pessoas e dos carros; nas batidas do
coração que bombeiam sangue pelos vasos; no calor que aquece a água; no
barulho de um motor; na luz de um relâmpago; nas ondas que se formam na
superfície da água quando uma pedra é lançada nela; na lâmpada que se acende ao
ligarmos o interruptor; no vazamento de radiação em uma usina nuclear.
A compreensão dessa ciência nos habilita a explicar diversos assuntos,
como: o movimento de um satélite de comunicações que gira ao redor da Terra sem
nenhum propulsor ou motor; o movimento de aviões e navios; a formação de brisas
marítimas e terrestres; o efeito estufa; o arco-íris; a diferença entre um som agudo e
outro grave; o pente que, atritado no cabelo, atrai pedacinhos de papel; o
aquecimento de água por uma resistência elétrica quando percorrida por corrente
elétrica.
Os conhecimentos difundidos no ensino de Física permitem a construção de
uma visão de mundo, mas articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o
aluno se enxergue como participante de um mundo em constante transformação. As
competências em Física deverão corresponder, portanto, ao desenvolvimento de
habilidades cognitivas afetivas, para poderem ser consideradas competências em
sua plenitude.
Devem ser estimuladas as atividades experimentais pois delas despertam a
curiosidade do aluno, é uma forma de ele explicitar as suas idéias sobre o fenômeno
estudado, melhor entende-lo e até modificar os seus modelos distorcidos sobre
determinada teoria científica.
Para que o aluno entende melhor a Física devemos procurar associar as
teorias com a prática, pois isso será de importância relevante para o ensino da
disciplina.
169
Os exercícios, devem de preferência, estar ligados a situações concretas da
vida do aluno, embora possam exigir tratamento em diferentes níveis de abstração.
Os conteúdos teóricos devem ser bem dosados para que o fundamental não
se perca em meios aos detalhes. Só assim o professor terá condições de cumprir o
programa.
Para motivar o aluno, questões sobre a História da Ciência e da Física,
devem ser incorporadas aos conteúdos da Física do Ensino Médio, primeiro de uma
forma bem geral no início do curso ou de determinada área e, depois, na medida em
que se ensinam novos conteúdos. Isto no sentido de que o aluno entenda melhor a
elaboração do conhecimento científico, e possa situar-se temporariamente dentro
das sociedades humanas.
Na aquisição do conhecimento, o professor deve estimular o aluno a fazer
leituras de livros e também em artigos de divulgação científica, jornais e revistas.
Este procedimento pode levar o aluno à pesquisa e à realização do
conhecimento do aluno, como a utilização de revista, jornais, vídeo, retroprojetor,
computador e aula prática em laboratório.
Avaliação - Instrumentos e Critérios
A avaliação está integrada ao processo ensino-aprendizagem, faz parte do
trabalho pedagógico que apresenta forte relação com o currículo desenvolvido na
escola, com os conteúdos selecionados, como forma de ensino, com as situações de
aprendizagem.
É importante levar em conta os conhecimentos já adquiridos pelos
alunos, suas concepções prévias de conceitos físicos, construídos fora da escola,
assim corno suas concepções acerca do mundo em que vivem.
A avaliação não deve abranger somente o desempenho do aluno, mas
também a atuação do professor e a estrutura de funcionamento da escola e do
sistema de ensino. Desta maneira, leva o professor a se indagar a respeito de sua
proposta e serve como instrumento para nortear o trabalho docente. Cabe ao
professor descobrir os fatores mais determinantes de tal situação e, a partir daí rever
o que for necessário e dar uma nova oportunidade aos alunos.
Na avaliação deve se levar em conta os conhecimentos já adquiridos pelos
alunos, suas concepções prévias de conceitos físicos, construídos fora da escola,
assim como suas concepções acerca do mundo em que vivemos.
A verificação do desempenho dos alunos deve ampliar-se, de forma que seja
contínua e sistemática. É necessário construir instrumentos que permitam
acompanhar as atividades do dia-a-dia dos alunos.
Na avaliação é importante valorizar o interesse, a responsabilidade, a
curiosidade, a criatividade, também é preciso considerar sua capacidade de
observar e investigar, discutir idéias, analisar, formar conceitos, buscar novos
conhecimentos.
Considerar a capacidade de aplicar o conhecimento na resolução de
problemas do cotidiano, de Física e de outras disciplinas da área.
Provas escritas de tipos variados, como questão aberta e/ou questões de
múltiplas escolhas, elaboradas com cuidado e conhecimentos técnicos.
Provas práticas que não se restrinjam unicamente à capacidade do aluno de
manipular equipamentos, mas que avaliam como o aluno se comporta diante de uma
questão concreta.
170
Relatório de atividades experimentais.
Avaliação de pesquisas e outros trabalhos realizados pelos alunos, individual
ou em grupo.
Avaliação de desempenho feito pelo próprio estudante ( auto-avaliação).
Os critérios esperados segundo o ponto de vista clássico, o conceito de
momentum implica na concepção de intervalo de tempo, deslocamento, referencias
e o conceito de velocidade, espera-se quer o estudante formule uma visão geral da
ciência (física), presente no final do século XIX e compreenda a visão de mundo dela
decorrente; compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos
de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros princípios
(entre eles o da incerteza); perceba (do ponto de vista relativismo e quântico) a
necessidade de redefinir o conceito massa inercial,espaço e tempo e, como
conseqüência, um conceito básico da mecânica clássica: trajetória; associe força à
variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema (impulso), à
variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e à concepção
de massa e inércia; perceba, em seu cotidiano, movimentos simples que acontecem
devido à conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso a conservação
da quantidade de movimento translacional ou linear; reconheça e represente as
forças de ação e reação nas mais diferentes situações.
Quanto ao conteúdo Energia e o Princípio da Conservação da Energia
espera-se que o aluno: perceba a idéia de conservação de energia como uma
construção humana concebida no contexto da Termodinâmica, como um dos
princípios fundamentais da física e, a amplitude do Princípio da conservação da
Energia, aplicado a todos os campos de estudo da Física, bem como outros campos
externos à Física; conceba a energia como uma entidade física que pode se
manifestar de diversas formas e, no caso da energia mecânica, em energia cinética,
potencial elástica e potencial gravitacional.
Em relação ao conteúdo Gravitação espera-se que o estudante compreenda a
Lei da Gravitação Universal como uma construção científica importante, pois
unificou a compreensão dos fenômenos celestes e terrestres, cujo resultado sintetiza
uma concepção de espaço, matéria e movimento, desde os primeiros estudos sobre
a natureza até Newton; associe a gravitação com as leis de Kepler;
No conteúdo Carga, corrente elétrica, campo, ondas e eletromagnética
espera-se que o aluno: Compreenda a teoria eletromagnética, suas idéias,
definições, leis e conceitos que a fundamentam; compreenda a carga elétrica como
um conceito central no eletromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos
estão ligados a alguma propriedade da carga; Compreenda as leis de Maxwel como
um conjunto de leis que fornecem a base para a explicação dos fenômenos
eletromagnéticos; conheça as propriedades elétricas dos materiais; entendam o
funcionamento de um círculo elétrico, identificando os seus elementos constituintes;
perceba o trabalho elétrico como uma grandeza física relacionada à
transformação/variação de energia elétrica.
Quanto ao conteúdo a natureza da luz e suas propriedades: entenda o
propósito do estudo da luz como parte da luz no contexto do eletromagnetismo;
conceba a luz como parte da radiação eletromagnética, localizada entre as
radiações de alta e baixa energia, que manifesta dois comportamentos , o
ondulatório e o do partícula, dependendo do tipo da interação com a matéria;
171
entenda os processos de desvio da luz, refração, processo de reflexão, no qual a
luz é desviada sem mudança de meio.;
Compreenda luz como energia quantizada que, ao interagir com a matéria,
apresenta alguns comportamentos que são típicos de partículas ou seja, entenda a
luz a partir do comportamento dual; extrapole o conhecimento da dualidade ondapartícula à matéria, como por exemplo ao elétron.
A recuperação de estudos será desenvolvida ao longo do período letivo ,
assim que detectada a não apropriação dos conteúdos pelos alunos.
Os conteúdos das séries são universais, o que irá diferenciar é o
desenvolvimento metodológico (estratégia conforme o nível de aprendizagem de
cada turma).
O atendimento aos alunos com Progressão Parcial será realizado através de
módulos.
Projetos desenvolvidos no decorrer do ano
- Sexualidade
- Drogas.
Referência
ANJOS, Ivan Gonçalves dos. Física. Volume único. Editora IBEP.
BONJORNO, Regina Azenha. BONJORNO, José Roberto. BONJORNO, Valter.
CLINTON, Marcio Ramos. Fundamentos de física. Volume único. Editora F.T.D.
SCOLFRO, Valdemar. JÚNIOR, Francisco R. Herskowicz, Gerson. Elemento da
Física. Volume I, II e III. Editora Moderna.
PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Volume I, II e III. Editora Ática.
FONSECA, Marcos. REIS, Martha. Princípios de Física e Química. Volume único.
Editora F.T.D.
FILHO, Geraldo F. de Oliveira. Física uma proposta de ensino. Volume único.
Editora F.T.D.
Parâmetro Curricular do Ensino Médio: Área de Ciências da Natureza. SEED.
Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio – SESE versão preliminar julho/2006
10.17.13 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
Apresentação da Disciplina
Para iniciar as discussões sobre a importância do ensino de Química,
considera-se essencial retomar fatos marcantes da história do conhecimento
químico em suas inter-relações econômica, política e social. Inicialmente, o ser
humano obteve a partir do fogo seus benefícios. Na história do conhecimento
químico, por exemplo, vários fatos podem ser relembrados como forma de entender
a constituição desse saber, entre eles a alquimia. Na Europa a alquimia chegou “[...]
172
através de traduções de textos árabes, os quais, por sua vez, já eram traduções e
adaptações de velhos textos helenísticos ou de tradições caldaicas” (ALFONSOGOLDFARB, 2001, p. 29). Os alquimistas europeus buscavam o elixir da vida
eterna e a pedra filosofal (prática de transmutação dos metais em ouro). A
burguesia, classe social emergente, começava a comandar a reestruturação do
espaço e do processo produtivo no novo contexto econômico que se constituía.
Decorre que houve um expressivo avanço dos estudos para a cura de doenças, em
especial com o uso de substâncias químicas minerais.
Os filósofos gregos Empédocles e Aristóteles acreditavam que as
substâncias eram formadas por quatro elementos: terra, vento, água e fogo.
Paralelamente, discorria outra teoria, o atomismo, que postulava que a matéria era
formada por átomos, partículas indivisíveis que se podiam considerar a unidade
mínima da matéria. Esta teoria, proposta pelo filósofo grego Demócrito de Abdera,
não foi popular na cultura ocidental, dado o peso das obras de Aristóteles na
Europa. No entanto, tinha seguidores (entre eles Lucrécio) e a ideia ficou presente
até o princípio da Idade Moderna. Entre os séculos III a.C. e o século XVI d.C a
química estava dominada pela alquimia. O objetivo de investigação mais conhecido
da alquimia era a procura da pedra filosofal, um método hipotético capaz de
transformar os metais em ouro. Na investigação alquímica desenvolveram-se novos
produtos químicos e métodos para a separação de elementos químicos. Deste modo
foram-se assentando os pilares básicos para o desenvolvimento de uma futura
química experimental.
O fato é que a Química como ciência teve seu berço na Europa no
cenário de desenvolvimento do modo de produção capitalista, dos interesses
econômicos da classe dirigente, da lógica das relações de produção e das relações
de poder que marcaram a constituição desse saber. A química, como é concebida
atualmente, começa a desenvolver-se entre os séculos XVI e XVII. Nesta época
estudou-se o comportamento e propriedades dos gases estabelecendo-se técnicas
de medição.
Aos poucos, foi-se desenvolvendo e refinando o conceito de elemento
como uma substância elementar que não podia ser descomposto em outras.
Também esta época desenvolveu-se a teoria do flogisto para explicar os processos
de combustão. Por volta do século XVIII a química adquire definitivamente as
características de uma ciência experimental. Desenvolvem-se métodos de medição
cuidadosos que permitem um melhor conhecimento de alguns fenômenos, como o
da combustão da matéria,Antoine Lavoisier, o responsável por perceber a presença
do carbono nos seres vivos e a complexidade de suas ligações em relação aos
compostos inorgânicos; e assentando finalmente os pilares fundamentais da química
moderna. Não se pode dizer que a Química é fruto apenas da ciência ocidental e do
capitalismo. Afirmar que o estudo da Química foi constituído a partir das relações
históricas e políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento,
inclusive questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o
desenvolvimento de concepções mais críticas a respeito das relações da Química na
sociedade. É importante ressaltar a influência do Oriente no estatuto procedimental
da Química – as práticas alquímicas, dos boticários, perfumistas e da medicina
oriental – que foram difundidas pelos árabes em séculos anteriores ao
estabelecimento da Química como Ciência Moderna. Esses são pressupostos para
uma abordagem pedagógica crítica da Química, que visa ultrapassar a subserviência
da educação ao mercado de trabalho. A abordagem dos conteúdos no ensino da
Química será norteada pela construção e reconstrução de significados dos conceitos
173
científicos, vinculada a contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e
culturais.
Objetivo da disciplina
Levar o aluno a se apropriar dos conhecimentos químicos e também
refletir criticamente sobre o período histórico atual, para construção/reconstrução de
significados dos conceitos científicos, vinculados aos contextos históricos, políticos,
econômicos, sociais e culturais das diferentes sociedades; descrever as
transformações Químicas em linguagem discursiva compreendendo os códigos e
símbolos próprios da Química atual, traduzindo a linguagem discursiva para a
simbólica Química e vice e versa e assim representar simbolicamente as
transformações químicas e suas modificações ao longo do tempo. Identificar as
fontes de informação de forma a obter informações relevantes para Química
reconhecendo a interação do ser humano, individual e coletivamente, com o
ambiente e reconhecer o papel da Química no sistema produtivo reconhecendo os
limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da Química
e da tecnologia.
Conteúdos estruturantes
MATÉRIA E SUA NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
Conteúdos Básicos
MATERIA
• Constituição da matéria;
• Estados de agregação;
• Natureza elétrica da matéria;
• Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).
• Estudo dos metais.
• Tabela Periódica.
SOLUÇÃO
• Substância: simples e composta;
• Misturas;
• Métodos de separação;
• Solubilidade;
• Concentração;
• Forças intermoleculares;
• Temperatura e pressão;
• Densidade;
• Dispersão e suspensão;
• Tabela Periódica.
LIGAÇÃO QUÍMICA
• Tabela periódica;
• Propriedade dos materiais;
174
• Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;
• Solubilidade e as ligações químicas;
• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;
• Ligações de Hidrogênio;
• Ligação metálica (elétrons semi-livres)
• Ligações sigma e pi;
• Ligações polares e apolares;
• Alotropia.
REAÇÕES QUÍMICAS
• Reações de Oxi-redução
• Reações exotérmicas e endotérmicas;
• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;
• Variação de entalpia;
• Calorias;
• Equações termoquímicas;
• Princípios da termodinâmica;
• Lei de Hess;
• Entropia e energia livre;
• Calorimetria;
• Tabela Periódica
VELOCIDADE DAS REAÇÕES
• Reações químicas;
• Lei das reações químicas;
• Representação das reações químicas;
• Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza
dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)
• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,
temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
• Lei da velocidade das reações químicas;
• Tabela Periódica
RADIOATIVIDADE
• Modelos Atômicos (Rutherford);
• Elementos químicos (radioativos);
• Tabela Periódica;
• Reações químicas;
• Velocidades das reações;
• Emissões radioativas;
• Leis da radioatividade;
• Cinética das reações químicas;
• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);
EQUILÍBRIO QUÍMICO
• Reações químicas reversíveis;
• Concentração;
• Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);
• Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração,
pressão, temperatura e efeito dos catalizadores;
175
• Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ).
• Tabela Periódica
GASES
• Estados físicos da matéria;
• Tabela periódica;
• Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x
temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);
• Modelo de partículas para os materiais gasosos;
• Misturas gasosas;
• Diferença entre gás e vapor;
• Leis dos gases
FUNÇÕES QUÍMICAS
• Funções Orgânicas
• Funções Inorgânicas
• Tabela Periódica
Metodologia
O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da
matéria e presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por
necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e,
posteriormente, o domínio do processo de cozimento. O conhecimento químico,
assim como todos os demais saberes, não é algo pronto, acabado e inquestionável,
mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e transformação do
conhecimento ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que a ciência
é construída por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos
sociais, políticos e econômicos. Acredita-se numa abordagem de ensino de Química
voltada à construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos nas
atividades em sala de aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na
perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de
construí-lo com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em
diferentes contextos.
Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no
desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas, e
ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica
compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito
dos conceitos de Química. Propõe-se que a compreensão e a apropriação do
conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de
estudo da Química: as substâncias e os materiais. Com o advento do novo milênio, o
homem vive um novo momento histórico – a pósmodernidade – caracterizado pela
economia pós-industrial, pela compreensão do homem como um ser
pluridimensional, pelo estabelecimento de novas concepções de limites, distâncias e
tempo, pelo sentimento de responsabilidade em relação aos recursos naturais, pela
busca de qualidade de vida. Além disso, a velocidade com que são gerados novos
conhecimentos científicos e tecnológicos, rapidamente difundidos e absorvidos pelo
setor produtivo e pela sociedade em geral, exige nova postura, a permitir sua
captação e transmissão.
176
Propõe-se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico que
propicie ao aluno compreender os conceitos científicos para entender algumas
dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele. Cabe ao professor criar
situações de aprendizagem de modo que o aluno pense mais criticamente sobre o
mundo, sobre as razões dos problemas ambientais. Essa análise proporcionará uma
visão mais abrangente dos diversos motivos que levaram, por exemplo, a
substituição da madeira pelo plástico.
É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos
estudantes, no qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da
Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um
conceito científico. De acordo com as Diretrizes para o Ensino Médio, a escola
constitui-se historicamente como uma das formas de materialização da divisão das
relações de trabalho e de produção, incidindo em espaço de acesso ao saber
teórico, divorciado da práxis, numa representação abstrata feita pelo pensamento
humano, e que corresponde a uma forma peculiar de sistematização, elaborada a
partir da cultura de uma classe social. E, não por coincidência, é a classe que detém
o poder material que possui também os instrumentos materiais para a elaboração do
conhecimento. Nesta perspectiva, é demonstrada uma prática fragmentada,
expressando uma função de reprodução por meio dos conteúdos escolares, dos
métodos e formas de organização e gestão da instituição escolar.
A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico
historicamente produzido. Entretanto, quando os estudantes chegam à escola, não
estão desprovidos de conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com
diferentes costumes, tradições e ideias que dependem também de suas origens, isso
dificulta a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos,
além disso, o professor deve abordar a cultura e história afro-brasileira (Lei n.
10.639/03, sendo obrigatório a abordagem de conteúdos que envolvam a temática
de história e cultura afro-brasileira e africana), história e cultura dos povos indígenas
respaldado pela Lei n. 11.645/08 e educação ambiental com base na Lei 9795/99,
que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, relacionando-os aos
conteúdos estruturantes de modo contextualizado.
A importância da contextualização dos temas químicos sociais é evidenciada,
pelo interesse despertado nos alunos quando se trata de assuntos vinculados
diretamente ao seu cotidiano. Enquanto que, de acordo com Lima e Silva (1997,
p.6) “o trabalho descontextualizado tem se mostrado com freqüência, improdutivo
para promover a formação de um cidadão”. Neste contexto Santos e Schnetzler
(1996) apontam que “.a função do ensino de química deve ser a de desenvolver a
capacidade de tomada de decisão, o que implica a necessidade de vinculação do
conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido” (SANTOS
E SCHNETZLER, 1996, p.28).
Desafios comtemporâneos
A edição da Lei 11645/2008, é um marco histórico
simboliza,
simultaneamente, um ponto de chegada das lutas antirracistas no Brasil e um ponto
de partida para a renovação da qualidade social da educação brasileira.Importante
destacar a luta dos movimentos sociais ao criar um conjunto de estratégias por meio
das quais os segmentos populacionais considerados diferentes passaram cada vez
mais a destacar politicamente as suas singularidades, cobrando que estas sejam
tratadas de forma justa e igualitária, exigindo que o elogio à diversidade seja mais do
que um discurso sobre a variedade do gênero humano. A Lei veio corroborar este
177
entendimento, reconhecendo que indígenas e negros convivem com problemas de
mesma natureza, embora em diferentes proporções. Nesse sentido, é na escola
onde as diferentes presenças se encontram e é nas discussões sobre currículo onde
estão os debates sobre os conhecimentos escolares, os procedimentos
pedagógicos, as relações sociais, os valores e as identidades dos alunos e alunas.
Abordar a questão com lucidez e sensibilidade, reafirmando o fato de que a
educação deve concorrer para a formação de cidadãos orgulhosos de seu
pertencimento etnicorracial, qualquer que seja este, cujos direitos devem ser
garantidos e cujas identidades devem ser valorizadas, incluem no contexto de
estudos e atividades cotidianas, tanto a contribuição histórico-cultural dos povos
indígenas e dos descendentes de asiáticos, quanto às contribuições de raiz africana
e européia.
A LDB, em seu Art. 22, determina que: “A educação básica tem por finalidades
desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores”. Assim compete ao educador construir uma positiva educação para as
relações etnicorraciais. Como :
- Implementar ações, inclusive dos próprios educandos, de pesquisa,
desenvolvimento e aquisição de materiais didático-pedagógicos que
respeitem, valorizem e promovam a diversidade a fim de subsidiar práticas
pedagógicas adequadas a educação para as relações etnicorraciais.
- Prover as bibliotecas e as salas de leitura de materiais didáticos e
paradidáticos sobre a temática Etnicorracial adequados à faixa etária e à
região geográfica das crianças.
- Incentivar e garantir a participação dos pais e responsáveis pela criança na
construção do projeto político pedagógico e na discussão sobre a temática
etnicorracial.
Abordar a temática etnicorracial como conteúdo multidisciplinar e
interdisciplinar durante todo o ano letivo, buscando construir projetos
pedagógicos que valorizem os saberes comunitários e a oralidade, como
instrumentos construtores de processos de aprendizagem.
- Contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas reflexivas,
participativas e interdisciplinares, que possibilitem ao educando o
entendimento de nossa estrutura social desigual;
- Incluir a temática de história e cultura africana, afrobrasileira e indígena
entre os conteúdos avaliados pelo ENEM;
- Incluir, nas ações de revisão dos currículos, discussão da questão racial e
da história e cultura africana, afrobrasileira e indígena como parte integrante
da matriz curricular.
Em 1999 a Lei nº 9795/99 que estabeleceu a Política Nacional de Educação
Ambiental, veio regulamentar o direito já consagrado na Lei Maior determinando a
inserção, de forma interdisciplinar, da educação ambiental em todas as instituições
de ensino, formais e não-formais públicas ou privadas. A Lei 9.795/99 estabelece
que a Educação Ambiental deve estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educativo, respeitando em suas diretrizes
nacionais aquelas a serem complementadas discricionariamente pelos
178
estabelecimentos de ensino (artigo 26 da LDB) com uma parte diversificada exigida
pelas características regionais e locais, conforme preceitua o princípio citado no 4º,
inciso VII da Lei 9.795/99, que valoriza a abordagem articulada das questões
ambientais locais, regionais e nacionais, e o artigo 8º, incisos IV e V que incentivam
a busca de alternativas curriculares e metodológicas na capacitação da área
ambiental e as iniciativas e experiências locais e regionais, incluindo a produção de
material educativo.
Art. 4o São princípios básicos da educação ambiental:
I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o
enfoque da sustentabilidade;
III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter,
multi e transdisciplinaridade;
IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais,
nacionais e globais;
VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e
cultural.
Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental:
I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em
suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos,
legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;
II - a garantia de democratização das informações ambientais;
III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social;
IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável,
na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da
qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro
e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente
equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade,
democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;
VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;
VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade
como fundamentos para o futuro da humanidade.
Os princípios e objetivos da Educação Ambiental se coadunam com os
princípios gerais da Educação contidos na Lei 9.394, de 20/12/1996 (LDB - Lei de
Diretrizes e Bases) que, em seu artigo 32, assevera que o ensino fundamental terá
por objetivo a formação básica do cidadão mediante: (...) II – a compreensão do
ambiental natural e social do sistema político, da tecnologia das artes e dos valores
em que se fundamenta a sociedade. Assim sendo o educador deverá:
- Estímular à visão complexa da questão ambiental, a partir das interações
dinâmicas entre ambiente, cultura e sociedade, situando a questão ambiental
no tempo e no espaço, considerando as influências políticas na relação
humana com o ambiente, bem como o estudo da diversidade biológica e seus
processos ecológicos vitais;
179
- Abordar a Educação Ambiental com uma dimensão sistêmica, inter, multi e
transdisciplinar, de forma contínua e permanente em todas as áreas de
conhecimento e componentes curriculares em projetos e atividades inseridos
na vida escolar e acadêmica, enfatizando a natureza como fonte de vida e
relacionando o meio ambiente com outras dimensões como a pluralidade
étnico-racial, enfrentamento do racismo ambiental, justiça social e ambiental,
saúde, gênero, trabalho, consumo, direitos humanos, dentre outras;
- Abordar de forma crítica os aspectos constituintes e determinantes da
dinâmica da hidrosfera, atmosfera, biosfera, sociosfera e tecnosfera,
contextualizando os conhecimentos a partir da dinâmica da paisagem, da
bacia hidrográfica, do bioma, do clima, dos processos geológicos, das ações
antrópicas e suas interações, analisando os diferentes recortes territoriais,
cujas riquezas e potencialidades, os
usos e os problemas devem ser identificados e valorados;
- Incentivar à pesquisa e à apropriação de instrumentos técnicos e
metodológicos que aprimorem a cidadania ambiental, com a participação ativa
nas tomadas de decisões, com responsabilidade individual e coletiva (pública
e privada) em relação ao meio ambiente local, regional e global;
- Valorizar a diversidade sob a ótica da Educação Ambiental, trazendo os
múltiplos saberes e olhares científicos, de povos originários e tradicionais
sobre o meio ambiente, captando os vários sentidos que os grupos sociais
lhes atribuem, numa perspectiva transdisciplinar;
- Promover espaços estruturantes nas escolas e comunidades , que
incentivem a participação da comunidade escolar no planejamento e gestão
de projetos de conservação, preservação e recuperação ambientais voltados
para a melhoria da qualidade de vida, combatendo práticas relacionadas ao
desperdício, degradação e consumismo;
- Abordar a Educação Ambiental que propicie uma postura crítica e
transformadora de valores, de forma a reorientar atitudes para a construção
de sociedades sustentáveis, reconhecer o protagonismo social e colocar o
próprio educando como componente, agente da gestão sustentável e
beneficiário da repartição de recursos do meio ambiente.
- Promover reflexão sobre as injustiças sociais e ambientais que recaem de
forma desproporcional sobre os grupos e as etnias vulnerabilizados,
contribuindo para o Mapeamento do Racismo Ambiental no Brasil.
Avaliação - Instrumentos e Critérios
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em
interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de
modo pontual, portanto, está sujeita as alterações no seu desenvolvimento.
Um dos critérios de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se de
um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos
científicos”. Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os
conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os
conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens
histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos. Por isso,
180
avaliar não apenas por meio de provas, o professor deverá usar instrumentos que
possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de
textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas
bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre
outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e
objetivo de ensino.
Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos
debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais,
econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a
partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de
que o ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é
portador de verdades absolutas.
É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se
estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais
especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente,
documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
Quanto aos instrumentos :







Relatórios
Pesquisas
Exposição de modelos , experimentos , painéis, cartazes
Debates
Provas
Sínteses
Seminário
É necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem claros
também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de conhecimentos
que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que vivem.
Referência
ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da Ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003.
BAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 12ª ed. São Paulo:
Hucitec, 2006.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC,
1996.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. 1996. Disponível em: <ftp://ftp.fnde.gov.br/web/siope/leis/LDB.pdf>.
Acesso em 15/08/2008.
MAGALHÃES, M. Tudo o que você faz tem a ver com a química. São Paulo. Editora
Livraria da Física, 2007, pg. 27-42.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino.
Departamento de Ensino de Segundo grau. Reestruturação do ensino de 2º grau –
química. Curitiba: SEED/DESG, 1993
181
PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Química .
Curitiba: Jam3 comunicação / SEED, 2008.
Portal dia dia educação / CGE: http://www.diadia.pr.gov.br/cge
SANTOS, W. L. P. e colaboradores. Química e Sociedade. Vol. Único, São Paulo:
Nova Geração, 2005, pg. 97-100.
10.17.14 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA
Apresentação da disciplina
A compreensão das diversas manifestações da vida no mundo atual
pressupõe, antes de tudo, reconhecer que a vida é um processo complexo, que
inclui as relações de um organismo com o ambiente que o cerca e com os outros
seres que compartilham com ele esse ambiente. Além de promover a compreensão
e o reconhecimento das propriedades básicas dos seres vivos (metabolismo,
reprodução, herança, variação e seleção), o estudo da Biologia deve considerar as
muitas modificações que a vida sofreu ao longo do desenvolvimento do planeta,
buscando a adaptação a um ambiente variável, o que levou à grande diversidade e
complexidade encontradas na biosfera atual. Além disso, é fundamental considerar o
papel desempenhado pela ação da espécie humana, dada a amplitude e intensidade
dos efeitos que a sua intervenção pode ter sobre essa mesma biosfera.
Nessa perspectiva, os conteúdos foram organizados partindo de
aspectos macroscópicos (ecologia) para os microscópicos (a célula). Recomendase, pois, que o candidato inicie o seu estudo pela análise das relações entre os
seres vivos e deles com o ambiente (aquilo que vemos) e, passando pela
compreensão da organização dos seres vivos e dos processos vitais, chegue à sede
da vida (a célula). O caminho contrário possibilita explicar os aspectos
macroscópicos usando os modelos teóricos da Biologia. Embora estejam incluídos
no conjunto dos conteúdos, preferiu-se destacar em tópicos separados os temas
saúde e doença e reprodução humana, dada a sua importância para a qualidade de
vida dos indivíduos, em particular, e da sociedade, em geral.
Em vez de simplesmente citar termos e associá-los a funções, espera-se
que o candidato seja capaz de aplicar os conhecimentos básicos da Biologia, de
forma integrada (inclusive com outras ciências), na resolução de problemas e
interpretação de fatos do cotidiano.
Objetivos da disciplina

Compreender as diversas manifestações da vida e suas interações com o
meio ambiente, levando em consideração os diversos processos de troca de
matéria e energia;

Reconhecer a biodiversidade como sendo o resultado de transformações
adaptativas que aconteceram ao longo da história evolutiva;

Reconhecer o caráter dinâmico da natureza, compreendendo o papel das
reações químicas e dos processos físicos para a manutenção do processo vital;
182

Diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos
da Biologia;

Avaliar os efeitos da degradação ambiental sobre os seres vivos e, por
conseqüência, sobre a saúde humana, a qual, mais do que ausência de doença,
deve ser compreendida como bem-estar físico, social e psicológico do indivíduo;

Reconhecer as contribuições da Biologia na produção e aplicação do
conhecimento científico e tecnológico, levando em consideração os aspectos
históricos e éticos.
Conteúdos estruturantes e básicos
1º Série
Organizacao dos seres vivos
 Sistemas biológicos, anatomia, morfologia e fisiologia
Mecanismos biológicos
 Mecanismos de desenvolvimento embrionário;
 Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
Biodiversidade
 Transmissão das características hereditárias.
Manipulacao genética
 Organismos geneticamente modificados.
2º Série
Organizacao dos seres vivos
 Classificação dos seres vivos, critérios taxonômicos e filogenéticos;
 Sistemas biológicos, anatomia, morfologia e fisiologia.
Mecanismos biológicos
 Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
3º Série
Biodiversidade
 Teorias evolutivas;
 Transmissão das características hereditárias.
Manipulacao genética
 Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência
com o ambiente;
 Organismos geneticamente modificados.
Metodologia
183
Compreender o fenômeno da vida e sua complexidade de relações, na
disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter
provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar
conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político,
econômico e cultural.Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmamse na construção a partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os
conteúdos de volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada,
em que se retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina
escolar e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos.
A proposição dos conteúdos estruturantes na disciplina de Biologia sugere,
inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da
proposta curricular da escola. Outra possibilidade, igualmente importante, é
relacionar os diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de
conhecimento, propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em
decorrência de questões emergentes.
Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento biológico
presente na história da ciência e reconhecê-la como uma construção humana, como
luta de ideias, solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos,
não enfatizando somente seus resultados.
As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à proposição
de conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com outros sistemas
explicativos, tais como: teológicos, filosóficos e artísticos.
Com a introdução de elementos da história, torna-se possível compreender
que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o
econômico, o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou
não das diferentes teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em
que foram propostas e aos interesses dominantes do período.
Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favoreceram a
determinação dos marcos conceituais apresentados nestas Diretrizes Curriculares
para o ensino de Biologia, propõe-se que sejam considerados os princípios
metodológicos usados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino
da atualidade.
Avaliação - Instrumentos e Critérios
A avaliação é um dos aspectos do processo pedagógico que mais carece de
mudança didática para favorecer uma reflexão crítica de ideias e modificar
comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes (CARVALHO &
GIL-PÉREZ, 2001).
A superação deste senso comum implica em estudos, pesquisas e análises
de resultados que permitam ao professor a elaboração de exercícios que levem o
educando a analisar e resolver questões vinculadas a seu cotidiano de modo
científico e sistemático.
Os instrumentos de avaliação contemplam várias formas de expressão dos
alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas
bibliográficas, relatório de aulas em laboratório, apresentação de seminários,
desenvolvimento de exercícios em sala, avaliação escrita e oral. Devendo ser
selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
Em consonância com os conteúdos estruturante Organização dos Seres
Vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética espera-se que
184
o aluno: identifique e compare as características dos diferentes seres vivos;
Classifique os seres vivos quanto ao números de células (unicelular e plurecelular),
tipo de organização celular( procarionte e eucarionte), forma de obtenção de
energia( autotrófo e heterótrofo0 e o tipo de reprodução (sexuada e assexuada);
Compreeenda a anatomia, morfologia, fisiologia, e embriologia dos sistema
biológicos (digestório, reprodutor cardiovascular, respiratório, endócrino , muscular,
esquelético, excretor, sensorial e nervoso); Identifique a estrutura e o funcionamento
das organelas citoplasmáticas; reconheça a importância e identifique os mecanismos
bioquímicos, e biofísicos,que ocorrem no interior das células; reconheça e analise as
diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; compreenda a
importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos
ecossistemas; Identifique algumas técnicas de manifestação de material genético e
os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; relacione os conhecimentos
biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica.
Recuperação de estudos
Será ofertado ao aluno ao longo do período letivo, assim que observado as
dificuldades de apropriação dos conteúdos de biologia.
Referência
CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências:
tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.
Secretaria do Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica: Biologia.
10.17.15 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
Apresentação da disciplina
A filosofia no cenário mundial e brasileiro tem um espaço a ocupar e uma
contribuição relevante, enquanto investigação de problemas que têm recorrência
histórica e criação de conceitos que são ressignificados também historicamente
como os sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, gerando
discussões que podem desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas,
nos sujeitos do fazer filosófico, adquirindo dessa forma relevância no contexto do
Ensino Médio.
Considerando que um dos sentidos do Ensino Médio é a formação
pluridimensional e democrática, o saber filosófico deve operar por questionamentos,
buscando articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o
pensamento e a experiência humana, viabilizando interfaces com outras disciplinas
para que o aluno possa compreender o rico mundo da linguagem, da literatura, da
história, das ciências e da arte, numa perspectiva que entende as aulas de Filosofia
como espaços de estudo da filosofia e do filosofar, unindo-os como atividades
indissociáveis priorizando a capacidade de criar, de elaborar e ressignificar
185
conceitos, através de conteúdos estruturantes que levem a pensar os problemas da
vida, trabalhado de forma que tenham significado histórico e social para estudantes,
analisados a luz da história da filosofia com auxílio de textos filosóficos, de modo
que a leitura do texto dê subsídios para que o estudante possa pensar o problema,
realizar pesquisas, fazer relações e criar conceitos de forma contextualizada a fim de
compreender a problemática do texto no seu tempo, criando novas significações.
A aula de filosofia é um espaço para o exercício do pensamento filosófico que
se dá através do dialogo investigativo tomado em sua acepção dialética,
possibilitando aos alunos, o exercício da argumentação filosófica, por meio de
raciocínio lógicos, num pensar coerente e crítico, percebendo o que está por trás das
idéias e de como elas se tornam ideológicas. É importante também fazer uma
abordagem contemporânea, que remete o estudante à sua própria realidade,
construindo seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os filósofos do
passado, deve ser trazido para o presente, no sentido de fazer entender o que
ocorre hoje em nossa sociedade. Nesta perspectiva pressupõe atividades de
problematizações, questionamentos, debates, leitura e análises de
textos,
pesquisas e sistematizações e elaboração de conceitos.
Nesta perspectiva o professor de filosofia precisa ser ou se tornar filósofo
para construir espaços de problematização, compartilhados com os estudantes,
articulando os problemas da vida atual com as respostas e formulações da história
da filosofia e a elaboração de conceitos, assegurando a experiência do específico da
atividade filosófica. “O professor deve ensinar a pensar filosoficamente, a organizar
perguntas num problema filosófico, ler e escrever filosoficamente, avaliar
filosoficamente, criar saídas filosóficas para o problema investigado, ensinado tudo
isso na prática, sem fórmulas a serem reproduzidas”.
Assim, o exercício filosófico deverá se manifestar em cada aula, na relação
educador-educando, por meio do qual ambos possam refazer o percurso filosófico.
A atividade filosófica do professor consiste em gera ou da poder ao outro: isto
quer dizer, fazê-lo responsável, capaz de produzir, de pensar.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, não possui
uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e mesmo redirecionar o
curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a
qualidade do processo educacional que professores, estudantes e a própria
instituição de ensino estão construindo coletivamente. O professor deve respeitar as
posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas, porque o que se deve
considerar é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da própria
posição.
Objetivo Geral
Ressignificar a experiência do aluno, para afirmar sua singuralidade e
problematizar seus valores, formando-o para uma leitura e olhar mais crítico sobre a
realidade.
Conteúdos estruturantes e específicos
1ª Série
1. Do mito a filosofia
186
. A consciência mítica
. O surgimento do pensamento racional
. O contexto histórico e político do surgimento da filosofia
. O conhecimento racional
. O processo do filosofar
. As correntes filosóficas do pensamento dos principais filósofos
. Os conflitos entre mito e razão
2. Teoria do conhecimento
. O que é conhecimento
. Os modos de conhecer
. Conceito geral de ideologia
. Platão e o mundo das ideias
.Teoria do conhecimento na idade moderna e contemporânea
. O conhecimento científico
2 ª Série
1 ética
. Introdução conceitual da palavra ética
. Moral e ética ( diferenciação)
. Os valores individuais e sociais .(Aplicação dos recursos do governo do governo
por exemplo).
. A liberdade do sujeito moral
. Dever e Liberdade
. A reflexão ética grega
. Ética e Liberdade
2 filosofia política
. A política em questão
. Os direitos humanos (negro, índio, homem do campo)
. Estado e Legitimidade de poder
. Uma reflexão sobre democracia
. O indivíduo e a sociedade
. Poder e força
. Hobbes e o poder absoluto do Estado
. Liberalismo e democracia
3ª Série
1. Filosofia da ciência
. A construção da Ciência
. O conhecimento científico
. Filosofia da Ciência
. A ciência e a tecnologia
2 estética
. Introdução conceitual da palavra estética
187
. A realidade sensível
. A representação criativa
. A apreensão intuitiva do mundo
. As relações do homem com o mundo e consigo mesmo
. A beleza e a arte
Metodologia
A metodologia utilizada nas aulas de Filosofia será diversificada, levando em
conta a participação da turma e a situação proposta. Valendo-se de leituras e
interpretações de textos Filosóficos e situações do cotidiano; debates reflexivos;
exposições dialogadas; aulas expositivas, e outras que se fizerem necessárias.
Os conteúdos estruturantes e específicos da disciplina de Filosofia estará
embasada na teoria do professor Gasparin: mobilização, problematização,
instrumentalização, catarse e a observação da nova prática adquirida pelo aluno
através da nova postura apresentada pelo mesmo. Após esse trabalho o
estudante terá condições de perceber o que está implícito nas idéias e como elas se
tornam conhecimento e por vezes ideologia, criando assim a possibilidade de
argumentar filosoficamente por meio de raciocínios lógicos num pensar coerente e
crítico.
Na proposta de trabalho de determinado conteúdo a partir de problemas
significativos para os estudantes levará-se em conta a preocupação de não ser
superficial e de demorar o tempo necessário para a realização de todo o processo
de ensino proposto, desde a sensibilização do problema, passando para o estudo
de textos filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a
reflexão filosófica.
A metodologia será investigativa permeada por estratégias e atividades
individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um
caráter dinâmico e participativo que inclua:
a) - Mobilização:
. exibição de filmes ou de imagens;
. leitura de texto jornalístico ou literário;
. audição de música;
.instigação e motivação;
b) - Problematização:
. análise da atualidade
. levantamento de questões;
. discussão;
. elaboração de problemas;
c) - Investigação:
. investigação de conteúdo;
. análise do problema;
. estudo de textos clássicos e atuais;
. aula expositiva pelo professor e pelo aluno;
. discussões orientadas;
. interpretação científica;
. abordagem contemporânea;
d) - Criação de conceitos:
. formulação e elaboração de conceitos;
188
. construção de discurso filosófico;
. reflexão filosófica;
. argumentação filosófica por meios de raciocínio lógicos num pensar
coerente e crítico;
. produção de texto teórico, com caráter inusitado e criativo;
. socialização das idéias para discussão;
. debates;
É importante ressaltar que os recursos utilizados para a sensibilização,
seja filme, música ou texto, bem como as estratégias desenvolvidas podem ser
retomadas a qualquer momento do desenvolvimento da aula.
Avaliação - Instrumentos e Critérios
A avaliação será concebida na sua função diagnóstica e formativa,
subsidiando e direcionando o processo ensino-aprendizagem, tendo em vista
garantir a qualidade do processo educacional onde professores e estudantes estarão
construindo coletivamente a capacidade de produção, a capacidade de pensar, de
dizer e de agir, de construção de conceitos que implica a realização de
pensamentos, palavras, ações diferenciadas das do professor, observando seu
interesse na realização das atividades propostas; sua participação nos debates e
discussões, bem como seu desempenho em avaliações orais, dissertativas,
pesquisas, trabalhos em grupos e outros meios de avaliação. Devendo avaliar a
apreensão de alguns conceitos básicos da filosofia e se os estudantes estão
estabelecendo o elo entre a teoria e a prática social. Para isso analisar a capacidade
de argumentação, bem como clareza e coerência na exposição das idéias é
necessário, buscando compreender se os estudantes conseguiram demonstrar
capacidade de articulação entre teoria e prática, percebendo mudanças na forma de
olhar para os problemas sociais e filosóficos vivenciados no seu cotidiano.
Espera-se ainda que o aluno possa compreender, pensar e problematizar
os conteúdos estruturantes e básicos; desenvolver a argumentação oral e escrita, e
criar conceitos.
Os conteúdos quando não assimilados serão propostos posteriormente de
acordo com as dificuldades apresentadas, sendo acompanhadas de metodologias
diferenciadas atendendo a especificidade de cada educando.
Bibliografia
ARANHA, MARIA LUCIA DE ARRUDA & MARTINS, MARIA HELENA
PIRES.Temas de Filosofia . Editora moderna.
ARANHA, MARIA LUCIA DE ARRUDA & MARTINS, MARIA HELENA PIRES –
Filosofando. Introdução à Filosofia, editora moderna.
DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO – SESE
versão preliminar - julho/2006.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO- Secretaria de Estado da educação – SEED.
189
CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
1986, v.1
DELEUZE, G: GUATTARI, F. O que é Filosofia? Rio de Janeiro. Ed. 34. 1992 288
p. (coleção Trans).
TELES, ANTÔNIO XAVIER. Introdução ao Estudo de Filosofia. Editora Ática S.A.
GAARDER, JOSTEIN. O mundo de Sofia .Romance da História da Filosofia. Ed.
Schwarcz LTDA.
GILBERTO COTRIM, MIRNA FERNANDES. Fundamentos de Filosofia, Editora
Saraiva,2010.
MARÇAL JAIRO, (org), Antologia de Textos Filosóficos, Secretaria Estado da
Educação do Paraná, 2009.
MARIA HELENA PIRES MARTINS , MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA,
Filosofando – Introdução à Filosofia, editora Moderna, 2010.
SOUZA, SONIA MARIA RIBEIRO.Um outro Olhar . Filosofia. editora FTD.
10.17.16 - PROPOSTA DE FILOSOFIA COMO COMPLEMENTAÇÃO
DECONTEÚDO E DE CARGA HORÁRIA PARA A 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO E
NORMAL
Em determinação da SEED Deliberação 03/08 e Parecer 934/10 do CEE/PR,
os alunos da 3ª série do Ensino Médio que não foram contemplados nas séries
anteriores com a disciplina de Filosofia, terão que ter complementação de conteúdo
e de carga horária correspondente a carga horária da 1ª e 2ª séries, sendo então um
total de 160 H/A.
Apresentação da disciplina
A filosofia no cenário mundial e brasileiro tem um espaço a ocupar e uma
contribuição relevante, enquanto investigação de problemas que têm recorrência
histórica e criação de conceitos que são ressignificados também historicamente
como os sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, gerando
discussões que podem desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas,
nos sujeitos do fazer filosófico, adquirindo dessa forma relevância no contexto do
Ensino Médio.
Considerando que um dos sentidos do Ensino Médio é a formação
pluridimensional e democrática, o saber filosófico deve operar por questionamentos,
buscando articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o
pensamento e a experiência humana, viabilizando interfaces com outras disciplinas
para que o aluno possa compreender o rico mundo da linguagem, da literatura, da
história, das ciências e da arte, numa perspectiva que entende as aulas de Filosofia
como espaços de estudo da filosofia e do filosofar, unindo-os como atividades
190
indissociáveis priorizando a capacidade de criar, de elaborar e ressignificar
conceitos, através de conteúdos estruturantes que levem a pensar os problemas da
vida, trabalhado de forma que tenham significado histórico e social para estudantes,
analisados a luz da história da filosofia com auxílio de textos filosóficos, de modo
que a leitura do texto dê subsídios para que o estudante possa pensar o problema,
realizar pesquisas, fazer relações e criar conceitos de forma contextualizada a fim de
compreender a problemática do texto no seu tempo, criando novas significações.
A aula de filosofia é um espaço para o exercício do pensamento filosófico que
se dá através do dialogo investigativo tomado em sua acepção dialética,
possibilitando aos alunos, o exercício da argumentação filosófica, por meio de
raciocínio lógicos, num pensar coerente e crítico, percebendo o que está por trás das
idéias e de como elas se tornam ideológicas. É importante também fazer uma
abordagem contemporânea, que remete o estudante à sua própria realidade,
construindo seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os filósofos do
passado, deve ser trazido para o presente, no sentido de fazer entender o que
ocorre hoje em nossa sociedade. Nesta perspectiva pressupõe atividades de
problematizações, questionamentos, debates, leitura e análises de
textos,
pesquisas e sistematizações e elaboração de conceitos.
Nesta perspectiva o professor de filosofia precisa ser ou se tornar filósofo
para construir espaços de problematização, compartilhados com os estudantes,
articulando os problemas da vida atual com as respostas e formulações da história
da filosofia e a elaboração de conceitos, assegurando a experiência do específico da
atividade filosófica. “O professor deve ensinar a pensar filosoficamente, a organizar
perguntas num problema filosófico, ler e escrever filosoficamente, avaliar
filosoficamente, criar saídas filosóficas para o problema investigado, ensinado tudo
isso na prática, sem fórmulas a serem reproduzidas”.
Assim, o exercício filosófico deverá se manifestar em cada aula, na relação
educador/educando, por meio do qual ambos possam refazer o percurso filosófico.
A atividade filosófica do professor consiste em gera ou da poder ao outro: isto
quer dizer, fazê-lo responsável, capaz de produzir, de pensar.
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, não possui
uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e mesmo redirecionar o
curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a
qualidade do processo educacional que professores, estudantes e a própria
instituição de ensino estão construindo coletivamente. O professor deve respeitar as
posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas, porque o que se deve
considerar é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da própria
posição.
Objetivo Geral
Ressignificar a experiência do aluno, para afirmar sua singuralidade e
problematizar seus valores, formando-o para uma leitura e olhar mais crítico sobre a
realidade.
Conteúdos estruturantes e específicos
1 ética
. Introdução conceitual da palavra ética
191
. A moral
2 filosofia política
. Os direitos humanos (negro, índio, homem do campo)
. Ecologia
3 filosofia da ciência
. A construção da Ciência
. O conhecimento científico
4 estética
. Introdução conceitual da palavra estética
. A realidade sensível
Metodologia
A metodologia utilizada nas aulas de Filosofia será diversificada, levando em
conta a participação da turma e a situação proposta. Valendo-se de leituras e
interpretações de textos Filosóficos e situações do cotidiano; debates reflexivos;
exposições dialogadas; aulas expositivas, e outras que se fizerem necessárias.
Os conteúdos estruturantes e específicos da disciplina de Filosofia estará
embasada na teoria do professor Gasparin: sensibilização, problematização,
instrumentalização, catarse e a observação da nova prática adquirida pelo aluno
através da nova postura apresentada pelo mesmo.
Após esse trabalho o
estudante terá condições de perceber o que está implícito nas idéias e como elas se
tornam conhecimento e por vezes ideologia, criando assim a possibilidade de
argumentar filosoficamente por meio de raciocínios lógicos num pensar coerente e
crítico.
Na proposta de trabalho de determinado conteúdo a partir de problemas
significativos para os estudantes levará-se em conta a preocupação de não ser
superficial e de demorar o tempo necessário para a realização de todo o processo
de ensino proposto, desde a sensibilização do problema, passando para o estudo
de textos filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a
reflexão filosófica.
A metodologia será investigativa permeada por estratégias e atividades
individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um
caráter dinâmico e participativo que inclua:
a) - Mobilização:
. leitura de texto jornalístico ou literário;
b) - Problematização:
. análise da atualidade
. levantamento de questões;
c) - Investigação:
. estudo de textos clássicos e atuais;
. aula expositiva pelo professor;
. interpretação científica;
d) - Criação de conceitos:
. formulação e elaboração de conceitos;
192
. construção de discurso filosófico;
. produção de texto teórico, com caráter inusitado e criativo;
Avaliação - Instrumentos e Critérios
A avaliação será concebida na sua função diagnóstica e formativa,
subsidiando e direcionando o processo ensino-aprendizagem, tendo em vista
garantir a qualidade do processo educacional onde professores e estudantes
estarão construindo coletivamente a capacidade de produção, a capacidade de
pensar, de dizer e de agir, de construção de conceitos que implica a realização de
pensamentos, palavras, ações diferenciadas das do professor, observando seu
interesse na realização das atividades propostas; sua participação nos debates e
discussões, bem como seu desempenho em avaliações orais, dissertativas,
pesquisas, trabalhos em grupos e outros meios de avaliação. Devendo avaliar a
apreensão de alguns conceitos básicos da filosofia e se os estudantes estão
estabelecendo o elo entre a teoria e a prática social. Para isso analisar a capacidade
de argumentação, bem como clareza e coerência na exposição das idéias é
necessário, buscando compreender se os estudantes conseguiram demonstrar
capacidade de articulação entre teoria e prática, percebendo mudanças na forma de
olhar para os problemas sociais e filosóficos vivenciados no seu cotidiano.
Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender,
pensar, problematizar os conteúdos básicos e estruturantes, elaborando respostas,
análises, discussões, crie conceitos, confronte idéias, posições argumentativas de
caráter inusitado e criativo; elabore respostas aos problemas suscitados e
investigados demonstrando o caráter filosófico de sua reflexão filosófica.
Os conteúdos quando não assimilados serão propostos posteriormente de
acordo com as dificuldades apresentadas, sendo acompanhadas de metodologias
diferenciadas atendendo a especificidade de cada educando.
Referências
ARANHA, MARIA LUCIA DE ARRUDA & MARTINS, MARIA HELENA
PIRES.Temas de Filosofia . Editora moderna.
SOUZA, SONIA MARIA RIBEIRO.Um outro Olhar . Filosofia. editora FTD.
ARANHA, MARIA LUCIA DE ARRUDA & MARTINS, MARIA HELENA PIRES –
Filosofando. Introdução à Filosofia, editora moderna.
DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO – SESE
versão preliminar - julho/2006.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO- Secretaria de Estado da educação – SEED.
CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
1986, v.1
DELEUZE, G: GUATTARI, F. O que é Filosofia? Rio de Janeiro. Ed. 34. 1992 288
p. (coleção Trans).
193
TELES, ANTÔNIO XAVIER. Introdução ao Estudo de Filosofia. Editora Ática S.A.
GAARDER, JOSTEIN. O mundo de Sofia .Romance da História da Filosofia. Ed.
Schwarcz LTDA.
GILBERTO COTRIM, MIRNA FERNANDES. Fundamentos de Filosofia, Editora
Saraiva,2010.
MARÇAL JAIRO, (org), Antologia de Textos Filosóficos, Secretaria Estado da
Educação do Paraná, 2009.
MARIA HELENA PIRES MARTINS , MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA,
10.18 - RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE DA ESCOLA
RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE ,ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO
Função
Nome
Vinc
H
Formação
Professora
Amanda Francesca Gaspar
PSS
3
Geografia
Professora
Ana Claudia Furlanetto
QPM
16
Letras/Anglo
Professora
Analia Lopes da Silva
QPM
4
História
Téc. Adm
Cacilda Cardoso Mendes
QFEB
40
Técnico Adm.
Professor
Célio Dalvim Braga
QPM
32
Cien.Contab.
Professor
Cheila Francisca Santos
QPM
32
Readaptada
Serv. Gerais
Clarice Fátima Rosa
CLAD
40
Servente
Serv. Gerais
Dailza da Rocha Peixoto
QFEB
40
Readaptada
Serv. Gerais
Delma Teixeira da Silva
PRED
40
Servente
Professora
Eini da Rocha
QPM
32
A disposição
PDE
Professora
Eliane de Souza
QPM
2
Geografia
Professora
Eliane Eliza Fernandes
QPM
32
Quimica
Professor
Elias Antônio da Costa
PSS
20
Matemática
Professora
Eliza Fátima da Costa
QPM
16
Quimica
Professora
Elizabeth França Lopes
PSS
12
Ed. Artistica
Diretor
Enio Proença de Araujo
QPM
40
Ed. Física
Professor
Erotides Ramalho
QPM
8
Readaptada
Serv. Gerais
Ester Rodrigues de Almeida
CLAD
40
Servente
Professora
Giovana Gomes da Silva Bueno
PSS
8
Pedagogia
Professora
Glaucia Cristina de OLiveira
QPM
6
Matemática
194
Professor
Helio Meneguce Junior
PSS
28
Filosofia
Prof. Pedagoga Isalta Domingues Lopes
QPM
20
Pedagogia
Professor
Jair Antônio Francischini
QPM
25
Geografia
Serv. Gerais
Joana D'Arc Papaite Fernandes
QFEB
40
Servente
Professora
Joice Nunes
PSS
24
História
Professora
Jonara A.A. Borges
PSS
4
Letras/Anglo
Professor
José Adilson Benicio
PSS
16
Espanhol
Professor
José Orlando Terra Ribeiro
PSS
4
Ed. Física
Professor
Kleberson Munhoz
PSS
22
Ed. Física
Professora
Leila Neves Angiuski
QPM
32
Fisica/Matemática
Serv. Gerais
Leonilda de Paulo Fagundes
QFEB
40
Servente
Secretária
Lidia Maria da Silva
QFEB
40
Técnico Adm.
Professora
Lindineia Ribas Santos
QPM
26
Ciên/ Biologica
Serv. Gerais
Lucélia da Rocha
QFEB
40
Servente
Prof. Pedagoga Lucimara Ferraz Martins Vidotti
QPM
44
Pedagogia
Prof. Pedagoga Magna Regina Pedroso
QPM
20
Ped/Est.Sociais
Professor
Marcos Rogério Moreira
QFEB
40
Técnico Adm.
Diretor-auxiliar
Maria Regina Ribeiro
QPM
44
Letras
Professora
Mariza Fortuci de Souza
QPM
18
Ed. Física
Professora
Mileide Lima da Silva
QPM
6
Pedagogia
Professora
Olivia Maria Rossieri
PSS
14
Pedagogia
Tec.Adm
Ordelice de Oliveira
QFEB
40
Técnico ADM.
Professora
Patricia Nunes de Araújo
PSS
18
Pedagogia
Professora
Patricia Romanisio
PSS
17
Letras/Anglo
Professora
Regina Laura Garcia Alves
QPM
8
Cien. biologica
Professora
Renata Ap. Rossieri
PSS
4
Quimica
Professora
Rosangela da Silva
PSS
16
Pedagogia
Professora
Sandra R.M. Gonçalves
QPM
32
Matemática
Professora
Silmara Fárias
QPM
27
Letras
Professora
Soeli Souza Lopes
QPM
24
História
Professora
Sueli de Fátima Martini Ramalho
QPM
8
Quimica
Professor
Valdecir Donizete
QPM
8
Fisica/Mat/Quim
QPM
30
Pedagogia
Prof. Pedagoga Viviane Garcia Ramalho
195
10.19 - FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO PESSOAL DA ESCOLA
Para que a escola possa construir o seu projeto político pedagógico, a
participação de todos, e, em especial, de seus docentes, é condição essencial.
Hoje, a formação continuada de professores e a formação consistente de
todos os profissionais da educação desencadeia a curto e médio prazos a
construção de conhecimentos por todos seja realizando pesquisas, desenvolvendo
suas práticas pedagógicas pautadas num diálogo sempre aberto às novas
metodologias e na concepção histórico - crítica, considerando que a escola deve
formar para a cidadania.
A educação básica de qualidade para todos é uma das condições
fundamentais para acabar com a miséria. O coletivo da escola deve apostar em
novos processos educativos, em novas metodologias de ensino e na formação
daqueles que são e serão os educadores das atuais e futuras gerações. As pessoas
ressignificam suas experiências, refletem sobre suas práticas, resgatam, reafirmam
e atualizam valores, explicitam seus sonhos e utopias, demonstram seus saberes,
dão sentido aos seus projetos individuais e coletivos, reafirmam suas identidades,
estabelecem novas relações de convivência e indicam um horizonte de novos
caminhos, possibilidades e propostas de ação. Esse movimento visa à promoção
transformação necessária e desejada pelo coletivo escolar e comunitário. São
consultados materiais específicos (revistas, livros, fitas de vídeo, etc.) com
momentos para trocas de experiências entre Professores e Equipe Técnico
Pedagógica, melhorando o uso de informações e a qualidade das relações pessoais.
Os Grupos de Estudos são realizados aos sábados para os Professores,
resguardando seu trabalho em sala de aula.
Antes de efetuar os estudos, faz-se uma sondagem para identificar as
prioridades dos Professores frente aos conteúdos, seus conhecimentos da disciplina
que regem e sobre os conteúdos que seus colegas ensinam.
Todos os profissionais da escola participam dos cursos ofertados pelo NRE
que são os seminários, cursos de curta duração, projeto de pesquisa, etc. Todos os
nossos professores tem especialização, em nível de Pós Graduação.
No início do ano letivo, os Professores, Equipe Técnico Pedagógica e Equipe
Administrativa, traçam suas metas de trabalho no sentido de promover
aprendizagem de qualidade.
Também participam do Projeto Folhas, jornada pedagógica, Simpósios, PDE,
grupo de Estudos aos sábados em diversas áreas (Faxinal do Céu e Curitiba).
10.19.1 - Calendário de Capacitação do Professor (Todas As Disciplinas)
Os encontros de capacitação continuada para os professores de todas as
disciplinas serão definidos pela Seed.
10.20 - CALENDÁRIO DE EVENTOS E DATAS COMEMORATIVAS
Cronograma de eventos e datas comemorativas
196
2º SEMESTRE 2012
DIA
Domingo
JULHO
ACONTECIMENTO
Festa Julina - Participação dos alunos
DIA
Sábado
4ª feira
AGOSTO
ACONTECIMENTO
Dia do estudante (comemoração dia 10, sexta-feira)
Dia do Folclore
07
DIA
6ªª feira
SETEMBRO
ACONTECIMENTO
Independência do Brasil
12
15
DIA
6ª feira
2ª feira
OUTUBRO
ACONTECIMENTO
Dia da criança
Dia do Professor ( Comemoração a combinar)
08
11
22
14
DIA
4ª feira
15
19
20
5ª feira
2ª feira
3ª feira
12
DIA
4ª feira
NOVEMBRO
ACONTECIMENTO
Comemoração Aniversário Emancipação Política do
Município.
Proclamação da Republica
Dia da Bandeira ( comemoração para o dia 21/11
Dia Nacional da Consciência Negra .
DEZEMBRO
ACONTECIMENTO
Formatura
10.21 - PROPOSTA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA E
REPOSIÇÃO DE DIAS LETIVOS NÃO CUMPRIDOS
Total de dias letivos de efetivo trabalho escolar com alunos: 192
Total de horas do período noturno : 768
Complementação de carga horária: 32 horas
A direção propõe a complementação da carga horária do período noturno da
seguinte forma :
a) pré-aulas e
b) campeonato de futsal
197
a) - pré-aulas: 18:10 às 17:00 horas
Início: 23/04/12
Término: 11/06/12
Total de dias de pré-aulas: 29 dias
Carga horária totalizada nas pré-aulas: 24 horas
Curso: educação geral
Segunda-feira:
23/04_07/05_14/0521/05_28/05_11/06
Terça-feira
24/04_08/05_15/05
22/05_29/05_05/06
Quarta-feira
25/04_09/05_16/05
23/05_30/05_06/06
Quinta-feira
26/04_03/05_10/05_
17/05_24/05_31/05
Sexta-feira
27/04_04/05_11/05
18/05_25/05
Inglês
Filosofia
SOCIOLOGIA
Química
HISTÓRIA
Português
Física
Arte
Matemática
Biologia
E. Física
Geografia
Curso: Formação Docente
Segunda-feira
23/04_07/05_14/0521/05_28/05_11/06
Terça-feira
24/04_08/05_15/05
22/05_29/05_05/06
Quarta-feira
25/04_09/05_16/05
23/05_30/05_06/06
Quinta-feira
26/04_03/05_10/05_
17/05_24/05_31/05
Sexta-feira
27/04_04/05_11/05
18/05_25/05
Filosofia
Sociologia
Fund. Hist. Educ
História
Português
L.Port e Literatura
Arte
Fund. Psic. Educ
Matemática
Biologia
E. Física
OTP
b) - Campeonato de futsal: feminino e masculino (02 dias)
Data: 19/05/12 e 23/06/12
Período: noite
Horário: 19: 30 às 22:30 horas
Totalizando: 08 horas de campeonato
198
10.22 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Político pedagógico é ponto de partida e de chegada,
portanto será realizada de forma contínua com a participação de todos, concebida
como acompanhamento da qualidade das decisões em nível dos marcos situacional,
conceitual e operacional, articulados à dimensão político pedagógica de produzir
uma concepção de educação e sociedade democrática.
Desta forma será através de constantes reflexões sobre o processo coletivo
de construção e execução do Projeto Político Pedagógico, registrando os resultados
obtidos e analisando o que será feito com eles, abrangendo o desempenho do
aluno, dos profissionais da educação e da instituição de ensino como um todo,
utilizando os vários instrumentos de caráter avaliativo existentes como: reuniões
pedagógicas, conselhos de classe bimestrais, reuniões de pais e mestre; reuniões
com o Conselho Escolar e APMF; Avaliação Institucional. Dessa forma a avaliação
subsidiará as tomadas de decisões voltadas para a melhoria da qualidade de ensino,
enfatizando um aspecto diagnóstico e formativo, processual e de continuidade,
informando os protagonistas da ação para seu aperfeiçoamento constante.
199
11 – BIBLIOGRAFIA
AMOREIRA, Colégio Estadual Pe. Jerônimo Onuma – Proposta Pedagógica –
Reformulação. 2001/2005.
BOAS, Benigna Maria de Freitas Villas - AVALIAÇÃO FORMATIVA : Em busca do
Desenvolvimento do Aluno, do Professor e da Escola . Mimeo.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, lei nº 9.394/96
BRASÍLIA, Ministério da Educação e Cultura - Informativo ENEM - 2005.
BRASÍLIA, Rede nacional de Referência em Gestão Educacional do Consed Conselho Nacional de Secretaria de Educação, Revistas Gestão em Rede, "Veículo
de Comunicação do projeto Renageste".
CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da
Educação, Coordenação de Acompanhamento e Avaliação de Discente - CAADI Grêmio Estudantil da Rede Estadual de Ensino do Paraná.
CURITIBA, Caderno Temático Avaliação Institucional, março de 2.005
CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da
Educação, Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica
do Estado do Paraná - 2005.
CURITIBA, SEED, Seminário de Disseminação das Políticas de Gestão Escolar para
Diretrizes da Rede Estadual - 2004.
CURITIBA, Secretaria de Educação e Cultura. ORIENTAÇÕES CURRICULARES –
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CURITIBA,
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