p s Lista: HISTÓRIA Professor (a): Fernando 2o Ano 01 Data: 03/ 04 / 2017 Aluno (a): Nº Questão 01) Um dos fatos relevantes da política externa do Segundo Reinado foi o desencadeamento da Guerra do Paraguai (1865-1870). Como conseqüência do conflito, o Império Brasileiro foi fragilizado em dois aspectos fundamentais: o econômico e o político. Explique esses dois aspectos. “A declaração de guerra, assim como a notícia da invasão de Mato Grosso acordaram pela primeira vez os brasileiros de letargo do materialismo e despertaramlhes sentimentos patrióticos. Antecipadamente eles destacaram para o Alto Uruguai as milícias do Rio Grande do Sul, a fim de destruir os paraguaios que, da Candelária, ameaçavam a província.” Questão 02) “... o que de coração desejo é ver concluída esta maldita guerra, que já tanto tem arruinado nosso país.” (VERSEN, Max von. História da Guerra do Paraguai. Belo Horizonte: Itatiaia, 1976, p. 77.) Ofício confidencial de Caxias dirigido ao Ministro da Guerra brasileiro, em Tuiuti, 10 de Junho de 1867. a) A que guerra Caxias se refere? Que países estavam nela envolvidos? b) Quais as repercussões dessa guerra para o Brasil? Questão 03) (...) Os escravos haviam durante dois séculos e meio lutado sozinhos. A partir da independência, sua luta foi secundada pelos ingleses. Mas o antiescravismo inglês jamais cogitou de mobilizar os próprios escravos ou, quando menos, apoiar-se neles para liquidar o sistema: semelhante solução seria de todo incompatível com a índole e os interesses do capitalismo inglês (...)”. Em meados do século XIX, diversos conflitos e disputas territoriais envolveram os estados americanos da região platina com o Brasil, expressando os interesses políticos e econômicos antagônicos destes países na região. Dentre estes conflitos destacamos a Guerra da Tríplice Aliança, entre 1864 e 1870, que alinhou o Brasil, a Argentina e o Uruguai contra o Paraguai naquele que foi o mais amplo dos conflitos platinos. Cite e explique um aspecto histórico que foi relevante na eclosão da Guerra do Paraguai. O texto acima nos convida a uma reflexão sobre a pressão inglesa na economia brasileira. a) Retire do texto um trecho que demonstre o interesse da Inglaterra na libertação dos escravos. b) Aponte um motivo pelo qual a Inglaterra não era favorável à industrialização brasileira no final do século XIX. Questão 06) Observe os versos da canção. (…) Mesmo depois de abolida a escravidão Negra é a mão de quem faz a limpeza Lavando a roupa encardida, esfregando o chão Negra é a mão, é a mão da pureza Negra é a vida consumida ao pé do fogão Negra é a mão nos preparando a mesa Limpando as manchas do mundo com água e sabão (…) Êta branco sujão (Gilberto Gil, A mão da limpeza) Questão 04) Em 4 de setembro de 1850 foi promulgada a lei Eusébio de Queiroz, que determinou a extinção definitiva do tráfico de escravos da África para o Brasil. a) Que origens históricas desencadearam a realidade descrita na letra de música apresentada? b) Que elementos da atual realidade brasileira estão presentes nessa letra de música? 1) Que interesses internacionais interferiram na promulgação dessa lei? 2) Quais as conseqüências da Lei Eusébio de Queiroz para economia e sociedade do Segundo Reinado? Questão 07) Analise a tabela e responda. FREITAS, Décio. O escravismo brasileiro. Porto Alegre , Mercado Aberto, 1982. p. 113. Questão 05) “Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela sobrevivência. De todo modo, uma guerra contra os dois gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e severo para uma economia de base tão estreita. López precisava de uma vitória rápida e, se não conseguisse vencer rapidamente, provavelmente, não venceria nunca.” (BETHELL, Leslie. História da América Latina. São Paulo: EDUSP, Volume III, p. 687.) a) Quais as características da economia cafeeira no século XIX no Brasil? Colégio Flamboyant – Fone (62) 3281-1544 – Setor Alto da Glória – Goiânia - Go Colégio Práxis Flamboyant b) Dê os motivos das mudanças ocorridas na quantidade de café produzida no Vale do Paraíba e no Oeste Paulista, entre 1854 e 1888. Questão 08) O fim do tráfico de escravos (1850) exigiu uma política de substituição da mão-de-obra, cujo debate demonstrou grande preocupação em definir um tipo racial para o brasileiro. A percepção da raça como elemento determinante na formação de uma nação era aceita como verdade comprovada pela ciência. Com base nestas considerações, explique o posicionamento do Estado e das elites brasileiras no que se refere ao papel da política imigratória, nesse período. Questão 09) (SILVA, Eduardo. As camélias do Leblon e a abolição da escravatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.) Na ilustração acima, o imperador Pedro II está recebendo buquês de camélias. Segundo Eduardo Silva, essa flor é vista como um emblema do movimento abolicionista radical, que reivindicava o fim da escravidão de forma imediata e incondicional. a) Aponte duas medidas legais do governo imperial, anteriores à “Lei Áurea”, que tenham contribuído para a emancipação dos escravos no Brasil. b) Apesar da abolição da escravidão em 1888, o escritor Lima Barreto comentava, em 1919: “ninguém quer ser negro no Brasil”. Indique dois motivos que confirmem o comentário do autor. Questão 10) Já na Assembléia Constituinte de 1823, a escravidão era contestada. José Bonifácio de Andrada e Silva propôs que o Brasil, assim como os Estados Unidos da América, substituísse os escravos por imigrantes europeus. O Governo brasileiro assinou tratado imposto pela Inglaterra, em 1830, transformando em lei a extinção do trabalho escravo no prazo de quinze anos. Em 1851, o chefe do Gabinete Ministerial, Senador Euzébio de Queiroz Mattozo da Camara, ordenou à polícia que localizasse negros importados ilegalmente e prendesse os negreiros e fazendeiros infratores, cessando o tráfico de escravos. Explique dois motivos de tal pressão inglesa para defender o fim da escravidão no Brasil. 2