et?u VcP Kf- BOLETIM ARTOLAÇ^O lO MAI 1995 REDE DE APOIO À AÇÃO ALFABETIZADORA DO BRASIL AGO/94-MAR/95 S*twr u* liuccaneiitaçáo DE GOVERNO NOVO, EDUCAÇÃO E FILMES ANTIGOS primeiro número do Boletim a circular em 95, abre o ano querendo ser portador de bons fluidos para todos os associados e simpatizantes da RAAAB, afinal, este ainda é um ano que está apenas começando, Ao mesmo tempo, porém, conclama a atenção dos educadores de todo o país para que acompanhem de perto os desdobramentos de um fenômeno que só acontece uma vez a cada cinco anos: governo novo na república. Com um adendo: desta vez, o fenômeno teve seu epicentro ampliado significativamente, pois, junto com o presidente, também foram eleitos os governadores dos 26 estados da federação, o que significa uma conjunção rara na alternância de comando no sistema de governo do país. Como é típico de todo início de mandato, os estilistas e alfaiates da corte são chamados para elaborar o novo figurino e propor as formas da roupa nova do poder que se estabelece: surgem, assim, os planos de ação, programas e projetos que passam a fornecer diretrizes para as chamadas políticas públicas, voltadas para as diversas áreas de atuação do governo. Trazendo a bola para o nosso campo, o da educação, e transcorridos os três primeiros meses do governo Fernando Henrique Cardoso, é possível fazer um rápido balanço dos fatos visíveis, bem como do alcance que obtiveram até o momento: • Em primeiro lugar, foram as declarações do ministro Paulo Renato Souza sobre modificações no vestibular; • Algum tempo depois, o próprio presidente ocupou os meios de comunicação para fazer o lançamento da campanha "Acorda Brasil. Está na hora da escola!"; • Após este pronunciamento, o presidente viajou até Santa Maria da Vitória, interior da Bahia, onde deu aula para um grupo de estudantes de uma escola pública local, abrindo o ano escolar; • Por fim, a edição da medida provisória 938, que desencadeou uma série de questionamentos e polêmicas por parte de universidades e entidades representativas dos segmentos da educação. A parte todas as repercussões causadas no rastro destas propostas de início de governo, permanecem algumas questões que já devem estar povoando a cabeça dos educadores. A primeira delas é a incômoda sensação de que já vimos este filme um sem número de vezes e, surrados conhecedores do enredo, aos primeiros sinais de som e imagem, somos tomados por um incontrolável desejo de levantar e ir embora. Nossa esperança de ver concre- sociedadade (empresários, sindicatos, entidades não governamentais), até agora tudo isso não tem saído do plano das boas intenções. Com um agravante: processos que se encontravam em andamento durante o governo anterior, tiveram sua importância esvaziada e, simplesmente, não se ouve sequer falar deles (LDB, Comissão Nacional de Educação de Jovens e Adultos, etc). Este fato é lamentável, uma vez que tais processos estão relacionados diretamente ao ensino básico, que por sua vez é o que está destinado a chegar às escolas dos bairros periféricos das cidades e ao meio rural. Justamente aí onde, só com boa vontade extremada (ou falta de saídas), | podem ser utilizadas palavras como escola, ensino, educação. A impressão inicial de filme antigo, fita gasta, pedaços colados fora de lugar, desfecho frustrante, expressa o tamanho da expectativa que foi sendo construída na justa medida da falência do segmento educacional, que, por seu lado, decorre de uma situação mais ampla de crise econômica e social que veio se generalizando entre os países periféricos, ao longo das últimas décadas. As chamadas políticas de ajuste econômico de curto prazo, inviabilizam seguidamente a concretização de metas de longo alcance, como as da educação, gerando uma situação que combina perversamente "agravamento" e "manutenção" do quadro de desmantelamento do setor. Na extremidade destes fatos podemos perceber o reverso do tamanho da expectativa, que seria o tamanho do esforço que tal estado de coisas está a exigir para que seja interrompido o ritmo de "naturalidade" em que acabam operando as estruturas submetidas a longos períodos de sucateamento. Noutras palavras, quanto maior o déficit, maior o esforço para superá-lo. Conter o impulso inicial, pagar para ver todo o filme, juntar informações, discutir coletivamente, rever e criar novas estratégias de aluar nessa luta, é a cena que se segue. E como nos lembra Alain Mine: "agora, cabe-nos pensar o incerto com o mesmo cuidado com que outrora pensamos o provável". A impressão inicial de íilme antigo^ expressa o tamanho da ex* pectaHva que foi sendo construída na justa medida da falência do segmento educacional. tizada a histórica promessa de elevar a educação à posição de política prioritária nas ações governamentais, começa, então, a balançar perigosamente à beira do precipício em que há muito já se encontra operando a rede de escolas públicas que deveria garantir, qualitativa e quantitativamente, a educação dos brasileiros, sejam crianças, jovens ou adultos. Seguindo esta sensação inicial, outra, tão incômoda quanto a primeira: paira no ar, até o momento, um clima de indefinição, fragmentação e descontinuidade. O que tem sido possível apreender através da imprensa ou de declarações dos órgãos de governo, aparece a nós, simples e mortais professores, como um conjunto de iniciativas pontuais que nem de longe expressam o que poderia ser considerado como implementação de uma política educacional para os próximos quatro anos. Como se isso não bastasse, apesar da declaração presidencial de que a educação não é um problema cujo equacionamento esteja circunscrito apenas à esfera do governo, mas exige a participação de todos os segmentos da o RAAAB ! AÇÕES DE AIEABEIIZAÇÃO; UM BALANÇO DO 2 SEMESIIIE/94 èikMãBMêéãmM& OFICINA OO SABER Seminário realizado em Curitiba, decorrente da parceria de duas ONGs filiadas à RAAAB: ADITEPP/PR e CEDEP/SC, com a participação de 32 educadores que desenvolvem trabalhos de alfabetização através de prefeituras, universidadese movimentos sociais, constando de atividades como teatro, dança, música e jogos, favorecedores do processo de aprendizagem da leitura e da escrita. PAINEL DA RAAAB Reuniu duas entidades integrantes do Colegiado Nacional da RAAAB: ADITEPP/PR e NOVA/RJ, sob a coordenação do CEDEP, contando com a participação de educadores ligados à universidade, igreja e movimentos populares. TEORIA E PRáTICA OA AlfABETIZAÇÃO Curso realizado em Santa Catarina, objetivando o aperfeiçoamento e capacitação dos monitores que trabalham com as atividades de alfabetização em bairros da periferia de Florianópolis. Contou com a participação de 20 educadores da universidade e do projeto de alfabetização do CEDEP. QUESTõES DE ALFABETIZAçàO experiências de alfabetização em curso no Paraná, este seminário foi realizado na sede da ADITEPP, sob a coordenação do Prof. Ricardo Uhry (filiado da RAAAB). Teve a participação de 25 educadores ligados às prefeituras de Curitiba e Colombo, à PUC/PR, UFPR, Associações de Moradores, Escolas e Empresas. Núcleo RAAAB-Sul ADITEPP Rua Des. Westphalen, 1373 CEP 80230-100, Curitiba-PR Telefax: (041) 223-3260 Tendo em vista a socialização de % :-:::>:;:-I-M- :■:•;•;•;•:■:■;•:•:•:•:•;•:-:■ :•:•: NU C LEO R A A A B - P E RN AM B U C O Tendo como referência os dias Nacional e Internacional da Alfabetização (08 de agosto e 14 de novembro, respectivamente), o núcleo de Pernambuco realizou várias atividades, destacando-se: PROJETO DE ESTUDANTES ALFABETIZADORES Envolve jovens estudantes na alfabetização de outros jovens e adultos. INSTALAçãO DO CENTRO DE EDUCAçãO DE JOVENS E ADULTOS Atende jovens e adultos, da alfabetização à oitava série, através de oficinas multidisciplinares, onde os alunos se apropriam de conteúdos básicos de aprendizagem para o seu amadurecimento intelectual. ^ •k CURSO DE SOCIOLOGIA DA EDUCAçãO Realizado no Centro de Estudos e Pesquisa Social de Cacoal/RO, ministrado por João Francisco de Souza, membro do Colegiado Nacional da RAAAB. ^CONFERêNCIAS NA UNíVERSIDA •k. DE DO AMAZONAS Realizadas na Faculdade de Educação do Amazonas, abordando a temática da universalização do ensino, sob a perspectiva dos especialistas nacionais, ministradas por João Francisco de Souza. CONFERêNCIA NACIONAL DE EDUCAçãO PARA TODOS Teve como principal resultado o Acordo Nacional de Educação para Todos, que destaca o compromisso com a qualidade do ensino e a valorização do magistério, esti- pulando um salário mínimo nacionalmente unificado para professores de 2o grau, regime de 40 horas semanais, com 25% utilizadas em atividades extraclasse. i^ ^^^ ESTUDOS SOBRE ALFABETIZAçãO Lançamento dos Anais do Encontro Latino-americano de Educação de Jovens e Adultos/ 93, contendo textos dos conferencistas do evento, fornecendo um diagnóstico da EJA na América Latina. Núcleo RAAAB-Pernambuco INAC Av. Prof. Artur de Sá, 584/ 302 Cidade Universitária CEP 50740-520 Recife-PE Eone: (081) 271-2005 Fax: (081)271-8334 © RAAAB II i Encontro Lati no-Americano da Rede de Alfabetizaçao e Educação Básica EVENTOS DE ALFABETIZAçAO NA AMéRICA LATINA UJ UJ A coordenação Latino-Americana da Rede de Alfabetizaçao e Educação Básica informou sobre o andamento dos trabalhos a nível da América Latina e dos eventos realizados. A Rede, no 2e. semestre/94, enfrentou uma crise financeira, o que fez com que as atividades andassem a passos lentos. Mas, apesar dos percalços, foi possível realizar várias reuniões das Redes da Bolívia, Honduras, Colômbia, Brasil (RAAAB), Argentina, Chile, México e América Central. Eis algumas das atividades realizadas: •Oficinas de sistematização, na região centro-americana; •Concurso de sistematização na Bolívia; •Publicações: Boletim Articulação/RAAAB e Apuntes de Ia Red; •Elaboração de materiais para leitura e escrita, na Colômbia e Peru; •Participação em reuniões entre as Redes/ CEAAL; •Oficinas de formação no México, Colômbia, Honduras, Brasil, Argentina e Peru. Estes eventos vêm contribuindo para o estreitamento das relações entre as distintas Redes, sempre empenhadas no esforço conjunto pelas atividades de educação popular e alfabetizaçao na América Latina. III Este é um evento de significativo alcance a nível da América Latina, organizado e convocado pela coordenação da Rede Latino-Americana de Alfabetizaçao e Educação Básica, pelo Conselho de Educação de Adultos da América Latina-CEAAL e pelo Serviço Internacional de Apoio à Alfabetizaçao-ILSS, a ser realizado em Medellín, Colômbia, no período de 20 a 23 de abril/95. Os objetivos pretendidos para este evento são: • Possibilitar o intercâmbio, identificação e difusão de experiências significativas, desenvolvidas pelas redes nacionais; •Avaliar o trabalho da Rede Latino-Americana e das redes nacionais, detectando também necessidades de formação das mesmas, a fim de fortalecer a articulação a nível regional e entre as redes; • Determinar as linhas a serem seguidas no novo Plano Trianual da Rede Latino-Americana e realizar a eleição de seu novo coordenador. Este evento também contempla a realização do painel "Contextos e Perspectivas da Educação Básica na América Latina", no qual haverá a participação de dois membros do Cotegiado Nacional da RAAAB: João Francisco de Souza/PE e Maria Clotilde Costa Medeiros/CE, abordando o tema "Educação e Cidadania". Outro aspecto já conhecido deste tipo de evento, é a valiosa troca de materiais, onde a circulação de cartilhas, livros, jornais, vídeos, etc, favorece o conhecimento de outras metodologias que sempre virão enriquecer as nossas práticas. Ficaremos na expectativa dos resultados deste encontro, que serão veiculados no próximo número do Boletim. FEIRA UTIKO-AMERICAHA DE ALFABETIZAçAO DE ADULTOS, DA A Feira que já vem se firmando como uma referência entre os educadores , promovida pela RAAAB, já bastante anunciada por este jornal, teve a sua data e local modificados. Após entendimentos entre RAAAB e MEB Nacional, ficou decidido que a mesma será Organizada pelo MEB e acontecerá em Brasília-DF, nos dias 27, 28 e 29 de julho/95. Devemos lembrar que os filiados com anuidade em dia, terão S0% de desconto na taxa de inscrição, tendo prioridade no uso do alojamento que está sendo providenciado em Brasília, com café da manhã e jantar durante os diasdo evento. Cada filiado terá direito RAAAB a uma vaga no alojamento, se remeter sua inscrição até o dia 15 de maio/95. Os três dias da Feira também serão aproveitados para a realização do VI Encontro Nacional da RAAAB e para a escolha do novo Colegiado Nacional. Temos certeza de que este evento terá grande sucesso e contará com a sua presença. Maiores informações: l.MEB: Suzana Lima de Moura SCS Q. 03 Bloco A, 79, Ed. João Paulo II CEP 70300-500 Brasília - DF Brasil 2. ADITEPP- Secretariado Nacional da RAAAB Fonefax: (041) 223-3260, Curitiba - PR Brasil o RAAAB fifâj*. NORD SUD BRASIL AÇÃO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E ALIMENTAR Action Nord-Sud /Brasil (Ação Norte-Sul) é uma organização não governamental franco-brasileira que atua em bairros da periferia de Fortaleza-CE, desde agosto de 1993, e associada da RAAAB. Encampa uma iniciativa inovadora a nível da América Latina no combate ao problema da má nutrição nas regiões mais carentes da capital cearense. Assim, propõe a constituição de um movimento para combater esta problemática, sensibilizando pelo menos um membro de cada família. Tem como ponto central de seu programa a formação de monitores em Educação Nutricional e Alimentar, que atuam como agentes multiplicadores nas suas próprias comunidades. Action Nord-Sud-ANS acredita que o processo educativo passa por uma aprendizagem e um estímulo ao consumo alimentar adequado, considerando: preço do produto, marca, valor nutritivo, data de validade, etc, constituindo-se numa educação para o consumo alimentar com qualidade. Para isto, apoia a instalação de Centros de Abastecimento Popular-CAP nos bairros onde atua, atendendo às necessidades de consumo de 100 famílias por bairro. Estas pessoas também podem adquirir gêneros alimentícios a preços mais justos. Para além do atendimento de 100 famílias por bairro, o trabalho realizado pelo programa de ANS pretende atingir a toda a comunidade, através das atividades de Educação Nutricional e Alimentar, processo que requer o apoio direto das associações comunitárias e dos moradores do local para o assumir da administração e gestão do mesmo em todas as etapas, sob a coordenação técnica da ANS. Além deste trabalho, ANS desenvolve açõesjunto a crechescomunitárias para a ampliação do seu atendimento a outras crianças com problemas de má nutrição; grupos de mulheres que trabalham na elaboração de remédios caseiros com plantas medicinais; e com jovens catadores de lixo, utilizando a fotografia como meio educativo de aproximação e representação da sua realidade. Estas ações são concretizadas através dos projetos: "Mais uma criança na creche", "Farmácia Viva" e "Olhos Jovens do Jangurussu". O trabalho de ANS conta com a parceria de associações de moradores, ONGs, entidades governamentais e financiadores internacionais e nacionais. Contatos: Rua lldefonso Albano, 1528Aldeota - CEP 60.115-000 - Telefax: (085) 253.4219 UMA MULTIPLICAÇÃO PARA A SUPERAÇÃO Lm 1994, ano em que o CEDICentro Ecumênico de Documentação e Informação comemorou 20 anos de existência, foi também o ano em que tomou a decisão de encerrar suas atividades como CEDI e continuar, através da criação de novas entidades. Esta decisão atendeu à finalidade de dar resposta às demandas vindas de diferentes segmentos da sociedade e foi concretizada através de um processo de discussão no interior da entidade, resultando na criaçãodenovasorganizações. Surgem, assim, quatro novas entidades que incorporam o trabalho anterior do CEDI, mas ao mesmo tempo ampliam sua capacidade de abrangência em temas e parcerias: •Ação Educativa (assessoria e pesquisa) •Instituto Sõcio-ambiental •Koinonia - Presença Ecumênica e Serviço • Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Sociedade Esta multiplicação dará aos que conviveram com o CEDI a oportunidade de estabelecerem parcerias mais específicasecontinuarenriquecendo-secom esta experiência. RAAAB ^^^^<rp*p*p fj>*2>*?*p, épsytté^rpiTb&pé^fpép ^ ^ O14 ^ ^i 9 Aqui, um 3 x 4 do Ministro da Educação Nome: Paulo Renato Souza. Idade: 49 anos. Naturalidade: Rio Grande do Sul. Estado Civil: Casado, com Giovanna. Filhos: Maria Tereza (26), Renato (24) e Maria Luíza (22). Formação: Economista (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Cargos Ocupados: * Técnico do Programa Regional de Emprego para a América Latina e Caribe ( da OIT, no Chile). * Presidente Nacional do PMDB. * Secretário Estadual de Educação de São Paulo (governo Montoro, de 84 a 85). * Professor da Unicamp. * Presidente da Associação dos Docentes da Unicamp. * Reitor da Unicamp (de 86 a 90).* Gerente de Operações do BIDBanco Interamericano de Desenvolvimento (em Washington, de 91 a 93). * Atualmente, Ministro da Educação e do Desporto, do governo FHC. I m breve estará chegando às mãos dos filiados da RAAAB o segundo número da revista Alfabetização & Cidadania. Neste número a RAAAB apresentará aos seus leitores trabalhos selecionados que abordam a teoria e a prática em educação, contando com artigos de alguns educadores latino-americanos, que refletem sobre a educação num contexto mais abrangente. Aguardem! Vidas Passadas: Em 1970 mudou-se com a família para o Chile, onde viveu até 1978, decidido a "evitar problemas" (no Brasil, anos do regime militar; no Chile, o sonho latino-americano do governo socialista de Allende). Durante esse período con heceu um professor que reencontraria no futuro: Fernando Henrique Cardoso. Tese de Doutorado: "A determinação dos salários e do emprego nas economias atrasadas". Partido Político: PSDB. Time de Futebol: Grêmio de Futebol Porto-alegrense. O que dele já se disse: "Mas que diabos tem esse Paulo Renato que você não consegue encontrar quem não goste dele?"(Maria da Conceição Tavares). "Ele é metódico, um ótimo organizador, com boa formação econômica e conseguiu, na Unicamp, inovar" (Luiz Gonzaga Belluzzo). Destino: Convidado por Lula, em mais de uma oportunidade, durante a campanha presidencial, para compor um eventual governo do PT. DESTAQUE A RAAAB manifesta seu reconhecimento e agradecimento à agência de cooperação Broederlijk Deien (da Bélgica) pelo apoio que tem destinado a esta rede, tornando possível a publicação do Boletim Articulação, da revista Educação & Cidadania e a realização de outros empreendimentos que a RAAAB vem implementando até o momento. Este apoio tem sido fundamental, pois, sem ele, o alcance de alguns objetivos e metas não seria possível. o RAAAB py*"*** % dou. Rarará! E um amigo meu diz que sempre estudou à tarde pra não ter que ouvir esse frase: 'Acorda que tá na hora da escola'. E aí vem o governo e lança essa campanha. De- via mudar pra 'Acorda no pescoço'. Rarará! Quem fica parado é poste. Vai indo que eu não vou. OoséSimão, em sua coluna na Folha de São Paulo, 21/03/95). O MENINO MALUQUINHO/Ziroldo • Samba-enredodo professor: "Mais vale um jegue na avenida do que um professor na escola, lá no Ceará" (faixa carregada por professores durante uma manifestação por maisdocentes nas escolas públicas, em Fortaleza-CE, marçQ/95). • (A)corda, Brasil: "E oslogan infeliz da campanha do governo: 'Acorda que tá na hora da escola'. A frase mais odiada pelos estudantesdoBrasil. Uma amiga minha repetiu essa frase durante nove meses, por 12 anos seguidos, cinco vezesao dia, para cada um dos três filhos. Fazendo as contas ela gritou 'Acorda que tá na hora da escola' 48.600 vezes. E não colou. Ninguém acor- UTOPIA DESARMADA: Intrigas, dilemas e promessas da esquerda latino-americana. Autor: Jorge G. Castaheda Editora: Companhia das Letras, SP, 1994. Como fica a esquerda latino-americana depois da queda do muro de Berlim? Como fica a esquerda depois da chegada do neo-liberalismo? Estas e outras questões são analisadas pelo autor, que apresenta as perspectivas e os dramas da esquerda hoje, dos partidos e organizações políticas, dos intelectuais e movimentos sociais em boa parte da América Latina. CIDADANIAE COMPETITIVIDADE: Desafios educacionais do terceiro milênio. Autora: Guiomar Namo de Mello Editora: Cortez, SP, 1993. "A educação é hoje uma prioridade revlsitada no mundo inteiro. Diferentes países, de acordo com suas características históricas, promovem reformas nos seus sistemas educacionais, com a finalidade de tomá-los maseficienteseequitati vos no preparo de uma nova cidadania, capaz de enfrentar a revolução tecnológica que está ocorrendo no processo produtivo e seus desdobramentos políticos, sociaise éticos." EXPEDIENTE Redação e Elaboração: Norma Bravo Hernández Colaboração: MariaClotildeCosta Medeiros Impressão: Expressão Gráfica -1000 exemplares Responsável: Colegiado Nacional da RAAAB Apoio: Broederlijk Delen/Bélgica RANGO/Edgar Vasques- te-, M65 Í5Í*\ ^ffc E^iW =a5Íçr VENHA CONSTRUIR A REDE... e você quer se filiar à RAAAB e contribuir na construção de uma mobilização em torno da educação popular e a aifabetização, sua participação é fundamental: ligue-se nesta luta! A anuidade éde um salário minimo para as instituições, meio para os grupos e 25% do salário minimo para pessoas físicas. Se você já é filiado, continue contribuindo e mantenha em dia sua anuidade. Os depósitos deverão sei feitos na conta da: ADITEPP-Secretariado Nacional da RAAAB Boletim Artículação/RAAAB Caixa Postal 627, Agência Central CEP 60001-970 Fortaleza-CE BRASIL Conta corrente no. 99682-3 Banco Bradesco S/A, Agência 0426P - Cutitiba-PR, Brasil, Uma vez feito o depósito, remeta uma cópia do respectivo comprovante, com nome do filiado depositante, ao endereço da ADITEPP-Secretariado Nacional da RAAAB Rua Des. Westphalen, 1373 CEP 80230-100, Cutitiba-PR, Brasil Fax No. (041) 223-3260 lstofeito,encaminharemosseu recibo pelo correio e sua ficha de inscrição, se for novo associado, para queseja preenchida e incorporada ao banco de dados da RAAAB.