UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Cristiane Pereira Soares Mariana Beber TELEMARKETING Estudo do Perfil de Empresas de Curitiba que Utilizam as Estruturas do Telemarketing Curitiba 2004 TELEMARKETING Estudo do Perfil de Empresas de Curitiba que Utilizam as Estruturas do Telemarketing Curitiba 2004 Cristiane Pereira Soares Mariana Beber TELEMARKETING Estudo do Perfil de Empresas de Curitiba que Utilizam as Estruturas do Telemarketing Trabalho de Conclusao de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Marketing, da Faculdade de Ciencias Sociais Aplicadas da Universidade Tuiuti do Parana como requisite parcial para a obtenr;ao do grau de Bacharel em Marketing Orientadora: _f .., L Curitiba 2004 Profs. Maria Lucia Massuchetto "TELE!v1ARKETING ESTUDO DO PERFIL DE E!v1PRESAS DE CURITI13A QUE UTILIZA!v1 AS ESTRUTURAS DO TELE!v1ARKETING" Este projeto foi julgado adequado para a obten,ao do titulo de Bacharel em Marketing e aprovado em sua fonna final ap6s ter sido apresentado it banca, no 6' Marketing Meeting Session, que the atribuiu nota 9,00 para 0 trabalho escrito, 9,23 para a apresenta,ao oral e 8,88 para 0 acompanhamento anual, resultando na media final 9,033. Comissao avaliadora integrada pelos professores () M~~s~chetto ~OR(A) Ama ry Bra co Be~ MEMB~ / ~d!/;"V Curitiba, 04 de dezembro de 2004. Durante estes anos, por diversas vezes, chegamos derrotados, aniqui/ados de onde menDs se esperava, mao estendida, especial pe/a 0 sorriso nossa sucesso, ajudando-nos brotava franco, vibrando porem, amiga, a de uma forma com 0 nosso a nos sentir fortes e capazes. Por tudo pais, professores, e em especial Silvana Hastreiter, uma pa/avra contribuindo graduaqao, isso, nossos eternos e sinceros Langon; (Gulo). a nos sentir e com medo do desconhecido, Amaury agradecimentos a aos amigos, Maria Lucia Massuchetto, Belem, Paulo Baptista e Carlos A. "E muito me/h~r arriscar coisas grandiosas, gf6ria, mesmo expondo-se pobres porque de espirito, vivem a/cangar lriunfo e derrota; do que formar fifa com os que nem vivem muito, nem sofrem muico, numa vit6n"a nem derrota." a penumbra cinzenta, e nao conhecem SUMARIO LlSTA DE QUADROS .. LlSTA DE TABELAS .. vii LlSTA DE FIGURAS .. viiI LlSTA DE GRAFICOS .. RESUMO .. 1 INTRODU9AO .... 1.1 APRESENTA<;:AO DO TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA. .. 1.2 OBJETIVOS .. 1.2.1 Objetivo Gera!.. 1.2.2 Objetivos Especificos ... 1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO ... 2 FUNDAMENTE9Ao TEORICA .. 2.1 MARKETING .. 2.1.1 Conceitos . 2.1.2 Evoluc;ao do marketing no Brasil.. 6 2.1.3 Composto MercadoI6gico .. 8 2.2 CANAL DE DISTRIBUI<;:AO ... 10 2.2.1 Atacado .. 12 2.2.2 Varejo .. 13 2.2.2.1 Varejo com loja .. 15 2.2.2.2 Varejo sem loja .. 16 2.3 ESTRATEGIAS 18 DE COMUNICA<;:AO .. 2.3.1 Marketing direto .. 20 iii 2.3.1.1 Invasao de privacidade X Marketing de permissao .. 24 2.3.1.2 Marketing de relacionamento .. 25 2.3.1.3 Banco de dados .. 28 2.3.1.3.1 Construyao de um banco de dados ... 32 2.3.1.4 Telemarketing .. 36 2.3.1.4.1 Conceitos .. 36 2.3.1.4.2 Historico .. 39 2.3.1.4.3 Vantagens e tipos de telemarketing ... 42 2.3.1.4.3.1 Telemarketing 45 Ativo .. 2.3.1.4.3.2 Telemarketing Receptivo .. 48 2.3.1.4.4 Como elaborar urn Programa de Telemarketing ... 53 2.3.1.4.4.1 Ambiente Fisico ... 53 2.3.1.4.4.2 56 Implantayao do sistema .. 2.3.1.4.5 Codigo de etica para Telemarketing .. 58 3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 61 3.1 ESPECIFICA<;AO DO PROBLEMA. .. 61 3.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA.. 62 3.3 POPULA<;AO E AMOSTRAGEM .. .. 62 3.4 COLETA DE DADOS .. 63 3.4.1 Oados Secundarios .. 63 3.4.2 Oados Primarios .. 63 3.5 TRATAMENTO 64 3.6 LlMITA<;OES 4 APRESENTACAo 5 CONCLUSOES DOS DADOS .. DA PESQUISA. .. DOS RESULTADOS E RECOMENDACOES 64 ... 65 .. 86 i" REFERENCIAS .. 91 ANEXOS .. 95 LlSTA DE QUADROS QUADRO 1 - AS QUATRO FASES DO MARKETING vi MODERNO NO BRASIL. .. LlSTA DE TABELAS TABELA 1 - DIFEREN<;:AS DOS TIPOS DE TELEMARKETING.. 52 TABELA 2 - DIFEREN<;:AS DAS APLlCA<;:OES DO TELEMARKETING... S2 TABELA 3 - ANALISE DO AMBIENTE FiSICO DO TELEMARKETING.. 84 vii LlSTA DE FIGURAS FIGURA 1 - TIPOS DE CONFIGURA<;:OES DE GABINETES ... viii 55 LlSTA DE GRAFICOS GRAFICO 1 - MODALIDADE CALL CENTER... 65 GRAFICO 2 - RAMO E ATIVIDADE DA EMPRESA... 66 GRAFICO 3 - RAMO E ATIVIDADE DA EMPRESA... 66 GRAFICO 4 - FLUXO DE LlGA<;:OES ATIVO I RECEPTIVO... 67 GRAFICO 5 - REPRESENTATIVIDADE 68 DE VENDAS . GRAFICO 6 - NUMERO DE FUNCIONARIOS... . 69 GRAFICO 7 - TEMPO DE ATUA<;:,'iO DA EMPRESA.. GRAFICO 8 - TEMPO DO TELEMARKETING 70 NA EMPRESA.. GRAFICO 9 - HORARIOS DE FLUXO DE LlGA<;:OES.. GRAFICO 10 - BENEFiclOS DO TELEMARKETING I FUNCIONALIDADE.. 71 72 73 GRAFICO 11 -ATENDE AS NECESSIDADES DA EMPRESA... 74 GRAFICO 12 - ATENDE AS NECESSIDADES DO CLiENTE.. 75 GRAFICO 13 - FREQUENCIA DE TREINAMENTO... 76 GRAFICO 14 - QUEM MINISTRA OS TREINAMENTOS... 77 GRAFICO 15 - NUMERO DE CLiENTES NO BANCO DE DADOS... 78 GRAFICO 16 - ATUALlZA<;:,'iO DO BANCO DE DADOS.. 79 GRAFICO 17 - FERRAMENTAS DE ATUALlZA<;:,'iO DO BANCO DE DADOS. 80 GRAFICO 18 - ATRIBUTOS IMPORTANTES PARA CRESCIMENTO... 81 GRAFICO 19 - SUBSTITUI<;:OES DOS OPERADORES.. 82 GRAFICO 20 - TROCAS CONSTANTES.. 83 GRAFICO 22 - DEFICIENCIAS DO TELEMARKETING. 85 RESUMO o e objetivQ deste trabalho levantar 0 perfil das empres8s que utilizam as estruturas do telemarketing para beneficiar a si propria e a seus clientes, conquistando seu espa~o dentro do mercado competitiv~. Oiscute questoes relacionadas a treinamento dos atendentes, atualiz8c;ao do banco de dadas, ambiente fisicQ e tecnol6gico, pontcs fortes e pontes fracas do setor, ah~m de Qutras variaveis que influenciam no faturamento e posicionamento da empresa, bern como na velocidade de penetrac;ao que ele proporciona ao seu publico-alva. Tudo isso valenda-se de dados coletados junto as empresas que utilizam 0 telemarketing, situadas em Curitiba e Regiao Metropolitana. Como fontes, utiliza a pesquisa bibliografica e a pesquisa de campo. E relevante a estudo a medida que situ a as empresas num mercado competitiv~, onde a telemarketing e essencial para diferencia-Ia da concorn3ncia, criar relacionamentos s61idos com clientes, melhorar 0 posicionamento da imagem da empresa e facilitar a comunicayao. Palavras-chave: facilitar a comunicayao; da empresa; banco de dados velocidade de penetrayao; posicionamento 1 INTRODUI:;:AO 1.1 APRESENTA<;:Ao o crescimento trabalho DO TEMA E PROBLEMA DE PESQUISA refere-se ao estudo que vem impulsionando perfil de algumas empresas do telemarketing, as empresas. de Curitiba e Regiao urn departamento Mais precisamente, Metropolitana em estuda que utilizam 0 as estruturas de telemarketing. "0 telemarketing de urna estrategia atendimento, e a usa planificado global de marketing. e a comunicayao a procurar alternativas agregar positiv~s valor atendimento ao essenciais a administrac;a.o como parte - 0 custo, a de empresas para as vendas pessoais." (POPE, 1989 p.1). para empresa; produto de telemarketing torna-se em forma de bern elaborado urn diferencial servir;o. Para pade trazer competitiv~, Matozo alem de (2000) born 0 e uma balanr;a em que se equilibram de um lado a filosofia empresarial e as polfticas de desenvolvimento atendimento do telefone, tres fatores - que estao obrigando Urn plano de atendimento resultados e sistematico Sao ao consumidor. pessoal, e de outro a forma de tratamento Assim a empresa aprende e a a ouvir seus clientes, na medida em que tambem as ouve. o proporciona, Telemarketing mas tambem Em reportagem esta em evidencia nao apenas pelos beneficios pelo grande gerador de empregos da Gazeta Mercantil de 19 de agoslo de 2004, as jornalistas Costa e Ana Carolina Saito mostram que a telemarketing montadoras, que ele que tem se tornado. cria mais empregos Thais que as e com taxa de expansao superior a 20% a cada semestre. Nosso objetivo com este estudo e mostrar como as empresas de Curitiba e Regiao Metropolitana investimentos estao expectativas estao sendo percebendo feitos, que 0 crescimento importancia eles seter, quais e quais as a atual situa9ao do telemarketing da da empresa em rela9030 ao mercado em que se inserem. Para isto, sera necessario pesquisar empresa, quais seus pontos fortes e fracos, estrategias percebidas, deste atribuem atualiza9ao do banco de dados, de treinamento, deficiemcias ah~m de outras variaveis que serao incluidas na pesquisa de campo. Analisando a utilizac;:ao de estruturas publica9ao da Revista Como ter Sucesso dificuldade enfrentada por empresas o alto custo de investimento, que querem disponibilizar manutenc;:ao e qualifica9ao de obra) aliado a falta de conhecimento Neste contexto, de telemarketing, buscamos Lair Ribeiro em de abril de 2003, mostra que a maior um Telemarketing, e do material humano (mao tecnico sobre 0 assunto e seus beneficios. saber: Como as empresas metropolitan a estao se adaptando ao crescimento de Curitiba e regiao deste setor? 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral o principal Regiao objetivo deste trabalho e analisar como as empresas Metropolitana telemarketing, estao percebendo a importancia e como elas estao investindo neste setor. 1.2.2 Objetivos Especificos e os de Curitiba e beneficios do Analisar em empresas de Curitiba e Regiao Metropolitana em rela~:to ao sistema de telemarketing implantado, algumas variaveis como: Verificar a atual situa'tc3o do sistema em rela'tao a sua funcionalidade. Estudar os pontos fortes e fracos do telemarketing Analisar a satisfa'tc3o da empresa e do da empresa. cliente em relac;ao ao telemarketing. Analisar as estrategias Verificar de treinamento dos (as) atendentes. ambiente fisico e tecnol6gico 0 do telemarketing. Levantar a atualizac;ao do banco de dados dos clientes. Verificar as expectativas Levantar os atributos telemarketing Verificar da empresa em relac;:to ao telemarketing. considerados importantes para 0 crescimento do denlro da empresa. quais telemarketing as deficiemcias que a empresa encontra no seu atual. 1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO o estudo sobre Telemarketing metropolitana e a visao das empresas de Curitiba e regiao em relaC;ao a este setor sao discutidas por etapas. Assim sendo, no segundo capitulo sera abordada a parte te6rica do estudo: seus conceitos e aplicac;oes. No terceiro metodologia procedimentos capitulo utilizada, 0 de coleta sera exposta questionario e tratamento toda parte da pesquisa utilizado, a descri~:to de campo, da populac;ao dos dad os, bem como a e dos as limitac;oes da pesquisa. A apresenta~ao dos resultados e abordada no quarto capitulo, onde consta 0 resultado obtido, ap6s analise dos dados coletados no trabalho de campo. Finalizando, 0 quinto capitulo contem a conclusao do trabalho, foeando os resultados obtidos para 0 problema de pesquisa, bem como as considera~6es finais. 2 FUNDAMENTAI;AO TEORICA 2.1 MARKETING 2.1.1 CONCEITOS Para Kotler (1998, p.2) marketing pode ser definido como "0 processo social e gerencial atraves do qual indivfduos necessitam, complementa tracas, com ou grupos obtern aquila que desejam e de que criando e trocando produtos e valores uns com as Qutros."O autor ainda dizendo que marketing significa ~administrar mercados 0 prop6sito de satisfazer as necessidades Rocha e Christensen (1999) definem marketing como uma fUnf!(30 gerencial, que busca ajustar a oferta da organizaC;3o a demandas utilizando como ferramental urn conjunto de principios tambem, como urn processo social, Ja na atka de Dantas (1997, p.19) venda 0 autor, antigamente de produtos; abrangente porem que estabelece 0 do mercado, 0 socia is. Marketing vern evoluindo marketing tratava simplesmente mais recentemente, 0 especificas e tecnicas; podendo ser vista, pero qual sao reguladas a oferta e a demand a de bens e servigos para atender as necessidades tempo. Para para chegar a e desejos do homem." evoluiu modo como qualquer ao Iongo do da distribuigao para uma filosofia organizagao e mais deve relacionar-se dina mica mente com seu rnercado. Jerome como McCarthy, a execugao organizagao, de prevendo citado por Dantas atividades que as necessidades (1997, buscam do cliente, servigos para satisfagao destas necessidades, p.20), conceitua realizar os e dirigindo 0 objetivos 0 marketing de uma f1uxo de bens e a partir do produtor para 0 cliente. Vavra (1993) utiliza a definil;;:ao citada pel a American a qual diz que marketing e "urn processo social e gerencial Marketing Association, pelo qual individuos e grupos obtern a que necessitam e desejam atraves da cria'1ao, oferta e mudan'1a de produtos, bens e servi90s de valor entre sl".(1993, p.26). Ries e Trout defendem um novo conceito de marketing, empresa, para ter sucesso, deve ser orientada para 0 concorrente, segundo 0 qual "a (...) procurar seus pontos fracas e lan'1ar contra eles os seus ataques de marketingH.(1989, p.2). Cobra (1992, p.29) afirma que marketing e mais do que uma forma de sentir o rnercado e adaptar produtos e servi'1os - e urn compramissa com a busca da melhoria da qualidade de vida das pessoas. Rapp e Collins defendem em que as inova'10es processando um conceito de marketing tecnol6gicas tl!rn urn peso uma grande desmassifica'1ao tendem a concentrar ja que se esta do mercado e os esfor'1os de marketing quase que individualmente, um razaavel conhecimento para os anos futuros, substancial, de computadores, exigindo dos profissionais com vistas a elaborayao da area de eficientes bases de dados. (1988, p.3). E, finalrnente, dinarnica, para Dantas (1997) marketing quer dizer, esfof/;os planejados e uma estrategia com vistas as mudan'1as atividade chave para a futuro e a sabrevivl!ncia de qualquer empresa. criar (. ..) inumeras continuara sendo defini'1oes 0 para relacionamento marketing, mas 0 principio entre a empresa I organiza~ao empresarial (...), e uma ( ..) Podem-se fundamental e seus clientes. 2.1 .2 Evoluc;:ao do marketing no Brasil GraGioso (1997, p.32), Gila em seu livre que a hist6ria do marketing maderno no Brasil come<;:ou nos anos cinqOenta, quando teve inicio a fase de industrializa<;:<3o acelerada da economia fases como mostra QUAORO 0 brasileira. A partir dai, 1 - AS QUATRO I (1950 - 1960) Orienta~o para as vendas 11 (1960 - 1970) se consolida o marketing FASES DO MARKETING III (1970 - 1980) o marketing em clima de "Brasil grande" o v FONTE. GraclOso, passou p~r diferentes MOOERNO NO BRASIL PRINCIPAlS CARACTERISTICAS Algumas empresas, principalmente multinacionais, comeyam a utilizar servicos de marketing, como a propaganda, a promoc;:ao de vendas, 0 merchandising e as pesquisas de mercado. Mas a enfoque principal ainda esta nas vendas. Compete a area comercial da empresa vender aquila que a empresa produz, sem levar em conta as anseios e expectativas do mercado. Comec;:a a ser entendido e praticado 0 conceito de marketing integrado, atraves das grandes multinacionais. A area comercial comec;:a a ser organizada em func;:ao do marketing e nao das vendas. Ganha forc;:a a func;:ao do planejamento de produtos, resultando no surgimento dos primeiros gerentes de produto. Neste periodo, ganhou relevancia a papel pioneiro exercido por varias agencias de propaganda, que assimilaram os conceitos do marketing integrado antes de muitos de seus clientes. Toda uma geraCao de anunciantes aprendeu a fazar marketing grac;:as orienta~o recebida de suas agencias. Em contra partida, isso fez com que nosso marketing adquirisse um vies que carrega ainda hoje: a excessiva importancia dada a comunicac;:ao, em detrimento do lane· amento geral e da narte finance ira. No clima de euforia criado pelo chamado "milagre brasileiro", nossa marketing avanc;:ou rapidamente. 0 mercado consumidor expandiu-se e expandiram-se tambem muitas industrias de bens duraveis (como as de autom6veis) e de produtos e equipamentos industriais. Esta foi uma fase de rapido progresso qualitativo do pessoal de marketing das grandes empresas. Oevido, porem, ao crescimento constante da demanda, nao havia ainda problemas autenticos de competic;:ao. Houve muito desperdicio nas verbas de marketing, inclusive naquelas destinadas a propaganda. Nao par mera coincidencia, esta tambem foi a fase mais criativa da propaganda brasileira, embora possa ser questionada a real eficii!mcia de muitas das campanhas mais badaladas na epoca. As func;:oes de marketing passaram a ser ocupadas por jovens mais bern preparados, muitos com forma~o no exterior. Surgiram os primeiros cursos de marketing no Brasil. Por iniciativa da Escola Superior de Propaganda e Marketing e da AOVB - Sao Paulo, alem da Fundac;:ao Gelulio Vargas, que sempre valorizou a marketing, no contexto de seu curso de Administracao de Emnresas. o pais acordou para a realidade de seu subdesenvolvimento. 0 mercado consumidor encolheu-se. As grandes empresas interromperam seus programas de investimentos e 0 marketing perdeu importancia relativa no contexto da empresa. Caiu drasticamente a indice de lanc;:amento de novas produtos e reduziram-se as diferenc;:as entre as diversas marcas, forcando a concorrencia na base do oreco. Brasil acorda para a competic;:ao. Com a tim da inflac;:ao, foram incorporados mais 30 mil hOes de brasileiros a economia de mercado. A abertura a competic;:ao externa forc;:ou as fabricantes nacionais a melhorar a qualidade e reduzir os custos de seus produtos As empresas brasileiras esta.o se a-ustando ao~-~adroes mundiais. a 1995 em diante marketing quadro abaixo: FASE IV (1980 - 1995) A volta a realidade 0 1997, p.32 2.1.3 Composto Mercadol6gico - 4P's Nao hi! como talar em marketing Kotler (1998, p. 21) define como 0 sem eilar composto mercadol6gico, Uconjunto de variaveis controlaveis que que a empresa pode utilizar para influenciar as respostas dos consumidores." "Estas variaveis, comp6em 0 "composto chamadas de "controlaveis" mercadol6gico" na teoria mercadol6gica, que ou "Marketing Mix", ( ..) sao as 4 p's: prod uta, pre,o, promo,"o e pra,a." (Id. lb., p.22). Para Cobra (1992, p.41), e atraves do composto de marketing que se realiza a interac;:ao de uma organizagao com seus meio ambientes Segundo Kotler (1998) empresa com a intenc;:a.o possibilidades 0 mix de marketing internos e externos. consiste em todas as ac;:6es da de influenciar a demanda de seu produto. As varias podern ser reunidas em quatro grupos distintos, os grupos dos 4 p's. Kotler explica cad a urn deles como: Produto: combinayao de bens e servi~s que a empresa oferece ao mercado-alvo. Pre(fo: soma de dinheiro que os clientes devem pagar para obler determinado produlo. Pra(fa: envolve as atividades da empresa que tomam 0 produto disponivel para os consumidores - alvo. Prom~o: significa as atividades que comunicam os atributos do produto e persuadem os consumidores - alva a adquiri-Io. (1998, p.31). Kotler (1980) refon;a ainda 0 conceito de produto observando que este e qualquer coisa que pode ser oferecida a urn mercado para aquisi~ao au consumo; inclui objetos fisicos, servi~os, persanalidades, Ja 0 pre~o, pode ainda ser definido lugares, organiza~6es e ideias. como "tad a a politica de pre~os que baliza os custos e supera as diferentes barreiras, ate chegar ao consurnidor envolve 0 nivel, os descontos, e final. (...) as redu~Oes e as formas de pagamentos".(DANTAS, 1997). Dantas (1997) reforC;8 0 conceito politica de comunic898o a venda pessoal, telemarketing, de composto promocional que envolve 0 mercado. Inclui a propaganda, promoC;llo de vendas e a merchandising, alem como toda a de lodas as Qulras formas a publicidade, a marketing alternativas direto e a de comunicaC;3o mercadol6gica. a Quanta prarya, ou composto de distribuic;ao, ~compreende venda, as canais de distribuiC;c30, a cobertura da distribuiC;80, niveis e locais deslocamento dos estoques Dick Barry, afirmando citado que 0 mercado ao composto e as transportadoras. do prod uta, da fabrica ate as par Vavra Signifiea toda a 89aO de maDs do consumidor". (Jd. ib., p.23). (1993), sugeriu a modificaC;3o dos 4 p's, de hoje requer que novas elementos de marketing as pontcs de as zonas de vendas, as para auxiliar a empresa a tornar-se sejam adicionados competitiva. (1993, p.33), adaptando as ideias de Berry, mostra como pode ser 0 Vavra novo composto de marketing: - Produto: qualidade, confiabilidade e caracterfsticas. - Prec;o: preC;o cobrado, condic;oes de prec;o e ofertas de prec;o. - Distribuic;ao: acessibilidade acessibilidade - Promoc;ao: propaganda - Comunicac;:5es (revistas proprias, atendimento aos bens ou as instalac;6es do fornecedor e do cliente. com eventos), pre-venda, publicidade e promoc;:ao de vendas. 0 cliente: codigo programas de reclamac;:6es e de cumprimentos - Satisfac;ao do cliente: monitoramento satisfac;:ao delas com os produtos de comunicac;:ao pos-venda 800 (discagem direta gratuita). e servic;os de aos clientes. das expectativas ou servic;os disponiveis e com do cliente 0 sistema e a de 10 entrega. - Servic;o: servic;o pre-venda, servic;o pcs-venda e atividades de conveniencia ao consumidor. Urn dos quatro p's rnais importantes ou seja, 0 ferramenta 0 ea para esle estudo especifico canal de distribuic;ao; po is nele se incluj 0 praC;a, vafejo sem laja, que utiliza como marketing direto, como sera vista adiante. 2.2 CANAL DE DISTRIBUlyAO Rocha e Christensen utilizac;ao, pelo transferencia produtor, (1999, p.129) definem de algum tipo de seus produtos ao mercado. rnais recente, do ponto de vista gerencial, externa negocial, distribuir;ao. gerenciada pela de as canal de distribuir;ao intermediario, empresa, 0 para Segundo para 0 consumidor Cobra deste canal Kotler, ~canal de distribuir;2Io envolvidas a seus e escoar p.491) objetivos de empresa, que cumpre funr;oes de e de mercadorias. urn conjunto de organizar;oes no processo de tornar um produto ou servir;o disponivel final ou organizacional~.(1998, (1992, de canal como a organizaC;8.o atingir negociar;2Io, tais como compra, venda, precificar;2Io e estocagem interdependentes como a processo autores ainda citam uma definic;ao definindo Trata-se, portanto, de rede externa no refon;:a 0 conceito p.271). salientando que a funr;;3o basica a produr;;3o de bens em geral, sejam bens de consumo, sejam bens industrials ou ainda servir;os. Rocha e Christensen (1999) ainda mostram que uma empresa pode adotar varias pol[ticas de canais de distribuir;;3o, entre elas: - Distribuig;3o direta: Os fabricantes procurarn alcangar ° cliente final sem 11 intermediarios, au criando seus pr6prios intermediarios. distribuiryao direta do fabricante podem ser classificadas As principais formas de em: venda direta ao cliente (venda porta a porta, venda par telefone, venda par correia) e lojas de fabrica. - Distribui9aO Nesses casas, exclusiva: e comum que 0 A empresa intermediario utiliza urn au poucos intermediarios. se dedique exclusivamente a linha de produtos do fabricante, au que esta seja sua atividade principal. - Distribui98.0 seletiva au limitada: Utilizam canais de distribuiryao seletivQs, permitindo a empresa atingir urn numero ~popularizar" seu prod uta, transmitindo - Distribuic;a.o intensiva empresa procura atingir 0 razoavel de canais, urna imagem de seletividade dentro de sem contudo e sofisticary13,o, uma cia sse de estabelecimentos: A maior numero possivel de pontos de venda, utilizando-se porem, de um unico tipo de intermediario. - Distribuic;a.o intensiva: 0 prop6sito desta distribuiC;30 e colocar a produto no maior numero possivel de pontos-de-venda. de compra freqOente, alta rotatividade, E indica do para produtos de consumo, preC(os medios ou baixos. Kotler (1998) relata algumas func;Oes que um canal pade exercer: - tnformayao: cotetar e distribuir informatyoes proporcionadas peta pesquisa e peta inteligencia de marketing sobre os atores e for1;a do ambiente de marketing necessarios para planejar e para facilitar a troea . • Promo1;ao: desenvolver e distribuir comuniea¢es persuasivas sobre uma oferta. - Contato: encontrar e comunicar-se com compradores potenciais. - Adapta1;ao: modelar e adaptar a oferta as necessidades do oomprador, inclusive atividades como fabricatyao, montagem e embalagem. - NegociaJ;ao: chegar a um acordo sabre pretyo e oulras condityoes da oferla para que a propriedade OU posse possa ser transferida. (p.272) Entre as formas de distribuic;a.o encontradas sendo a varejo sem laja a mais relevante o assunto dando uma continuidade citam-se a atacada para nassa trabalho. e a vareja, Para pader introduzir 16gica, sera vista cad a um deles. 12 2.2.1 Atacado Cobra, utiliza em seu livre a defini~ao da American para explicar 0 Association termo atacadista como "uma unidade de neg6cio que compra e revende mercadorias industriais, Marketing para varejistas institucionais, e Qutros distribuidores e/ou para consumidores mas que nao vendem a consumidores Na 6tica de Kotler (1997), 0 finais".(1992, atacado inclui todas as atividades venda de bens au servic;os para aqueles que compram para revenda p.494). a ligadas ou usa organizacional. Cobra (1992, p.502) sugere quatro classificac;oes para ~ Atacado em geral: vende uma grande 0 variedade mercado atacadista: de sortimentos, de material de limpeza a material de construC;8o, de tecidos e confecc;oes a armarinhos. Embora a variedade de artigos possa ser grande, a tendencia hoje e buscar uma variedade maior dentro de cad a linha de produto. distributivo. Atacado independente: desempenha papel importante Usa seu poder de compra para comprar diretamente a intervengao de seus distribuidores - Atacado especializado: no sistema de fabricantes, sem exclusivos. vende somente parte de uma linha de produtos, porem com uma grande variedade de artigos. - Atacado I distribuidor: exclusivos de determinados atacadistas determinados que passam ha muitos atacadistas fabricantes a vender que se tornam distribuidores para certas areas ou mercados. para produtos independentemente certos mercados de quem as fabrica. com Ha ainda exclusividade 2.2.2 Varejo Las Casas delas ea (2000, p.17) de Robert Spohn, par providenciar Outra de produtos e servi90s de Henry Richter, em quantidade Qutros fornecedores tres defini90es ea que diz que "varejo mercadorias ea utiliza desejados e posterior venda atividade grande em explicar varejo. comercial Uma responsavel pelos consumidores" que define varejo relativamente para como "0 processo dos proctutores quantidades menores de compra atacadistas e ao consumidor final." E a terceira defini9ao finalmente, Association e fabricantes, e definida atacadistas como a "unidade tal tirada da Amer;can de negocio que compra e Qutros distribuidores e vende diretamente Marketing mercadoria de a consumidores finals e eventual mente aos Qutros consumidores". Angelo e Silveira (2000) mostram - Vendas: 0 varejista tern como as principais fun90es fun9ao promover 0 de um varejista: produto junto a clientes potenciais. - Compras: usualmente Comprar uma variedade de produtos de varies vendedores, para revenda. - Sele~ao: Fazer sortimento de produtos, geralmente inter-relacionados, para os clientes potenciais. - Financiamento: transa~ao: financiar providenciar tambem credito recursos a clientes para potenciais os vended ores para para facilitar a ajuda-Ios a seus neg6cios. - Armazenamento: melhores Oferecer servi90s Proteger ao consumidor. 0 produto e manter estoques para oferecer - Distribuigao: Comprar em grande quantidade e dividi-Ia em quantidades desejadas pelos clientes. - Controle de qualidade: Avaliar a qualidade dos produtos e ajudar em seu melhoramento. - Transportes: Movimenta~ao fisica do produto do produtor ao consumidor. - Informa~6es de marketing: Prestar informa~o condigoes de mercado, incluindo volume de vendas, aos fabricantes sobre tendencias de moda e condi~6es de pre~os. - Riscos: manuteng80 Absorver riscos de estoques, obsolescencia dos negocios, especial mente riscos de de produtos, etc. Cobra (1992, p.SOS) ressalta quatro caracteristicas importantes que sao percebidas no varejo: 1B. No varejo, quem inicia a compra geralmente da venda de fabricantes ou atacadistas para e 0 consumidor, varejistas ao contrario on de a iniciativa e do vendedor. 2B. 0 varejo tern um sentido de urgencia. As pessoas desejam comprar e usar as mercadorias B 3 . 4a. A venda imediatamente. e efetuada geralmente em pequenas quantidades. 0 varejo tern normal mente uma localizag8o fixa e, por isso, precisa atrair compradores, urna vez que nao pode ir ate os compradores, como 0 fazem os vendedores de fabricantes, de atacadistas e de distribuidores. Posteriormente, Cobra (1992, p.S11) cita que nem sempre um local adequado para instalar um comercio varejista; e loja e 0 varejo sem loja. e al que e entra possivel obter ° varejo com 15 2.2.2.1 Varejo com loja Angelo e Silveira (1997) classificam a varejo com loja em duas categorias: por tipo de mercadoria vendida e por tipo de propriedade. vend ida consiste oferecida. no agrupamento desconto, pontas de lojas pelo tipo de variedade Algumas ]ojas se abastecem que Qutras. Incluem-se estoque. especialidade. de mercadoria de mercadorias lojas de departamento, ]ojas de conveniencia, superlojas, 0 tipo de propriedade uma organiza9ao. de urna maior variedade nesse tipo de varejo: lojas de variedade, de 0 tipo de mercadoria feiras au mercado das pulgas, hipermercado, faz referencia do ]ojas de supermercado a forma Tal centrale pade ser desde a propriedade e rajas de de contrale exercida em independente ate uma corpora~ao. Las Casas (2000, p. 27) especifica apenas um estabelecimento. freqOentemente independentes. como as lojas de pela simplicidade personalizado aos clientes, administrativa devido e ao contato sao especializadas. Ja as cooperativas varejistas Caracterizam~se pelo atendimento mais direto. Geralmente lojas independentes pelo autor como um agrupamento de Cada urn opera sua loja, mas toma certas decis6es sao explicadas em conjunto, como compra, promoc;:ao, etc. Kotler (1998, p.297) tambem ex plica algumas categorias de varejo com lojas, entre elas: ~ Loja de especialidade: Apresenta uma linha restrita de produtos com uma grande variedade dentro dela. ~ Lojas de departamentos: Oferece uma ampla produtos, cada qual operada por um departamento variedade independente. de linhas de 16 • Supermercados: luera, elevado volume produtos alimenticios, - Lojas Sao grandes lojas de baixo Gusto, pequena e auto-servic;:o, que oferecem urna ampla margem de variedade de produtos de limpeza e de usa domestico. de Gonveniemcia: Sao lojas pequenas que oferecem urna linha limitada de produtos de alta rotatividade. - Superlojas: oferecem T~m quase urn grande sortimento rotineiramente. Oferecem bancos, lanchonetes, 0 dobra do tamanho dos supermercados de itens alimenticios servic;:os de lavanderia, e naD alimenticios correio, revelaC;:Bo de fotos, lava gem de carras, etc . • Hipermercados: Possuem urna area correspondente campos de futebol. Sao urna combinar;:ao de supermercados, atacadistas. e comprados a mais au menes seis lojas de descontos Vendem alE~mdos pradutos rotineiras m6veis, eletrodomesticos, e roupas e muitos outros artigos. - Lojas de descontos: Vendem mercadorias comuns por prevos mais baixos, com margens de lucre men ores e maior volume de vendas. Para caracterizar loja regularmente de descontos, as pret;os baixos devem existir e uma nao ocasionalmente. 2.2.2.2 Varejo sem loja t:: relevante citarmos este tema, pais uma forma de realizar a varejo sem loja e atraves do marketing direto, inclusive utilizando 0 telefone. Angelo e Silveira (1997, p.49) incluem este tipo de varejo nos metod os de venda que nao requerem lojas, ou seja, forma que nao seja por meio de lojas. 0 que contata as consumidores de outra 17 Kotler (1998, p.302) cita algumas formas de urn varejista Seria atraves televisao, de vender sem loja5. catalog as, reembolso postal, telefone, canais de compra pela servic;:os de compra on-line par computador, portaMa-porta, reunloes de compra em cas a e no escritorio. "A venda par catalogo pele correia ( ..) envolve vendas per melo de catalog as enviados para uma lista seleta de clientes au sao colocados a disposic;:ao em lojas." (ANGELO e SILVEIRA, 1997, p.50). Os autores ainda comentam passlvel sabre devido ao avanc;:o tecnol6gico. podem acessar possibilitam pela internet 0 varejo eletronico, que tern se tornado Pessoas que tern computadores catalogos eletronicos que descrevem pessoais produto 0 e a compra. "Na venda par telefone, os clientes anuncios impressos au eletronicos, fazem seus pedidos mala-direta au catalogos·.(fd. Las Casas (2000) tambem cita a telemarketing venda extraloja. "Por meio do telefone, estimulados par lb. p. 49). como um metoda utilizado na muitas empresas vendem, mantem cantata com clientes, esclarecem duvidas, informam mudanc;as, etc. (p.29) H Las Casas tambem observa que as vend as par maquinas (vending machine), ainda sao pequenas no Brasil em relayao a outros paises. Agora que esta comec;ando a haver urn nolavel desenvolvimento Uma das formas Cobra (1992, exclusividade p.563) mais utilizadas define as vendedores como nesta area. no varejo sem loja e a venda direta que aquela em Angelo e Silveira (1997, p. 147) salientam face a face com 0 consumidor que a empresa pr6prios que deverao visitar diretamente utiliza com as clientes. que a venda direta pode ser feita au pelo telefone. Kotler (1998, p.303) cita a venda porta-a-porta como forma de venda direta e 18 relaciona algumas vantagens vantagens para relacionamento este tipo pessoa1. e desvantagens em rela~ao a este tipo de venda. As sao a conveniemcia de venda Porem ha as custos elevados para de 0 cliente empregar, e 0 treinar, remunerar e motivar a fon;a de vend as que resultam em pre90s mais altos. (...) Este tipo de opera~ao tern um futuro urn tanto incerto. 0 aumento do numero de pessoas que vivem sozinhas e de casais que trabalham fora reduz as chances de um vendedor encontrar tecnol6gicos comprador 0 em casa. de marketing direto interativo, futuro ser substituido (...) E com vendedor 0 pelo telefone, televisao ou computador Para Ogden (2002, p.14) a venda pessoal beneficios da comunicayao consumidor; entre um comprador persuasao, individualizada e envolve ou seja, ela e uma comunicac;ao e um vendedor. pois permite ao vendedor e recentes avan90s pod era no pessea!. utilizada dialogo entre individual para gerar os a empresa (por telefone responder diretamente e tambem feedback imediata. as vantagens da venda pessoal: e 0 ou pessoal) Assim, a venda pessoal tem a vantagem perguntas dos consumidores, e desvantagens as de porta-a-porta de as preocupac;6es e 0 autor ainda fala sabre A principal desvantagem da venda pessoal e seu alto custo por contato, pois enquanto a propaganda envia uma mensagem para um grande numero de consumidores atuais e potenciais, os vendedores se comunicam com poucas pessoas - e, em muitos casas, com apenas uma. Entre as vantagens da venda pessoal estao a passibilidade de personalizar mensagens (...), alem disso, 0 feedback e imediato. (...) Oulra vantagem a aten9ao par parte do cliente e a possibilidade de desenvolver um relacionamento de longo prazo com 0 compradof. (OGDEN, 2002, p.102). e 2.3 ESTRATEGIAS Antes de DE COMUNICA<;Ao falar sabre modificac;Oes que estao ocorrendo marketing direto, e importante apresentar na comunicac;ao de marketing das empresas; as do 19 marketing de massa para Segundo marketing 0 Kotler marketing individual. (1998, de uma empresa, p.318) consiste 0 programa total na combinac;ao de comunicaryao especifica de de propaganda, promo~ao de vend as, relayoes publicas e venda pessoal que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de marketing e propaganda. o autor ainda salienta que as recentes para 0 marketing computadores ambiente individual, e da informac;ao, de comunicac;ao crescimento mudanc;:as do marketing com as ocasionaram de marketing. avanc;os urn impacto Esta mudanc;a e de massa na tecnologia sao mala direta mais evidente imediata de compra. As principais e marketing dos impressionante no no fC3pido de marketing direto, que emprega canais diretos de comunicac;ao um, para receber resposta direto juntamente um-a- formas de marketing de catalogo, telemarketing, a revolut;ao Utelef6nica marketing por televisao e compras on-line. Para transformat;6es Gracioso (1997, impressionantes p.65) otica do autor, 0 Brasil acordou relativamente eletronieas aplicadas comunicat;ao, segmentada, comunieat;ao a comunicat;ao as novas opt;6es individualizada, H esta provocando no que diz respeito as formas de eomunieat;ao. tarde para esta nova era de maravilhas com a mere ado e as vendas. se prestam dirigida a Na de modo publicos especial, especificos; No campo da a comunicat;ao no lugar da em massa, onde 0 objetivo era atingir um grande numero de pessoas com a mesma mensagem. 0 autor mostra que devem acontecer algumas mudant;as no meio da eomunieat;ao: Os grandes velculos universais, como a televisao tradicional. nunca deixarao de existir, mas perder~o boa parte de sua atual importflncia, em favor da TV por assinatura e de outros veiculos dirigidos. A pr6pria natureza da propaganda sera colocada em xeque e verbas cada vez maiores serao destinadas a eventos, patrocinios e outras atividades que lirem partido dos modismos e das personalidades do momento. (GRACIOSO, 1997, p.65). 20 2.3.1 Marketing direto A importancia telemarketing, Estados de se falar sabre marketing direto vern da ideia que ~o telefone ja era utilizado Unidos pelo marketing pedidos. "(BRETZKE, direto, como midia relacionando-o na decada de resposta de 50 nos para receber 2000, p.38) Segundo Bob Stone, citado por Las Casas (2000, pA 7), "marketing um sistema integrado de marketing e/au urna transac;ao em qualquer localidade." Las Casas (2000) tambem expoe de Marketing, a definiC;3o sugerida que diz que marketing pelo qual a vended or efetua a transferencia atingindo determinada e direto que usa urna au mais midias de propaganda para efetuar urna resposta mensuravel Americana com direto e0 pela Associac;ao conjunto de atividades de bens e servic;os ao comprador, audiemcia, par meio de urna au mais midias, com 0 proposito de obter uma resposta direta por telefone ou p~r cupom e, em certos casos, com 0 intuito de obter uma visita pessoal do consumidor. Fraser-Robinson (1991, p.19) extraiu a definic;ao de marketing revista Direct Response, que diz que marketing direto no qual toda a midia pode ser empregada e 0 termo para gerar uma comunicac;ao um cliente ou prospect. Portanto, toda midia tern potencial para Na propaganda otica de Kotler (1998) para interagir diretamente 0 genericc marketing direto 0 usa com os consumidores, direto para 0 da usc, direta com marketing diretc. varias midias de em geral, solicitando dele uma res posta direta: Os ve[culo de propaganda direta sao usados para obter pedidos imediates diretamente des consumideres-alvo. Embera marketing direto de inlcie censistisse basicamente em mala-direta e venda por catalogo, ultimamente tem assumido varias outras formas, como telemarketing, mar1<.eting direlo de ° 21 radio e televisao Para Cobra (1992, realizar de 0 via computador. p.634) a mala direta e para pessoa. 0 autor ainda propaganda direta enviada pelo correia", seletividade, intensidade e personaliz8c;ao. de cobertura, define 0 autor acha necessaria para marketing meies que se comunica mala-direta e suas vantagens flexibilidade (p.302), urn dos principais marketing direto, pais permite uma publicidade pessoa sinonimo on·/ine e compra como para na base "qualquer sao a possibilidade salientar que mala-direta nao e um direto; apesar de ser uma de suas midias basicas; ainda podem ser utilizadas outras de do formato, informac;ao completa midias como jomais, revistas, televisao, pois radio, cartazes e solicitac;oes por telefone. Ogden comunicavao (2002, p.16) tambem personalizada, defende individualizada. que 0 0 marketing autor ainda direto visa criar uma res posta imediata e mensuravel diz que do mercado. formas do marketing direto citadas pelo autor estao a mala-direta, venda direta, a propaganda direto utilizando meios 0 telemarketing 0 0 a marketing Entre as varias telemarketing, a de res posta direta e as diversas formas de marketing eletronicos. Entre estes, utilizadas para um ataque tatico ao mercado-alvo, direta, dire to permite e a venda diversas categorias sendo a propaganda podem ser de resposta direta, na otica do autor, suas tres principais categorias. A propaganda de resposta direta inclui 0 uso de mala-direta, midia eletr6nica e midia impressa, embora novos metodos tambem estejam sendo desenvolvidos. No telemarketing, 0 telefone e usado para prospectar novos clientes e fechar vendas. A venda direta geratmente uma fun<;:ao do departamento de vendas. (OGDEN, 2002, p.79) e Em transparencia de autor desconhecido, ministradas em sal a de aula desta 22 institui9ao de ensina, quatro caracteristicas verifica-se que as fannas de marketing direto compartilham distintas: e dirigida - Nao publico: a mensa gem - Sob medida: A mensagem a uma pessoa especifica, pode ser adaptada para atrair a interesse da pessoa visada, - Atualizado: transmitida A mensagem pode ser preparada com muita rapidez para ser a urn individua, - Interativo: A mensagem pode ser alterada, dependendo da resposta da pessoa. o mesma estudo mostra que fundo seus clientes. Quem sao, 0 0 que fazem, cnde estao, e quanta, habitos, etc; e suas vantagens mensagens personalizadas, (impressos), mensurac;ao Para Bretzke (2000, 0 continuo, privacidade e conhecer direto que consamem, sao a seletividade relacionamento das respostas, alem de poder ser programado beneficios objetivQ do marketing de clientes maior a quando potenciais, aten9ao na no que a empresa leitura oferece, no tempo. p.35) conhecer clientes mais a fundo traz alguns para empresa, como: - Integra desenvolvimento 0 cliente a empresa inova9ao no desenvolvimento um participante facilitando do 0 processo de processo de de novos produtos. - Permite a empresa conquistar customiza9ao, como e adaptac;ao de servit;:os e produtos, isla e, responder 0 mercado com menos custo, pois possibilita de forma individualizada as necessidades dos clientes e consumidores. - Mantem um canal permanente relacionamento de comunica9ao efetivo com seus clientes, fomecedores e para criar e sus ten tar urn 0 publico externo. 23 - Transforma superior para aD 0 produto em servi<;o e servi<;o em produta, cliente, conquistando uma posic;ao competitiva criando favoravel urn valor em relac;ao concorrente. Segundo Dantas (1997, p.28) 0 marketing direto oferece a comodidade do cliente nao ter que if aD ponto de venda (varejo sem loja), mas nao 0 exclui nem substitui. Nada impede que as empresas que realizem vendas atraves de lojas, utilizem tambem 0 marketing direto. Na maioria das vezes, alias, 0 marketing direto e muito mais utilizado como canal de comunicac;ao alternativo com 0 cliente, do que como canal exclusivo. Dantas (1997, p.28) ainda relaciona a marketing pais estes estao intima mente interligados. representem direto com 0 telemarketing, Embora existam associac;:oes distintas que ambas as variantes do marketing tradicional, a telemarketing e segundo a aut or, uma das formas de comunicac;ao mais utilizada pelo marketing direto. Porem pelos Kotler (1998) profissionais de alerta marketing quanta direto, a um frequente principal mente problema no que enfrentado diz respeito a marketing direto utilizando a telemarketing a invasao de privacidade talvez seja a conduta publica mars agressiva que a industria de marketing direto enfrenta alualmente. Hoje em dia, parece que lodas as vezes que um consumidor encomenda produtos por carta e lelefone, joga na loteria, solicita um cartao de credilo ou assina alguma revista, seu nome e imediatamente inserido no banco de dados de alguma empresa. Usando um grande aparato computacional e sofisticadas tecnologias digitais, os profissionais de Marketing Direto usam estes bancos de dados para direcionar com precisao seus esfon;:os de vendas. A industria do marketing direto esta tentando examinar as quesloes de etica e conduta publica. Os profissionais sabem que se estes problemas forem negligenciados, resultarao em atitudes cada vez mais negaliva por parte dos consumidores. Taxas menores de resposta e necessidade de mais leis estaduais e federais para restringir ainda mais as praticas do Marketing direto. Porem 0 mais importante e que a maioria dos profissionais de Marketing direto quer 0 mesmo que os consumidores, ou seja, direcionar suas mensagens somenle aqueles que gostariam de recebe-Ias. 0 Marketing Direto e caro demais para ser despe(di~o com aqueles que nao o querem.(p.333). 24 2.3.1.1 Invasao de Privacidade x Marketing de Permissao Kotler (1998, p.333) salienta que os profissionais clientes gostam agressivas prejudicar de relacionamentos e as vezes suspeitas os consumidores, simples excessos mutua mente gratificantes. de alguns denegrindo profissionais Porem podem desonestas esta relacionada muito nHido do perfil do consumidor, par agua abaixo, ja que e atraves deste levantamenta periodo para contata-Io, seja com a finalidade au desde ou ate mesmo fraude. com a invasao de privacidade. Dantas (1997) tambem alerta quanto a invasaa de privacidade. feito urn levantamento as taticas aborrecer a imagem de todo setor - abusos irritantes a casos de praticas Mas a questao mais preocupante de marketing direto e seus "Se nao for todos os esfor'tos que se determina de venda, pesquisa, iraa 0 melhor ou outra aplica,ao".(p.S5). Joan Throckmorton citado por Fraser-Robinson (1991) diz que quanto mais voce souber sobre seu mercado, rnais eficiente sera sua propaganda. que existem fronteiras Alerta, porem, e limites sobre quanto cada urn de n6s deveria saber sobre outra pessoa (sem a permissao del a) Exisle uma coisa chamada privacidade e, se voce ultrapassar as fronteiras do bom goslo, arrisca·se a ofender e irritar seu prospect. (... ) A rede crescenle de intormaqc5es compuladorizadas, que ajuda os profissionais de marketing direto a serem pessoais, atenciosos e altamenle orienlados para o servic;o; tambem pocIe se tornar uma arma a ser usada contra eles em caso de abuso. Seja cuidadoso no modo e na extensao com que voce uliliza os dados pessoais. (p.19) E devida toda esta preocupa'tao de permissao. que hoje ouve-se tanto falar em marketing Pepper e Rogers (2001), definern marketing metodo de marketing de permissao pelo qual as empresas obtern permissao como urn do cliente para falar 25 sabre seus produtas consentirem au servi90s para etes. Canversando ouvir, a marketing de permissao mais aten~aa a mensagem relacionamento de marketing. com as clientes, somente com as que garante que as consumidores prestem Par isso 13sempre methor manter um bam assim eles percebem que sao respeitadas e que realmente a empresa se importa com eles. 2.3.1.2 Marketing de relacionamento o marketing de relacionamento esta diretamente Iigada com a marketing direto. Na 6tica de Castelli ana e Ferreira (1998), de uns tempos para ca a cliente tornou-se exigente, seletivo e sofisticado, disp6e para escolher. como resultada das muitas ap~6es de que Esta bem mais seletivo nao s6 com rela~aa ao que compra, mas tamb13m de quem compra. Par isso a missaa do profissional nao e apenas vender, e sim construir relacionamentos de telemarketing [grifo nossa] com as cfientes. Para Wright e Lovelock (2003, p.132) marketing atividade destinada a "desenvolver de relacionamento liga<;:6es economicamente prazo entre uma organiza<;:ao e seus clientes para a beneficia eficazes e uma de longo mutuo de ambas as partes." Vavra (1993, p.45) mostra que a objetivo do marketing a reten~ao de clientes. conhecimento. A empresa Relacionamentos sao construfdos do futuro restabelecera relacionamentos clientes par intermedio de banco de dados detalhados Entendendo que relacionamento 13 a base transa~ao entre partes, Kotler (1998) especifica de relacionamento sobre familiaridade "pessoais" e e com e interativos. para 0 sucesso que os principios de qualquer de venda pessoal 26 sao orientados marketing para a fechar a tranS89c30 - seu objetivo uma venda especifica empresa naD visa simplesmente e ajudar com a cliente. estao percebendo dos concorrentes urn grande cliente e de alender as suas necessidades forma superior a longo prazo, criando urn relacionamento enfrentam uma concorrencia que, quando operam de Mas em muitos casos a a venda; sua meta e conquistar atende-Ia, mostrando que tern capacidade As empresas as profissionais de uma mutua mente lucrativo. em mercados maduros (... ) e rnais madura, e muito rnais oneroso tirar novos clientes do que manter as seus. Jutkins (1994, p.94) diz que custa pouco manter urn cliente com cantatos regulares. Os custos de manter um cliente sao muito menores obter um novo, a manutenc;ao e 0 servic;o sao apenas que os custos de 10% do custo de novas aquisic;:oes de neg6cios, Isto e marketing de relacionamento. McKenna desenvolvimento (1999) acredita que a marketing de lideranc;:a, fidelidade de relac;5es do consumidor, e e rapida essencial ao aceitac;ao de novos produtos e servic;:os no mercado. eila ainda que a criac;:ao de relay6es solidas e duradouras e uma tarefa ardua, de dificil manutenc;ao, que a cliente tern tantas opc;5es, mesmo em segmentos porem em urn mundo em limitados, uma relac;ao pessoal e a (mica forma de manter a fidelidade do cliente. o autor ainda comenta a importancia de manter boas relac;:6es. nao somente com os clientes, mas com todas as pessoas envolvidas em uma transac;:ao: Para sobreviver em mercados din~micos, as empresas precisam estabelecer estrategias que sobrevivam as mudanc;as turbulentas no mercado_ Tem que construir a/icerces fortes que m30 sejam derrubados pelas tempestades. E isso nao sera feito concentrando-se em promot;6es e anuncios. Ao contrario, eles precisam conhecer a estrutura do mercado. Por isso, precisam desenvolver relao:;oes com fornecedores e distribuidores, investidores, clientes e outras pessoas e empresas importantes do mercado. Essas relar,:6es sflo mais importantes do que pre(:Os baixos, promoo:;oes instantaneas, ou ale tecnologia avano:;ada. Nesses tip:>s de relao:;ao, 0 cicio 27 de feedback e essencial. Clientes e Quiros influenciam as mudanyas nos produtos e serviyos atraves da participacao nessas relacoes. As mudancas no ambiente de mercado podem allerar rapidamente precos e tecnologias, mas boas relacoes podem durar a vida tOO'a. (Id, lb., p.48). Para atualmente, que Oantas (1997) as padr6es novas e mutantes, de Relacionamento ja estabelecidos no relayoes mercado atual defronta com sem-numero muitas vezes fora de seu dominic. fortes com projeto, desenvolvimento, surgiu porque, ocorrem com tanta rapidez e sao tao imprevisiveis e comportamentas sustentclveis. A administra~o desenvolver Marketing 0 as transformat;oes 0 produyao sao (...) Per issa deve-s8 cliente e a infra-estrutura, e processo ja nao de circunstancias integrando-os de vendas da empresa. no A gerencia das empresas tern de ouvir os clientes e estar aberta ao que ouvem. Tern tambem de estar de olho na concorrencia. Marketing de Relacionamento refere-se tambem a Marketing one to one, que Pepper e Rogers (2001) explicam ser 0 marketing: vollado para a clienle individual. Baseia-se na ideia de uma empresa conhecer seu cllenle. Par meio de inlerayCies com esle clienle, a empresa pode aprender como ele deseja ser tralado. Assim, a empresa lorna-se capaz de tratar este cliente de maneira diferente dos outros clientes. No enlanto, marketing one to one nao significa que cada necessidade exclusiva do cliente deve ser tratada de maneira exclusiva. Em vez disso, significa que cada cliente tem uma coiabora9aO direta na maneira como a empresa se comporta com rela9aO a ele. (p.12). Os auto res citados acima, ainda listam quatro estrategias 1/J_Identificar: de contato preferida, Identificar 0 cliente significa conhecer one to one: sua identidade, todas as transac;:5es e interac;:aes realizadas todas as reclamac;:5es e quais as providencias que foram tomadas. 2:1_ Oiferenciar: Os clientes sao diferentes e ignorar ou desconhecer diferenc;:as nao os toma iguais. Sao diferentes forma com a empresa, estas em termos de valor para empresa e 28 em suas necessidades. 3 clientes as clientes. e interac;ao Intera9ir: A 3_ 0 objetivo a unica forma de conhecer final e desenvolver cnde cada vez mais personaliza-se conveniencia 4 3_ servic;os cada vez mais as relac;:ao uma e produtos de aprendizado, para que a cliente veja em continuar com a empresa. Personalizar: deve-S8 personalizar e retroalimenta980 A partir do conhecimento servic;:os e produtos. das necessidades dos clientes, Deve-s8 criar urn cicio de personaliza<;:8o para que cada vez mais S8 possa entender 0 cliente, fornecer 0 que ele espera e na forma que ele espera. Bretzke marketing (2000, p.96) tambem se refere ao marketing urn a urn), cnde eita que e passivel identificar cliente, e estabelecer uma comunica~ao com os eventos de relacionamento customizada que sao gerados one to one (au as necessidades e personalizada, de cad a de acordo por urn contato do cliente ou como resposta de alguma mala direta, anuncio de resposta direta (mfdia de massa com 0800 ou e·maif), ou telemarketing ativo. Para realizar estes contatos com os c1ientes e necessario 0 uso de urn banco de dados eficiente. Para transforma Fraser-Robinson 0 marketing (1991, direto p.51) em marketing amanha, 0 unico recurso mais importante independente urn banco de dados de relacionarnento. para urn profissional e aquilo que E hoje, e sera de marketing direto, da existencia de urn produto a ser vendido. 2.3.1.2 Banco de Dados o banco telemarketing, de dados como ferramenta do marketing direto, inclusive do nem sempre possui uma definic;.ao que seja universal mente aceita. 29 Shawe Stone (1993) porem, utilizam a seguinte defini9c3o: Marketing com banco de dados e uma abordagem inlerativa para marketing, que usa canais e meios de comunicayao de marketing enderecaveis individualmente, lai5 como correia, telefone e forca de vend as: -Para ampliar a ajuda a urn publico-alva da empresa. -Para estimular sua demanda. -Para estar perto deles, registrando e mantendo uma memoria eletronica de banco de dados de clientes, clientes polenciais, lodos as contatos comerciais e de comunica(f3o. para ajudar a melhorar lodos as contatos futuros e assegurar urn planejamento mais realista de 1000 0 marketing. (1993, p.20) as autores salientam ainda que 0 crescimento dados tem sua origem na filosofia de pequenos Identifica-Ios, trata-Ios relayao entender bem apes suas necessidades, a venda. aos concorrentes. satisfazer as necessidades Tudo negecios: ir ao encontro isto resultara Esta vantagem de marketing com banco de aproximar-se em vantagem competitiva do cliente. destas necessidades resulta competitiva da combinayao do cliente por mais informac;ao e de comercializar e em de para 0 mesmo simultaneamente. Para Holtz (1994) a ascensao do marketing por banco de dad os foi inevitavel De um !ado baseia-se na tecno!ogia dentro da era da tecnologia: (... ) passamos pela transiyao de um meio de maquinas de escrever manuais, tinteiros e maquinas de calcular mecanicas para 0 de computadores. impressoras a taser. maquinas de fax, comunica¢es via satelite, telemarketing e telecomunicaGOes. De outro lado, baseia-se filosoficamente na crescente conscientizacao de que 0 cliente de hoje nao mais tolerara a total indiferenGa as suas necessidades e desejos.(p.3) Shawe Stone (1993, p.25) apontam ainda os 5 pontos fortes do marketing com banco de dados. Sao eles: 1°_ Mensuravel: identificando mediyao do numero de respostas as campanhas, a eficacia de diferentes abordagens. 2°_ Passivel de ser testa do: testar a eficacia de diferentes elementos de 30 nossa abordagem 3°· 0 produto, a comunicac;ao, a oferta, 0 mercado-alva, Seletivo: direcionamento de campanha com e etc, exatidao (clientes especificos). 4°· Personalizac;ao: comunicac;ao com cada cliente. 5°· Flexibilidade: permite programar as campanhas para obler as efeilo5 no momento exato. Vavra (1993, p.SO) mostra por que as empresas clientes. A abordagem precisam da empresa que utiliza 0 banco de dad as conhecer e diferente seus e methor em termas de: - Acessibilidade: habilidade de alingir cada cliente e atingi-Ios uma compra, individualmenle. - Mensurac;ao: exatamente 0 saber que comprou, se cada comprador e como, cnde fez e quando au nac foi feila a compra (e seu historico de compra). - Flexibilidade: oportunidade de atrair diferentes clientes, de diferentes maneiras e em ocasioes diferentes. - Contabilizayao: qualquer obtenyao evento de marketing de quadros precisos da trentabilidade e dados qualitativos mostrando bruta de os tipos de clientes que participam de cada evento especifico. o autor ainda lista os beneficios que um banco de dados de clientes pode proporcionar: - Os esforyos de marketing empresa esta habil para identificar tomam-se mais eficientes e eficazes, seus clientes mais importantes porque a e dai, apresentar a eles a oferta, produto ou serviyo adequado no tempo correto. - A tecnologia do computador esta equipada para administrar a vasta 31 quantidade de dados que a empresa maneira verdadeiramente - Urn dialogo verdadeiro interac;:6es continuas, necessita para interagir com seus clientes de personalizada. pode ser mantido identificando com 0 cliente mudanc;:as no ata de compra ao descobrir e permitindo a empresa antecipar mudan«as futuras. - 0 desenvolvimento tern com prado de novos produtos urn produto, mudanl(as enriqueceriam 0 ao se conhecer consumidor quem e se quaisquer do produto. mais especificos do valor de dura~o citados ainda par Vavra (1993) seriam: do cliente. - ldentifica9<30 dos custos de conquistar - Possibilidade e facilitado ele satisfaz a desempenho Qutros beneficios - Determina~o como um novo cliente. de 0 cliente avaliar a empresa e construir um modelo de afinidade. Em artigo publicado pela Gazeta Mercanti! de 25 de maio de 2000, fica clara a intera9ao entre marketing direto, marketing de relacionamento, e banco de dados. Penna (2000), a autora do artigo, relata sobre os programas de fidelizayao que se Iransformaram na mais nova onda do marketing no Brasil. A primeira vista, sao muito parecidos com promoc;:oes tradicionais aue se hmttam a oabrindes e pr~mios. Mas 0 que he'! por tras e a necessidade ae as empresas €ncontrarem alternativas aos custos crescentes de comunicayao. Cada programa propicia, no primeira momenta, a farmayaa de safisticadas bancas de dados capazes de fornecer informayoes mais detalhadas possiveis sobre seu publico. Com elas, os investimentos em marketing e comunicay~o podem ser direcionados para cada segmenlo de publico especifico, de acordo com a ayao, produlo ou seMyO oferecido. 0 objetivo e conseguir resultados de venda cada vez maiores com gastos de comunicayao menores, alem de estreitar relac6es com os clientes. (.,,) Ganha 0 consumidor e a empresa. (PENNA, 2000, p.C-B). 8retzke (2000, p.126) define programa de fideliza9ao como um processo que utlliza a comunica98o integrada para estabelecer um relacionamento continuado, 32 duradouro e gratificante rentabilidade com os clientes, visando pelo mecanismo de reconhecimento aumentar e recompensa A autora ainda defende que os programas diferenciam na mente do cliente, porque emocional a empresa ao relacionamento. "Cada recompensa, a lealdade de fidelizac;ao sao importantes agregando um componente cada gesto de reconhecimento cada carta que 0 cliente recebe sao sinalizac;oes de que a empresa existe e que ela se importa com ele".(BRETZKE, e a dos mais lea is. e sabe que ele 2000, p.126). 2.3.1.3.1 Constru9ao de urn Banco de Dados Depois proporcionar, de conhecer a importancia que um Vavra (1993) mostra que a chave para projetar sucedido e torna-Io acessivel (expansivel). restritiva" banco de dados pode deve-se aprender como construir um banco de dad os. A habilidade e dinamico. de ampliayao um banco de dados bern "0 banco de dados deve ser dinamico deve ser aitamente flexivel e nao deve ser (p.60). Para isto, alguns passos devem ser respeitados: - Antecipar as principais necessidades - Planejar cuidadosamente de informac;oes. os componentes de urn banco de dados, mas mante-Io aberto para permitir mudanyas futuras. - Nao atrasar a elaboraC;ao, tentando definir sua estrutura final. - Envolver a maior numero de departamentos Dantas (1997, informac;oes cadastrais p.33) mostra do tipo: - NDmero e c6digo de identifica9ao - Nome completo. e individuos. que para pessoas do cliente. fisicas seriam relevantes 33 - Endere,o (faturamento e entrega). -CPF . •Telefone. - Sexo. - Estado civil -Idade. - Profissao. - Numero de filhos (tamanho da familia). - Faixa de renda. - Data da primeira campra ou do primeiro cantata. - oatas de lodas as compras au cantatas subseqOentes. - Data da ultima campra au do ultimo cantata. - FreqOemcia das compras. - Quando 0 prod uta au servic;o provavelmente - Itens au servi90s comprados separadamente, sera recomprado por categoria e departamento - Canal de distribuic;ao do qual cada campra foi realizada. - Itens devolvidos e servi90s cancelados. - Quantidades compradas. - Volume media da compra. - Modo como a campra foi feita (telefone au correia) - Forma de pagamento. - Debito pendente (se hauver) - Datas de promo90es, ofertas enviadas ao cliente e respostas a elas. - C6digo de fonte ou origem indicando respondeu em primeiro a midia ou ve[culo lugar (indicay03o, ligayao telef6nica, a que resposta 0 cliente a anuncio 34 impressa, resposta a mala direta, cupom "vale - dinheiro", etc). - Informac;oes (questionarios, pessoais geradas pela interac;ao com a empresa par exemple). - Habitos de midia (tv, radio, jamais, revistas). - Atividades de lazer, diversoes e hobbies. - Informac;oes pessoais enriquecimento abUdas de bancos de dados extemos (atraves do do banda de dados). - Informac;6es sabre 0 usa do prod uta au servic;o inferidas das trans8c;6es de compra do produto au servi9Q. - Informac;6es sabre 0 usa do produto au servic;o obtidas pela fusao de bancos de dados intemos diferentes. - Informac;ao sabre 0 usa do prod uta au servic;o obtidas a partir de resposta de questionarios. - Como as clientes podem ser mais bern atendidos (melhorias produ!o! servi<;os). Ja para as pessoas juridicas, as informac;oes basicas seriam: - Numero e c6digo de identificaC;80 do cliente. - Razao social da empresa. -CGC. - Enderec;o da matriz. - Enderec;o das filiais. - Ramo de neg6cio. - Faturamento media. - Numero de funcionarios. - Numero dos principais cantatas (tom adores de decisao). desejadas no 35 - Cargo e fun~ao dos principais cantatas. - Data da primeira compra au do primeiro cantata. - Oalas de todas as compras au cantatas subseqOentes. - Data da ultima compra au do ultimo cantato. - FreqOencia das compras. - Quando 0 prod uta au servic;:o provavelmente - Itens au servic;:os comprados - Canal de distribuic;:ao separadamente sera recomprado. par categoria e departamento. do qual cada compra foi reallzada. - Itens devolvidos e servic;:os cancelados. - Quantidades compradas. - Volume media da compra. - Modo como a compra foi feita (telefone au correia). - Forma de pagamento. - Debito pendente (se houver). - Datas de todas as promo96es, ofertas enviadas ao cliente e res posta a elas. - C6digo de fonte au origem indicando respondeu em primeiro lugar (IndiGayao, a midia au veiculo Jjgayao telef6nica, a que 0 cliente resposta a anuncio impresso, resposta a mala direta, cupom "vale dinheiro", etc.). - InformalYoes pessoais geradas pela interalYao com a empresa (questionario). - Atividades de lazer, diversoes e hobbies. - Informayoes (atraves do - InformalYoes sobre 0 uso do produto ou serviyo inferidas das transayoes de enriquecimento pessoais obtidas de bancos de dad os externos do bando de dados). 36 compra do produto au servic;:o. - Informac;:oes sabre 0 usa do produto au servi<;:o obtidos pela fusao de bancos de dad os internos diferentes. - Informac;ao sabre a usa do produto au servi90 obtidos a partir de resposta de questionarios. - Percepc;6es da organizaC;8o au empresa obtidas a partir de questionarios sabre 0 usa de produtos au servic;os. - Percepc;oes dos concorrentes obtidas a partir de questionarios sabre a usa de produtos OUservic;os. - Como as clientes podem ser mais bern atendidos (melhorias desejadas no produto au servic;o). Para Dantas (1997) a partir deste cadastro basico, pode-se chegar a um cadastro mais complete ao Ion go do tempo, com informac;6es sabre tipos de prod uta comprado, valor acumulado das compras, pagamento utilizadas ou concebidas data da ultima transa~o, cantatas, comunicayao pais 0 banco de ao cliente, seu historico de cobranya e etc. A partir de urn banco de dad os bern elaborado, efetuar condiyoes de dados pade-se e uma ferramenta direta - em especial do telemarketing p.17) depende extrema mente de telefania, informatica entaa passar a essencial - que segundo para a Bianchi (2000, e banco de dadas. 2.3.1.4 Telemarketing 2.3.1.4.1 Conceitos de Telemarketing Sob a otica de Pope (1989) telemarketing pode ser traduzido como 0 "uso 37 planificado e sistematico marketing".(p.1). antecipa9ao do telefone, Ptanificado porque como parte de uma estrategia pode ser programado e eva lui objetivamente, e sistematico porque global adequadamente de com seu usa e planejado e colocado em pn3tica de maneira met6dica e ordenada. Bianchi (2000, p.17) define integradas de telefonia, informatica, como objetivo telemarketing como "0 conjunto de solu,oes internet, database e talent05 humanos, que tern atender as necessidades dos clientes de uma empresa e tambem suas pr6prias necessidades." Stone e Wyman, citados par Matozo (2000), definem telemarketing aplica9ao integrada processamento e de marketing "0 telemarketing enquanto, tecnologias de tenta melhorar a eficiemcia de custos" o autor ainda transcreve, a interac;ao fazer face como a telecomunica90es e com 0 prop6sito de otimizar usado par uma empresa desenvolve simultaneamente, encontradas, de de dados, com sistemas administrativQs, o mix das comunica90es clientes. sistematica para atingir seus personalizada as necessidades com dos clientes clientes e (MATOZO, 2000, p.101). sem citar os nomes dos autores, outras definic;oes como: o uso do telefone para incrementar a venda a clientes, pesquisas, catalogar pedidos. TeJefonar para possiveis clientes que ja tem relatyoes comerciais com a empresa o telemarketing e 0 usa sistematico do contato telefonico para vendas e funyoes de marketing. E 0 usa do telefone para aumentar a eficiencia das vendas ao mesmo tempo em que reduz os custos Telemarketing e vendas por telefone. (/d.lb., 2000, p.102). o algumas. autor observa Quem acreditar que comparando as varias definic;oes, podemos pia mente na ultima definic;ao, por exemplo, falta de visao, deixando de dar a empresa maiores niveis de desempenho, negar estara com utilizando 3R o telemarketing apenas para vendas. Outro termo bastante telef6nicas de clientes. para automatizar catalogos, as processos quando empresas atendimento e Call que segundo tipiCQ disp6e de tecnologia e tern a capacidade atendendo, necessario. definic;ao de Center as ligac;:oes de informac;:ao de 5uportar um grande volume mantendo Urn Call de telemarketing, ao consumidor Center, em uma empresa cnde S8 concentram Urn Call Center de ligac;:oes simultaneamente, estas ligayoes utilizado e 0 local Pepper e Rogers (2001), 0 registro e redirecionando e utilizado como apoio para suporte a produto (help desk), servic;:os de (SAC) e a qualquer empresa que use a telefone como suporte a vendas (televendas). Rocha telemarketing e Christensen com televendas. (1999) Enquanto ressaltam televendas processo de venda pessoal por telefone, telemarketing atividades, tais como atendimento ao cliente, que nao refere-se se deve confundir exclusivamente ao engloba urn numero maior de assistencia tecnica, verifica9ao de estoques, realiza9ao do pedido, verifica9ao de entrega, etc. Para Vavra (1993, p.137) 0 telefone e 0 principal meio para a empresa comunicarwse com seus clientes p~r tres motivos: 1°_ A comunicayao control ada ou enfatizada e melhor e mais completa e a emoyao pode ser facilmente em urna conVerSa9.30 telef6nica, havendo instantaneo. 2°_ 0 telefone permite resposta imediata e solu9ao do problema. 3°w E mais barato. urn feedback 39 2.3.1.4.2 Hist6rico do Telemarketing Segundo Dantas (1997, p.55) anos 50, principalmente tetemarketing 0 n05 E.U.A., cnde algumas ja era utilizado em meados dos revistas e jomais jil publicavam anuncios evidenciando a telefone como midia de res posta para a compra de produtos e servi((os, para motivaf a elaborac;ao de mailing lists (Iista de e-mails), para fortalecer a imagem corporativa do anunciante. Na 6tica de Bretzke (2000, p.38), desde sua inven<;iio, 0 telefone usado para facilitar 0 relacionamento, as empresas e seus clientes. agilizando Todavia, e melhorando a usa sistematico tem sido a comunicayao do telefone para gerar neg6cias, segundo criterios e tecnicas conhecidas aconteceu e entre como midi8 como telemarketing, par volta de 1975. Citando Nash, a autora cantirma que 0 56 telefone ja era utilizado na decada de 50 nos Estados Unidos pelo marketing direto, como midia de res posta para receber pedidos. Para Castelliano e Ferreira (1998, p.18) 0 termo telemarketing ser utilizado no inicio dos anos 80. A melhoria novas tecnologias e a grande quantidade eletr6nica serviram como combustivel no mundo. associado Porem, 0 grande com inumeros softwares telemarketing, garantindo para acelerar saito qualitativo a integrac;c3o telefone - computador. que agilizam maior da rede telef6nica, de programas deu-se os acessos na midia crescimento quando 0 0 trabalho produtividade as impressa e do telemarketing telemarketing Agora as empresas e facilitam qualidade, 0 s6 passou a foi podem contar dos profissionais de e, conseqOentemente, sucesso nas campanhas. Segundo Pope (1989, p.11) algum tempo; porem alcanc;ou 0 comercio atraves do telefone ja existe desde ha maior projec;c3o e interesse nos nossos dias. A 40 crescente presenC;:8 do telemarketing resultado da executivos de marketing e vendas da industria, perante problemas tres areas, convergemcia de foram obrigados complementar a recorrer elas detinham marketing conhecimento ao telemarketing em pres as e 0 comunicayao. como no Brasil, segundo simultaneos instrumento Os nas para Dantas (1997, p.S6), estava utilizando corretamente recursos mudou. Pequenas "E e informatica. tambern vern interessando-se na utilizac;ao desses recursos certo que nern sempre as pequenas 0 Telemarketing, mas ja e patente seu interesse cultura nessa area, tanto que muitas tern procurado assunto".(DANTAS, de urna atitude de de telecomunicac;:ao empresas aprimorando-se arnpliar sua forc;a de vendas. praticam corretamente urna vez que apenas e tecnicas para a estabelecimento ass unto e, rnodestamente, 0 entre e da a principia sa mente para as grandes empresas, Porem a situa~o sobre mundiais atendimento, as atividades das vendas pessoais. A evoluc;:ao do Telemarketing caracterizada nas vendas custos, seminarios, pelo para empresas em adquirir encontros e cursos 1997, p.56). No site www.directmarketing.com.br. relatado 0 hist6rico do telemarketing acessado em 26 de agosto de 2004, e no mundo e no Brasil, conforme a evoluc;ao dos anos: - 1880: Quatre anos depois da invenc;ao do telefone, um cadastre de clientes - composto um pasteleiro mantinha por 180 pessoas - e of ere cia seu produto por telefone a clientela. - 1950: Algumas revistas e jomais publicavam anuncios indicando 0 telefone como canal de resposta para a compra de produtos e servi~os, elaborar urn mailing list e fortalecer a imagem corporativa - 1970: A primeira campanha do anunciante. de marketing por telefone foi realizada no iniCiO 41 do anos 70 pela Ford Motor Company. Foram contratadas e treinadas 15 mil donas de casa, que realizaram vinte milh6es de li9890e5 dos seus proprios lares. sete milh6es de consumidores abordagem voltada consumidores para american as recebiam perguntas, eram receptivos ofertas e concordavam chamadas au vendas. 0 objetivo Ja em 1975, era identificar pessoas com potencial para a compra de urn automovel. telef6nicas Tres com a milh6es de em Quvir. Esta atividade gerou cerca de US$ 28 milh6es par dia au US$ 6 bilh6es anuais. - 1980: Nasce a terma ferramentas mais importantes notoriedade com principalmente apenas a telemarketing. de marketing. chegada de administradoras elas detinham desta ferramenta. norte-americanas de credito e tecnicas Com a tempo esta situa930 foi se alterando, suas vendas. conhecimentos Existe urn desejo sabre 0 assunto. no pais, 0 brasileiro ja usa mais 0 produtos diversos. pais as pequenas em geral com a objetivo de telefone para comprar. - 2000: Conceito encantros, com mais de 5.000 do As vendas empresas 0 crescimento de vendas atraves do telemarketing no Brasil gira em torno de 40% ao ana. As oportunidades estruturado em adquirir par seminarios, de emprego tambem crescem na casa dos milh6es. Alem das vendas, grandes institutos de pesquisas usar este meio de comunica930 que correto Com 0 atual amadurecimento par telefone atingem bith6es de d61ares anualmente, oferecendo ganhou pais uma vez par parte das empresas nesta area, tanto que ha uma procura livros, cursos e home pages telemarketing e editoras, ao para urn direcionamento empresas tambem comecyaram a utilizar a telemarketing, aumentar entao tern sido uma das No Brasil, a telemarketing corporac;Oes de cart6es conhecimentos Oesde comec;am a para realizar pesquisas diversas. de Call Center - Moderno, integrado ao computador, sabre uma plataforma totalmente flexivel, rnontada para urn determinado e 42 numero de troncos e quantidade Internet e com servidores de agentes, e pode agregar fax, conectar~se com a que ligam base de dados com as comunicac;6es. Em materia a Revista Veja (abril de 2004), Salomone telemarketing empresas continua brasileiras. crescendo Atualmente, oferecer refinanciamento e agregando valores aos produtos atraves do telemarketing de casa propria a mutuarios Brasileira de Telemarketing mostra que este ana a e servic;os de no Brasil, ja e possivel americanos, e a Associayao calcula que 50.000 vagas serao criadas este ano (2004), neste setor a industria do telemarketing triplicou de tamanha em seis anas no Brasil, onde atualmente reline cinqaenta empresas, emprega 500.000 pessoas au: trabalham em Call Center (60% em Jiga~6es em Sao Paulo) e fazem 30 mil hoes de Ugac;:oes por dia. Oas empresas de telemarketing 81% trabalham na area de atendimenlo ao consumidor, s6 7% se dedicam venda de produtos ou servi~os par telefone. Esse mercado movimenta anualmente 67,4 bilh6es de reais, ou m8is de 20 bilhoes de dolares. Ja nos Estados Unidos 0 telemarketing fatura 654 bilhoes de d61ares por ana e emprega 4 mil hoes de pessoas, que fazem 100 milhoes de ligac;:aes por dia. (Revisla Veja, aMI de 2004, p.64-65). a 2.3.1.4.3 Vantagens e Tipos de Telemarketing Oantas (1997, p.66) utilizac;ao do Telemarketing, a) Velocidade telecomunicay5es de faz referencia a algumas principais vantagens na entre elas: penetrayao: e informatica, com pode~se promover utilizac;ao planejada das ate trinta vezes mais contatos em comparac;ao com outros meios convencionais. b) Cobertura promover pesquisas, de abordagem de forma controlada: Selec;;ao de segmentos especificos testes de mercado, prestar servic;os ( ..), utilizando mais regional. para uma forma ~3 c) Capacidade cantatas efetuados operador, ap6s 0 de mensura~o podem imediata: ser controlados. as Pode-s9 resultados avaliar obtidos com as a produtividade par custo par chamada, 0 custo dos neg6cias realizados etc., imediatamente 0 evento. d) Comodidade para 0 camp radar: A utilizayao comunicaC;:Bo com 0 mercado, dispensa 0 deslocamento, para a consumidor, sem e uma para perda de tempo e facilita a realizac;ao do neg6cio. e) Comunicac;ao planejada, do telemarketing que que interativa: cliente 0 Possibilidade perceba, com objec;:oes de forma de veneer a utilizac;:ao de script durante a de telecomunicac;:ao e comunicac;:Bo. f) Custo informatica visitas operacional para pessoais. S9 menor: comunicar Alem (...) utilizar com a mercado, disso, pode-se recursos implica em um custo inferior ao de estabelecer maior quantidade de comunicac;:oes com custo menos significativo. g) Eticiemcia comprovada. o telemarketing Sebastiao de Souza, telemarketing atendente e mais no Brasil tem gerado tambem citado par Salomone (2004), baixo em relayao e baixo, grac;:as a acordos no enorme volume de chamadas dos a custo Estados do nosso as centros de atendimento parses como india, Mexico e Filipinas, Um 0 prec;:o de telefonia geral, 0 servi90 feito num pais rico. Atras justa mente da reduc;:ao de custos, no tim dos anos 90 grandes a transferir Divino Unidos. com empresas (...) no computo aqui sai par menos da metade do que custaria passaram diz que empregos. brasileiro ganha cerca de um teryo do salario de um america no. das liga90es intemacionais baseados aos custos diversos empresas americanas a clientes, onde a popula~o e inglesas os call centers, e fluente para em ingles OU espanhol, gerando rnais empregos para estes parses. Bianchi (2000, p.19) exernplifica varios trabalhos que podern ser executados atraves do telefone, como: - Servi<;o de alendimenlo - Recep~o ao consumidor (SAC) de charnadas geradas por anuncios em jornais, revistas, radio e televisao - Vendas cruzadas, potencializando os clientes atuais - Informac;6es ao publico - Canal aberto ao consumidor - Informac;ao sobre ideias ou programas pedido de apoio - Propaganda de candidatos a postos eletivos e politica - Informac;6es de credito - Servic;os de assist€mcia tecnica e suporte - help desk - Recepc;ao de pedidos de representantes - Ativa920 de clientes inativos - Prospecc;ao de novos clientes - Agendamento de visitas para vendedor - Comunicac;a,o de promoc;6es a distribuidores - Convite a eventos, estandes de vendas e feiras - Cadastramento de clientes - Pesquisa de prec;os, mercado e opiniao publica - Entrevista para selec;ao de pessoal - Levantamento de fundos - P6s - venda A autora (2000, p.19), alem de exemplificar os trabalhos que podem ser -15 executados atraves do telefone, ainda divide telemarketing aquele que executa Iiga~6es, e telemarketing 2.3.1.4.3.1 Telemarketing Bianchi empresa (2000, 1 em telemarketing ativo , que recebe ligac;oes. Ativo pAD) diz que 0 telemarketing para urn cliente I prospect, uma pesquisa, receptiv~ urn p6s-venda, com 0 ativo e aquele objetivo originado de vender seu produto, uma divulgac;ao entre Qutras ac;6es ativas. da tazer Porem, naD basta sen tar numa cadeira, pegar 0 telefone e comec;ar a ligar para todas as pessoas de uma listagem. E preciso preparar-se antes, pais nesta situac;ao a imagem da empresa estara sendo projetada atraves da fala da operadora. A preciso autora ainda diz que, para ter resultados positivos nas ligac;5es ativas e antes de comec;.ar, treinar aprender a preparar-se da entonayao muito lodos da voz, ter um script bem estruturado, enfim, concretizar Bianchi os operadores. Eles precisam para fazer a ligac;ao, saber como van tratar um cliente, cuidar saber como vender e negociar, 0 objetivo da ligac;ao. (2000, p.41) cita quatro operac;6es fundamentais de urn roteiro de ligac;:ao ativa: 111- Pre-ligac;:ao: Antes de li9ar, e preciso ter a certeza de que todo material a ser utilizado desorganizac;:ao, formularios, esta a mao gerando para nao desconfianc;:a transmitir no uma cliente. imagem Material de basico: desleixo e canetas, informac;:6es sobre 0 produto; serviC;:o,entre outros. 211- Voz: a postura e a entonac;:ao da voz ao telefone, sua aparencia pessoal. Deve-se tam bern pronunciar tom agradavel. e e sernpre sera a bern as palavras e falar com urn 46 3i1• Tratamento: Sempre devemos tratar a pessoa como senhor, senhora, mesma que a voz do seu prospect pare<;a ser de urn adolescente. 4 i1 • SCript. Utilizar eficiemcia do operador urn roteiro estruturado de telemarketing. para padronizar No casa de telemarketing formado par: abertura, indagac;ao, apresentayao e melhorar a ativD, 0 script e do prod uta; objetivo, tentar fechar a venda, contornar objec;oes, fechar a venda, encerrar liga96e5. Para Castelliano (1998, p.34) 0 profiss;onal de telemarketing ativo deve seguir urn script padrao de atendimento: - SCript - texto previa mente preparado e testado, servindo de orientayao a conduc;ao de um dialogo entre - Assimile 0 para operador e a cliente; 0 usa do rote ira ate assimila-Io na alma - transformando em maneira natural de agir e falar; - Pratique a sua apresenta~ao em voz alta ate que cada frase possa ser ouvida com entusiasmo; - Mantenha seu scrip/limitado a 3001500 palavras a cada - Siga 0 script - sua apresenta~ao 90 segundos; contem certos elementos indispensaveis, arranjados em perfeita continuidade; - Transmita a sua mensagem de maneira natural; - Oeixe 0 orgulho pelo seu produto aparecer no seu sorriso; - Identifique voce e sua empresa; - Sempre tente ganhar a aten~ao do cliente logo de inicio com uma frase de abertura. Nos primeiros 15 segundos fale do motive da ligayao, principal beneficio que desperte nele interesse de continuar a ouvi-Io; - Mantenha 0 cliente envolvido nas questoes; apresentando 0 47 - Realize fechamentos de acordo com as tecnicas que vai aprender; - Agradec;a ao final, em qualquer situac;ao. Castelli ana e Ferreira (1998) ainda dizem que telemarketing quando a empresa toma a iniciativa do cantata. Os operadores de pessoas I empresas previa mente selecionadas. do estilo alive de telemarketing, anteriormente) e a invasao que S9 manifesta na utilizac;c3o (ja citada neste trabalho existente cliente, normal mente nao havendo ligayao au conhecimento telemarketing ligam para urn grupo A grande dificuldade de privacidade pela distancia aliva oeorre entre 0 operador e 0 anterior entre eles. Urn ativa eficiente, segundo as autores, requer - Cadastro, lisla do publico-alvo. • Redayao de um script, com caracteristicas bem mais fun'Yao das inumeras variaveis presentes. • Habilidade do operador · Intensivo treinamento de comunica9ao, vendas e ayees (1998, p.22). Dantas (1997), diz que a telemarketing quatro tip os de opera~o, ativa complexas em motivacionais campreende basicamente que sao: - Venda ativa: a empresa liga regularmente para seus clientes, oferecendo seus produtos e serviyos . . Apoio a vendas: a empresa seus vendedores uprepara 0 terreno H para uma futura visita de aos clientes. - Pesquisa: a empresa usa meios de telecomunica<;oes e informatica para realiza um esfor«O promocional para realizar pesquisas com seus clientes. - Promo<;ao x divulga<;ao: a empresa determinados produtos ou servic;os em periodas de tempo delimitados au simplesmente utiliza sua estrutura de telemarketing para divulga-Ios. (campanhas), -18 2.3.1.4.3.2 Telemarketing o telemarketing basicamente Receptivo receptiv~, conforme descrito por Dantas (1997) compreende quatro tipos de operayao • Venda recepliva: em que a empresa aguarda chamadas telef6nicas dos clienles. estimuladas por propagandas. - SelVi~o ao clienle: em que a empresa aguarda chamadas telefonicas dos clientes, necessitados dos serviCos p6s-vendas (instalac;:Oes, reparos, mudanC;:3s, explicac;:6es tecnicas), a partir de urn numero de lelefone previamenle divulgado. - Mfdia de resposla a marketing direto: em que a empresa aguarda chamadas provocadas por mala direta (catalogos, folders, enviados aos clientes), ou anuncios orientados aos clientes a telefonarem, em vez de enviar cartas ou cupons. - Canal direto com 0 consumidor. a empresa aguarda chamadas de clientes que desejam registrar reclamac;6es au apresentar sugestOes. (p.199). Para Matozo (2000), no caso do telemarketing receptiv~, a empresa estender seus esfon;os para divulgar 0 sistema para 0 mercado. cliente salba de sua existencia Afinal, esse empresa. tipo de telemarketing E eles preocupayao e fundamental 56 para 0 sucesso do empreendimento. s6 acontece farao isso quando nao existe no telemarketing devera Fazer com que 0 se os clientes conhecerem 0 numero ligarem para a da Jigayao. Essa ativo porque a iniciativa e da empresa, porem no receptiv~ a iniciativa e do cliente. Bianchi (2000) diz que 0 objetivo do telemarketing cliente de maneira satisfazer clientes extemos eficaz e cordialmente, e internos (representantes, receptivo as necessidades funcionckios, "Atender e 0 basico e 0 esperado, desejado. Encantar e surpreender 0 cliente~. (p.54). dicas: encantador, Bianchi (2000, etc.), satisfazer p.S5) ressalta 0 e encantar fornecedores, gerando lucros para a empresa. Para um atendimento 13 atender 130 algumas 49 a) Atenda prontamente: - Com urn sorriso opera do res I atendentes na VOZ, algumas empresas usam espelho para que as nao esqueyam de sorrir. - Fare com entusiasmo. De urn born dia I tarde agradavel, mas cuidado com exageros. - Fare a nome da sua empresa, empresa e 0 - Use voce 0 seu nome e cumprimente. Use 0 nome da seu com orgulho. 0 nome do cliente sempre que precisar que ele preste aten~ao ao que esta faranda. - Esteja segura das informa90es fornecidas ao cliente. - Nao use girias. - Agrade<;a. b) FaQa perguntas para descobrir problemas, desejos e necessidades do cliente. c) oferecendo Preste aten9130 para identificar produtos I servic;:os adequados d) Nao erie empecilhos, oportunidades as necessidades de servir 0 cliente, dele. diga ao cliente 0 que pode fazer, inves de dizer 0 que nao pode fazer. e) Certifique-se pessoalmente de que 0 problema tenha sido resolvido para que 0 seu cliente fique realmente satisfeito. f) Se 0 cliente se irritar: - Oeixe-o desabafar - Ouc;:a com atenc;:ao - Demonstre lugar dele. empatia, respeito pelo que ele esta sentindo colocando-se no 50 g) Sua obriga<;ao e resolver - Pergunte sabre 0 problema do cliente: nao sabre emoc;6es para que possa resolver a fatos, problema rapidamente. - Obtenha urn acordo quanta a uma passive! solu<;ao. Verifique fazendo e realmente h) 0 segredo S9 a que esta 0 que ele quer. do born atendimento a clientes e interessar-se sinceramente pelas pessoas. i) Nao mantenha conversas paralelas durante a ligacao. j) Nao abafe com a mao a local do fone para atender outra pessoa. que 0 cliente nao ou98, ele Mesma notara. k) Ao anatar urn recado, certifique-se de que anotou corretamente as dados I) Nao bata a aparelho na mesa, pais faz urn barulho desagradavel no ouvido necessarios. do seu cliente. m) Nao interfira na ligac;ao ao lado, controle sua voz e evite rufdos desnecessarios. n) Isole cada chamada. Nao deixe que a liga9ao anterior interfira na proxima chamada atendida. Se antes voce atendeu um cliente que a deixou muito irritada ou abalada, de um intervalo um pouco maior ate a proxima chamada. Tome uma agua, acalme~se - po is os outros clientes nao podem ter um atendimento deficiente voce nao esta em condic;6es adequadas Para Castelliano cliente de atendimento. (1998, p.31) 0 padrao de atendimento como: ganhar tempo confonne de forma possivel, porque as empresas percebem ja que safistaze~lo pretende um lugar de destaque no mercado. receptivo a importancia e hoje 0 maior se define de atender objetivo 0 de quem 51 Alguns procedimentos padrao citados pelo autor: - Atenda a telefone segundo au terceiro toque - sua meta cliente sinta-s9 a vontade - Personalize e fazer com que a e valorizado; a cantata - identificar 0 nome da empresa/departamento, a proprio nome e cumprimento; - Nunca perguntar chama uma pessoa 0 nome do cliente antes de falar a proprio - Quando pelo nome, consegue sua aten9aO, voce me sma que ela esteja distraida; - Voce faz a imagem da empresa - dispense a ele toda a sua atenc;ao e cortesia; - Estenda sua simpatia atraves do telefone a pessoa com quem esta falando busque visualizar com 0 a pessoa com quem esta falando, converse com a pessoa, nao telefone; - Oemonstre sense de urgencia - limite seu tempo de tala, envoi va a cliente com perguntas; - Fa<;:a anota<;:6es de todos as detalhes corre<;:ao de dados anotados e repita para 0 importantes - certifique-se da cliente os numeros e palavras de grafia rna is complexa; - Tenha cuidado com as transferencias - avise ao ramal transferido quem esta na linha e a assunto a ser tratado; - Evite demora excessiva durante as conversa0es; - Agrade<;:a e deixe a cliente desligar primeiro - usar sauda<;:oes - Ex.: "obrigado por ter nos consultado". Para uma melhor telemarketing visualiza<;:ao das diferenyas e aplica<;:6es dos tipos (ativo I receptivo). Matozo (2000) elaborou duas tabelas: de 52 TABELA 1: DIFERENC;;AS DOS TlPOS DE TELEMARKETING Ativo Receptivo Gera cadastro nos contatos Requer cadastros para as ligacoes Requer urn roteiro para abordagem Requer scripf Publico comanda a ligacao Operador comanda Picos de demanda sazonais Picos previstos Menos objer;;6es dos clienles Mais objer;;6es dos prospects Maior conhecimento Equipamentos Maior conhecimento do produto pelo operador , eslruluras adequados a demanda Adequando de lecnicas pelo operador ao tamanho do esforc;:o de vendas FONTE. Matozo, 2000, p.115. TABELA 2: DIFERENC;;A DAS APLlCAC;;OES DO TELEMARKETING Receptivo Ativo Pesquisas Serviyos 0800 ServiCos I Acres 0900 Processamenlo de pedidos Serviyos a clientes Lancamento de novos produlos p6s-venda Retornos de informac;:ao Adminislrac;:ao de clienles ~- ----- AtendimenlOa Vendas Promocoes Reativaca.o de clientes Vendas Cobranca Recuperacao consumido-,~~- ---- Troca de produlos de falta de produtos Atendimento Retorno de reclamacoes ligac6es CompJemento de pedidos e cargas Atendimento P6s vendas IoivuJgacao---aepromot;6es~ Realizacao de pesquisas FONTE. Matozo, 2000, p.118 a redamacoes provenienles de PABX a sugestOes de clienles Retorno de pesquisas ~ - Informacoes diversas -- -----~I 53 2.3.1.4.4 Como elaborar urn Programa de Telemarketing 2.3.1.4.4.1 Ambiente fisico Para come~ar, vamos descrever a 6tica de Pope (1989) sabre a importancia do ambiente fisico, do local de trabalho e do projeto planejamento de telemarketing. das instalac;6es em urn Abaixo vamos verificar 0 que ele diz sabre cada uma delas. 1) Ambiente: Urn ambiente produtivo e constituido reflete a atitude da ger~ncia (...) e sua preocupa~o representantes de telemarketing que nele trabalham. por urn cenario fisico que com a comodidade des Alguns fatores que aumentam a produtividade sao: - Revestimento: imprescindivel; A acustica e essencial, absorve a som e restringe 0 de tal maneira que a revestimento ruida de fundo e 0 eeo. - Janelas: (...) as janelas e a luz natural ajudam a compensar causada p~r permanecer - Luz suave: e a fadiga mental no telefone por multo tempo. 0 ambiente de trabalho deve estar bem iluminado, sem que nada obscurec;;a, e sem zonas de calor ou de penumbra. - Ventilac;;ao: Devido imprescindivel a proximidade evitar uma atmosfera sistemas de calefac;;ao e ar condicionado 2) Locais proporcionar facilitar como de um funcionario com pesada e viciada. Provavelmente majores que os dos escritorios 0 outr~, e se requeiram normals. de trabalho: Ao projetar os locars de trabalho, 0 propos ito deve ser um ambiente a supervisao privado, e 0 controle seria 0 caso se tivessem mas nao isolado. sem restringir que trabalhar a local de trabalho a eficiencia num ambiente deve dos representantes, aberto. A melhor 54 soluy.30 e um gabinete de tres lados. As caracteristicas de um local de trabalho bem projetado incluem: - Paredes isoladas ou forradas com tela grossa para absorver 0 ruido e servir tambem como quadro. - Paredes com altura minima de 1,4 cm. - Equipamento telefonico (obviamente). - Espac;:o para guardar Superficie de trabalho registros, suficiente fora da superficie para colocar roteiros, da mesa quadros de trabalho. e papeis sobre a escrivaninha. 3) Projeto das instalay5es: levar-se em considerayao Ao projetar 0 centro de telemarketing, devera a seguinte: - 0 fluxo do trabalho. Um diagrama do fluxo pode ser muito util: pode mostrar, por exemplo, como evitar que, dentro da instalay30, os representantes tenham de caminhar trinta metros para conseguir algum material. - Ampliac;ao. instalay6es Organizar as coisas de tal maneira sempre que for necessario, sem precisar que se possa ampliar modificar as 0 que ja esta feito. Isto se tornara mais facil se optar par uma distribuiC;:30 modular, pois no futuro, e s6 acrescentar mais m6dulos ao conjunto principal. - Configurac;:ao dos gabinetes. tres lados. Todas elas oferecem supervisor, Ha diversas configurac;:6es para gabinetes algumas vantagens, como facilitar a trabalho de do aproveitar melhor 0 espac;o fisico, criar uma sensac;ao de equipe; e cabe ao responsavel decidir qual a melhor opc;ao dentro de seus objetivos. estao sendo apresentados quatro sistemas lad os (quadrado, filas, cruzado e ferradura): de configurac;ao Na figura de gabinetes 1 de tres 55 FIGURA 1: TIPOS DE CONFIGURA<;:OES DE GABINETES =t=t Quadrados Filas Cruzados Ferradura FONTE: Pope, 1989, p.244. Pope (1989, p.244), mostra que ha certa compensac;ao o usa eficiente do espac;:o, entre a versatilidade e no que diz respeito a estes desenhos. Par exemplo, as configurac;:5es cruzadas e ferradura geram mais espirito de equipe, enquanto a distribuic;:ao em filas permite urn maior aproveitamento de espac;:o. 56 2.3.1.4.4.2 impiantal'ao do sistema Na otica telemarketing, fronteira entre de Dantas (1997, e fundamental 0 sucesso e 0 implanta<;ao para implantar bern feito. fracasso da operac;ao. Como de urn conjunto de ayoes integradas, Mario Sergio p.69) urn planejamento de Camargo, de urn programa 0 um telemarketing precisa ser minuciosamente citado par Dantas de telemarketing deve programa de Ele pode significar a depende planejado. (1997), defende que obedecer a nove passos a distintos. 10 • Planejar telemarketing como componenle da eslrategia global de marketing da empresa. Nao pode ser vista como urn programa separado 20 • Conseguir apoio da cupula e dos Quiros setores da empresa. 0 telemarketing depende de urn conjunlo de a¢es integradas, devendo haver apoio dos escal6es superiores e dos oulros selores da empresa. 3° - Organizar. Inclui a organizaCao de um sistema de informacoes, fluxos e rotinas, equipamento de apoio (telecomunicacOes, informatica, etc.), e uma eficienle lista de clientes. 4° - Treinar 0 pessoal envolvido. 0 treinamento deve envolver descle a gerencia ale 0 corpo tecnico e operacional. Tres itens ~o impartantes neste particular: 0 roteiro ou script, as obje¢tes, e 0 feedback. 5° - Coordenar toda a midia associada 6° - Fazer urn pre-Ieste. 0 sucesso de qualquer operacao que envolva contato com clientes pressupOe a realizaCao de pre-testes. E atraves dele que se molda a operaC~o, corrigindo-se as falhas de\ectadas. 7° - Lam;:ar uma campanha. Ap6s devidamenle teslada a operac<!lo, pode-se entao lancar a campanha 8° - Gerenciar 0 programa. 0 gerenciamenlo do programa e fundamental, pois of ere cera condiCoes de se obler uma serie de informaC6es adicionais sobre 0 mercado, que cerlamente resultara em estrategias cada vez mais eficientes, decorrenles de urn relacionamento mutuo melhor. go _ Revisar 0 programa. Este passo permite um reposicionamento do programa, revendo seus pantos fracos, superando as ameacas e aproveitando as oportunidades, 0 que resultara num aprimoramento do mesmo para $uas futuras aplicayaes.(p. 70). A implantac;ao para um sistema de telemarketing, como descreve Dantas (1997), segue ainda algumas etapas: a) Concepc;ao determinac;ao do sistema: dos parametres defrnic;ao do tipo de telemarketing gerais do prejeto, dimensionamento desejado, e especificayao 57 do sistema. b) Projetos executivos: layout dos equfpamentos, serviyos (agencia) e do suporte administrativo de instalay6es concessionaria (dutos, cabos, (arquitetura, iluminact80, ar layout dos postas de mobilia rio), infra-estrutura condicionado), aprov898o da de telecomunica<;:6es. c) Serviyos e instala90es (obras civis): instalac;5es preparac;ao da sala de equipamentos, e suportes administrativQs, de infra-estruturas, preparac;ao das areas dos postes de servi90s aprovar;ao da concessionaria de telecomunicac;6es. d) Ativa<;:ao do sistema: instalac;ao e testes dos equipamentos, linhas peJa concessionaria de teJecomunicac;6es, montagem entrega das final dos postes de serviyo. entrada do sistema em operac;ao. Outra opc;ao e a terceirizac;ao que e uma altemativa tarnbem a ser avaliada na decisao de implantac;ao de urn telemarketing. Porem nao e uma saida "alguns aspectos devem ser analisados 0 externa pode oferecer." (MATOlO, para ver 2000. p.201). Segundo a autor existem diferentes empresas fazem a terceirizac;ao de obra terceirizada. proprias certamente, niveis e tipos de terceirizac;ao. com outras Algumas total desse servi<;o usando a infra-estrutura Outras se instalam fisicamente seu proprio quadro de funcianarios. estruturas simplista, que a operac;ao de telemarketing Existem casas em que as empresas terceirizadas. e mao no call center mas mantem 0 As possibilidades nao sera por falta de opc;:ao que 0 telemarketing combinam sao inumeras e, nao sera implantado. Matozo, (2000, p.202), detalha Ires tipos de terceiriza~ao: - Terceirizac;:ao total instalay6es fisicas em ambientes telemarketing, softwares, E 0 nivel mais intenso de terceirizac;:ao, leia-se ergonomicamente sistemas de telefonia, ajustados terminais para a atividade de computadores, de e mao 58 de obra, que tambem responde par atividades de recrutamento, seleC;8o e treinamento. - Terceirizac;ao telemarketing contratante; parcial - Existem dais maderos, urn no qual a agencia terceiriza a mao de obra que ira trabalhar e a siluaC;8o inversa, na qual as funcionarios para as estruturas da agencia - Terceirizac;ao infra-estrutura da empresa e operadores e contratam a infra-estrutura. no qual a e a mao de obra se mesela entre supervisores que que vern sao da agencia. especializadas 2004, faz menc;ao ao treinamento grande empresa especializada Um treinamento da da empresa se deslocam em terceirizar servic;os de telemarketing, tamar alguns cuidados basicos. Salomone, em reportagem Call Center. de instalay6es mista - Esse tambem e urn modele interessante, e terceirizada Empresas nas devem a Revista Veja de abrH de que a empresa ACS Call Center servic;os - uma em terceirizar servic;os de telemarketing - tem em seu que inclui aulas basicas de computac;ao, informayoes sabre a empresa e seus produtos, e fonoaudi610go para amenizar sotaques, alem de treinar ate quarenta dias antes de pegar no telefone. Isso vale tanto para os que tem de falar ingles quanta para os que atendem em portugues - nenhum regionalismo e bem visto para este setor que trabalha com diferentes etnias. 2.3.1.4.5 C6digo de etica para Telemarketing Silva, em seu trabalhe principies de p6s-graduac;ae, de conduta etica para telemarketing Telemarketing - desenvolveu e as empresas em geral. faz referencias que ABT - Associayao para garantir 0 respeito ao consumidor, Em toda ligayao, 0 operador ao c6digo de Brasileira de a comunidade de telemarketing deve 59 identificar-se qual 0 clara mente e em nome de quem esta fazendo 0 cantata e deixar claro objetivo da chamada. Segue algumas regras descritas pela autora: • Toda oferta deve ser clara, honesta e completa - Oeve flcar muito claro para a consumidor 0 que esta sendo oferecido e 0 compromisso envolvido nesta tran539:1O. - Ao fazer urna oferta, deve-se estar sempre preparado para comprovar qualquer vantagem promelida. - Gada produto au servi~ tern sua qualidade e benefidos pr6prios. Portanto, nunca deve seT usada qualquer informacao que nao Iraduza a realidade do produto ou serviCo em queslao, nem depreciar produtos e servi'YQs de concorrentes. - Toda documentac~o envolvida na transayao via telemarketing deve trazer informacoes que permitam ao consumidor contatar a empresa responsavel para os seguintes esclarecimentos: obter informac6es adicionais, fazer reclamacoes, atender aos casas de devolucao e cancelamento. - Antes de divulgar um numero telefonico para atendimento receptiv~, devese ter clara a necessidade de uma estrutura mfnima. que permita 0 alendimento a demanda estimulada. - Antes de fechar neg6cio, operador deve esclarecer plenamente 0 preco total do produto ou servico, 0 prazo previsto para entrega, condicoes ou plano de pagamento. existencia de qualquer despesa extra como fretes, impastos, seguro, manipulacao do produto, etc. (2004, p.?) ° Bianchi "Associayao (2000), Brasileira tambem tala sobre de Telemarketing sua forma de atuar e os principios 0 C6digo elaborou de Conduta (...) com 0 objetivo Etica que a de divulgar que garantem 0 respeito ao consumidor".(p.77). a A autora ainda salienta algumas ideias que nao foram citadas p~r Silva. Entre elas: - Horarios fundamental. das chamadas: Contatos Saber respeitar a privacidade das pessoas s6 devem ser feitos ap6s as 8h e nao devem 21 h30m (exceto mediante pedido au autorizayao), e ultrapassar cui dado especial deve ser tornado aos sabados (das 9h as 18h). Domingos e feriados nao deve ser realizado nenhuma forma de telemarketing ativo. - Gravac;ao dos contatos: realizada Em qualquer com a ciEmcia do interlocutor. treinamento controversias, de operadores situac;ao a gravac;ao s6 deve ser A gravac;ao e autorizada e para resguardar como no segmento tinanceiro. empresa e cliente nos casos de de possiveis 60 - Banco de dad as: Sempre que solicitado, a empresa deve remover de sua naD desejem nela figurar. A empresa que fizer usa do lisla 0 nome de pessoas que seu propria banco de dados para prestar servi<;os a terceiros, devera formalizar cantata todas as condiryoes, em objeto de contratac;ao. - Menores: Ao menor de idade e vedada qualquer venda par telemarketing, seja de produto au servic;o. Danlas (1997, p.93) obseNa do Consumidor e a crescente que com a implanla<;ao do C6digo de Defesa conscientizat;3o sua importancia como instrumento de se alertar quanta a necessidade do consumidor brasileiro acerca de de defesa de seus direitos, nao se pade esquecer de seguir determinadas orientac;oes, para que naD fique vulneravel ao C6digo, se pretender trabalhar com telemarketing. Para 0 consumidor, comprar produtos sem ve-Ios pode ser uma larefa perigosa. Com 0 objetivo de protege-los de compras enganosas, 0 C6digo oe Defesa do Consumidor prev~ a desist~ncia da compra quando a contratayao ocorrer fora do estabeleeimento eomereial - prineipalmente aquelas feilas por telefone ou domieilio. o artigo 49 do C6digo diz que 0 eonsumidor tern 0 direito da reflex:io. 0 prazo para arrependimento e de sete dias, contados da assinatura do contralo ou reeebimento do produto. Observando esle prazo, n~o importa 0 motivo da insatisfay<3o. 0 eliente pade devolver a mercadoria adquirida, sem a necessidade de justifiear 0 motivo da devoruyao. (Dantas, 1997, p.94). o autor complementa ainda que se 0 consumidor adquirido, ele perde a dire ita de devolve-la, funcionamento. Mesma que ja ja tiver usado 0 produto a nao ser que tenha problemas tenha pago sua compra, 0 consumidor com seu tem 0 dire ito de devolver a produto e receber a valor de volta, camgido moneta ria mente. 61 3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 3.1 ESPECIFICA~AO DO PROBLEMA A partir da formulay.8o do problema, pudessem Curitiba contribuir e regiao telemarketing? procurou-se levantar para responder a problema proposto: metropolltana estao adaptando se informa90es que Como as empresas ao crescimento Para que 0 objet iva geral desse estudo fosse alcanyado, de do buscou-se abter respostas para as seguintes quest6es: - Qual a atual funcionalidade situac;ao do sistema de telemarketing em relayao a sua para a empresa? Quais as pontcs fortes e fracas do telemarketing da empresa? Qual a satisfac;ao da empresa e do cliente em relayao Que estrategias sao usadas para 0 treinamento aD telemarketing? dos (as) atendentes? Qual a atual situavao do ambiente fisico e tecnol6gico do telemarketing da empresa? Como e realizada a atualizayao dO banco de dados dos clientes? Quais as expectativas Que atributos telemarketing Quais atual? da empresa em relayao ao telemarketing? sao considerados importantes para 0 crescimento do dentro da empresa? as deficiencias que a empresa encontra no seu telemarketing 62 3.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA Para obter as resultados descritiva com abordagem Para Malhorta desejados transversal (2002, p.108) foi elaborada uma pesquisa 0 principal objetivo da pesquisa conclusiva descritiva e mercado. Mattar (2000, p.23) define que esse tipo de pesquisa descrever alguma coisa - normalmente "passuir objetivos bern definidos, conclusiva de analise. procedimentos caracteristicas au fun~6es de e caracterizado por forma is, serem bern estruturados dirigidos para a solu~ao de problemas au avaliayao de alternativas e de curso de a~ao" 3.3 POPULA<;Ao A populayao E AMOSTRAGAGEM deste estudo foi definida como: "Empresas de Curitiba e regiao metropolitan a que utilizam as estruturas de telemarketing". Para atingir 0 objetivo definido, foi utilizada uma amostra utilizando criterias de conveniemcia, ja que a usa do telemarketing difundido em Curitiba, aplicadas por estudantes. e muitas empresas Malhotra como a "tecnica de amostragem de elementos convenientes". (2002) se recusam define nao probabilistica nao probabilistica ainda nao esta tao a responder amostragem questionarios p~r conveniemcia que procura obter uma amostra Sen do assim, a seley80 das unidades amostrais e deixada a cargo do entrevistador. No total (oram Federayao das Industrias pracuradas 190 empresas pesquisadas junto a FIEP - do estado do Parana, e SEBRAE - Servi<;:o de Apoio a Micro e Pequena Empresa. No periodo destinado a aplica<;:80 dos questionarios - 25 63 de Qutubro a 17 de novembro de 2004 - foram obtidas 30 respostas, assim que resultados 05 sejam generalizados, apontando nao permitindo mais tendemcias do que afirma96es. 3.4 COLETA DE DADOS .~3.4.1 Dados Secundarios UttlizQu-se dados secundiuios Industrias pesquisados junto ao FIEP - Federac;:ao das do Parana, e Sebrae - Servic;o de Apoia a Micro fa Pequena Mattar tabulados, (2000) define ordenados e, dados secundarios aqueles as vezes, ate analisados Empresa, que ja foram coleta dos, e que estao catalog ados a disposi~o dos interessados. 3.4.2 Dados Primarios Foi elaborado levantassem 0 expectativas e beneficios urn quesliom3rio perfil das empresas, estruturado a atual situayao percebidos, contend a quest6es do sistema de telemarketing, alem de outras questoes que buscassem identificar a vi sao das empresas de Curitiba em relayao ao telemarketing. primarios foram obtidos atraves das pesquisas que realizadas Os dados pessoalmente, por telefone e via e-mail com empresas de Curitiba e regiao metropolitan a que utilizam 0 telemarketing; sendo coletadas no periodo de 25 de outubro a 17 de novembro de 2004. Mattar (2000) mostra que dados primarios sao aqueles que nao foram antes 64 coleta dos, estando ainda em posse dos pesquisados, prop6sito de atender as nec€ssidades 3.5 TRATAMENTO Softwares e que sao coletados com a da pesquisa em andamento. DOS DADOS As entrevistas forarn tabuladas Estatisticos apresentados especificas Especificos no Microsoft (SPSS Excel e processadas e WinCross). em forma de graficos, com comentarios Os resultados em estao analiticos descritivos. 3.6 LlMITA<;OES DA PESQUISA Os resultados apurados neste trabalho de pesquisa como verdade absoluta, nem devem ser generalizados e regiao metropolitana. abter mais respostas, 0 numero de empresas pesquisadas, permitem indicar rna is tendencias naD devem ser tidos para as empresas de Curitiba que e a dificuldade afirmac;;oes. em 65 4 APRESENTA<;:Ao DOS RESULTADOS Para uma melhor compreensao do trabalho este capitulo apresentagao 4.1 destlna-se a dos resultados da pesquisa realizada em 30 empresas de Call Center. Estrutura de Call Center Grilfico 1 - Modalidade Can Center Ferra.Equip 1V Assinat Grafica Pesquisa 8iol6g 1- Telefonia P ria Ambos 0 Terceirizada SeN. Social Dislribuidor Telecomunica¥Oes Ensino -1 c:::=:r::==J Holeleiro -= A!imenlicio Automoli\O Bancario Base: 30 Farmaceutico Entre as modalidades de Call Center empresas que possuem Telemarketing terceirizada) e 5 que apresentam verificou-se usanda a infra-estrutura fisicamente no Call Center fazem a terceirizag.ao e mao de obra terceirizada. mas mantem Existem ainda casos em que a empresa terceirizada. de 17 (pr6pria e apenas estrutura terceirizada. Segundo MatozQ (2000) algumas empresas serviyos uma proporgao pr6prio, 8 com as duas estruturas 0 seu pr6prio combina quadro sua estrutura total dos Outras se instalam de funcionarios. pr6pria com outra 66 4.2 Ramo e Atividade da Empresa Gratico 2 e 3 - Atividade da Empresa o Prestador de Ser-.1<;:os0 ComercioVarejista 0 Industria 0 Comercio Atacadista Base: 33 As empresas que estao no ramo de Comercio Varejista Servit;(os sao as que rnais utilizam as estruturas de Telemarketing realizado; com 8 e 14 respectivamente, Atacadista com 2. Em do ramo Farmaceutico, e Prestador Industria conla com 6 empresas e Comercio relac;ao ao ramo de atividade, 6 empresas pesquisadas 5 Bancario, 3 dos ramos Alimenticio ramos de Ensino, Telecomunicac;oes e Hoteleiro, Telefonia M6vel, Servi90 Social, Biotecnologia, de segundo a estudo e Automotivo, sao 2 nos, 1 nos ramos de Distribuidora, Grafica, TV Assinatura e Ferragens. 67 4.3 de Liga,oes Fluxo Grafico 4 - Fluxo de Ligac;6es Ativo/Receptivo 1----60%,-- __ --: Ferra.EGuip 40% 85% TVAssln:II-15%- 80% Gr.!fica o:--20%~ 20% :-' Telemarketing Ativo Em rela<;ao ao Telemarketing FluXQ de Telemarketing Receptivo Ligagoes Ativo e 57% apresentam 43% Telemarketing Bianchi (2000, pAD) diz que a telemarketing das Base: 30 empresas apresentam receptiv~. ativQ e aquele origin ado da empresa para 0 cliente, com objetivo de vender seu produto, tazer uma pesquisa, urn p6s venda, apresentou-se receptiv~; que compreendendo uma divulgac;ao entre outras mais utilizada par empresas Oantas (1997) define a<;oes ativas. de Curitiba como a liga<;ao 4 tipos de operac;ao: venda receptiva, Essa do que 0 efetuada modalidade telemarketing pelo servic;o ao cliente, resposta ao marketing direto, canal direto com consumidor. cliente, midia de 68 4.4 Representatividade de Vend as Grafico 5 - Representatividade vendas atraves Telemarketing 81% a 90% 10% 70% a 60% 41% 20% -13% a 50% 31% a 40% 21% 11% 17% a 30% 13% a 20% 17% ate1Q% 3% Nao resposta 3% Nao hit ..endas por Fone 3% Base: 30 Em rela930 a representatividade de vend as atraves do Telemarketing, das em pres as utilizam de 81% a 90% do canal, 20% das empresas a 80% deste canal, nenhuma empresa utiliza percentual empresas utilizam 41% a 50%,17% 30%,17% 0 de 51% a 69%, 13% das utilizam de 31% a 40%,13% das empresas utilizam de 11% a 20%, responderam au nao possuiam vend as por telefone. 10% utilizam de 70% utilizam de 21% a 3% utilizam ate 10%, e 7% naD 69 4.5 Numero aproximado de funcionarios Gratico 6 - Nilmero de Funcionarios Mais de 500 .133% r-~~--~------------~ a 500 101 \30% ~--------------~ 21 a 100 10 Empresas I 127% r-==~~----~----~ 110 Ate 20 1)/0 r-----~ Base: 30 Em rela<;:ao ao numero de funcionarios possuem mais de 500 funcionarios, das empresas apresentam verificou-se que 33% das empresas 30% possuem de 101 a 500 funcionarios, de 21 a 100 funcionarios e 10% apresentam 27% ate 20 funcionarios. o telemarketing esta presente em empresas Dantas (1997, p.S6) se para as grandes tecnicas para 0 telemarketing 0 empresas, na pesquisa interessando-se de campo; pelo partes. Segundo a principia urna vez que apenas elas detinham estabelecimento recursos de telecomunica9ao de diferentes estava caracterizado de urna atitide de marketing utilizando e informatica. a situarrao ass unto e, Porem, segundo mudou. Pequenas modestamente, desses recursos pra ampliar sua forrra de vendas. 0 somente conhecimento e corretamente autor; e confirmado empresas aprimorando-se tambem na vern utilizarrao 70 4.6 Tempo de atu8<;ao/constitui<;2Io da empresa no mercado GriHico 7 " Tempo de atua~ao da empresa no mercado Mais de 21 anos 16a20anos 1:================:-----~I27% . 1 11 a 15 anos 6a10anos 1a5anos ,1-----= \17% ---'~_---'127% t.==========================123% P7% Base: 30 Das 30 empresas pesquisadas, 27% possuem mais de 21 17% possuem de 16 a 20 anos, 27% das empresas an05 de mercado, possuem de 11 a 15 an os de mercado, 23% possuem de 6 a 10 anos de mercado e 7% das empresas com menos de 5 anos. 7\ 4.7 Tempo que a empresa utiliza 0 servi90 de Telemarketing Gnifico 8 - Tempo que a empresa utiliza os servh;;os de Telemarketing Mais de 5 anos 4 anos 3 anos 2 anos ~nos de 1 ana p 3% Base: 30 Em Telemarketing, relay80 ao tempo em 73% das organiz890es que utiliza a empresa utiliza as servi90s de ha mais de 5 anas, 17% no period a de 4 anas, e 10% par 3 anas, 2 anas, e menes de 1 ano. 72 4.8 Horarios de maior Fluxo de Ligac;:Oes Gratico 9 - Horarios de maior f1uxo de ligac;oes TLMKT OBhs as 10hs 23% lOhsOl as 12hs 12hsOl as 14hs 14hsOl as 16hs 20% 33% 16hsOl as 18hs 33% 17hs30 as 19hs 3% 18hsOl as 20hs 23% 19hs as 21hs 3% Base: 30 Outro item abordado ficou canstatado nas pesquisas fei sabre os horarios das Iiga~6e5 onde que 23% das empresas tern maior f1uxo no horario das 08hs as 10hs; 53% no horario das 10:01hs as 12hs; sendo a maior proporc;:ao de em pres as; 20% das 12hs01 as 14hs, 33% das empresas das 14hs01 as 16hs, 33% das 16hs01 as 1Bhs, 23% no honirio das 1Bhs01 as 20hs, e 3% das 19hs as 21hs. 73 4.9 Beneficios do Telemarketing quanta a funcionalidade Grafico 10 - Funcionalldade 23% • 0% %3~ 20% 3 10% .10%m 27% ~O% 33% [0% 40% 3~ .% ~% .13%~ ""1!i IOPOSiliva Quanta resultado pessimo+ruim funcionalidade beneficia aos beneficios consolidado Normal Concluiu-se do Telemarketing 40%, e 0 demonstra Base: 30 em relar;ao que: positiva que a beneficia foi 0 de Facilidade normal de maior destaque representando I do Telemarketing do questionario = negativa. QNegaliva a funcionalidade, mais positivo em relac;c3o a de Comunicac;c3o 0 foi 0 Rapidez de informac;c3o mais negativo foi 0 a = otimo + born e (97%), e res posta de Explicac;5es Tecnicas com 7%. 74 4.10 0 Telemarketing atende as necessidades da empresa Gn;fico11 - Estrutura TLMK atende necessidades da empresa N30 esta atendendo 3% Esta atendendo Totalmente 33% Base: 30 Atraves do grc3fico pode-se observar esta tendo suas satisfeita expectativas atendidas com a atuat estrutura. considera que a Telemarketing e que a numero de empresas que nao minima (3%), sendo que 33% esta A maior parte das empresas pesquisadas atende em partes as suas necessidades. (64%) 75 4.11 0 Telemarketing atende as necessidades dos Clientes G"jfico12 - Estrutura TLM K atende necessidades de seus clientes Esta atendendo em parte Esta atendendo Totalmente 63"t. Base: 30 Identificou-se Telemarketing a restante necessidades que grande parte prestado esla atendendo das empresas e expectativas (37%) das empresas (63%) em parte as necessidades acredita estar atendendo acredita que 0 de seus clientes. total mente as de seus clientes. Entre as respostas obtidas, nenhuma empresa acha que nao eSla atendendo as necessidades de seus clientes. 76 4.12 Frequencia de Treinamento Grilfico 13 - Frequencia operadores de TLMKT recebem treinamento 3% Qdo Contratados Necessidade 10% Reciclagem 3% Trimestralmente Depende novos produlos 3% 8imestralmente 3% 20% Me nsalmente 10% Diariamente 23% Semanalmente 10% Quinzenalmenle 10% Semestralmente Uma vez ao ana Foi constatado como pratica observa-se ministrar tambem Base: JO 3% que a malaria das empresas que utilizam Telemarketing treinamentos semanalmente que a treinamento mensal para seus operadores e freqOente em grande organizac;6es (20%). Muitas empresas ministram as treinamentos conforme suas semestralmente, necessidades, quinzenalmente au seja, e diariamente par necessidade (10%). tern (23%); parte das aos colaboradores de reciclagem, 77 4.13 Quem ministra as Treinamentos Grafico14 - Quem ministra as Treinamentos? Contrata Profissionais A propria Institui<;:ao 64% ~ase:J~ Das ministre 30 empresas as treinamentos contratam profissionais analisadas, especializados Entre as pesquisas de ministrar 64% dos operadores observou-se internos, como mais um recurso de aprendizagem as duas modalidades. que a pr6pria tambem que algumas contratam instituic;:ao As outras instituic;oes para executar os treinamento$ realizadas, seus treinamentos preferem do Telemarketing. (36%). instituic;oes, alem servic;os de terceiros para seus colaboradores, assim utilizando 78 4.14 Numero de clientes cadastrados no banca de dados Griifico 15- Quantos Clientes cadastrados no Banco de Oados 3% 400135000 2001 3% ~ 3000 3% N.)o Rosposta a 501 1000 - 3% MJi$dc:! I()(()(XX) 15001 1001 Q 3% 7% 30000 (I 2000 &lO1 a 9000 7% ~7% 6001 a 7000 7% 5001 a 6000 7% 3001 a 4000 10% -20% Oas empresas banco Base: J~ 20% M:lis do 3000J de dados, analisadas sendo 40% possuem que destas, mais de 10.000 clientes 50% possuem aeima em seu de 30.000 clientes cadastrados. Em relagao aos clientes cadastrados no banco de dados, as empresas pesquisadas informaram corresponde ao numero inativQs. Segundo telemarketing clientes aliva; que nem de clientes sempre 0 numero ativQs. Existem de clientes pelo menos cadastrados 30% que estao Oantas (1997), essa fol urna das razces que fez surgir a para que as empresas pudessem inativQs, no intuito de fazer com que os clientes bem ou servi~o oferecido fazer novos cantatas adquiram novamente pela empresa. Com esta a~ao pode-se reverter de inativos para clientes ativos. 0 com um quadro 79 4.15 Atualizac;oes no Banco de Dados GrMico 16 - Periodicidade das atualizac;oes no banco de dados dos clientes A Cada Contata com 0 Cliente 77% Trimestralmente Mensalmente 7% 3% Vendasdiretas 3% ConformeNecessidadeatual Semestralmente 3% 3% Anualmente 3% Grande parte das empresas Base: 30 procura atualizar as informac;:Oes dados dos clientes a cad a cantata (77%), OU seja, a periodicidade cantata com 0 cliente, e 7% das empresas realizam do banco de e feita atualizayoes quando ha trimestrais. As demais atualizac;:oes sao realizadas em Qutros periodos em menor proporlfao. Quando as empresas cada cantata com 0 disseram que a maiaria das atualizayoes sao feitas a cliente, se referem tanto as ligayoes ativas quanta receptivas. so 4.16 Ferramentas utillzadas na atualiza~ao do Banco de dados Gratico 17 - Ferramentas utilizadas para fazer atualiza~oes no banco de dados dos clientes Telemarketing 93% Vendas Diretas 63% Mala direta impressa 400k Internet 23% Promoc;oes 13% Mala direta eletronica 7% Cadastre outras forc;as de vendas 3% Na pr6pria agencia 3% A ferramenta dos clientes e vendas mais utilizada para fazer as atualiZ8c;oes do banco de dados 0 Telemarketing, deste departamento com 93% das empresas para as organiz8c;oes. diretas (63%), mala direta impressa ferramentas de atualiz8c;8.0 mais de uma ferramenta seu banco de dados. Base: JO A preferencia indicando Depois observa-5e a importancia a utiliz8c;ao de (40%) e Internet (23%), como Qulras das empresas pesquisadas para atualizac;ao, no intuito de manter sempre e combinar atualizado 81 4.17 Atributos importantes para 0 crescimento do Telemarketing Grlifico 18 - Atributos para crescimento TMKT ConnocrmniodoSpiodutoseservkj:osdacmprcsa Estrclar relaciooamenlo Rofissionakl:a~O:oI Tre.,amento do, 77% 71% com clic!nt~ 67% oporooorcs 67% M:!n1oratua~adobancodedadosdo'cliontcs ----56% GflIudeflsll~lIodosatcndent(lS -49% --46% Im:lgcmcorporativadacf11)rcsa EsPJitodeequlpodosOveradoresdeTelolT'l,1rkoting 39% ,.% Agilidlldonadigla~aodosatcndentcs o Atributo Telemarketing sequencia foi apontado 0 como 0 mais importante Conhecimento foi Estreitar treinar as operadores Base: 30 para 0 crescimento dos produtos e servi.;os da empresa Relacionamento com as c1ientes (71 %), Profissionalizar e Manter atualizado a Banco de dados dos clientes citados como as quatro atributos essenciais para 0 crescimento do (77%): na e (67%), do Telemarketing. 82 4.18 Substitui90es dos operadares Gratico19 - Frequencia das substitui\ioes dos operadores Frequentemente 30Y. Esporadicamente 40-;" Raramente 30"/. Base: 30 Em relayao as substitui90es dos operadores verificou-se empresas esporadicamente Raramente. realiza uTurnover", 30% que 40% das FreqOentemente e mais 30% 83 4.19 Causa principal das perdas Gratico 20 - Trocas constantes sao causa principal das perdas - Grau de concordftncia Concordo em parte 40% Concordo total mente 23% Nem Concordo nem discordo 20% DisCQ(do em Parte Nao resposta Quando 3% questionados Base: 30 se as trocas constantes sao a causa principal das perdas operacionais Telemarketing entrevistados 13% concordou em parte, 23% concordou nem discordou, 13% discordou e 3% nao respondeu. plenamente, de operadores de do setar, 40% dos 20% nao concordou 84 4.20 Analise do ambiente fisico do telemarketing Nr. De PA'S das Empresas Empresas Tamanho Nr.PA'S 47% 10% 20% ate 30 M2 83% 27% 31 a 100 M2 10% n.o 21 III 50 20% aelma de 100 M2 2% Nao informou 16% Nao Informou Resposta 63% Quantidade Empresas Sirn I 10% de Turnos Resposta 1 tumo 27% 43% MO Nao informou 2tumos 10% 3 turnos 1--'-'=---~---"-==----1 20% 4 turnos Quantidade Empresas Manha 40% Resposta 37% 20 Possul Banhelros Masculino e Feminino 27% o Dpto e Climatizado E~presas III aeirna de 50 Empresas M2 M2 11 10 23% do Setor Empresas Empresas I1 ~peradores Nao 60% I inforrnou de Operadores Tarde 3% 2operadores Trabalham com fone ouvldo 17% 5 operadores 20% 60% 45 operadores Nao informou Exame por turnos Ernpresas Empresas Nolte 3% 50 operadores 7% 5 operadores 10% 80% 3 operadores Noao informou por turnos, 3% 93% 4% Madrugada 1operador n~o trabalha Nao informou peri6dico J Recs~p~os~ta=-_I-=E"'m"p~'es~asCEiR"'.s'-'p"'o~sl~a-__1 Empresas 93%1 3% 4% 90"10 Sim Nao Nao informou 3% 7% Sim Nao Nao informou Base: 30 Na questao empresas de numero nao soube responder conforme necessidade de operadores devido ao remanejamento e picos de ligar.;:oes da empresa. grande de operadores parte das por turno 85 4.21 Deficiencia do Telemarketing para melhorar 0 Atendimento Gr<ifico 22 - Para melhorar 0 atendimento esta faltando? 1 1 Melhoria do Layout Facilitar atualizay1lo Banco de dados 17% 20% Padronizay1l0 no Atendimento 23% Melhorar Aparelhos Telefonicos 23% MelhorarAcustica 23% Sistema Operacional 33% Integray1lo ~a base de dados 33% Logistica 40% Motivayoo 40% Treinamento dos operadores As principais Motivac;ao e Logistica Base: 30 60% alternativas e gerenciamento que 10% Valorizayao mao-de-obra atendimento 0 apontadas como essenciais do setor foram: Treinamento representa para 40%, Integrac;ao via base de dados Aparelhos telef6nicos 0 - 60%, e Sistema Operacional - 33%, Melhorar atendimento com 23%, Valorizac;ao da mao~de~obra 20%, Facilitar atualizac;ao e Melhoria do Layout com 10%. acustica, melhorar dos operadores e padronizac;ao no 17% 86 5 CONCLUSOES E RECOMENDA90ES A pesquisa realizada possibilita verificar a visao que 0 mercado de Curitiba tern em rela<;8o ao Telemarketing; que expectativas estas organiza<;6es respeito do setor; que falhas e deficiemcias possuem em sua estrutura; investindo no departamento treinamento com dos funcionarios; relac;ao ao seu ambiente aplicados. 0 telemarketing Verificamos que segmentos; podendo uma terceirizada. Segundo au comefcio; Matozo (2000) total terceirizadas. Outras se instalam fisicamente quadro combinam de servi90 funcionarios. de e a maieria possui uma embora muitas prefiram aliar esla estrutura terceiriza9ao proprio desse esla sen do utilizado par empresas ser industria estrutura propria dentro da organiza930, com tecnol6gico, ah~m de Qutras tendemcias que fcram demonstradas atraves das res pastas dos questionarios variados esta como fisico, a criam usando Existem a algumas empresas infra·estrutura no call center tambem casos e mao fazem de mas mantem onde as a obra 0 seu empresas suas estruturas pr6prias com outras terceirizadas. Como publica do pel a Revista Veja de abril de 2004, 81% das empresas que trabalham com telemaketing atuam na area de atendimento so mente 7% se dedicam a vendas por telefone. marketing receptiv~. telemarketing Nesta receptiv~, pesquisa porem todas 1550 ao consumidor, e demonstra a maior utiliza9ao do tambem predomina possuem tambem a a utiliza9ao do modalidade de telemarketing ativo, sendo que este e 0 mais utilizado apenas no comerCio varejista de ferragens e equipamentos. que a decisao departamento de padronizar de telemarketing Ainda em analise sabre as instituiy6es, um atendimento estruturado, que futuramente percebemos tornou·se surgiu atraves da demanda um de liga90es 87 receptivas que nao eram observac;;:ao, as empresas conquistado atendidas perceberam de 0 maneira promissor as empresas pesquisadas, de vendas pete telemarketing e apenas uma vend as. Porem, Rocha e Christensen telemarketing atividades, com televendas. ser (1999) ressaltam Enquanto televendas tai5 como atendimento ao cliente, que nao refere-se 5e em todas para efetuar deve confundir exclusivamente ao engloba um numero maior de assistencia tecnica, verificac;:ao de realizac;;:aodo pedido, verifrcac;;:ao de entrega, etc. o numero de funcionarios que a empresa verificar 0 tamanho das organizay5es de contato, e verificou-se perceberam aproximadamente a importancia telemarketing ha um tempo como ferramenta em empresas de diferentes medio de 10 anos, e utilizam do setor. Como citado p~r Dantas (1997) a principio apenas para as grandes empresas, apenas elas detinham conhecimento atitude de utilizando 0 e tecnicas corretamente para 0 estabelecimento recursos de 0 uma vez que de uma telecomunica<;ao e 0 autor ainda observa, e 0 estudo confirma, que a situa<;ao mudou. informatica. Pequenas para ha 5 anos. Poucas sao novas no mercado, porem ja estava caracterizado marketing possui foi questionado que contam com 0 telefone que 0 setor esta presente Estas, atuam no mercado telemarketing empresas aprimorando-se o tarde desta poderia e significativa nao utiliza 0 telemarketing processo de venda pessoal par telefone, telemarketing portes. Atraves que atraves do telefone. A representatividade estoques, adequada. mercado tambem vem interessando-se pelo assunto e, modestamente, na utilizagao desses recursos para ampliar sua for<;a de vendas. pico de fluxo de liga<;6es acontece entre 10hs e 12 hs, e no periodo da em geral; 0 que justifica 0 maior horarios, como veremos mais adiante. numero de atendentes atuando nestes 88 A empresa percebe beneficios de acordo com e a facilidade que oferece; sendo que 0 mais relevante 0 serviyo de atendimento de comunicac;:ao. 0 beneficia percebido de mane ira mais negativa diz respeito as explicar;oes tecnicas executadas atraves do telefone. Num necessidades ambito geral, e expectativas motivQs, como tecnologia 0 telemarketing da empresa. inapropriada, no sistema, entre Qutros. Em relay80 A questao organiza96es, sendo preferencia por percebe-se do o telefone, treinamento realizados as dos atendentes, e expectativas falhas do cliente; as de atendentes semanalmente de contrata~o e pela e fundamental mensalmente; propria para e ha institui9ao; de profissionais as certa porem capacitados para mais especifico. banco de dados e as empresas cadastrados; partes alender em partes; e nenhuma acha proporcionados 0 aumento ministrar urn treinamento em naD e total por variados alender. treinamentos tambem atendendo falta de treinamento as necessidades empresas acreditam estar tambem conseguindo que naD esta conseguindo esta A satisfac;a,o geralmente e a base principal esUio contanto com para execu9.30 um grande de contatos numero acima de 10.000; sendo que empresas via de clientes de grande porte que atendem a nivel nacional chegam a contar com mais de 1 milhao de pessoas em seu banco de dados. As atualiza96es nada mais pratico que realiza-Ias tambem um meio bastante Para Dantas das compras, (1997), sendo feitas a cada contato, cadastro mais completo, com informay6es acumulado sao teitas a cada contato, por teletone, embora a mala direta impressa utilizado. basico, e com as atualizay6es geralmente data seja a partir deste cadastro pode-se chegar a um sobre tipos de produtos comprados, da ultima e transac;.ao, condi96es de valor pagamento S9 utilizadas au concebidas Observa-se do telemarketing aos clientes, seu historico de cobranc;a, etc. tambem que muitas organiza<;5es acreditam que 0 crescimento da-se atraves do conhecimento as produtos e servi90s da empresa; possuem sabre na digitac;8.o nao influencia no cresci menta do setor. dos atendentes A substituicrao dos operados Apesar de haver Turnover freqOentes que as atendentes e muitos acham que a agilidade e tambem esta equilibrada esporadicamente muito representativo. acontecimento e a falta de comprometimento organiza96es acredita que estas nas empresas na maiaria, tracas A 0 razao principal dos funcionarios, constantes de Curitiba. numero de substitui90es tern para esse e grande parte das infiuencia negativa, resultando em perdas para empresa. No que diz respeito a estrutura do ambiente fisico, percebe-se a empresa conta com em media 10 Pa's (pontos de atendimento), uma de aproximadamente sala masculinos e femininos. 30m2, com da gerencia, e sua trabalham trabalha 5 opera dares durante respectivamente. acima preocupac;ao com em e banheiros do ambiente fisico, por urn cenario fisico que reflete a atitude a comodidade dos representantes de e no geral sao que nele trabalham. ~ A maioria designados climatizado Pope (1989) relata sobre a importancia po is "urn ambiente produtivo e constituido telemarketing ambiente que no geral distribuidas noite com do is tum os de atendimento, para a tumo e madrugada, da manha, a media 45 e para tarde, de 3 e e dos que 1 operadores Nesse item deve-se atentar para a fato de que as indices citados basearam-se numa media 30% de repostas, send a que a restante deste percentual nao tinha a informac;ao real. A grande majoria das respostas em rela9ao a utiliza9aO do fone de ouvido 90 foi positiva, demonstrando possam que esta ferramenta ter as maos livres para digitar, organizada a mesa de trabalho, que a empresa exames acompanhamento como audiometria, para que as atendentes analisar documentos, submetendo-os les6es p~r manter tambem a importancia constantemente esforyos a repetitivos e psicol6gico. A maior dificuldade enfrentada e proporcionar devido a falta de profissionais gestao de Call Center gostariam manusear, entre outros. Constatou~se atribui a saude dos operadores, peri6dicos o telemarketing, e essencial hoje par empresas treinamento capacitados e acompanhamento adequado de Curitiba que utilizam aos funcionarios. 1550 ocorre que utilizem tecnicas diario. falha que as empresas Dutra de corrigir e a falta de motivac;;ao dos colaboradores de supervisao, e a ineficiencia da logistica. Assim, pode-se observar atraves das conclus6es na visao das empresas; trazendo beneffcios a telemarketing como agilidade, potencializa<;:ao de relacionamentos nao chegaram setor. a um equilibrio tem se mostrado lucratividade, com 0 cliente. acima men cion ad as; que de extrema importancia, ferramenta de comunicac;ao Porem, as organiza«6es que as permita maiores oportunidades e ainda atrav9S deste 91 REFERENCIAS ANGELO, Claudio Competitivo. Felisoni de; SILVEIRA, BIANCHI, Cinthia. Dicas de Telemarketing. BRETZKE, Jose Augusto Giesbrecht da. Varejo Sao Paulo: Atlas, 1997. Miriam. Marketing Curitiba: Quantum, 2000. de relacionamento e competic;t1o em tempo real. Sao Paulo: Atlas, 2000. CASTELLIANO, Tania; FERREIRA, Noberto. Telemarketing 100%. Rio de Janeiro: Record, 1998. COBRA, Marcos. Administra"ao de Marketing. 2.ed. Sao Paulo: Atlas, 1992. DANTAS, Edmundo 8randao. Telemarketing - A chamada para 0 futuro. Sao Paulo: Atlas, 1997. FRASER-ROBINSON, John. Mala direta eflcaz. Sao Paulo: Makran, McGraw-Hili, 1991. GRACIOSQ, Francisco. Marketing - 0 sucesso em 5 movimenios. Sao Paulo: Atlas, 1997. HOLTZ, Herman. Databased Marketing - Urn Guia Imprescindive/ sabre a nova 92 Ferramenta de Marketing do Seculo 21. Sao Paulo: Makron Books, 1994. JUTKINS, Ray. 0 Poderdo Marketing Direto. Sao Paulo: Makran Books, 1994. KOTLER, Philip. Manketing: edigao compacta. KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Sao Paulo: Atlas, 1980. Gary. Principios de Marketing. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 199B. LAS CASAS, Alexandre LOVELOCK, Christopher; Luzzi. Marketing de Vare}o. 2. ed. Sao Paulo, Atlas: 2000. Wright, Lauren. Servigos: Marketing e Gestao. Sao Paulo: Saraiva, 2003. MALHOTRA, Naresh K., Pesquisa de Marketing. Uma orlentaqao Aplicada. 3 ed, Porto alegre: Artmed, 2002. MATTAR, Fauze N., Pesquisa de Marketing. 2ed, Sao Paulo: Atlas, 2000. MCKENNA, MARKETING MATOZO, 2000. Regis. Marketing de Relacionamento. Sao Paulo: Publifolha, 1999. direto. Curitiba, 2003. 25 transparencias, p&b., 21em x 29,7 em. Luciano. Call Center - Modismo ou realidade? Rio de Janeiro: Record, 93 OGDEN, James R. Comunicagao integrada de marketing. Sao Paulo: Prentice Hall, 2002. PENNA, Maysa S. Fidelidade traz vantagem para as dais lados. Gazeta Mercantil, Sao Paulo, 25 maL 2000, p.C-8. PEPPER, Dam; ROGERS, Martha. CRM Series: Marketing 1 to 1. 2.ed. Sao Paulo: Makran Books, 2001. POPE, Jeffrey. Telemarketing - 0 comercio atraves do fe/efone. Sao Paulo: Maltese, 1989. RAPP, Stan; COLLINS, Tom. Maximarketing. Sao Paulo: McGraw - Hill, 1988 RIES, AI; TROUT, Jack. Marketing de Guerra. Sao Paulo: McGraw - Hill, 1989. ROCHA, Angela da; CHRISTENSEN, Carl. Marketing: Teoria e pratica no Brasil. 2. ed. Sao Paulo: Atlas, 1999. SALOMONE, Roberta. 0 Planeta telemarketing. Revista Veja. Sao Paulo, p. 64 - 65, abri12004. SHAW, Robert; STONE, Merlin. Marketing Marketing. Sao Paulo: Atlas, 1993. com Banco de dados - Database 94 SILVA, Ana Barbara traz a fidelizaqtio Guimaraes. dos clientes. Urn treinamento (Pedagogia da Gestao Empresarial), VAVRA, Terry G. Marketing bern sucedido em telemarketing Curitiba. 2004. 3Sf. Trabalho de p6s graduagao Universidade de relac;onamento Tuiuti do Parana, Curitiba. - aftermarketing. Sao Paulo: Atlas, 1993. ZOLZKE, Maria L. Abrindo a Empresa para Canal de Atendimento. 0 Consumidor - A Import~ncia de um 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997 95 ANEXOS 96 Fotos de urn Call Center com estrutura de mais de 50 PA'S 97 98 QUESTIONARIO e Born dia I Boa tarde, meu nome sou aluna do cursa de Marketing da Universidade Tuiuti da Parana - UTP e estau fazenda uma pesquisa para canclusea de cursa sabre a perfil das empresas que utilizam Telemarketing I Call Center. Para tanto, p8C;O sua colaborayao para responder algumas perguntas. Obrigado! Siglas: RU (resposta unica) - RM (resposta multipla) 01- Sua estrutura de Call Center se encaixa ( ) Pr6pria ( ) Terceirizada ( ) Ambas em qual modalidade? 02- Qual atividade da empresa? RU ( ) Prestador de servic;os ( ) Industria ( )Camercia Atacadista ( ) Bancaria ( ) Dutro. Qual? Varejista _ RU ( ) Camercia e 03- Se voce respondeu que sua atividade prestador de servic;o au comercio na questao anterior, par favor assinale de qual ramo. RU ( ) Bancaria ( ) Hateleiro ( ) Cartea de CrEidita ( ) Distribuidara ( ) Ensina ( ) Alimentas ( ) Farmaceutica ( ) Outras. Qual? _ % % e 05- Qual a representatividade de vendas atraves do Telemarketing RU ()Ate10% ()De11%a20% ()De21%a30% ()De31%a40% ()De41%a50% ()Outras.Quanta%? 06- Assinale no quadro em resa. RU Ate 20 De21 a 100 De 101 a 500 Mais de 500 abaixo 0 numero 07- Tempo de atuac;ao I constitui<;80 ( ) 1 a 5 an as () 6 a 10 anas ( ) mais de 21 anas aproximado de funcionarios da empresa? _ da sua da empresa no mercado? RU ( ) 11 a 15 anas () 16 a 20 anas 08- Tempa que sua empresa utiliza a servi9a de Telemarketing? RU ( ) men as de 1 ana ( ) 2 anas ( ) 3 an as ( ) 4 anas ( ) mais de 5 anas 09- Quais sao as horarios de maior f1uxo de liga~oes no seu Telemarketing? RM ( ) 08hs as 10hs ( ) 10hs01 as 12hs ( ) 12hs01 as 14hs ( ) 14hs01 as 16hs ( ) 16hs01 as 18hs ( ) 18hs01 as 20hs ( ) Outros. Qual? _ a 10- - Avalie as beneficios do Telemarketing quanta sua funcionalidade empresa: RM Pontue" 1 pessimo I 2 ruim I 3 normal I 4 born I 5 6timo Aqilidade na capitacao dos pedidos I Vendas. Agilidade no atendimento das reclama90es; solicita~oes e duvidas dos clientes. Padrao de atendimento Rapidez de informa9ao I Velocidade de resposta Reducao de custos Resolu9iio de problemas Explica<;oes Tecnicas I Gerencia. Facilidade de comunicacao com cliente Melhor posicionamento da imagem da empresa Atualizacao do banco de dados Potencializar a relacionamento com cliente Informatiza<;ao Outros. Qual? para 11- A estrutura do Telemarketing esta atendendo as necessidades da sua Empresa? RU ( ) Esta atendendo total mente as necessidade e expectativas da sua empresa. ( ) Esta atendendo em parte as necessidade e expectativas da sua empresa. ( ) Nao esta atendendo as necessidade e expectativas da sua empresa 12- A estrutura do Telemarketing esta atendendo as necessidades dos seus Clientes? RU ( ) Esta atendendo total mente as necessidade e expectativas do cliente. ( ) Est!! atendendo em parte as necessidade e expectativas do cliente. ( ) Nao esta atendendo as necessidade e expectativas do cliente. 13- Com que frequencia as operadores de Telemarketing recebem treinamento? RU ( ) Uma vez no ana ( ) Semestralmente ( ) Quinzenalmente ( ) Semanalmente ( ) Diariamente () Outros. Qual Frequencia? _ 14- Quem ministra as treinamentos? RM ( ) A propria Institui9ao ( ) Contrata profissionais especializados? 15- Quantos clientes cadastrados sua ernpresa possui no banco de dados? RU ( ) ate 500 clientes ( ) De 501 a 1.000 ( ) De 1.001 a 2.000 ( ) De 2.001 a 3.000 ( ) De 3.001 a 4.000 ( )Outros. Quantos? _ 16- Com que periodicidade sao leitas as atualiza<;6es clientes? RU ( ) Anualmente ( ) Semestralmente ( ) Mensalmente ( ) A cada contato com cliente ( ) Outros. Como? do banco de dados dos _ 17 - Que ferramentas sua empresa utiliza para fazer atualizayao na sua base de dados dos clientes? RM ( ) Promoc;6es () Mala Direta Impressa ( ) Mala Direta Eletr6nica ( ) Internet () Vendas Direta () Telemarketing ( ) Outro. Como? _ 18- Quais os atributos que voce considera irnportantes para 0 crescimento do Telemarketing? RM Preencha as alternativas, sen do em ordern crescente de importancia: (1 para 0 mais importante ao 10 para 0 menos importante) RM. Manter atualizado banco de dados dos dentes Estreitar relacionamento com clientes Fazer novas cadastramentos I Aumentar numero de clientes Profissionalizacao I Treinamento dos operadores Imagem corporativa da empresa Agilidade na digitac;ao dos atendentes Conhecimento dos produtos e servicos da empresa Espirito de equipe dos Operadores de Telemarketing Grau de instruc;ao dos atendentes Outros. Qual? 19- Em relac;ao as substituicoes "Turnover"' dos operadores de Telemarketing. Assinale a alternativa que rna is corresponde com a realidade atual da sua empresa? RU ( ) Frequentemente ( ) Raramente ( ) Esporadicamente a 20- Em rela9ao afirmativa que eu fizer, qual seu nlvel de concordancia. "As trocas constantes de operadores de Telemarketing sao principal das perdas operacionais do setor."! ( Discordo totalmente ( Discordo em parte ( nem Concordo nem Discordo ( Concordo em Parte ( Concordo Totalmente RU a causa 21- Analisando 0 ambiente ffsico da estrutura do Telemarketing, utilizada par sua empresa ou terceirizada, por gentileza responda as perguntas abaixo: - Numero de PA'S (Pontos de Atendimento)? ( late 10 ( )de 11 a 20 ( )de 21 a 50 ( )acima de 50 ( ) nao sei informar - Quantos m2 possuem 0 departamento de call center? ( ) ate 30m2 ( ) de 30 a 100m2 ( ) acima de 100m2 ( ) nao sei informar - Possui ambiente climatizado? ( ) Sim () Nao ( ) nao sei informar - Possui banheiros masculino e feminino no setor? ( ) Sim () Nao ( ) nao sei informar - Quantos turnos de atendimento? ( ) 1 turna ( ) 2 turnas ( ) 3 turnas ( ) 4 turnas ( ) naa sei infarmar - Quantos colaboradores atendem em cada periodo? Manha __ Tarde __ Naite __ Madrugada __ ( ) naa sei infarmar - Os operadores trabalham com fone de ouvido? ( ) Sim () Nao ( ) nao sei informar - Os operadores fazem exames medicos peri6dicos? ( ) Sim () Nilo ( ) nile sei infonmar 22- Na sua opiniao a que esta faltando no Telemarketing da sua empresa para melhorar 0 atendimento e gerenciamento do setor? Assinale as alternativas que voce considera necessario. RM Treinamento dos Operadores Telemarketing Melhorar acustica do ambiente Sistema operacional (software) compatlvel com as necessidades Telemarketing Melhoria nos aparethos tetef6nico head set) Padronizac;ao de Atendimento Motivacao I Premiacoes para os Operadores Integra,ao via base de dados Logistica Valoriza,ao da milo de obra Melharia da layout do setor Facilitar a processo de atualizac;ao do banco de dados Outros. Qual? 23- Deseja fazer algum comentario? do Introduc;:ao ·0 Irab<lIho departamento empresas: ref_ 110 851udo em crMeirnetl!O que do telemarlcG1ing.""" vem lmpulslonando as • Estudil 0 perlil de algumas empresaa de Curtliba Motropolitanaqueutll!lamuoltNturasdetolemarketlng: e ReglAo • OifllfOnclalcompotniw: • Gernempregos: • Velocldadedepene~onomero;ado; • Coberturade'<>rmacontroillda: • Capaddaded9mensUfllClolmodiata; • Comodidade para 0 dkmle: • Comunical;iolnteralNa; • CU$\ooperadonatmenor. Objetivos Objetlvos ObjetJVOlelpecJflcOI: Analisar como as empreus ole Curilil", !!SIlio pen:ebendo a Imponllncla e 01 b<mef1Cios de telemarlletlng,ecomo etas estAoInVilstindonest8setor. Esluda" empres.a os pontos IOI1a5 e lracos do Analis.aras.atisf~eexpeetat"'adoetlenteedaempres.aem rela,.aoaoletemarketlng telemarketing da Conceitos de Marketing 'execu;:ao de alivlclaclel que bus.cam realizat os oIljetI'IOS de uma OI\lanlz~, pl'sYondo as l18C8$Sidaoosdocilenle,ediriglndoon •.••• odebense ..".";yospam,,,,~sf~de$t8$I\tefl$Ida!le'll,apartir do produlor para 0 diel'lle: Danlas{I997,p.20) Marketing Dlreto "Marketing dire10 • urn "slema inlegraoo de marketing qUIIUSllumaoumallmldlasdopropagandaparaefeluar uma rosposla mensurhel Blou uma lrans~ em qualquerlocalidade: Las Casas (2000,p,47) Marketing de Relacionamento -MarI<eUngde relacionamento. uma .tMdadedes~nada a dell8nvoiver liga,.oel occnomicamanla elicaZIIS da Iongo prazo enue uma organlza;ao a SOul cI;onles para 0 benenclom~luodeambasaspat1es: WlIglrteLovalock{2(03) Banco de Dados Telemarketing ConceiIode -&nc:o de dados • uma abor4aglem interaliva pam 0 rnar1<eting, quo un canals e melOI de comu~ do mar1r.eting erldel~vels IndMdualmenle, tail como correia, l!:I!!lI:n1..el0f(;8de \lfIndas: Telemarlcetln<;l: 'Ooonjuntodll-..;6ealrn,-"'adelllle/onia, Informlillica, Internel. daiaNse e talentos Ilumanos, qull 10m como objeltiw alender as necessidados!los dlenl" do uma ompntsa e tam~msua$pr6prla.n,,"*sldados: 811"<;hl(2000,p.17) Shawe Slone (1993, Tabela 1: Diferen~as dos Tlpos de Telemarketing Telemarketing ·Otelefon<l6opnnclpalmtllopar8~ ~~~~r.$" cem •••us cllontoa I~ ••mpr<lsa po. lrh ..-_ .•._--- FIGURA 1: TIPOS DE CONFIGURACOES DE GABINETES j= r ~ 1t ~: E ..b T J Delineamento da Pcsquisa "0 principal obfetivo cia p8l.quiaa concIusiva des.critiva 6 desctever lIIguml eoisl-nonnalment(l caracterfsticasoulul!¢eloomereaGo.' Malhona{2002.p.IOB) Coleta de Dados Popula.;ao e Amostragem 'A populao;:ao fol deflnlda como: Empre&as ClKiIiba e reglkJ metropolitana que utllium estMurasdetelemarlcetJng· de as Unldade AmoS\rill: FIEPeSEBRAE no [)odol Prlm'rlol: FoIutlllzadoumquestlonfirlo sem~ estruturado onda Icram obtldas 30 IlIspostas, via telelone; e-ma~ e ~slOalmenle, no perlodo de 25110 ~ 111111200-4 Dadol SKUnd'rto.: FIEPeSEBRAE. Emprn;1S Qlda$tradaS ESTRUTURA 1. RAMO E ATIVIDADE OtJtldos Tl1Iblm.1l10 dOl Oados: SPSSeWInCross. alnNh do COIdaslrodo ProgramaExceteSoftw3res DE CALL CENTER FLUXO DE LlGACOES DA EMPRESA -- ~~-~.~~~--~--~ --,...- .. ~--.-,-~ REPRESENTATIVIDADE NUMERO APROXIMADO FUNCIONARIOS DE VENDAS DE GttIlc05_Rop ••••_lIvIOoclo •••nd•••••••••••• T •• marlcellng ."._~I - ""00 ..., Tempo de atuar;ao{constituh;io empresa no mercado " •• '." da '"" Tempo que a empresa utiliza 0 servlr;o de Telemarketing ""o.·r."".._ ••m••.••• G•• utlluo • ••••10;0. d. r•••••• .,..1ln9 Beneficlos do Telemarketing quanta a funcionalidade Horarios de malor Fluxo de Ligar;oes --l ·--·-l... '_ ..•... , --~.---- -- _____ --- 'r=s::== . - ... -. lW ,•.. __ ••••:orr - •... .••• '" o Telemarketing atende as necessidades dOlempresa o Telemarketing atende as necessidades dos Clientes Quem mlnistra Frequencia de Treinamento os Treinamentos lad Numero de Clientes Cadastrados Banco de Dados no Bd Atualiza~6es do Banco de Dados ..:!~,:~;~:..:.:~:::= Ferramcntas utillzadas na dados ."~60'fIO""",,"'dtdOld.lcl.nlll Atrlbutos ~esclmento Importantcs para 0 do Telemarketing -.-' .-,~ ---=== ~~ O_tl .• tllbu""'p"""' ••••••••• nocr -__-.._---.... l __ ._ _._ .._.- Substltul~oes dos Operadores G,Mlr;clt.f,equlndldnlu~ti"l9OHdoa Cpe,tdOl'H -~- ,~ .- on ===- •. •• - ,.. _XI Causa Principal das Perdas G'••••• :O·Trocao ••••• lllltn •••• ..., ••pt•••1po1 dllpeNIII.C;"udICCHlCOflllnc. ---~~ -----~ -=--===-:11\ -..- IoJ Analise do amblente fislco do telemarketing ~-. N,. Do PA"II<100 .. 3tl'~ •eI....... $0 N.lo lntormou 111":30 ---. ... - ... ~ lid Analise do ambiente fisico do telemarketing Analise do ambiente fisico do telemal"keting Analise do ambiente fisico do telemarketing QtlanUdadadeaparadorelportumcs 3% Zcp •."""•••• 17% 'c~nodono. Emp ••••• Roopeoll all%ISlm 1%5cponodcno. 10% 30ponodOl'l' J'JI,lcpo ••. <Io, U'JI, ••• o •••.• ba1!o. Deficit}ncia do Telemarketing Melhorar 0 Atendimento para Conclus3;o • 0 Telemarketing est~ sendo utilizado per empres.as de Cuntiba de varlados segmentose a maiorla possui uma eslfutura prOpria, embora mu~as pm/iram allar Mia estnrturacom umaterce;rizada: • Predomlna e utillza0;;3o do telemarketing recepHvo, porllm todaspossuemtelemarketl"llativo: • AreP-"'sentatMdadedevendasatravhdotelemarketingl! s;gnificalivaparaasemp<l!5aS: • 0 Telemlllkettng esM presente om omprosas do dfferontes portes, que atuam no mercado M um tempo mMio de 10 anoseutiliUlmosetorM5anos: Conclus3;O • 0 aumento do FtUKOdas tlga¢es 12hs: II no oorfirlO das 10 ~s • Beneflcio mais importanle _ Facilidade de Comunlcayao: • 0 Telemarketing eSla atendondo <!:<pec1eHvasdosdientesedaempresa: 8m par1<!s as • Os 1Teinamentos sao roaliuldos pela prOpria emprosa, com uma /requ~neia semanal ou mensat Conclusao • OOanc:odtoaao.damalolladuempnoN5possuiuma mMIIa8dm.d8,O.OOOd18nle.C8daltrada.; • As~'" con, ••.• com UITI8MINI •.•• m6diade 10 PI,., diRfibuldot em ume nIIo lie 30 M2, com MltIien,es dllm8lludos'IIII~Masc .• Fem; • As empIU81 pesqulllodat d.allllldimenlO; trallll~ tom 2(doIs) lImOS • Utilzamcomoprindp.lfetr_nt.lle1r1lbalhoofOfltlde owIdolcompullldOr; • Amalordifk:uldade6p<oporeionar'rllnamentoadequado. \0