TRABALHO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ATIVIDADE FÍSICA NA 3ª IDADE E PATOLOGIAS DANILO CARNEIRO FREIRE DE CASTRO S2 - Eletrotécnica 1) Quais os benefícios da atividade física na 3ª idade? Existem cada vez mais evidências científicas apontando o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento. Importantes benefícios do treinamento de força muscular no adulto e na terceira idade: Melhora da velocidade de andar Melhora do equilíbrio Aumento do nível de atividade física espontânea Melhora da auto-eficácia Contribuição na manutenção e/ou aumento da densidade óssea Ajuda no controle do Diabetes, artrite, Doença cardíaca Melhora da ingestão alimentar Diminuição da depressão Uma das principais causas de acidentes e de incapacidade na terceira idade é a queda que geralmente acontece por anormalidades do equilíbrio, fraqueza muscular, desordens visuais, anormalidades do passo, doença cardiovascular, alteração cognitiva e consumo de alguns medicamentos. O exercício contribui na prevenção das quedas através de diferentes mecanismos: Fortalece os músculos das pernas e costas; Melhora os reflexos; Melhora a sinergia motora das reações posturais; Melhora a velocidade de andar; Incrementa a flexibilidade; Mantém o peso corporal; Melhora a mobilidade; Diminui o risco de doença cardiovascular. Segundo dados científicos a participação em um programa de exercício leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos, além de desempenhar papel fundamental para facilitar a adaptação a aposentadoria. 2) Cite problemas de saúde que poderiam/podem ser evitados com a prática de atividade física na 3ª idade. A atividade física regular pode proteger você dos seguintes problemas de saúde. Doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC) A prática regular de exercícios pode ajudar a prevenir doenças cardíacas e AVCs, fortalecendo o músculo cardíaco, reduzindo a pressão arterial, aumentando os níveis de HDL (o colesterol bom) e diminuindo os níveis de LDL (colesterol ruim) e melhorando a circulação. Esses fatores também podem diminuir o risco de doença vascular periférica. Hipertensão arterial. A atividade física pode reduzir a pressão arterial de pessoas hipertensos. Além disso, reduz a gordura corporal, que também está relacionada com níveis elevados de pressão arterial. Diabetes não-insulino dependente. Reduzindo a gordura corporal, os exercícios ajudam a prevenir e controlar essa forma da doença. Obesidade. A atividade física ajuda a reduzir a gordura corporal e aumentar a massa muscular, provocando o aumento do consumo de calorias pelo organismo. Em associação com uma alimentação adequada, ajuda a controlar o peso e combater a obesidade, um importante fator de risco para várias doenças. Dor lombar melhorando a força muscular, a flexibilidade e a postura, a atividade física ajuda a prevenir a dor lombar. Osteoporose. Os exercícios promovem a formação óssea e podem evitar a perda óssea associada ao envelhecimento. Melhora da autoestima e combate do estresse Estudos sobre os efeitos psíquicos da atividade física demonstram que a prática regular de exercícios pode melhorar o humor e a autoestima, através da produção de endorfinas. Pesquisas importantes mostram que a atividade física pode combater a depressão e a ansiedade. Deficiências. Os exercícios aeróbicos evitam o aparecimento de deficiências em pessoas com idade mais avançada. 3) Explique as seguintes patologias: 1. Osteoporose. A osteoporose é uma doença silenciosa, caracterizada pela fraqueza dos ossos que, na maior parte das vezes, só é diagnosticada após a ocorrência de sintomas como fraturas. Esta doença nos ossos, ainda não tem cura, mas seu tratamento pode melhorar a qualidade de vida do indivíduo diminuindo o risco de fraturas e de doenças associadas, sendo que uma de suas causas é a falta de vitamina D no organismo ou a menopausa, por exemplo. Sintomas. Fratura de algum osso ao pequeno impacto. Diminuição da estatura em 2 ou 3 centímetros. Ombros caídos e presença de corcunda. 2. Arteriosclerose. Aterosclerose, é uma condição em que ocorre o acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias, o que restringe o fluxo sanguíneo e pode levar a graves complicações de saúde. Suas manifestações dependem do local que a doença compromete primeiro. Entre elas estão: infarto ou angina quando acomete as artérias coronárias, dor e claudicação em membros inferiores quando acomete as pernas e, por fim, acidente vascular cerebral quando compromete as carótidas. Sintomas: Dor no peito ou desconforto (angina). Falta de ar e fadiga quando o indivíduo realiza esforço físico. Dores nas pernas ao caminhar. Queda de pelos nas pernas. Pele fria e palidez nos dedos. 3. Escoliose. A hiperescoliose, vulgarmente chamada de escoliose, é uma curvatura anormal na coluna vertebral fazendo com que o indivíduo fique com uma aparência corcunda. A gravidade da doença depende do grau da curvatura, e de quando começaram os sintomas. Quanto mais grave a curvatura, maior a probabilidade de piora do quadro. Sintomas: Ombros ou quadris que parecem assimétricos. Coluna vertebral encurvada anormalmente para um os lados. Eventualmente desconforto muscular. 4. Hipertensão arterial. A hipertensão arterial sistêmica, também conhecida como pressão alta, é uma doença silenciosa que, geralmente, não provoca sintomas mas que pode levar ao surgimento de vários problemas de saúde, sendo fator de risco para problemas graves como infarto agudo do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais quando não é tratada adequadamente. Normalmente, a hipertensão arterial é considerada quando o paciente apresenta várias medições com valores iguais ou superiores a 140 x 90 mmHg. Sintomas: Tonturas. Dor de cabeça, especialmente na nuca. Alterações na visão. Sangramentos do nariz. Dificuldade para respirar. Dor no peito (angina). 5. Diabetes. O diabetes é uma doença crônica caracterizada por uma diminuição da produção da insulina e/ou resistência a sua ação. Os 2 tipos mais comuns de diabetes são o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2. Existe também o diabetes insípido e o diabetes gestacional, que se desenvolve apenas durante a gestação. Sintomas: Muita sede; Aumento da vontade de urinar; Emagrecimento, apesar de não fazer dieta e alimentar-se da mesma maneira; Muita fome; Má cicatrização; Cansaço e Má circulação. 6. Insuficiência renal. A insuficiência renal é a incapacidade dos rins de filtrar o sangue, que gera um acúmulo de substâncias tóxicas no organismo. A insuficiência renal pode ser aguda ou crônica, a aguda é caracterizada por uma rápida redução da função renal e a crônica é caracterizada por uma perda gradual desta função. Sintomas: Os sintomas da insuficiência renal aguda podem ser: Pouca urina; Inchaço nos olhos; Cansaço; Pressão alta; Náuseas e vômitos; Diminuição da sensibilidade nas mãos e nos pés; Falta de apetite; Dor nos rins, na parte inferior das costas; Soluços; Pode haver sangue nas fezes; Inchaço por todo corpo; Tremedeira nas mãos; Nos casos mais graves pode haver convulsões. Os sintomas da insuficiência renal crônica podem ser: Pressão alta; Inchaço nos olhos; Inchaço das pernas e dos pés, principalmente no final do dia; Acordar para fazer xixi constantemente; Urina com espuma; Cansaço fácil; Fraqueza; Perda do apetite. Náuseas e vômitos.