QiD 7 - 7º ANO - PARTE 3

Propaganda
QiD 7 – 7º ANO – PARTE 3 – GEOGRAFIA
PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS EM FOLHA
PRÓPRIA, FORNECIDA PELO COLÉGIO, COM DESENVOLVIMENTO E SEMPRE A TINTA.
TODAS AS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA DEVEM SER JUSTIFICADAS.
DATA DE ENTREGA: 19 / 10 / 2016
1. (1,0) Leia com atenção:
...“Essa região foi o berço da colonização portuguesa no país, de 1500 até 1532, devido ao descobrimento por
Pedro Álvares Cabral com o objetivo de colonização exploratória, que neste caso consistia em extrair pau-brasil,
cuja tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da nobreza europeia. Com a criação das capitanias
hereditárias, deu-se o início da construção da primeira capital do Brasil, em 1549.
É uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969.
Possui uma área semelhante à da Mongólia, uma população, relativamente, pouco menor que a da Itália e um IDH
mediana, próximo ao de El Salvador. Em comparação com as outras regiões brasileiras, tem o terceiro maior
território, o segundo maior colégio eleitoral (com 36.727.931 eleitores em 2010), o menor IDH (em 2005) e o
terceiro maior PIB (em 2009).
Em função das diferentes características físicas que apresenta, a região encontra-se dividida em quatro subregiões”...
MENCIONE a região brasileira descrita pelo texto:
2. (1,0) A região mencionada, no mapa abaixo, é formada por vários estados. APONTE o nome dos seus
respectivos estados e de suas capitais:
QiD 7 – 7º ANO – PARTE 3 – GEOGRAFIA
3. (1,0) Observe o mapa abaixo:
De acordo com a paisagem natural, o processo histórico de ocupação do território e a diversidade humana e
econômica, o Nordeste apresenta quatro sub-regiões. INDIQUE o nome de cada uma dessas sub-regiões.
4. (1,0) CITE duas atividades econômicas realizadas no Rio São Francisco:
http://sosriosdobrasil.blogspot.com/2011/07/sos-rio-sao-francisco-plenaria-cbhsf.html
QiD 7 – 7º ANO – PARTE 3 – GEOGRAFIA
5. Analise o Climograma, e em seguida, responda o que se pede:
a) (0,25) CITE o nome do clima representado pelo climograma acima:
b)
(0,25) DESTAQUE um dos meses que menos choveu:
c) (0,25) DESTAQUE um dos meses que mais choveu:
d) (0,25) APONTE sub- região nordestina abrangida por este tipo de clima:
6. Observe as imagens abaixo:
(1,0) O processo de colonização do Brasil, teve seu início pela Região Nordeste, onde foram instaladas grandes
propriedades com plantio de cana- de- açúcar. Essas propriedades baseavam- se em três grandes características.
CITE três das principais características do sistema de produção agrícola, chamado de PLANTATION, que foi
implantado no Brasil, no período colonial:
QiD 7 – 7º ANO – PARTE 3 – GEOGRAFIA
7. (1,0) APONTE duas causas para as elevadas taxas de mortalidade infantil na Região Nordeste:
http://livrepensar.wordpress.com/2009/10/
8. (1,0) EXPLIQUE a diferença entre um rio perene e um rio intermitente:
9.(1,0) CITE três características do meio físico do ecossistema das caatingas do nordeste brasileiro.
a. tipo de clima;
b. fisionomia da vegetação;
c. características dos rios:
QiD 7 – 7º ANO – PARTE 3 – GEOGRAFIA
10. (1,0) Leia com atenção:
Supremo Tribunal Federal (STF) libera obras no rio São Francisco
Por seis votos contra três, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (19) que o projeto de
transposição do Rio São Francisco não deve ser paralisado. O STF negou recurso do procurador-geral da
República, Antonio Fernando de Souza. A decisão é válida até o julgamento final da ação – sem data
prevista.
O procurador recorreu à mais alta corte do país pedindo a imediata suspensão das obras para que fossem
elaborados estudos de impacto ambiental. E que fosse suspensa, também, a licença prévia concedida pelo
Ibama para dar início ao projeto.
Antonio Fernando alegou que não foram cumpridas todas as exigências para a liberação das obras - como a
realização de audiências públicas antes da concessão da licença para executar o projeto. E que, mesmo
assim, as obras foram iniciadas emCabrobó(PE).
.
No entanto, ao julgar o recurso, a maioria dos ministros entendeu que foram preenchidos os requisitos
necessários para as obras.
Acesso em 01/08/2011 http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL233006-5598,00-STF+LIBERA+OBRAS+DO+SAO+FRANCISCO.html
EXPLIQUE o que é a chamada Transposição das águas do Rio São Francisco:
QiD 7 – 7º ANO – PARTE 3 – GEOGRAFIA
PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS EM FOLHA
PRÓPRIA, FORNECIDA PELO COLÉGIO, COM DESENVOLVIMENTO E SEMPRE A TINTA.
TODAS AS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA DEVEM SER JUSTIFICADAS.
DATA DE ENTREGA: 19 / 10 / 2016
GABARITO
OBS: CONSIDERAR O MÀXIMO POSSÍVEL AS RESPOSTAS DOS ALUNOS.
1. (1,0) Clima dominante e típico do Sudeste é o Tropical. Suas características principais são:
temperaturas elevadas ao longo de todo ano, apresentando invernos razoavelmente secos e verões
chuvosos.
2.
a) (0,5) Vale do Rio Paraíba do Sul.
b) (0,5) Complexo da Serra do Mar.
3. (1,0) Mata Atlântica.
4. (1,0) O início da industrialização do Sudeste está intimamente ligado à economia cafeeira, já que
possibilitou a acumulação de capitais, a expansão do mercado consumidor interno e o
desenvolvimento da rede de transportes, sobretudo o ferroviário e o portuário. A agricultura também
foi responsável pelas correntes imigratórias que fornecem mão de obra para o trabalho na indústria.
É nessa área que encontramos, hoje, a maior concentração de indústrias de base do país, graças à
riqueza gerada pelas exportações de café. E, portanto, da disponibilidade de capital (dinheiro), de
mão de obra, de mercado consumidor, de fontes de energia e minérios, da rede rodoferroviária e de
portos. Em relação à concentração da população urbana, a Região Sudeste apresentou crescimento
mais acelerado que o de qualquer outra região do país, pois, historicamente, tem sido pólo de forte
atração populacional.
5. (1,0) Quadrilátero Ferrífero.
6. (1,0) Os Fatores Climáticos são: Latitude , a Altitude e a atuação da mPa (Massa Polar Atlântica).
7. (1,0) Alemães e Italianos.
8. (1,0) Porto Alegre, Caxias do Sul, Londrina, Curitiba, Blumenau, Florianópolis, Criciúma, São José
dos Pinhais.
9. (1,0) Industria têxtil, indústria de couro e de calçado.
10. (1,0) Porto Alegre e Curitiba.
QiD 7 – 7º ANO – PARTE 3 – HISTÓRIA
PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS EM FOLHA
PRÓPRIA, FORNECIDA PELO COLÉGIO, COM DESENVOLVIMENTO E SEMPRE A TINTA.
TODAS AS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA DEVEM SER JUSTIFICADAS.
DATA DE ENTREGA: 19 / 10 / 2016
O texto se refere às questões 1, 2, 3 e 4
O medo da miséria
O ventre contraído pelo temor da privação, pelo medo da fome e do amanhã, assim segue o
homem do ano 1000, mal alimentado, penando para, com suas ferramentas precárias, tirar seu pão da
terra. Mas esse mundo difícil, de privação, é um mundo em que a fraternidade e a solidariedade
garantem a sobrevivência e uma redistribuição das magras riquezas. Partilhada, a pobreza é o quinhão
comum. Ela não condena, como hoje, à solidão o indivíduo desabrigado, encolhido numa plataforma de
metrô ou esquecido numa calçada. A verdadeira miséria aparece mais tarde, no século XII,
bruscamente, nos arredores das cidades onde se amontoam os marginalizados. Vindos dos campos
para aproveitar a forte onda de crescimento que sacode a Idade Média, eles encontram as portas
fechadas. Desse abandono nasce um novo cristianismo, o de São Francisco de Assis. (...)
A grande maioria das pessoas vivia no que seria, para nós, uma extrema pobreza. (...) Havia
poucos utensílios de ferro. Quase tudo era de madeira. Assim, para cada grão semeado, ficava-se
muito feliz em colher dois e meio. A produtividade da terra era ridiculamente fraca. Havia uma imensa
dificuldade para se tirar dela o sustento. (...) Os trabalhadores eram esmagados sob o peso de um
pequeno grupo de exploradores, homens de guerra e homens da Igreja, que saqueava quase todo o
excedente da produção. O povo vivia permanentemente no temor do amanhã. Em contrapartida, não
podemos falar de miséria verdadeira, pois as relações de solidariedade e fraternidade faziam que a
pouca riqueza fosse redistribuída. Essa terrível solidão do miserável que vemos hoje em dia, no metrô,
não existia.
DUBY, Georges. Ano 1000, ano 2000: na pista de nossos medos. São Paulo, UNESP, 1999.
Glossário:
Quinhão: Parte que toca a cada um na repartição de um todo. Partilha, herança. Destino, sorte.
1. (1,0) De acordo com o autor, na Idade Média “o povo vivia permanentemente no temor do amanhã”.
IDENTIFIQUE e EXPLIQUE um motivo citado no texto que justifique tal temor.
2. (1,0) APONTE uma causa de mortalidade em massa na Idade Média, que não se encontra citada no
texto acima.
3. (1,0) EXPLIQUE por que a produtividade era tão baixa na Idade Média.
4. (1,0) O autor aponta no texto duas características da sociedade medieval que contribuíram para que
homens e mulheres superassem o mundo de privação em que viviam. IDENTIFIQUE-AS.
O texto se refere às questões 5 e 6
“A fome é um dos castigos do pecado original. O homem fora criado para viver sem trabalhar se assim o
quisesse. Mas, depois da queda, não poderia resgatar-se senão pelo trabalho [...]. Deus impôs-lhe,
assim, a fome para que ele trabalhasse sob o império dessa necessidade e pudesse, por esse meio,
voltar às coisas eternas.”
Trecho de Elucidarium. Citado no livro A civilização do Ocidente medieval.
5. (1,0) EXPLIQUE de que forma o texto justifica a fome.
6. (1,0) DESCREVA a organização do trabalho na propriedade feudal.
QiD 7 – 7º ANO – PARTE 3 – HISTÓRIA
7. (1,0) “O ar da cidade torna um homem livre”.
ANALISE o significado dessa frase popular, no quadro do desenvolvimento das cidades europeias, a
partir da Baixa Idade Média.
“Neste tempo revoltaram-se os camponeses em Beauvoisin. Entre eles estava um homem muito
sabedor e bem-falante, de bela figura e forma, chamado Guilherme Carlos. Os camponeses fizeram-no
seu chefe e estes lhes dizia que se mantivessem unidos. E quando os camponeses se viram em grande
número, perseguiram e mataram os homens nobres. Inclusive muitas mulheres e crianças nobres, pelo
que Guilherme Carlos lhes disse muitas vezes que se excediam demasiadamente; mas nem por isso
deixaram de o fazer.”
Texto adaptado de Crônica dos quatro primeiros Valois (1327-1392). In: Antologia de textos históricos
medievais.
O documento oferece subsídios sobre a Jacquerie, revolta camponesa ocorrida e, 1358 na França,
abalada pela Guerra dos Cem Anos, entremeada de crises e epidemias que se propagavam. Com base
no texto:
8. (1,0) JUSTIFIQUE o caráter antifeudal da Jacquerie.
9. (1,0) CITE três grandes calamidades do século XIV.
10. (1,0) Em 1348 a peste negra invadiu a França e, dali para a frente, nada mais seria como antes.
Uma terrível mortalidade atingiu o reino. A escassez de mão de obra desorganizou as relações
sociais e de trabalho. Os trabalhadores que restaram aumentaram suas exigências. Um rogo foi
dirigido a Deus, e também aos homens incumbidos de preservar Sua ordem na Terra. Mas foi
preciso entender que nem a Igreja nem o rei podiam fazer coisa alguma. Não era isso uma prova
de que nada valiam? De que o pecado dos governantes recaía sobre a população? Quando o
historiador começa a encontrar tantas maldições contra os príncipes, novas formas de devoção e
tantos feiticeiros sendo perseguidos, é porque de repente começou a se estender o império da
dúvida e do desvio.
Adaptado de Georges Duby. A Idade Média na França (987-1460): de Hugo Capeto a Joana d’Arc. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992. p.
256-258.
A partir do texto, IDENTIFIQUE de que maneira a peste negra repercutiu na sociedade da Europa
medieval em seus aspectos econômicos.
QiD 7 – 7º ANO – PARTE 3 – HISTÓRIA
PARA A VALIDADE DO QiD, AS RESPOSTAS DEVEM SER APRESENTADAS EM FOLHA
PRÓPRIA, FORNECIDA PELO COLÉGIO, COM DESENVOLVIMENTO E SEMPRE A TINTA.
TODAS AS QUESTÕES DE MÚLTIPLA ESCOLHA DEVEM SER JUSTIFICADAS.
DATA DE ENTREGA: 19 / 10 / 2016
Gabarito
OBSERVAÇÃO: Na correção, só deve haver três tipos de pontuação por item corrigido:
0 – totalmente errada
0,5 – não totalmente correta
1,0 – totalmente correta
1. (1,0) O autor faz referência à fome e à pobreza. Os camponeses viviam permanentemente sob o
temor de não ter o que comer no dia seguinte, devido à baixa produtividade agrícola e aos pesados
tributos pagos aos senhores feudais e à Igreja.
2. (1,0) As guerras e as pestes (doenças).
3. (1,0) A baixa produtividade pode ser explicada, dentre outros fatores, pela ineficiência das técnicas
e dos instrumentos agrícolas, feitos ainda em madeira, não em ferro.
4. (1,0) A solidariedade e a fraternidade.
5. (1,0) A fome era, ao mesmo tempo, um castigo imposto à humanidade, devido ao pecado original, e
um estímulo à redenção, já que tornava o trabalho um meio para o retorno ao paraíso.
6. (1,0) A propriedade feudal era composta de mansos: o senhorial, o servil e o comunal. O trabalho,
exercido pelos servos, era explorado pelos senhores feudais na forma de obrigações ou impostos,
como: a talha, exploração do t5rabalho no manso servil; a corveia, pagamento exercido em
prestações de serviços nas terras senhoriais; e as banalidades, impostos sobre a utilização de
instrumentos dentro do feudo.
7. (1,0) O renascimento urbano revigorou as cidades e fez com que, aos poucos, o homem se
libertasse das amarras feudais, pois as cidades eram dinâmicas, a vida era mais intensa, e tinha-se
contato com várias ideias, além da liberdade do comércio.
8. (1,0) O caráter antifeudal vinha da revolta contra a opressão secular sofrida por esses camponeses.
9. (1,0) As dificuldades econômicas, a peste negra e as guerras.
10. (1,0) Epidemia de peste negra; mudanças climáticas provocaram a extinção de plantas e animais; a
incapacidade de a produção agrícola acompanhar o crescimento populacional, o que elevou o preço
dos alimentos e gerou um quadro de fome generalizada.
Download