Melhoramento das propriedades do biofilme obtido a partir de proteínas miofibrilares do resíduo de dourada (Brachyplatystoma roussauxii) com adição de ácido graxo e surfactante. Kanbelly Izabella da Silva Athaide (Bolsista PIBIC/CNPQ), Curso de Eng. De Alimentos, Instituto de Tecnologia, [email protected], Lúcia de Fátima Henriques Lourenço (Orientador), Faculdade de Eng. De Alimentos, Instituto de Tecnologia, [email protected] PALAVRAS-CHAVE: biofilmes, resíduo, proteínas O presente estudo teve por objetivo a obtenção de proteínas miofibrilares, elaboração e caracterização de biofilme elaborado com adição de ácido graxo e surfactante utilizando resíduos de dourada (Brachyplatystoma roussauxii). Inicialmente foi realizada a extração das proteínas miofibrilares que foram liofilizadas e feitas análises físico-químicas nas amostras. Os biofilmes foram elaborados através de seis experimentos: três filmes com 1% de proteínas miofibrilares (baixa concentração) com concentrações de ácido palmítico de 0, 10 e 20% e três filmes contendo 2% de proteínas miofibrilares (alta concentração), com as mesmas concentrações de ácido graxo. Os filmes foram analisados através de permeabilidade ao vapor de água (PVA), porcentagem de elongação, resistência a tração, cor e espessura. Foi encontrada alta concentração de proteínas miofibrilares liofilizadas (93,34%) no resíduo de dourada resultado importante para a elaboração dos biofilmes. A análise de espessura apresentou diferença significativa (p ≤ 0,05) entre os biofilmes, devido a adição do ácido graxo e surfactante que aumentaram a espessura. A análise de PVA dos biofilmes apresentaram diferença significativa entre todas as formulações de biofilmes indicando que a adição de maior percentual de ácido ocorria diminuição da PVA. A luminosidade dos filmes diferiu e observou-se que biofilmes com adição de ácido e surfactante são mais opacos que os sem adições em suas formulações. Foi observada uma relação inversa entre a resistência a tração e percentual de elongação. Com os resultados do presente estudo foi possível observar que o resíduo liofilizado da dourada (Brachyplatystoma roussauxii) com a adição de ácidos graxos foram satisfatórios para a elaboração de filmes biodegradáveis que podem ser estudados para futuras aplicações. Sendo assim uma alternativa para a diminuição dos impactos ambientais que as embalagens obtidas de polímeros de petróleo causam ao meio ambiente, podendo substitui-las.