Colégio Estadual "Padre Jerônimo Onuma" Ensino Médio e Normal Avenida Brasil, 629 - CEP -86.240-000 São Sebastião da Amoreira - Paraná PROJETO POLÍTICO PEGAGÓGICO 2012 SUMÁRIO 1 – APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 6 2 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ................................. 7 3 – CARACTERIZAÇÃO GERAL . ............................................................................ 9 4 – ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA . ........................................................ 10 5 – ESPAÇO FÍSICO ............................................................................................... 14 5.1 - Oferta de Cursos e Turmas. .................................................................. 14 6 – CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR ........................................ 17 7 – OBJETIVOS....................................................................................................... 18 8 – MARCO SITUACIONAL . .................................................................................. 20 8.1 - Contextualização do Ensino Médio e Normal no Brasil ........................ 20 8.2 - Contextualização do Ensino Médio e Normal no Paraná ...................... 20 8.3 - Resultado do rendimento escolar do colégio no Enem de 2009 ........... 20 8.4 - Contextualização do Ensino Médio e Normal no colégio ...................... 21 8.5 - Análise crítica dos principais problemas da prática escolar .................. 23 8.6 - A Escola Oferta Atividade complementar em contra turno ................... 24 9 – MARCO CONCEITUAL. .................................................................................... 25 9.1 – Concepção de Sociedade/ Homem/ Educação/ Conhecimento / Escola/ Ensino – Aprendizagem e Avaliação ............................................................. 25 9.2 - Organização Interna da Escola ............................................................. 27 9,3 - Estágio Obrigatório e não Obrigatório ................................................... 27 9.4 – Princípios da Gestão Democrática ....................................................... 28 9.5 – Apontando Princípios de Uma Gestão Democrática ............................ 28 9.6 – Formação Continuada ......................................................................... 29 9.7 – Qualidade do Ensino – Aprendizagem ................................................. 29 9.8 – O Currículo da Escola Pública, Dinâmica do Currículo ........................ 29 9.9 – Trabalho Pedagógico – Trabalho Coletivo e Prática Transformadora. . 30 9.10 – O que a Escola Pretende do ponto de Vista Político Pedagógico ...... 30 10 – MARCO OPERACIONAL. ............................................................................... 29 10.1 Ações e Metas para o ano de 2012 ...................................................... 32 10.2. – Organização do Trabalho Escolar...................................................... 34 10.2.1 – Filosofia e Princípios Didáticos Pedagógicos. ....................... 36 10.2.2 – O Ensino Médio e Normal . .................................................. 36 10.3 – Diretrizes Curriculares Para o Ensino Médio e Normal ...................... 36 10.4 – Matriz Curricular Para o Ensino Médio e Normal ............................... 37 10.5 - Matriz Curricular para o Ensino Normal .............................................. 39 10.6 – Organização da Entidade. ...................................................................41 10.7 – Estágio Obrigatório e não Obrigatório................................................. 41 10.8 – Relação Entre Aspectos Pedagógicos e Administrativos.................... 40 10.9 – Recursos que a Escola Dispõe Para Realizar seu Projeto Político Pedagógico.................................................................................................... 44 10.10 – Projetos Interdisciplinares................................................................. 45 10.10.1 – Projeto de Melhoria do Ensino Noturno............................... 45 10.10.2 – Jogos Escolares .................................................................. 46 10.10.3 – Projeto Agenda 21 .............................................................. 46 10.10.4 – Projeto Inclusão................................................................... 51 10.10.5 – Proposta para trabalhar a inclusão – Cultura Afro- Brasileira ... 54 10.10.6 – Educação Ambiental .......................................................... 55 10.10.7 – Cultura Indígena.................................................................. 55 10.10.8 – Alunos Evadidos (inclusão) . ............................................... 55 10.10.9 – Alunos com dificuldades de aprendizagem (inclusão )........ 56 10.10.10 – Projeto CELEM na modalidade Língua Espanhola .......... 56 10.10.11 – Proposta pedagógica da atividade complementar curricular em contra-turno .................................................................................. 64 10.10.12 – Resultados obtidos com a atividade complementar em contra-turno - “Esporte e Lazer” ......................................................... 65 10.10.13 – Projeto educação das relações ético-raciais e suas manifestações nas artes visuais (Projeto da Equipe Multidisciplinar) ...... 66 10.11 – Organização do Calendário Escolar ................................................. 70 10.12 – Grandes Linhas de Ação. ................................................................. 71 10.12.1 – Linhas de Ações Para o Trabalho do Diretor ...................... 71 10.12.2 – Linhas de Ações Para o Trabalho Equipe Pedagógica . ..... 72 10.12.3 – Linhas de Ações da Equipe Administrativa . ...................... 73 10.12.4 – Plano de Ação do Auxiliar de Biblioteca.............................. 73 10.13 – Papel Específico dos Seguimentos da Comunidade Escolar. ........... 74 10.13.1 – Papel Específico da Equipe de Direção. ............................. 74 10.13.2 – Papel Específico da Equipe Pedagógica............................. 75 10.13.3 – O que Compete a Equipe de Direção, Pedagógica e Administrativa ..................................................................................... 75 10.13.3.1 – Plano de Ação do Diretor....................................... 77 10.13.4 – O que Compete ao Corpo Docente ..................................... 80 10.13.5 – O que Compete aos Pais ou responsáveis quanto aos Direitos e Deveres Referentes à Escola.............................................. 80 10.13.6 – O que Compete ao Aluno Quanto aos Direitos Institucionais no Escolar. .......................................................................................... 81 10.13.7 – Organização da Escola e Instâncias Decisão Colegiada. ... 82 10.13.8 – A qualidade do Ensino Sob a Ótica dos Conselhos Escolares 83 10.13.9 - Instâncias Colegiadas ......................................................... 85 10.13.9.1 - Conselho de Classe Participativo. .......................... 85 10.13.9.2 – APMF – Associação de Pais e Mestres e Funcionários. ............................................................................ 86 10.13.9.2.1 – Relação dos Membros da Diretoria da APMF. ............................................................................. 86 10.13.9.3 – Conselho Escolar................................................... 87 10.13.9.3.1 – Composição do Conselho Escolar .......... 88 10.14 – Diretrizes Para a Avaliação Institucional........................................... 88 10.14.1 – Plano de Ação Elaboração da Avaliação Institucional ...... 112 10.14.2 – Sugestões Metodológicas para trazer de volta alunos que abandonaram a Escola ..................................................................... 113 10.15 – Intenção de Acompanhamento aos Egressos. ............................... 114 10.16 – Avaliação da Aprendizagem ............................................................ 114 10.16.1 – Ficha de Identificação do Aluno ........................................ 116 10.17 – Proposta Pedagógica das Disciplinas............................................. 120 10.17.1 – Proposta de Conteúdos a Serem Contemplados na Educação Ambiental. ......................................................................................... 120 10.17.2 – Proposta de Conteúdos de Educação Fiscal a Serem Contemplados Propostas Pedagógicas em Todas as Disciplinas ..... 121 10.17.3 – Conteúdos a Serem Contemplados nas Propostas Pedagógicas das Disciplinas, quanto a Educação Indígena ............. 123 10.17.4 - Proposta curricular da disciplina de Língua Portuguesa ... 124 10.17.5 - Proposta curricular da disciplina de Lingua Estrageira Moderna ............................................................................................ 130 10.17.6 - Proposta curricular da disciplina de Educação Física ........ 134 10.17.7 - Proposta curricular da disciplina de Arte ........................... 138 10.17.8 - Proposta curricular da disciplina de História ...................... 142 10.17.9 - Proposta curricular da disciplina de Geografia................... 150 10.17.10 - Proposta curricular da disciplina de Sociologia. ............... 153 10.17.11 - Proposta curricular da disciplina de Matemática .............. 161 10.17.12 - Proposta curricular da disciplina de Física ....................... 165 10.17.13 - Proposta curricular da disciplina de Química .................. 171 10.17.14 - Proposta curricular da disciplina de Biologia.................... 181 10.17.15 - Proposta curricular da disciplina de Filosofia. .................. 184 10.17.16 - Proposta de Filosofia como complementação de conteúdo e de carga horária para a 3ª série do Ensino Médio e Normal ............ 189 10.18 – Relação do Corpo Docente da Escola ............................................ 193 10.19 – Formação Inicial e Continuada do Pessoal da Escola .................... 195 10.19.1 – Calendário de Capacitação do Professor ........................ 195 10.20 – Calendário de Eventos e Datas Comemorativas ............................ 195 10.21 - Proposta de complementação de carga horária e reposição de dias letivos não cumpridos ................................................................................. 196 10.22 – Avaliação do Projeto Político Pedagógico. ...................................... 198 11 – BIBLIOGRAFIA ............................................................................................ 199 6 1 – APRESENTAÇÃO O Colégio Estadual Padre “Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal , por meio de um trabalho coletivo, envolvendo direção, professores, alunos, equipe pedagógica, pais e instâncias colegiadas, apresenta seu Projeto Político Pedagógico no qual procurou refletir a realidade da escola, explicitando os fundamentos teóricometodológicos, objetivos, formas de organização, de implementação, avaliação, bem como, opções da direção de superar problema no decorrer do trabalho educativo voltado para a nossa realidade específica e, ainda, explicitar o compromisso com a formação do cidadão. Destaca-se o compromisso em melhorar e aperfeiçoar a qualidade do ensino e o processo de uma gestão participativa. As ações elencadas no PPP visam assegurar a sustentabilidade da melhoria e qualidade desta modalidade de ensino ofertada por este Colégio. A estratégia é subsidiar o fazer pedagógico da escola como um todo onde todos os envolvidos comprometam-se com a educação que se almeja para o futuro. 7 2 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO 01 – Denominação: Colégio Estadual “Padre Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal 02 - Código do Estabelecimento - 00095 - MEC-INEP.41042077 03 - Endereço: Avenida Brasil nº 629 – Centro 04 – Cep: 86.240-000 Telefone: (043) 3265-11-50 05 – Município/Distrito: São Sebastião da Amoreira 06 - Código do Município - 2620 07 - ( X )Zona Urbana ( ) Zona Rural 08 - NRE: Cornélio Procópio 09 - Código do município - 08 10 - Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná. 11 - Nº Total de Alunos no Ensino Médio e Normal em 2012: 368 12 – Nº total de alunos no curso Formação de Docentes para séries iniciais do Ensino Fundamental: 79 13 – Nº total de alunos no curso Formação de Docentes para séries iniciais do Ensino Fundamental (Extensão): 19 14 – Nº de alunos CELEM modalidade Espanhol: 70 15 - Diretor: Enio Proença Araújo 16 - Ato Administrativo : Código: 00095 17 - Ato de Autorização do Estabelecimento: Res.122/82- Ato21/01/82 – DOE 10/02/82. 18 - Ato de Reconhecimento: : Res.122/82- Ato21/01/82 – DOE 10/02/1982. 19 – Ato de Renovação de Reconhecimento: Res. 711/2008, Ato 22/02/2008, DOE 05/05/2008. 20 - Ato Administrativo de Aprovação do regimento Escolar: Decreto Nº 2597/04 – Resolução Nº 3879/2008- SEED – Del. Nº016/99 – CEE e Parecer nº 092/2008 SEF/EP/NRE. 8 21 - Ato de Alteração de Denominação do estabelecimento: Res. 154/2012 – DOE 07/02/2012. 22 – E-mai: jerô[email protected] 23 – Sítio do estabelecimento: www.sayjeronimonuma.seed.pr.gov.br 9 3 - CARACTERIZAÇÃO GERAL O Colégio Estadual Padre “Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal da cidade de São Sebastião da Amoreira, sob a jurisdição do N.R.E. de Cornélio Procópio, com sede própria à Avenida Brasil nº 629, é o único colégio que oferece a modalidade de Ensino Médio e Normal na cidade. A Escola recebe alunos concluintes da 8ª série do Ensino Fundamental Regular do período diurno, vespertino e noturno, as características sócio culturais e econômicas da comunidade escolar, são na grande maioria pertencentes à classe baixa e média para baixa e os alunos do período noturno, uma grande porcentagem deles são trabalhadores rurais. A faixa etária média é de 14 á 18 anos, mas com uma porcentagem de alunos com idade acima de 18 anos. No tocante aos alunos do período noturno a escola adota atualmente uma postura de ação pedagógica diferenciada, no que tange o encaminhamento metodológico, avaliação, forma de organização do horário semanal, no sentido de oportunizar uma aprendizagem eficiente sem com isso causar o empobrecimento do ensino. 10 4 - ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA O Colégio Estadual "Padre Jerônimo Onuma" – Ensino Médio e Normal , localizado à Avenida Brasil nº 629, no Município de São Sebastião da Amoreira, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, teve outras denominações até assim se chamar devido à junção de duas outras escolas: Escola Normal Colegial Estadual “Geremias Lunardelli” e Colégio Comercial Estadual "Antonio Francischini". O Ensino de 2º Grau no município teve início com a criação da escola Normal Colegial Geremias Lunardelli, pelo decreto nº 3556/66 de 30/12/66 do, então, governador, Paulo Pimentel e secretário da educação Carlos Alberto Moro. Recebeu este nome pelo decreto nº 7.028/66. A professora Neuza Nivaldo Shoveigert foi a primeira diretora, sucedida pela professora Eufrida Maria Honório da Silva, designada pela portaria nº 55/67 até 1976, quando foi designado o professor Ângelo Irineu Furlanetto, pela Portaria nº 415/73 de 20/03/73 que permaneceu no cargo até 1979, quando houve a criação do Complexo Escolar Manoel Ribas. Em 1979 assumiu a direção a professora, Neide Garcia Ramalho, nomeada pela Portaria nº 359/79, de 23/04/79, que permaneceu na função até a extinção do estabelecimento em 1981. No início a Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli funcionou em prédio doado pela Prefeitura Municipal, situado na Avenida Antonio Francischini. Depois funcionou em salas de aulas cedidas pelo Grupo Escolar Visconde de Almeida Garret, no período matutino, na rua Papa João XXIII. Em 1976, passou a funcionar em prédio próprio na Avenida Brasil, nº 173, compartilhando as instalações com o Colégio Comercial Estadual Antonio Francischini. Em 1977 as Escolas Normais de Nova América da Colina, São Jerônimo da Serra, Curiúva e Sapopema passaram a ser extensão da Escola Normal Colegial Geremias Lunardelli, até 1981 com a extinção gradativa do estabelecimento de ensino e implantação do segundo grau pela Lei nº 5692/71. O Colégio Estadual Antonio Francischini foi criado pelo decreto nº 6170/70 e teve esta denominação pelo decreto nº 505/70. O professor Luiz Mendes Gonçalves foi o primeiro diretor, designado pela portaria nº692/71 e a professora Terezinha de Jesus Mello Camargo foi a primeira secretária, designada pela portaria nº 693/71 de 11/02/71. Em 1976, a direção passou para o professor Ângelo Irineu Furlanetto, designado pela portaria 603/76, por apenas dois meses. Logo após, assumiu a direção à professora Maria Lidnei França Piola ( Resolução nº 803/76). 1977 a diretora foi Estefana Ksiurcski ( Resolução nº 1859/77). Em 1978 foi designada para assumir a direção a professora Genilda Irene Martins (Resolução nº 708/78). Em 1979 a diretora foi a professora Dulcides Ramalho Motta (ato administrativo nº 04/79, de 17/02/79) e em 31/03/79 Reassumiu o cargo a professora Genilda Irene Martins, até a extinção do estabelecimento em 1981. Em 1979, foi aprovado o Plano de Implantação da reforma do Ensino, pela Lei 5692/71, parecer 039/79 de 19/02/79. A reorganização deu-se pela Resolução 2246/80 de 05/11/80, compondo o Complexo escolar Manoel Ribas do Ensino de 2º Grau com habilitação de Magistério e Auxiliar de Contabilidade. O reconhecimento deu-se pela resolução nº 122/82, publicada no Diário Oficial de 10/02/80. A instalação das 4 primeiras séries do 1º grau passou a funcionar a partir de 1989, pela Resolução 3373/88, passando a denominar-se Colégio Estadual “Padre Jerônimo Onuma"– Ensino de 1º e 2º graus. 11 A Resolução nº 3804/94, de 27/07/94, prorrogou até o final do ano letivo de 1997 o prazo de autorização de funcionamento das 4 séries iniciais do 1º grau. O parecer nº 597/94 de 05/09/94 do Grupo de Estrutura e Funcionamento do Departamento de Ensino de 1º Grau, aprovou o Plano Curricular de 1ª a 4ª séries. Pelo Ofício Circular nº 215/94 – DESG/SEED foi encaminhado o pedido de implantação deferido do curso Educação Geral – Preparação Universal para o Trabalho, para o ano de 1995. E pelo protocolo nº 1.907.037-9 a direção encaminhou ao DESG o Plano de Preparação para o Trabalho para análise e aprovação e pelo parecer 031/95 de 10/01/95 o plano foi aprovado. Com o Parecer nº 217/95 de 17/01/95, foi aprovado o projeto de implantação adicional do Curso de 2º Graus – Educação Geral – Preparação Universal, do Colégio. No dia 29 de Novembro de 1996 a direção encaminhou à chefia do Núcleo Regional de Educação (Ofício nº 40/96) o Termo de adesão ao Programa de Expansão e Melhoria e Inovação do Ensino Médio, com implantação gradativa para o ano 1997. Para tanto, a direção solicitou, pelo ofício 12/97 e 15/97, de 24 de abril de 1997, a cessação dos cursos Auxiliar de contabilidade e Magistério. A cessação deu-se pelo Parecer 992/97, de 06/06/97, da Coordenação de Estrutura e Funcionamento da SEED para o curso de Auxiliar de Contabilidade e pela Resolução 2.283/97, de 03/07/97 para o curso de Magistério, no final do ano letivo de 1999. Pelo parecer nº 977/97, de 06/06/97, da Coordenação de Estrutura e Funcionamento da SEED, revoga a autorização de funcionamento da Habilitação de Magistério e pela resolução 2.290/97, de 03/07/97, cessa definitivamente as atividades escolares da Habilitação Magistério, no ano letivo de 2000. O ofício nº 09/97, de 10/04/97 a direção solicita o reconhecimento do curso de Educação Geral. A partir de 1993 as escolas do Paraná passaram a ter eleições para escolher seus diretores. A última diretora nomeada indiretamente foi a professora Neide Garcia Ramalho por Ato Administrativo nº 05/79, de 23/04/79. Sendo nomeada em 1983, designada pela Resolução nº 2.827/83, de 07/08/83, continuando em 1985. Em 1987, transmitiu o cargo para a professora Maria José Gonçalves Toncovitch, designada pela Resolução nº 4879/87, de 28/12/87. A professora Neide Garcia Ramalho foi em 1990 designada pela Portaria nº 3449/89, de 11/12/89. Em 1993 ocorreu a escolha democrática de diretores, sendo eleita a professora Neide Garcia Ramalho, nomeada pela Resolução nº 3901/93, de 16/07/93, para um mandato de dois anos. Nas eleições de 1995 novamente a professora Neide Garcia Ramalho saiu-se vencedora, sendo designada pela resolução nº 4631/95 de 01/02/96, para mais dois anos de mandato até 1997. Em 1997 foi eleito para o cargo de Diretor o Professor Enio Proença Araújo, tendo como Diretora Auxiliar a professora Lucimara Ferraz Martins Vidotti. A Escola conta com as seguintes instâncias colegiadas: Associação de Pais e Mestres e Funcionários, Conselho Escolar, Conselho de Classe Participativo, Alunos Representantes de Turmas, Equipe Pedagógica, Professores do Ensino Médio e Normal habilitados em suas disciplinas de atuação e a grande maioria com Curso de Pós-Graduação, em nível de Especialização. Com verba do governo do Estado (PROEM) o Estabelecimento passou por reformas, construção de cobertura, pintura, adaptação do espaço físico. Com recursos da Feira de Informática foram adquiridos computadores. 12 Com recursos da APMF foi adquirido uma Máquina Copiadora e construído uma Cantina Comercial. Com a verba do Fundo Rotativo está sendo feita a manutenção da Escola. A implantação do Ensino Médio e Normal foi aprovada e também sua proposta curricular pela SEED, através do DESG pelo Parecer n º 08/98 de 23/03/99, sendo gradativa a implantação. De conformidade com a LDB n º 9394/96, Deliberação nº 003/98 – CEE e resolução nº 3.120/98 – DESG/SEED, o Núcleo Regional de Educação, através do Ato Administrativo nº 289/98 de 23/98/98 adequou a nomenclatura do Colégio o qual passou a ser denominado "Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma" – Ensino Fundamental e Médio. Com a municipalização do Ensino Fundamental (séries iniciais) do município, este Estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Padre “Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal , Parecer 359/2001 - Resolução 815/2001. Durante o período compreendido entre 1.998 à 2.003, foram realizadas melhorias no prédio e instalações através de convênio: Fundo Rotativo – FUNDEPAR – SEED e APMF, tais como: troca de telhado, troca de forro, troca de piso, pintura, construção de rampa coberta com corrimão, adaptação de sala de aula como sala de vídeo, troca do revestimento de parede e dos vasos sanitários dos banheiros, calçamento de um espaço para a prática de Educação Física e construção de muro. Do ano de 2003 a 2005 foram realizadas reformas nas salas de aula e quadra de esporte. Em 2.005, foi eleito para o cargo de Diretor, o Professor Jair Antonio Francischini, formado em Geografia, assumindo a direção do Colégio Estadual Jerônimo Onuma em 2006, Resolução 058/06. No ano de 2005 e 2006, o Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma passa a oferecer no período vespertino, o curso CELEM na modalidade de Inglês (aprimoramento) com uma turma inicial de 25 alunos. No ano de 2006 passa a ofertar o curso de Ensino Médio e Normal no período vespertino, com funcionamento de 01(uma ) turma de 1ª série, em razão do aumento da demanda. No dia 28 de março de 2006, de acordo com a instrução normativa nº 01/06 que regulamenta a escolha do Diretor Auxiliar, foi escolhida a professora de Língua Portuguesa, Maria Regina Ribeiro pertencente ao quadro próprio do magistério para fazer parte do quadro de profissionais da escola como diretora auxiliar, conforme a Res.1798/06 Doe 10/05/06. Em 2008 , passa a ser ofertado o curso de extensão- Formação de Docente das séries iniciais . Em 2.008, foi reeleito para o cargo de Diretor, o Professor Jair Antonio Francischini, formado em Geografia, assumindo a direção do Colégio Estadual Jerônimo Onuma . Resolução 5909/08 DOE, bem como a professora de Língua Portuguesa Regina Maria Ribeiro pertencente ao quadro próprio do magistério para fazer parte do quadro de profissionais da escola como diretora auxiliar, conforme a Resolução 5909/08 DOE 24/12/2008. Este mandato se prolonga até 2011. Em 2011, foi eleito para o cargo de diretor, o professor Enio Proença Araújo formado na disciplina de Educação Física, assumindo a direção do colégio pela Resolução 6012/2011, DOE 06/01/2012, bem como a professora Maria Regina Ribeiro, da disciplina de língua portuguesa, conforme Resolução 02482/2012, DOE 09/05/2012. Este mandato foi assumido em 01/01/2012. 13 No ano de 2012 foi implantado no colégio o Curso de Formação de Docente, nas séries iniciais, com 2 (duas) turmas no período noturno, com um total de 79 (setenta e nove) alunos. Onde de acordo com a Resolução 154/2012, DOE 07/02/2012 moudou-se a denominação deste estabelecimento de ensino para Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma – Ensino Médipo e Normal. 14 5 - ESPAÇO FÍSICO O Colégio “Padre Jerônimo Onuma” – Ensino Médio e Normal da cidade de São Sebastião da Amoreira, possui 08 (oito) salas de aulas, 01 laboratório de Ciências (Biologia, Química e Física), 01 sala de aula destinada à Biblioteca, 1 sala de biblioteca do professor, Banheiro Masculino e Feminino, ambos com 04 sanitários para os alunos e um sanitário para os professores, 01 sala do Diretor, 01 sala da Equipe Pedagógica e 01 sala dos professores, 01 cantina e Pátio, 01 quadra para prática esportiva. A Escola é totalmente murada com portões. Das 08 salas de aula uma é destinada para o Laboratório de Informática, o horário de funcionamento é no período matutino, vespertino e noturno. Localização Está situada próxima a área central do município, na avenida Brasil nº 629. Área Construída 317,75 : 4 salas de aula; 131,40 3 salas de aula e área de circulação 66,60 cantina, área de serviço, dispensa 66,60 refeitório e banheiro 66,60 pátio coberto 34,20 bloco circulação 50,40 laboratório 5.1 - OFERTA DE CURSOS E TURMAS O Colégio oferece Ensino Médio, atualmente conta com 13 turmas,no período matutino, vespertino e noturno. São: 02 - 1ª séries diurno : 80 02 - 2ª séries diurno : 63 02 - 3ª séries diurno : 60 01 - 1ª série vespertino : 28 01- 2ª Série vespertino: 14 01- 3ª série vespertino: 11 01- 4ª FD vespertino: 19 01 - 1ª séries noturno : 32 01 - 2ª séries noturno: 43 02 - 3ª séries noturno : 37 02 - 1ª FD noturno: 79 Total de alunos do Ensino Médio e Normal : 587 15 Oferece no período vespertino e noturno o Curso CELEM na modalidade de Espanhol Professor do período noturno: José Adilson Benício. turma : 1º F 16 alunos 2º G 23 alunos 2º E 14 alunos 1º Aprimoramento: 17 Projeto Contra turno: Esporte e Lazer de Voleibol. Participação de 43 alunos. Prof. Kleberson Munhoz Projeto Contra turno: Esporte e Lazer de Futsal. Participação de 27 alunos. Prof. José Orlando Terra Ribeiro Acompanhamento Ensino Técnico- Brasil Curso Técnico - Meio Ambiente - 800 Horas. 40 alunos em período noturno. Aulas: 1 dia por semana Responsável: Maria Regina Ribeiro. Temas abordados - Legislação e Políticas ambientais e ecossistemas . - Gestão e Educação Ambiental. - Impactos ambientais. - Poluição ambiental. - Desenvolvimento e técnicas sustentáveis. - Processos produtivos. - Saúde coletiva. Possibilidades de atuação Instituições públicas e privadas em estudos e tratamento de resíduos e unidades de conservação ambiental. curso técnico - eventos - 800 horas. Número de alunos 32 matriculados. Aulas: 1 dia por semana Responsável: Maria Regina Ribeiro. Alunos com Ensino Médio concluído em quaisquer modalidades regulamentadas e reconhecidas pelas Secretarias de Estado e pelo MEC. Trabalhadores que necessitam de uma re-qualificação profissional para retornar ao mercado de trabalho. 16 Temas abordados Módulo I Metodologia em EaD Introdução em Eventos Comunicação Empresarial Cerimonial, Protocolo e Etiqueta Espanhol aplicado a enventos Ética e Relações Interpessoais Módulo II Agenciamento Turístico e Hospitalidade Legislação aplicada a eventos Interculturalidade Inglês aplicado a eventos Organização e execução de eventos Gestão Financeira em eventos Módulo III Gestão Empresarial para Eventos Logística e Negociação para Eventos Marketing de Eventos Introdução a Gastronomia Segurança e Operacionalidade de Eventos Layout de espaços e Decoração de eventos Possibilidades de atuação O perfil de profissionais qualificados nessa área de atuação nas regiões envolvidas no projeto de Educação a distância, a exigência por trabalhadores que atendam não só as tarefas rotineiras da organização de eventos ou atividades similares, mas principalmente, que supram a necessidade , por meio de tarefas e perfis mais abrangentes, em diferentes áreas de atuação tais como: empresaras privadas, esportes e lazer, turismo, entidades de classe, instituições públicas e sem fins lucrativos, foi a mola propulsora para a implantação do Curso Técnico em Eventos a distância no IFPR. 17 6 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR A comunidade Escolar composta pelos alunos, pais, professores, funcionários e equipe pedagógica e direção, cada um com seu papel específico, mas numa ação coletiva, agem conforme o que consta no Regimento Interno da Escola, aprovado pelo N.R.E, pelo Ato Administrativo Nº 272/1008. Res.3879/2008-7. Del 01 699-CEE. Par conjunto Nº 092/2008 SEF/EP/NRE. Os alunos têm a oportunidade de participar da produção do conhecimento e do processo educativo como um todo, respeitando as diferenças individuais. Os professores são habilitados em suas disciplinas e participam ativamente da vida educacional da Escola. Os pais participam do processo educativo, mas ainda não é o que a escola almeja para um eficiente ensino – aprendizagem. Os funcionários, dentro de cada função, atuam de forma coerente com as Legislações, procurando sempre o melhor para nossa comunidade escolar. A equipe pedagógica assessora tanto o professor como o aluno dentro do que se pode fazer, está sempre lutando para que haja um eficiente fazer pedagógico evitando desta forma a evasão e a repetência, não só, mas que nosso corpo discente tenha acesso ao saber sistematizado, preparando-se para o mundo do trabalho, para a cidadania e prosseguimento dos estudos 18 7 - OBJETIVOS 01 – Construir coletivamente o Projeto Político pedagógico entendendo-o como a própria organização do trabalho pedagógico da Escola, com o objetivo de enaltecer o trabalho pedagógico. 02 – Entender a Escola a partir da elaboração do Projeto Político Pedagógico como espaço social marcado pelas práticas contraditórias que apontam para a luta de todos que estão envolvidos; 03 – Procurar com a elaboração do Projeto Político Pedagógico, gestar uma nova organização do trabalho escolar. 04 – Refletir sobre a ação educativa que a escola desenvolve com base nas qualidades que ela define com relação ao Ensino Médio; 05 – Decidir coletivamente o que se quer dentro da escola e como detalhar as finalidades para se chegar a almejada cidadania 06 – Reformular seu tempo, estabelecendo períodos de estudo e reflexão de equipes de educadores, aprofundando seus conhecimentos sobre os alunos e o que estão aprendendo; 07 – Calcar as relações de trabalho nas atividades de solidariedade, reciprocidade e de participação coletiva; 08 – Buscar junto às instâncias colegiadas sugestões, apoio para desenvolver um trabalho de qualidade no aspecto de ensino-aprendizagem com vista a uma escola pública de qualidade; 09 – Buscar a continuidade das ações, descentralizando e democratizando tomadas de decisões em todos os aspectos administrativos e pedagógicos com vistas às mudanças que são necessárias e urgentes em prol de uma educação emancipatória; 10 – Lutar pela Escola para ser realmente o espaço – tempo de prática pedagógica em que nossos jovens relacionem-se entre si, com professores, idéias, valores, livro, arte, cultura, problemas e desafios, criando oportunidades para que eles construam e reconstruam o saber sistematizado; 11 – Buscar sempre que possível, bases teóricas do processo com revisão e dinamização contínua da prática pedagógica baseada nas diretrizes curriculares do Ensino Médio, através de leitura e reflexão; 12 – Avaliar o P.P.P., numa visão crítica, buscando explicar e compreendendo criticamente as causas dos problemas, bem como, se esforçando para propor ações alternativas de forma coletiva, na superação dos mesmos em busca de uma educação de qualidade para os nossos jovens; 13 – Buscar coletivamente a sistematização dos conteúdos para a construção de uma aprendizagem significativa, organizando o tempo na sala de aula e definindo o que será avaliado e as formas que adotamos para avaliar, sempre com vistas a uma educação emancipatória; 14 – Implementar Projetos Educacionais de curta duração envolvendo o maior número de segmentos da Escola; 15 – Valorizar a cultura do aluno como ponto de partida para um eficaz fazer pedagógico coletivo; 16 – Valorizar o trabalho intra e extra – escolar tanto dos alunos quanto dos professores, viabilizando meios/ recursos/ tempo/ espaço para sua consecução;0 19 17 – Lutar junto às instâncias colegiadas, segmentos da comunidade e autoridades competentes na busca da Política da Igualdade, Estética da Sensibilidade e a Ética da Identidade de forma a atender as necessidades presentes e futuras dos alunos para uma sociedade mais justa e igualitária. 20 8 - MARCO SITUACIONAL 8.1 - CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E NORMAL NO BRASIL Pesquisas recentes sobre a escola pública no atual contexto da realidade brasileira demonstram que a rede pública de ensino do Brasil tem apenas duas escolas entre as 20 melhores do país no Exame Nacional do Ensino Médio e Normal (Enem) 2009. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Entre as 20 escolas com as piores médias, 19 são estaduais e uma é municipal. O número de escolas de Ensino Médio e Normal regular com alunos que participaram do Enem aumentou de 24.253 em 2008 para 25.484 em 2009. Entre as 27.306 escolas que constam no Censo Escolar 2009 que oferecem o Ensino Médio e Normal regular, 93% tiveram alunos concluintes participando do exame. Apesar dos dados do Enem 2009 mostrarem que as escolas públicas ainda não estão entre as melhores, nos últimos seis anos, houve um esforço de melhoria na rede. “As escolas públicas vêm, de alguma forma, melhorando bastante na pontuação. Estão tentando se aperfeiçoar, principalmente em estados como Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal”. O Brasil superou as metas na educação propostas pelo Ministério da Educação (MEC) para serem alcançadas em 2009, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado nesta quinta-feira (1º). O resultado repete o desempenho de 2007, quando as metas estipuladas pelo governo também foram ultrapassadas. Apesar do avanço, o Ensino Médio e Normal continua mostrando desempenho baixo em relação ao ensino fundamental. Alunos do Ensino Médio e Normal têm o pior desempenho e crescem no ritmo mais baixo. Em 2009, tiveram 3,6 e a meta era de 3,5. Em 2005, a nota foi de 3,4. Em 2007, o índice foi de 3,5 e a meta era de 3,4. 8.2 - CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E NORMAL NO PARANÁ Para a superintendente de educação da Secretaria de Estado da Educação, Meroujy Giacomassi Cavet, o Paraná teve um bom desempenho no Enem ao manter a qualidade diante do aumento no número de atendidos na rede. Ela explica que as escolas que apresentam fragilidade são acompanhadas de perto para verificar problemas, que podem ser de gestão, estrutura, formação de professores e até no entorno. 8.3 - RESULTADO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO COLÉGIO NO ENEM DE 2009 Ano UF 2009 PR Escola Nome Jeronimo Onuma C São Sebastião da 41042077 Amoreira E Pe E Medio Município Código Localização Modalidade de Ensino Número de alunos matriculados Urbana EMR 140 Número de Participantes 50 Média da Prova Objetiva 449,9 Dependência Administrativa Estadual Média Total (Objetiva e Redação) 487,96 21 Ideb Observado Estado 2005 2007 Paraná 3.6 4.0 Metas Projetadas 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 3.6 3.7 3.9 4.2 4.5 5.0 5.2 5.4 4.2 Escola Participantes Prova Objetiva Média em Linguagens, Códigos JERONIMO ONUMA C E PE E MEDIO 50 441,30 Média Média em Ciências em Matemática Humanas 452,22 Média em Ciências da Natureza Média nas Objetivas Participant es Redação Média Redação Média Total (Redação + Objetivas) 457,33 449,91 50 526,00 487,96 448,81 Observar-se que o Colégio encontra-se acima da meta estipulada pelo IDEB para o Ensino Médio e Normal no Brasil, que para o ano de 2009 foi de 3.7 e o colégio apresentou neste mesmo ano uma média de 44.9. Os órgãos colegiados ficam felizes por estar acima da meta projetada pelo IDEB, porém tem consciência da necessidade de melhorar este índice, visto que a média de aprovação do sistema de avaliação do colégio é 6.0. 8.4 - CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO NO COLÉGIO Resultado do rendimento escolar em 2008 ANO MATRIC. APROV. REPROV. TRANSF. EVADIDOS 2008 453 368 8 28 49 Resultado do rendimento escolar em 2009 Alunos: Aprovados, Reprovados, Transferidos e Evadidos - 2009 Faixa Etária 14 anos 15 a 18 anos Acima de 19 Total Matriculados 64 264 77 405 Aprovados 57 226 25 308 Reprovados 0 0 2 2 Transferidos 7 16 3 26 Evasão 0 22 47 69 Resultado final do colégio no ano de – 2010 Aprovados, Reprovados, Aprovados por Conselho de Classe, Desistente e transferidos por turma e turno. MANHà TURMA APROV REPR APCC DESIS DP TRANSF TOTAL 1 4 7 39 2 4 39 6 32 1º A 24 3 1º B 30 3 2º A 24 2 22 2º B 26 1 6 33 3º A 25 2 4 31 3º B 25 6 31 TOTAL 154 6 33 205 DP TRANSF TOTAL 1 8 34 3 3 14 1 1 4 15 1 5 15 63 8 4 TARDE TURMA APROV REPR 1º C 24 1 2º C 8 3º C 9 TOTAL 41 APCC 1 DESIS NOITE TURMA APROV 1º D REPR APCC DESIS 25 4 4 2º D 18 1 2 2º E 20 2 2 3º D 26 3 3º E 17 1 TOTAL 106 1 DP TRANSF TOTAL 8 41 2 6 29 2 3 29 3 1 33 4 5 6 33 14 16 24 165 4 MANHà TURMA 1º A Aprovados por Conselho de Classe 3 Biologia 1º B 3 Bio geo mat qui soc ing 1 1 1 2 2 1 2º A DP 4 4 2 1 1 Bio Geo Qui Ing 2 Biologia 2 Biologia TARDE TURMA REPR 1º C 1 APCC Biologia / física geografia / matemática 3º C 1 Biologia / matemática /quimíca 23 NOITE TURMA REPROVADOS APCC 1º D DP 4 3Biologia / 2 física 1 Matemática 2º D 1 2 Sociologia Biologia/ Física/Geografia/Quimi ca 2 2 Biol/Mat 1Bio/2Mat/1Qui/2Soc 2º E 3º D 3 1 Bio/1filo/3 Quim 3º E 1 4 Biol/Filo/Física/Geog/Po 1bio/1filo/1 geo/1 Port/ 3 Qui/ 1 rt/Mat/Qui/Ingl Ing Resultado final do colégio no ano de – 2011 Aprovados com Dependência 1ª a 3ª 1 2 3 Total 1ª a 3ª TOTAL ENSINO MÉDIO 85 89 95 269 269 90,43% 89,00% 87,16% 88,78% 88,78% 3 3 0 6 6 3,19% 3,00% 0,00% 1,98% 1,98% 6 8 14 28 28 6,38% 8,00% 12,84% 9,24% 9,24% 94 100 109 303 303 9 7 8 24 24 23 6 1 30 30 24,47% 6,00% 0,92% 9,90% 9,90% TOTAL GERAL 269 88,78% 6 1,98% 28 9,24% 303 24 30 9,90% Reprovados Transferidos Transferidos Matriculados matriculados, Abandonados Aprovados, Reprovados, Abandonados, Aprovados por dependência por turma e turno. Aprovados Ensino Médio 8.5 - ANÁLISE CRÍTICA DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA PRÁTICA ESCOLAR Os alunos recebidos no período do noturno são os que apresentam as maiores dificuldades no processo ensino e aprendizagem para o corpo docente, a faixa etária destes alunos é a maior do colégio e apresentam níveis de aprendizagem bem variados. A maioria dos alunos que ingressam no primeiro ano são oriundos da oitava série, porém recebemos alunos que deixaram de estudar por alguns anos e retornam para a escola com grandes dificuldades de acompanhar os 24 conteúdos do ensino médio. Para superar a distância dos alunos em seu nível e ritmo de aprendizagem os professores trabalham com o sistema de monitoria e com atendimento individualizado. Outro problema enfrentado pelo Colégio é a evasão dos alunos matriculados no período noturno. Em pesquisa realizada pela Equipe-pedagógica sobre os motivos que levam os alunos a evadirem e reprovarem, foi constatado que em primeiro lugar é por motivo de trabalho. Como a grande maioria são alunos que trabalham na: lavoura: corte de cana, colheita de café em outros Estados, colheita de laranja em outro Estado, serventes de pedreiro, comércio local, entre outros. Estes alunos muitas vezes chegam de seus trabalhos, segundo eles, cansados e muita além do horário da primeira aula, levando os mesmos a faltar ou a vir para escola cansados. Acabam que rendendo pouco e muitas vezes ausentando-se do colégio antes do término do período. Uma porcentagem dos alunos trabalhadores em época de colheita da laranja, vão para o Estado de São Paulo e retornam dois a três meses depois. Alguns por conta disso, abandonam e outros retornam para a escola defasados. Na medida do possível o corpo docente oferece reforço escolar para estes alunos. Temos alunos também que deixam de vir para a escola sem justa causa, quando aplicamos o projeto FICA e vamos até os mesmos e procuramos saber quais os motivos de não estarem comparecendo à escola, afirmam que é por desinteresse aos estudos e a dificuldades em relação ao trabalho. Quando se trata de menores o colégio aciona o Conselho Tutelar quando o mesmo apresenta cinco faltas consecutivas ou sete alternadas num período de trinta dias. Este ano conseguimos resgatar cerca de oito alunos após entrarmos em contato com as famílias e acionarmos o conselho tutelar. Além dos problemas levantados acima, outro obstáculo fica por conta da demora pela SEED na contratação de professores PSS no início do ano letivo e nas substituições dos professores QPM. Além da própria rotatividade de professores que muitas vezes gera descontinuidade na prática pedagógica. Quanto a organização do tempo e do espaço escolar, uma das maiores dificuldades é de reunir os educadores num mesmo momento para levantar e discutir a problemática educativa pois trabalham em outras escolas. 8.6 – A ESCOLA OFERTA ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO – “ESPORTE E LAZER” – VOLEIBOL E FUTSAL O objetivo da atividade complementar “Esporte e Lazer” é proporcionar atividades que incentivem o respeito mútuo e proporcionem a oportunidade de desenvolver inúmeras saberes, além de despertar o interesse e o prazer pela prática de esportes e atividades de Lazer, incentivando o respeito e a sociabilização, promovendo a integração entre o lúdico e o desenvolvimento global do indivíduo, ocupando o tempo livre como forma eficaz de prevenção à delinqüência, às drogas e violência. Visa também, por meio dos jogos de preparação da prática esportiva, desenvolver o espírito competitivo, trabalho em equipe e superação individual, proporcionando além do aspecto social a identificação de novos talentos esportivos. 25 9 - MARCO CONCEITUAL 9.1 - CONCEPÇÃO DE: SOCIEDADE / HOMEM / EDUCAÇÃO / CONHECIMENTO / ESCOLA / ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO Ao considerar que a Educação que almejamos é um processo amplo que envolve a formação para a cidadania, tomamos como parâmetro para o desenvolvimento de nosso trabalho educativo a Teoria histórico-crítica, visto que se faz necessário ter bem claro a concepção de sociedade/ homem/ educação, conhecimento, escola, ensino-aprendizagem e avaliação. Nesta perspectiva sociedade/homem inseridos na história consistem nas respostas dadas pelo homem à natureza, aos outros homens, às estruturas sociais e na sua tentativa de ser cada vez mais o sujeito de sua práxis, ao responder os desafios de seu contexto. A participação do homem como sujeito na sociedade, na cultura, na história, se faz na medida de sua conscientização, portanto a Escola não poderá perder de vista o sentido Estético da Sensibilidade, Política da igualdade e Ética da Identidade. A educação é fator de suma importância na passagem da forma mais elementar de consciência para a consciência crítica, que por sua vez, não é algo acabado, mas um vir – a – ser contínuo. É preciso que se faça, desta tomada de consciência, o objetivo primeiro de toda educação: provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida com a ação. Educação de qualidade acima de tudo, assegura ao aluno o acesso, a permanência e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante condições propícias às aprendizagens significativas e às práticas de convivências democráticas. Ao considerar a educação na concepção Histórico-crítica, devemos concebêla e entendê-la como processo amplo que envolve a formação do aluno para a cidadania, por essa razão, deve ser promovida relacionando com o ensino aprendizagem/conteúdos/metodologia e avaliação. O homem só se constrói e chega a ser sujeito na medida que inserido em seu contexto, reflete sobre ele e com ele se compromete, tomando consciência de sua historicidade. A elaboração e desenvolvimento do conhecimento estão ligadas ao processo de conscientização. O conhecimento é elaborado e criado a partir da relação pensamento e prática. Como processo e resultado, consiste ele na superação da dicotomia sujeito objeto. Na concepção Histórico-crítica é importante entender a Escola como o local próprio para a socialização do saber sistematizado, pois a difusão de conteúdos é a tarefa primordial dessa instituição, não qualquer conteúdo, mas concretos, vivos e, portanto indissociáveis das realidades sociais. A valorização da escola como instrumento de apropriação do saber sistematizado é o melhor serviço que se presta aos interesses populares, uma vez, que a própria escola pode contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la democrática. Se a escola é parte integrante do todo social, agir dentro dela é, também, agir no rumo de transformação da sociedade. A escola, ao servir aos interesses populares, garante a todos um ensino/aprendizagem de qualidade, acesso e permanência nela com sucesso. 26 A atuação da escola nesta perspectiva consiste na condução do aluno que se encontra em sua experiência inicial, ainda fragmentada para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe as ferramentas por meio de aquisição dos conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade. Entendemos, ainda a escola como um espaço de tempo de vivências democráticas, pois é nela que o aluno compreende o movimento dialético que impregna as relações entre o homem, a natureza e a cultura. Abordando o aspecto aprendizagem, uma aprendizagem intencional ou sistemática deve ser ativa e inteligível e não apenas uma aprendizagem reflexiva (fixação, memorização) possibilitando ao aluno a compreensão da realidade. Na dinâmica do processo ensino-aprendizagem, consideramos necessário e urgente a preparação da Escola como um todo num processo pedagógico proposta pela pedagogia Histórico-crítica que vai da prática social inicial à nova prática social final pela mediação da teoria. São cinco os momentos previstos no método pedagógico proposto pela Pedagogia Histórico-crítica sendo: Prática social inicial, Problematização, Instrumentalização, Catarse e prática Social Final. Vale lembrar que esta é uma forma possível de se trabalhar em sala de aula, sem a pretensão de excluir é claro, outras formas do fazer pedagógico no interior da sala de aula. Na perspectiva da pedagogia Histórico – crítica, entende-se a avaliação como algo imperativo que acompanha todo o processo de aprendizagem e não só o momento privilegiado das provas. É também um instrumento didático – pedagógico utilizado para a reflexão da prática dos professores e dos alunos num processo contínuo e dinâmico. A avaliação, por ser processo contínuo, tem a função de corrigir as distorções. Nesse sentido o processo de avaliação deve ser colocado como elemento integrador e motivador e não como uma situação de ameaças ou pressão. A avaliação abrange o desenvolvimento do aluno, do professor e a adequação do programa. Há necessidade de registro das informações relativas ao desempenho do aluno, permitindo assim um diálogo mais objetivo com seus colegas e com o professor. O uso de técnicas avaliativas é aconselhável de acordo com seus objetivos e situações de aprendizagem. A avaliação deve garantir a meta de qualidade do desempenho para todos no sentido de aquisição dos conhecimentos sistematizados, além do quantitativo, devendo servir também para a tomada de decisão na construção do conhecimento, habilidades, hábitos que permita o efetivo desenvolvimento dos alunos. A implementação de mudanças na prática avaliativa se faz necessária para que a educação avance em seus propósitos, ou seja, para tornar-se uma educação emancipatória e democrática. Assim postulamos uma avaliação processual, formativa e contínua para a nossa Escola. Vale lembrar que a avaliação não se deve deter apenas na questão da aprendizagem do aluno. Avaliar a escola como um todo periodicamente é a pretensão da escola para que a avaliação seja realmente um instrumento participativo na melhoria da qualidade do ensino. 27 9.2 - ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA O desafio de transformar a escola num espaço de vivência participativa, na perspectiva da gestão democrática, implica a prática permanente do planejamento organizacional participativo, o rompimento com os limites das relações hierarquizadas, com os incômodos da divisão de responsabilidades, zelando para que não haja fragmentação nas ações desenvolvidas no contexto escolar. Portanto, a organização interna da escola parte do pressuposto de que o ambiente escolar educa, tanto nos seus aspectos físicos, quanto sociais. E para que isso aconteça eficazmente, urge a necessidade da organização participativa na condução das ações pedagógicas e administrativas. Nesta ênfase, destaca-se a persistência do conjunto de instâncias colegiadas que compõem a escola, construindo novas práticas participativas ancoradas na proposta de gestão democrática, de acordo com a L.D.B. Assim, a escola possibilitará aos seus atores sociais – professores, alunos, pais, funcionários, gestores e comunidade, ressignificarem suas ações, reinventarem-se continuamente num esforço coletivo voltado para aprimorar suas ações educativas e fortalecer suas convicções e comprometimentos por uma educação de qualidade e com a transformação da sociedade de forma que seja mais justa e igualitária. As tomadas de decisões no âmbito escolar suscitam de implementação do Conselho Escolar, a organização do Currículo Escolar e do Projeto Político Pedagógico. Deve ainda ser implantado o Conselho de Classe Participativo, implementar o efetivo exercício da APMF, Regimento Escolar, bem como Conselho de Alunos dentro das normas da Constituição Federal e LDB, com o intuito da melhoria da qualidade do ensino, pois através das instâncias colegiadas é possível o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento interno da escola. A participação na organização da escola contribui para a democratização das relações de poder no seu interior e para a melhoria da escola como um todo. É preciso ter clareza de que a tarefa essencial da escola é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que, mediante as práticas pedagógicas e curriculares, propiciam melhores resultados. A organização interna da escola é um aprendizado, demanda tempo atenção e trabalho, mas vale a pena se os atores educacionais estiverem imbuídos de compromisso técnico e político em busca de uma escola de qualidade para todos e para a transformação da sociedade que é tão almejada. A organização interna da escola deve ser aquela que favoreça o convívio de todos os envolvidos, que seja flexível e conte com as condições físicas, materiais e humanas, suficientes para o desenvolvimento das práticas pedagógicas, com reflexos positivos, primordialmente no interior da sala de aula, local, por excelência, de maior convívio pedagógico aluno/professor. 9.3 - ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO Somente poderão fazer estágio os alunos regularmente matriculados no Estabelecimento de Ensino que ofertam Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Ensino Médio, Educação Especial e anos finais do ensino Fundamental, e que tenham o estágio previsto em seu Projeto Político Pedagógico, seja obrigatório 28 ou não com o amparo legal da Lei nº 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; Deliberação nº 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação; Instrução nº 06/2009 – SUED / SEED. 9.4 - PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA Acesso permanência, capacitação continuada dos educadores e qualidade do ensino – aprendizagem. A gestão democrática da escola possibilita envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. Para ser uma gestão democrática é preciso ter clareza de que a tarefa principal da escola é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem. Segundo Gadotti e Romão, a participação da gestão democrática é para melhoria da qualidade do ensino. Todos os segmentos da escola devem conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim acompanhar melhor a educação ali oferecida. Para conquistar a autonomia da escola, é preciso percorrer um longo caminho de construção de confiança na escola. A gestão democrática da escola implica em que a comunidade escolar seja dirigente e gestora e não apenas fiscalizadora, ou menos ainda mera receptora dos serviços educacionais. A participação na gestão democrática da escola proporcionará um melhor conhecimento do funcionamento da escola e de todos os seus atores, proporcionará um contato permanente entre professores e alunos, o que leva ao conhecimento mútuo e, em conseqüência, aproximará também as necessidades dos alunos dos conteúdos trabalhados pelos Professores (Gadotti e Romão, 2001, p 35). 9.5 - APONTANDO PRINCÍPIOS DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA - Criar uma visão de conjunto associada a uma ação de cooperativismo; - Promover clima de confiança; - Valorizar as capacidades dos participantes; - Eliminar divisões de trabalhos; - Integrar esforços; - Assumir responsabilidades em conjunto. A gestão democrática só será possível se contar com o comprometimento do Conselho Escolar, A..P.M.F., Grêmio Estudantil, Conselho de Classe Participativo e envolvimento de todos os funcionários e usuários da escola para a consecução do objetivo máximo que é promover uma educação de qualidade para todos. Um dos principais desafios de nossa escola é oportunizar condições para que nossos jovens ingressem e permaneçam com sucesso durante os três anos finais da educação Básica (Ensino Médio) de forma que consigam a consolidação dos conhecimentos, preparando-os para o exercício da cidadania e prosseguimento dos estudos. Na ocorrência de evasão, a escola como um todo deve mobilizar-se para trazer o aluno de volta à escola. Algumas medidas devem ser adotadas como diagnóstico: - Verificação de quem não está freqüentando; 29 - Visita da Equipe Pedagógica e outro segmento da Escola na casa do aluno; - Análise das razões, pelo qual o aluno evadiu-se da escola. A escola mantém uma parceria com o conselho Tutelar através do programa FICA que estabelece: alunos menores de idade com faltas é enviado a ficha FICA para o Conselho Tutelar que vai em busca do aluno faltoso e da família, fazendo com que o aluno retorne, desta forma ajudar os alunos a concluírem a Educação Básica, como determina art. 12 da LDB. 9.6 - FORMAÇÃO CONTINUADA Os profissionais da educação exercem um trabalho árduo para a realização dos objetivos da educação. Os professores por excelência são os que concretizam os princípios político-pedagógicos do ensino- aprendizagem, para isso exige-se boas condições de trabalho, preparo e equilíbrio. Para tanto, se faz necessário a formação continuada aos professores de sala de aula, bem como para os demais funcionários que também tem um papel fundamental no processo educativo. Esses profissionais devem ser estimulados a participar de grupos de estudos, simpósio e outros eventos que tragam benefícios para melhorar a qualidade do ensino, ajudando a transformação da sociedade, bem como leitura de livros da biblioteca do professor, leituras de textos distribuídos na jornada pedagógica, produção do FOLHAS e leituras de outros FOLHAS e OAC publicados. 9.7- QUALIDADE DO ENSINO - APRENDIZAGEM Qualidade é um conceito dinâmico, reconstruído constantemente. Para melhorar a qualidade do ensino–aprendizagem de nossa escola é necessário, antes de tudo, compreender o contexto social em que ela está inserida, conhecer seus usuários e compreender seus pontos fracos e fortes, só assim é possível que os funcionários, gestores e professores possam intervir para a melhoria da qualidade do ensino, ou seja, dar aos nossos jovens uma educação com a qual possam consolidar e aprofundar os conhecimentos já adquiridos, preparando-os para o mundo do trabalho e para uma cidadania consciente e prosseguimento de estudos. Ao se referir a qualidade de ensino–aprendizagem é necessário redefinir a questão da gestão democrática, condições físicas e materiais da escola e comprometimento dos docentes e funcionários em estar sempre se capacitando (formação continuada), para um eficiente fazer pedagógico. 9.8 - O CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA: DINÂMICA DO CURRÍCULO Entende-se por currículo o conjunto de conhecimentos ou matérias a serem trabalhado com o aluno dentro de um ciclo, nível ou modalidade de ensino. Esse conjunto de conhecimento é planejado, seqüenciado, e ordenado metodologicamente. O currículo estabelece princípios de: Igualdade-(acesso e permanência) Qualidade para todos, Gestão Democrática, Liberdade, Valorização do Magistério. 30 O currículo do Ensino Médio e Normal compreende: Base Nacional Comum que é o conjunto de conteúdos das áreas do conhecimento articulados aos aspectos da vida cidadã e uma Língua estrangeira moderna sendo o idioma Inglês, definido pelo estabelecimento de ensino. A dinâmica do Currículo acontecerá na medida em que o professor tenha uma visão clara da necessidade de nossos alunos, isto é, de como o aluno constrói seu conhecimento revendo sua prática pedagógica, buscando trabalhar conteúdos vivos, concretos e significativos, utilizando uma metodologia adequada para cada momento e adotando uma avaliação que seja necessária para a formação sujeito/aluno, possibilitando a apreensão da realidade na sua totalidade. 9.9 - TRABALHO PEDAGÓGICO – TRABALHO TRANSFORMADORA COLETIVO E PRÁTICA Refletir sobre o Trabalho Pedagógico – Trabalho Coletivo e a Prática transformadora, leva-nos a pensar no papel da Escola, que tem como função principal a formação do cidadão, assegurando ao aluno o acesso e a permanência do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um espaço escolar propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência democráticas. Para cumprir sua função precípua e favorecer essa formação, a escola precisa de forma coletiva realizar um trabalho pedagógico, organizando-se de forma adequada com o propósito de construir um espaço favorável a plena formação do aluno. É preciso ressaltar, que a atividade escolar não se realiza exclusivamente em sala de aula. São múltiplas as possibilidades que a escola pode identificar para a realização do trabalho pedagógico de forma coletiva, com vistas a uma prática transformadora. Para efetivar as atividades curriculares propostas no Projeto Político Pedagógico, deve-se considerar: espaço, tempo de aprendizagem, formação continuada dos docentes e outros profissionais da educação, desenvolvimento de práticas democráticas de organização do fazer cotidiano e da gestão da escola, com objetivos pedagógicos claros, incentivando postura de comprometimento dos envolvidos no processo educativo, sem deixar de lado a importância relevante de implementar a questão dos recursos materiais. 9.10 - O QUE A ESCOLA PRETENDE DO PONTO DE VISTA POLÍTICO PEDAGÓGICO Sabe-se que a função social da escola é formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, valores e atitudes com o objetivo de tornar o aluno crítico, criativo, ético e participativo. Para isso, é fundamental socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado pela humanidade, fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado pelo aluno, que já traz consigo o saber da comunidade, saber este que deverá ser o ponto de partida para o trabalho docente em suas aulas. A apropriação dos saberes pelo aluno é um elemento decisivo para o processo de democratização da própria sociedade. 31 A escola não deve apenas contribuir significativamente para a democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o exercício da democracia participativa, para o exercício da cidadania consciente e comprometida com a transformação da sociedade que aí está. 32 10 - MARCO OPERACIONAL 10.1 – AÇÕES E METAS PARA O ANO DE 2012 AÇÕES E METAS PARA O ANO DE 2012 Ação e participação coletiva: - Acompanhar a prática docente; - Capacitação da equipe escolar; - Combate a evasão e repetência Acompanham ento de alunos com dificuldades de aprendizagem - Acompanhar e investir em ações que promovam a melhoria e qualidade do ensino/aprendi zagem; Promover palestras sobre temas sociais, políticos, econômicos e culturais, para a construção da cidadania. - Despertar a sensibilidade cultural e recreativa. METAS - Fortalecer os espaços participativ os a fim de conscientiz ar a comunidad e escolar na busca de um compromis so coletivo com resultados educaciona is mais significativo s. - Instaurar um ambiente participativ o e harmonioso - Melhorar cada vez mais a qualidade do ensino e da clientela escolar; Estabelecer uma correlação entre as pessoas, num clima de paz e harmonia; - Incentivar a produção de aulas produtivas, interessant Gestão Pedagógica - Zelar pela Implantação e implementaç ão da Proposta Pedagógica. Acompanhar sistematicam ente os resultados escolares. -Comunicar a comunidade os rendimentos escolares a cada trimestre;-Estreitar relações escolafamília, visando maior interação escolacomunidade. - Manter a atualização constante do site da escola promovendo a interatividade entre escola/estud antes; -Efetivar as OBJETIVOS Gestão de Gestão recursos Administra Humanos tiva - Difundir o - Buscar conceito de recurso gestão para democrática reforma e baseada na melhorame divisão de nto da responsabilid estrutura ades; física da escola. -Proporcionar espaço para -Investir em a formação e recursos atuação do para jovem aquisição empreended de or; instrumento se - Priorizar os materiais interesses pedagógico coletivos s que respeitando incentivem os interesses o trabalho individuais, pedagógico. quando estes -Realizar favoreçam a em parceria coletividade; eventos -Proporcionar escolares. a veiculação -Mobilizar a de comunidade informações escolar em tempo hábil;- Atuar para conservaçã em parceria o do com o Conselho de patrimônio físico da Escola em escola; decisões relacionadas -Garantir a ao cotidiano execução escolar; dos recursos -Incentivar a financeiros formação em parceria continuada Avaliação e tomada de decisão As ações da escola serão avaliadas em momentos sociais, reuniões pedagógicas, reuniões de pais e mestres e outros momentos imprescindívei s para a avaliação das ações que estão propostos neste plano de ação. Todavia, a avaliação da proposta pode ser reavaliada periodicament e, assim garantimos que as ações possam alcançar suas metas e objetivos plenamente e com o apoio de toda a equipe e comunidade escolar, sugerindo, mudando e melhorando as propostas estabelecidas. 33 es, que despertem nos alunos interesse e curiosidade e o desenvolvi mento de pesquisa científica; - Controle permanent e da freqüência de alunos, a fim de evitar a evasão escolar; - Criar um espaço escolar agradável e acolhedor afim de assegurar a permanênci a e o sucesso do aluno; Conscientiz ação das famílias sobre a importância da freqüência do aluno na escola e de sua participaçã o na formação de seu filho; - Incorporar na ação educativa os conceitos de cidadania, solidarieda de, ações previstas no P.P.P com fins de melhorar os rendimentos das disciplinas críticas e o desempenho da escola nos resultados do IDEB (Índice de Desenvolvim ento da Educação Básica); - Fortalecer a participação da coletividade no planejamento de atividades no intuito de melhorar os resultados; - Identificar e eliminar ações que promovam resultados negativos; -Promover ações que favoreçam o resultado positivo. - Estimular e proporcionar meios de participação efetiva dos estudantes concluintes de Ensino Médio e Normal no Vestibular e dos educadores através de atividades que promovam a qualificação profissional e a melhoria do processo ensinoaprendizage m; Proporcionar meios para um bom relacionamen to entre professores, funcionários e comunidade escolar; -Fazer valer os deveres e direitos funcionais junto aos órgãos competentes; - Resolução de eventuais problemas através de diálogos e negociações; - Apoiar-se na legislação vigente como meio norteador para o cumprimento de direitos e deveres; -Fazer acompanham ento de faltas e reposições com o Conselho Escolar e APMF; - Buscar soluções para melhor utilização dos laboratórios de Informática, Química, Física e Biologia; - Buscar parcerias que contribuam para o desenvolvi mento da escola. 34 companheir ismo, amizade e respeito; ENEM, com objetivo de ampliar os resultados de aprovação da escola nestes concursos; considerando motivos e justificativas, antes de informá-las em relatório mensal; -Buscar financiament os para o desenvolvim ento de projetos e oficinas na escola, envolvendo toda a comunidade escolar. -Dar suporte na elaboração e execução de projetos de trabalho com o intuito de assegurar um melhor desempenho em equipes; Proporcionar avaliações contínuas das ações e trabalhos desenvolvido s na escola. - Favorecer ações que intensifiquem a interação entre gestores e comunidade escolar; - Envolver a comunidade escolar através de oficinas de esporte e cultura. 10.2 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR A finalidade da educação é a transmissão sistemática dos conteúdos de ensino – conhecimentos produzidos e acumulados pela humanidade. A escola deve assegurar a todo alunado a apropriação ativa desses conhecimentos para que eles possam reelaborar novos conhecimentos científicos. Dessa forma a escola torna-se democrática para todos, desmascarando as desigualdades sociais. A proposta educacional dessa entidade visa um trabalho na perspectiva Histórico-crítica onde a escola transmite a todas as crianças os saberes investidos na vida cotidiana (leitura, escrita, base matemática e também saberes tecnológicos, econômicos e jurídicos, articulando às experiências de cada um). 35 Ainda, dar formação científica e tecnológica ligada a luta contra as fontes de desigualdades sociais (cultura afro-descendentes, indígena) também de ordem sociológica. Oferecer profissionais habilitados para o trabalho das várias instâncias tendo em vista o acompanhamento do trabalho administrativo e pedagógico. Proporcionar um ensino sistematizado, não deixando de valorizar a cultura humana acumulada nas experiências do senso comum. O professor é o mediador da aprendizagem, devendo proceder de forma científica a socialização dos conteúdos, de modo que o educando, aprenda a partir dos seus próprios conhecimentos, ampliando-os sistematicamente na escola, devendo ainda ter uma função precípua na escola, organizar conteúdos significativos a partir de objetivos sócio-políticos, articulando-o aos métodos de ensino, objetivando fazer com que os alunos aprendam no tempo disponível de permanência na escola. No entanto, será necessário partir da análise da situação atual para que a escola conceba previamente uma organização escolar com propostas apontando para novas práticas. Trabalhar as diferenças individuais possibilitando que todos possam sair da escola no mesmo grau elevado de conhecimento. A organização delineará um novo perfil de competência coletiva como: uso mais equilibrado e racional dos recursos materiais do ensino, com uma capacidade de programar, realizar e controlar a ação educacional, dando apoio específicos, tentando compensar carências de ingresso acompanhando o desenvolvimento do currículo em suas diversas fases. A gestão escolar deve envolver toda as instâncias colegiadas de modo democrático e participativo, permitindo, assim que as camadas populares se apropriem ativamente dos conteúdos, para que possa usufruir de todos os benefícios do avanço científico e tecnológico que lhe é imposto pelo mundo moderno: Atendimento aos alunos portadores de deficiências; Reinterpretacão do processo ensino-aprendizagem (qualidade); Formação continuada para os professores; Acompanhar o acesso, permanência e sucesso dos alunos na escola; A instância colegiada deve buscar informações sobre: alunos, dificuldades apresentadas, de onde vem, como vivem, saber o porque nossos alunos evadiram, resgatando esse corpo discente para a escola (projetos); Estar atento às diretrizes curriculares quanto ao que precisa mudar, a proposta de avaliação, recuperação paralela, portanto, acompanhar o processo didático –pedagógico quanto a articulação conteúdos – métodos, ante a avaliação que deve ser constantemente diagnóstica e requer conhecimentos técnicos específicos e diante das dificuldades de aprendizagem que os alunos apresentam, buscar soluções plausíveis. É importante ressaltar as decisões quanto a horários adequados às possibilidades dos alunos nas salas de aulas, merenda, práticas desportivas, visando o aproveitamento máximo dos trabalhos escolares, os dias letivos, as possibilidades de estudo e o trabalho escolar. As relações de trabalho na escola deverão estar calcadas nas atitudes de solidariedade, reciprocidade e da participação coletiva de todo colegiado. 36 10.2.1 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS O ser humano vive em sociedade, tem facilidade em se adaptar a diversas situações, vive se aperfeiçoando, vivendo momentos diferenciados, compreendendo cada um deles, e a escola como qualquer outro lugar deve se adaptar a esta exigência do mundo moderno, oferecendo acesso a tecnologia e aos avanços que a sociedade passa, redimencionando a sua postura administrativa e pedagógica e consequentemente a sua forma de elaborar seu ensino-aprendizagem..Dessa forma, as instâncias colegiadas desse estabelecimento de ensino pretendem trabalhar de forma colegiada e democrática a questão da produção do conhecimento, como uma condição básica e essencial na preparação dos jovens para a formação de sua cidadania. Ações administrativas e pedagógicas estão sendo fundamentadas na Lei de Diretrizes e Bases e diretrizes curriculares para que se possa estar estruturando um ensino de qualidade em consonância com sua comunidade e bases culturais modernas, sem deixar de valorizar a cultura do aluno. Que essa escola seja espaço de oportunidades e igualdades para todos, que dê condições para o acesso e permanência do aluno com qualidade. O colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma. Ensino Médio e Normal , oferece a educação básica no nível médio. 10.2.2 - O ENSINO MÉDIO O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidade: A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; A preparação básica para o mundo do trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; A compreensão, dos fundamentos científicos – tecnológicos dos processos produtivos, relacionando com a prática, no ensino de cada disciplina. 10.3 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO E NORMAL O Colégio Estadual Jerônimo Onuma, Ensino Médio apresenta as seguintes Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio: Destacar a Educação Tecnológica básica, a compreensão do significado da Ciência das Letras e das Artes; o processo histórico de transformação de sociedade e da cultura; a língua Portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania; Adotar metodologias de Ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes; 37 O Ensino Médio através de seus conteúdos propostos e metodologias aplicadas objetiva que o aluno possa demonstrar no final do processo: domínio dos princípios científicos e tecnológico que fundamentam o mundo contemporâneo; conhecimentos das formas contemporâneas de Linguagem; Domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania; O aluno será preparado para o prosseguimento em estudos, bem como a continuação da capacidade de aprender e a compreensão do mundo físico, social e cultural e a preparação para o trabalho (art. 35-36 LDB). No final do Ensino Médio o aluno deverá apresentar: A facilidade de acessar, selecionar e processar informações para que ele tenha criatividade, autonomia e capacidade de solucionar problemas tão necessários no cumprimento das tarefas rotineiras. 10.4 - MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO A matriz Curricular conta com 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais, em todos os turnos de atuação. A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular obedece o princípio da equidade, pois, cada disciplina tem sua especificidade e sua importância na relevância do ensino-aprendizagem para atender os direitos do cidadão quanto a Igualdade, Liberdade, Pluralismo de idéias, valorização de experiências significativas, valorização da educação/ trabalho/ práticas sociais e a garantia do padrão de qualidade na educação. As especificidades sociais, culturais, econômicas no âmbito regional e local estarão sendo contempladas no interior de cada disciplina da Matriz Curricular, na Base Nacional Comum e na Parte Diversificada, devendo contemplar os conteúdos elencados no artigo 26 da LDB – características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos alunos. A Base Nacional Comum deverá ser composta pelos seguintes componentes curriculares: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e matemática, Filosofia, Sociologia com carga horária mínima de 02 (duas) horas aulas e máxima de 04 (quatro) horas aulas semanais. A Língua Estrangeira Moderna, no idioma Inglês com carga horária de 02 (duas) horas aulas . A matriz curricular servirá de base estrutural para a consolidação do trabalho pedagógico do professor e o atendimento do objetivo maior que é a educação. 38 MATRIZ CURRICULAR – Ensino Médio e Regular NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: Educação Geral TURNO : MATUTINO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS 1.ª Série 2.ª Série 3.ª Série Art 2 Biologia 2 2 2 Educação Física 2 2 2 FILOSOFIA 2 2 2 Física 2 2 2 BASE Geografia 2 2 2 NACIONAL História 2 2 2 Língua Portuguesa 3 4 4 COMUM Matemática 4 3 3 Química 2 2 2 SOCIOLOGIA 2 2 2 SUB-TOTAL 23 23 25 PD L.E.M Espanhol 4 4 4 L.E.M Inglês 2 2 PD SUB-TOTAL 6 6 4 TOTAL GERAL 29 29 29 Matriz curricular de acordo com a LDBN nº 9394/96 O idioma definido pelo estabelecimento de ensino é o Inglês. Data da emissão 26/01/2010 MATRIZ CURRICULAR – Ensino Médio e Regular NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: ENSINO MÉDIO E NORMAL TURNO : VESPERTINO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS 1.ª Série 2.ª Série 3.ª Série Arte 2 Biologia 2 2 2 Educação Física 2 2 2 Filosofia 2 2 2 Física 2 2 2 BASE Geografia 2 2 2 NACIONAL História 2 2 2 Língua Portuguesa 3 4 4 COMUM Matemática 4 3 3 Química 2 2 2 Sociologia 2 2 2 SUB-TOTAL 23 23 25 PD PD L.E.M Espanhol L.E.M Inglês SUB-TOTAL TOTAL GERAL 4 2 6 29 4 2 6 29 4 4 29 39 MATRIZ CURRICULAR – Ensino Médio e Regular NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: São Sebastião da Amoreira ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: ENSINO MÉDIO E NORMAL TURNO : NOTURNO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS 1.ª Série 2.ª Série 3.ª Série Arte 2 Biologia 2 2 2 Educação Física 2 2 2 BASE Filosofia 2 2 2 NACIONAL Física 2 2 2 COMUM Geografia 2 2 2 História 2 2 2 Língua Portuguesa 3 4 4 Matemática 4 3 3 Química 2 2 2 Sociologia 2 2 2 SUB-TOTAL 23 23 25 PD L.E.M Espanhol 4 4 4 PD L.E.M Inglês 2 2 SUB-TOTAL 6 6 4 TOTAL GERAL 29 29 29 10.5 - MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO NORMAL A matriz Curricular conta com 30 (trinta) horas-aula semanais de atuação. A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular obedece o princípio da equidade, pois cada disciplina tem sua especificidade e sua importância na relevância do ensino-aprendizagem para atender os direitos do cidadão quanto a Igualdade, Liberdade, Pluralismo de idéias, valorização de experiências significativas, valorização da educação/ trabalho/ práticas sociais e a garantia do padrão de qualidade na educação. As especificidades sociais, culturais, econômicas no âmbito regional e local estarão sendo contempladas no interior de cada disciplina da Matriz Curricular, na Base Nacional Comum e na Parte Diversificada, devendo contemplar os conteúdos elencados no artigo 26 da LDB – características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos alunos. A Base Nacional Comum deverá ser composta pelos seguintes componentes curriculares: Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e matemática, Filosofia, Sociologia com carga horária mínima de 02 (duas) horas aulas e máxima de 04 (quatro) horas aulas semanais. A Língua Estrangeira Moderna, no idioma Inglês com carga horária de 02 (duas) horas aulas . A matriz curricular servirá de base estrutural para a consolidação do trabalho pedagógico do professor e o atendimento do objetivo maior que é a educação. Na parte diversificada de formação de docente consta as disciplinas especificas a formação do educandos em relação a docência. 40 Matriz Curricular Estabelecimento: Colégio Estadual Padre Jerônimo – Ensino Médio e Normal Município: São Sebastião da Amoreira Curso: FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. 4 DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND. – NORMAL EM NIVEL MÉDIO Forma: NORMAL EM NIVEL MÉDIO Implantação: gradativa – ano de 2012 Turno: Diurno e Noturno Carga horária: 4.800/Horas. MÓDULO: 40 Organização: Anual Anos 1º 2º 3º 4º BASE NACIONAL COMUM DISCIPLINAS Língua Portuguesa e Literatura Arte Educação Física Matemática Física Química Biologia História Geografia Sociologia Filosofia 333 67 267 333 167 133 133 133 100 134 134 2 3 2 2 2 4 3 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 13 11 2.320 1.934 2 2 160 133 2 2 160 133 80 80 80 80 80 80 160 160 80 160 80 80 80 80 80 80 1.520 4.000 67 67 67 67 67 67 133 133 67 133 67 67 67 67 67 67 1.266 3.333 800 4.800 667 4.000 2 2 Sub-Total TOTAL GERAL 400 80 320 400 200 160 160 160 120 160 160 3 Sub-Total 19 15 PRÁTICA DE FOORMAÇÃO H/Relógio 2 2 2 2 Língua Estrangeira Moderna Fundamentos Históricos da Educação Fundamentos Filosóficos da Educação Fundamentos Sociológicos da Educação Fundamentos Psicológicos da Educação Fund. Históricos e Políticos da Educ. Infantil Concepções Norteadoras da Educ. Especial Trabalho Pedagógico na Educação Infantil Organização do Trabalho Pedagógico Literatura Infantil Metod. Ensino de Português/Alfabetização Metodologia do Ensino de Matemática Metodologia do Ensino de História Metodologia do Ensino de Geografia Metodologia do Ensino de Ciências Metodologia do Ensino de Arte Metodologia do Ensino de Educação Física Sub-total H/Aulas 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 10 25 5 10 25 5 2 2 2 2 2 12 25 5 Total 30 30 30 30 6 25 5 Matriz curricular de acordo com a LDBN nº 9394-96 O idioma definido pelo estabelecimento de ensino é o Inglês e o Espanhol. Sendo o inglês obrigatório e o espanhol facultativo para o aluno. Data da emissão 21/12/2011. 41 10.6 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE O Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma. Ensino Médio, oferece atividades didáticas pedagógicas em três turnos: no período matutino: 170 alunos de Ensino Médio e Normal , distribuídos em 05 turmas . No período vespertino 03 turmas com 51 alunos de Ensino Médio e Normal regular e com 54 alunos, 2 turmas de extensão modalidade Formação de Docente. No período Noturno estudam 135 alunos em 05 turmas de Ensino Médio e Normal regular. O Horário das aulas será elaborado em função do aluno para que tenha o melhor rendimento da aprendizagem, assegurando o cumprimento dos dias letivos e horas/aulas estabelecidas. Os espaços físicos escolares serão organizados da melhor forma possível para o bom desenvolvimento do Currículo Escolar, sendo, a sala de aula, biblioteca, laboratório de (ciências, física, biologia e química) e laboratório de informática. Em relação ao horário de entrada e saída, será feito para atender as necessidades dos alunos. No período matutino a entrada 7:30h (sete horas e trinta minutos) e a saída às 11:50h (Onze horas e cinqüenta minutos). No período Vespertino a entrada às 13:00h (treze horas) e a saída às 17:00 h (dezessete horas). No período Noturno a entrada às 19:00 h (dezenove horas) e a saída às 23:00 h(vinte e três horas). A distribuição das séries e turmas, nos períodos de funcionamento serão compostas conforme solicitação do aluno ou responsável, atendendo o que está previsto no Regimento Escolar. As turmas serão organizadas com alunos de séries distintas, distribuídas em conformidade com as orientações do C.E.E-.S.E.E.D/N.R.E. Com relação ao horário das disciplinas, será organizado e elaborado atendendo prioritariamente a questão didático - pedagógico em busca de uma melhor qualidade de ensino, otimização de recursos e organização de sala de aula e outros ambientes dispensados à aprendizagem do aluno. As normas de convivência serão de acordo com o Regimento Escolar, procurando sempre a interação escola/família/comunidade, a relação professor x aluno, aluno x aluno, professor x pessoal técnico administrativo e pedagógico. Os alunos e pais serão recebidos e tratados com respeito e dignidade para que haja sempre um crescimento pessoal e coletivo. Os resultados da aprendizagem obtida pelo educandos serão comunicados aos mesmos através de boletins, e ,aos pais em reuniões periódicas a serem organizadas por turmas e em períodos que atendam as necessidades dos pais ou responsáveis. Os problemas disciplinares que, eventualmente ocorrem, serão tratados conforme o Regimento Escolar, sempre visando o melhor entendimento possível, através de projetos, diálogos e um consenso entre administração, corpo docente, alunos e família. 10.7 - ESTAGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO O Estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador especificamente designado para essa função e por um supervisor da parte concedente, contido no P.P.P. São atribuições das Instituições de Ensino: 42 - Indicar professor orientador como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estágio; - No caso de escolas da Educação Profissional, o professor orientador deverá ser o coordenador de curso para os estágios não – obrigatórios, professor pedagogo. Pelo menos uma vez em cada semestre é necessário exigir do estagiário a apresentação do Relatório de Estágio, no qual deverão constar todas as atividades desenvolvidas neste período. a) Documentação Escolar - O estágio e a carga-horária realizados e cumpridos deverão ser registrados no Histórico Escolar do aluno ou no Relatório de Acompanhamento, quando se tratar de Estudante Especial; - A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares; - O estágio não – obrigatório não interfere na aprovação / reprovação do aluno e não é computado como componente curricular. b) Instituições Concedente - É necessária a celebração do Termo de Compromisso, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica, entre a instituição de ensino e a parte concedente; - A instituição concedente do estágio só terá efetivado a oferta de estágio mediante contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino, celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante. São vedadas as atividades: 1. incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente; 2. Noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um dia às cinco horas do outro dia; 3. realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral; 4. perigosas, insalubres ou penosas. c) Agentes integrantes - É vedado ao Agente Integrador a cobrança de qualquer valor junto ao estudante, a titulo de remuneração; - Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso, assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio no Projeto Político – Pedagógico. d) Termo de convênio 43 A formalização do Termo de Convênio para a realização de estágio obrigatório e não – obrigatório dos alunos das instituições da Rede Estadual de Ensino, de acordo com o Decreto nº 897/07, de 31/05/07, far-se-à mediante prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná. Para tanto, os diretores das instituições de ensino deverão encaminhar as minutas de convênio para a Sra Secretária de Estado da Educação. e) Atividades pertinentes do estágio não – obrigatório. 1. Alunos matriculados em Cursos de Educação Profissional: Atividades inerentes aos conteúdos teórico-práticos já previstas no plano de Estágio do Curso ou no Eixo Tecnológico a que pertence. 2. Alunos do curso de Formação de Docentes: Somente aqueles matriculados na terceira e quarta séries do curso. 3. Que atividades o aluno do Curso de Formação de Docentes pode realizar no estágio não – obrigatório? - Auxiliar a regência de classe, tanto na Educação Infantil como nas séries iniciais do ensino Fundamental; - Auxiliar pedagógico em classe com alunos com necessidade especial; - Auxiliar de atividades pedagógicas extra-classe; - Auxiliar de laboratório de informática, de ciências ou outro; - Auxiliar de Biblioteca e / ou brinquedoteca; - Auxiliar na elaboração de material didático; - Auxiliar na pesquisa e na definição dos conteúdos, de acordo com as diretrizes curriculares das disciplinas; - Auxiliar na elaboração e revisão de textos. 4. Que atividades os alunos matriculados no Ensino Médio e Normal podem realizar no estágio não – obrigatório? Atividades que possibilitem: - a integração social; - o uso das novas tecnologias; - produção de textos; - aperfeiçoamento do domínio do cálculo; - aperfeiçoamento da oralidade; - Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins. 10.8 - RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E ADMINISTRATIVOS Os aspectos administrativos e pedagógicos caminham juntos no processo de ensino, portanto, envolve conhecimento da legislação escolar e de todos os segmentos da escola. Aspectos pedagógicos e administrativos passam a ser assunto dos diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar, buscando soluções alternativas para melhorar o funcionamento da escola. O conhecimento e o redimensionamento da legislação vigente visa garantir reais possibilidades de participação e organização 44 colegiadas, fundamentais para a garantia da democratização das relações e do poder na unidade escolar, portanto fortalecer a participação ativa de professor, funcionários, equipe, direção, alunos são importantes para a efetivação de um processo de ensino inovador que expresse, a cada dia, as possibilidades de construção de uma nova cultura escolar. A instituição educativa, no cumprimento do seu papel, precisa criar espaços de discussões que possibilitem a construção coletiva do projeto educativo, como também criar e sustentar ambientes que favoreçam essa participação. Em alguns momentos, a participação pode envolver toda a comunidade, em outro pode envolver representantes, democraticamente, eleitos e assim por diante, para estarem avaliando todos os aspectos administrativos e pedagógicos, no intuito de redimensionar todo o trabalho escolar. Todos os segmentos devem estar a par da composição das turmas, organização de horários e, ainda, participar do planejamento participativo da escola ( PPP) . Devem estar em interação com a comunidade escolar, para que seja viabilizada a melhoria da aprendizagem, contornados os problemas de faltas, rotatividade de professor e evasão escolar. Segundo Sonia Kramer, é importante que a escola, as crianças, os jovens e os adultos recuperem, aprendam, descubram a paixão pelo conhecimento, porque só o ser humano pode conhecer e, nesse processo de construção de conhecimento o papel de outros e da coletividade é fundamental. 10.9 - RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO O Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma. Ensino Médio e Normal do Município de São Sebastião da Amoreira em função do ensino – aprendizagem dispõe dos seguintes Recursos para realizar seu projeto Político Pedagógico: Recursos Humanos: a) Diretor; b) Diretor Auxiliar; c) Professores Pedagogos; d) Professores; e) Alunos; f) Secretária; g) Auxiliares administrativos; h) Bibliotecárias- serviços gerais prestando serviço ; i) Profissionais de serviços gerais. Recursos Físicos : Salas de aula; Biblioteca; Sala de vídeo; Sala de informática; Pátio coberto com palco; Quadra de esporte; Banheiro para alunos, professores e funcionários; Sala para professores; 45 - Laboratório de ciências; (química, biologia e física); Espaço para horta. Recursos Materiais: Televisão; Retro-projetor; Quadro; Vídeo; DVD; Rádio; Livros didáticos e de literatura, etc; Fitas e vídeos educativos; Papel sulfite e contínuo; Computador; Data show Recursos Financeiros: - Fundo Rotativo. 10.10 - PROJETOS INTERDISCIPLINARES A realidade atual, automatizada, informatizada, globalizante exigem do educador uma formação continuada como condição indispensável à implantação das mudanças numa escola que se redireciona em busca de saberes e práticas. Os educadores estão sendo desafiados a mudar e a inovar com o intuito de atender às expectativas da atual sociedade. Com isso adquirem novas técnicas e metodologias capazes de transformar a escola em um espaço dinâmico e agradável ao educador. A pedagogia de projetos fornece ao professor subsídios para que ele possa criar e desenvolver temáticas centradas na realidade da sociedade atual e contribuir na travessia da formação humana de seus alunos fornecendo-lhes um rota segura e confiável, resgatando valores morais de solidariedade, justiça, tolerância, diálogo, afeto, cooperação, respeito mútuo. Para tanto, o professor deve ser um comunicador arrojado, com atitudes de reconstrução contínua, inovador, com fundamentação teórica sólida, capaz de reunir teoria e prática. No decorrer do ano letivo, os professores, juntamente com seus alunos, desenvolverão projetos interdisciplinares e contextualizados, sempre em sintonia com as diretrizes. 10.10.1 - PROJETO DE MELHORIA DO ENSINO NOTURNO O Projeto Melhoria do Ensino Noturno tem a finalidade de diminuir a evasão e a repetência dos alunos matriculados nesse turno acompanhando-os no seu desenvolvimento do currículo, auxiliando em suas defasagens de aprendizagem. O Projeto será desenvolvido por todos os professores das diversas disciplinas, principalmente pelos professores de Língua-portuguesa e Matemática, com o acompanhamento ativo da Equipe pedagógica. 46 A metodologia a ser empregada será: Diagnosticar os alunos com dificuldades de aprendizagem; Propor aulas de reforço escolar: leitura, interpretação de texto, produção de texto, resolução de problemas, trabalho em grupo, individual. Seleção de conteúdos atraentes e estimulantes. A avaliação será durante todo o processo de execução do projeto, desde o diagnóstico dos alunos, resolução das atividades propostas e resultados alcançados. 10.10.2- JOGOS ESCOLARES Professor responsável- Kleberson Munhoz Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPs) , como parte dos Jogos Oficiais do Paraná, são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado da Educação / Paraná Esporte, regular-se-ão, genericamente, pela legislação vigente aplicável e, especificamente, pelas disposições contidas neste Regulamento e atos administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas atribuições. São objetivos dos Jogos Colegiais do Paraná: I - Promover o desporto educacional , através de jogos que envolvam várias Modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um maior número de alunos, despertando o gosto pela prática dos esportes, com fins educativos e formativos; II - Congregar os alunos das várias regiões do estado, propiciando o estímulo recíproco, intercâmbio social , a vivência e reflexo sobre os aspectos positivos do esporte, contribuindo para situar a escola como centro cultural, desportivo e formativo da comunidade; III - Propiciar a oportunidade para o surgimento de novos talentos esportivos, enfatizando os valores educacionais dos Jogos Colegiais do Paraná. O colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma - Ensino Médio e Normal estará participando dos jogos de 2011, com as modalidades : Futsal feminino, voleibol feminino e masculino , futebol feminino e masculino. ( art.34 do regulamento). Os Jogos Escolares, Fase Regional, estarão acontecendo durante o período 20 a 27 de maio de 2011 em Cornélio Procópio. Os Jogos Colegiais do Paraná vão movimentar 399 cidades entre fase regional, macroregional e final, a partir do dia 20 de maio e ao longo dos meses de junho e julho. 10.10.3 - PROJETO AGENDA 21 Agenda 21 Escolar, compromisso de todos os profissionais que atuam na escola e que fazem parte da comunidade escolar. 1. Identificação Nome da Escola: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma - Ensino Médio e Normal Endereço: AV Brasil nº 629 Telefone: (43) 3265 1150 Município: S. S. DA AMOREIRA Núcleo de Jurisdição: CORNÉLIO PROCÓPIO Coordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: 47 2. Participação na Agenda 21 Escolar Comunidade Escolar Quantidade de pessoas por grupo Participando da Construção da Agenda Número de Professores Número de Alunos Número de pessoas que trabalham na equipe Técnico-Pedagógica Número de pessoas que trabalham na equipe Administrativa Número de pessoas que trabalham no Serviços Gerais Pais atuantes na APMF e/ou como representantes de turmas Sociedade Civil Organizada (associação de moradores, igrejas, ONG, governo municipal, etc.) 3. Reuniões Local ESCOLA ESTA DUAL JOÃO TURIN CENTRO CULTURAL MUNICIPAL COLÉGIO ESTADUAL PADRE JERÔNIMO ONUMA 4. Reconhecimento: Análise da comunidade Estudo dos Recursos Naturais: clima, vegetação, água, solo, fauna, impactos das ações humanas, etc. Estudo da População ( recursos humanos): número de habitantes, idade média, aumento ou diminuição de índice de população, classes sociais, história da população, nível educacional, atividades, tradições, valores, etc. Recursos Econômicos: atividades econômicas e serviços aos consumidores (transporte, saúde, educação, recreação, habitação, etc.) Segurança Pública: ações preventivas, etc. Saúde: tratamento da água, esgoto – coleta e tratamento de resíduos, mortalidade infantil, doenças mais comuns, programas para manutenção da saúde, alimentação, etc. Recursos da Educação: população escolar, escolas públicas e privadas, bibliotecas, museus, atividades de recreação, etc. Prestação de Serviços: instituições governamentais, centros e programas de diferentes serviços, condições de acesso, outras Data Nº de participantes (anexo lista de presença) Relato das observações Abastecimento de agua bom, pouca vegetação, solo proprio para o cultivo. Aproximadamente 12.000 habitantes, classe média e baixa, mão de obra rural( cana de açúcar, feijão), migração para outros estados para trabalho( minas gerais), festa do padroeiro e aniversário da cidade. Possui um posto de saúde e um hospital, ações preventivas de agentes da saúde A àgua é tratada, sem rede de esgoto, coleta de lixo não seletiva, 1.200 alunos de escolas estaduais, 700 alunos de escolas municipal, 60 alunos de escolas particulares, Centro comunitário (creche), projeto pisca, aldeia estrela da manhã ( atende crianças abandonadas) 48 características, etc. Nível de Demanda Sócio educativa: necessidades da comunidade, problemas para o atendimento das demandas: transportes, recursos financeiros, etc. Os problemas do entorno da escola e sua Falta de lixeiras, classificação de lixo influência na escola 5. Diagnóstico Caracterização da situação atual a partir Resultados da análise das observações da análise dos dados coletados Necessita de conscientizaçao e anteriormente: Como é a situação atual da participação da comuniodade para por em comunidade? pratica as ações Caracterização da situação desejável a Posicionamento dos participantes partir das questões: Deveria ser mais participativa no que diz Como deveria ser a situação da respeito a preservação do meio ambiente, comunidade? cobrando das autoridades competentes Como desejaríamos que fosse a situação ações que venham a suprir as da nossa comunidade? necessidades que a comunidade necessita, Para descrever a situação desejável como a instalações de latões de lixo devem ser apresentados fatos reais que reciclável, constrição de aterro sanitário, deveriam ocorrer mas que não estão associação de catadores de papel. ocorrendo no momento.. Identificação das causas/motivos que estão causando a discrepância entre a Causas/motivos situação atual e a situação desejável: localização geográfica, ausência de Os motivos são a falta de comprometimento estímulos para a busca de soluções, falta com aspectos ligados a preservação do de conhecimento e destrezas para a meio ambiente. compreensão dos fatos e a tomada de decisão, falta de recursos, discrepância dos órgãos públicos, etc. Definição dos problemas a partir das discrepâncias encontradas na comparação entre a situação real e a desejada. 6 Título da Agenda 21 Escolar do (a) Colégio escola) “A ESCOLA SERVINDO DE EXEMPLO” 7. Introdução Apresentação da problemática foco x Educação ambiental A falta de lixeiras seletivas e destino para o lixo acumulado que por sua vez é armazenado de forma irregular e jogado a céu aberto causando a proliferaçao de insetos e levando para estes ambientes pessoas que passam o dia remexendo no lixo a procura de alimentos, roupas, etc. 8. Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Envolver os orgãos públicos , Fixar latões de lixo seletivo nas escolas e pontos comunidade escolar, entidades e estrátégicos da cidade; toda a população para a solução Dar destino correto ao lixo recolhido na escola( dos problemas detectados vendendo e arrecadando dinheiro que poderá ser revertido para o próprio programa); Promover palestras de conscientização; 49 Ensinar como reutilizar embalagens , atraves de cursos . 9. Plano de Trabalho: Atividades Fazer campanha para arrecadar latões que serão pintados de cores diferentes para o armazenamento do lixo; Elaborar cartazes informando os problemas causados pelo lixo; Organizar teatro pelos alunos; Estratégias Através de palestras de conscientização, envolvendo a comunidade escolar( no primeiro momento); concursos de objetos confeccionados com material reciclável; apresentação do grupo teatral acqua trix Cronograma Início em setembro de 2005 com o grupo teatral. 10. Orçamento Aproximadamente R$ 1000,00, para panfletagens, contratação do grupo de teatro, divulgação em carro de som, contratação de palestrantes. 11. Potenciais Parcerias PREFEITURA MUNICIPAL E COMÉRCIO LOCAL. 12. Projeção para o futuro Que em toda parte da cidade haja a coleta seletiva do lixo, que seja formada uma associação dos catadores de lixo, que seja contruido um aterro sanitário e principalmente , que toda a população faça sua parte para a conservação do meio ambiente em que vive. Sugestões para Avaliação do Projeto Como o Plano de Ação contribuirá para melhorar a compreensão sócio ambiental dos envolvidos e orientar as suas ações Envolvidos Professores Desenvolvendo projetos Alunos Através de atividades práticas orientados sempre pelos professores Pais Participando junto com os filhos dos projetos Funcionários da Orientando , colaborando e ajudando nas tarefas propostas Escola Comunidade Escolar Cobrando resultados Como será a inserção da Agenda 21 Escolar no Projeto Político-Pedagógico da escola? Expondo aos demais professores, equipe e funcionários a importância deste projeto e o quanto ele trará ao nosso aluno a valorização, conscientização e responsabilidade no que diz respeito ao meio ambiente. O plano contribuirá para melhorar a relação humana, Homem x Homem e Homem x Natureza? Sim, pois ele reconhecerá que homem e natureza são dependentes um do outro. O conteúdo abordado contempla as DCOs? Sim. 50 O plano irá contribuir para melhorar a mudança de hábito, postura da comunidade escolar? Como? O lixo da escola será depositado em lugar próprio; cada sala de aula irá confeccionar o seu latão de lixo; todos irão contribuir para a organização da sua sala e do pátio da escola; cada aluno será um fiscal da limpeza e conservação do ambiente escolar O plano irá contribuir para melhorar o relacionamento e estimular parcerias da escola com a comunidade? De que maneira isso irá acontecer? Sim, pois a comunidade será convidada a visitar o ambiente escolar. Num primeiro momento iremos tirar fotos de como a escola está e depois das atividades desenvolvidas, faremos um painel par compara o antes e o depois. Quais são os atuantes da comunidade escolar que estão presentes na Construção da Agenda 21 Escolar? ( x ) Setor Público ( x )Setor Privado ( ) ONGs ( x ) Outros Qual a sua atuação? Participando sempre que solicitados, na questão de resolução de problemas, nas atividades práticas, no cuidado com o local de trabalho e moradia. Referência Bibliográfica: BRASIL. Agenda 21 Brasileira. Vinte e Um Compromissos para o Século 21. Brasília, 2002. CURITIBA, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. (Rio de Janeiro-1992). Agenda 21 – Curitiba: IPARDES, 2001. CURITIBA, Projeto 21 vai à Escola – Como Contribuir para Melhorar nossa Curitiba. Departamento de Tecnologia e difusão Educacional. Departamento de Educação. Curitiba, 1998. GRUDE, Grupo de defesa Ecológica, CREAM, Centro de Referências em Educação Ambiental. Agenda 21 Escolar. Recursos Hídricos e Cidadania. Jacarepaguá/RJ. http://portal.barueri.sp.gov.br/materia.asp. Princípios da Agenda 21 Escolar. Acessado em 29/03/2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Seminário Macrorregionais da Agenda 21 Paraná. Os desafios por uma cidadania planetária. Curitiba, 2002. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares – versão preliminar. Curitiba, 2004. PÉREZ, Maria Paz. Como Detector las Necesidades de Intervicion – Socioeducativo. Narcea, Madrid, 1991. www.alternex.com.br/`grude/agenda 21.htm. Textos da Agenda 21. Acessado em 29/03/2005. www.ambientebrasil.com.br/composer. Acessado em 29/03/2005. Agenda 21 Escolar – Implantação. 51 www.física.furg.br/mea/remea/vol4c/daneil,htm. Metodologia para Implementação da EA em Escolas. Acessado em 01/07/2004. www.manuelzão.ufmg.br/subprojetos/cartilha/cap/cap14.htm. Capítulo 14. Manuelzão vai à Escola: A Participação da Educação. Acessado 20/01/2004. www.maurolemes.hpg.ig.com.br/agenda21educação.htm. A Educação na Agenda 21. Acessado em 13/01/2004. www.mma.gov.br/port/se/agen21/ag21global/agenda21.html. O que é Agenda 21. Acessado em 13/01/2004. www.repea.org.br/2encontro/2003/gt07.htm. GT – Agenda 21 Escolar – 26/07/03. Acessado em 13/01/2004. www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2004/vnac/tetx1.htm. Ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade. Acessado em 01/07/2004. www.unilivre.org.br/centro/experiencias/experiencias/216.html. Agenda 21 Escolar. Acessado em 13/01/2004. 10.10.4 - PROJETO INCLUSÃO O projeto Político Pedagógico do Colégio mostra que em sua prática pedagógica há uma variedade de estratégias e recursos de ensino-aprendizagem que incentiva um trabalho coletivo voltado para viabilizar as práticas inclusivas. Até o momento a escola não foi contemplada com salas especiais, nas quais oferecem serviços de apoio especializados, o que não significa que os alunos que precisam deste acompanhamento em suas necessidades educativas especiais, fiquem sem atendimento. Quanto ao envolvimento da comunidade escolar, acreditamos que todos estão mais conscientes quanto à questão que todos os alunos tem direito a uma rede de apoio educacional em suas necessidades educacionais especiais, sejam elas permanentes ou temporárias. As dificuldades encontradas para efetivar as condições de inclusão são principalmente a falta de profissionais habilitados para ofertar o atendimento educacional especializado em caráter permanente para implementar o processo de inclusão responsável como preconiza a SEED, ou seja, uma nova forma de repensar e reestruturar políticas e estratégias educativas, de maneira não apenas criar oportunidades de acesso para crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais, mas sobretudo garantir condições indispensáveis para que possam manter-se na escola e aprender. A Comunidade Escolar busca enfrentar os desafios pertinentes ao processo de inclusão, atuando de acordo com suas condições, acolhendo todos os alunos, mesmo que não seja dentro das condições ideais, mas uma forma receptiva, acolhedora, flexibilizando quando necessários: conteúdos, métodos e avaliação, até que todos os requisitos para efetivar o processo inclusão estejam prontos, quando todos as barreiras para a aprendizagem e à participação de todos os alunos forem removidas. 52 Inclusão e Diversidade Introdução Estes são temas que povoam as discussões na área educacional na última década. Ao qual faz-se necessário uma reflexão sobre alguns dos sentidos que emergem das idéias. É comum ouvirmos em discussões ou conversas onde afirmam que a inclusão é direcionada aos alunos com necessidades especiais, mais precisamente às crianças e jovens com deficiências. Essas definições, fruto de desinformação e da superficialidade de análise, estão equivocadas por vários motivos: Necessidades especiais é utilizada como sinônimo de deficiência, o que não corresponde á verdade; Somente os alunos com deficiência seriam alvos de inclusão, como se apenas estes tivessem problemas de aprendizagem; Reduz-se a complexa problemática social da inclusão ao espaço escolar com se uma vez matriculados os alunos nas classes comuns, estaria garantida sua inclusão educacional e social. Inclusão para todos A visão que norteia os debates nos inúmeros segmentos sociais é que são as diferenças que constituem os seres humanos. Essas diferenças entre os homens fazem-se presentes mostrando e demonstrando que existem grupos com especificidades naturalmente irredutíveis. As pessoas são diferentes de fato: Cor de olhos e de pele; gênero, orientação social, as origens familiares e regionais, hábitos e gostos, estilo, etc. Em resumo os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então diferentes de direito. é o chamado direito à diferença. Para isso, os currículos devem ser abertos e flexíveis para que as diferenças se completam e não sejam fatores de exclusão. Cabe ao Estado implementar as políticas públicas, enfrentar as desigualdades sociais e promover o reconhecimento político e a valorização dos traços e especificidade culturais para a universalização de acesso a escola pública e com qualidade pra todos. Inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais A inclusão deste grupo passou a ser discutido em meados da década de 90, no Brasil. Primeiramente é necessário esclarecer que necessidades especiais ou deficiências não se "portam" como objetos que carregamos de um lado para outro, dos quais podemos nos desfazer quando bem entendermos. Necessidades especiais abrange uma série de situações e/ou condições pelas quais qualquer um de nós pode estar submetido em decorrência de uma limitação temporária ou permanente, oferecendo obstáculos em nossa vida em sociedade. Por exemplo, a fratura de uma perna, a senilidade, a depressão 53 profunda, a obesidade mórbida, o uso de medicamentos, órteses e próteses, caracterizam uma situação de necessidades especiais e não se referem a uma situação de deficiência. De acordo com a SEED, a oferta de serviços e apoio especializados na modalidade de educação especial, destina-se ao aluno que apresenta necessidades educacionais permanentes, é caracterizado em 3 grandes grupos: a) Dificuldades acentuadas de aprendizagens ou limitações no processo de desenvolvimento; b) Dificuldade de comunicação e sinalização; c) Superdotações ou altas habilidades. A inclusão educacional Trilhada por Diferentes Caminhos Não há consenso sobre o que seja o processo de inclusão. Existem três tendências sobre o modo de pensar e praticar o processo de inclusão: inclusão condicional, inclusão total ou racional e inclusão responsável. A SEED-PR situa sua prática política nessa terceira posição, inclusão responsável, enfrentando o desafio da inclusão escolar, de maneira a não apenas criar oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais, garantindo condições indispensáveis para que possam manter-se na escola e aprender. Isso requer a constante avaliação da qualidade dos serviços prestados, seja em escolas comuns ou escolas especiais. A rede de apoio no Paraná para atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular e na rede conveniada, teve um crescimento significativo, nos últimos tempos. Reflexões sobre a Inclusão Escolar A partir da reflexão da educação inclusiva e seus desafios surgem expectativas acerca do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos. No entanto essa é uma tarefa que não depende só do compromisso técnico e político dos governos, mas também de pais, familiares, professores, profissionais e de todos os membros da sociedade, desprezando qualquer forma de (pré) conceitos e discriminações, optando por riqueza e o crescimento que advém da vivência do processo de inclusão. È na possibilidade de convívio com diferenças que florescem sentimentos e atitudes de solidariedade e cooperação. O Projeto Político-Pedagógico é uma das formas de concretização das ações escolares capazes de transformar a realidade e formar cidadãos conscientes de seu papel de agente transformador e participativo, devendo contemplar as dimensões de ação abaixo relacionadas: a) A construção de culturas inclusivas (comunidade escolar e sociedade em geral); b) A elaboração de políticas inclusivas (secretarias municipais e estaduais de educação); c) A dimensão das práticas inclusivas (professores e equipe técnicopedagógica). 54 Não é preciso esperar que todos os requisitos necessários estejam prontos para que a inclusão de concretize transformando-se em realidade. O Colégio Estadual "Padre Jerônimo Onuma" Ensino Médio, objetiva a Inclusão como sendo direito do cidadão, portanto, é direito do aluno com qualquer tipo de problemas : dificuldades de aprendizagem, como a inclusão de pessoas Afrodescendentes, alunos oriundos do campo, alunos de descendência indígena, bem como, pessoas com necessidades especiais. Segundo as questões citadas acima, o Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma pretende realizar o processo de inclusão de forma democrática, incluindo todos os alunos, sejam os que tiverem necessidades especiais, bem como, afrodescendentes, indígenas, alunos evadidos, alunos com dificuldades de aprendizagem, dessa forma possam estar sendo beneficiados pelo atendimento educacional de forma especial para que lhes sejam concedidos seus direitos de cidadãos, visando dessa forma um ensino de qualidade. 10.10.5 - PROPOSTA PARA TRABALHAR A INCLUSÃO - CULTURA AFROBRASILEIRA A Lei 10.639/2.003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Tal dispositivo legal visa oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afro-descendente de políticas de reparações e de reconhecimento e de valorização de sua história, cultura, identidade. Têm como meta o direito do povo afro-descendente de se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. Tem ainda como meta, o direito dos negros, assim como de todos os cidadãos brasileiros, cursarem cada um dos níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados por professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos; com formação para lidar com as tensas relações entre diferentes grupos étnicos-raciais, ou seja, entre descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos e povos indígenas. A sociedade, de maneira geral, ignora o preconceito velado que existe contra os descendentes africanos que tiveram uma significativa importância na construção do nosso país. A Constituição Federal de 1.988, democratizou plenamente as relações sociais, determinando que Constitui objetivo fundamental da República promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Mas sabemos que apenas a lei considerada abstratamente não é suficiente para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, sendo imprescindível à participação de todos no combate à discriminação. No nosso cotidiano, são muitos os profissionais que não percebem os conflitos raciais existentes e não compreendem em quais momentos ocorrem atitudes discriminatórias e preconceituosas que impedem a realização de uma sociedade democrática. É necessário que todos digamos não ao racismo e que juntos promovamos o respeito mútuo, o respeito ao outro, e a possibilidade de falarmos sobre as diferenças sem medo, sem receio e sem preconceito. A questão 55 das desigualdades não configura um problema dos negros(as) e afro-descendentes, mas um desafio para a democracia brasileira. O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10.639/2.003, refere-se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil, mas, no Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma, todas as outras disciplinas, realizarão projetos para divulgar e estudar a participação dos africanos e seus descendentes em episódios da história do Brasil, na construção econômica, social e cultural da nação, destacando-se a atuação de negros em diferentes áreas do conhecimento, de atuação profissional, de criação tecnológica e artística e de luta social. 10.10.6 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL A Educação do Campo será contemplada em todas as disciplinas de forma interdisciplinar valorizando sua cultura, modo de viver, a agricultura, em uma perspectiva de conhecimento compartilhado, saberes acumulados, fazeres, especificidades vividas, temporalidades, concepções, implicando práticas que, evidenciem um trabalho diversificado. Aos professores cabe a tarefa mais importante: conhecer as esperanças, lutas, trajetórias, especificidades culturais, que caracterizem os alunos, levando em consideração os saberes populares, estabelecendo diálogos pedagógicos e inter-culturais, de maneira reflexiva . 10.10.7 - CULTURA INDÍGENA A cultura indígena será contempladas em todas as disciplinas de forma interdisciplinar valorizando sua cultura, modo de viver, a agricultura, em uma perspectiva de conhecimento compartilhado, saberes acumulados, fazeres, especificidades vividas, temporalidades, concepções, implicando práticas que, evidenciem um trabalho diversificado. Aos professores cabe a tarefa mais importante: conhecer as esperanças, lutas, trajetórias, especificidades culturais, que caracterizem os alunos, levando em consideração os saberes populares, estabelecendo diálogos pedagógicos e inter-culturais, de forma mais reflexiva e menos excludentes. 10.10.8 - ALUNOS EVADIDOS (inclusão) Segue algumas sugestões Metodológicas para trazer de volta alunos que abandonaram a escola. Para contatar os alunos evadidos será utilizado o telefone, recados, bilhetes e a visita do Conselho Tutelar. Também será realizado um trabalho de resgate formado por grupos de pessoas : alunos , professores e outras pessoas da comunidade escolar; Formar grupos menores; Formular um questionário para ser respondido pelo aluno ; Aplicar questionário; Coletar dados e montar um quadro de opções; Verificar as razões; 56 Montar uma tabela para ser contabilizado e visualizado o resultado da pesquisa. Dar suporte para promover o processo de readaptação dos alunos que voltarem a freqüentar as aulas durante o ano. (Indicadores da qualidade da Educação- Ministério da Educação- p.53 a 56). Para Contar os alunos evadidos será usado via telefônica, bilhetes, recados e Conselho Tutelar através da ficha FICA. 10.10.9 - ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM (inclusão) A proposta para trabalhar as dificuldades de aprendizagem está contemplada na proposta pedagógica do professor, recuperação paralela, também no projeto de Reforço Escolar 10.10.10 - CELEM NA MODALIDADE LÍNGUA ESPANHOLA ENSINO MÉDIO E PROFISSIONAL PROFESSOR(A): JOSÉ ADILSON BENICIO DISCIPLINA: CELEM APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Ensinar uma Língua Estrangeira é permitir uma abertura para as exigências que o mundo contemporâneo e o desenvolvimento tecnológico quase diário vêm apresentando. Sendo assim a Língua Estrangeira tem por finalidade instrumentalizar o aluno para compreender e produzir texto de qualidade prática. Conhecer um novo idioma significa, nos dias de hoje, um passaporte para o ingresso na sociedade da informação, entre outras formas de comunicação intercultural e ao mundo dos negócios. Outro ponto a ressaltar é que o ensino da língua fica sem sentido, se pensarmos que língua e cultura são indissociáveis, uma vez que a base fundamental são os fenômenos naturais e a teoria das múltiplas inteligências, em que a transformação do ambiente acontece por meio da transformação individual do homem, uma vez que o processo de aprendizagem ocorre de dentro para fora, por auto descoberta, com base no indivíduo e no modelo educacional vivido. Para isso, nós educadores deveremos assegurar experiências educativas que permitam ao aluno, reconhecer seus talentos, suas aptidões, habilidades e potencialidades, como também expandir sua inteligência e criatividade. Fazer com que o aluno reflita sobre o estudo de expressões características da Língua Estrangeira, percebendo que cada língua é única com suas regras e características próprias, possibilitando-lhes analisar as questões da nova ordem global, suas implicações e que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel da língua na sociedade, usando-a em situação, de comunicação oral e escrita. Portanto o importante é inserir os alunos na comunidade, na condição de seres atuantes e transformadores no contexto social em que vive oferecendo aos alunos uma aprendizagem da melhor qualidade possível. 57 OBJETIVOS: LEITURA Ler e interpretar Colocar-se como protagonista na produção e recepção de textos. Aplicar tecnologias da comunicação e da informação em situações relevantes. Analisar e interpretar no contexto de interlocução Reconhecer recursos expressivos das linguagens Emitir juízos críticos sobre manifestações culturais; Analisar metalinguisticamente as diversas linguagens; Analisar as linguagens como fontes de legitimação de acordos sociais. Elaborar e ministrar pequenas palestras. ORALIDADE Oferecer aos alunos situações de aprendizagem que permitam a realização contínua e progressiva de atividades que utilizem a linguagem oral e escrita, respeitando as variações lingüísticas de modo que o educando possa compreender e utilizar os diferentes registros propostas sociais ESCRITA Propor a utilização do discurso e do texto escrito nos diferentes gêneros textuais ou discursivos utilizados nas instituições sociais que os propõem ou exigem, isto é cada gênero representará um contexto social determinado. Desenvolvimento sustentável. O homem como centro da cultura; Diversificação de produtos; Agroecologia; Agricultura familiar; Pesca ecologicamente sustentável; Preparo natural do solo; Aplicação dos recursos naturais como: água, ar, solo; Possibilitar um modelo de desenvolvimento do campo que contrapõe ao hegemônico. ,Sala de bate papo para discutir as questões sobre o campo; Conversa com o engenheiro agrônomo para orientação sobre o para aplicar os recursos da natureza; Capitação da água da chuva para uso pessoal e no campo. (sistema de Cisterna). Circulo de conversa com os alunos, engenheiro agrônomo e professores. FISCO: função dos tributos. Gestores públicos; Transparência do estado; Lei de responsabilidade fiscal: Impostos; ICMS; IPVA; IR; IPI; 58 Comentário sobre a ação do homem público.(Ética) Análise de responsabilidade Pública (prefeitura). Por quê ? das taxas e impostos. Simulação de cobrança do fisco Cálculo - poder de compra. Análise de notas fiscais. Por quê pagar tributos. Onde são aplicados História do povo Indígena- cultura e influências. Universo indígena: crenças; Língua; Valores; Artesanato; Alimentação; Música; Danças; Religião; Localização das tribos (municípios , Paraná e no País) Tribo; Kaingang; Guarani; Xetá; Xokleng. Etnias. Funai e Funasa; Mortalidade e extinção do povos indígenas; Educação escolaridade; - A contribuição do índio na construção do povo Brasileiro Leitura e interpretação textos; Pesquisas sobre os povos indígenas; Teatro e simulação na dança. Levantamento estatístico sobre: Terras Indígenas. Pesquisa no IBGE; Pesquisa bibliográfica e de campo; Excursão em terra indígena; Entrevista para conhecer a cultura e costumes indígenas Pesquisa; Entrevistas com representantes da Funai; Leituras e relatos; Propor o estudo de temas específicos da história, da cultura, dos conhecimentos, das manifestações artísticas e religiosas do segmento afrobrasileiro e africana. A Resolução SEED n. 3399/2010 define novas orientações para a constituição dessas equipes e vincula suas ações à política de formação continuada da Secretaria de Estado da Educação. A constituição das equipes multidisciplinares atende ao que preconiza a Constituição Federal Brasileira, o artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Parecer 59 004/2004 do Conselho Nacional da Educação e a Deliberação 004/2006 do Conselho Estadual de Educação, que tornam obrigatório o ensino da História e Cultural Afro-Brasileira, Africana e Indígena em todos os estabelecimentos de ensino no Brasil e no Paraná. Para Jane Márcia Madureira, professora e dirigente sindical do Núcleo Curitiba Norte do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APP SINDICATO), o evento objetiva instrumentalizar as equipes multidisciplinares na implementação das leis nº 10639/03 e 11.645/08. “É importante que os diretores de escolas apóiem os professores e funcionários a participarem das equipes multidisciplinares e autorizem a participação deles em eventos relativos à diversidade etnicorracial, relações de gênero e diversidade sexual”. Refletir através das culturas diversas e as relações étnicos raciais a posição de como ser co-participativo da história levando a sua cidadania. Refletir através das culturas diversas e as relações étnicos raciais a posição de como ser co-participativo da história levando a sua cidadania. ANÁLISE LINGUÍSTICA ● Praticar a compreensão interpretação, produção de textos; linguagem oral e escrita e reflexão lingüística. ● Analisar a heterogeneidade de gêneros próprios da oralidade e da escrita (variedade linguística); CONTEÚDOS BÁSICOS – 1º ANO ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E OS SEUS GÊNEROS TEXTUAIS Esfera cotidiana de circulação: Bilhete Carta pessoal Cartão felicitações Cartão postal Convite Letra de música Receita culinária Esfera artística de circulação: Autobiografia Biografia Esfera publicitária de circulação: Anúncio** Comercial para radio* Folder Paródia Placa Publicidade Comercial Slogan Esfera escolar de circulação: Cartaz Diálogo** Exposição oral* Mapa Resumo Esfera produção de circulação: Bula Embalagem Placa Regra de jogo Rótulo Esfera jornalística de circulação: Anúncio classificados Cartum Charge Entrevista** Horóscopo Reportagem** Sinopse de filme Esfera literária de circulação: Conto Crônica Fábula História em quadrinhos Poema Esfera midiática de circulação: Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Telejornal* Telenovela* Videoclipe* 60 * Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita oral de uso da língua. CONTEÚDOS BÁSICOS – 2º ANO ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E OS SEUS GÊNEROS TEXTUAIS Esfera cotidiana Esfera Esfera produção Esfera de circulação: publicitária de de circulação: jornalística de Comunicado circulação: Instrução de circulação: Curriculum Vitae Anúncio** montagem Artigo de opinião Exposição oral* Comercial para Instrução de uso Boletim do Ficha de inscrição televisão* Manual técnico tempo** Folder Lista de compras Regulamento Carta do leitor Piada** Inscrições em Entrevista** Telefonema* muro Notícia** Propaganda** Obituário Publicidade Reportagem** Institucional Slogan Esfera jurídica de circulação: Boletim de ocorrência Contrato Lei Ofício Procuração Requerimento Esfera escolar de circulação: Aula em vídeo* Ata de reunião Exposição oral Palestra* Resenha Texto de opinião Esfera literária de circulação: Contação de história* Conto Peça de teatro* Romance Sarau de poema* Esfera midiática de circulação: Aula virtual Conversação chat Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Videoclipe* * Embora apresentados oralmente, dependem da escrita para existir. **Gêneros textuais com características das modalidades escrita oral de uso da língua. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; ·Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; ·Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; ·Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; ·Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos 61 extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; ·Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros. Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação; ·Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado; ·Desenvolver atividades de leitura em três etapas: - pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes à temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura); - leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas); - pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto); ·Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; ·Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade; ·Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas; ·Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual; ·Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em determinados gêneros textuais; ·Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros: - temáticas (o que é dito nesses gêneros); - estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos); - composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica). Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; ·Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; ·Acompanhar a produção do texto; ·Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero; · Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto; ·Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ·Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; ·Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas; ·Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados. AVALIAÇÃO: INSTRUMENTO E CRITERIOS Espera-se que o aluno: 62 Quanto ao texto: · Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal); · Apresente suas ideias com clareza, coerência; · Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; · Organize a sequência de sua fala; · Respeite os turnos de fala; · Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; · Exponha seus argumentos; · Compreenda os argumentos no discurso do outro; · Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna); · Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário. Quanto a leitura compreensiva do texto: · Identifique o conteúdo temático; · Identifique a ideia principal do texto; · Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto; · Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual; · Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; · Analise as intenções do autor; · Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto; · Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; · Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais. Em relação à Expressão de ideias e clareza do texto: · Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade); - à continuidade temática; · Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; · Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc; · Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.; · Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto; · Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados; · Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. 1° BIMESTRE Atividades Avaliativas: 3,0 Avaliação mensal: 3,0 Avaliação Bimestral: 3,0 Projeto de leitura: 1,0 2° BIMESTRE Atividades Avaliativas: 3,0 Avaliação mensal: 3,0 Avaliação Bimestral: 3,0 Projeto de leitura: 1,0 3° BIMESTRE Atividades Avaliativas: 3,0 Avaliação mensal: 3,0 Avaliação Bimestral: 3,0 Projeto de leitura: 1,0 4º BIMESTRE Atividades Avaliativas: 3,0 Avaliação mensal: 3,0 Avaliação Bimestral: 3,0 Projeto de leitura: 1,0 63 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS Postura crítica diante de textos lidos; Revisão e aprimoramento do próprio do texto. Revisão de textos orais e escritos, ouvidos previamente, sem alteração das idéias principais. Revisão e aprimoramento dos próprios textos. Produção de textos coesos e coerentes. Análise – coesão e coerência textual. Análise da gramática contextualizada. A recuperação será feita paralelamente, através de atividades complementares, após retomada/revisão de cada conteúdo trabalhado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADELANTE! Comunicación em español: - São Paulo: FTD: Madrid, Esp: Ediciones SM, 2002. BRUNO. C. Fátima. Hacia el Español. 4° ed. 2000. Curso de Espanõl Barsa Planeta 1- Libro del estudiante. Nivel 1. 2007. Dicionário espanhol/português – português/espanhol. Español: ¡ Entérate!, 6º ano /Fátima Aparecida Teves Cabral Bruno, 3º Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Espanhol com Ñ. São Paulo 2007. JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a. mimeo. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990. PICANÇO, D. C. L. História, memória e ensino de espanhol (1942-1990). Curitiba: UFPR, 2003. Vale! Español para brasileños, vol 3. São Paulo: Moderna 1998. WILLIAMS, R. La larga revolución. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003. 64 10.10.11 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma. PROFESSORES: Kleberson Munhoz e José Olando Terra Ribeiro MACROCAMPO: Esporte e Lazer – Voleibol e Futsal TURNO: Vespertino CONTEÚDO: Esportes Coletivos: Futsal, voleibol, jogos de tabuleiro: Xadrez ,Jogos cooperativos, brinquedos e brincadeiras. OBJETIVO: - Proporcionar atividades de Esporte e Lazer, incentivando o respeito mútuo e proporcionando a oportunidade de desenvolver inúmeras saberes, além de despertar o interesse e o prazer pela prática de esportes e atividades de Lazer, incentivando o respeito e a sociabilização, promovendo a integração entre o lúdico e o desenvolvimento global do indivíduo, ocupando o tempo livre como forma eficaz de prevenção à delinqüência, às drogas e violência. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Trabalhar a possível relação entre o esporte de rendimento x qualidade de vida, analisando os diferentes esportes no contexto social e econômico, a fim de provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular x conhecimento científico. E ainda discutir nutrição, saúde e prática esportiva, estudar as regras oficiais e sistemas táticos, organização de campeonatos e torneios. Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempo de lazer. AVALIAÇÃO: Será avaliado pelo seu grau de envolvimento e participação do aluno, tanto no que se refira as regras quanto no que diz respeito a sua possibilidade de integração como um todo. Deve levar em conta todo o conhecimento do aluno e suas sugestões, tendo em vista garantir a unanimidade do projeto educacional. RESULTADOS ESPERADOS: PARA O ALUNO: Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento. - Compreender as diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer e conseqüentemente a função social do esporte. - Compreender as questões sobre o doping, e nutrição. PARA A ESCOLA: Diminuição na evasão escolar, melhora nos índices de aprendizagem e melhor socialização dos alunos no ambiente escolar PARA A COMUNIDADE: Maior integração entre comunidade e escola e organização de eventos visando atividades que estimule a integração social. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 65 COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba: SEED. 2008. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/c onteudos_basicos/EducacaoFisica.pdf 10.10.12 – RESULTADOS OBTIDOS COM A ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO - “ESPORTE E LAZER” É importante destacar que o trabalho desenvolvido no Atividade Complementar de Esporte e Lazer realizado pelo Professor de Educação Física, possibilitou oferecer um espaço que o aluno pode sentir como um lugar seguro, confortável de estar, valorizando-o, tratando-o como ser humano merecedor, digno de valor. Atendendo suas necessidades, estamos ajudando a criar uma sociedade que valorize as pessoas. Acreditamos que através da prática esportiva, o aluno desenvolveu a solidariedade, espírito de equipe, além dos cuidados com a saúde mental e corporal, proporcionando-lhes atividades sadias e de lazer. E, simultaneamente, prevenindo principalmente adolescentes de muitos riscos, ajudando, dessa forma, a evitando que fossem expostos à drogas e condições de violência. Acredita-se ser importante pensar na qualidade de vida para todos, levando em consideração fatores como a saúde, a educação, o bem-estar físico, psicológico, emocional e mental, a expectativa de vida, etc. A qualidade de vida envolve também elementos não relacionados, como a família, amigos, emprego ou outras circunstâncias. O saber, o saber fazer, o saber conviver e o saber ser, constituem quatro aspectos intimamente ligados, de uma realidade, de experiência vivida e assimilada por momentos de compreensão e criação pessoal. Para tal, a educação desenvolve e forma cidadãos com perspectivas, que são necessidades fundamentais para a convivência entre os outros, partindo da condição de estar cooperando para uma melhoria da qualidade de vida. O esporte e o lazer foram se constituindo em instrumentos e práticas pedagógicas diferenciadas onde aprendizagens, sociabilidades, convivência, partilha e cooperação, tomam o lugar da socialização instrumental, da competição e das diferenças. De forma geral, é possível afirmar que o Projeto de Esporte e Lazer, nos moldes em que está concebido com sua estrutura e funcionamento proporcionou aos alunos alem de atividades físicas também atividades de pesquisas e estudos, levando o aluno a se interessar mais pelas demais disciplinas da grade curricular do Colégio. 66 10.10.13 - PROJETO EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTINO-RACIAIS E SUAS MANIFESTAÇÕES NAS ARTES VISUAIS. (PROJETO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR) TÍTULO: Educação das relações ético-raciais e suas manifestações nas artes visuais. (Projeto da Equipe Multidisciplinar) PERÍODO: 2ª Semestre de 2012 - Apresentação da Dança 18 de novembro de 2011. DISCIPLINA ENVOLVIDAS: Todas do Núcleo Comum e da Parte Diversificada da Grade Curricular do Colégio. Turnos: Manhã ( X ) Tarde ( X ) Noite ( X ) Alunos envolvidos Manhã: 194 Tarde:110 Noite:225 Professor Responsável:- Todo o Corpo Docente do Estabelecimento de Ensino INTRODUÇÃO No processo histórico a música negra (também conhecida como música afrobrasileira no Brasil e música afro-americana nos Estados Unidos) é um termo dado a todo um grupo de gêneros musicais que emergiram ou foram influenciados pela cultura de descendentes africanos em países colonizados por um sistema agrícola baseado na utilização de mão-de-obra escrava (plantation). É comum em toda a América, onde o uso de mão-de-obra escrava negra foi amplamente utilizada. As músicas tribais africanas foram trazidas pelos escravos para os países americanos, onde se mesclaram com outros ritmos europeus, formando novos gêneros musicais. A dança - enquanto forma de expressão corporal - possui uma linguagem onde cada gesto significa e representa idéias e sentimentos. Emoções. Sensações. O jogo da Capoeira é a síntese da dança. A sua essência, disfarçada em brinquedo. Vadiação. Distração de quem busca extravasar cada função interior nos gestos exteriores. É na dança que se manifesta a tradição milenar da cultura negra de reverenciar as origens. Isto ocorre cada vez que se repetem gestos ancestrais. Renovados. Conduzindo ao reconhecimento da necessidade de manter viva a ligação com os antepassados, que praticaram os mesmos atos. Nisto reside a grandeza da dança negra. Ritual. E no respeito aos que geraram a vida, a beleza maior. O balanço dos braços, o arremesso dos pés, o meneio do tronco e dos quadris, a harmonia de todo o corpo em gestos que não perdem a continuidade. Como se fora um ininterrupto perambular pelo círculo, em estreita ligação com o solo. A dança não é privilégio de uma classe, nem tem apenas um objetivo. É o encontro de caminhos para a auto-realização, é o conhecimento das culturas dos povos, é prazer, é uma homenagem que se deseja realizar a qualquer pessoa ou grupo de pessoas, fazer alguém sorrir,... Na proposta do Projeto de Dança, vemos a importância da organização de um trabalho e das "muitas" responsabilidades para o seu êxito. 67 O conhecimento em dança, razão de existir da relação professor-aluno, é focalizado através dos seus conteúdos. Tais conteúdos, embora possam ser comuns às demais metodologias de ensino, são percebidos e estruturados de forma particular, pois não prioriza os fundamentos da dança em si, mas ganham significado na medida em que garantem a exploração de movimentos que expressem: - a consciência corporal; - a utilização do ritmo enquanto distribuição e suas variações de duração, intensidade e seqüência; - as formas de relacionamento no espaço em relação ao próprio indivíduo, com os outros e com o objeto; - o produto coreográfico, que reflete o processo histórico do grupo e da realidade na qual está inserido. OBJETIVOS _ Trabalhar a teoria e a prática propostas para o ensino de dança que integrem o fazer, a apreciação e a contextualização artísticas; _ trabalhar a teoria e a prática propostas educacionais que relacionem a dança às demais disciplinas do currículo. _desenvolver ações afirmativas de reconhecimento e valorização da história dos povos, principalmente do negro, de sua história, cultura e identidade. _contextualizar historicamente a produção em dança e teatro, compreender como ela é uma manifestação autêntica, sistematizadora e representante de determinada cultura, bem como, desenvolver propostas de criações, improvisações e execuções coreográficas individuais coletivas. OBJETIVOS ESPECÍFICO -Pesquisar e questionar relações étnico-racial baseadas em preconceitos que desqualificam o negro. - Discutir à igualdade básica da pessoa humana como sujeito de direitos; - Identificar gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida. - criar improvisações e execuções coreográficas individuais e coletivas; -Compreender a capacidade e o funcionamento do corpo para usá-lo com expressividade, inteligência, harmonia, responsabilidade e sensibilidade; - Sentir o corpo no espaço, considerando as mudanças de velocidade, tempo, ritmo e o espaço ocupado pelas diversas danças. Improvisar e criar seqüências de gestos, passos ritmos com os colegas tais como: criação de forma de registro gráfico de formação inicial dos passos seqüenciais; uso de diferentes adereços; proposta de criações, improvisações e execuções coreográficas individuais e coletivas; identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida. Reconhecer e distinguir diferentes modalidades de movimento e suas combinações como são apresentadas nos vários estilos de dança como: capoeira, samba, dança de rua, forró, country, pagode, entre outros. -Elaborar registros pessoais para a sistematização das experiências observadas e vividas. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO O projeto será desenvolvido com os alunos do Ensino Médio e Normal dos três turnos do colégio, de forma interdisciplinar, integrando a área do conhecimento: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, sendo de Língua portuguesa e Educação 68 Física e Arte. Será trabalhado a pesquisa bibliográfica, produção de texto, leitura, debate, desenho, confecção de cartazes, dança, teatro. A parte teórica e metodológico privilegia a cognição, em que a racionalidade opera para apreender o conhecimento historicamente produzido. Para o ensino da dança e do teatro na escola, irá buscar no encaminhamento das aulas a relação dos conteúdos próprios, com os elementos culturais que os compõem. Buscando também rever as abordagens presentes e modificar a idéia que a dança e o teatro aparecem somente como meios ou recursos para relaxar, para soltar as emoções, para expressar-se espontaneamente, para trabalhar a coordenação motora, ou até, para acalmar os alunos. Os elementos formais da dança e do teatro a serem desenvolvidos serão: o movimento corporal, o espaço, o tempo. No teatro será retratado temas socioculturais como: discriminação; preconceito, opressão. Será trabalhado neste projeto, questões sobre “sentir e perceber”, tais como: de que maneira o corpo se movimenta no espaço; que relações há entre movimento e tempo; quais passos se repetem com mais freqüência na coreografia; há ocorrência de giros, saltos e quedas. Além disso, alguns encaminhamentos, tais como: criação de forma de registro gráfico de formação inicial dos passos seqüenciais; uso de diferentes adereços; proposta de criações, improvisações e execuções coreográficas individuais e coletivas; identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida. METODOLOGIA _Aulas Teóricas: Leituras, Pesquisa, produção de texto, debates, sobre a história dos povos africanos, indígenas. _identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi concebida. _leitura e análise de material pelo aluno distribuído por professor de cada disciplina; _ vivências artísticas e exercícios de dança contemporânea; _ apreciação de dança em vídeo; _ discussão e problematização sobre o vivido e apreciado; _ leituras e discussões de textos; _ elaboração de diários de bordo e registro de aula; AVALIAÇÃO A avaliação será diagnóstica e processual tanto para planejar as aulas como para avaliar os alunos, almejando o desenvolvimento formativo e cultural do mesmo, levando em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas. O método de avaliação proposto inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. CONCLUSÃO Acreditamos nos benefícios da dança para o desenvolvimento do homem consciente e atuante; da cultura enquanto produto coletivo; da educação que se realiza em diferentes práticas sociais; da própria dança como manifestação cultural inerente ao homem e uma linguagem que o indivíduo dispõe par expressar e 69 comunicar seus sentimentos, emoções e valores, refletindo as relações sociais e culturas. O projeto estimula os alunos do Ensino Médio e Normal a refletirem sobre suas origens, abordando questões que vão muito além da escravidão. A iniciativa valoriza a oralidade e a arte africana a partir do resgate da cultura do continente e da discussão de sua contribuição para a formação da identidade cultural brasileira. Durante o trabalho, os professores familiarizaram os alunos com a literatura africana e incentivaram a leitura e a escrita. REFERÊNCIAS:- LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Arte Ensino Médio, Secretaria de Estado da Educação, Curitiba SEED, 2009. - LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Educação Física Ensino Médio, Secretaria de Estado da Educação, Curitiba SEED, 2009. - LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Sociologia Ensino Médio, Secretaria de Estado da Educação, Curitiba SEED, 2009. - LIVRO DIDÁTICO DO ESTADO DO PARANÁ, Filosofia Ensino Médio, Secretaria de Estado da Educação, Curitiba SEED, 2009. - LEJEUNE, Mato Grosso de Carvalho. Sociologia e Ensino em Debate, Ed. Ijuí, 2004. - RIBEIRO. Darcy, A Formação e o Sentido do Brasil, Ed. Compabhia das Letras, 2ª ed. 2005. - AQUINO, Julio Groppa, Diferenças e Preconceito na Escola, Ed. Summus editorial, 6ª ed, 1998. - VIGOTSKI, L.S. Psicologia da Arte, Ed. Martins Fontes, 2001 - ALMEIDA , Maria Isabel Mendes e Eugenio, Fernanda. Culturas Jovens, Ed. Zahar, 2006 70 10.11 - ORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Anexo da Resolução N º 4901/2011- GS/SEED CALENDÁRIO ESCOLAR – 2012 - COLÉGIO EST. PADRE JERÔNIMO ONUMA - EM Considerados como dias letivos: semana pedagógica (06 dias); formação continuada (02 dias); replanejamento (01 dia); reunião pedagógica (01 dias) D S Janeiro T Q Q 1 2 3 4 5 8 9 10 11 12 15 16 17 18 19 22 23 24 25 26 29 30 31 1 Dia Mundial da Paz D 1 8 15 22 29 S 2 9 16 23 30 T 3 10 17 24 Abril Q Q 4 5 11 12 18 19 25 26 S S D S 6 13 20 27 7 14 21 28 5 12 19 26 6 13 20 27 S 2 9 16 23 30 T 3 10 17 24 31 S 3 10 17 24 S 4 11 18 25 S 4 11 18 25 S 5 12 19 26 17 dias S 6 13 20 27 S 7 14 21 28 19 dias D S 6 13 20 27 7 14 21 28 T 1 8 15 22 29 Maio Q 2 9 16 23 30 Q 3 10 17 24 31 21 dias 1 Dia do Trabalho Julho Q 4 11 18 25 Q 5 12 19 26 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 Outubro T Q Q 2 3 4 9 10 11 16 17 18 23 24 25 30 31 S 6 13 20 27 S 7 14 21 28 2 dias 9 dias S 5 12 19 26 S 6 13 20 27 20 dias 12 N. S. Aparecida 15 Dia do Professor Feriado Municipal Reun. Pedag. Dias Let. 1º Sem Dias Let. 2º Sem Total S T S 2 9 16 23 30 S 3 10 17 24 31 4 11 18 25 5 12 19 26 22 dias D S T 7 14 21 28 S 1 8 15 22 29 S 2 9 16 23 30 3 10 17 24 4 11 18 25 5 12 19 26 19 dias D S 5 12 19 26 6 13 20 27 Agosto T Q Q 1 2 7 8 9 14 15 16 21 22 23 28 29 30 Setembro T Q Q S S 1 8 15 22 29 19 dias 1 dia 4 dias 100 101 201 Início/Término Planejamento Férias Recesso Semana Pedagógica Formação Continuada SEED e NRE D S 4 11 18 25 5 12 19 26 Novembro T Q Q 1 6 7 8 13 14 15 20 21 22 27 28 29 S 1 8 15 22 29 12 dias Junho Q Q 6 13 20 27 7 Corpus Christi S 3 10 17 24 31 S 4 11 18 25 D 23 dias 07 Dia do Funcionário de Escola D Março Q Q 1 6 7 8 13 14 15 20 21 22 27 28 29 D 20 a 22 Carnaval 6 Paixão 21 Tiradentes D 1 8 15 22 29 Fevereiro T Q Q 1 2 7 8 9 14 15 16 21 22 23 28 29 S 2 9 16 23 30 S 3 10 17 24 2 3 4 5 9 10 11 12 16 17 18 19 23 24 25 26 30 7 Independência D 18 dias S S 2 3 9 10 16 17 23 24 30 31 25 Natal 2 Finados 15 Proclamação da República 20 Dia Nacional da Consciência Negra Férias Discentes Janeiro 31 fevereiro 7 julho 18 dezembro 12 Total 68 Reunião Pedagógica Feriado Municipal Replanejamento Conselho de Classe Formação Continuada/DEB Semana Cultural 6 13 20 27 7 14 21 28 Dezembro T Q Q S 4 11 18 25 5 12 19 26 6 13 20 27 7 14 21 28 Férias/Recesso/Docentes janeiro/férias 30 janeiro/julho/recesso 15 dez/recesso 12 outros recessos 3 Total 60 71 10.12 - GRANDES LINNHAS DE AÇÕES 10.12.1 - LINHAS DE AÇÕES PARA O TRABALHO DO DIRETOR PARA GESTÃO 2012/2014 Desenvolvimento de ações prática, simples no sentido de oportunizar o ingresso e permanência do aluno na escola; Envolvimento de toda a comunidade escolar na definição de ações que venham contribuir para evitar o abandono e evasão precoce; Realização de um trabalho coletivo no sentido de tornar a escola relevante na vida dos alunos; Realização de reuniões previstas em calendário escolar. Manutenção de quadro de aviso constante e atualizado; Estabelecimento de normas de trabalho coletivo e orientação para sua efetivação; Estabelecimento de demanda de trabalho centrada nas idéias e não em pessoas; Orientação nas ações pedagógicas para que, conjuntamente, promovam a aprendizagem dos alunos e o desenvolvimento profissional do professor; Viabilização de transparências às ações e seus resultados; Informação aos alunos do seu rendimento escolar; Promoção de reuniões periódicas com os pais ou responsáveis para tratar de assuntos inerentes ao rendimento do aluno; Elaboração do calendário escolar que venha atender às necessidades dos alunos, dentro das normas da SEED; Elaboração de horário semanal de forma a atender as necessidades dos alunos; Criação de mecanismos para o professor repor imediatamente os conteúdos quando houver faltas do mesmo; Criação de mecanismos necessários para que haja recuperação de conteúdos de forma paralela ao longo do processo, quando detectado a defasagem dos alunos; Participação de todos os segmentos na elaboração, execução e avaliação do PPP; Incentivo aos professores para sua formação continuada; Avaliação institucional pela comunidade escolar; Realização de Conselho de Classe imediatamente após detectar avanços e/ou defasagem dos alunos, para as correções possíveis, após fechamento do bimestre e ou semestre. Elaboração de projetos especiais para enriquecimento da aprendizagem do aluno; Realização de reuniões com as instancias colegiadas sempre que houver necessidade para melhorar o andamento do estabelecimento; Aplicação de todo os recursos financeiros em benefício do aluno; Estabelecimento de normas para manter em funcionamento adequado: a) Cantina escolar; b) Quadra esportiva; c) Laboratórios; d) Biblioteca; e) Gravação de vídeos da TV escola; f) Secretaria, etc. 72 Constantes consultas ao regimento escolar, bem como LDB e outras instruções do CEE e SEED para efetivar um ensino de qualidade e igualdade para todos; Trabalho articulado com a Equipe Pedagógica em todos os turnos com o objetivo de atender alunos com dificuldades de aprendizagem, atender pais e outros membros da comunidade. 10.12.2 - LINHAS DE AÇÕES PARA O TRABALHO DA EQUIPE PEDAGÓGICA Promover, junto ao corpo docente, reuniões pedagógicas para discutir assuntos referentes ao ensino-aprendizagem; Orientar os docentes no preenchimento do livro registro, referentes às atividades pedagógicas, freqüências, notas e outros registros; Vistar semestralmente o livro registro; Estabelecer relação entre o planejamento, a prática e o registro de classe, auxiliando o professor sempre que necessário; Orientar os professores quanto ao livro registro quando houver alteração do calendário escolar por algum motivo; Garantir ao corpo discente a reposição dos conteúdos que não venham a ser trabalhados por ausência do professor, estabelecendo formas didáticas viáveis; Garantir aos alunos, atendimento pedagógico quando o mesmo necessitar de afastamento da escola, para tratamento de saúde ou alguns dos itens do anexo I da Instrução n° 13/04 –DIE/SEED; Tornar ciente, professores e alunos quanto à freqüência do total de horas obrigatórias na Lei 9394/96, de 20 de dezembro de 1996; Propor Projetos Especiais junto aos professores, para atender as dificuldades apresentadas pelos alunos, referentes ao Ensino- aprendizagem; Dar assistência Metodológica sempre que solicitada pelos professores; Garantir aos alunos atendimento de Orientação Educacional sempre que necessário; Sugerir aos professores propostas metodológicas de enriquecimento pedagógico em consonância com conteúdos propostos; Proporcionar um trabalho voltado para o cumprimento dos direitos e deveres da escola; Criar mecanismos necessários para que haja recuperação de conteúdos de forma paralela ao longo do processo, quando detectada a defasagem do aluno; Participar, junto ao corpo docente da escola, da elaboração, execução e avaliação do P.P.P da escola; Oportunizar momentos reflexivos sobre a prática pedagógica atual; Viabilizar momentos de envolvimento de toda comunidade escolar na definição de ações que venham contribuir para evitar o abandono e evasão precoce; Realizar reuniões com as instâncias colegiadas, sempre que houver necessidade para melhorar o andamento do estabelecimento; Constantes consultas ao regimento escolar, bem como a LDB e outras instruções do CEE e SEED para efetivar um ensino de qualidade para todos; Ler toda a correspondência recebida do NRE e demais informações, para auxiliar nas providencias a serem tomadas dentro do prazo; Participar de reuniões com os pais; Auxiliar a direção; Convocar alunos e pais quando for necessário . 73 10.12.3 - LINHAS DE AÇÕES DA EQUIPE ADMINISTRATIVA 1- A Equipe Administrativa dará suporte ao funcionamento de todos os serviços do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas funções. 2- Os Serviços Gerais proporcionarão a manutenção, preservação, segurança, merenda escolar, digitação do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado. 3- Os serventes efetuarão a limpeza e manterão em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários. 4- -As merendeiras prepararão, servirão a merenda escolar, controlando a quantitativa e qualitativamente, informando ao Diretor do estabelecimento da necessidade de reposição de estoque; Procurar conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo à limpeza e arrumação. 5- A Secretaria terá como meta de trabalho os serviços de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento, cumprindo e fazendo cumprir as determinações que compete a sua função. Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares; Redigir a correspondência que lhe for confiada; Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor; Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes; Apresentar, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser assinados; Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos de forma a permitir, em qualquer época a verificação, identidade e regularidade da vida escolar do aluno, dar autenticidade aos documentos escolares; coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes a matriculas, transferências, adaptações e conclusão de curso; Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais conferidos à secretaria; Comunicar à Direção toda a irregularidade que venha a ocorrer na secretaria. 10.12.4 - PLANO DE AÇÃO DO AUXILIAR DE BIBLIOTECA A Biblioteca Escolar funciona em uma sala adaptada, planejada de acordo com as necessidades dos serviços a serem oferecidos, constitui um espaço pedagógico tendo seu acervo à disposição de toda a comunidade escolar, tendo seu regulamento próprio elaborado pelo seu responsável com assessoramento da Equipe Pedagógica. O horário de funcionamento atenderá os 3 turnos de funcionamento da Escola. São Finalidades do Auxiliar de Biblioteca: oferecer informações e atividades que atendam às necessidades e aos interesses da comunidade escolar; 74 incentivar a comunidade escolar principalmente os alunos quanto ao hábito da leitura; manter em dia o controle dos bens materiais do uso da biblioteca, zelando pela sua conservação; divulgar os serviços que a biblioteca oferece; manter a ordem e a disciplina na biblioteca; manter em dia o arquivo administrativo da biblioteca; registrar o material bibliográfico (livros, periódicos, folhetos) e materiais nãobibliográficos se houver; catalogar e classificar o acervo da biblioteca ; manter em ordem todo o material bibliográfico; controlar o empréstimo e a devolução de materiais; atender os usuários e orientá-los quanto à localização e uso dos materiais bibliográficos; organizar bibliografias (listas de livros e outros materiais); orientar os usuários quanto à identificação do conteúdo e ajudá-lo da melhor forma possível para o desenvolvimento de seu trabalho de leitura e de pesquisa bibliográfica; receber, catalogar e controlar o recebimento e devolução do livro-didático do aluno; executar outras atividades dentro da sua competência. 10.13 - PAPEL ESPECÍFICO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE ESCOLAR 10.13.1 - Papel Específico da Equipe de Direção A Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir, o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidas no Projeto Pedagógico. Compete ao Diretor: elaborar e substituir o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar, bem como convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas nas assembléias. Elaborar planos de aplicação financeira, prestação de contas e substituir a apreciação do Conselho Escolar, assim como elaborar as diretrizes específicas da administração do estabelecimento de acordo com as normas e orientações SEED, podendo instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor soluções para atender problemas pedagógicos, administrativos e emergenciais, propor a SEED ofertas de cursos, ampliando ou reduzindo nº de turnos e turmas e a composição de classe com aprovação do Conselho Escolar, ainda implantar diretrizes pedagógicas, aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas. Analisar o regulamento da Biblioteca, manter o fluxo de informação entre o estabelecimento e os órgãos da administração Estadual de Ensino; Supervisionar a exploração da cantina quando esta estiver funcionando; Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e aos órgãos da administração como reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos. 75 10.13.2 - Papel Específico da Equipe Pedagógica Cabe a equipe pedagógica, elaborar com a direção o plano anual de trabalho de acordo com o LDB e diretrizes curriculares nacionais. Subsidiar a Direção com críticas para definição do Calendário Escolar, organização de turmas, horário semana, distribuição de aulas, elaborar com o corpo docente o currículo pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretária de Estado da Educação. Deve, assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino. Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o responsável; Quanto ao processo de ensino, deve acompanhar e atuar junto aos alunos e pais no sentido de analisar os resultados da aprendizagem em vista a sua melhoria. Deve subsidiar a Direção e o Conselho Escolar com dados sobre o ensino e o rendimento do trabalho escolar; Promover e coordenar reuniões sistemática de estudo, para o aperfeiçoamento profissional; Elaborar planos de recuperação para alunos com baixo rendimento escolar; Elaborar com o corpo docente, plano de recuperação, a serem proporcionado aos alunos recebidos por transferências; Propor à direção projetos de enriquecimento pedagógico, também coordenar o processo da seleção do livro didático. Instituir avaliação de plano anual do estabelecimento curricular a ser desenvolvido, a partir do rendimento escolar; Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos; Ainda exercer as demais atribuições do regimento escolar. 10.13.3 – O Que Compete a Equipe de Direção, Pedagógica e Administrativa Além dos direitos assegurados pelos estatutos do magistério, terão o de utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do estabelecimento necessário ao exercício de suas funções. Participar de discussões para implementação da Proposta Pedagógica, requisitar todo o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino. Podendo ainda sugerir, medidas que viabilizem um melhor funcionamento da escola. A equipe Administrativa, Direção e Pedagógica deverá - cumprir e fazer cumprir horários e calendários escolares, manter assiduidade, comunicando atrasos e faltas eventuais, bem como coordenar o processo de seleção de livros didáticos, ainda cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar. Secretária e Assistentes Administrativos - Fica a cargo da Secretária todo serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento. Ao digitador compete: - manter em ordem o microcomputador e os demais equipamentos que o acompanham, que estiverem à sua disposição mantendo-os em sala própria, observando-se todos os itens de segurança.; 76 -Digitar documentos que lhe forem confiados, principalmente notas semestrais, relatórios finais, provas, trabalhos, apostilas, com autorização da Direção do estabelecimento de ensino, devido ao custo dos trabalhos a serem desenvolvidos; -Quando solicitado, participar de cursos oferecidos pelo N.R.E. ou pela Secretária de Estado da Educação. Compete ao secretário: cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos, distribuir as tarefas decorrentes do cargo da Secretária, aos seus auxiliares. Devendo ainda, organizar e manter em dia a coletânea de leis regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos, rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor. Deverá, ainda, apresentar em tempo hábil, todos os documentos que necessitam ser assinados; organizar e manter em dia o protocolo, arquivo e vida escolar do aluno, a autenticidade dos documentos escolares, matrículas, transparências, adaptação e conclusão do curso, ainda, zelar pelos bens públicos, comunicando a Direção às irregularidades que venham a ocorrer. Compete ao Assistente Administrativo: Cumprir determinações do secretário, auxiliando-o na execução de todo serviço de escrituração escolar e correspondências do estabelecimento. Zelar pelos materiais distribuídos pela secretária, participar de reuniões, cursos, encontros e outros eventos, tendo em vista seu constante aperfeiçoamento profissional. A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da secretária conte sempre com a presença de um responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os turnos do funcionamento do estabelecimento. Quanto ao período de férias escolares, poderá haver escala de trabalho, com horário especial. Serviços Gerais: Aos funcionários de serviços gerais cabe a preservação, segurança, merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado. Compete aos Serventes: efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários, efetuar tarefas correlatas à sua função. Compete a merendeira: Preparar, servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e qualitativamente, informar ao diretor do estabelecimento de ensino, a necessidade de reposição do estoque. Cabe a merendeira preparar a merenda e conservar o local em boas condições de trabalho e proceder à limpeza e arrumação. Compete ao Vigia: efetuar rondas periódicas de inspeção, com vista a zelar pela segurança do prédio, pode proibir a entrada de pessoas fora do horário de aula, como medida de segurança tendo que comunicar a chefia imediatamente se houver irregularidade durante o plantão, ainda zelar pelo prédio, assim como fazer reparos sempre comunicando a direção. É de sua competência participar de reuniões, cursos, encontros e outros eventos, em vista de seu aperfeiçoamento profissional. 77 10.13.3.1 - Plano de Ação do Diretor Diretor : Enio Proença Araújo Plano de Ação do Diretor Para a gestão 2012/2014 Objetivos, Metas e Ações No intuito de oferecer um ambiente que contribua para formação de cidadãos, bem como apreensão das proficiências fundamentais para a vida social, faz-se necessária a identificação de fatores operacionais, sejam eles positivos ou não, para assim planejar ações a serem executadas a curto e médio prazo no decorrer dos 02 (dois) anos de gestão, estabelecendo prioridades, a fim de possibilitar uma gestão democrática e participativa bem como primar pelo êxito da: gestão pedagógica – lado mais importante e significativo da gestão escolar com apoio da coordenação pedagógica, gestão administrativa – gerir a parte física e parte institucional da escola auxiliado pelo coordenador financeiro e por fim a Gestão de Recursos Humanos – não menos relevante que a parte pedagógica certamente a parte mais sensível da escola, gerir pessoas. A partir da integração dessas três esferas da gestão escolar almeja-se possibilitar da melhor maneira o bom funcionamento da unidade escolar, sendo inseparáveis devendo atuar integradamente a fim de garantir a organicidade do processo educativo e gestor. Planejar, direcionar pelos documentos internos e legislação vigente, estabelecer metas e ações claras e objetivas a serem executadas baseadas nas necessidades internas, afim de proporcionar a concretização das mesmas, são etapas fundamentais para que os objetivos e interesses escolares sejam alcançados. Ações Primar pela concretização de ações que fortaleçam a participação coletiva, a fim de defender os interesses da comunidade escolar. Acompanhar a prática docente; Capacitar equipe escolar; Combater a evasão; Investir na recuperação contínua; Investir na melhoria da qualidade do ensino; Desenvolver programas de leitura, redação, literatura, jornal de classe, etc. Debates de temas sociais, políticos, econômicos e culturais; Despertar a sensibilidade a música e a apreciação do belo e da arte; Metas Fortalecer os espaços participativos a fim de conscientizar a comunidade escolar na busca de um compromisso coletivo com resultados educacionais mais significativos. Instalar um ambiente participativo e harmonizado para a concretização dos objetivos. Melhorar cada vez mais a qualidade do ensino e da clientela escolar; Estabelecer uma correlação entre as pessoas, num clima de paz e harmonia; 78 Elaborar aulas produtivas, interessantes, que despertem nos alunos interesse e curiosidade para a continuidade de seus estudos; Controle permanente da freqüência dos alunos, a fim de zerar a evasão; Tornar a escola um espaço agradável e acolhedor para assegurar a permanência do aluno; Conscientização das famílias sobre a importância da freqüência do aluno na escola e de sua participação na formação de seu filho; Incorporar na ação educativa os conceitos de cidadania, solidariedade, companheirismo, amizade e respeito; Objetivos Gestão Pedagógica Buscar a implantação e implementação da Proposta Pedagógica. Buscar a implantação do Ensino Médio Profissionalizante; Reativar a função do Agente Educativo; Realizar acompanhamento sistemático dos resultados escolares e buscar soluções na melhoria destes; Divulgar para a comunidade os rendimentos escolares a cada trimestre; Estreitar relações escola-família, visando maior interação escolacomunidade; Manter a atualização constante do site da escola e promover a interatividade com os estudantes; Efetivar as ações previstas no PDE-2010 com fins de melhorar os rendimentos das disciplinas críticas e o desempenho da escola nos resultados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica); Fortalecer a participação da coletividade no planejamento de atividades no intuito de melhorar os resultados; Identificar e eliminar ações que promovam resultados negativos; Aceitar propostas que favoreçam o resultado positivo das ações planejadas; Estimular e proporcionar meios de participação efetiva dos estudantes concluintes de ensino médio no Vestibular e ENEM, com objetivo de ampliar os resultados de aprovação da escola nestes concursos; Buscar financiamentos para o desenvolvimento de projetos e oficinas na escola, envolvendo toda a comunidade escolar. Proporcionar avaliações contínuas das ações e trabalhos desenvolvidos na escola. Gestão de recursos Humanos Difundir o conceito de gestão democrática baseada na divisão de responsabilidades; Proporcionar espaço para a formação atuação ao grêmio estudantil; Priorizar os interesses coletivos respeitando os interesses individuais, quando estes favoreçam a coletividade; Proporcionar a veiculação de informações em tempo hábil; Atuar em parceria com o Conselho de Escola em decisões relacionadas ao cotidiano escolar; 79 Incentivar a formação continuada dos educadores através de atividades que promovam a qualificação profissional e a melhoria do processo ensinoaprendizagem; Proporcionar meios para um bom relacionamento entre professores, funcionários e comunidade escolar; Fazer valer os deveres e direitos funcionais junto aos órgãos competentes; Resolução de eventuais problemas através de diálogos e negociações; Apoiar-se na legislação vigente como meio norteador para o cumprimento de direitos e deveres; Fazer acompanhamento de faltas e reposições de aulas, considerando motivos e justificativas, antes de informá-las em relatório mensal; Dar suporte na elaboração e execução de projetos de trabalho com o intuito de assegurar um melhor desempenho em equipes; Favorecer ações que intensifiquem a interação entre gestores e comunidade escolar; Envolver a comunidade escolar através de oficinas de esporte e cultura. Gestão Administrativa Buscar recursos para reforma e melhoramento da estrutura física da escola, com prioridade e para a quadra poliesportiva; Buscar recursos para aquisição de instrumentos para criação de uma banca marcial da escola. Realizar com parceria de toda a comunidade escolar . Mobilizações com fins de conservação do patrimônio físico da escola; Garantir a execução dos recursos financeiros em parceria com o Conselho Escolar e APMF; Buscar soluções para maior e melhor utilização dos laboratórios de Informática, Química, Física e Biologia; Buscar parcerias que contribuam para o desenvolvimento da escola. Avaliação do Plano de Ação O processo avaliativo é intrínseco ao processo de ensino- aprendizagem, é próprio do ambiente escolar. Assim como as ações de uma gestão democrática devem passar obrigatoriamente, pela avaliação contínua de toda a comunidade escolar. O ato de avaliar, reavaliar e se redefinir permite mudanças qualitativas na vivência da escola. Sendo este um documento público e de interesse para toda a comunidade escolar é natural que exista um feedback contínuo dos seus mais variados personagens. Não concebemos aparelhos estanques de avaliação, mas compreendemos que todos os momentos sociais, reuniões pedagógicas, reuniões de pais e mestres e outros momentos em equipe são momentos Imprescindíveis para a avaliação das ações que estão propostos neste plano de gestão. Todavia, a avaliação da proposta pode ser realizada periodicamente, preferencialmente semestralmente. Assim garantimos que as ações possam alcançar suas metas e objetivos plenamente e com o apoio de toda a equipe e comunidade escolar, sugerindo, mudando e melhorando as propostas iniciais. 80 10.13.4 - O Que Compete ao Corpo Docente Será de competência do Corpo Docente: elaborar junto a Equipe Pedagógica, direção, e outros elementos das instâncias colegiadas, o currículo pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes Pedagógicas da mantenedora. Ainda elaborar junto a Equipe Pedagógica, estratégias adequadas à utilização dos recursos didáticos disponíveis na escola; Procurar desenvolver atividades significativas em sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno. Na aquisição do conhecimento, o professor deverá ter em mente a avaliação do processo ensino-aprendizagem de forma ativa, crítica, para que o educando possa exercer sua autonomia. Assegurar que no ambiente escolar não ocorra tratamento discriminatório quanto à cor, etnia, sexo, religião e classe social. Será ainda meta do corpo docente, participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista sua formação continuada. O docente estabelecerá processos de ensino – aprendizagem resguardando o respeito humano; promovendo o relacionamento cooperativo de trabalho com os colegas de profissão, alunos, pais, e com os diversos segmentos da comunidade. Serão proporcionados planos de recuperação aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos objetivos. Participar do processo coletivo de avaliação do seu trabalho e da escola tendo em vista o melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem. Ministrar os dias letivos e horas/aulas estabelecidas além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento da Educação. Articular junto à direção o plano anual de trabalho com embasamento na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Estar sempre visando o envolvimento com as famílias do aluno e pessoas da comunidade, de forma que esse envolvimento possa solidificar o trabalho pedagógico. 10.13.5 – O Que Compete aos Pais ou Responsáveis Quanto aos Direitos e Deveres Referente a Escola O pai ou responsável além de direito outorgado por toda a legislação aplicável, terá ainda que ser respeitado na condição de pai ou responsável; podendo sugerir medidas que viabilize melhor funcionamento das atividades da escola. Ter conhecimento das disposições contidas no PPP, do sistema de avaliação, ser informado no decorrer do ano letivo, sobre a freqüência e rendimento escolar obtidos pelo aluno. Poderá recorrer no prazo estabelecido no sistema de avaliação da escola, com pedido de revisão de notas. Assegurar autonomia na definição dos seus representantes no conselho da escola, podendo também participar de agremiação e associações. Perante a equipe pedagógica, apresentar as irregularidades detectadas no processo administrativo para possíveis correções. Quanto aos deveres dos pais ou responsáveis deverá matricular o aluno na escola, garantir que a escola atenda com qualidade suas funções que é 81 transmissão, assimilação do saber elaborado. Assegurar o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e permanência do aluno na escola. Propiciar condições para o comparecimento e permanência do aluno na escola, deverá proporcionar material escolar básico para as atividades escolares, respeitar horário estabelecido pela escola e, ainda, comparecer as reuniões pedagógicas e ou administrativas quando convocado, enfim cumprir as disposições do regimento, no que lhe couber. Fica vedado, tomar decisões que venham a prejudicar o processo pedagógico, interferir no trabalho do processo, retirar documentos da escola sem autorização. Não poderá expor o filho a situações vexatórias ou aplicar penalidade físicas ou morais dentro da escola. Poderá sofrer advertência verbal com registro e assinatura, comunicação das faltas ao Conselho Escolar se não cumprir seus deveres de responsável pelo aluno na escola, para as providências cabíveis. 10.13.6 - O Que Compete ao Aluno Quanto aos Direitos Ambiente Escolar Institucionais no Todos os direitos outorgados pela legislação aplicável, principalmente no que se refere às disposições legais do Estatuto da Criança e Adolescente. Tomar ciência, no ato da matrícula, ou reunião, das disposições do Regimento Escolar do estabelecimento de ensino. Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento, especialmente dos pedagogos, professores, e também participar de agremiações estudantis, bem como utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas vigentes; solicitar revisão de prova em 72 horas, a partir da divulgação da mesma, por escrito. Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade, Requerer transferência ou cancelamento da matrícula, quando maior de (18) idade, ou responsável quando menor de idade. Receber atendimento sempre que apresentar dificuldade na aquisição dos conhecimentos, dentro da possibilidade da escola. Ser informado sobre o Sistema de Avaliação da Escola, bem como assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho Escolar. Assim como direitos, o aluno também tem deveres na escola, mantendo e promovendo, relações cooperativas no ambiente escolar. O aluno deve cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares, se responsabilizando por danos ao patrimônio da escola, que vier a causar. Manter o respeito aos colegas e todos os profissionais da escola. Participar com interesse, assiduidade, pontualidade das atividades programadas pela escola, bem como executá-las entregando-as em dia. O material didático, solicitado deve ser trazido todos os dias pelo aluno, para que ele possa utilizá-lo inserindo-se com criatividade nas atividades escolares. Atender pontualmente ao sinal de entrada e do intervalo do recreio. Ainda acatar as determinações emanadas dos funcionários, professores, e direção da escola. 82 Algumas proibições e ações pedagógica disciplinar poderão ocorrer na escola quando o aluno deixar de cumprir os deveres que estão expressos no Regulamento Escolar, podendo acarretar, advertência verbal com registro, repreensão por escrito, suspensão das atividades escolares, encaminhamento das transgressões ao Conselho Escolar para tomada de providências cabíveis. 10.13.7- Organização da Escola e Instâncias de Decisão Colegiada O desafio de transformar a escola num espaço de vivência participativa, na perspectiva da gestão democrática, implica a prática permanente do planejamento participativo, o rompimento com os limites das relações hierarquizadas, com os incômodos da divisão e do cumprimento de responsabilidades, zelando para que não haja fragmentação nas ações desenvolvidas no contexto escolar. Portanto a organização da Escola parte de pressuposto de que o ambiente escolar educa, tanto nos seus aspectos físicos, quanto sociais. E para que isso aconteça eficazmente, urge a organização normativa na condução da ação pedagógica. Nesta ênfase destaca-se a persistência do conjunto de instâncias colegiadas que compõe a escola, construindo novas práticas participativas ancoradas na proposta de gestão democrática, de acordo com a constituição de 1988, corroborada pela LDB. Assim, a escola possibilita aos seus atores sociais professores, alunos, pais, funcionários, gestores e comunidade ressignificarem suas ações, reinventarem-se continuamente num esforço coletivo voltado para aprimorar suas ações educativas e fortalecer suas convicções e compromissos por uma educação de qualidade social e com a transformação da sociedade. As tomadas de decisões no âmbito escolar suscita da implantação do Conselho Escolar, a organização do Currículo Escolar e do Projeto Pedagógico. Deve ainda ser instituído o Conselho de Classe Participativo, o efeito exercício da APMF, elaboração dentro das normas da Constituição Federal e LDB do Regimento Escolar, bem como a implantação do Conselho de Alunos, com o intuito da melhoria da qualidade de ensino, pois através das instâncias colegiadas é possível o envolvimento de profissionais e usuário no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. Organização escolar democrática implica não só a participação na gestão, mas a gestão da participação, em função dos objetivos da escola (Libâneo) Em relação à escola a participação contribui para a democratização das relações de poder no seu interior e para a melhoria da qualidade de ensino. Como destaca Libâneo (2001), a participação é o principal meio de se assegurar à gestão democrática da escola, pois possibilita envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar: a organização escolar democrática implica não só a participação, em função dos objetivos da escola (2004, p.81). Para a gestão da participação é preciso ter clareza de que a tarefa essencial da escola é a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que, mediante as práticas pedagógico - didáticas e curriculares, propiciam melhores resultados. Para Libâneo, a partir de estudos sobre organização e gestão escolar, é possível apresentar, de forma esquemática, três concepções: a técnico científica, a autogestionária e a democrático – participativa. As concepções de gestão escolar refletem, portanto, posições políticas e concepções de homem e sociedade. 83 A conquista da cidadania requer um esforço dos educadores em estimularem instâncias e práticas de participação popular. De acordo com Gadotti e Romão a participação da gestão e a melhoria da qualidade de ensino: Todos os segmentos da escola, devem conhecer com mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e, assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida (1997. p. 113). Nessa perspectiva, a luta pela autonomia da escola insere-se no seio da própria sociedade. Mas, para isso, é preciso percorrer um longo caminho de construção da confiança na escola, na capacidade de ela resolver seus próprios problemas e de autogovernar-se. A gestão democrática da escola implica que a comunidade escola seja dirigente e gestora e não apenas fiscalizadora, ou menos ainda, mera receptora dos serviços educacionais. A participação na gestão da escola segundo Gadotti e Romão, proporcionará um melhor conhecimento do funcionamento da escola e de todos os seus atores: proporcionara um contato permanente entre professores e alunos, o que leva o conhecimento mútuo e, em conseqüência, aproximará também as necessidades dos alunos dos conteúdos pelos professores (Gadotti e Romão, 2001, p.35.). Para estes autores, a gestão democrática é, portanto, atitude de método: a atitude democrática é necessária, mas não é o suficiente: precisamos de métodos de efetivo exercício da democracia. Ela também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho. Essa formação se adquire na participação ao processo de tomada de decisões. Fazem parte dessa administração coletiva, associações de pais, mestres, funcionários , conselho escolar, grêmio estudantil, unidos pretendemos dar continuidade à meta prioritária que a melhoria da qualidade do ensino. 10.13..8 - A Qualidade do Ensino Sob a Ótica dos Conselhos Escolares No mundo todo, está sendo implantado reformas educacionais para adequar o sistema de ensino às mudanças na economia e na sociedade. Uma das palavras chaves é qualidade que, na escola, segundo Libâneo (2001), refere-se tanto a atributos ou características da sua organização e funcionamento, quanto ao grau de excelência baseado numa escala valorativa. A educação de qualidade é aquela que promove para todos o domínio do conhecimento e o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais para o atendimento de necessidades individuais e sociais do aluno, à inserção no mundo do trabalho, à construção da cidadania, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Atualmente, a forma de organização curricular da escola visa, principalmente, a uma certa unidade do sistema escolar em função de objetivos democráticos da educação nacional, à flexibilidade, à liberdade e ao caráter participativo, em função de iniciativas e interesses locais. Portanto, o currículo e os processos de ensino e aprendizagem correspondem aos objetivos da escolarização obrigatória. O projeto pedagógico é o instrumento de articulação entre fins e meios. Ele faz o ordenamento de todas as atividades pedagógicas, curriculares e organizativas da escola, tendo em vista os objetivos educacionais. 84 O currículo constitui o elemento nuclear do projeto pedagógico, é ele que viabiliza o processo de aprendizagem. Ainda, reflete intenções, tornado-se realidade pelo trabalho do professor e sob determinadas condições providas pela organização escolar, tendo em vista a melhor qualidade do processo de ensino-aprendizagem. (Diogo e Carvalho, 1994, apud Libâneo, 2001. p. 43). O êxito da escola, especialmente da escola pública, não depende só do exercício da democracia em seu interior, mas, da gestão participativa, das instruções, inovações técnicas, e, basicamente, da qualidade cognitiva e operativa das aprendizagens propiciadas a todos os alunos em condições iguais. Um dos instrumentos da construção do espaço de participação, desafiador e intrigante, é o Conselho escolar que deve ser construído e implementado dentro da Lei 9394/96, que dispõe sobre a Gestão Democrática do ensino público dando outras providências. Os Conselhos Escolares são constituídos pela direção da escola, 1 representante de cada segmento da comunidade escolar, desempenhando funções consultiva, normativa e fiscalizadora em questões pedagógicas, administrativas e financeiras. Portanto, constituem espaço de desafio, inclusão, diferenciação e aprendizagem. Não se constitui o Conselho Escolar, apenas, pela exigência da lei, ao contrário, o Conselho é um ato de vontade dos que participam da escola, necessitando da participação de todos os segmentos, passando por ele todas as questões da escola, não apenas as financeiras, mas , todas as decisões a que se chegou. O Conselho Escolar é, talvez uma possibilidade de gestão articuladora entre o segmento interno e externo, do conjunto de ações da escola, dos recursos financeiros, dos aspectos pedagógicos e administrativos. Partindo de problemas concretos vividos pela comunidade, pais e alunos passam a compreender a vida escolar e a melhorar a qualidade de participação, melhorando conseqüentemente a qualidade da escola. ( Paro, 1997, apud, Antunes, 2002). Como diz Antunes (2002), é de fundamental importância à compreensão do papel político do Conselho como instância deliberativa e coletiva, que, por um lado, não inclui ou nega as responsabilidades legais inerentes aos cargos existentes na escola, e, por outro, conta com a contribuição daqueles que participam nas tomadas de decisões. É necessário que tenhamos clareza de que democracia é algo que se aprende, e se aprende, principalmente, praticando-a, vivenciando-a (Antunes, 2002, p. 35). Não há projeto de escola dissociado de um projeto de sociedade. Se quisermos uma sociedade democrática, justa igualitária, é necessário que, mais do que discurso da democracia, sejamos capazes de vivenciar a democracia no maior número de espaços possíveis. E, como educadores, temos muito a construir no espaço escolar. É preciso não desanimar com as dificuldades, elas não devem ser vista como obstáculos intransponíveis, mas, como desafio à nossa capacidade de reagir frente às situações adversas. Ainda acreditamos no ensino público de nosso país, pois uma a grande maioria de nossas crianças e adolescentes necessitam ter oportunidades. Elas constituem o objetivo principal e final de todos os nossos anseios, tendo como propósito maior enriquecê-lo como ser humano, cidadão crítico, participativo, consciente de seus direitos e obrigações perante a sociedade. 85 10.13.9 - Instâncias Colegiadas 10.13.9.1 - Conselho De Classe Participativo Reunião pedagógica para avaliação dos resultados de aprendizagem de questões de ordem disciplinar, instância máxima e soberana de decisão sobre promoção ou retenção de alunos (cabendo recursos). A freqüência e a forma como são conduzidos os conselhos de classe variam de escola para escola, de acordo com o Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico de cada estabelecimento. Os Conselhos de Classe devem ser presididos pelo diretor da escola, que tem o papel fundamental de criar as condições para que a equipe pedagógica possa organizá-los de forma a que sejam momentos de efetivo trabalho em prol dos objetivos pedagógicos da escola, ou seja, o progresso do aluno. O mais importante em relação aos conselhos de classe : São momentos de avaliação coletiva e reflexão dos resultados que a escola vem alcançando com os alunos e “NÂO” de julgamento destes. Devem mobilizar toda a comunidade escolar no sentido de definir também as ações para melhoria dos resultados. Deve acontecer com a maior freqüência possível, para evitar que se passe muito tempo até que as ações corretivas sejam tomadas, o que tende a agravar problemas que poderiam ser facilmente eliminados no seu início. Nos Conselhos de Classes, devem ser valorizadas as recomendações de intervenções pedagógicas, das quais os professores podem se utilizar para melhoria da sua prática cotidiana. O Conselho de Classe Participativo visa um trabalho articulado com os vários segmentos da escola, onde o processo de trabalho escolar e o processo pedagógico, interpretam dados e fatos sobre a avaliação dos alunos, do processo ensino- aprendizagem e da escola, redimensionando a prática pedagógica da gestão do Projeto Político Pedagógico. Objetivo do conselho de classe: - Analisar a concepção de avaliação como elemento gerador de novas ações e apropriação crítica das relações sociais que se processam no interior da escola; - Realizar a mediação entre o processo de trabalho escolar e o processo pedagógico, interpretando dados e fatos da avaliação dos alunos, do processo ensino-aprendizagem , podendo no entanto, fazer uma avaliação das ações da escola, implementando projetos, para sanar as dificuldades apresentadas; - buscar soluções imediatas para os problemas apresentados; - Acompanhar o processo de aprendizagem, junto ao aluno, no sentido de estar analisando e buscando alternativas para que ele tenha sucesso, ou que possa crescer no seu aprendizado. O encaminhamento metodológico do conselho de classe será realizado através de uma análise realizada durante um pré-conselho, onde cada professor analisará o desempenho da turma e as dificuldades, e dará sugestões de melhoria. Professores e alunos representantes de turma farão relatos sobre as dificuldades de relacionamentos, aprendizagem e desempenho do professor e do aluno. 86 A equipe pedagógica levará para o conselho de classe, todos os pareceres para serem refletidos e avaliados, buscando soluções para que a prática pedagógica seja repensada e as dificuldades sejam sanadas. 10.13.9.2 - APMF – Associação de Pais,Mestres E Funcionários Associação civil, entidade jurídica de direito privado, vinculada à escola, funciona como órgão de representação dos pais, mestres e funcionários e gestão da escola, em prol da qual trabalha, sem fins lucrativos. Uma APMF é formada por um número ilimitado de sócios, que serão: Pais e professores que desejarem se associar – sócios efetivos; Alunos e ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores e demais membros da comunidade interessados na problemática sócio/educacional, sócios colaboradores; Todos aqueles que, por aprovação da Assembléia Geral, forem considerados como prestadores de relevantes serviços à educação e a APMF – Sócio honorário. A estrutura de funcionamento de uma APMF é composta pelos seguintes órgãos de administração: Assembléia Geral, Conselho Deliberativo e Fiscal e Diretoria. Principais objetivos de uma APMF, segundo o estatuto das APMF’s : Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, para o aprimoramento do ensino e para integração família/escola/comunidade; Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando a realidade . Representar os reais interesses da comunidade e dos pais dos alunos junto à escola, contribuindo para a melhoria do ensino e para a adequação efetiva dos planos curriculares; Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros da comunidade, através de atividades educacionais, culturais, sociais e esportivas ; Contribuir para a melhoria e conservação das instalações e equipamentos do estabelecimento escolar, sempre dentro de critério de prioridade e tendo em vista o beneficio dos educandos 10.13.9.2.1 - Relação dos Membros da Diretoria da APMF. Função Presidente Vice Presidente 1ª Secretaria 2ª Secretaria 1º Tesoureiro 2º Tesoureiro 1º Dir. Soc. Cul. Esp. Nome Rodrigo Miyagui Elza Maria ferreira Lucimara Ferraz Martins Vidotti Sirley de Oliveira Machado. Maria do Rozario Vicente Thayss Margareth Francischini. Enio Proença de Araújo 87 Conselho Fiscal Adelino Pereira Machado. Ademar Malcon Bicheline. Maria Verônica da Cruz da Silva Sandra Regina Silva de Souza 10.13.9.3 - Conselho Escolar É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal com a finalidade de promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola, garantindo a eficiência e a qualidade de seu funcionamento. Sua tarefa mais importante é acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, nela, o processo ensino – aprendizagem. Assim, a função do Conselho Escolar, é fundamentalmente político – pedagógico. É político, na medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa escolar. É pedagógico, pois indica os mecanismos necessários para que essa transformação realmente aconteça. A primeira atividade do Conselho Escolar é de discutir e delimitar o tipo de educação a ser desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática comprometido,a com a qualidade socialmente referenciada. O Conselho Escolar zela pela dimensão unitária do trabalho desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos que atuam no seu espaço. No processo de avaliação do processo educativo o Conselho Escolar precisa levar em conta: a) Os resultados do SAEB; b) As avaliações já desenvolvidas pela escola ou pelo seu respectivo sistema; c) A sua própria avaliação. Delas, devem ser analisadas todas as dimensões do processo educativo; d) O contexto social; e) O processo de Gestão Democrático; f) As condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o trabalho docente e o desempenho discente, cada uma dessas dimensões possuem aspectos específicos a serem avaliados. Avaliar o desempenho da escola em cada um desses aspectos e muito importante para propor ações para sua melhoria. Propor um cronograma para o desenvolvimento de ações e responsabilidades dos diversos segmentos. Sobre cada um deles coletar dados, colher informações para a avaliação utilizando instrumentos como: entrevistas, questionários e observações. Os dados e as informações recolhidas e analisadas pelo Conselho Escolar precisam ser divulgados a toda a comunidade. Dessa forma o Conselho Escolar estará dando uma contribuição altamente relativa para que a educação desenvolvida pela escola possa ser instrumento para a emancipação dos sujeitos sociais e para o cumprimento de seu papel social, que, 88 em última instância, visa a construção de uma sociedade justa, humana, solidária e igualitária. 10.13.9.3.1 – Composição do Conselho Escolar A atuação e representação de qualquer um dos integrantes do Conselho Escolar visarão o interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades da Educação Pública, para assegurar o cumprimento da função da ESCOLA que é ensinar. FUNÇÃO Presidente Representante da Equipe Pedagógica Representante do Corpo Docente Representante dos Funcionários Administrativos Representante dos Auxiliares de Serviços Gerais Representante do Corpo Discente Representante dos Pais de Alunos Representante dos Segmentos da Sociedade MEMBRO Enio Proença Araújo Lucimara Ferraz Martins Vidotti Cheila Francisca Santos Ordelice de Oliveria Lucélia da Rocha Isabella Nataly Roque Adriana Rosa Gouveia Vera Lucia Ferreira Ducini Adevalcir Aparecido da Silva 10.14 - DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A Avaliação Institucional desse Estabelecimento de Ensino será construída de forma coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas educacionais comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da Gestão Escolar e da educação pública ofertada na Rede Estadual. A escola é uma Instituição Pública de Educação, que cumpre uma finalidade que é coletiva, social e pública e, por conseguinte, tendo importância para a sua comunidade escolar e para o conjunto da sociedade que a mantém. Interessa também ao sistema educacional em que está inserida – suas relações, determinações, possibilidades e limites, sua autonomia, enfim, sua forma de organizar-se e prestar o serviço público de educação a que se propõe. A natureza pública dos serviços de educação implica na responsabilidade coletiva para com os que dela fazem uso e para o conjunto da sociedade como em um todo, portanto avaliar a Educação Pública é também avaliar a função da Educação e o seu significado social. Cada escola tem autonomia para refletir, propor, agir na busca da qualidade da educação. Alguns indicadores darão suporte a avaliação da escola, para ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola. Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir para melhorar sua qualidade de acordo com os critérios e prioridades estabelecidas. 89 Os indicadores possibilitarão identificar o que vai bem e o que vai mal na escola, de forma que todos tomem conhecimento e tenham condições de discutir e decidir as prioridades de ação para melhorá-la. Vale lembrar que essa luta é de responsabilidade de toda comunidade: pais, professores, diretores, alunos, funcionários, conselheiros, tutelares, enfim, é de assunto público. Nessa perspectiva propomos alguns indicadores para avaliar os aspectos que fazem parte dessa comunidade: Ambiente Educativo A escola é um espaço de ensino aprendizagem e vivência de valores. Nela os educandos se socializam, brincam e experimentam a convivência com outros valores humanos. Portanto, é no ambiente educativo que o respeito, a alegria, a amizade e a solidariedade, a disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e deveres são práticas que garantem a socialização e a convivência, desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e de igualdade entre todos. Indicadores Questionário Para Avaliar 1) Amizade e solidariedade: 1.1- Quando Alguém (professor, funcionário ou aluno com algum problema pessoal, encontra pessoas dispostas a ajudar)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 1.2 - O ambiente da escola favorece a amizade entre todos (entre alunos e alunos; entre professores e alunos; entre professores, etc.) ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2) Satisfação: 2.1 - Os alunos gostam de freqüentar a escola ? ( )sim ( ) não ( ) às vezes 2.2 - as pessoas que trabalham na escola gostam do trabalho que fazem ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3 - A escola promove festas com a participação de pais, alunos. ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3) Respeito ao outro: 3.1 - Os alunos tratam bem os professores e os funcionários da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 - Professores, diretores e funcionários se tratam bem e se respeitam? ( ) sim ( ) não ( ) ás vezes 90 3.3 _ As pessoas que chegam para fazer matrícula, pedir informações ou saber sobre seus filhos são atendidos com atenção e respeito ? ( ) sim ( )não ( ) às vezes 3.4 - Pais e alunos que chegam para fazer matrícula, pedir informação ou saber sobre seus filhos são atendidos com atenção e respeito? ( ) sim ( )não ( ) às vezes 4) Combate à discriminação: 4.1 - Na escola todos são tratados com respeito e mantêm laços de amizade, não importando sua classe social ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 - Quando os alunos têm atitudes preconceituosas ou discriminatórias Como fazer brincadeiras ou usar apelidos que humilhem seus colegas, isso é conversado na sala de aula ou em outro espaço da escola para que não aconteça mais? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.3 - A discriminação é assunto abordado durante prejudica as relações entre as pessoas e que é crime? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes as aulas como algo que 5) Disciplina: 5.1 - As regras de convivência da escola são claras, conhecidas e respeitadas por toda a comunidade escolar? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.2- Os alunos participam da elaboração das regras de convivência na escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.3 Todos (alunos, professores, diretor e demais profissionais da escola) que não cumprem as regras da escola são punidos da mesma maneira e com justiça. ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 6) Respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes 6.1 - Todos (alunos, professores, diretor, demais profissionais e pais) conhecem o estatuto da criança e do Adolescente (ECA) e respeitam os diretores nele estabelecidos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 6.2 - O ECA é abordado nas salas de aula ou em outra atividades realizadas na escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 91 Prática Pedagógica A prática pedagógica é uma ação planejada e refletida sobre as ações do professor no dia-a-dia da sala de aula, a escola realiza seu maior objetivo: fazer com que os alunos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com autonomia. Para atingir esse objetivo, é preciso focar a prática pedagógica no desenvolvimento dos alunos, o que significa conhecê-lo, compreender suas diferenças, demonstrar interesses por eles, conhecer suas dificuldades e incentivar suas potencialidades. Os homens vivem, num mundo de informações, o que reforça a necessidade de planejar as aulas com base em um conhecimento sobre o que eles já sabem e o que precisam e desejam saber. Indicadores: 1) Proposta pedagógica definida e conhecida por todos: 1.1 - A escola possui uma proposta pedagógica escrita (em forma de documento)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 1.2 - Os professores participaram ativamente da elaboração da proposta pedagógica da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 1.3 - Todos os que trabalham na escola, pais e alunos conhecem a proposta pedagógica da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 1.4 - A proposta pedagógica é atualizada periodicamente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 2) Planejamento: 2.1 - Os professores planejam regularmente suas aulas? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes. 2.2 - Os professores trocam idéias entre si para planejar as aulas? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3 - Os professores procuram saber o que os alunos aprenderam no ano anterior para preparar o planejamento do ano letivo? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.4 - Os professores ouvem e consideram opiniões e sugestões dos alunos para planejar suas aulas? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 92 2.5 - O cumprimento do planejamento dos professores é acompanhado pela direção da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3) Contextualização: 3.1 - Professores e alunos realizam atividades de estudo do entorno da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 - Professores e alunos resolvem problemas identificados no entorno da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.3 - A escola promove visitas no bairro e na cidade para que os alunos conheçam e aprendam a usar os equipamentos públicos da região (postos de saúde, hospitais, parques, praças, monumentos, museus, bibliotecas, centros culturais, Conselho Tutelar, Vara da Infância etc.) ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4) Variedade de estratégias e dos recursos de ensino-aprendizagem: 4.1 - São usados diferentes recursos pedagógicos (Internet, jornais, revistas, livros diversos, obras de arte, filmes) em sala de aula? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 - todos os alunos podem mostrar suas aprendizagens e seus trabalhos de formas variadas (oralmente, por escrito, utilizadas de acordo com o tipo de atividade realizada)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.3 - As salas de aula são organizadas de acordo com o tipo de atividade realizada? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5) incentivo a autonomia e ao trabalho coletivo: 5.1 - Os Professores explicam de forma clara e simples os objetivos das matérias que estão sendo estudadas em sala de aula? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.2 - As aulas são organizadas de maneira que todos os alunos possam fazer perguntas, conversar sobre os assuntos apresentados, defender suas idéias e mudar de opinião? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.3 - Os alunos têm oportunidade de propor, criar e realizar atividades na sala de aula e na escola como um todo? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 93 5.4 - A escola realiza feiras ou exposições das criações dos alunos ( por exemplo, desenhos, poesias, invenções)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.5 - Todos os alunos são incentivados e orientados para o trabalho em grupo? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.6 - Todos os alunos são incentivados e orientados para desenvolver pesquisas e experimentos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6) Prática pedagógica inclusiva: 6.1 - Alunos com deficiência recebem apoio individualizado? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6.2 - A escola cuida para que todos os alunos (negros, brancos, indígenas, pessoas com deficiência, ricos ou pobres, homens ou mulheres, homossexuais ou não) recebam a mesma atenção na sala de aula? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes Avaliação A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio dela o professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém indícios para refletir e melhorar a sua própria prática pedagógica, inclui uma avaliação inicial para o planejamento do professor e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho. A avaliação deve ser um processo, devendo acontecer durante todo o ano, em vários momentos e de diversas formas: trabalhos em grupo, observações na sala de aula, exercícios e tarefas de casa. Assim, o estudante pode exercitar e inter-relacionar suas diferentes capacidades, explorando seu potencial e avaliando sua compreensão dos conteúdos curriculares e seus avanços. O aluno pode fazer a auto-avaliação, possibilitando a tomada de consciência de seus avanços, suas dificuldades e suas possibilidades. A avaliação não será feita apenas referente à aprendizagem do aluno, mas também da escola como um todo. 1) Monitoramento do processo de aprendizagem dos alunos: 1.1 - Os professores observam a progressão dos alunos e quais suas principais dificuldades (por exemplo, corrigem trabalhos, circulam pela classe enquanto os alunos estão fazendo seus exercícios, incentivam os alunos a fazer perguntas e tirar dúvidas)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 1.2 - Durante as aulas, os professores fazem perguntas sobre pontos importantes da matéria para ver se os alunos entenderam o conteúdo? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 94 1.3 - Todos os alunos são alunos são informados sobre os conteúdos nos quais progrediram e em quais precisam estudar e avançar mais? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2) Mecanismos de avaliação dos alunos: 2.1 - Os professores fazem uso de diferentes atividades para avaliar os alunos (provas, trabalhos, seminários) ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.2 - A atribuição de notas ou conceitos é discutida entre todos os professores? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3 - As decisões sobre a reprovação ou o reagrupamento de alunos são distribuídas por todos os professores ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.4 - Pais e mães participam dessas discussões? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3) Participação dos alunos na avaliação de sua aprendizagem: 3.1 - Os alunos participam da definição e da organização dos meios de avaliação utilizados pela escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 - Os alunos são orientados pelos professores a fazer auto-avaliação (falar, escrever, expressar o que aprenderam)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.3 - Os professores dizem aos alunos por que eles tiram esta ou aquela nota/conceito ou porque foram ou reprovados ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4) Avaliação do trabalho dos profissionais da escola: 4.1- Existe na escola algum procedimento formalizado para avaliar o trabalho realizado durante o ano por todas as pessoas que ali trabalham? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 - Representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.3 - Direção, coordenadores pedagógicos, professores, funcionários, alunos, pais e mães, participam das avaliações das pessoas que trabalham na escola ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.3 - Caso esses momentos avaliativos existam, as pessoas costumam opinar sobre como melhorar os trabalhos realizados na escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 95 5) Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino: 5.1 - A comunidade escolar (pais, diretor, professores, demais funcionários, alunos, etc) é informada sobre as estatísticas educacionais produzidas pelo Inep ( Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação) ou pelas Secretarias de Educação sobre o desempenho da escola e da rede escolar da qual faz parte (tais como taxas de evasão, abandono, distorção entre idade e série, avaliação de aprendizagem, etc)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.2 - O significado desses indicadores é discutido na escola (em sala de aula, reuniões de professores, de pais, reuniões pedagógicas, etc)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.3 _ Se esse tipo de discussão acontece, a comunidade escolar faz com que suas dúvidas e opiniões cheguem até os órgãos responsáveis pela produção desses indicadores? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes Gestão Escolar Democrática. A Gestão Escolar Democrática envolverá compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da educação e com relação custobenefício, a transferência. Compartilharão decisões com os pais, alunos, professores, funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar. O conselho escolar fará parte do coletivo da escola para orientar, opinar e decidir sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola. Os conselheiros participarão das reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos onde todas as instâncias estarão reunidas. Os alunos também opinarão através de conversas e questionários específicos. Alguns segmentos da comunidade estarão trabalhando em parcerias com a escola, dessa forma estará proporcionando a qualidade do ensino. Em uma gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes. Portanto a participação de todos na, avaliação da escola se fará necessário. Indicadores para a Avaliação da Gestão Escolar Democrática: 1) Informação democratizada: 1.1 - A direção consegue informar toda a comunidade escolar sobre os principais acontecimentos da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 1.2 as informações circulam de maneira rápida e precisa entre pais, professores, demais profissionais da escola, alunos e outros membros da comunidade escolar? 96 ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2) Conselhos escolares atuantes: 2.1 - O conselho escolar é formado por representantes de toda a comunidade escolar (inclusive alunos) e sua composição é partidária, ou seja, possui o mesmo número de pessoas entre funcionários (incluindo professores) e não-funcionários ? ( ) sim ( ) não 2.2 - O conselho escolar tem normas de funcionamento definidas e conhecidas por todos? ( ) sim ( ) não 2.3 Os conselheiros recebem formação continuada (cursos, participação em seminários, etc.) para exercer sua função ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes ( ) 2.4 - O conselho escolar tem à sua disposição informações sobre a escola em quantidade e qualidade suficientes para que possa tomar as decisões necessárias? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes ( ) 2.5 - O conselho escolar participa das definições orçamentárias da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3) Participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em geral: 3.1 - Existem espaços onde todos (alunos, diretor, professores, funcionários , pais, mães e outras pessoas da comunidade) possam discutir e negociar encaminhamentos relativos ao andamento da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 - A direção presta contas à comunidade escolar, apresentando regularmente o orçamento da escola e seus gastos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.3 - Os pais e as mães comparecem e participam ativamente das reuniões sobre a vida escolar dos alunos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.4 - Os pais participam de associações de apoio à escola, tais como associações de pais e mestres ou outras ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.5 - A escola elaborou o seu projeto político-pedagógico com a participação de toda a comunidade escolar (alunos, professores, pais, diretor, funcionários geral, conselheiros tutelares e demais membros da comunidade escolar) ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.6 -Quando são realizadas atividades de confraternização com a comunidade (festas, gincanas, bailes, formaturas), a escola garante a presença de todos. ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 97 4) Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos: 4.1 A escola encaminha alunos para o serviço de saúde, conselho tutelar ou outros serviços públicos quando necessário? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 A escola desenvolve atividades em parceria com os demais serviços públicos (universidades, organizações da sociedade Civil, empresas, fundações, associações, etc.) para o financiamento de projetos ou para desenvolvimento de ações conjuntas, como elaboração do projeto político-pedagógico, formação de professores, atividades pedagógicas, comemorações? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5) Tratamento aos conflitos que ocorrem no dia-a-dia da escola: 5.1 - O diretor, juntamente com professores, alunos e demais membros da comunidade escolar, procura resolver os conflitos que surge entre as pessoas no ambiente escolar (brigas, discussões, etc.), com base no diálogo e na negociação? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5.2 - Os Professores desenvolvem atividades para que os alunos aprendem a dialogar e a negociar ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6) Participação da escola no programa dinheiro direto na escola: 6.1 - A escola recebe repasses financeiros de Prefeitura, governo Estadual ou Fundo nacional para o desenvolvimento da educação (FNDE) para empresas despesas na escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6.2 - a utilização dos recursos é problemas prioritários? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes discutida democraticamente e tem se dirigido aos 6.3 - A comunidade escolar conhece bem todos os programas das diversas esferas de governo que visam incentivar a qualidade da escola? Façam uma lista de quais são eles e pesquisem se há outros. ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 6.4 – Os materiais provenientes de programa governamentais de incentivo à qualidade da educação (como livros, televisão, vídeo, fitas de vídeo, computadores, Internet) estão organizados e disponíveis a todos que deles necessitam (alunos, professores, pais, mães, etc) ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 98 Formação e Condições de Trabalho dos Profissionais da Escola Todos profissionais da escola têm importância para a realização dos objetivos do projeto político pedagógico. Os professores são responsáveis pela concretização dos princípios político-pedagógico em ensino-aprendizagem. Cada um dos demais professores tem um papel fundamental no processo educativo contido no resultado, depende não só da sala de aula, mas também da vivência e da observação de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola, para tanto as responsabilidades exigem boas condições de trabalho equilíbrio, conhecimento específico da disciplina, por tanto, professores e funcionários participarão da formação continuada que será oferecida no ano de 2006, pelo N.R.E, SEED e Equipe Pedagógica. Indicadores para a Avaliação 1) Habilitação: 1.1 -Todos os professores que trabalham na escola têm habilitação (formação inicial) necessária para o exercício de sua função? ( ) sim ( ) não 1.2 - Os demais funcionários da escola também tem habilitação para exercício de suas funções? ( ) sim ( ) não 1.3- Se a resposta para alguma das duas perguntas anteriores for negativa, a comunidade escolar reivindica oportunidades para que todos se habilitem para o exercício de seu trabalho? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2) Formação continuada: 2.1 – Todas as pessoas que trabalham na escola têm oportunidades de se atualizar e participar de cursos ações de formação? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.2– Os cursos e as ações de formação correspondem às expectativas de quem participa? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3- Os profissionais se mobilizam para reivindicar ou organizar as atividades de formação que lhes interessam? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.4– Os professores e coordenadores pedagógicos sempre se reúnem para a discussão dos planos de aula e da proposta pedagógica e para a avaliação da prática (reuniões pedagógicas) ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 99 2.5– Professores e coordenadores pedagógicos participam de formações que os ajudam a trabalhar com alunos com deficiência, atuando de acordo com o paradigma “inclusivo”? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.6- Professores e demais profissionais são remunerados pelo tempo dedicado ao trabalho pedagógico realizado fora da sala de aula? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3) Suficiência da equipe escolar: 3.1 – A escola dispõe da quantidade de professores de que realmente necessita? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 – O número de funcionários é suficiente para o bom funcionamento da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.3 – A escola possui coordenadores pedagógicos em número suficiente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.4 – A direção e os coordenadores pedagógicos têm tempo para se dedicar às questões pedagógicas .? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4) Assiduidade da equipe escolar: 4.1 – O trabalho da escola jamais é prejudicado por falta de professores, diretor e funcionários? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 – Caso haja faltas de diretor, Professores ou funcionários que estejam prejudicando o trabalho, o problema é discutido coletivamente por toda a comunidade escolar, inclusive pais e alunos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.3 – Os professores começam e terminam as aulas pontualmente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.4 Os demais profissionais da escola também cumprem sua jornada com pontualidade? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.5 - As reuniões pedagógicas começam e terminam na hora marcada? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5) Eestabilidade da equipe escolar: 5.1- Os professores e demais profissionais da escola contam com um plano de carreira? ( ) sim ( ) não 100 5.2 - O diretor, os professores e demais funcionários estão há bastante tempo na escola? ( ) sim ( ) não 5.3 semestre são calculados e discutidos coletivamente, inclusive por pais e alunos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes Ambiente Físico Escolar Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos organizados, limpos, arejados, agradáveis, cuidados, com flores, árvores, móveis, equipamentos e matérias didáticos, adequados à realidade da escola, com recursos que permitam a prestação de serviços de qualidade aos alunos, aos pais e à comunidade além de boas condições de trabalho aos professores, diretores e funcionários em geral. Na gestão do espaço escolar buscaremos atentar para: O bom aproveitamento dos recursos didáticos da escola, se está em bom estado, e que ele seja utilizado adequadamente; Uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas, que seja flexível e conte com as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem; A qualidade dos recursos (os recursos atendem adequadamente as necessidades da escola) O ambiente escolar estará sendo avaliado através de três indicadores: 1- Suficiência: disponibilidade de material, espaço ou equipamento quando deles se necessita; 2- Qualidade: adequação do material à prática pedagógica, conservação, organização e beleza do mesmo; 3- Bom aproveitamento: valorização e uso eficiente e flexível de tudo o que se possui. Ambiente Físico 1) Acesso a internet : 1.1 – A escola está conectada à Internet ? ( ) sim ( ) não 1.2 – A conexão da Internet permite a realização de pesquisas com rapidez? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 1.3- Todos os alunos e professores têm acesso à Internet ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 101 2) Banheiros: 2.1 – Há banheiros disponíveis para o uso de todos, inclusive dos alunos com deficiência? ( ) sim ( ) não 2.2 – Os banheiros são limpos e estão em boas condições de uso? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3 – Os banheiros são bem utilizados (sem ociosidade e sem uso restrito a um número muito pequeno de pessoas) ? ( ) sim ( ) não 3) Agua: 3.1 - Há filtros ou algum tipo de tratamento de água que permitam a disponibilização de água potável a todos? ( ) sim ( ) não 3.2 - Os filtros ou bebedores estão em condições de uso ? ( ) sim ( ) não 3.4 -Todas as pessoas que freqüentam a escola (alunos, professores, pais, etc) tomam água filtrada ou tratada na escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4) Carteira para os alunos : 4.1 - Há carteiras disponíveis para o uso de todos os alunos? ( ) sim ( ) não 4.2 - As carteiras estão em boas condições de uso? ( ) sim ( ) não 4.3 - As carteiras quebradas são rapidamente reaproveitadas? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 5) Mesa e cadeira para o professor : 5.1 - Há mesas e cadeiras pra o professor nas salas de aulas? ( ) sim ( ) não 5.2 - As mesas e as cadeiras do professor estão em boas condições de uso ? ( ) sim ( ) não 5.4 - As mesas e as cadeiras quebradas são rapidamente reaproveitadas ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 102 6) Pátio escolar : 6.1 – Há pátio escolar no qual os alunos possam transitar livremente? ( ) sim ( ) não 6.2 - O pátio é limpo e seguro? ( ) sim ( ) não 6.3 – O pátio é aproveitado? ( ) sim ( ) não 7) O espaço para ensino e prática de esportes : 7.1 – Há espaço para o ensino e a prática de esportes? ( ) sim ( ) não 7.2 – O espaço para o ensino e a prática de esportes responde às necessidades da escola? ( ) sim ( ) não 7.3 – O espaço para a prática de esporte é bem aproveitado por todos os alunos? Caso não haja espaço apropriado, utilizam-se espaços alternativos para prática de esporte? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 8) Materiais para uso do professor, como giz quadro, livros, jogos, mapas: 8.1 - Há giz, quadro, livros e mapas disponíveis para o uso do professor? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 8.2 - Esses materiais respondem às necessidades da prática pedagógica? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 8.3 – Todos esses materiais chegam até a sala de aula para apoiar a prática pedagógica? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 9) Salas de aula: 9.1 – As salas de aula são suficientes para o número de alunos da Escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 9.2 – As salas de aula são, arejadas, limpas, espaçosas e iluminadas? ( ) sim ( ) não 9.3 – As salas de aula permitem a organização do mobiliário de acordo com atividades diversas (rodas, trabalho em grupo, etc.)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 103 10) Pintura do prédio e do quadro-negro: 10.1 - O prédio da escola está pintado? ( ) sim ( ) não 10.2 – A pintura do prédio e do quadro de giz está em boas condições? ( ) sim ( ) não 10.3 – As paredes são utilizadas de modo conveniente para expor trabalhos de alunos, materiais educativos, informações relevantes sem provocar poluição visual? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 11) Bibliotecas, salas ou cantos de leitura: 11.1 – Há bibliotecas, salas ou cantos de leitura disponíveis? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 11.2 – A biblioteca, sala de leitura conta com acervo organizado, ambiente agradável, arejado, iluminado e bonito? ( ) sim ( ) não 11.3 – Qualquer pessoa ( aluno, professor, funcionário, pai ou mãe) pode freqüentar a biblioteca ou ter acesso aos livros da escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes A Biblioteca, sala ou canto de leitura conta com alguém responsável pelo acervo e que apóia alunos, professores, pais no acesso aos livros de que necessitam? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 12) Merenda escolar: 12.1 – É possível preparar a merenda na própria escola? ( ) sim ( ) não 12.2 – A merenda oferecida é balanceada e nutritiva? ( ) sim ( ) não 12.3 – Todos os alunos têm acesso à merenda? O momento da merenda faz parte do processo educativo ( os alunos são orientados sobre como se servir, se alimentar, escovar os dentes, etc.)? ( ) sim ( ) não 13) Calendário letivo e agenda: 13.1 – A escola elabora seu calendário letivo e sua agenda com as datas importantes para a escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 13.2 – O calendário e as agendas são funcionais e chamam a atenção de alunos, professores e demais membros da comunidade escolar? ( ) sim ( ) não 104 13.3 – O calendário e a agenda de atividades são fixados em locais visíveis? Podem consultados por todos os interessados? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 14) Vias para acesso de pessoas com deficiência: 14.1 - Há vias para acesso de pessoas com deficiência à escola ( salas de aula, pátio, biblioteca, etc)? ( ) sim ( ) não 14.2 – As vias para acesso de pessoas com deficiência estão em boas condições de uso? ( ) sim ( ) não 14.3 - Essas vias são utilizadas adequadamente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes Acesso, Permanência E Sucesso Na Escola. Um dos principais desafios de nossas escolas é fazer com que crianças adolescentes nela permaneçam e consiga concluir os níveis de ensino em idade adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus direitos educativos atendidos. Temos como metas buscar informações: Quais são os alunos? Onde vivem? Quais são aqueles que mais faltam na escola? Quais suas dificuldades no processo ensino aprendizagem? E os que abandonaram ou se evadiram? Saber os motivos; A escola fará um levantamento e montará o Projeto “ FICA”, para resgatar esses educandos. Indicadores Para Avaliar O Acesso E Permanência Do Aluno Na Escola: 1) Número total de falta dos alunos: 1.1 – A comunidade escolar calcula o número total de faltas dos alunos ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 1.2 – A comunidade escolar procura compreender as causas das faltas dos alunos? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 1.3 - A escola possui alguma maneira de atender os alunos com mais número de faltas, buscando resolver esse problema? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2) Abandono e evasão: 2.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a escola regularmente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 105 2.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de alunos que se evadem ou abandonam a escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 2.3 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se evadiram ou abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3) Atenção aos alunos com alguma defasagem da aprendizagem: 3.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a escola regularmente? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de alunos que se evadem ou abandonam a escola? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.3 A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 3.4 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se evadiram ou abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4) Atenção às necessidades educativas da comunidade: 4.1 - A escola costuma fazer campanhas junto à comunidade para que todos que estão fora da escola se matriculem? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.2 - A escola convoca e atende jovens e adultos analfabetos ou que não têm o ensino fundamental completo, mas desejam estudar? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.3 - A escola procura encaminhar para outros estabelecimentos de ensino aqueles que não consegue atender ? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.4 - Além da educação formal, a escola oferece outras oportunidades educativas para a comunidade? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 4.5 - A escola possui e utiliza bem o livro de demanda escolar (livro em que se anotam os dados dos alunos que buscam vagas e não encontram)? ( ) sim ( ) não ( ) às vezes 106 Planilha de Respostas para Avaliação Institucional Nº DE ENTREV IS TADOS AMBIENT E EDUCATI VO INDICADORES E PERGUNTAS PORCENTAGEM DE RESPOSTAS NÚMERO DE RESPOSTAS 1. AMIZADE E SOLIDADRIDADE: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2. ALEGRIA: 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 3. RESPEITO AO OUTRO 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 4-COMBATE A DISCRIMINACÄO 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 5. DISCIPLINA 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 6. RESPEITO AOS DIREITOS DAS CRIANCAS 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) ) ) ) ) ) ) ) ) ). ) ) ) ) ) ) ) 1. AMIZADE E SOLIDADRIDADE: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.ALEGRIA: 2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 4. RESPEITO AO OUTRO 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 4-COMBATE A DISCRIMINACÄO 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 5-DISCIPLINA 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 6. RESPEITO AOS DIREITOS DAS CRIANCAS 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) 107 INDICAD ORES PRATICA PEDAGO GICA Nº DE ENTREV PERGUNTAS E NUMERO DE IS RESPOSTAS TADOS PORCENTAGEM DE RESPOSTAS 1-PROPOSTA PEDAGOGICA DEFIDA E CONHECIDA POR TODOS 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.4 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2- PLANEJAMENTO 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) ) ) ) ) 3- CONTEXTUALIZACAO 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) ) ) 4-VARIEDADE DAS ESTRATEGIAS E DOS RECURSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ). 5.INCENTIVO Á AUTONOMIAE E AO TRABALHO COLETIVO 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) ) ) 6- PRATICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1-PROPOSTA PEDAGOGICA DEFIDA E CONHECIDA POR TODOS 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.4 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2- PLANEJAMENTO 2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3- CONTEXTUALIZACAO 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4- VARIEDADE DAS ESTRATEGIAS DOS RECURSOS DE ENSINOAPRENDIZAGEM. 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 5.INCENTIVO A AUTONOMIA E AO TRABALHO COLETIVO 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6- PRATICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 108 INDICAD ORES Nº DE ENTREVI S TADOS PORCENTAGEM DE RESPOSTAS 1-MONITORAMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1- 1-MONITORAMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS:B 2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3- - PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4- .AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 5ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS INDICADORES OFICIAIS DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSINO: 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS: 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3- PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4-AVALIAÇÃO DO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ). 5.ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS INDICADORES OFICIAIS DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSINO: 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) AVALIAÇ ÃO INDICAD ORES PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS Nº DE ENTREVI S TADOS PERGUNTAS E NUMERO DE RESPOSTAS PORCENTAGEM DE RESPOSTAS 1- INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1- INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA: 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2- CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES: 2.1- SIM ( ) NÃO 2.2- SIM ( ) NÃO 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2- - CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES: 2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) ) ) ) ) 109 3- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE ESTUDANTES, PAIS, MÃES E COMUNIDADE EM GERAl: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES GESTÃO DEMOC RÁTICA ( ( ( ( ( ( ( 3- - PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE ESTUDANTES, PAIS, MÃES E COMUNIDADE EM GERAl: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) ) ) ) ) ) ) 4- PARCERIA LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ). 5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREREM NO DIA-DIA-DIA DA ESCOLA; 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE INCENTIVO À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS: 7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) INDICADO RES FORMAÇ ÃO E Nº DE ENTREVI S TADOS ( ( ( ( ( ( ( 4- PARCERIA LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREREM NO DIA-DIA-DIA DA ESCOLA; 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE INCENTIVO À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU MUNICIPAIS: 7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) PERGUNTAS E NÚMERO DE RESPOSTAS PORCENTAGEM DE RESPOSTAS 1- HABILITAÇÃO: 1.1 SIM ( ) NÃO 1.2 SIM ( ) NÃO 1.3 SIM ( ) NÃO ( 1- 1- HABILITAÇÃOB: 1.1 SIM ( ) NÃO 1.2 SIM ( ) NÃO ( ). 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) ÀS VEZES ( ) ) ) ) ) ) ) ) 2- FORMAÇÃO CONTINUADA: 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) ) 2- FORMAÇÃO CONTINUADA: 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 110 CONDIÇÕ ES DE TRABALH O DOS PROFISSI ONAIS DA ESCOLA. 4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5-ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR : 5.1- SIM ( ) NÃO 5.2- SIM ( ) NÃO 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) Nº DE ENTREV IS PERGUNTAS E NÚMERO DE INDICADO TADOS RESPOSTAS RES 4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5- ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR: 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) PORCENTAGEM DE RESPOSTAS 1- ACESSO À INTERNET: 1- ACESSO À INTERNET: 1.1 SIM ( ) NÃO . 1.1 SIM ( ) NÃO 2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 2- BANHEIROS: 2- BANHEIROS: 2.1- SIM ( ) NÃO 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) 2.2- SIM ( ) NÃO 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) 2.3- SIM ( ) NÃO 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) AMBIENT E FÍSICO. 3- ÁGUA : 3.1- SIM ( ) NÃO 3.2- SIM ( ) NÃO 3.3- SIM ( ) NÃO 4-CARTEIRAS PARA OS ALUNOS: 4.1- SIM ( ) NÃO 4.2- SIM ( ) NÃO 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 3- ÁGUA: 3.1- SIM ( ) NÃO 3.2- SIM ( ) NÃO 3.3- SIM ( ) NÃO 4- CARTEIRAS PARA OS ALUNOS: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 5-MESA E CADEIRA PARA O PROFESSOR: 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6- PÁTIO : 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7- ESPAÇO PARA ENSINO E PRÁTICA DE ESPORTE: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA USO DO PROFESSOR : 6.1- SIM ( ) NÃO 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 8- SALAS DE AULA : 8.1- SIM ( ) NÃO ( ) 8.2- SIM ( ) NÃO ( ) 8.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 5- MESA E CADEIRA PARA O PROFESSOR: 5.1- SIM ( ) NÃO ( ) 5.2- SIM ( ) NÃO ( ) 5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6- PÁTIO : 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6- - ESPAÇO PARA ENSINO E PRÁTICA DE ESPORTE: 6.1- SIM ( ) NÃO ( ) 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA USO DO PROFESSOR : 6.1- SIM ( ) NÃO 6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 8- SALAS DE AULA : 8.1- SIM ( ) NÃO 8.2- SIM ( ) NÃO 8.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 111 9- PINTURA DO PRÉDIO : 9.1- SIM ( ) NÃO ( ) 9.2- SIM ( ) NÃO ( ) 9.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 10- BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS DE LEITURAS: 10.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 10.2- SIM ( ) NÃO ( ) 10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 11- MERENDA ESCOLAR : 11.1- SIM ( ) NÃO ( ) 11.2- SIM ( ) NÃO ( ) 11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 12- CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA : 12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 12.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 9- PINTURA DO PRÉDIO : 9.1- SIM ( ) NÃO ( ) 9.2- SIM ( ) NÃO ( ) 9.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 10- - BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS DE LEITURAS: 10.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 10.2- SIM ( ) NÃO ( ) 10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 11- MERENDA ESCOLAR : 11.1- SIM ( ) NÃO ( ) 11.2- SIM ( ) NÃO ( ) 11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 12- CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA: 12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 12.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 13 - VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA : 13.1- SIM ( ) NÃO ( ) 13.2- SIM ( ) NÃO ( ) 13.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 13 - - VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA : 13.1- SIM ( ) NÃO ( ) 13.2- SIM ( ) NÃO ( ) 13.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) Nº DE ENTREV INDICADO IS PERGUNTAS E NÚMERO DE RES TADOS RESPOSTAS PORCENTAGEM DE RESPOSTAS 1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS DOS 1- 1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS ALUNOS: DOS ALUNOS : 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ) 1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ACESSO, PERMANÊ NCIA E SUCESSO NA ESCOLA. 2- ABANDONO E EVASÃO : 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3- ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM: 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE: 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( ( 2- ABANDONO E EVASÃO : ) 2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 3- - ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DE APRENDIZAGEM: ) 3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 3.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 3.6- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 3.7- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 3.8- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE: ) 4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 4-4-SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) 4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ) ) ) ( ) ( ) ( ) ( ( ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) ) ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 112 10.14.1 - Plano de Ação para Elaboração da Avaliação Institucional Através das dimensões avaliadas e seus respectivos indicadores a escola estará refletindo, dialogando e buscando alternativas para sugerir uma tomada de decisão sobre todos os aspectos e segmentos da escola que estiverem apontando necessidade de estarem sendo redimensionados. (Sugestões) SEED – SUED Avaliando a Qualidade da Educação Dimensão Indicadores Ambiente educativo -Amizade e Solidariedade; -Alegria; -Respeito ao Outro; -Combate à discriminação. -Disciplina. -Respeito aos direitos das Crianças e dos Adolescentes. -Proposta definida e conhecida por todos. -Planejamento; Contextualização; Variedade de estratégias e dos recursos de ensinoaprendizagem; -Incentivo à autonomia e ao trabalho coletivo. -Prática Pedagógica inclusiva. -Monitoramento do processo de aprendizagem dos alunos. -Monitoramento do processo de aprendizagem dos alunos; -Mecanismos de Avaliação dos Alunos na avaliação de sua aprendizagem. -Avaliação do trabalho dos profissionais da escola. -Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de ensino.. -Informação democratizada. -Conselhos escolares atuantes; -Participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em geral; -Parcerias Locais e relacionamento da escola com os serviços públicos. -Tratamento aos conflitos que Prática Pedagógica Avaliação Gestão Escolar Democrática Problemas Ações Responsável Prazo detectados. 113 Formação e condições de Trabalho dos Profissionais da Escola. Ambiente Físico Escolar. Acesso, Permanência e Sucesso na Escola. ocorrem no dia-a-dia da escola. -Participação da escola no programa Dinheiro Direto na Escola; -Participação em outros programas de incentivo à qualidade da educação do Governo Federal, dos Governos Estaduais ou Municipais. -Habilitação; -Formação Continuada. -Suficiência da Equipe escolar. -Assiduidade da Equipe Escolar. -Estabilidade da Equipe Escolar. Suficiência: disponibilidade de material, espaço ou equipamento quando deles se necessita. Qualidade: adequação do material, à prática Pedagógica, boas condições de uso, conservação,organização,bele za etc. -Número total de faltas dos alunos; -Abandono e Evasão; -Atenção aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem. -Atenção às necessidades educativas da comunidade.. 10.14.2 - Sugestões Metodológicas para Trazer de Volta Alunos Que Abandonaram a Escola: O trabalho será realizado por grupos de pessoas: alunos, professores e outras pessoas da comunidade escolar; Formar grupos menores; Formular um questionário para ser respondido pelo aluno (ajuda dos pais se necessário); Aplicar questionário; Coletar dados e montar um quadro de opções; Verificar as razões; 114 Montar uma tabela para ser contabilizado e visualizado o resultado da pesquisa; Dar suporte para promover o processo de readaptação dos alunos que voltarem a freqüentar as aulas durante o ano. 10.15 - INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS Para o atendimento aos alunos egressos, principalmente daqueles que se evadiram, que reprovaram e deixaram de estudar na época certa as instâncias colegiadas do estabelecimento irá propor uma avaliação diagnóstica para detectar o nível de conhecimento que o aluno possa estar apresentando, com o objetivo de fazer o atendimento coletivo e individual, na perspectiva que se cumpra o direito a Educação garantida pela constituição (art. 205 e 206) e pela LDB. A avaliação diagnóstica será realizada através de observações e atividades escritas para serem analisadas pelo professor, Equipe e alunos. Projetos de reforço estarão sendo disponibilizados em períodos alternados: como pré ou pós período de aula, podendo ser conferidos no período de hora atividade do professor, dependendo das disponibilidades dos envolvidos. Para os alunos que terminaram o curso , que necessitam voltar a escola para realizarem seus estágios de curso superior, será ofertado apoio da Equipe e dos professores para que eles possam estar fazendo observações em sala de aula, participando de projetos, podendo ministrar suas aulas com respaldo e disponibilidade dos vários seguimentos da escola, como também, de acesso aos conteúdos do currículo, ambientes e materiais didáticos disponíveis na escola. Os alunos egressos, que necessitam de informações, para ingressarem no Ensino Superior, terão atendimento durante o ano pela Equipe Pedagógica e Professores, quanto à, escolha de profissões e conteúdos necessários para concorrer ao exame de vestibular, sempre que for solicitado. A preocupação maior é a qualidade do Ensino ofertado pela escola, pois sua finalidade é elevar o nível de conhecimento de nossos educandos, contribuindo para que o ensino dessa comunidade escolar, do estado, do país seja uma educação voltada para os que mais precisam dela, não esquecendo que essa maioria que precisa de especialização possa prosseguir seus estudos, como também, inserir-se no mercado de trabalho, onde o “conhecimento implícito” do indivíduo é tão importante no “mundo moderno” para estarem aplicando nas eventualidades do diaa-dia. 10.16 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Em cumprimento a Lei de Diretrizes e Bases e as Diretrizes Curriculares Nacionais o Colégio Estadual Padre Jerônimo Onuma - Ensino Médio, apresenta o Plano de Avaliação que dará suporte ao Ensino-aprendizagem do ano de 2011. Algumas reflexões foram necessárias para que se buscasse uma definição de Avaliação que pudesse ir ao encontro das necessidades de nossos educandos, porque avaliar constitui um elemento primordial na organização da prática pedagógica, portanto, a avaliação é um instrumento de acompanhamento da construção da aprendizagem, indicando um processo contínuo e cumulativo 115 que venha incorporar todos os resultados obtidos durante o período letivo na medida em que favoreça o processo de construção do conhecimento. A prática pedagógica desse estabelecimento de ensino, está embasada pela concepção Histórico Crítica, por acreditar que leve a uma prática pedagógica emancipadora onde as relações interativas entre professor e aluno, sujeitos ativos, concretos possam buscar meios de obter informações necessárias sobre o desempenho da aprendizagem. O professor é a autoridade competente que irá direcionar o processo pedagógico, interferir e criar condições necessárias á apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica. O papel da escola será a valorização do espaço social responsável pela apropriação do saber universal, a socialização do saber elaborado pela humanidade, na apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática na transformação dessa realidade. Os conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade, serão reavaliados permanentemente face às realidades sociais. Técnicas de ensino diversificadas serão adotadas para dar o respaldo necessário como: trabalhos individuais e em grupos com elaboração de sínteses integradoras envolvendo discussão, debates e leituras . A Avaliação em vista dessa Concepção Histórico Crítica, tem a função diagnóstica (permanente e contínua) por ser meio de obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para a reformulação desta prática e dos processos de aprendizagem, porque pressupõe tomada de decisão, fazendo com que os envolvidos no processo tenham conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e desse modo possa organizar-se para as mudanças que se fizerem necessárias, revendo o método da prática social, confrontando os saberes trazidos pelos alunos com o saber elaborado, na perspectiva de apropriar-se de uma concepção científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor, incorporando a dialética como teoria da compreensão da realidade e como método de intervenção dessa realidade. Segundo o Regimento Escolar que dá respaldo a Prática Pedagógica desse Estabelecimento de Ensino a avaliação deve ser: - Diagnóstica – com o propósito de determinar a presença ou ausência de pré-requisitos, assim como identificar possíveis causas de dificuldades na aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua estagnação disciplinadora, exigindo do educador uma postura pedagógica clara e definida. - Formativa – realizada durante o processo ensino-aprendizagem, oportunizando a avaliação do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e características pessoais, fornecendo elementos decisivos para o prosseguimento dos conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação dos alunos entre si; avaliando o seu desempenho em relação aos objetivos propostos, a serem atingidos num período determinado; - Somativa – caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém, terminal do período/ano letivo. Os instrumentos de avaliação serão diversificados: testes orais e escritos, trabalhos práticos, debates, sínteses, resumos, análises, participação em 116 trabalhos coletivos e/ ou individual, tarefas específicas, pesquisas, atividades complementares em classe, extraclasse e domiciliares, argüições, provas e outras modalidades propostas pelo professor. Para o Ensino Médio e Normal o resultado da avaliação de aprendizagem é expresso através de notas graduadas de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). O rendimento mínimo para a classificação e aprovação é 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina. Os resultados das avaliações de aprendizagem do período letivo são registrados em documentação própria a fim de ser assegurada à regularidade da vida escolar do aluno. A nota do período letivo é resultado da somatória dos valores atribuídos a cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos. A média de conclusão por disciplina é obtida através de média aritmética ponderada das notas dos semestres constituindo-se na média anual. A avaliação da aprendizagem, processual, reflexiva e cumulativa, concorre, entre outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do estudante. A ampliação do tempo escolar é imprescindível para o seu amadurecimento intelectual, afetivo e pedagógico. O resultado do desempenho escolar nos fornece condições para obtermos informações em determinado tempo das condições do aprendizado do aluno, mas não dá indicação do que é necessário, por isso é preciso buscar as causas do sucesso ou do insucesso, examinando a lógica político-pedagógica que norteia o ambiente escolar, buscando o tempo necessário à aprendizagem (a recuperação paralela), através de situações mobilizadoras como: atividades e metodologias diversificadas, utilização de instrumentos tecnológicos – televisão, computadores, DVD, livros, e experiências significativas, etc. Se o tempo e as experiências diversificadas não forem suficientes, a escola estará proporcionando recuperação paralela de estudos. Se o aluno não conseguir continuação do conhecimento, o colégio proporcionará a progressão parcial, onde o educando poderá prosseguir seus estudos com a oportunidade de cursar a disciplina que ele venha a ter dificuldade. A Progressão Parcial é realizada mediante a retenção do aluno em até 01 (uma) disciplinas ou área de conhecimento da série, dando garantia de cursar o período subseqüente, concomitantemente às disciplinas ou áreas nas quais tenha reprovado. Os instrumentos e critérios de avaliação serão bem definidos em consonância com os conteúdos trabalhados a prática utilizada e a especificidade da disciplina, podendo ser redimensionada sempre que se fizer necessário. 10.16.1 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO NOME:__________________________________________Nº_______IDADE:_____ SÉRIE:__________TURMA:_______________TURNO:______________________ OCUPAÇÃO PROFISSIONAL:___________________________________________ RESIDENTE NA RUA:_______________________________Nº:______________ 117 TELEFONE:____________________CELULAR:_____________________________ UM PONTO DE REFERÊNCIA DA SUA CASA:_____________________________ COMPOSIÇÃO FAMILIAR NOME GRAU DE ESCOLARIDADE PROFISSÃO PARENTESCO QUAL A RENDA FAMILIAR TOTAL : ( ( ( ( ) ATÉ UM SALÁRIO MÍNIMO ) DE UM A DOIS SALÁRIOS MÍNIMOS ) DE DOIS A CINCO SALÁRIOS MÍNIMOS ) MAIS DE CINCO SALÁRIOS MÍNIMOS HISTÓRICO ESCOLAR DO ALUNO: CURSOU O PRÉ-ESCOLAR: ( ) SIM OU ( )NÃO QUAL A MODALIDADE CURSADA NO ENSINO FUNDAMENTAL: 1º SEGMENTO: 2º SEGMENTO: ( )REGULAR ( )REGULAR ( )SUPLETIVO ( )SUPLETIVO -VOCÊ REPETIU ALGUMA SÉRIE ? QUAL(IS) POR QUAL(IS) MOTIVO(S)? -VOCÊ EVADIU DA ESCOLA ALGUM ANO ? POR QUAL(IS) MOTIVO(S) -QUAL(IS) SUA(S) MAIOR(ES) DIFICULDADE(S) QUANTO AO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ? -QUAL(IS) SUAS EXPECTATIVAS QUANTO AO CURSO DO ENSINO MÉDIO E NORMAL ? COLÉGIO ESTADUAL PADRE JERÔNIMO ONUMA- ENSINO MÉDIO. SÃO SEBASTIÃO DA AMOREIRA________________________PARANÁ. ALUNO (a):__________________________________________Nº____SÉRIE:________TURMA:____ Pai______________________________________Mãe_______________________________ _____ Telefone:_________ Mora com os pais: ( ) Sim ( ) Não 118 FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO RENDIMENTO ESCOLAR SEM Port n f Mat. n f Biol n f Hist n f Geo n f Ed.fis Ed.A n f n f Fil n f Soc. n f Quim Fís. n f n f Ing. n F 1ºS 2ºS 1º S 2º S PROBLEMAS DISCIPLINARES CONVERSAS PARALELAS/BRINCADEIRAS INADEQUADAS EM SALA DE AULA. FALTA DE HÁBITO DE ESTUDO NÃO TRAZ MATERIAIS ESCOLARES. FALTA DE CONCENTRAÇÃO/ATENÇÃO NAS ATIVIDADES DE SALA DE AULA. NÃO CUMPRE NORMAS DA ESCOLA: HORÁRIO DE ENTRADA/SAÍDA/ASSIDUIDADE FALTA DE RESPEITO COM OS COLEGAS/FUNCIONÁRIOS/PROFESSORES/FALA PALAVRÕES. OBSERVAÇÕES: 1º S 2ºS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ORALIDADE LEITURA E ESCRITA DEFASADO EM CONTEÚDOS RACÍOCINIO/CÁLCULO OBSERVAÇÕES: 1º S 2ºS ENCAMINHAMENTO NECESSIDADE DE ESTÍMULO DE LEITURA EXTRA-CLASSE. PARTICIPAR DE REFORÇO: ( )PORTUGUÊS / ( ) MATEMÁTICA CHAMAR O ALUNO PARA CONVERSAR / CONSELHOS. CHAMAR O ALUNO PARA CONVERSAR / CONSELHOS. CONVOCAR : ( ) CONSELHO ESCOLAR / ( ) CONSELHO TUTELAR OBSERVAÇÕES: CIÊNCIA DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS 1ºS 2ºS 119 SUGESTÕES DE MELHORIA PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL. 1ºSEMESTRE:_______________________________________________________ __________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ __________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 2ºSEMESTRE:_______________________________________________________ ___________________________________________________________________ DATA OCORRÊNCIA CIÊNCIA DOS PAIS 1ºS 2ºS 120 10.17 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DAS DISCIPLINAS 10.17.1 - PROPOSTA DE CONTEÚDOS A SEREM CONTEMPLADOS EDUCAÇÃO AMBIENTAL DISCIPLINAS Português Matemática História L.E.M Sociologia; Filosofia; Biologia; Matemática; Português; L.E.M; Química; Sociologia; Filosofia; Geografia; História. Filosofia Sociologia História Português Artes Religião. CONTEÚDOS Cidadania Desenvolvimento sustentável. Desenvolvimento sustentável. NA FOCO SUGESTÕES DE ATIVIDADES Direito do - Sala de bate papo; trabalhador (a)- - Pesquisa; acesso à educação Levantamento do, e, no campo. estatístico. - O homem como centro da cultura; - Diversificação de produtos; - Agroecologia; - Agricultura familiar; - Pesca ecologicamente sustentável; - Preparo natural do solo; Aplicação dos recursos naturais como: água, ar, solo; - Sala de bate papo para discutir as questões sobre o campo; _ Conversa com o engenheiro agrônomo para orientação sobre o para aplicar os recursos da natureza; - Capitação da água da chuva para uso pessoal e no campo. (sistema de Cisterna). Circulo de conversa com os alunos, - Possibilitar um engenheiro agrônomo e modelo de professores. desenvolvimento do campo que contrapõe ao hegemônico. 121 Artes; Sociologia; Filosofia; Português; História; Religião. Homem campo. do - Valorização da cultura dos povos do campo; Religiosidade; Relações de trabalho; Familiares; Festas; Diversões. - Todas as - Plantio. disciplinas terão o compromisso, envolvendo a comunidade local. - Mata ciliar - Projetos de plantio. - Compromisso Elaborar da Escola calendário. - Obedecer os - Círculo de discussão ciclos produtivos; com a comunidade Período de escolar e local. pesca; - Épocas de chuva. (intuito - não haver evasão e repetência). 10.17.2 - PROPOSTA DE CONTEÚDOS DE EDUCAÇÃO FISCAL, A SEREM CONTEMPLADOS NAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS EM TODAS AS DISCIPLINAS. DISCIPLINAS Português; História; Geografia; Filosofia; Sociologia; Matemática. Arte CONTEÚDOS FOCO - Cidadania. (exercer direitos e deveres) - Direitos e deveres; Ética; Desigualda de sociais: *salários; *Educação; - Poder de SUGESTÕES DE ATIVIDADES - Circulo de bate papo; Entrevista; Pesquisa. Teatro. Simulações de compra e venda. 122 compra; - Português; História; Filosofia; Sociologia; Matemática; L.E.M. Arte - FISCO: - função dos tributos. (deveres e direitos) - - Taxas e tributos Site para pesquisa : www.diaadiaeducacao.pr.gov.br www.fazenda.pr.gov.br www.esaf.fazenda.gov.br www.stn.fazenda.gov.br/cgu www.planalto.gov.br/cgu www.receita.fazenda.gov.br www.redegoverno.gov.br Homem público; Gestores públicos; Transparên cia do estado; - Lei de responsabili dade fiscal: Impostos; - ICMS; - IPVA; - IR; - IPI; - Zelo pelo bem público; - Salários; - Poder de compra; - Nota fiscal; - Nota de serviços; - IRPF (declaração simplificada ); - DSI (declaração simplificada de importação) - ITR (declaração do Imposto Territorial Rural.) - Comentário sobre a ação do homem público.(Ética) - Análise de responsabilidade Pública (prefeitura). - Por quê ? das taxas e impostos. - Simulação de cobrança do fisco - Cálculo - poder de compra . Análise de notas fiscais. - Por quê tributos. pagar - Onde são aplicados os recursos. - Projeto: Educação Fiscal- “no mundo Globalizado – faço a diferença” 123 www.bancofederativo.gov.br www.transparência.org.br www.deujornal.org.br www.soudeatividade.com.br 10.17.3 - CONTEÚDOS A SEREM CONTEMPLADOS NAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS DISCIPLINAS, QUANTO A EDUCAÇÃO INDÍGENA DISCIPLINAS - História; - Geografia; - Sociologia; - L.Portuguesa; - Filosofia; - Biologia; - Ciências; - Matemática; - Arte; - Educação Artística; - Ensino Religioso; - Matemática. CONTEÚDOS - História do povo Indígenacultura e influências. -Distribuição espacial da população indígena. -Etnias. FOCO * Universo indígena: - crenças; - Língua; - Valores; - Artesanato; - Alimentação; - Música; - Danças; - Religião; - Localização das tribos (municípios , Paraná e no País) - Tribo; Kaingang; Guarani; Xetá; Xokleng. SUGESTÕES DE ATIVIDADES. - Leitura e interpretação textos; - - Teatro e simulação na dança. - Levantamento estatístico sobre: -Terras Indígenas. - Pesquisa no IBGE; - Pesquisa bibliográfica e de campo; Excursão em terra indígena; Entrevista para conhecer a cultura e costumes indígenas -Órgãos de proteção aos povos indígenas . - Pesquisas sobre os povos indígenas; Funai e Funasa; Mortalidade e extinção do povos indígenas; - Educação escolaridade; - A contribuição do índio na construção do povo Brasileiro. Pesquisa; Entrevistas com representantes da Funai; - Leituras e relatos; 124 10.17.4 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA Apresentação da Disciplina O domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos. Sendo assim, se forem feitas atividades com a linguagem através da convivência com textos e se forem criadas oportunidades de conscientização com os fatos lingüísticos, desde o início do processo escolar, sem que se recaia no ensino tradicional da gramática, podemos ter no horizonte a melhoria da qualidade de ensino, uma vez que todo e qualquer conhecimento é perpassado pela linguagem e só através dela pode ser organizado e aferido, então um melhor domínio de língua refletida no domínio de outras áreas de conhecimento. A linguagem é, portanto, a capacidade humana de articular significados coletivos e compartilhá-los, em sistemas arbitrários de representação, que variam de acordo com as necessidades e experiências da vida em sociedade. A principal razão de qualquer ato de linguagem é a produção de sentido, é ela quem permeia o conhecimento e as formas de conhecer, o pensamento e as formas de pensar, a comunicação e os modos de comunicar, a ação e os modos de agir. Ela é a roda inventada, que movimenta o homem e é movimentada pelo homem. Produto e produção cultural nascida por força das práticas sociais, a linguagem é humana e, tal como o homem, destaca-se pelo seu caráter criativo, contraditório, pluridimensional, múltiplo e singular, a um só tempo. A importância e o valor dos usos da linguagem são determinadas historicamente segundos às demandas sociais de cada momento. Atualmente exigem-se níveis de leitura e de escrita diferentes e muitos superiores aos que satisfizeram as demandas sociais até bem pouco tempo atrás, e tudo indica que essa demanda tende a ser crescente. Para a escola, como espaço institucional de acesso ao conhecimento, a necessidade de atender a essa demanda, implica uma revisão substantiva das práticas de ensino que tratam a língua como algo sem vida e os textos como conjuntos de regras a serem aprendidas, bem como constituição de práticas que possibilitem ao aluno aprender linguagem a partir da diversidade de textos que circulam socialmente. Objetivo Geral e Objetivos Específicos Diante dos pressupostos acima citados, cabe ao ensino médio garantir a todos os estudantes o domínio de práticas socioverbais que são indispensáveis à vida cidadã e que transcendem os limites das vivências cotidianas informais. Trata-se tanto do domínio amplo da leitura, da escrita e da fala em situações formais, quanto do desenvolvimento de uma compreensão da própria realidade da linguagem nas suas dimensões sociais, históricas e estruturais, garantindo um tratamento não burocrático à leitura, à escrita e à oralidade.. Conteúdos Estruturantes por série 1ª série: 125 1.Leitura 1.1 Leitura contrativa; 1.2 Prática de análise de textos lidos; 1.3 Compreensão critica do conteúdo; 1.4 Identificar o objetivo do texto; 1.5 Análise das opções expressivas; 1.6 Análise da estrutura do texto. 2.Oralidade 2.1 Prática de análise de textos variados quanto ao: 2.2 Nível do conteúdo; 2.3 Nível estrutural; 2.4 Nível expressivo. 3. Produção e análise de textos. 4. Escrita 4.1 Ortografia 4.2 Fonética; 4.3 Acentuação; 4.5 Pontuação; 4.6 Funções da linguagem; 4.7 Formação de palavras; 4.8 Estrutura das palavras. 5. Literatura 5.1 Conceito de Literatura. 5.2 Textos referentes, textos emotivos, metalingüísticos e poéticos. 5.3 Figuras de estilo; 5.4 Gêneros literários 5.4.1 poesia; 5.4.2 prosa; 5.4.3 teatro; 5.4.5 conto. 5.4.6 Estilo individual da época; 5.5 Trovadorismoaxz\wsfhujessicqa 5.6 Humanismo 5.7 Classicismo; 5.8 Literatura informativa e literatura dos Jesuítas; 5.9 Barroco; 5.10 Arcadismo. . 2ª Série 1.Leitura 1.1 Leitura contrastiva; 1.2 Prática de análise de textos lidos; 1.3 Compreensão critica do conteúdo; 1.4 Identificar o objetivo do texto; 1.5 Análise das opções expressivas; 1.6 Análise da estrutura do texto. 126 2. Oralidade 2.1 Prática de análise de textos variados quanto ao: 2.2 Nível do conteúdo; 2.3 Nível estrutural; 2.4 Nível expressivo. 3.Produção e análise de textos. 4. Romantismo 4.1 Contexto histórico : - em Portugal; no Brasil; 4.2 Poesia; 4.3 Prosa. 5. Realismo 5. Realismo – Naturalismo. 5.1 Características gerais; 5.2 Em Portugal; 5.3 No Brasil, destacando a contribuição do povo negro na cultura brasileira. 6. Parnasianismo 7. Simbolismo 7.1 Aspectos gerais : 7.2 Em Portugal; 7.3 No Brasil. 8. Escrita 8.1 Classes gramaticais -Substantivo; -Adjetivo; -Artigo; -Pronome; -Numeral; -Verbo; -Advérbio; -Preposição; -Conjunção; -Interjeição; 9.Concordância Nominal; 10. Concordância verbal; 11. Acentuação; 12. Pontuação. 3ª série: 1. Leitura 127 1.1 Leitura contrastiva 1.2 Prática de análise de textos lidos; 1.3 Compreensão critica do conteúdo; 1.4 Identificar o objetivo do texto; 1.5 Análise das opções expressivas; 1.6 Análise da estrutura do texto. 2.Oralidade 2.1 Prática de análise de textos variados quanto ao: 2.2 Nível do conteúdo; 2.3 Nível estrutural; 2.4 Nível expressivo. 3. Produção e análise de textos. 4. Funções sintáticas 4.1 Análise Sintática; 4.2 Termos integrantes da oração; 4.3 Termos acessórios da oração; 4.4 Períodos compostos : 4.5 Subordinação; 4.6 Coordenação. 5 .Concordância verbal e nominal; 6. Regência verbal e nominal; 7. Figuras de construção; 8. Ortografia 9. Pontuação. 10.Pré - Modernismo 10.1 Vanguarda artística Européia; 10.2 Modernismo no Brasil - 1 ª fase; - 2 ª fase; - 3 ª fase; 10.3 Tendências da prosa brasileira contemporânea, contemplando também as culturas afro, indígena e do campo; 10.4 Tendências da poesia brasileira contemporânea, contemplando também as culturas: afro, indígena e do campo; 10.5 Modernismo em Portugal. 11. Concordância Nominal; 128 12. Concordância verbal; 13. Acentuação; 14. Pontuação. Metodologia Quanto à metodologia é importante destacar que, concepção da linguagem e procedimentos metodológicos, não são realidades isoladas, isto é, o modo como concebemos a linguagem condiciona nossa metodologia. Sendo que as práticas desenvolvidas em sala de aula são norteadas por uma Concepção Teórica segundo os princípios de interação, numa perspectiva sociointeracionista, baseada nas teorias de Bakhtin. Pressupõe-se então, uma metodologia ativa e diversificada de acordo com a Lei 10.639/2003, a cultura afrodescendente. Também dar ênfase na cultura indígena, Educação do campo e Educação Fiscal. Avaliação - Instrumentos e Critérios A respeito da avaliação entendemos que ela não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os objetivos e a metodologia. A avaliação mais condizente, segundo nosso propósito, é aquele que se dá contínua e cumulativamente, já que não se pode fragmentar o processo de domínio das práticas socioverbais. Este domínio exige tempo e diversidade de práticas para se concretizar, além de nunca resultar de mera exposição dos alunos a conteúdos pré – formados. É importante não esquecer que as atividades de avaliação nunca se esgotam em si mesmas: elas não servem apenas para cumprir calendário e para dar nota. Elas têm de ser vista como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados, não só para verificar o desenvolvimento dos alunos, mas principalmente para verificar o rendimento das práticas pedagógicas. Nesse sentido, a avaliação deve subsidiar o professor para eventuais ajustes na programação e no reencaminhamento pedagógico de certo tema ou de certa prática. A progressão parcial para os alunos do período matutino e vespertino será presencial em período oposto. Para os alunos do período noturno será através de módulos. Na língua portuguesa trabalha-se os gêneros discursivos, em relação a leitura, escrita e fala. Na leitura o professor considerará os conhecimentos prévios dos alunos, bem como formular questões para os questionamentos, discussões e reflexões; utilizará textos verbais para dialogar com os textos não verbais; estimulará leituras que suscitem o conhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; conduzirá leituras para compreensão das partículas conectivas, entre outras possibilidades de acordo com a necessidade. Com base nesses instrumentos, o professor espera que o aluno efetue leitura compreensiva, global, crítica e análise de textos verbais e não verbais, identifique a idéia principal do texto, o tema, analise as intenções do autor, entenda o estilo, que é próprio de cada gênero. Na escrita, o professor trabalhará com produção, análise, reescrita de texto. Em relação aos instrumentos, espera-se que o aluno expresse as idéias com clareza; elabore textos atendendo ás situações de produção (gênero, interlocutor, finalidade..., utilize os recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, 129 intertextualidade, etc.; utilize recursos lingüístico,;perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; entendam o estilo, que é próprio de cada gênero. Na oralidade o professor trabalhará as produções dos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto, as reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, utilizações dos recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto; trabalhará análise dos discursos como recurso da oralidade através de seminários, telejornais, entrevistas, reportagens; trabalha ainda a análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc, afim de perceber a ideologia dos discurso dessas esferas. Em relação aos instrumentos trabalhados na oralidade espera-se que o aluno utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal), apresente idéias com clareza, apresente fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; compreenda os argumentos do discurso do outro; exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas idéias, organize a seqüência da fala de modo que as informações não se percam, analise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas, em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; contra-argumente idéias formuladas pelos colegas em discussões, debates, mesas redondas, diálogos, etc.; utilize de forma intencional e consciente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas e entonações nas exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos. A Recuperação de estudo será desenvolvida ao longo do período assim que detectada a não apropriação dos conteúdos pelos alunos. Observações: I- Projetos a serem desenvolvido no decorrer do ano letivo. - Cultura afro-descendentes A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos, pesquisa sobre as contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da ciência e da tecnologia. A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto. - Agenda 21; - Com-Ciência; A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos, palestras com profissionais da área, trabalho em grupo, entrevistas, relatos, debates, pesquisa, etc. A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto, através da participação ativa dos alunos, realização de trabalhos em grupo e individual e relatório das atividades propostas. - Simulados. Será realizado com os alunos da 3ª séries. Referência ERNANI e Nicola – Curso Prático de Língua, Literatura e redação – Scipione; Editora 130 EMÍLIA Amaral/ Mauro Ferreira/ Ricardo Leite, Severino Antonio – Palavras – Literatura / Gramática / Redação; FARACO, Carlos Alberto Editora Base; Novas – Português Língua e Cultura, Vol. 1/ 2/ 3 – DIRETRIZES Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio – SESE versão preliminar - julho/2006. 10.17.5 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA Apresentação geral da disciplina As línguas estrangeiras permitem ao estudante aproximar-se de várias culturas e, conseqüentemente , proporcionam integração num mundo globalizado. O idioma Inglês está cada vez mais presente no nosso cotidiano e vem mostrando como meio importante de comunicação no mundo globalizado em que vivemos. Conhecer esta língua hoje é, portanto, condição para que o aluno possa sentir inserido nessa realidade e dela participar ativamente, uma vez que uma língua é o veículo de comunicação de um povo por excelência e é através de sua forma de expressar-se que esse povo transmite sua cultura, suas tradições, seus conhecimentos. Entender-se a comunicação como uma ferramenta imprescindível no mundo moderno, com vista à formação profissional, acadêmica ou pessoal, deve ser a grande nota do ensino da Língua Inglesa no Ensino Médio. Objetivo Geral e Objetivos Específicos Espera-se com o ensino de língua estrangeira que o aluno seja capaz de: Identificar no universo que o cerca, a língua estrangeira que coopera no mundo plulingüe e compreendendo o papel hegemônica que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico; Vivenciar uma experiência de comunicação humana pelo uso de língua estrangeira , na que se refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo, possibilitando em outras partes do mundo; Construir conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre como base os conhecimentos da língua materna; Construir consciência lingüística consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que esta aprendendo, Utilizar outras habilidades comunicativos de modo a poder atuar em situações diversas; Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo e dos estudos avançados. 131 Conteúdos estruturantes e específicos 1ª Série: *To introducing another person: -Greetings; -Verb to be; - Personal pronouns; *To identifying family relationship: -Reflexive pronouns; - Demonstrative pronoun; *To giving/ asking information about daily activities: -Interrogative words, -Simple present, -Present continuous; *To giving/ getting personal information: -Possessive pronouns, -Possessive case; *To give practicing reading prices and ads- Numbers ( ordinal/cardinal), - Days of the week, -Months of the year; -Color; 2ª Série *To describing people – -Adjectives, Degree of comparative, -Superlative; *To expressing the frequency of actions- frequency adverbs , *To giving/ getting street directionsprepositions; *To introduce food vocabulary-How and compounds, - indefinite articles- some, any, no; *To describing parts of the house- Verb there to be; *To express likes, dislikes preferences- Simple present; *To describing actions in the past-Simple past; -Regular verbs ; -Irregular verbs; 3ª Série 132 *To introducing clothing vocabulary: -Countable/uncountable nouns; *To give practice in offering and refusing assistance: -Modal verbs(can ,could , should); *To express future plans: -Immediate future; -Simple future; -Conditional future; *To describing actions in the past: -Simple past; -Past continuous; -Present perfect; -Past perfect; *To giving/ getting street directions-Prepositions; *To giving order: -Imperative; Metodologia Quanto à metodologia é importante destacar que, concepção da língua estrangeira moderna e procedimentos metodológicos não são realidades isoladas, isto é, o modo como concebemos a língua condiciona nossa metodologia, pressupõe-se então, uma metodologia ativa e diversificada de acordo com a Lei 10.639/2003, a cultura afro-descendente. Trabalhar também a cultura indígena, educação do campo e Educação Fiscal, através de Leitura e análise de textos, Avaliação - Instrumentos e Critérios A avaliação será realizada de forma diagnóstica, constante, contínua e somativa, considerando-se a proposta pedagógica da escola e a concepção de avaliação da disciplina explicitada nas Diretrizes Curriculares Estaduais, e tendo-se como critérios principais o desempenho nas atividades propostas e a participação ativa do aluno em sala de aula (realização do que se propõe, atenção, cooperação, frequência). Nesse intuito, alguns instrumentos de avaliação são necessários: observação do professor, anotações, atividades escritas (no caderno e em folha à parte) e orais, provas escritas, trabalhos individuais e/ou em grupo, pesquisas, seminário. Para cada prática discursiva a ser desenvolvida, os instrumentos e critérios mencionados serão complementados, de acordo com o que se segue: Oralidade - Observação de atividades orais (como seminário, debate, comentários) e anotações do professor, verificando-se, conforme o instrumento utilizado: a adequação do discurso à situação de produção (formal/informal); a clareza na apresentação de ideias; a compreensão de argumentos no discurso do outro; a objetividade na exposição de argumentos; a organização da sequência da fala; o respeito aos turnos de fala; a participação ativa em diálogos, relatos, discussões, 133 debates, seminários (quando necessário, em língua materna); a tentativa de pronunciar corretamente as palavras em língua inglesa e de compreendê-las; o emprego consciente de expressões faciais, corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos. Leitura Atividades escritas (no caderno e em folha à parte) e orais, provas escritas, trabalhos individuais e/ou em grupo, pesquisas, seminário, observação e anotações do professor, verificando-se, conforme o instrumento utilizado: a realização de leitura compreensiva do texto; a localização de informações explícitas e implícitas; o posicionamento argumentativo; a ampliação do horizonte de expectativas e do léxico; a percepção do ambiente no qual circula o gênero; a identificação da ideia principal do texto; a análise das intenções do autor; a identificação do tema; a dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; a compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. Escrita Atividades escritas (no caderno e em folha à parte), provas escritas, trabalhos individuais e/ou em grupo, pesquisas, observação e anotações do professor, verificando-se, conforme o instrumento utilizado: a clareza na expressão de ideias; o respeito às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade etc.) e à continuidade temática; a diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal; o emprego de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade etc.; a utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, artigo, pronome, substantivo etc.; o emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto; a pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual. Ao longo do período letivo, será proposta, ainda, a recuperação de estudos, conforme necessidade do aluno, através de retomada do conteúdo pelo professor e monitoramento, sob orientação da equipe pedagógica. Observações: I- Projetos a serem desenvolvido no decorrer do ano letivo. - Cultura afro-descendentes A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos, pesquisa sobre as contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da ciência e da tecnologia. A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto. - Agenda 21; - Com-Ciência; - Drogas. A metodologia adotada será através de leitura, interpretação de textos, palestras com profissionais da área, trabalho em grupo, entrevistas, relatos, debates, pesquisa, etc. 134 A avaliação será realizada ao longo do desenvolvimento do projeto, através da participação ativa dos alunos, realização de trabalhos em grupo e individual e relatório das atividades propostas. - Simulados. Será realizado com os alunos da 3ª séries. Referência AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Prete de; SANSANOVICZ, Neuza Bilia. New English Point. Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 1999. BEAUMONT, Digby; GRANGER, Colin. English Grammar. Oxford: Heinemann, 1992. BERTOLIN, Rafael; SILVA, Antônio de Siqueira e. Língua Inglesa. Apostila Novo Ensino Médio. Volume Único. Curso Completo. São Paulo: IBEP, 2003. Diretrizes Curriculares Estaduais. FERRARI, Mariza; RUBIN, Sarah Giersztel. Inglês para o ensino médio. Série Parâmetros. Volume Único. São Paulo: Scipione, 2002. –. Inglês. Coleção De olho no mundo do trabalho. Volume Único para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2003. LIBERATO, Wilson. Compact english book. Inglês Ensino Médio. Volume Único. São Paulo: FTD, 1998. MARQUES, Amadeu. Inglês. 5. ed. Série Novo Ensino Médio. Volume Único. São Paulo: Ática, 2002. –. Inglês. Edição Compacta. Série Novo Ensino Médio. Volume Único. São Paulo: Ática, 2003. 10.17.6 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Apresentação da Disciplina O trabalho na área de educação física tem seus fundamentos nas concepções do corpo e movimento, ou seja, a natureza do trabalho desenvolvido nessa área tem intima relação com a compreensão que se tem desses sois conceitos. Por suas origens militares e médicas e por seu atrelamento quase servil aos mecanismos de manutenção do status que vigente na história brasileira, tanto a pratica como a reflexão teórica no campo da educação física restringiram os conceitos de corpo e movimentos-fundamentos de seu trabalho - aos seus aspectos fisiológicos e técnicos. 135 Atualmente, a análise critica e a busca de superação dessa concepção aponta a necessidade de que, além daqueles, se considere também as dimensões : cultural, social, política e afetiva, presente no corpo das pessoas, que integraram esse movimentam como sujeitos sociais e como cidadãos. A Educação Física vem apresentando mudanças significativas ao longo da história. Estas mudanças são de ordem conceitual, organizativa e de percepção de seu objeto de estudo refletindo as características das relações entre o homem e a sociedade em diferentes momentos e lugares, abrangendo as concepções de saúde, estética e lazer. Por isso, esta área do conhecimento representou diferentes papeis e adquiriu diferentes significados, conforme o momento histórico. A Educação Física já foi considerada, exclusivamente um meio de preparar corpos fortes e saudáveis, prontos para a defesa da nação, ou então para bater novos recordes esportivos a partir dos mais talentosos fisicamente reduzindo-a uma mera atividade, sem objetivos e conteúdos que justificassem sua permanência nos currículos escolares. Entende-se por cultura os mecanismos simbólicos criados pelo ser humano individual e coletivamente, que conferem sentindo a sua vida e desse modo à cultura corporal, pois abarcam diferentes praticas e modos de vivenciar o corpo. Neste sentido esta proposta tem como opção enfatizar o jogo, a ginástica, o esporte e a dança dentre outros, enquanto elementos estimuladores da ludicidade e a capacidade criativa, buscando desenvolver autonomia e capacidade criticoreflexiva na formação do sujeito. Portanto a Educação Física não tem a pretensão única de alcançar o condicionamento físico, mas estimular o pensar sobre a interação sujeito-realidade, num exercício de cidadania, contribuindo para a formação de pessoas critica e participativas da sociedade. Educação Física é um segmento da Educação que utiliza as atividades físicas, orientadas por processos didáticos e pedagógicos, com a finalidade do desenvolvimento integral do homem, consiste de si mesmo e do mundo que o cerca. Objetivo Geral e Objetivos Específicos Contribuir para a afirmação dos interesses de classe das camadas populares na medida em que se desenvolve uma reflexão pedagógica sobre valores como Solidariedade, substituindo individualismo, por cooperação, sobre tudo enfatizando a liberdade de expressão dos movimentos. Promover um desenvolvimento integral do aluno abrangendo simultaneamente os aspectos afetivos, cognitivos, motor e social, considerando o contexto no qual ele esta inserido. Utilizar o esporte como ferramenta pedagógica com uma nova abordagem que não seja de cunho puramente tecnicista ou de caráter competitivo dentro das aulas. Conteúdos: 136 DANÇA - Tipos de danças : Danças Populares; Danças Folclóricas; - Histórico das Danças; - Espetáculo e mercadorização da dança; - Tecnologia nas danças. ESPORTES - Tipos de Esportes ( Individual e Coletivo); - Condição técnica, tática, seus elementos básicos, o sentido da competição esportiva, a expressão social e histórica com significação cultural atual. JOGOS E BRINCADEIRAS - Aspecto Lúdico – Respeito e definição de regras; - Ação e organização de jogos e brincadeiras coletivas. LUTAS - Reconhecimento da cultura humana; - Valorização da cultura local; - Conhecimento dos diferentes tipos de lutas e suas transformações; - Lutas como manifestação popular e cultural. GINÁSTICA - Tipos de Ginástica; - Audiovisualização de : - Ginástica Artística; - Ginástica Rítmica Desportiva; - Ginástica como referencial de beleza, preparação profissional e preparação para um trabalhador; - Movimentos naturais, coreografias, competições, movimentos repetitivos e lesões. SAÚDE - Nutrição; - Aspectos anátomo-psicológicos; - Lesões e primeiros socorros; - Doping – (Vícios). Metodologia A metodologia do trabalho da Educação Física se efetua através do próprio trabalho educativo, dos jogos, danças, atividades recreativas e competições em geral. As atividades serão aplicadas através da prática esportiva de acordo com a modalidade sugerida, alternando-se com atividades lúdicas, com o objetivo de melhorar a integração da turma no dia a dia escolar e conscientização da melhoria da saúde através de textos informativos atuais, durante aulas expositivas em sala de aula. 137 As aulas expositivas também serão aproveitadas para dar noções dos vários tipos de ginástica, utilizando-se também das aulas práticas dentro das possibilidades e condições ofertadas. Avaliação - Instrumentos e Critérios Na disciplina de Educação Física na escola, a observação é o principal instrumento. Ela nos permite conhecer o aluno, analisar seu desempenho nas ações corporais, na verbalização e no registro compreendendo seus progressos e dificuldades. O registro do professor sobre o desempenho do aluno deverá contemplar a aproximação ou o distanciamento do objeto proposto, norteando a sistematização do conhecimento. Para tanto o professor necessita: -Eleger o objeto de investigação (um aluno, um pequeno grupo, a realização de um festival, a apresentação de uma expressão corporal); -Elaborar objetos claros (detectar dúvidas e avanços dos alunos em determinadas habilidades corporais); O aluno também é um observador e participa do processo com contribuições orais corporais e escritas. É um sujeito ativo, reflexivo, transformador, avaliador. O questionamento também é um instrumento que permite ao professor registra a aprendizagem do aluno. Na avaliação há que se observar à formação de habilidades e competências atitudinais, conceitual, que evidenciam a opção do aluno por uma postura responsável, participativa, cooperativa, afetiva em relação ao grupo social em que se insere com competência para intervir e transformar o meio em que vive. Quanto aos instrumentos de avaliação como o esporte, jogos e brincadeiras, o professor espera que o aluno: compreenda a função social do esporte: reconhece a influência mídia, da ciência e da industria cultural no esporte, organiza e vivencia atividades esportivas ,construção de tabelas, arbitragem, ainda organiza-se em atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades; Em relação a dança esperas-se que o aluno reconheça os diferentes passos da dança, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros; reconheça e aprofunde seu conhecimento sobre as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança; discuta e argumente sobre apropriação das danças pela indústria cultural, crie e apresente coreografias. Na ginástica compreenda as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica; compreenda a função social da ginástica; compreenda e aprofunde a relação entre a ginástica e trabalho. Em relação as lutas o professor espera que o aluno reconheça os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas; compreenda a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela indústria cultural.; espera-se ainda que o aluno apropria-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos básicos; reconhece os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento entre outros; reconhece os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros. 138 Os alunos do período matutino e vespertino com progressão parcial serão atendidos em período oposto, e os alunos do noturno trabalhadores serão atendidos através de módulos. Os alunos com defasagem de aprendizagem serão atendidos com recuperação paralela, em momentos que se fizerem necessários. Referência GUISELINE, M.A. Qualidade de Vida: Um Programa Prático para um corpo saudável. Editora Gente. PASTORE C.A. Saúde: Dicas, Curiosidades, Esclarecimento. Editora F.T.D. FERREIRA, A.E.X. Basquetebol: Técnicas e táticas: uma abordagem didáticopedagógica, Editora USP. BREGOLATO, R.A. Texto de Educação Física para sala de aula. ASSOESTE-1994. VALADARES, S / ARAUJO, R. Educação Física no cotidiano escolar. GONÇALVES, M.C. / PINTO, R.C.A. Aprendendo a Educação Física. Currículo Básico para Escola Pública do Paraná. - Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Médio – SESE versão preliminar - julho/2006. 10.17.7 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE Apresentação da Disciplina Na proposta geral do Ensino Médio, ARTE busca contribuir para o fortalecimento da experiência sensível e inventiva dos alunos e para o exercício da cidadania e da ética construtora de identidade artística. Esse fortalecimento se faz dando continuidade aos conhecimentos de arte desenvolvidos na educação infantil e fundamental nas linguagens musicas, artes visuais, teatro e dança, ampliando saberes para outras manifestações. Objetivo Geral O elemento essencial no ensino da arte é ma criação ou trabalho criador, sem ele a arte deixa de ser arte e não há aprendizagem. A arte é uma forma de criar, e criando o homem se recria se reposicionando ante o mundo. A arte como a criação não exclui a forma ideológica ou como forma de conhecimento. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS – 3 ª SÉRIE Áreas Artes Visuais Composição Elementos formais - Luz e sombra Claro e escuro - Composição abstrata cinética e analítica Movimentos e Períodos Historia da arte = pintura escultura 139 - Cores quentes e frias monocromia – policromia cores complementares cores neutras Circulo cromático Cores análogas - - Música - composição e interpretação Teatro - Composição figurativa positivo e negativo Ritmo da composição perspectiva e volume Simetria assimetria equilíbrio Proporção suposição na composição Figura fundo. Articulações dos elementos visuais humanísticos caricaturas charges Historia da música Elementos da linguagem musical - Elementos formadores do som - Musica primitiva - Música medieval - Música na antigüidade - Música indígena - Conjuntos vocais e instrumentais - Estilos musicais - Música : contribuição da cultura africana na formação da Música Popular Brasileira. - Música na cultura indígena e cultura do campo. - Teatro na antigüidade Tempo histórico linear da grego romana historia do teatro Teatro medieval Gêneros teatrais Elementos da linguagem teatral Máscaras teatrais Mascaras teatrais - A presença de Elementos rituais das culturas de matriz africana. - Teatro de situações da atualidade - arquitetura Na pré historia Na antigüidade = Egito Grécia e Roma - Na idade média=bizantino românico gótico. - Na idade moderna e contemporânea - *gênios da pintura - renascimento - barroco - impressionismo - expressionismo - Surrealismo - Influência da Arte Africana nas Obras de Artistas contemporâneos. - 140 Dança Artes Visuais - - Historia da dança Elementos da linguagem danças e suas manifestações - Ponto Linha Superfície Textura Volume Luz Sombra Harmonia Cromática - - - - Música - Altura Duração Timbre Intensidade Densidade - Teatro - Expressão Corporal, vocal, - :(Situações diversas e também para exercer sua cidadania- educação fiscal e outras.). Dança primitiva Elementos formadores da dança Cultura negra Cultura indígena; Cultura do povo do campo. Composição figurativa e abstrata Pontilhismo e formas geométricas Natureza morta Desenho do natural Fotografia Cinema Letra Tipo Bastão Letras e Expressividade História em quadrinhos Caricatura Composição bidimensional e tridimensional Folclore Som cultural Som Natural Qualidades do som Som Ruído Estilos Musicais Som Corporal Instrumentos Musicais Aquecimento e relaxamento Música : contribuição da cultura africana na formação da Música Popular Brasileira. Sonoplastia: efeitos sonoros Neo Impressionismo - Abstracionismo - Arte Brasileira: Pré Histórica Indígena Pré Cabralina Holandeses no Brasil Barroco Missão Francesa Academicismo Impressionismo Modernismo: Cubismo, Fovismo e Expressionismo. Semana de Arte Moderna de 1922 Pós Semana de Arte Contemporânea - 141 - gestual e facial. Espaço Cênico - Dança - Corpo Movimento Tempo Espaço de Dança Ritmo - Dicção Desinibição Técnicas corporais, dramáticas e vocais. Representação Mímica Pantomima Teatro de situações da atualidade :(Situações diversas e também para exercer sua cidadania- educação fiscal e outras.) Fundamentos técnicos da dança História da Dança cultura afro brasileira, indígena e do campo. Dança na educação Estilos de dança Coreografia Folclore Metodologia As atividades serão desenvolvidas através de escolhas de conteúdos selecionados para que o trabalho artístico em sala de aula direcione os alunos a produzir compreender e analisar os próprios trabalhos e aprender noções e habilidades para a apreciação estética e analise critica do patrimônio cultural e artístico. Avaliação - Instrumentos e Critérios A avaliação em arte consistirá num processo continuo, servirá para diagnosticar o ponto de partida do aluno e seu progresso, avanços ou mesmo as dificuldades que apresentar durante o progresso educativo nas aulas de arte. Quanto aos instrumentos de avaliação dos elementos formais o professor utilizará a técnica: pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, histórias em quadrinhos, teatro-fórum, mímica, teatro direto e indireto; Quanto ao gêneros: paisagem, natureza-morta, cenas do cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia representada através do desenho, pintura, cenografia, figurino, direção, produção, movimentos corporais demonstrados através da dança. Quanto aos instrumentos referidos acima nos critérios esperados, o aluno deve demonstrar que: produz trabalho de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social; demonstra na prática e na teoria os modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo; demonstra através do desenho, da pintura, da 142 escultura a compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea. Na representação teatral o aluno compreende os elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram; compreende a dimensão do teatro e sua relação enquanto fator de transformação social; produz trabalhos teatrais visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social; apropria-se na prática e na teoria das tecnologia e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo; apropria-se teoricamente das técnicas e modos de composição teatrais. Quanto a dança o aluno compreende as estruturas que organizam a seu movimento artístico no qual se originou e sua relação com o movimento; compreende as diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas contemporâneas; compreende a dimensão da dança enquanto fator de transformação social; Compreende as diferentes formas de dança no Cinema, nos musicais e nas mídias, na sua função social e ideológica de veiculação e consumo; apropria-se da prática e da teoria das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo. Os alunos com progressão parcial serão atendidos em período oposto ao período regular. Os alunos trabalhadores do período noturno serão atendidos através de módulos. Alunos com defasagem de aprendizagem serão atendidos com recuperação paralela ao longo do processo ensino aprendizagem sempre que se fizer necessário. Bibliografia: VASCONCELOS, Thelma . Reviver nossa Arte. Scipione – 1993.Arte e Educação Artística - Arte e Comunicação Visual; Folclore – INAMI Custódio Pinto - A Origem da Música ( apostilas recebidas do Centro de Londrina). NONEL, J. Bassegoda -Atlas de História da Arte . Diretrizes Curriculares de Artes para o Ensino Médio – SESE versão preliminar julho/2006. 10.17.8 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA Apresentação da Disciplina A disciplina História desempenha um papel importante na configuração da identidade, o seu estudo deve provocar no aluno o interesse em aprender a ler sua história e relaciona-la a um contexto amplo que o direcione ao exercício de sua cidadania. 143 Assim pretendendo que seus alunos aprendam, para que possa de fato, contribuir para a formação da identidade como cidadãos conscientes de suas responsabilidades. Esta proposta atenderá a Lei 13.381/01 que torna obrigatório no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública e Estadual de ensino, os conteúdos de História do Paraná, além da Lei 10.639/03 que estabelece as Diretrizes de Bases da Educação Nacional, para incluir no Currículo Oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira. Objetivo Geral e Objetivos Específicos * Interpretar os sentidos do pensar histórico dos sujeitos por meio da compreensão da provisoriedade deste conhecimento ( consciência histórica). *Desenvolver o conhecimento do mundo e das características das diferentes sociedades ao longo dos tempos. *Desenvolver a capacidade de pensar crítica e construtivamente na solução que envolva relações humanas. *Utilizar os conceitos básicos da História na interpretação da realidade. * Desenvolver a capacidade de pensar e criticar construtivamente a solução que envolva relações humanas. Conteúdos estruturantes e específicos Conteúdos estruturantes 1° ano: Relações de Trabalho: Trabalho Escravo Trabalho Servil Trabalho comunitário Relações de Poder: Patriarcado nas Comunidades primitivas Teocráticos nas Civilizações antigas Monárquico no Feudalismo e Absolutismo (religião/estado) Das instituições com instrumentos de dominação Relações Culturais Mitologia, lendas, crendices em Deuses antigos. Religiosidade pagã, Judaica e Cristã. Introdução e Pré-História Reflexão sobre a História. Pré – história Geral. Pré – histótia Brasileira. - Idade Antiga 144 Mesopotânia. Egito. Hebreus, Fenícios e Persas. Grécia. Herança Cultural Grega. Roma. Herança Cultural Romana Idade Média Bisâncio. Islão. Invasões Bárbaras e Império Carolíngio. Sistema Feudal. Igreja Medieval. Fim da Idade Média Cultura Medieval. - Lei nº 10.639/03 ( Afros) Emancipação Política do Paraná. Inserção do Paraná na Economia Nacional . Conteúdos estruturantes 2° ano: - Idade moderna -Estado Moderno -Expansão Européia e Conquista da América -Impacto da Conquista -Renascimento -Reforma e Contra-Reforma -Mercantilismo e Sistema Colonial -Brasil - Administração Colonial -Brasil - Economia Colonial -Domínio Espanhol e Brasil Holandês -Brasil – Expansão Territorial -Brasil – Mineração -Brasil – Sociedade Colonial -Revolução Inglesa -Iluminismo -Revolução Industrial -A Independência dos Estados Unidos - Idade contemporânea -Revolução Francesa -Brasil – Crise do Sistema Colonial -A Independência do Brasil e Países da América Latina -Revoluções Européias – Nacionalismo e Unificação -Desenvolvimento dos Estados Unidos -Expansão Imperialista 145 -Paraná -Urbanização e Industrialização no Paraná -Educação e Cultura no Paraná -O Paraná Tradicional - LEI 10.639/03 -Racismo -Novas Visões Conteúdos estruturantes 3°ano: Relações de trabalho Trabalho Escravo. Trabalho Industrial. Trabalho Comunitário. Relações de poder: As várias formas de Repúblicas. Regimes Totalitários. Relações culturais Religioso. Científico. Tecnológico. - Idade contemporânea Brasil – Primeiro Reinado Brasil – Período Regencial Brasil Segundo Reinado Brasil – República Primeira Guerra Mundial Revolução Russa Brasil - República Velha Brasil Revoltas na República Velha Crise do Capitalismo e Regimes Totalitários Segunda Guerra Mundial Brasil – Era Vargas Brasil – Período Democrático Descolonização e Conflitos Regionais Terceiro Mundo Crise do Socialismo Autoritário Primeiro Mundo e Globalização Econômica Brasil – Ditadura Militar Brasil Contemporâneo Metodologia 146 Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente proposto. O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas. Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera-se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir evidências que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada momento histórico. Sobre o Método da História Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio: • do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos; • da fundamentação na historiografia; • da problematização do conteúdo; • essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos sujeitos. Sobre o trabalho com vestígios e fontes históricas Recorrer ao uso de vestígios e fontes históricas nas aulas de História pode favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho o historiador. A intenção do trabalho com documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia intelectual adequada, que permita ao aluno realizar análises críticas da sociedade por meio de uma consciência histórica (BITTENCOURT, 2004). Ao trabalhar com vestígios na aula de História, é indispensável ir além dos documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como: fotografia, cinema, quadrinhos, literatura e informática. Para fazer análise e comentários dos documentos, Bittencourt (2004) estabeleceu a seguinte metodologia: • descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações que ele contém; • mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles possam explicá-los, associá-los às informações dadas; • situar o documento no contexto e em relação ao autor; • identificar sua natureza e também explorar esta característica para chegar a identificar os seus limites e interesses. 147 O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar a uma análise crítica sobre o processo de construção do conhecimento histórico e dos limites de sua compreensão. Tal abordagem é fundamental para que os alunos entendam: • os limites do livro didático; • as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico; • a necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor diferentes contextos; • a importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento histórico para compreensão do passado; • que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada pelo trabalho de investigação do historiador. Ao adotar este encaminhamento metodológico, o professor precisa relativizar o livro didático, uma vez que as explicações nele apresentadas são limitadas, seja pelo número de páginas do livro, pela vinculação do autor a uma determinada concepção historiográfica, seja pela tentativa de abarcar uma grande quantidade de conteúdos em atendimento às demandas do mercado editorial. Isso não significa que o livro didático deva ser abandonado pelo professor, mas problematizado junto aos alunos, de modo que se identifiquem seus limites e possibilidades. Implica também a busca de outros referenciais que complementem o conteúdo tratado em sala de aula. Porém, como o livro didático é o documento pedagógico mais popular e usado nas aulas de História, Schmidt e Cainelli (2004), sugerem alguns encaminhamentos metodológicos para seu uso que permitam a sua transformação em uma fonte histórica: • ler o texto; • construir uma enunciação da idéia principal de cada parágrafo; • identificar e analisar as imagens e as ilustrações, os mapas e os gráficos; • relacionar as idéias do texto com as imagens, as imagens, os mapas e os gráficos; • explicar as relações feitas; • estabelecer relações de causalidade e significado sobre o que aparece no texto e nas imagens, imagens, mapas e gráficos; • identificar as idéias principais e secundárias do texto; Sobre o ensino fundamentado na historiografia Fundamentar o conhecimento na historiografia significa compreendê-lo em suas práticas, suas relações e pela multiplicidade de leituras e interpretações históricas possíveis. Para isso, algumas questões poderão ser propostas aos estudantes: • Como o historiador chegou a essa interpretação? • Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas conclusões? • Existem outras pesquisas a esse respeito? • Que relações o historiador contemplou em sua análise? • No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os aspectos políticos, sócio-econômicos e culturais? • Existem aspectos que ainda podem ser pesquisados? Quais? 148 • Estas idéias historiográficas têm relação com as idéias históricas produzidas pelos estudantes? • Como os estudantes desenvolvem essas idéias históricas? O trabalho pedagógico com diversos documentos e fontes exigem que o professor esteja atento à rica produção historiográfica que tem sido publicada em livros, revistas especializadas e outras voltadas ao público em geral, muitas das quais disponíveis também nos meios eletrônicos. O estudo das histórias locais é uma opção metodológica que enriquece e inova a relação de conteúdos a serem abordados, além de promover a busca de produções historiográficas diversas. Segundo o historiador italiano Ivo Mattozzi (1998, p. 40), histórias locais permitem a investigação da região ou dos lugares onde os alunos vivem, mas também das histórias de outras regiões ou cidades. Esse historiador aponta alguns caminhos para o estudo das histórias locais: • a importância da dimensão local na construção do conhecimento do passado e que há fenômenos que devem ser analisados em uma pequena escala; • a relação entre os fatos de dimensão local e os de dimensão nacional, continental ou mundial; • o estudo e a compreensão das histórias locais do Outro (como as histórias). (Dos indígenas, dos latino-americanos, dos africanos e dos povos do Oriente); • o respeito pelo patrimônio que testemunha o passado local; • os termos das questões relativas à administração e gestão do território em que vivem; • a função e o valor histórico-social das instituições incumbidas da conservação do patrimônio e do estudo do passado; • a utilização e divulgação pública de narrativas históricas das histórias locais. Sobre a importância da problematização dos conteúdos temáticos Avaliação - Instrumentos e Critérios Os conteúdos serão avaliados no sentido de priorizar que o aluno esteja compreendido e incorporado às localidades (países, estados, municípios) e que perceba a interação, diversidade social, observando o modo em que o aluno deverá agir, pensar e sentir como resultado de sua participação em alguns conteúdos. Para melhor apreciação dos resultados serão analisados os acréscimos adquiridos com a aprendizagem, respeitando as individualidades do educando, assim como a forma de aplicação dos seus conhecimentos. Para atribuição de notas : somativa de diferentes instrumentos de avaliação, portanto, a avaliação do ensino de História considera três aspectos importantes : a apropriação dos conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos, e são entendidos como complementares e indissociáveis. O professor utilizará diferentes instrumentos como : leitura, interpretação, análise de textos e documentos históricos, pesquisas, bibliografias, sistematização, conceitos históricos orais e escritas, narrativas históricas, confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos. Em relação aos instrumentos os critérios esperados quanto ao trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre; Urbanização e industrialização; Estados e relação de Poder; Os sujeitos, as revoltas e as guerras; Movimentos sociais; Culturas e religiosidade, o aluno deve demonstrar que: compreende o 149 conceito, o trabalho livre nas sociedades do consumo produtivo ( primeiras sociedades indígenas, africanas, nômades, semi-nômades); realiza narrativas confrontando documentos históricos; compreende as ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos; demonstra conhecimentos sobre as cidades históricas; conhece a ocupação do território Brasileiro, a urbanização e industrialização; compreendem as relações do estado e as relações de poder; compreende as relações de dominação entre os sujeitos, as revoltas, e as guerras; reconhece a organizações dos movimentos sociais, políticos e culturais, as guerras e revoluções no contexto históricos; compreende as ações dos sujeitos em relação a cultura e religiosidade. Para recuperação de estudos em defasagem a proposta é que sejam observadas as lacunas na aprendizagem do aluno em relação aos conteúdos trabalhados, proporcionando ao educando atividades extras que propiciem o retorno dos conteúdos. Ao final do proposto, será realizada a verificação da apropriação do conhecimento dos conteúdos defasados através de instrumentos avaliativos pertinentes. Referência BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. ______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: história. Brasília: MEC/SEF, 1998. ______. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002. FRIGOTTO, G. Sujeitos e Conhecimento: os sentidos do ensino médio. In FRIGOTTO, G. e CIAVATTA, M. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004. HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. LOPES, A. C. Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio: quando a integração perde seu potencial crítico. In LOPES, A. C. e MACEDO, E. (orgs.) Disciplinas e integração curricular. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. LOPES & MACEDO (Orgs.) A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das ciências. In: Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de janeiro: D P & A Editora, 2002. 150 LIMA, E. S. Avaliação na Escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002/2000. MÈSZÁROS, I. A educação para além do capital. In: O desafio e o fardo do tempo histórico: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2007, p. 195-224. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990. SACRISTÁN, J. G. A Educação Obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da F. Rosa, Potro Alegre: Artmed, 2000. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério). http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/his toria.pdf PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA Apresentação geral da disciplina As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização, observando as dinâmicas das variações climáticas, para a produção de alimentos dos primeiros povos agricultores. Esses conhecimentos permitiram às sociedades se relacionarem com a natureza e modificá-la em benefício próprio, na construção do espaço geográfico. Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a ser evidenciados nas discussões filosóficas econômicas e política, que buscam discutir questões referentes ao espaço e a sociedade. Do ponto de vista econômico e político, a internacionalização da economia e a instalação de empresas multinacionais em vários países do mundo alteram as relações de produção e consumo e conseqüentemente as degradações ambientais decorrentes dessas transformações e nesse contexto que a valorização da formação profissional aliada às questões geográficas e ambientais, contribuiu para transformações significativas no ensino da geografia contemporânea. A Geografia pode mostrar como utilizar os meios de comunicação de massa e ao mesmo tempo minimizar a sua influência sobre as representações mentais, no confronto entre o que apresentam e a realidade da vida, pensando nos efeitos que eles têm sobre a maneira de ver e analisar o mundo. Os alunos precisam ter consciência do poder que esses meios têm na formação de opinião, na possibilidade de enfatizar o desejo de consumo e de criar necessidades. 151 Entender o espaço geográfico como projeção e expressão da sociedade auxiliam o jovem estudante do ensino médio a entender o seu papel na sociedade em consonância com seu espaço e a sua história e a desenvolver a sua própria crítica. Com discussões, debates, experiências e reflexões que se estabelece em uma aula de Geografia, o estudante poderá conhecer e contribuir pra preservar aquilo que ainda resta pra salvar. O jovem do ensino médio precisa entender que as tecnologias modernas não substituem e nem eliminam o papel da natureza na vida humana, pelo contrário, podem acelerar a distribuição de seus recursos. Cabe à Geografia, também mostrar como no século XX. Vivemos diferentes regras do mundo, e que isso está ligado a vários momentos históricos da dominação e exploração de blocos de papéis. O conhecimento geográfico abre ao jovem possibilidade de pensar o homem por inteiro em sua dimensão humana e social aberta ao em previsto, aberto ao um novo com força ou poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante. Objetivo geral Favorecer a compreensão do mundo atual integrado a Geografia humana e Física, levando à percepção de que, é a partir dos sistemas sócio-econômicas, que se contextualizam as profundas alterações que ocorremos nas paisagens naturais do planeta. Conteúdos Estruturantes 1. Dimensão Econômica do espaço geográfico. 2. Dimensão política do espaço geográfico. 3. Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico. 4. Dimensão sociambiental do espaço geográfico. Conteúdos Específicos A formação e transformação das paisagens. A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. A revolução técnica-cientifica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. O espaço rural e a modernização da agricultura. O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial. A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações. Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. 152 As relações entre o campo e a sociedade na sociedade capitalista. A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente. A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos. Os movimentos migratórios e suas motivações. As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. O comércio e as implicações socioespaciais. As diversas regionalizações do espaço geográfico. As implicações socioespaciais do processo de mundialização. A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. Metodologia Os conteúdos devem ser tratados pedagogicamente a partir das categorias de análise – relações espaço temporal,relações sociedade natureza – e do quadro conceitual de referência da Geografia.Serão abordados, com a mesma ênfase, nas dimensões geográficas da realidade – econômica, política, socioambiental e culturaldemográfica – aqui denominadas de conteúdos estruturantes. Em algumas situações, a depender do destaque que o professor considerar necessário, um dos conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado, porém os demais não deixarão de ser contemplados. Avaliação - Instrumentos e Critérios Através de sondagem detalhada sobre o potencial e características próprias dos alunos serão desenvolvidos conteúdos apropriados visando transformar as aulas em ambientes propícios à aprendizagem de cada aluno, procurando extrair o máximo dos mesmos. As estratégias usadas poderão ser modificadas durante o ano letivo. Avaliação será diagnóstica, somativa, qualitativa, formativa, contínua, permanente e cumulativa, levando em consideração as atividades críticas, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização. O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstram êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos alunos. Destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve observar se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações espaço - temporais e sociedade - natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geografias. Desse modo, as atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais. Será necessário, então, diversificar técnicas e os instrumentos de avaliação que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: interpretação e produção de textos de Geografia; interpretação de fotos, imagens gráficos, tabelas e mapas; pesquisas bibliográficas; relatórios de aula de 153 campo; apresentação e discussão de temas em seminários; construção e análise do espaço através de maquetes, entre outros. A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto norteador o trabalho do professor. Ela permite a melhoria do processo pedagógico somente quando se constitui numa ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Não deve ser somente a avaliação do aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da seleção dos conteúdos, dos objetivos estabelecidos e podem ser um referencial para o redimensionamento do trabalho pedagógico. Como critério de recuperação, sempre que for detectado a não apropriação dos conteúdos, retoma-se o conteúdo. Os alunos com progressão parcial, serão atendidos em período oposto, os alunos do noturno trabalhadores serão atendidos através de módulos. Referências Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio – SESE versão preliminar - julho/2006 Cavalcanti,L.de S. Geografia Conhecimento.Campinas:Papirus,1998. Escola em Construção do Santos, M. Por uma outra globalização.Rio de Janeiro: Record, 2000 Vasentini, J. W. (org). geografia e textos críticos. Canpinas:Papirus,1995 Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná – Curitiba/1990. Geografia, novo ensino médio – Lúcia Marina e Tércio. Sites:http//.www.ibge.gov.br http//.www.sos.mataatlantica.com.br http//www.meioambientebrasil.com.br – (entre outro 10.17.10 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA Apresentação da Disciplina A Sociologia enquanto ciência surge das inquietações dos pensadores sociais no final do século XIX, após a Revolução Industrial. Compreender o novo modo de produção, o capitalista, e as transformações decorrentes nos mais variados âmbitos da vida social, bem como imprimir a esses estudos um rigor cientifico, constitui-se como tarefa aos precursores da disciplina. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, 154 distribuição e opressão jamais imaginadas pelos primeiros estudiosos da sociedade, o que implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente. A Sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além de explicações teóricas das sociedades; a sociedade contemporânea coloca a necessidade de compreensão dos novos indivíduos; indivíduos estes capazes de desconstruir e desnaturalizar velhas práticas sociais, reelaborando num processo contínuo a inculcação de novos valores, de uma nova ética, de novas práticas que apontem para a possibilidade de construção de outras configurações sociais. A introdução e permanência da Sociologia nos currículos de Ensino Médio não são apenas importantes, mas sim necessária. Sua ausência até anos anteriores, provocou danos graves na formação de muitos cidadãos brasileiros. Há, contudo de se organizar suas temáticas e conteúdos de modo a ser viável sua aplicação nos colégios. A Sociologia enquanto disciplina escolar, oriunda do campo científico, colabora para que o aluno problematize sua própria vida, sua existência real num mundo real. Mundo este que se encontra dividido em vários campos: social, ético, moral, político, econômico, religioso, cultural... A volta da Sociologia ao Ensino Médio vem contribuir para a formação do jovem, propiciando a fomentação de um pensamento crítico e questionador da realidade, que desmistificando ideologias, falácias prejudiciais e saberes oriundos do senso comum, possa intervir e contribuir para a configuração de uma realidade mais justa e menos excludente. Ao deixar de lado qualquer tentativa de neutralidade, o paradigma adotado por essa proposta é o da Sociologia Crítica, caracterizada pelo questionamento do real, do aparente e que parte em busca da revelação das desigualdades, das diversidades e dos antagonismos presentes no movimento histórico em que todos os sujeitos que se apropriam do espaço escolar estão inseridos. Porém, não é papel exclusivo da Sociologia desenvolver o pensamento crítico nos educandos. Ela deve sim, contribuir para essa formação, porém num diálogo constante com as demais disciplinas. Nesse ponto é importante mencionar que tanto a Sociologia quanto os demais conhecimentos proferidos e transmitidos nessa etapa escolar, só farão sentido se estiverem comprometidos com uma educação científica e humanista, de cunho libertador, questionador, reflexivo e crítico. Do contrário, teremos mais uma vez uma educação sem propósito, que só fará (ao longo dos anos) reforçar as desigualdades sociais existentes. Portanto, se hoje a disciplina de Sociologia constituiu a Parte Diversificada, não é por mero acaso. Sua ausência torna as classes mais populares menos esclarecidas de sua posição social, impossibilitando a luta contra tal situação de exploração. Os olhares dos alunos deverão ser alterados pelos “óculos” das teorias sociais. Seus olhares deverão se desprender das imagens já construídas sobre a escola, os professores, os pobres, os ricos, as igrejas, as religiões, a cidade, os bairros, a periferia, a violência, os políticos, a política, os movimentos sociais, os conflitos, as desigualdades, entre tantos outros temas que permeiam nosso cotidiano. Pois, se o “Ensino Médio é para a vida” – como pregava a campanha do MEC, espera-se que os conteúdos trabalhados sirvam de ferramenta para viver em sociedade, e que não se constituam apenas enquanto conhecimentos puramente contemplativos e sem aplicabilidade prática. Se organizarmos um currículo para o ensino médio que busque a formação da pessoa humana, como eixo orientador, tendo como esperança a concretização de um projeto libertador com vistas a uma realidade mais justa, os conhecimentos/ciências são os sustentáculos desse processo formativo, desde que 155 visem à emancipação do homem. Para tal, os conteúdos baseiam-se em teorias de diferentes tradições sociológicas, como os clássicos Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber assim como os contemporâneos Gramsci, Bourdieu, Florestan Fernandes, dentre tantos outros pensadores que configuram o quadro dos teóricos das ciências sociais. Para que o aluno do Ensino Médio possa apreender de forma crítica as mudanças constantes que ocorrem no mundo contemporâneo, faz-se necessário o emprego e compreensão de conceitos científicos que são propiciados apenas pela Sociologia. Com tais elementos e com um olhar educado o aluno pode transformar, na sua prática cotidiana, as informações em conhecimento. E mais ainda: A Sociologia constitui uma contribuição para a formação da pessoa humana, já que o conhecimento sociológico pode auxiliar na construção de um maior comprometimento e responsabilidade para com a sociedade na qual o educando está inserido, visto que é uma ciência que nega o individualismo, uma vez que demonstra a dependência do homem em relação ao todo. Se o Ensino Médio deverá proporcionar a emergência de personalidades que desejem e ajam para a superação das condições sociais, econômicas e políticas do Brasil, o currículo deverá centrar-se na base cultural, em que a ciência é um dos elementos propulsores, equipando os jovens com repertórios, esquemas, instrumentos, códigos, linguagens, que os emancipe como pensadores e realizadores de suas potencialidades dentro de projetos coletivos. No conjunto da base cultural e do campo científico contemporâneo está a Sociologia, como conhecimento científico dos acontecimentos sociais e culturais. É esse conhecimento que dará inúmeras chaves para o Ensino Médio e seus currículos formarem as pessoas capazes de analisarem e modificarem a realidade brasileira. Para que tal “missão” seja cumprida, é necessário que os conteúdos estruturantes da disciplina se relacionem a todo o momento, dando vazão à interdisciplinaridade constante. Verifica-se, contudo, a extrema necessidade das aulas de Sociologia serem ministradas por professores graduados e/ou pós-graduados na área de Ciências Sociais, visto as limitações (do processo de ensino-aprendizagem) apresentadas por professores de outras áreas (geografia, história, pedagogia...). A Sociologia, assim como as demais disciplinas, possuem metodologia e linguagem próprias, o que torna vital para seu bom desenvolvimento ao longo do ano letivo, a regência das aulas por educadores especializados. Objetivo Geral e Objetivos Específicos Formar pessoas críticas, que consigam desmistificar ideologias; Problematizar a vida do educando, fazendo-o refletir sobre ela; Fomentar discussões acerca dos problemas sociais encontrados no dia-a-dia desses alunos; Inserir o aluno como sujeito social; Questionar quanto à existência de verdades absolutas; Distanciar o olhar dos educandos de sua própria realidade, fazendo um exercício de investigação apurada sobre as desigualdades e exclusões existentes nela; Capacitar seres humanos capazes de viver em sociedade, cientes de papel como cidadão em relação ao coletivo. 156 Conteúdos Estruturantes Os conteúdos selecionados, com base nas Diretrizes Curriculares e conseqüentemente no Livro Didático Público, tentam abarcar questões relevantes para a análise dos fenômenos sociais; porém não atingem a totalidade, e não possuem essa pretensão, cabendo ao professor administrá-los de acordo com a carga horária da disciplina na escola e com a necessidade de conhecimento colocada pelos alunos. São eles: 1) Processo de Socialização e as Instituições Sociais: 2) Cultura e Indústria Cultural: 3) Trabalho, produção e classes sociais: 4) Poder, política e ideologia: 5) Direitos, cidadania e movimentos sociais: Conteúdos Específicos 1ª Série: 1. O ser social 1.1 Socialização X sociabilidade. 1.2 Socialização primária X socialização secundária.. 1.3 Os casos de isolamento social: Amala e Kamala, Victor e Kasper Hauser. 2. O surgimento da Sociologia 2.1 Formação do conhecimento científico. 2.2 História do pensamento social – Idade Média, Renascimento, Iluminismo e Revolução Industrial. 2.3 Formação da sociedade capitalista. 2.4 Contradições da sociedade capitalista. 3. As instituições sociais 3.1 Instituição escolar. 3.2 Instituição religiosa. 3.3 Instituição familiar. 2ª Série: 1 Teorias sociológicas 1.1 Auguste Comte - o positivismo e a física social. 1.2 Émile Durkheim e a sociologia funcionalista. 1.3 Karl Marx e o materialismo histórico. 1.4 Max Weber e a sociologia compreensiva. 2. Cultura 157 2.1 2.2 2.3 2.4 O conceito de cultura (aspectos antropológicos). A relação entre cultura e ideologia. Cultura popular X cultura erudita. A diversidade cultural brasileira. 3. Industria Cultural 3.1 Cultura de massa. 3.2 Os meios de comunicação de massa. 3.3 A industria cultural no Brasil. 4. Trabalho, Produção e Classes Sociais 4.1O Processo de trabalho e a desigualdade social. 4.2 Globalização. 3ª Série: 1 Política e poder 1.1 O conceito de política e poder. 1.2 Relações entre poder e violência. 1.3 A teoria de Thomas Hobbes. 1.4 A teoria de Jean Jacques Rousseau. 1.5 A formação do Estado Moderno – Absolutismo, Liberalismo, Liberalismodemocrático, Bem-estar social e Neoliberalismo. 1.6 O Socialismo. Aspectos da política no estado brasileiro 2. Ideologia 2.1 O conceito de ideologia. 2.2 A ideologia e a sociedade capitalista. 2.3 A ideologia e a “naturalização” do cotidiano. 2.4 Os aparelhos ideológicos do Estado. 3 As desigualdades sociais 3.1 A desigualdade como produto das relações sociais. 3.2 A globalização e a nova organização do trabalho. 3.3. As diferentes formas de desigualdade: castas/ estamentos/ classes sociais. 3.4 As desigualdades sociais no Brasil. 4. Os movimentos sociais 4.1 O conceito de movimento social. 4.2 Movimentos sociais urbanos. 4.3 Movimentos estudantis. 4.4 Movimentos sociais rurais. 4.5 Movimentos sociais conservadores. Metodologia A metodologia utilizada nas aulas de Sociologia será baseada na proposta da Pedagogia Histórico-Crítica, ou seja, para cada conteúdo podem-se criar metodologias diferentes. O importante é tentar problematizar sempre. Partindo de 158 situações problemas, devemos construir as aulas, os materiais, os recursos, etc. Metodologias não são receitas aplicáveis a qualquer conteúdo e em qualquer turma. Cada turma e cada conteúdo exigirão uma construção metodológica própria. Tendo isso em vista, vários recursos podem ser utilizados, como aulas expositivas – para uma apresentação do conteúdo; aulas dialogadas; aulas em círculos, possibilitando a fomentação de debates e confronto de idéias; realização de leituras e análise de textos; pesquisas bibliográficas; pesquisas de campo; utilização de vídeos e músicas que ilustrem o tema abordado; dinâmicas de grupos, dentre outros. Avaliação - Instrumentos e Critérios A avaliação só fará sentido dentro de um projeto social libertador e emancipatório, ou seja, não deve servir apenas para verificar resultados. Deve se prezar por uma avaliação diagnóstica e processual e não classificatória. Devemos avaliar para detectar os problemas no processo educacional e subsidiar a nossa intervenção para efetuar as melhorias devidas. O desenvolvimento intelectual dos alunos deve ser levado em conta, para tal é necessário que seja realizado um acompanhamento do esforço e progresso de cada discente, sendo observado seu interesse na realização das atividades propostas; sua participação nos debates e discussões, bem como seu desempenho em avaliações orais, dissertativas, pesquisas, trabalhos em grupos e outros meios de avaliação. Todos esses meios devem avaliar a apreensão de alguns conceitos básicos da ciência sociológica e se os educandos estão estabelecendo a ponte com a prática social. Para isso analisar a capacidade de argumentação, bem como clareza e coerência na exposição das idéias é necessário, buscando compreender se os alunos conseguiram demonstrar capacidade de articulação entre teoria e prática, percebendo mudanças na forma de olhar para os problemas sociais Ainda espera-se que o aluno: identifique e compreenda a diversidade cultural, étnica, religiosa; compreenda como a cultura e a ideologia podem ser utilizada como forma de dominação na sociedade contemporânea; entendam o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa que está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social; reconhece as transformações nas relações de trabalho advindas do processo de globalização;analisam criticamente os processos que estabelecem as relações de poder presentes nas sociedades; compreende os diversos mecanismos políticos e ideológicos existentes nas diferentes sociedades. A recuperação de estudos acontecerá no decorrer do processo de ensinoaprendizagem, quando este não estiver ocorrendo satisfatoriamente. Se necessário for, o conteúdo posteriormente trabalhado será retomado, e os exercícios, avaliações e trabalhos reaplicados, visando assim à apreensão dos conceitos básicos de cada tema abordado e a posterior construção do conhecimento, ou seja, o resultado final e desejável. Os alunos matriculados no período matutino cumprirão a progressão parcial em período oposto a qual está matriculado. Os alunos matriculados no período noturno que não puderem cumprir a progressão parcial em período oposto cumprirão através de módulos oferecidos pelo professor responsável pela disciplina. Bibliografia ABRAMOVAY, Ricardo. O que é fome? São Paulo: Brasiliense, 1991. 159 ABRAMOVAY, Ricardo. O futuro das regiões rurais. Porto Alegre: Ed UFRGS, 2003. ADORNO, Theodor W. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Pensadores) ARANTES, Antônio. 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SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores na grande São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 1995. SADER, Emir (Org.) Gramsci: sobre poder, política e partido. São Paulo: Brasiliense, 1992. SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1986. SINGER, Paul. O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São Paulo: Moderna, 1987. (Coleção Polêmica) VELHO, Otavio Roberto. O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. VIANNA, Oliveira. Populações Meridionais do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987. WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996. WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 1. São Paulo: Ática,1994. WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 2. São Paulo: Ática,1994. 10.17.11 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA Apresentação da Disciplina A Matemática no Ensino Médio tem um valor formativo, que ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas. Em seu papel formativo, a matemática contribui para o desenvolvimento de processos de pensamento e a aquisição de atitudes, podendo formar no aluno a capacidade de resolver problemas genuínos, gerando hábitos de investigação, 162 proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras capacidades pessoais. É função também da disciplina formar cidadãos autônomos, capazes de resolver problemas e que essas decisões atinjam muitas pessoas. Por fim, cabe à Matemática do Ensino Médio apresentar ao aluno o conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja possível a ele continuar aprendendo. Saber aprender é a condição básica para prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida. Objetivo Geral e Objetivos Específicos Compreender que a Matemática deve ser ensinada porque é parte substancial de todo patrimônio cognitivo da humanidade, ou seja, para uma boa formação humanística, é indispensável o seu ensino. Propiciando assim elementos enriquecedores do pensamento matemático, como: pensamento lógico demonstrativo, exercício criativo da intuição da imaginação dos raciocínios por indução e analogia. Integrar o ensino de Matemática com outras ciências, habilitando o aluno nas práticas que envolvem um quantitativo da realizada. Reconhecer a natureza da matemática em seus três aspectos: o da ciência, instrumento para agir sobre a realidade e jogo ou arte, harmonizando a Matemática com a vivência social, contribuindo para o exercício da cidadania. Fazer o uso da tecnologia para ser útil na construção da aprendizagem, criando um ambiente de investigação e exploração ou como reforço e treinamento de conteúdos. Analisar os dados do IBGE sobre a composição da população brasileira, através de pesquisas relacionadas mercado de trabalho no país. O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001). Conteúdos Estruturantes Números e Álgebra Números reais Números complexos Sistemas lineares Matrizes e determinantes Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares Polinômios Grandezas e Medidas Medidas de massa Medidas derivadas: área e volume Medidas de informática Medidas de energia 163 Medidas de grandezas vetoriais Trigonometria: relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo e a trigonometria na circunferência. Geometrias Geometria plana Geometria espacial Geometria analítica Noções básicas de geometrias não-euclidianas Funções Função quadrática Função polinomial Função exponencial Função logarítmica Função trigonométrica Função modular Progressão aritmética Progressão geométrica Tratamento da Informação Análise combinatória Binômio de newton Estatística Matemática financeira. Metodologia Os conteúdos específicos se articulam entre si e com os conteúdos estruturantes em relações de interdependências que enriquecem o processo pedagógico. A metodologia precisa vir de encontro com as expectativas e necessidades do aluno durante todo o processo educativo no ensino. Para que esse desenvolvimento ocorra de maneira eficaz, é importante enfatizar a visão de conjunto da disciplina, apresentando suas diferentes partes integradas num todo, bem articuladas com as outras áreas de estudo, tais como física, química e biologia. Os conteúdos propostos devem ser abordados através de resoluções de problemas, modelagem matemática, uso das mídias, história da matemática, uso de jogos, tendo sempre como mediador o professor que irá orientá-lo através de conceitos teórico, pesquisas, experimentações e cálculos matemáticos que o leve a compreender o conteúdo estudado. Serão utilizados os seguintes recursos tecnológicos: Pendrive, TV, Datashow, Computador. Avaliação - Instrumentos e Critérios A avaliação no ensino de matemática deve contemplar os diferentes momentos do processo de ensino e aprendizagem, e sendo coerente com a proposta pedagógica da escola e com a metodologia utilizada pelo professor, assim 164 como deve servir como instrumento que orienta a prática do professor e possibilita ao aluno rever sua forma de estudar. Nesse processo, a reflexão por parte do aluno, bem como a análise do professor sobre o erro do aluno, vem contribuir para a aprendizagem e possíveis intervenções. A avaliação será contínua, processual, diagnostica e formativa, priorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Será feita por meio de trabalhos individuais e em grupo, provas escritas, pesquisas, sínteses e leituras normativas de textos, debates e situações -problema. Progressão Parcial: A progressão parcial para os alunos do período diurno será presencial, enquanto que para os alunos do período noturno será através de módulos. Recuperação de Estudo: Será ofertada ao aluno ao longo do período letivo, assim que observado as dificuldades de apropriação dos conteúdos de matemática. Referência DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. Ensino Médio. Ática, 2000. 1 e 2 v. KAMII, Constance e LIVINGSTON, Sally Jones. Desvendando a aritmética: implicações da teoria de Piaget. Campinas: Papirus, 1995. GOULART, Márcio Cintra. Matemática no ensino médio. Scipione, 1999. 1 e 2. IEZZI, Gelson, DOLCE, Osvaldo, MACHADO, Antônio. Matemática e realidade. Atual, 1997. LOPES, Celi Aparecida Espasandin. Matemática em projetos: uma possibilidade. Campinas: Graf. FE/UNICAMP, 2003. LOPES, Celi Aparecida Espasandin e MOURA, Anna Regina Lanner de (orgs.). As crianças e as idéias de número, espaço, formas, representações gráficas, estimativa e acaso – Desvendando Mistérios na Educação Infantil – v. II. Campinas: Graf. FE/UNICAMP, 2003. MACEDO, Lino de, PETTY, Ana Lúcia S. E PASSOS, Norimar C. Aprender com jogos e situações-problema. Porto Alegre: Artmed, 2000. RANGEL, Ana Cristina S. Educação Matemática e a construção do número pela criança. Porto Alegre: Autêntica, 1992. SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. As Brincadeiras Infantis nas aulas de Matemática: Matemática de 0 a 6. Porto Alegre: Artmed, 2000. SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. Resolução de Problemas : Matemática de 0 a 6. Porto Alegre: Artmed, 2000, p.60. SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. Figuras e Formas: Matemática de 0 a 6. Porto Alegre: Artmed, 2003. SMOLE, Kátia C. A Matemática na Educação Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 165 SMOLE, Kátia S ; DINIZ, Maria Ignez (org.). Ler, escrever e resolver problemas: Habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: ARTMED, 2001. SMOLE, Kátia Stocco, DINIZ, Maria Ignez e CÂNDIDO, Patrícia. Cadernos do Mathema – Jogos Matemáticos – de 1º a 5º ano. Porto Alegre: Artmed, 2000. 10.17.12 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA Apresentação da Disciplina O conhecimento físico é ou foi produzido pelos sujeitos sociais que vivem ou que viveram num determinado contexto histórico, então, ele faz parte da cultura social humana e, portanto, é um direito dos estudantes conhecê-lo. Além disso, se queremos contribuir para a formação de sujeitos que sejam capazes de refletir e influenciar de forma consciente nas tomadas de decisões, não podemos deixá-los alheios às questões relativas à Ciência e à tecnologia. Por isto é importante buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento da Ciência e da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e econômicas na humanidade decorrentes deste desenvolvimento que, em muitos aspectos, depende de uma percepção histórica de como estas relações foram sendo estabelecidas ao longo do tempo. Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, o processo de ensinoaprendizagem em Física deve partir do conhecimento prévio dos alunos respeitando seu contexto social e suas concepções espontâneas a respeito da ciência. Entendemos então que a Física deve educar para cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia capaz de compreender a cultura científica e tecnológica de seu tempo. Como uma das ciências básicas da natureza, o estudo da Física é indispensável àqueles que querem entender os mecanismos mais profundos de tudo que ocorre na natureza. No mundo atual, globalizado e altamente tecnológico, quem domina o conhecimento – e a Física é parcela relevante desse conhecimento – certamente está à frente dos demais. Além disso, estudar Física desenvolve o raciocínio, estimula a imaginação e a criatividade. Dificilmente alguém ligado ao estudo da Física fica restrito a esse campo mas “cria asas” e circula por muitos outros, contribuindo com certeza para a cidadania dos indivíduos. Objetivos da disciplina - - Desenvolver no aluno a capacidade de problematizar a realidade, formular hipótese acerca de problemas, planejar e executar investigações através de observações, coletas e análises de dados, fazer críticas e chegar a conclusões . Levar o aluno à aquisição de conhecimento específico, permitindo assim ampliar progressivamente seus conceitos e seu vocabulário científico, assim como reformular seus próprios conceitos. 166 - Levar o aluno a compreender de forma mais realista o significado da pesquisa científica no desenvolver da tecnologia e da relação com a sociedade. Desenvolver no aluno a habilidade da linguagem discursiva em outras linguagens usada na física ( gráficos, tabelas, símbolos, fórmulas e relações matemáticas). Dar ao aluno a oportunidade de vivenciar o processo de investigação científica, obtendo informações relevantes para o conhecimento da química através de livros, revistas, jornais, computador, etc. Conteúdos estruturantes Primeira série: Movimento Momentum e Impulso - Conceitos Fundamentais: Espaço ( referenciais, posição, etc.), tempo e massa; - Paradigma Newtoniano; - Posição e Tempo: Deslocamento, velocidade, referenciais inerciais e não inerciais, espaço e tempo à luz da relatividade ( Galileana, Newtoniana e de Einstein – quadrivetor espaço-tempo); Momentum; Impulso. Conservação do Momentum e Energia, Leis de Newtom - Conservação do Momentum e aplicações; - Variação do momentum/ força; - Variação do momentum ( variação e/ou não-variação da massa mediante efeitos relativísticos); - Leis de Newton; - Trabalho e Energia; - Conservação da Energia. Mecânica dos Fluídos - Propriedades físicas da matéria, estados de agregação e da dinâmica de movimento viscosidade de fluidos. Termodinâmica - Introdução à Termodinâmica. Eletromagnetismo - Introdução ao Eletromagnetismo. Segunda série: Movimento - Conceitos fundamentais : Gravitação Universal. Temperatura - Equilíbrio térmico, - Termômetro, 167 - Conversão de escalas termométrica. Dilatação térmica - Dilatação linear, - Dilatação superficial e volumétrica, - Dilatação dos líquidos, - Aplicações práticas da dilatação térmica. Calor ou Calorimetria - Calor específico, - Capacidade térmica, - Calor como energia, - Mudança de fase, - Propagação do calor, - Troca de calor, - Cálculo da quantidade de calor sensível e calor latente. Termodinâmica - Lei Zero da Termodinâmica; 1ª Lei da Termodinâmica; 2 ª Lei da Termodinâmica. - Estudo dos gases, - Modelo de um gás perfeito, - Leis dos gases: transformação isotérmica, isométrica e isobárica, - Teoria cinética dos gases, - Equação de Clapeyron, - Transformação adiabática, - Equivalente mecânico do calor, - Ciclo de Carnot, - Entropia. Eletromagnetismo - Conceitos Fundamentais : Campos Eletromagnéticos. Terceira série: Movimento - Conceitos Fundamentais : Inércia e momentum. Termodinâmica - Conceitos Fundamentais : Vapor e Movimento. Eletromagnetismo Eletricidade - Conceito fundamental: carga e campo elétrico. Magnetismo - Campo magnético Óptica 168 - Natureza da luz, efeito fotoelétrico, quanta de luz. Oscilações Ondulatória - Movimentos ondulatórios: - Ondas em cordas, - Ondas sonoras, - Refração e reflexão de ondas, - Interferência e difração. Metodologia Dentro do ensino, o professor deve estimular o aluno a perguntar e, para que isto aconteça, ao ensinar determinado conteúdo, o professor deverá relacioná-lo com situações concretas da vida do aluno, O desenvolvimento de um conceito científico deve começar com a linguagem usual para os assuntos da vida cotidiana. Esse cotidiano pode ser um fenômeno observável, um motor elétrico, urna questão social vivida. O aluno, na maioria das vezes, já tem seus modelos, suas teorias, mesmo que às vezes não correspondam à realidade científica. Por exemplo, força, velocidade, temperatura, energia, corrente elétrica, etc, já tem significado muito forte para o aluno, porque são frutos de suas experiências do dia-a-dia. A Física é a ciência básica da natureza, presente em todos os momentos da nossa vida. Por exemplo: nos movimentos das pessoas e dos carros; nas batidas do coração que bombeiam sangue pelos vasos; no calor que aquece a água; no barulho de um motor; na luz de um relâmpago; nas ondas que se formam na superfície da água quando uma pedra é lançada nela; na lâmpada que se acende ao ligarmos o interruptor; no vazamento de radiação em uma usina nuclear. A compreensão dessa ciência nos habilita a explicar diversos assuntos, como: o movimento de um satélite de comunicações que gira ao redor da Terra sem nenhum propulsor ou motor; o movimento de aviões e navios; a formação de brisas marítimas e terrestres; o efeito estufa; o arco-íris; a diferença entre um som agudo e outro grave; o pente que, atritado no cabelo, atrai pedacinhos de papel; o aquecimento de água por uma resistência elétrica quando percorrida por corrente elétrica. Os conhecimentos difundidos no ensino de Física permitem a construção de uma visão de mundo, mas articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o aluno se enxergue como participante de um mundo em constante transformação. As competências em Física deverão corresponder, portanto, ao desenvolvimento de habilidades cognitivas afetivas, para poderem ser consideradas competências em sua plenitude. Devem ser estimuladas as atividades experimentais pois delas despertam a curiosidade do aluno, é uma forma de ele explicitar as suas idéias sobre o fenômeno estudado, melhor entende-lo e até modificar os seus modelos distorcidos sobre determinada teoria científica. Para que o aluno entende melhor a Física devemos procurar associar as teorias com a prática, pois isso será de importância relevante para o ensino da disciplina. 169 Os exercícios, devem de preferência, estar ligados a situações concretas da vida do aluno, embora possam exigir tratamento em diferentes níveis de abstração. Os conteúdos teóricos devem ser bem dosados para que o fundamental não se perca em meios aos detalhes. Só assim o professor terá condições de cumprir o programa. Para motivar o aluno, questões sobre a História da Ciência e da Física, devem ser incorporadas aos conteúdos da Física do Ensino Médio, primeiro de uma forma bem geral no início do curso ou de determinada área e, depois, na medida em que se ensinam novos conteúdos. Isto no sentido de que o aluno entenda melhor a elaboração do conhecimento científico, e possa situar-se temporariamente dentro das sociedades humanas. Na aquisição do conhecimento, o professor deve estimular o aluno a fazer leituras de livros e também em artigos de divulgação científica, jornais e revistas. Este procedimento pode levar o aluno à pesquisa e à realização do conhecimento do aluno, como a utilização de revista, jornais, vídeo, retroprojetor, computador e aula prática em laboratório. Avaliação - Instrumentos e Critérios A avaliação está integrada ao processo ensino-aprendizagem, faz parte do trabalho pedagógico que apresenta forte relação com o currículo desenvolvido na escola, com os conteúdos selecionados, como forma de ensino, com as situações de aprendizagem. É importante levar em conta os conhecimentos já adquiridos pelos alunos, suas concepções prévias de conceitos físicos, construídos fora da escola, assim corno suas concepções acerca do mundo em que vivem. A avaliação não deve abranger somente o desempenho do aluno, mas também a atuação do professor e a estrutura de funcionamento da escola e do sistema de ensino. Desta maneira, leva o professor a se indagar a respeito de sua proposta e serve como instrumento para nortear o trabalho docente. Cabe ao professor descobrir os fatores mais determinantes de tal situação e, a partir daí rever o que for necessário e dar uma nova oportunidade aos alunos. Na avaliação deve se levar em conta os conhecimentos já adquiridos pelos alunos, suas concepções prévias de conceitos físicos, construídos fora da escola, assim como suas concepções acerca do mundo em que vivemos. A verificação do desempenho dos alunos deve ampliar-se, de forma que seja contínua e sistemática. É necessário construir instrumentos que permitam acompanhar as atividades do dia-a-dia dos alunos. Na avaliação é importante valorizar o interesse, a responsabilidade, a curiosidade, a criatividade, também é preciso considerar sua capacidade de observar e investigar, discutir idéias, analisar, formar conceitos, buscar novos conhecimentos. Considerar a capacidade de aplicar o conhecimento na resolução de problemas do cotidiano, de Física e de outras disciplinas da área. Provas escritas de tipos variados, como questão aberta e/ou questões de múltiplas escolhas, elaboradas com cuidado e conhecimentos técnicos. Provas práticas que não se restrinjam unicamente à capacidade do aluno de manipular equipamentos, mas que avaliam como o aluno se comporta diante de uma questão concreta. 170 Relatório de atividades experimentais. Avaliação de pesquisas e outros trabalhos realizados pelos alunos, individual ou em grupo. Avaliação de desempenho feito pelo próprio estudante ( auto-avaliação). Os critérios esperados segundo o ponto de vista clássico, o conceito de momentum implica na concepção de intervalo de tempo, deslocamento, referencias e o conceito de velocidade, espera-se quer o estudante formule uma visão geral da ciência (física), presente no final do século XIX e compreenda a visão de mundo dela decorrente; compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros princípios (entre eles o da incerteza); perceba (do ponto de vista relativismo e quântico) a necessidade de redefinir o conceito massa inercial,espaço e tempo e, como conseqüência, um conceito básico da mecânica clássica: trajetória; associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e à concepção de massa e inércia; perceba, em seu cotidiano, movimentos simples que acontecem devido à conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso a conservação da quantidade de movimento translacional ou linear; reconheça e represente as forças de ação e reação nas mais diferentes situações. Quanto ao conteúdo Energia e o Princípio da Conservação da Energia espera-se que o aluno: perceba a idéia de conservação de energia como uma construção humana concebida no contexto da Termodinâmica, como um dos princípios fundamentais da física e, a amplitude do Princípio da conservação da Energia, aplicado a todos os campos de estudo da Física, bem como outros campos externos à Física; conceba a energia como uma entidade física que pode se manifestar de diversas formas e, no caso da energia mecânica, em energia cinética, potencial elástica e potencial gravitacional. Em relação ao conteúdo Gravitação espera-se que o estudante compreenda a Lei da Gravitação Universal como uma construção científica importante, pois unificou a compreensão dos fenômenos celestes e terrestres, cujo resultado sintetiza uma concepção de espaço, matéria e movimento, desde os primeiros estudos sobre a natureza até Newton; associe a gravitação com as leis de Kepler; No conteúdo Carga, corrente elétrica, campo, ondas e eletromagnética espera-se que o aluno: Compreenda a teoria eletromagnética, suas idéias, definições, leis e conceitos que a fundamentam; compreenda a carga elétrica como um conceito central no eletromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos estão ligados a alguma propriedade da carga; Compreenda as leis de Maxwel como um conjunto de leis que fornecem a base para a explicação dos fenômenos eletromagnéticos; conheça as propriedades elétricas dos materiais; entendam o funcionamento de um círculo elétrico, identificando os seus elementos constituintes; perceba o trabalho elétrico como uma grandeza física relacionada à transformação/variação de energia elétrica. Quanto ao conteúdo a natureza da luz e suas propriedades: entenda o propósito do estudo da luz como parte da luz no contexto do eletromagnetismo; conceba a luz como parte da radiação eletromagnética, localizada entre as radiações de alta e baixa energia, que manifesta dois comportamentos , o ondulatório e o do partícula, dependendo do tipo da interação com a matéria; 171 entenda os processos de desvio da luz, refração, processo de reflexão, no qual a luz é desviada sem mudança de meio.; Compreenda luz como energia quantizada que, ao interagir com a matéria, apresenta alguns comportamentos que são típicos de partículas ou seja, entenda a luz a partir do comportamento dual; extrapole o conhecimento da dualidade ondapartícula à matéria, como por exemplo ao elétron. A recuperação de estudos será desenvolvida ao longo do período letivo , assim que detectada a não apropriação dos conteúdos pelos alunos. Os conteúdos das séries são universais, o que irá diferenciar é o desenvolvimento metodológico (estratégia conforme o nível de aprendizagem de cada turma). O atendimento aos alunos com Progressão Parcial será realizado através de módulos. Projetos desenvolvidos no decorrer do ano - Sexualidade - Drogas. Referência ANJOS, Ivan Gonçalves dos. Física. Volume único. Editora IBEP. BONJORNO, Regina Azenha. BONJORNO, José Roberto. BONJORNO, Valter. CLINTON, Marcio Ramos. Fundamentos de física. Volume único. Editora F.T.D. SCOLFRO, Valdemar. JÚNIOR, Francisco R. Herskowicz, Gerson. Elemento da Física. Volume I, II e III. Editora Moderna. PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Volume I, II e III. Editora Ática. FONSECA, Marcos. REIS, Martha. Princípios de Física e Química. Volume único. Editora F.T.D. FILHO, Geraldo F. de Oliveira. Física uma proposta de ensino. Volume único. Editora F.T.D. Parâmetro Curricular do Ensino Médio: Área de Ciências da Natureza. SEED. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio – SESE versão preliminar julho/2006 10.17.13 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA Apresentação da Disciplina Para iniciar as discussões sobre a importância do ensino de Química, considera-se essencial retomar fatos marcantes da história do conhecimento químico em suas inter-relações econômica, política e social. Inicialmente, o ser humano obteve a partir do fogo seus benefícios. Na história do conhecimento químico, por exemplo, vários fatos podem ser relembrados como forma de entender a constituição desse saber, entre eles a alquimia. Na Europa a alquimia chegou “[...] 172 através de traduções de textos árabes, os quais, por sua vez, já eram traduções e adaptações de velhos textos helenísticos ou de tradições caldaicas” (ALFONSOGOLDFARB, 2001, p. 29). Os alquimistas europeus buscavam o elixir da vida eterna e a pedra filosofal (prática de transmutação dos metais em ouro). A burguesia, classe social emergente, começava a comandar a reestruturação do espaço e do processo produtivo no novo contexto econômico que se constituía. Decorre que houve um expressivo avanço dos estudos para a cura de doenças, em especial com o uso de substâncias químicas minerais. Os filósofos gregos Empédocles e Aristóteles acreditavam que as substâncias eram formadas por quatro elementos: terra, vento, água e fogo. Paralelamente, discorria outra teoria, o atomismo, que postulava que a matéria era formada por átomos, partículas indivisíveis que se podiam considerar a unidade mínima da matéria. Esta teoria, proposta pelo filósofo grego Demócrito de Abdera, não foi popular na cultura ocidental, dado o peso das obras de Aristóteles na Europa. No entanto, tinha seguidores (entre eles Lucrécio) e a ideia ficou presente até o princípio da Idade Moderna. Entre os séculos III a.C. e o século XVI d.C a química estava dominada pela alquimia. O objetivo de investigação mais conhecido da alquimia era a procura da pedra filosofal, um método hipotético capaz de transformar os metais em ouro. Na investigação alquímica desenvolveram-se novos produtos químicos e métodos para a separação de elementos químicos. Deste modo foram-se assentando os pilares básicos para o desenvolvimento de uma futura química experimental. O fato é que a Química como ciência teve seu berço na Europa no cenário de desenvolvimento do modo de produção capitalista, dos interesses econômicos da classe dirigente, da lógica das relações de produção e das relações de poder que marcaram a constituição desse saber. A química, como é concebida atualmente, começa a desenvolver-se entre os séculos XVI e XVII. Nesta época estudou-se o comportamento e propriedades dos gases estabelecendo-se técnicas de medição. Aos poucos, foi-se desenvolvendo e refinando o conceito de elemento como uma substância elementar que não podia ser descomposto em outras. Também esta época desenvolveu-se a teoria do flogisto para explicar os processos de combustão. Por volta do século XVIII a química adquire definitivamente as características de uma ciência experimental. Desenvolvem-se métodos de medição cuidadosos que permitem um melhor conhecimento de alguns fenômenos, como o da combustão da matéria,Antoine Lavoisier, o responsável por perceber a presença do carbono nos seres vivos e a complexidade de suas ligações em relação aos compostos inorgânicos; e assentando finalmente os pilares fundamentais da química moderna. Não se pode dizer que a Química é fruto apenas da ciência ocidental e do capitalismo. Afirmar que o estudo da Química foi constituído a partir das relações históricas e políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento, inclusive questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o desenvolvimento de concepções mais críticas a respeito das relações da Química na sociedade. É importante ressaltar a influência do Oriente no estatuto procedimental da Química – as práticas alquímicas, dos boticários, perfumistas e da medicina oriental – que foram difundidas pelos árabes em séculos anteriores ao estabelecimento da Química como Ciência Moderna. Esses são pressupostos para uma abordagem pedagógica crítica da Química, que visa ultrapassar a subserviência da educação ao mercado de trabalho. A abordagem dos conteúdos no ensino da Química será norteada pela construção e reconstrução de significados dos conceitos 173 científicos, vinculada a contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais. Objetivo da disciplina Levar o aluno a se apropriar dos conhecimentos químicos e também refletir criticamente sobre o período histórico atual, para construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculados aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais das diferentes sociedades; descrever as transformações Químicas em linguagem discursiva compreendendo os códigos e símbolos próprios da Química atual, traduzindo a linguagem discursiva para a simbólica Química e vice e versa e assim representar simbolicamente as transformações químicas e suas modificações ao longo do tempo. Identificar as fontes de informação de forma a obter informações relevantes para Química reconhecendo a interação do ser humano, individual e coletivamente, com o ambiente e reconhecer o papel da Química no sistema produtivo reconhecendo os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da Química e da tecnologia. Conteúdos estruturantes MATÉRIA E SUA NATUREZA BIOGEOQUÍMICA QUÍMICA SINTÉTICA Conteúdos Básicos MATERIA • Constituição da matéria; • Estados de agregação; • Natureza elétrica da matéria; • Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...). • Estudo dos metais. • Tabela Periódica. SOLUÇÃO • Substância: simples e composta; • Misturas; • Métodos de separação; • Solubilidade; • Concentração; • Forças intermoleculares; • Temperatura e pressão; • Densidade; • Dispersão e suspensão; • Tabela Periódica. LIGAÇÃO QUÍMICA • Tabela periódica; • Propriedade dos materiais; 174 • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; • Ligações de Hidrogênio; • Ligação metálica (elétrons semi-livres) • Ligações sigma e pi; • Ligações polares e apolares; • Alotropia. REAÇÕES QUÍMICAS • Reações de Oxi-redução • Reações exotérmicas e endotérmicas; • Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; • Variação de entalpia; • Calorias; • Equações termoquímicas; • Princípios da termodinâmica; • Lei de Hess; • Entropia e energia livre; • Calorimetria; • Tabela Periódica VELOCIDADE DAS REAÇÕES • Reações químicas; • Lei das reações químicas; • Representação das reações químicas; • Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) • Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores); • Lei da velocidade das reações químicas; • Tabela Periódica RADIOATIVIDADE • Modelos Atômicos (Rutherford); • Elementos químicos (radioativos); • Tabela Periódica; • Reações químicas; • Velocidades das reações; • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Cinética das reações químicas; • Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear); EQUILÍBRIO QUÍMICO • Reações químicas reversíveis; • Concentração; • Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio); • Deslocamento de equilíbrio (príncipio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; 175 • Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ). • Tabela Periódica GASES • Estados físicos da matéria; • Tabela periódica; • Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume); • Modelo de partículas para os materiais gasosos; • Misturas gasosas; • Diferença entre gás e vapor; • Leis dos gases FUNÇÕES QUÍMICAS • Funções Orgânicas • Funções Inorgânicas • Tabela Periódica Metodologia O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria e presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento. O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos. Isso ocorre por meio da inserção do aluno na cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações cotidianas, e ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito dos conceitos de Química. Propõe-se que a compreensão e a apropriação do conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química: as substâncias e os materiais. Com o advento do novo milênio, o homem vive um novo momento histórico – a pósmodernidade – caracterizado pela economia pós-industrial, pela compreensão do homem como um ser pluridimensional, pelo estabelecimento de novas concepções de limites, distâncias e tempo, pelo sentimento de responsabilidade em relação aos recursos naturais, pela busca de qualidade de vida. Além disso, a velocidade com que são gerados novos conhecimentos científicos e tecnológicos, rapidamente difundidos e absorvidos pelo setor produtivo e pela sociedade em geral, exige nova postura, a permitir sua captação e transmissão. 176 Propõe-se um trabalho pedagógico com o conhecimento químico que propicie ao aluno compreender os conceitos científicos para entender algumas dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele. Cabe ao professor criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense mais criticamente sobre o mundo, sobre as razões dos problemas ambientais. Essa análise proporcionará uma visão mais abrangente dos diversos motivos que levaram, por exemplo, a substituição da madeira pelo plástico. É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico. De acordo com as Diretrizes para o Ensino Médio, a escola constitui-se historicamente como uma das formas de materialização da divisão das relações de trabalho e de produção, incidindo em espaço de acesso ao saber teórico, divorciado da práxis, numa representação abstrata feita pelo pensamento humano, e que corresponde a uma forma peculiar de sistematização, elaborada a partir da cultura de uma classe social. E, não por coincidência, é a classe que detém o poder material que possui também os instrumentos materiais para a elaboração do conhecimento. Nesta perspectiva, é demonstrada uma prática fragmentada, expressando uma função de reprodução por meio dos conteúdos escolares, dos métodos e formas de organização e gestão da instituição escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido. Entretanto, quando os estudantes chegam à escola, não estão desprovidos de conhecimento. Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições e ideias que dependem também de suas origens, isso dificulta a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos, além disso, o professor deve abordar a cultura e história afro-brasileira (Lei n. 10.639/03, sendo obrigatório a abordagem de conteúdos que envolvam a temática de história e cultura afro-brasileira e africana), história e cultura dos povos indígenas respaldado pela Lei n. 11.645/08 e educação ambiental com base na Lei 9795/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, relacionando-os aos conteúdos estruturantes de modo contextualizado. A importância da contextualização dos temas químicos sociais é evidenciada, pelo interesse despertado nos alunos quando se trata de assuntos vinculados diretamente ao seu cotidiano. Enquanto que, de acordo com Lima e Silva (1997, p.6) “o trabalho descontextualizado tem se mostrado com freqüência, improdutivo para promover a formação de um cidadão”. Neste contexto Santos e Schnetzler (1996) apontam que “.a função do ensino de química deve ser a de desenvolver a capacidade de tomada de decisão, o que implica a necessidade de vinculação do conteúdo trabalhado com o contexto social em que o aluno está inserido” (SANTOS E SCHNETZLER, 1996, p.28). Desafios comtemporâneos A edição da Lei 11645/2008, é um marco histórico simboliza, simultaneamente, um ponto de chegada das lutas antirracistas no Brasil e um ponto de partida para a renovação da qualidade social da educação brasileira.Importante destacar a luta dos movimentos sociais ao criar um conjunto de estratégias por meio das quais os segmentos populacionais considerados diferentes passaram cada vez mais a destacar politicamente as suas singularidades, cobrando que estas sejam tratadas de forma justa e igualitária, exigindo que o elogio à diversidade seja mais do que um discurso sobre a variedade do gênero humano. A Lei veio corroborar este 177 entendimento, reconhecendo que indígenas e negros convivem com problemas de mesma natureza, embora em diferentes proporções. Nesse sentido, é na escola onde as diferentes presenças se encontram e é nas discussões sobre currículo onde estão os debates sobre os conhecimentos escolares, os procedimentos pedagógicos, as relações sociais, os valores e as identidades dos alunos e alunas. Abordar a questão com lucidez e sensibilidade, reafirmando o fato de que a educação deve concorrer para a formação de cidadãos orgulhosos de seu pertencimento etnicorracial, qualquer que seja este, cujos direitos devem ser garantidos e cujas identidades devem ser valorizadas, incluem no contexto de estudos e atividades cotidianas, tanto a contribuição histórico-cultural dos povos indígenas e dos descendentes de asiáticos, quanto às contribuições de raiz africana e européia. A LDB, em seu Art. 22, determina que: “A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Assim compete ao educador construir uma positiva educação para as relações etnicorraciais. Como : - Implementar ações, inclusive dos próprios educandos, de pesquisa, desenvolvimento e aquisição de materiais didático-pedagógicos que respeitem, valorizem e promovam a diversidade a fim de subsidiar práticas pedagógicas adequadas a educação para as relações etnicorraciais. - Prover as bibliotecas e as salas de leitura de materiais didáticos e paradidáticos sobre a temática Etnicorracial adequados à faixa etária e à região geográfica das crianças. - Incentivar e garantir a participação dos pais e responsáveis pela criança na construção do projeto político pedagógico e na discussão sobre a temática etnicorracial. Abordar a temática etnicorracial como conteúdo multidisciplinar e interdisciplinar durante todo o ano letivo, buscando construir projetos pedagógicos que valorizem os saberes comunitários e a oralidade, como instrumentos construtores de processos de aprendizagem. - Contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas reflexivas, participativas e interdisciplinares, que possibilitem ao educando o entendimento de nossa estrutura social desigual; - Incluir a temática de história e cultura africana, afrobrasileira e indígena entre os conteúdos avaliados pelo ENEM; - Incluir, nas ações de revisão dos currículos, discussão da questão racial e da história e cultura africana, afrobrasileira e indígena como parte integrante da matriz curricular. Em 1999 a Lei nº 9795/99 que estabeleceu a Política Nacional de Educação Ambiental, veio regulamentar o direito já consagrado na Lei Maior determinando a inserção, de forma interdisciplinar, da educação ambiental em todas as instituições de ensino, formais e não-formais públicas ou privadas. A Lei 9.795/99 estabelece que a Educação Ambiental deve estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, respeitando em suas diretrizes nacionais aquelas a serem complementadas discricionariamente pelos 178 estabelecimentos de ensino (artigo 26 da LDB) com uma parte diversificada exigida pelas características regionais e locais, conforme preceitua o princípio citado no 4º, inciso VII da Lei 9.795/99, que valoriza a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais e nacionais, e o artigo 8º, incisos IV e V que incentivam a busca de alternativas curriculares e metodológicas na capacitação da área ambiental e as iniciativas e experiências locais e regionais, incluindo a produção de material educativo. Art. 4o São princípios básicos da educação ambiental: I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental: I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos; II - a garantia de democratização das informações ambientais; III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social; IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania; V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade; VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade. Os princípios e objetivos da Educação Ambiental se coadunam com os princípios gerais da Educação contidos na Lei 9.394, de 20/12/1996 (LDB - Lei de Diretrizes e Bases) que, em seu artigo 32, assevera que o ensino fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante: (...) II – a compreensão do ambiental natural e social do sistema político, da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. Assim sendo o educador deverá: - Estímular à visão complexa da questão ambiental, a partir das interações dinâmicas entre ambiente, cultura e sociedade, situando a questão ambiental no tempo e no espaço, considerando as influências políticas na relação humana com o ambiente, bem como o estudo da diversidade biológica e seus processos ecológicos vitais; 179 - Abordar a Educação Ambiental com uma dimensão sistêmica, inter, multi e transdisciplinar, de forma contínua e permanente em todas as áreas de conhecimento e componentes curriculares em projetos e atividades inseridos na vida escolar e acadêmica, enfatizando a natureza como fonte de vida e relacionando o meio ambiente com outras dimensões como a pluralidade étnico-racial, enfrentamento do racismo ambiental, justiça social e ambiental, saúde, gênero, trabalho, consumo, direitos humanos, dentre outras; - Abordar de forma crítica os aspectos constituintes e determinantes da dinâmica da hidrosfera, atmosfera, biosfera, sociosfera e tecnosfera, contextualizando os conhecimentos a partir da dinâmica da paisagem, da bacia hidrográfica, do bioma, do clima, dos processos geológicos, das ações antrópicas e suas interações, analisando os diferentes recortes territoriais, cujas riquezas e potencialidades, os usos e os problemas devem ser identificados e valorados; - Incentivar à pesquisa e à apropriação de instrumentos técnicos e metodológicos que aprimorem a cidadania ambiental, com a participação ativa nas tomadas de decisões, com responsabilidade individual e coletiva (pública e privada) em relação ao meio ambiente local, regional e global; - Valorizar a diversidade sob a ótica da Educação Ambiental, trazendo os múltiplos saberes e olhares científicos, de povos originários e tradicionais sobre o meio ambiente, captando os vários sentidos que os grupos sociais lhes atribuem, numa perspectiva transdisciplinar; - Promover espaços estruturantes nas escolas e comunidades , que incentivem a participação da comunidade escolar no planejamento e gestão de projetos de conservação, preservação e recuperação ambientais voltados para a melhoria da qualidade de vida, combatendo práticas relacionadas ao desperdício, degradação e consumismo; - Abordar a Educação Ambiental que propicie uma postura crítica e transformadora de valores, de forma a reorientar atitudes para a construção de sociedades sustentáveis, reconhecer o protagonismo social e colocar o próprio educando como componente, agente da gestão sustentável e beneficiário da repartição de recursos do meio ambiente. - Promover reflexão sobre as injustiças sociais e ambientais que recaem de forma desproporcional sobre os grupos e as etnias vulnerabilizados, contribuindo para o Mapeamento do Racismo Ambiental no Brasil. Avaliação - Instrumentos e Critérios A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita as alterações no seu desenvolvimento. Um dos critérios de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos”. Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos. Por isso, 180 avaliar não apenas por meio de provas, o professor deverá usar instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas. É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares. Quanto aos instrumentos : Relatórios Pesquisas Exposição de modelos , experimentos , painéis, cartazes Debates Provas Sínteses Seminário É necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que vivem. Referência ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da Ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003. BAKHTIN, M. (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 12ª ed. São Paulo: Hucitec, 2006. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 1996. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. Disponível em: <ftp://ftp.fnde.gov.br/web/siope/leis/LDB.pdf>. Acesso em 15/08/2008. MAGALHÃES, M. Tudo o que você faz tem a ver com a química. São Paulo. Editora Livraria da Física, 2007, pg. 27-42. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino. Departamento de Ensino de Segundo grau. Reestruturação do ensino de 2º grau – química. Curitiba: SEED/DESG, 1993 181 PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Química . Curitiba: Jam3 comunicação / SEED, 2008. Portal dia dia educação / CGE: http://www.diadia.pr.gov.br/cge SANTOS, W. L. P. e colaboradores. Química e Sociedade. Vol. Único, São Paulo: Nova Geração, 2005, pg. 97-100. 10.17.14 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA Apresentação da disciplina A compreensão das diversas manifestações da vida no mundo atual pressupõe, antes de tudo, reconhecer que a vida é um processo complexo, que inclui as relações de um organismo com o ambiente que o cerca e com os outros seres que compartilham com ele esse ambiente. Além de promover a compreensão e o reconhecimento das propriedades básicas dos seres vivos (metabolismo, reprodução, herança, variação e seleção), o estudo da Biologia deve considerar as muitas modificações que a vida sofreu ao longo do desenvolvimento do planeta, buscando a adaptação a um ambiente variável, o que levou à grande diversidade e complexidade encontradas na biosfera atual. Além disso, é fundamental considerar o papel desempenhado pela ação da espécie humana, dada a amplitude e intensidade dos efeitos que a sua intervenção pode ter sobre essa mesma biosfera. Nessa perspectiva, os conteúdos foram organizados partindo de aspectos macroscópicos (ecologia) para os microscópicos (a célula). Recomendase, pois, que o candidato inicie o seu estudo pela análise das relações entre os seres vivos e deles com o ambiente (aquilo que vemos) e, passando pela compreensão da organização dos seres vivos e dos processos vitais, chegue à sede da vida (a célula). O caminho contrário possibilita explicar os aspectos macroscópicos usando os modelos teóricos da Biologia. Embora estejam incluídos no conjunto dos conteúdos, preferiu-se destacar em tópicos separados os temas saúde e doença e reprodução humana, dada a sua importância para a qualidade de vida dos indivíduos, em particular, e da sociedade, em geral. Em vez de simplesmente citar termos e associá-los a funções, espera-se que o candidato seja capaz de aplicar os conhecimentos básicos da Biologia, de forma integrada (inclusive com outras ciências), na resolução de problemas e interpretação de fatos do cotidiano. Objetivos da disciplina Compreender as diversas manifestações da vida e suas interações com o meio ambiente, levando em consideração os diversos processos de troca de matéria e energia; Reconhecer a biodiversidade como sendo o resultado de transformações adaptativas que aconteceram ao longo da história evolutiva; Reconhecer o caráter dinâmico da natureza, compreendendo o papel das reações químicas e dos processos físicos para a manutenção do processo vital; 182 Diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos da Biologia; Avaliar os efeitos da degradação ambiental sobre os seres vivos e, por conseqüência, sobre a saúde humana, a qual, mais do que ausência de doença, deve ser compreendida como bem-estar físico, social e psicológico do indivíduo; Reconhecer as contribuições da Biologia na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico, levando em consideração os aspectos históricos e éticos. Conteúdos estruturantes e básicos 1º Série Organizacao dos seres vivos Sistemas biológicos, anatomia, morfologia e fisiologia Mecanismos biológicos Mecanismos de desenvolvimento embrionário; Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos. Biodiversidade Transmissão das características hereditárias. Manipulacao genética Organismos geneticamente modificados. 2º Série Organizacao dos seres vivos Classificação dos seres vivos, critérios taxonômicos e filogenéticos; Sistemas biológicos, anatomia, morfologia e fisiologia. Mecanismos biológicos Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos. 3º Série Biodiversidade Teorias evolutivas; Transmissão das características hereditárias. Manipulacao genética Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente; Organismos geneticamente modificados. Metodologia 183 Compreender o fenômeno da vida e sua complexidade de relações, na disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo caráter provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita repensar, mudar conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural.Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmamse na construção a partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os conteúdos de volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada, em que se retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos. A proposição dos conteúdos estruturantes na disciplina de Biologia sugere, inicialmente, a possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da proposta curricular da escola. Outra possibilidade, igualmente importante, é relacionar os diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, propiciando reflexão constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões emergentes. Pretende-se discutir o processo de construção do pensamento biológico presente na história da ciência e reconhecê-la como uma construção humana, como luta de ideias, solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos, não enfatizando somente seus resultados. As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam à proposição de conhecimentos científicos, os quais conviveram e convivem com outros sistemas explicativos, tais como: teológicos, filosóficos e artísticos. Com a introdução de elementos da história, torna-se possível compreender que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o econômico, o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou não das diferentes teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em que foram propostas e aos interesses dominantes do período. Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados nestas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia, propõe-se que sejam considerados os princípios metodológicos usados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino da atualidade. Avaliação - Instrumentos e Critérios A avaliação é um dos aspectos do processo pedagógico que mais carece de mudança didática para favorecer uma reflexão crítica de ideias e modificar comportamentos docentes de “senso comum” muito persistentes (CARVALHO & GIL-PÉREZ, 2001). A superação deste senso comum implica em estudos, pesquisas e análises de resultados que permitam ao professor a elaboração de exercícios que levem o educando a analisar e resolver questões vinculadas a seu cotidiano de modo científico e sistemático. Os instrumentos de avaliação contemplam várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, pesquisas bibliográficas, relatório de aulas em laboratório, apresentação de seminários, desenvolvimento de exercícios em sala, avaliação escrita e oral. Devendo ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Em consonância com os conteúdos estruturante Organização dos Seres Vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética espera-se que 184 o aluno: identifique e compare as características dos diferentes seres vivos; Classifique os seres vivos quanto ao números de células (unicelular e plurecelular), tipo de organização celular( procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia( autotrófo e heterótrofo0 e o tipo de reprodução (sexuada e assexuada); Compreeenda a anatomia, morfologia, fisiologia, e embriologia dos sistema biológicos (digestório, reprodutor cardiovascular, respiratório, endócrino , muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso); Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas; reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos, e biofísicos,que ocorrem no interior das células; reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; Identifique algumas técnicas de manifestação de material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica. Recuperação de estudos Será ofertado ao aluno ao longo do período letivo, assim que observado as dificuldades de apropriação dos conteúdos de biologia. Referência CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001. Secretaria do Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Biologia. 10.17.15 - PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA Apresentação da disciplina A filosofia no cenário mundial e brasileiro tem um espaço a ocupar e uma contribuição relevante, enquanto investigação de problemas que têm recorrência histórica e criação de conceitos que são ressignificados também historicamente como os sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, gerando discussões que podem desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos do fazer filosófico, adquirindo dessa forma relevância no contexto do Ensino Médio. Considerando que um dos sentidos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática, o saber filosófico deve operar por questionamentos, buscando articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana, viabilizando interfaces com outras disciplinas para que o aluno possa compreender o rico mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte, numa perspectiva que entende as aulas de Filosofia como espaços de estudo da filosofia e do filosofar, unindo-os como atividades indissociáveis priorizando a capacidade de criar, de elaborar e ressignificar 185 conceitos, através de conteúdos estruturantes que levem a pensar os problemas da vida, trabalhado de forma que tenham significado histórico e social para estudantes, analisados a luz da história da filosofia com auxílio de textos filosóficos, de modo que a leitura do texto dê subsídios para que o estudante possa pensar o problema, realizar pesquisas, fazer relações e criar conceitos de forma contextualizada a fim de compreender a problemática do texto no seu tempo, criando novas significações. A aula de filosofia é um espaço para o exercício do pensamento filosófico que se dá através do dialogo investigativo tomado em sua acepção dialética, possibilitando aos alunos, o exercício da argumentação filosófica, por meio de raciocínio lógicos, num pensar coerente e crítico, percebendo o que está por trás das idéias e de como elas se tornam ideológicas. É importante também fazer uma abordagem contemporânea, que remete o estudante à sua própria realidade, construindo seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os filósofos do passado, deve ser trazido para o presente, no sentido de fazer entender o que ocorre hoje em nossa sociedade. Nesta perspectiva pressupõe atividades de problematizações, questionamentos, debates, leitura e análises de textos, pesquisas e sistematizações e elaboração de conceitos. Nesta perspectiva o professor de filosofia precisa ser ou se tornar filósofo para construir espaços de problematização, compartilhados com os estudantes, articulando os problemas da vida atual com as respostas e formulações da história da filosofia e a elaboração de conceitos, assegurando a experiência do específico da atividade filosófica. “O professor deve ensinar a pensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico, ler e escrever filosoficamente, avaliar filosoficamente, criar saídas filosóficas para o problema investigado, ensinado tudo isso na prática, sem fórmulas a serem reproduzidas”. Assim, o exercício filosófico deverá se manifestar em cada aula, na relação educador-educando, por meio do qual ambos possam refazer o percurso filosófico. A atividade filosófica do professor consiste em gera ou da poder ao outro: isto quer dizer, fazê-lo responsável, capaz de produzir, de pensar. A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, não possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional que professores, estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente. O professor deve respeitar as posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas, porque o que se deve considerar é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da própria posição. Objetivo Geral Ressignificar a experiência do aluno, para afirmar sua singuralidade e problematizar seus valores, formando-o para uma leitura e olhar mais crítico sobre a realidade. Conteúdos estruturantes e específicos 1ª Série 1. Do mito a filosofia 186 . A consciência mítica . O surgimento do pensamento racional . O contexto histórico e político do surgimento da filosofia . O conhecimento racional . O processo do filosofar . As correntes filosóficas do pensamento dos principais filósofos . Os conflitos entre mito e razão 2. Teoria do conhecimento . O que é conhecimento . Os modos de conhecer . Conceito geral de ideologia . Platão e o mundo das ideias .Teoria do conhecimento na idade moderna e contemporânea . O conhecimento científico 2 ª Série 1 ética . Introdução conceitual da palavra ética . Moral e ética ( diferenciação) . Os valores individuais e sociais .(Aplicação dos recursos do governo do governo por exemplo). . A liberdade do sujeito moral . Dever e Liberdade . A reflexão ética grega . Ética e Liberdade 2 filosofia política . A política em questão . Os direitos humanos (negro, índio, homem do campo) . Estado e Legitimidade de poder . Uma reflexão sobre democracia . O indivíduo e a sociedade . Poder e força . Hobbes e o poder absoluto do Estado . Liberalismo e democracia 3ª Série 1. Filosofia da ciência . A construção da Ciência . O conhecimento científico . Filosofia da Ciência . A ciência e a tecnologia 2 estética . Introdução conceitual da palavra estética 187 . A realidade sensível . A representação criativa . A apreensão intuitiva do mundo . As relações do homem com o mundo e consigo mesmo . A beleza e a arte Metodologia A metodologia utilizada nas aulas de Filosofia será diversificada, levando em conta a participação da turma e a situação proposta. Valendo-se de leituras e interpretações de textos Filosóficos e situações do cotidiano; debates reflexivos; exposições dialogadas; aulas expositivas, e outras que se fizerem necessárias. Os conteúdos estruturantes e específicos da disciplina de Filosofia estará embasada na teoria do professor Gasparin: mobilização, problematização, instrumentalização, catarse e a observação da nova prática adquirida pelo aluno através da nova postura apresentada pelo mesmo. Após esse trabalho o estudante terá condições de perceber o que está implícito nas idéias e como elas se tornam conhecimento e por vezes ideologia, criando assim a possibilidade de argumentar filosoficamente por meio de raciocínios lógicos num pensar coerente e crítico. Na proposta de trabalho de determinado conteúdo a partir de problemas significativos para os estudantes levará-se em conta a preocupação de não ser superficial e de demorar o tempo necessário para a realização de todo o processo de ensino proposto, desde a sensibilização do problema, passando para o estudo de textos filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão filosófica. A metodologia será investigativa permeada por estratégias e atividades individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo que inclua: a) - Mobilização: . exibição de filmes ou de imagens; . leitura de texto jornalístico ou literário; . audição de música; .instigação e motivação; b) - Problematização: . análise da atualidade . levantamento de questões; . discussão; . elaboração de problemas; c) - Investigação: . investigação de conteúdo; . análise do problema; . estudo de textos clássicos e atuais; . aula expositiva pelo professor e pelo aluno; . discussões orientadas; . interpretação científica; . abordagem contemporânea; d) - Criação de conceitos: . formulação e elaboração de conceitos; 188 . construção de discurso filosófico; . reflexão filosófica; . argumentação filosófica por meios de raciocínio lógicos num pensar coerente e crítico; . produção de texto teórico, com caráter inusitado e criativo; . socialização das idéias para discussão; . debates; É importante ressaltar que os recursos utilizados para a sensibilização, seja filme, música ou texto, bem como as estratégias desenvolvidas podem ser retomadas a qualquer momento do desenvolvimento da aula. Avaliação - Instrumentos e Critérios A avaliação será concebida na sua função diagnóstica e formativa, subsidiando e direcionando o processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional onde professores e estudantes estarão construindo coletivamente a capacidade de produção, a capacidade de pensar, de dizer e de agir, de construção de conceitos que implica a realização de pensamentos, palavras, ações diferenciadas das do professor, observando seu interesse na realização das atividades propostas; sua participação nos debates e discussões, bem como seu desempenho em avaliações orais, dissertativas, pesquisas, trabalhos em grupos e outros meios de avaliação. Devendo avaliar a apreensão de alguns conceitos básicos da filosofia e se os estudantes estão estabelecendo o elo entre a teoria e a prática social. Para isso analisar a capacidade de argumentação, bem como clareza e coerência na exposição das idéias é necessário, buscando compreender se os estudantes conseguiram demonstrar capacidade de articulação entre teoria e prática, percebendo mudanças na forma de olhar para os problemas sociais e filosóficos vivenciados no seu cotidiano. Espera-se ainda que o aluno possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos estruturantes e básicos; desenvolver a argumentação oral e escrita, e criar conceitos. Os conteúdos quando não assimilados serão propostos posteriormente de acordo com as dificuldades apresentadas, sendo acompanhadas de metodologias diferenciadas atendendo a especificidade de cada educando. Bibliografia ARANHA, MARIA LUCIA DE ARRUDA & MARTINS, MARIA HELENA PIRES.Temas de Filosofia . Editora moderna. ARANHA, MARIA LUCIA DE ARRUDA & MARTINS, MARIA HELENA PIRES – Filosofando. Introdução à Filosofia, editora moderna. DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO – SESE versão preliminar - julho/2006. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO- Secretaria de Estado da educação – SEED. 189 CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1986, v.1 DELEUZE, G: GUATTARI, F. O que é Filosofia? Rio de Janeiro. Ed. 34. 1992 288 p. (coleção Trans). TELES, ANTÔNIO XAVIER. Introdução ao Estudo de Filosofia. Editora Ática S.A. GAARDER, JOSTEIN. O mundo de Sofia .Romance da História da Filosofia. Ed. Schwarcz LTDA. GILBERTO COTRIM, MIRNA FERNANDES. Fundamentos de Filosofia, Editora Saraiva,2010. MARÇAL JAIRO, (org), Antologia de Textos Filosóficos, Secretaria Estado da Educação do Paraná, 2009. MARIA HELENA PIRES MARTINS , MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA, Filosofando – Introdução à Filosofia, editora Moderna, 2010. SOUZA, SONIA MARIA RIBEIRO.Um outro Olhar . Filosofia. editora FTD. 10.17.16 - PROPOSTA DE FILOSOFIA COMO COMPLEMENTAÇÃO DECONTEÚDO E DE CARGA HORÁRIA PARA A 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO E NORMAL Em determinação da SEED Deliberação 03/08 e Parecer 934/10 do CEE/PR, os alunos da 3ª série do Ensino Médio que não foram contemplados nas séries anteriores com a disciplina de Filosofia, terão que ter complementação de conteúdo e de carga horária correspondente a carga horária da 1ª e 2ª séries, sendo então um total de 160 H/A. Apresentação da disciplina A filosofia no cenário mundial e brasileiro tem um espaço a ocupar e uma contribuição relevante, enquanto investigação de problemas que têm recorrência histórica e criação de conceitos que são ressignificados também historicamente como os sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, gerando discussões que podem desencadear ações transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos do fazer filosófico, adquirindo dessa forma relevância no contexto do Ensino Médio. Considerando que um dos sentidos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática, o saber filosófico deve operar por questionamentos, buscando articular a totalidade espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana, viabilizando interfaces com outras disciplinas para que o aluno possa compreender o rico mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte, numa perspectiva que entende as aulas de Filosofia como espaços de estudo da filosofia e do filosofar, unindo-os como atividades 190 indissociáveis priorizando a capacidade de criar, de elaborar e ressignificar conceitos, através de conteúdos estruturantes que levem a pensar os problemas da vida, trabalhado de forma que tenham significado histórico e social para estudantes, analisados a luz da história da filosofia com auxílio de textos filosóficos, de modo que a leitura do texto dê subsídios para que o estudante possa pensar o problema, realizar pesquisas, fazer relações e criar conceitos de forma contextualizada a fim de compreender a problemática do texto no seu tempo, criando novas significações. A aula de filosofia é um espaço para o exercício do pensamento filosófico que se dá através do dialogo investigativo tomado em sua acepção dialética, possibilitando aos alunos, o exercício da argumentação filosófica, por meio de raciocínio lógicos, num pensar coerente e crítico, percebendo o que está por trás das idéias e de como elas se tornam ideológicas. É importante também fazer uma abordagem contemporânea, que remete o estudante à sua própria realidade, construindo seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os filósofos do passado, deve ser trazido para o presente, no sentido de fazer entender o que ocorre hoje em nossa sociedade. Nesta perspectiva pressupõe atividades de problematizações, questionamentos, debates, leitura e análises de textos, pesquisas e sistematizações e elaboração de conceitos. Nesta perspectiva o professor de filosofia precisa ser ou se tornar filósofo para construir espaços de problematização, compartilhados com os estudantes, articulando os problemas da vida atual com as respostas e formulações da história da filosofia e a elaboração de conceitos, assegurando a experiência do específico da atividade filosófica. “O professor deve ensinar a pensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico, ler e escrever filosoficamente, avaliar filosoficamente, criar saídas filosóficas para o problema investigado, ensinado tudo isso na prática, sem fórmulas a serem reproduzidas”. Assim, o exercício filosófico deverá se manifestar em cada aula, na relação educador/educando, por meio do qual ambos possam refazer o percurso filosófico. A atividade filosófica do professor consiste em gera ou da poder ao outro: isto quer dizer, fazê-lo responsável, capaz de produzir, de pensar. A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é, não possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional que professores, estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente. O professor deve respeitar as posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas, porque o que se deve considerar é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da própria posição. Objetivo Geral Ressignificar a experiência do aluno, para afirmar sua singuralidade e problematizar seus valores, formando-o para uma leitura e olhar mais crítico sobre a realidade. Conteúdos estruturantes e específicos 1 ética . Introdução conceitual da palavra ética 191 . A moral 2 filosofia política . Os direitos humanos (negro, índio, homem do campo) . Ecologia 3 filosofia da ciência . A construção da Ciência . O conhecimento científico 4 estética . Introdução conceitual da palavra estética . A realidade sensível Metodologia A metodologia utilizada nas aulas de Filosofia será diversificada, levando em conta a participação da turma e a situação proposta. Valendo-se de leituras e interpretações de textos Filosóficos e situações do cotidiano; debates reflexivos; exposições dialogadas; aulas expositivas, e outras que se fizerem necessárias. Os conteúdos estruturantes e específicos da disciplina de Filosofia estará embasada na teoria do professor Gasparin: sensibilização, problematização, instrumentalização, catarse e a observação da nova prática adquirida pelo aluno através da nova postura apresentada pelo mesmo. Após esse trabalho o estudante terá condições de perceber o que está implícito nas idéias e como elas se tornam conhecimento e por vezes ideologia, criando assim a possibilidade de argumentar filosoficamente por meio de raciocínios lógicos num pensar coerente e crítico. Na proposta de trabalho de determinado conteúdo a partir de problemas significativos para os estudantes levará-se em conta a preocupação de não ser superficial e de demorar o tempo necessário para a realização de todo o processo de ensino proposto, desde a sensibilização do problema, passando para o estudo de textos filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão filosófica. A metodologia será investigativa permeada por estratégias e atividades individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo que inclua: a) - Mobilização: . leitura de texto jornalístico ou literário; b) - Problematização: . análise da atualidade . levantamento de questões; c) - Investigação: . estudo de textos clássicos e atuais; . aula expositiva pelo professor; . interpretação científica; d) - Criação de conceitos: . formulação e elaboração de conceitos; 192 . construção de discurso filosófico; . produção de texto teórico, com caráter inusitado e criativo; Avaliação - Instrumentos e Critérios A avaliação será concebida na sua função diagnóstica e formativa, subsidiando e direcionando o processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional onde professores e estudantes estarão construindo coletivamente a capacidade de produção, a capacidade de pensar, de dizer e de agir, de construção de conceitos que implica a realização de pensamentos, palavras, ações diferenciadas das do professor, observando seu interesse na realização das atividades propostas; sua participação nos debates e discussões, bem como seu desempenho em avaliações orais, dissertativas, pesquisas, trabalhos em grupos e outros meios de avaliação. Devendo avaliar a apreensão de alguns conceitos básicos da filosofia e se os estudantes estão estabelecendo o elo entre a teoria e a prática social. Para isso analisar a capacidade de argumentação, bem como clareza e coerência na exposição das idéias é necessário, buscando compreender se os estudantes conseguiram demonstrar capacidade de articulação entre teoria e prática, percebendo mudanças na forma de olhar para os problemas sociais e filosóficos vivenciados no seu cotidiano. Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar, problematizar os conteúdos básicos e estruturantes, elaborando respostas, análises, discussões, crie conceitos, confronte idéias, posições argumentativas de caráter inusitado e criativo; elabore respostas aos problemas suscitados e investigados demonstrando o caráter filosófico de sua reflexão filosófica. Os conteúdos quando não assimilados serão propostos posteriormente de acordo com as dificuldades apresentadas, sendo acompanhadas de metodologias diferenciadas atendendo a especificidade de cada educando. Referências ARANHA, MARIA LUCIA DE ARRUDA & MARTINS, MARIA HELENA PIRES.Temas de Filosofia . Editora moderna. SOUZA, SONIA MARIA RIBEIRO.Um outro Olhar . Filosofia. editora FTD. ARANHA, MARIA LUCIA DE ARRUDA & MARTINS, MARIA HELENA PIRES – Filosofando. Introdução à Filosofia, editora moderna. DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO – SESE versão preliminar - julho/2006. LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO- Secretaria de Estado da educação – SEED. CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1986, v.1 DELEUZE, G: GUATTARI, F. O que é Filosofia? Rio de Janeiro. Ed. 34. 1992 288 p. (coleção Trans). 193 TELES, ANTÔNIO XAVIER. Introdução ao Estudo de Filosofia. Editora Ática S.A. GAARDER, JOSTEIN. O mundo de Sofia .Romance da História da Filosofia. Ed. Schwarcz LTDA. GILBERTO COTRIM, MIRNA FERNANDES. Fundamentos de Filosofia, Editora Saraiva,2010. MARÇAL JAIRO, (org), Antologia de Textos Filosóficos, Secretaria Estado da Educação do Paraná, 2009. MARIA HELENA PIRES MARTINS , MARIA LÚCIA DE ARRUDA ARANHA, 10.18 - RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE DA ESCOLA RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE ,ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO Função Nome Vinc H Formação Professora Amanda Francesca Gaspar PSS 3 Geografia Professora Ana Claudia Furlanetto QPM 16 Letras/Anglo Professora Analia Lopes da Silva QPM 4 História Téc. Adm Cacilda Cardoso Mendes QFEB 40 Técnico Adm. Professor Célio Dalvim Braga QPM 32 Cien.Contab. Professor Cheila Francisca Santos QPM 32 Readaptada Serv. Gerais Clarice Fátima Rosa CLAD 40 Servente Serv. Gerais Dailza da Rocha Peixoto QFEB 40 Readaptada Serv. Gerais Delma Teixeira da Silva PRED 40 Servente Professora Eini da Rocha QPM 32 A disposição PDE Professora Eliane de Souza QPM 2 Geografia Professora Eliane Eliza Fernandes QPM 32 Quimica Professor Elias Antônio da Costa PSS 20 Matemática Professora Eliza Fátima da Costa QPM 16 Quimica Professora Elizabeth França Lopes PSS 12 Ed. Artistica Diretor Enio Proença de Araujo QPM 40 Ed. Física Professor Erotides Ramalho QPM 8 Readaptada Serv. Gerais Ester Rodrigues de Almeida CLAD 40 Servente Professora Giovana Gomes da Silva Bueno PSS 8 Pedagogia Professora Glaucia Cristina de OLiveira QPM 6 Matemática 194 Professor Helio Meneguce Junior PSS 28 Filosofia Prof. Pedagoga Isalta Domingues Lopes QPM 20 Pedagogia Professor Jair Antônio Francischini QPM 25 Geografia Serv. Gerais Joana D'Arc Papaite Fernandes QFEB 40 Servente Professora Joice Nunes PSS 24 História Professora Jonara A.A. Borges PSS 4 Letras/Anglo Professor José Adilson Benicio PSS 16 Espanhol Professor José Orlando Terra Ribeiro PSS 4 Ed. Física Professor Kleberson Munhoz PSS 22 Ed. Física Professora Leila Neves Angiuski QPM 32 Fisica/Matemática Serv. Gerais Leonilda de Paulo Fagundes QFEB 40 Servente Secretária Lidia Maria da Silva QFEB 40 Técnico Adm. Professora Lindineia Ribas Santos QPM 26 Ciên/ Biologica Serv. Gerais Lucélia da Rocha QFEB 40 Servente Prof. Pedagoga Lucimara Ferraz Martins Vidotti QPM 44 Pedagogia Prof. Pedagoga Magna Regina Pedroso QPM 20 Ped/Est.Sociais Professor Marcos Rogério Moreira QFEB 40 Técnico Adm. Diretor-auxiliar Maria Regina Ribeiro QPM 44 Letras Professora Mariza Fortuci de Souza QPM 18 Ed. Física Professora Mileide Lima da Silva QPM 6 Pedagogia Professora Olivia Maria Rossieri PSS 14 Pedagogia Tec.Adm Ordelice de Oliveira QFEB 40 Técnico ADM. Professora Patricia Nunes de Araújo PSS 18 Pedagogia Professora Patricia Romanisio PSS 17 Letras/Anglo Professora Regina Laura Garcia Alves QPM 8 Cien. biologica Professora Renata Ap. Rossieri PSS 4 Quimica Professora Rosangela da Silva PSS 16 Pedagogia Professora Sandra R.M. Gonçalves QPM 32 Matemática Professora Silmara Fárias QPM 27 Letras Professora Soeli Souza Lopes QPM 24 História Professora Sueli de Fátima Martini Ramalho QPM 8 Quimica Professor Valdecir Donizete QPM 8 Fisica/Mat/Quim QPM 30 Pedagogia Prof. Pedagoga Viviane Garcia Ramalho 195 10.19 - FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO PESSOAL DA ESCOLA Para que a escola possa construir o seu projeto político pedagógico, a participação de todos, e, em especial, de seus docentes, é condição essencial. Hoje, a formação continuada de professores e a formação consistente de todos os profissionais da educação desencadeia a curto e médio prazos a construção de conhecimentos por todos seja realizando pesquisas, desenvolvendo suas práticas pedagógicas pautadas num diálogo sempre aberto às novas metodologias e na concepção histórico - crítica, considerando que a escola deve formar para a cidadania. A educação básica de qualidade para todos é uma das condições fundamentais para acabar com a miséria. O coletivo da escola deve apostar em novos processos educativos, em novas metodologias de ensino e na formação daqueles que são e serão os educadores das atuais e futuras gerações. As pessoas ressignificam suas experiências, refletem sobre suas práticas, resgatam, reafirmam e atualizam valores, explicitam seus sonhos e utopias, demonstram seus saberes, dão sentido aos seus projetos individuais e coletivos, reafirmam suas identidades, estabelecem novas relações de convivência e indicam um horizonte de novos caminhos, possibilidades e propostas de ação. Esse movimento visa à promoção transformação necessária e desejada pelo coletivo escolar e comunitário. São consultados materiais específicos (revistas, livros, fitas de vídeo, etc.) com momentos para trocas de experiências entre Professores e Equipe Técnico Pedagógica, melhorando o uso de informações e a qualidade das relações pessoais. Os Grupos de Estudos são realizados aos sábados para os Professores, resguardando seu trabalho em sala de aula. Antes de efetuar os estudos, faz-se uma sondagem para identificar as prioridades dos Professores frente aos conteúdos, seus conhecimentos da disciplina que regem e sobre os conteúdos que seus colegas ensinam. Todos os profissionais da escola participam dos cursos ofertados pelo NRE que são os seminários, cursos de curta duração, projeto de pesquisa, etc. Todos os nossos professores tem especialização, em nível de Pós Graduação. No início do ano letivo, os Professores, Equipe Técnico Pedagógica e Equipe Administrativa, traçam suas metas de trabalho no sentido de promover aprendizagem de qualidade. Também participam do Projeto Folhas, jornada pedagógica, Simpósios, PDE, grupo de Estudos aos sábados em diversas áreas (Faxinal do Céu e Curitiba). 10.19.1 - Calendário de Capacitação do Professor (Todas As Disciplinas) Os encontros de capacitação continuada para os professores de todas as disciplinas serão definidos pela Seed. 10.20 - CALENDÁRIO DE EVENTOS E DATAS COMEMORATIVAS Cronograma de eventos e datas comemorativas 196 2º SEMESTRE 2012 DIA Domingo JULHO ACONTECIMENTO Festa Julina - Participação dos alunos DIA Sábado 4ª feira AGOSTO ACONTECIMENTO Dia do estudante (comemoração dia 10, sexta-feira) Dia do Folclore 07 DIA 6ªª feira SETEMBRO ACONTECIMENTO Independência do Brasil 12 15 DIA 6ª feira 2ª feira OUTUBRO ACONTECIMENTO Dia da criança Dia do Professor ( Comemoração a combinar) 08 11 22 14 DIA 4ª feira 15 19 20 5ª feira 2ª feira 3ª feira 12 DIA 4ª feira NOVEMBRO ACONTECIMENTO Comemoração Aniversário Emancipação Política do Município. Proclamação da Republica Dia da Bandeira ( comemoração para o dia 21/11 Dia Nacional da Consciência Negra . DEZEMBRO ACONTECIMENTO Formatura 10.21 - PROPOSTA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA E REPOSIÇÃO DE DIAS LETIVOS NÃO CUMPRIDOS Total de dias letivos de efetivo trabalho escolar com alunos: 192 Total de horas do período noturno : 768 Complementação de carga horária: 32 horas A direção propõe a complementação da carga horária do período noturno da seguinte forma : a) pré-aulas e b) campeonato de futsal 197 a) - pré-aulas: 18:10 às 17:00 horas Início: 23/04/12 Término: 11/06/12 Total de dias de pré-aulas: 29 dias Carga horária totalizada nas pré-aulas: 24 horas Curso: educação geral Segunda-feira: 23/04_07/05_14/0521/05_28/05_11/06 Terça-feira 24/04_08/05_15/05 22/05_29/05_05/06 Quarta-feira 25/04_09/05_16/05 23/05_30/05_06/06 Quinta-feira 26/04_03/05_10/05_ 17/05_24/05_31/05 Sexta-feira 27/04_04/05_11/05 18/05_25/05 Inglês Filosofia SOCIOLOGIA Química HISTÓRIA Português Física Arte Matemática Biologia E. Física Geografia Curso: Formação Docente Segunda-feira 23/04_07/05_14/0521/05_28/05_11/06 Terça-feira 24/04_08/05_15/05 22/05_29/05_05/06 Quarta-feira 25/04_09/05_16/05 23/05_30/05_06/06 Quinta-feira 26/04_03/05_10/05_ 17/05_24/05_31/05 Sexta-feira 27/04_04/05_11/05 18/05_25/05 Filosofia Sociologia Fund. Hist. Educ História Português L.Port e Literatura Arte Fund. Psic. Educ Matemática Biologia E. Física OTP b) - Campeonato de futsal: feminino e masculino (02 dias) Data: 19/05/12 e 23/06/12 Período: noite Horário: 19: 30 às 22:30 horas Totalizando: 08 horas de campeonato 198 10.22 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO A avaliação do Projeto Político pedagógico é ponto de partida e de chegada, portanto será realizada de forma contínua com a participação de todos, concebida como acompanhamento da qualidade das decisões em nível dos marcos situacional, conceitual e operacional, articulados à dimensão político pedagógica de produzir uma concepção de educação e sociedade democrática. Desta forma será através de constantes reflexões sobre o processo coletivo de construção e execução do Projeto Político Pedagógico, registrando os resultados obtidos e analisando o que será feito com eles, abrangendo o desempenho do aluno, dos profissionais da educação e da instituição de ensino como um todo, utilizando os vários instrumentos de caráter avaliativo existentes como: reuniões pedagógicas, conselhos de classe bimestrais, reuniões de pais e mestre; reuniões com o Conselho Escolar e APMF; Avaliação Institucional. Dessa forma a avaliação subsidiará as tomadas de decisões voltadas para a melhoria da qualidade de ensino, enfatizando um aspecto diagnóstico e formativo, processual e de continuidade, informando os protagonistas da ação para seu aperfeiçoamento constante. 199 11 – BIBLIOGRAFIA AMOREIRA, Colégio Estadual Pe. Jerônimo Onuma – Proposta Pedagógica – Reformulação. 2001/2005. BOAS, Benigna Maria de Freitas Villas - AVALIAÇÃO FORMATIVA : Em busca do Desenvolvimento do Aluno, do Professor e da Escola . Mimeo. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, lei nº 9.394/96 BRASÍLIA, Ministério da Educação e Cultura - Informativo ENEM - 2005. BRASÍLIA, Rede nacional de Referência em Gestão Educacional do Consed Conselho Nacional de Secretaria de Educação, Revistas Gestão em Rede, "Veículo de Comunicação do projeto Renageste". CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da Educação, Coordenação de Acompanhamento e Avaliação de Discente - CAADI Grêmio Estudantil da Rede Estadual de Ensino do Paraná. CURITIBA, Caderno Temático Avaliação Institucional, março de 2.005 CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da Educação, Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná - 2005. 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Secretaria do Estado da Educação. DELIBERAÇÕES 004/99. Normas para Funcionamento, Reconhecimento ou Cessação de Atividades Escolares 05/03/99. DELIBERAÇÃO Nº 009/01 – Matrícula por Transferência e em Regime de Progressão Parcial. DELIBERAÇÃO 002/02 – Inclusão no período de dias destinados a Atividades Pedagógicas. INSTRUÇÃO Nº 13/04 – DIE/SEED Instruções quanto ao preenchimento do Livro Didático. INSTRUÇÃO Nº 01 /02 - SGE – Orienta o Encaminhamento de Alterações das Matrizes Curriculares. INSTRUÇÃO 05/98 – Seed/cde. Preenchimento da Documentação Escolar dos Estabelecimentos de Ensino que adota um Regime de Matrícula com Dependência. Decreto nº 2.208 – 17/04/97. Regulamenta o Parágrafo do Art. 36 e os Art. 39 ao 2 da lei 9394/96. Ministérios da Educação Secretaria da Educação, Secretaria de Educação Básica – programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Brasília – DF Novembro de 2.004. PARECER Nº 05/99 - trata da Educação Básica. Bartnik, Helena Leonir de Souza. 201 RESOLUÇÃO Nº 3794/04 – Secretaria do Estado da Educação, determinações e atribuições legais, 23/12/04. RESOLUÇÃO nº 2961/2005 – Rede Pública Estadual de Educação Básica – estabelece Calendário Escolar para o ano de 2006. – 07/11/2006. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO – PEDAGÓGICO. Figes, Maria Madselva Ferreira. Secretaria de Estado da Educação – GUIA DE GESTÃO ESCOLAR. Orientações Práticas para o dia-a-dia da Escola Pública. Curitiba-Gestão 1999-2002. SETOR DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR. Instrução nº 03/2005 e DEL. Nº 02/2002 – SUED/SEED Calendário Escolar da Rede Pública Estadual de Educação Básica, 2006.