METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE QUÍMICA: REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO MÉDIO NATHAN ROBERTO LOHN PEREIRA Licenciando em Ciências/Química pelo IFSC - São José Orientadora: Profª Dra. PAULA ALVES DE AGUIAR Resumo As metodologias de ensino aprendizagem são amplamente discutidas nos cursos de licenciatura. O presente estudo objetiva analisar as metodologias de ensinoaprendizagem adotadas no nível médio na disciplina de Química. Realizou-se um levantamento teórico e uma análise de práticas educativas observadas no campo de estágio. Ao término da pesquisa, concluiu-se que apesar da permanência do método tradicional de ensino, as metodologias de ensino-aprendizagem “inovadoras” tem ocupado um lócus significativo nas práticas escolares. Palavras-chave: Metodologias de Ensino-Aprendizagem; Método Tradicional; Práticas Educativas. Contextualizando Durante o segundo semestre de 2014, como acadêmico do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza – Habilitação em Química do IFSC – São José, na disciplina de Estágio de Observação II, investiguei os métodos de ensino-aprendizagem utilizados no nível médio de ensino do IFSC – Florianópolis, na disciplina de Química. Meu interesse para o estudo das metodologias de ensino-aprendizagem utilizadas na disciplina de química surgiu das minhas experiências como discente no ensino médio envolvendo esta matéria, que foram demasiado frustrantes. Hoje, com abordagem teórica e reflexões, vejo que minha frustação acerca desta disciplina envolveu não os conteúdos, mas sim a maneira como os docentes abordavam os temas nas aulas. Dessa forma, as metodologias de ensino-aprendizagem e as possíveis consequências dessa forma de ensinar sempre me geraram inquietações. Vi no estágio de observação de química a oportunidade de aprofundar minhas reflexões acerca dessa temática a partir da análise das práticas educativas vivenciadas no campo de estágio. Dentre as práticas educativas vivenciadas, destacaram-se as observações das aulas. Durante cinco semanas consecutivas observaram-se duas aulas de química (50 minutos cada), na sexta-feira no período vespertino. Também foi realizado um questionário com o docente observado acerca das metodologias de ensino-aprendizagem. O questionário foi enviado e respondido pelo docente via e-mail (preferência do docente). O questionário continha seis questões discursivas. A análise do plano de ensino adotado pelo docente também foi significativo instrumento de pesquisa. Para fundamentar a pesquisa, foi utilizada a concepção de “Temas Geradores”, de Freire (2008), da perspectiva CTS (Ciência, Tecnologia Sociedade) de educação (SANTOS, 2008), a questão da (in)utilidade do ensino de química (CHASSOT, 2004), da abordagem de aprendizagem significativa (PELIZZARI et. al, 2002), entre outros referenciais. Desta forma, a partir da análise das práticas educativas realizadas durante o estágio somado à leitura de referenciais propõe-se verificar qual (quais) metodologia(s) de ensino-aprendizagem são adotadas pelo educador de química e que influências determinada metodologia têm no processo de ensino-aprendizagem no nível médio de ensino. Objetiva-se também analisar se as metodologias de ensino-aprendizagem “inovadoras”, amplamente discutidas no âmbito acadêmico, são realidade da prática docente no nível médio de ensino. Metodologias de Ensino Aprendizagem e Ensino de Química O cenário educacional atual, no que se refere ao ensino de química na educação básica, passa por um período de indefinições. Muito se tem criticado o modelo tradicional de educação tendo em vista a falta de significado propiciado à esta disciplina em nível médio. Frente a esta realidade têm surgido propostas metodológicas baseadas sobretudo no estudo “temático” que buscam superar esse paradigma da química como uma disciplina difícil, descontextualizada e inútil ao educando. Segundo Chassot (2004, p. 29), a transmissão do modelo tradicional leva a um ensino desinteressante, descontextualizado, sem sentido para o aluno, “fazendo-nos concordar com a hipótese de que nosso ensino de química, pelo menos em nível médio, é – literalmente – inútil. Isto é, mesmo se não existisse, muito pouco (ou nada) seria diferente.” Um fator que certamente tem contribuído significativamente para permanência de ensino “sem significado” na disciplina de química é o número excessivo de conteúdos somado a poucos recursos didáticos disponíveis para a grande maioria dos educadores. Segundo Pinto e Nascimento (2012, p. 22), buscando “dar conta” da matéria os docentes são “obrigados a acelerar os conteúdos a serem aplicados, prejudicando com isso a assimilação dos alunos e tornando também a aula do professor insuficiente, levando o mesmo a desmotivação”. Desta forma, a necessidade de abordar demasiado número de conteúdos faz com que o docente, que na maioria das vezes possui uma elevada carga horária de trabalho, não opte por uma metodologia de ensinoaprendizagem diferenciada, contextual, significativa e facilitadora de aprendizagem. Guimarães e Maceno (2013, p. 24) constatam que são recorrentes para o ensino de química [...] concepções tradicionais de ensino, centradas na repetição, no treinamento, no exercício, na predileção dos conteúdos e na racionalidade técnica. Nessa perspectiva, acreditam que os estudantes devem manter-se passivos, obedientes e disciplinados pelo controle rigoroso. O modelo de ensino-aprendizagem é intrínseco a relação professoraluno. Caso se estabeleça o educador como repassador de conhecimentos e o aluno como receptor de saberes alheio instaura-se uma dupla passividade, donde se tem um ensino majoritariamente sem significado. Em contrapartida, uma relação dialética professor-aluno possibilita o emprego de metodologias de ensino em prol de uma aprendizagem significativa. Entende-se por aprendizagem significativa a aquisição de novos conhecimentos que se relacionam intrinsicamente aos conhecimentos prévios que o educando possui. Pelizzari et. al (2002, p. 38) afirmam que [...] para haver aprendizagem significativa são necessárias duas condições. [...] o aluno precisa ter uma disposição para aprender: se o indivíduo quiser memorizar o conteúdo arbitrária e literalmente, então a aprendizagem será mecânica. [...], o conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou seja, ele tem que ser lógica e psicologicamente significativo: o significado lógico depende somente da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma experiência que cada indivíduo tem [...]. Os PCNs e outros documentos oficiais relatam a importância da formação para a cidadania, sendo necessário um ensino contextualizado e processual. Santos e Schnetzler (1997, p. 1993) afirmam que O ensino para a cidadania não se restringe ao fornecimento de informações essenciais ao cidadão, tarefa necessária, mas não suficiente. Aliada á informação química, o ensino [...] precisa propiciar condições para o desenvolvimento de habilidades, o que não se dá por meio simplesmente do conhecimento, mas de estratégias de ensino muito bem estruturadas e organizadas. Assim o ensino para o cidadão precisa levar em conta os conhecimentos prévios dos alunos. O que pode ser feito por meio da contextualização dos temas sociais, na qual se solicita a opinião dos alunos a respeito do problema que o tema apresenta [...]. As metodologias de ensino que buscam a inserção da contextualização e que objetivam a formação para a cidadania partem sobretudo do estudo a partir de uma “temática” que possibilita ao aluno dialogar sobre questões envolvendo o tema a partir de suas vivências. O ensino de química a partir de “temáticas” também é uma das tendências defendida por educadores como parâmetro facilitador de uma aprendizagem significativa. Freire (2008) propõe um ensino “temático” com base nos “Temas Geradores”. Os “Temas Geradores” são temas contextualizados que partem de uma situação-limite, que integram a comunidade escolar ou a própria turma. Para a seleção dos “Temas Geradores” é necessária uma investigação temática da realidade, buscando a participação efetiva da comunidade escolar para a seleção da “situação-problema”. (FREIRE, 2008). A perspectiva metodológica CTS (Ciências, Tecnologia e Sociedade) para o ensino de Ciências-Química também defende a abordagem temática. De acordo com López e Cerejo apud Santos (2007, p. 12), a perspectiva CTS pode ser vista “como uma integração entre educação científica, tecnológica e social, em que conteúdos científicos e tecnológicos são estudados juntamente com a discussão de seus aspectos históricos, éticos, políticos e socioeconômicos”. Articulando a metodologia de “Temas Geradores” de Paulo Freire e a perspectiva CTS no ensino de Ciências, surge uma perspectiva metodológica que mescla os alicerces de ambas metodologias. A perspectiva metodológica Freire-CTS “busca problematizar a questão do uso ou não uso de aparatos tecnológicos, além de propor uma educação capaz de refletir acerca das condições existenciais dos educandos” (SANTOS, 2008, p. 135). Portanto, ver-se o surgimento de discussões no âmbito acadêmico e escolar acerca das “formas de ser dar uma aula” em prol de uma aprendizagem significativa, inclusive no ensino de Química. O estudo sobre as metodologias de ensino-aprendizagem remete desta forma não apenas a reflexões acerca do “o que fazer” em sala de aula, mas também no estudo da própria relação professor-aluno, dos recursos didáticos utilizados, dos métodos avaliativos empregados, entre outros fatores que compõem a prática educativa. Reflexões sobre as práticas educativas vivenciadas no Estágio A inserção de aspectos de metodologias “inovadoras” no ensino de química (perspectiva Freiriana, perspectiva CTS, Freire-CTS, entre outras) nas práticas tradicionais mostra-se ao mesmo tempo um sinal de mudança na prática docente em prol de um ensino significativo que possibilite a compreensão e a aprendizagem de conteúdos químicos e é reflexo também da dificuldade de confrontar uma prática metodológica tradicional enraizada no âmbito educacional. Este paradigma de práticas metodológicas “inovadoras x tradicionais” foi realidade nas vivências desenvolvidas durante o estágio. Verse uma iniciativa docente em prol do rompimento com a prática basicamente tradicional, esbarando em um sistema educacional engessado pelas práticas tradicionais de ensino historicamente construídas. Assim, as aulas de química observadas 1 foram caracterizadas pela mescla de metodologias de ensinoaprendizagem. As práticas metodológicas inovadoras beneficiam-se, na maioria das vezes, das novas tecnologias como recursos didáticos. Apesar de não ser o emprego de recursos tecnológicos que distingue uma “aula tradicional” de uma “não tradicional”, as novas tecnologias certamente contribuem para aumentar a gama de possibilidades de recursos didáticos em contrapartida a “somente quadro e giz” (característico do ensino tradicional). Além disso, determinados conceitos podem ser mais facilmente compreendidos através do emprego de determinados recursos tecnológicos, tais como a utilização de softwares para simular estruturas químicas tridimensionais. Durante as observações o educador analisado utilizou-se de um vídeo para demonstrar estruturas de compostos químicos. Enquanto explicava as estruturas químicas desenhando-as no quadro, a turma afirmava não compreender os conceitos envolvidos. Somente com a adoção de um vídeo acerca do conteúdo é que a grande maioria da turma passou a compreender os conceitos. Assim, apesar de ser um recurso didático demonstrativo, neste contexto o vídeo foi demasiado relevante na medida em que facilitou o entendimento dos discentes acerca dos conteúdos. Percebe-se, portanto, que o ensino de determinado conteúdo pode ser facilitado pela utilização de outros recursos além do quadro e giz, tais como vídeos, imagens projetadas, modelos moleculares montáveis, entre outros. Lima e Moita (2011, p. 133) relatam a importância das novas tecnologias para a superação do ensino sem significado: 1 O docente analisado consentiu com a publicação das informações acerca das aulas observadas, assinado um termo de livre consentimento para os dados da pesquisa (questionário e observações). As novas tecnologias fornecem instrumentos imprescindíveis para essa empreitada, pois os recursos que elas disponibilizam são capazes de facilitar a [...] formação educacional, no campo da química, permitindo assim a atualização de conhecimentos, a socialização de experiências e a aprendizagem através de recursos tecnológicos. O fato da grande parte dos conteúdos químicos serem demasiados específicos dificulta o processo de contextualização, aspecto amplamente defendido pela concepção Freiriana e CTS de educação. Utilizar-se de pressupostos metodológicos de ensino – aprendizagem inovadores, tais como os que defendem o estudo por temas geradores, é difícil para conteúdos basicamente conceituais, tais como hibridização de orbitais e ligações sigma e pi. Todavia, como já relatado anteriormente, o emprego de outros recursos didáticos e metodológicos podem facilitar o processo de aprendizagem. Assim, conteúdos demasiado conceituais, na maioria das vezes, tendem a ser tidos como “mais difíceis” para o entendimento dos alunos devido a não utilização de uma prática metodológica que facilite o processo de “significação” dos conceitos abordados. A avaliação, de acordo com o que foi visualizado nas observações do estágio, era demasiada “tradicional”. O fato de a avaliação ser “tradicional” ocorria, possivelmente, como reflexo de uma prática metodológica também “tradicional”. Ressalta-se o fato da disciplina química ser majoritariamente caracterizada por possuir um método avaliativo com caráter somativo, erroneamente justificada por muitos educadores pelo fato da química ser tida como uma “ciência exata”. Segundo Santos e Varela (2007) apoud Haydt (2000), objetiva-se com a avaliação somativa classificar os alunos ao final da unidade, semestre ou ano letivo, segundo níveis de aproveitamento apresentados. O objetivo da avaliação somativa é classificar o aluno para determinar se ele será aprovado ou reprovado. O número de discentes na sala de aula também influenciava no processo educativo da turma observada. Com o número reduzido de alunos pode-se afirmar que a aula “fluiu” melhor, tanto num aspecto metodológico quanto conceitual. Metodológico no sentido que o docente articulava-se “melhor” com os discentes, interrogando-os e discutindo o conteúdo. Conceitual no sentido de que uma gama maior de conteúdo pôde ser abordada em relação às observações anteriores. Este aspecto foi visualizado nas observações quando em aulas com números reduzidos de alunos houve um maior aproveitamento em termos de conteúdos – mais conteúdo pode ser estudado -, além do maior engajamento da turma e do próprio docente em termos de diálogo acerca dos conceitos químicos. A visão tida pelo docente da turma investigada frente à disciplina que leciona e os objetivos pretendidos com a mesma, também são indicadores da prática metodológica utilizada pelo docente, pois explicitam sua concepção de educação. Segundo este educador, quando interrogado acerca do papel da disciplina que leciona, o ensino de química tem o papel de “despertar no aluno a curiosidade científica, para o qual possa relacionar os saberes escolares com o que acontece no seu mundo cotidiano, e desta formar poder avaliar os impactos da mesma na sociedade”. (Professor entrev. - 02/11/2014). Percebe-se uma preocupação do docente em possibilitar que os alunos estabeleçam relações entre o conteúdo lecionado e as implicações desse em sua realidade, além do buscar torná-los curiosos e pesquisadores. Isto pôde ser verificado de certa forma nas observações, donde o professor procurou algumas vezes contextualizar os conceitos químicos no sentido de associá-lo à realidade discente. Exemplificando, na medida em que caracterizava o elemento carbono quimicamente, o educador associava a implicações desse elemento na realidade discente. Todavia, este processo de contextualização ainda foi muito limitado, sendo que o método central utilizado nas aulas de química foi o estudo basicamente conceitual. As metodologias de ensino-aprendizagem empregadas pelo docente puderam ser analisadas ainda de outro ponto de vista: do plano de ensino. O plano de ensino é instrumento essencial no planejamento curricular, estando contido nele os conteúdos a serem abordados ao longo do ano letivo, além dos métodos avaliativos e das metodologias de ensino-aprendizagem utilizadas. Com relação às metodologias de ensino-aprendizagem, constam-se no plano de ensino apenas a existência de “aulas teóricas”, “aulas experimentais” e “aulas de exercício”. Suponha-se que esta indefinição acerca do que viria a ser uma aula teórica, uma aula experimental e aula de exercício expressas no plano podem ser reflexo da inexistência de uma metodologia específica de ensino-aprendizagem que caracterize cada uma dessas aulas. Nas observações realizadas verificou-se que majoritariamente as aulas podem ser caracterizadas como teóricas, com a realização de exercícios ao final. Nas aulas observadas não teve atividades experimentais, apesar de constarem no plano de ensino. Provavelmente isto se deve ao curto período de tempo das observações, somado ao fato de que o conteúdo abordado nas aulas observadas ser demasiado conceitual, não propiciando a experimentação. Portanto, verifica-se que as aulas de química observadas no estágio foram caracterizadas pela utilização de distintos métodos de ensinoaprendizagem, justificadas possivelmente pela difusão no âmbito escolar de aspectos metodológicos inovadores que se confrontam com uma prática educativa tradicional consolidada. Considerações finais A partir da análise dos dados (questionário, observações, plano de ensino) conclui-se que há a inserção de concepções metodológicas inovadoras na prática docente. A inserção dessas concepções dava-se sobretudo pela contextualização dos conceitos e pela utilização de recursos didáticos diferenciados, donde o educador buscava facilitar o processo de compreensão dos conceitos pelos alunos. Todavia, percebia-se também que o ensino tradicional, na turma observada, mantém-se como metodologia majoritária. A dominância do processo avaliativo somativo é um dos exemplos de que a educação tradicional mantém-se presente no contexto escolar. Porém, vale ressaltar que a permanência da concepção tradicional de ensino não é responsabilidade somente dos educadores. Maldaner e Setubal (2011, p. 2) afirmam que “a estrutura dos colégios [...] ainda privilegiam a metodologia tradicional de ensino [...], muitas vezes, para facilitar todo o processo burocrático interno. [...] a educação tradicional ainda continua arraigada na prática escolar”. A existência de distintas metodologias de ensino-aprendizagem comprova também a complexidade do processo educativo. Quando consciente das concepções metodológicas, o educador é auxiliado na busca de um ensino voltado ao sujeito da aprendizagem e em prol de uma aprendizagem significativa. Finalizando, ressalta-se a importância do estágio de observação na formação docente. Com a escolha da temática e o desenvolvimento da pesquisa, o estágio proporcionou reflexões acerca de inquietações do cenário escolar. REFERÊNCIAS CHASSOT, Attico. Para que(m) é útil o ensino? 2. ed. Canoas: Ulbra, 2004. 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