geralmente aliviada pelo uso de analgésicos ou através da redução temporária da dosagem. Este sintoma tende a desaparece após as duas primeiras semanas de uso do medicamento. Ocasionalmente podem ocorrer episódios passageiros de vertigem e fraqueza, assim como outros sinais de isquemia cerebral, associados a hipotensão postural. Alguns indivíduos podem apresentar sensibilidade acentuada aos efeitos hipotensores dos nitratos, mesmo com a dose terapêutica usual. Reações intensas com náuseas, vômitos, fraqueza, cansaço, palidez, sudorese e choque podem ocorrer. O álcool pode intensificar esse efeito. Medidas que facilitem o retorno venoso (por exemplo, cabeça baixa ou posição de Trendelenburg, respiração profunda, movimento das extremidades) geralmente revertem esses sintomas. Erupção cutânea e/ou dermatite esfoliativa podem ocasionalmente ocorrer. Alterações em exames laboratoriais Os nitratos e nitritos podem interferir com a reação Zlatis-Zak, causando falsos na dosagem dos níveis séricos de colesterol. POSOLOGIA A posologia habitual é de 1/2 a 1 comprimido, 2 a 3 vezes ao dia ou a critério médico. Para obtenção do efeito terapêutico máximo, tanto na insuficiência coronariana como na insuficiência cardíaca, recomenda-se o início do tratamento com pequenas doses e aumentar progressivamente, de acordo com a resposta terapêutica e a tolerabilidade. SUPERDOSAGEM A dose de mononitrato de isossorbida que está associada aos sinais e sintomas de superdosagem não é conhecida. Pode ocorrer hipotensão ou metahemoglobinemia. Suspender a medicação, manter respiração assistida e aplicação de vasopressores (Azul de metileno endovenoso). Na eventualidade de superdosagem, recomenda-se adotar as medidas habituais. PACIENTES IDOSOS Não existem advertências ou recomendações especiais sobre o uso deste medicamento em idosos. PARA EVITAR USO IMPRÓPRIO DO MEDICAMENTO, LEIA ESTA BULA COM ATENÇÃO Cincordil® mononitrato de isossorbida FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Cincordil ® comprimidos 20 mg: embalagem contendo 30 comprimidos Cincordil ® comprimidos 40 mg: embalagem contendo 30 comprimidos USO ADULTO USO ORAL COMPOSIÇÃO Cada comprimido de 20 mg contém: mononitrato de isossorbida ...........................................................................................20 mg excipiente* qsp .................................................................................................1 comprimido * celulose microcristalina + lactose monoidratada, talco, amido, dióxido de silício e estearato de magnésio, croscarmelose sódica. Cada comprimido de 40 mg contém: mononitrato de isossorbida ...........................................................................................40 mg excipiente* qsp .................................................................................................1 comprimido * celulose microcristalina + lactose monoidratada, talco, amido, dióxido de silício, estearato de magnésio e corante alumínio laca vermelho eritrosina 3, croscarmelose sódica. INFORMAÇÕES AO PACIENTE VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Ação esperada do medicamento Cincordil ® é um medicamento utilizado na prevenção de ataques de angina pectoris e como terapêutica adjuvante na insuficiência cardíaca congestiva. Cincordil ® não é indicado em crises agudas de angina. Reg. M.S. N°: 1.3569.0034 Farm. Resp.: Dr. Adriano Pinheiro Coelho CRF-SP nº 22.883 Registrado por: EMS Sigma Pharma Ltda. Rod. Jornalista F. A. Proença, Km 08, Bairro Chácara Assay CEP: 13186-901 - Hortolândia/SP CNPJ: 00.923.140/0001-31 - INDÚSTRIA BRASILEIRA Gravidez e lactação Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informar ao médico se estiver amamentando. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Cuidados de administração Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Interrupção do tratamento 083610 Fabricado por: EMS S/A. S. B. do Campo/SP Prazo de validade O número de lote e as datas de fabricação e validade estão impressos no cartucho do medicamento. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. BU-720 / LAETUS 183 Nº do lote, datas de fabricação e validade: vide cartucho. Cuidados de armazenamento Manter à temperatura ambiente (15˚C a 30˚C). Proteger da luz e manter em lugar seco. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Reações adversas Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: dor de cabeça (que geralmente desaparece com a continuidade do tratamento), hipotensão e náusea. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Uso concomitante com outras substâncias Devido a interações medicamentosas, os pacientes que estiverem em tratamento com Cincordil ® não devem ingerir bebidas alcoólicas, pois o álcool pode intensificar os efeitos do medicamento. Contraindicações e Precauções Informe seu médico sobre qualquer medicação que esteja utilizando, antes do início ou durante o tratamento. Cincordil ® não deve ser usado por pacientes que apresentam pressão arterial baixa (hipotensão). É recomendada cautela em portadores de glaucoma, hipertireoidismo ou anemia severa. Cincordil ® é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao mononitrato de isossorbida e demais componentes da fórmula. NÃO TOME MEDICAMENTO SEM CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE. INFORMAÇÃO TÉCNICA O mononitrato de isossorbida, por possuir uma ação relaxante direta sobre a circulação coronária e circulação venosa, faz com que haja um aumento do fluxo coronário e redução da pré-carga. Ao ocorrer a venodilatação há uma diminuição do retorno venoso, do volume cardíaco, da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo, com consequente diminuição da pré-carga e do consumo de oxigênio. Reduzem-se também a pressão capilar pulmonar e a pressão na artéria pulmonar, sendo este o mecanismo básico da melhora da performance cardíaca. Concomitantemente à ação no sistema venoso, ocorre uma vasodilatação no sistema arterial periférico, induzindo a diminuição da resistência vascular sistêmica, da pressão arterial, da pressão sistólica intraventricular e resistência à ejeção ventricular, fazendo com que ocorra um aumento da fração de ejeção, diminuição da pós-carga e do consumo de oxigênio. Ambos os mecanismos, diminuição da pré-carga e da pós-carga, além de responsáveis pelo efeito favorável do mononitrato de isossorbida na insuficiência cardíaca, são também importantes, juntamente com o mecanismo abaixo descrito, para seu efeito antianginoso. Desta forma, no que se refere à insuficiência coronária, é importante frisar, além dos mecanismos citados, a dilatação do sistema coronário e suas colaterais, com redução da resistência coronária, aumento do fluxo sanguíneo, diminuição da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo, inibição do espasmo, aumento e melhora da distribuição da perfusão a nível subendocárdico, sede mais sensível dos episódios isquêmicos, com consequente aumento da oferta de oxigênio. Quanto à dilatação dos grandes ramos coronários, não se tem um sequestro sanguíneo, mas uma redistribuição favorável da perfusão, com preferência pela zona isquêmica, por aumento do fluxo colateral. Estudos cinecoronariográficos, com opacificação seletiva dos vasos coronários, antes e após a administração de nitratos, permitiram observar o diâmetro do calibre das artérias e seu melhor enchimento, tanto em vasos normais como em pacientes com aterosclerose. Farmacocinética: O mononitrato de isossorbida é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal após administração oral, sem sofrer “efeito de primeira passagem” no fígado, como ocorre com o dinitrato de isossorbida. Em consequência, a biodisponibilidade é praticamente 100%, a concentração sanguínea obtida por via oral é semelhante à obtida após aplicação endovenosa de dose igual. Pela via oral, sua ação é gradual, tendo início 20 minutos após sua administração, atingindo a concentração sanguínea máxima em 1 a 2 horas. INDICAÇÕES Terapia de ataque e de manutenção da insuficiência coronária. Tratamento e profilaxia; − Angina de esforço (angina secundária, angina estável ou angina crônica). − Angina de repouso (angina primária, angina instável, angina de Prinzmetal ou angina vasoespástica). − Angina pós-infarto. Terapia de ataque e manutenção na insuficiência cardíaca aguda ou crônica, em associação aos cardiotônicos, diuréticos e também aos inibidores da enzima conversora da angiotensina. Durante a ocorrência de crises de angina ou em situações que possam desencadeá-las. CONTRAINDICAÇÕES Cincordil ® está contraindicado nos casos de hipotensão arterial severa ou hipersensibilidade à droga. Embora os nitratos não devam ser administrados de rotina no infarto agudo do miocárdio, deve-se reservar seu uso para os casos complicados com insuficiência cardíaca, hipertensão arterial ou dor persistente, onde a suboclusão da artéria responsável pelo infarto, espasmo ou lesões críticas em outras artérias permanecem inalterados. Cincordil ® é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade ao produto. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Como com todos os nitratos, recomenda-se cautela quando administrado a pacientes com glaucoma, hipertireoidismo, anemia severa, traumatismo craniano recente e hemorragia severa. Devido a uma possível resposta hipotensora, Cincordil ® deve ser utilizado com precaução em associação a bloqueadores dos canais de cálcio, em pacientes que apresentem redução do volume sanguíneo devido ao tratamento com diuréticos, ou naqueles pacientes em uso de sildenafil. A interrupção do tratamento deve ser feita de maneira lenta e gradual, com a finalidade de evitar rebote nos efeitos hemodinâmicos e crises agudas de angina. O tratamento com Cincordil ® pode agravar a angina causada por cardiomiopatia hipertrófica. É possível a ocorrência de tolerância ao Cincordil ® e tolerância cruzada com outros nitratos e nitritos. Carcinogênese, mutagênese, prejuízo da fertilidade Não foram realizados estudos de longa duração em animais, para avaliar o potencial carcinogênico dessa droga. Uso durante a gravidez Inexistem estudos adequados e bem controlados com o mononitrato de isossorbida em mulheres grávidas. Uma vez que sua segurança não foi estabelecida, o mononitrato de isossorbida não deve ser usado durante a gravidez, a menos que os benefícios esperados para a paciente superem os riscos potenciais para o feto, segundo critério médico. Uso durante a lactação A excreção do mononitrato de isossorbida no leite materno não foi estudada. Como muitas drogas são excretadas por essa via, a decisão entre interromper a amamentação ou o tratamento com mononitrato de isossorbida deve ser feita levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe e o risco potencial para a criança. Uso pediátrico A eficácia e segurança de mononitrato de isossorbida em crianças não foram estabelecidas. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS O uso concomitante com acetilcolina, anti-histamínicos ou anti-hipertensivos aumenta o efeito hipotensor ortostático dos nitratos; com simpatomiméticos pode reduzir o seu efeito antianginoso. REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS Com o uso do o mononitrato de isossorbida pode ocorrer vasodilatação cutânea com eritema. Cefaléia vascular é comum e pode, eventualmente, tornar-se intensa e persistente. A cefaleia é