Resoluções das atividades

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HISTÓRIA 2
Resoluções das atividades
Aula 11
Economia e sociedade no Segundo
Reinado
01 B
A mudança apresentada nos números a partir de 1851 é
reflexo da Lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico
intercontinental de escravos e classificava os navios que o
fizessem como piratas.
Atividades para sala
01 C
Atividades propostas
A partir da vigência da Lei Eusébio de Queirós, em 1850,
os cafeicultores brasileiros começaram a sofrer com a
diminuição da mão de obra escrava negra no Império. O
governo, então, decidiu subsidiar a vinda de trabalhadores imigrantes europeus para trabalharem nas lavouras de
café do Brasil.
02 B
A alternativa B é a única associável ao que é retratado na
imagem, uma vez que nela se podem observar grupos de
crianças brincando em meio ao terreno de plantio de café,
espaço também ocupado pelos escravos já adultos.
02 B
O fim do tráfico intercontinental, promovido pela Lei
Eusébio de Queirós, possibilitou o deslocamento do capital de exportação do café e da compra de escravos para o
incentivo à industrialização, o que propiciou maior desenvolvimento industrial no país.
03 D
A lei de 1831, na regência de Feijó, obrigava o Brasil a
extinguir o tráfico negreiro, porém não foi cumprida. A
campanha abolicionista teve importância no país após a
Guerra do Paraguai, entre os anos 1870 e 1880. No ano de
1844, o Brasil editou a Tarifa Alves Branco, protecionista,
que foi motivo de protestos e pressões inglesas, inclusive
com a promulgação, no ano seguinte, da Bill Aberdeen,
que autorizava a Marinha inglesa a aprisionar navios que
fizessem o tráfico internacional. Apesar dessa pressão, o
tráfico foi ampliado devido à necessidade de mão de obra
para a lavoura cafeeira em expansão no Oeste P
­ aulista. Vale
lembrar que, nessa época, o governo brasileiro passou a
estudar possibilidades de trazer imigrantes europeus, e foi
feita a primeira experiência com trabalhadores italianos,
com o sistema de parcerias do senador Vergueiro.
04 B
O café foi, durante todo o período retratado, o principal
produto de exportação e grande responsável pela entrada
de divisas no Brasil – mesmo nos períodos em que houve
déficit. O tráfico de escravos foi abolido em 1850, e não no
final do século. A Tarifa Alves Branco, protecionista, dificultou o ingresso de produtos estrangeiros no Brasil, fato
que não impediu a importação e não superou a situação
deficitária da época. No momento de gastos militares mais
elevados – a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870 –, o
país teve superávit.
03 E
A questão remete à economia brasileira durante a República
Velha, com ênfase nos produtos de exportação e na imigração. A assertiva III está incorreta, pois a maioria dos imigrantes foi deslocada para o campo (e não para a cidade) para
atender à demanda por mão de obra. A assertiva IV está
incorreta porque não ocorreu a falência dos produtores de
café; em 1906, pelo Convênio de Taubaté, o governo interferiu na economia para valorizar o grão, principal produto
na pauta de exportação.
04 B
A questão remete ao processo de imigração europeia para
o Brasil durante o Segundo Reinado (1840-1889). Ancorada
em ideias racistas importadas da Europa, a elite agrária brasileira preferiu imigrantes europeus para substituir os escravos
africanos. Dessa forma, contribuiu para o surgimento de um
mercado interno de trabalho livre e assalariado, caracterizado
pela exclusão de pessoas negras que antes eram escravas.
05 B
A elite brasileira sempre buscou “copiar” o estilo de vida
europeu desde os tempos coloniais. No Segundo Reinado, em especial, o imperador D. Pedro II valorizava os
costumes europeus burgueses, o que ajudava a influenciar
o modo de vida da Corte brasileira.
06 B
O crescimento da imigração no Brasil deveu-se ao crescimento do ciclo cafeeiro no país e à abolição da escravatura, em 1888, que exigiu a substituição da mão de obra
escrava pela livre.
07 D
A questão remete à quantidade de africanos que foram
deslocados de sua terra natal para serem escravos na
Pré-Universitário – Livro 3
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HISTÓRIA 2
América portuguesa. Os navios, chamados tumbeiros,
faziam o embarque. A alternativa A está errada porque o
total de africanos embarcados entre 1601 e 1800 não passa
de 2 milhões. A alternativa B, por sua vez, está errada porque a Amazônia recebeu 17 584 africanos nesse período.
A alternativa C está errada porque, entre 1701 e 1865, Pernambuco e Sudeste eram o destino de maior parte dessas pessoas. Por fim, a alternativa E está errada porque a
região Sudeste não foi o destino de maior parte dessas
pessoas entre 1525 e 1700.
08 C
Apenas I e III estão corretas. A afirmativa II está incorreta
porque a Lei de Terras previa um tempo mínimo de permanência do imigrante no Brasil para que ele pudesse fazer a
compra de lotes de terra.
09 C
Ao longo do Segundo Reinado (1840-1889), no governo
de D. Pedro II, o produto mais importante foi o café, que
começou a ser cultivado em larga escala no Vale do Paraíba,
no Rio de Janeiro, século XIX. Nessa região, a sociedade
era bem parecida com a sociedade do Brasil Colonial, ou
seja, uma elite agrária e seu latifúndio com escravos cultivando um produto destinado ao mercado externo. Para a
historiadora Maria Sylvia de Carvalho e Franco, não imperou
naquela região uma sociedade de classes, pois a presença
do escravo inibiu a participação direta dos homens livres e
pobres na economia de exportação da sociedade cafeeira.
10 A
Após a abolição da escravatura, o governo brasileiro passou a incentivar a vinda de imigrantes para o Brasil buscando substituir a mão de obra negra nas lavouras de
café, principal produto da economia brasileira no início do
período republicano.
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Pré-Universitário – Livro 3
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