Capacidade de auto-reflexão (mind set reflexivo)

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Comportamento Organizacional e Liderança
Objetivo do estudo de comportamento organizacional: entender fenômenos relacionados aos
indivíduos, grupos e organizações em diversos contextos (tempo e espaço) a fim de melhorar
o desempenho das organizações. Logo, comportamento organizacional é afetado pelo
ambiente externo, ou seja, pelos elementos contingenciais.
Características de comportamento organizacional:
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

Dinâmico: depende do contexto, é contingencial (tempo e espaço) – contingencias
afetam não só organização, mas indivíduos que lá trabalham. Contingencias muitas
vezes contraditórias, cabe aos indivíduos lidarem com esses paradoxos, método de
gerenciar tais contingencias deve ser instrumental.
Multinível: possui diversos níveis de análise (individuo, grupos ou times, organização,
ambiente externo).
Instrumental: preocupa-se em melhorar desempenho das organizações.
Utiliza métodos científicos: existem modelos para entender relações contingenciais,
multinível, dinâmicas. Essas relações são mais difíceis de serem testadas como
hipóteses devido ao fato dos indivíduos terem intenção (respondem a estudos com
respostas carregadas de vieses) – hermenêutica dupla.
Interdependências: relações nas organizações são, em sua maioria, interdependentes,
ações de um indivíduo afetam outros, mais ou menos intensamente, dependendo do
grau de interdependência entre eles. O mesmo para grupos, times e entre
organizações.
Mind set gerencial: composto por 5 características que são desejáveis para todos os
indivíduos, mas, em especial, gerentes devem conseguir transitar entre todas elas.
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
Mind set reflexivo: se coloca frente situação e reflete sobre como aprender, ser
melhor frente a ela. Capacidade de auto-gerenciamento.
Mind set analítico: mais impessoal, menos intuitivo, mais dedutivo, mais racional.
Gerenciamento organizacional.
Mind set eclético: importante hoje em dia, pois organizações estão se tornando
globais. Tenta entender melhor o que é local, para ser global e local ao mesmo tempo
(ex.: da pessoa que não só vai morar fora, mas realmente passa viver como os locais da
região que vai morar, aderindo a seus costumes). Gerenciamento do contexto.
Mind set colaborativo: sabe trabalhar em conjunto, pensa no desempenho coletivo,
mais do que no individual. Gerenciamento de relações.
Mind set ativo: como ambiente é dinâmico, precisa de pessoas abertas a mudanças.
Pessoas com este mind set auxiliam no gerenciamento de mudanças. (líder possui
este mind set – lida bem com mudanças, mais do que gerente).
Diferenças entre grupos e times
Grupos: conjunto de pessoas (>3) com algumas metas ou objetivos individuais em comum.
Comprometimento com objetivo, não necessariamente com outros membros e sim com o que
tenho que fazer (se compromete com sua tarefa e não com o grupo).
Tipos:




Amizade
Funcional (departamentos de uma empresa).
Tarefa (se unem para realizar uma tarefa específica).
Interesse (não necessariamente tem funções relacionadas, se unem por causas
diferentes e podem vir a se tornar grupo de tarefa – ex.: grupos de corrida,
manifestações).
Como indivíduos tem capacidade cognitiva limitada, grupos são importantes para que cada
um, realizando uma tarefa, permita que grupo atinja meta. No grupo, competências podem ser
complementares, mas não devem, competências só devem levar a cumprirem metas.
Sub – grupos: grupos informais (grupos dentro de grupos). Importante analisar como estes
podem afetar desempenho da organização. Podem ser benéficos ou prejudiciais.
Time: normalmente utilizados para resolver tarefas complexas. Conjunto de pessoas com
metas em comum individuais e coletivas. Possuem comunicação intensa e frequente entre
membros. Competências sempre são complementares. Tem um comprometimento maior
com todo, mas também tem comprometimento com tarefas próprias. Metas são objetivos
finais que devem ser definidos em conjunto. Como a comunicação é frequente e devem
resolver tudo em conjunto, a dinâmica de time é mais cara e mais demorada no processo de
tomada de decisão, além de ter maior chance de gerar conflitos. (por isso metas devem ser
resolvidas em conjunto, diminuindo chances de conflitos surgirem).
Objetivo/ Propósito
Responsabilidade
Habilidades
Comunicação
Liderança
Grupo
Atingir metas individuais
Individuais
Diversas (ñ existe exigência)
Pouco importante
Fundamental
para
coordenação, centralizada e
presente na forma de
cobranças
(estabelece
deadlines).
Desempenho
Soma das partes – não existe
sinergia.
Tamanho
Depende da tarefa, mas ideal
entre 4 a 15 pessoas, pois
grupos muito grandes são
difíceis
de
coordenar.
Sempre número impar para
conseguir ter desempates no
caso de impasses.
Time
Desempenho coletivo
Coletivas
Complementares
Intensa e frequente
Ideal é ser compartilhada,
uma vez que líder impede
coletividade,
pode
ser
redundante e até gerar
conflitos caso time não
reconheça líder como tal.
Superior a soma das partes
devido a sinergia gerada pela
alta
comunicação
e
habilidades complementares.
Igual o de grupo, mas quanto
menor melhor, mais fácil
coordenar
competências
complementares e garantir
comunicação
frequente,
além de dificultar que surjam
free riders e panelinhas e
difunde
menos
responsabilidades.
Escolha entre grupos e times irá depender da complexidade da tarefa (quanto mais complexa,
deve alocar time, pois complementaridade de competências entrega maior resultado –
indivíduos tem capacidade cognitiva limitada). Dependendo do quanto necessita de
capacidades interdependentes para resolver tarefa, deve alocar time.
Tipos de times:





Funcionais: mesma coisa de grupo funcional, mas não tem liderança.
Resolução de problemas: tem um fim, quando resolve o problema time se difunde.
Ex.: projeto de consultoria.
Multifuncionais: utiliza funções diversas e não necessariamente tem um fim. Ex.:
equipes de gestão de stakeholder de uma empresa.
Globais: pessoas de diversos lugares diferentes, varias unidades de negócio, por
exemplo, não necessariamente mundiais.
Virtuais: se comunicam por meios virtuais, em geral, são mais interdependentes,
apesar de poderem estar em contato frequentemente devido aos avanços
tecnológicos, isto não garante que terão comunicação de qualidade necessária para
resolver tarefas complexas. Como estão, normalmente, em locais distantes, precisam
de uma coordenação maior para garantir que comunicação ocorra com qualidade.
Tem a vantagem de quebrar barreiras entre distancias, mas deve atentar a
comunicação, que mesmo com avanços da internet, ainda não é igual a pessoal.
Estágios de desenvolvimento de times:
1. Formação: pensar em quem serão os membros, se vai ter diversidade, discutir regras,
e definir papéis. (pode ter liderança para auxiliar neste momento, mas depois deverá
ser compartilhada). São definidos elementos estruturais como:
a. Tamanho
b. Composição: tipo de diversidade envolvida, habilidades necessárias, etc.
c. Normas e regras: local e horários de encontro, maneira de comunicar, regras
de comportamento, regras que viabilizem dinâmica em time.
d. Papéis e tarefas
e. Metas claras e bem definidas: podem ser revistas, e desdobradas em
pequenas metas, facilitam resolução de conflitos.
2. Tormenta: diferenças começam a aparecer e conflitos podem vir a surgir. Conflitos
normalmente de natureza estruturais gerados por discórdia em relação a elementos
definidos na etapa 1, podem levar a revisar normas estabelecidas, discutir regras pode
levar a aprimorar alguns elementos estruturais ou a voltar a etapa 1 ou a etapa 0.
3. Normalização: após aprenderem a lidar com conflitos (não necessariamente resolvêlos e sim gerencia-los) entram nesta etapa, onde tudo que foi discutido na etapa
anterior é normalizado. Sedimentar regras formais e informais (auxiliam trabalho do
time).
4. Desempenho: onde time começa a trabalhar bem em conjunto, já tem maturidade e
sabe trabalhar junto, apresentando desempenho. Coesão: trabalhos alinhados e em
sintonia, força dos membros dos times em permanecer e comprometerem-se com o
time, querer trabalhar junto. Times devem tentar estabelecer uma coesão para
conseguirem continuar trabalhando juntos, mas tomar cuidado, pois coesão muito alta
pode gerar pensamento grupal, o que pode levar time a voltar a etapas anteriores ou
a se separar.
5. Dissolução: esta etapa pode ocorrer, caso time seja de resolução de problemas, por
exemplo, ou seja, tenha um fim no planejamento, ou não, caso seja multifuncional e
for trabalhar junto por longo período. Ainda, pode ocorrer em qualquer etapa caso
time não desempenhe bem em conjunto.
Como ambiente é dinâmico, em qualquer estágio é possível que time acabe retornando a
algum estágio anterior. Ainda, estágios 2 e 5 podem não ocorrer nunca, uma vez que time
pode continuar trabalhando junto por tempo indeterminado e pode não ter conflito.
Disfunções do trabalho em time ou grupo: maioria pode ocorrer na etapa 4, uma vez que
membros já estão trabalhando junto a um bom tempo e é quando desempenho pode vir a
cair.
Pensamento grupal: resultado de alta coesão dentro de time, características:





Ilusão de invulnerabilidade: achar que pode tudo, que irá sempre obter bons
resultados (isto é bom até certo nível, pois motiva, mas pode levar a ignorar possíveis
impactos negativos de contingencias).
Não questionamento do time: decisões rápidas demais, pode ser sinal de decisão rasa
(sem maior embasamento), pode gerar acomodação.
Visão estereotipada dos outros grupos: desvaloriza outros grupos, os tratando de
maneira inferior.
Pressão direta: pressão dos membros sobre quem discorda da opinião geral.
Auto-censura: pessoas deixam de contribuir, pois se sentem pouco a vontade para
discordar (resultado da pressão direta).
Consequências:
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
Informação incompleta: time passa a só observar aquilo que confirma suas opiniões ->
viés de seleção na hora de olhar informações, deixando de lado algo que possa indicar
que estão indo para caminho errado).
Risco: não avaliam riscos corretamente, pois ignoram certas informações,
contingencias.
Viés de seleção: altamente ligado a informação incompleta.
Planos emergenciais: não conseguem responder a algo totalmente novo, não sabem
como reagir em situaçãoes de crise.
Ex.: Kodak – perdeu oportunidade de inovar, ficando para traz.
Até onde fomentar coesão de modo a impedir pensamento grupal¿ mind set eclético e ativo
devem estar presentes nos membros dos grupos, para garantir que time esteja sempre aberto
a novas opiniões e não deixe de prestar atenção ao dinamismo do ambiente , sendo capaz de
mudar
se
necessário.
Dificulta
o
sentimento
de
autocensura.
modelo teamwork: é a competência que envolve pensamentos, ações e emoções de cada
membro de uma equipe que, combinados, facilitam o desempenho coordenado e adaptativo do
time
-Orientação para o time
-monitoração mutua do desempenho
-comportamento de ajuda
Modelo da maçã podre: ideia de que basta um membro para atrapalhar toda dinâmica de um
grupo ou time.
Individuo
Membro negativo
episódio de
comportamento
negativo
Reação
Comportamento
Defensivo
explosão
vingança
negativismo
emoções negativas negação
diminuição de esforços
violação de regras
quebra de confiança
manutenção de humor
Agregação
Separação
Racionalização
Coletivo
Processos Coletivos
Resultados
retenção de esforços
Motivação
Conflito
Cooperação
Criatividade
Aprendizado
desigualdades
Desempenho
Viabilidade (time pode deixar de existir)
Bem-estar
Para ser caracterizado como uma maçã podre o comportamento negativo de retenção de
esforços (free rider), negativismo ou violação de regras deve se repetir varias vezes. Ainda, só
ter o comportamento negativo repetidas vezes não garante que i´ra atrapalhar a dinâmica do
grupo ou time, deve passar por todas as etapas acima para que isto ocorra.
As fases relacionadas ao individuo neste processo podem ser caracterizadas como um conflito,
uma vez que existe uma oposição inicial (um indivíduo não concorda com o comportamento
negativo que outro indivíduo tem), este individuo irá sentir esta oposição gerando as
Reações: caracteriza como os membros do grupo irão se sentir individualmente com relação ao
comportamento da maçã podre, pessoas podem se sentir injustiçadas (sentimento de
desigualdade), ficar tristes ou bravos (emoções negativas) ou perder a confiança nos outros
membros. Indivíduo então irá perceber este conflito o que irá determinar quais serão seus
Comportamentos defensivos: ações individuais resultantes das reações dos diversos
indivíduos do grupo com relação ao comportamento negativo da maçã podre, os indivíduos
podem agir de diversas maneiras: fazer a tarefa do outro (negação – finge que não esta vendo
o que está acontecendo), ou não fazer, simplesmente ignorar. Explodir, o que pod elevar a
difusão do grupo, se vingar, tentar manter seu humor (fingir que está tudo bem, não dizer
nada, o que pode impedir contribuições) ou diminuir seus esforços (já que outro não faz, por
que eu vou fazer).
Dependendo das intenções do individuo frente a este conflito, a
manifestação será diferente (sendo que pode vir até a não ocorrer), dependendo da
manifestação o resultado irá ser construtivo (situação melhora) ou destrutivo (acaba com a
dinâmica
do
time
ou
grupo).
3 processos podem levar processos individuais a virar coletivos:



Agregação: comportamento dos diversos indivíduos frente a oposição inicial com a
maçã é igual (percebem conflito da mesma maneira) e estes são somados.
Separação: difusão do grupo ou time.
Racionalização: membros racionalizam e agem conjuntamente frente comportamento
da maçã, ou seja, discutem entre si e chegam numa decisão conjunta de como agir.
Dependendo de qual das opções acima ocorrer, o impacto no coletivo será diferente, os
diversos possíveis impactos são os processos coletivos (pode afetar motivação, diminuir
aprendizado ou cooperação, etc). Dependendo de quais processos coletivos ocorrerem o
resultado será diferente (pode afetar bem-estar do time ou grupo, reduzir seu desempenho,
ou mesmo levar a dissolução – viabilidade).
Este modelo ajuda a explicar corrupção: um individuo viola regras (comportamento negativo),
mesmo que pequenas, se for repetidas vezes e um individuo que tenha poder pode gerar
sensação de dificuldade dos outros membros neutralizarem efeitos de seu comportamento e
pode levar outros a também violarem regras.
Poder é um moderador importante nos efeitos de um membro negativo nos resultados do
grupo, pois dificulta reação a atitudes deste individuo, já que outros membros tem uma
dependência em relação a ele. Ou seja, poder intensifica os efeitos do comportamento
negativo do indivíduo. Organizações utilizam de regras e códigos de ética para tentar reduzir
este tipo de processo, além de criarem canais para denuncias anônimas.
Táticas e estratégias para lidar com disfunções:
Tática
Estratégias
Discussão
focadas
em Focar em fatos e dados
questões técnicas (fatos e (elementos concretos)
dados) e desenvolvimento
de múltiplas alternativas.
Discutir
humor
metas
e
injetar Colaboração e Coletividade
Manter uma estrutura de
poder equilibrada e resolver
problemas sem imposição
Trazer sentido de equidade
para o time
Bom para
Negativismo e/ou retenção
de esforços. (pode mostrar
que esforços estão abaixo do
necessário para quem não
está trabalhando e tentar
trazer outras opções para
quem está sendo negativo)
Negativismo e/ou retenção
de esforços. (traz o carona
para dinâmica de time ao
discutir o problema)
Violação de regras (traz
violador para discutir a regra
e tenta manter estrutura de
poder
equilibrada
para
impedir
que
violador
influencie outros a fazer o
mesmo).
TMT: Top Management Time
Características:



Time que é responsável pelas decisões estratégicas da organização (depende de quão
participativo conselho ou diretoria). Membros que formulam e implementam
estratégias. Para isto devem captar informações interna e externamente e com base
nelas definir estratégias implementáveis.
Conteúdo: complexo, pois várias variáveis devem ser analisadas para formular e
implementar estratégia, deve ser capaz de coletar do ambiente maior número de
informação possível e interpretá-las.
Tamanho: em média 9 membros, na maioria pequeno grupo. Não necessariamente
empresa maior deve ter TMT maior, TMT deve ser maior por outras razões.
Principais problemas:





Habilidades inadequadas: relação a 1 ou outro membro específico, por exemplo,
alguém que está a muito tempo na companhia e ficou antiquado.
Deficiência do time: habilidades selecionadas não se complementam, não funcionam
juntas.
Rivalidade nociva: grau de rivalidade entre membros leva cada um querer mostrar sua
habilidade ao máximo, gerando competição no lugar de colaboração.
Pensamento grupal
Fragmentação: queda de coesão decorrente de forças centrifugas (causas externas).
Esta disfunção pode ocorrer em qualquer time, não só nó MTMT, sendo que ocorre
sempre que membros do grupo ou time querem trabalhar junto, mas causas externas
(forças centrifugas) impedem que isto ocorra. No caso do TMT as principais forças
centrifugas que podem levar a fragmentação são:
o Tamanho: TMT grande demais.
o Escopo: se for muito variado, ou seja, empresa tua em diversos mercados,
várias habilidades deverão fazer parte do TMT, exigindo um grupo maior.
o Estratégia: se for muito específica e o ambiente for estável, não necessitará de
habilidades tão variadas, mas em ambientes muito dinâmicos, pode precisar
de diversas habilidades necessitando de um grupo maior.
o Tempo: se tempo junto for escasso, pode atrapalhar dado que este é muito
importante para comunicação, como membros dos TMT´s possuem demandas
em paralelo (TMT e sua função na org.), este tempo é escasso o que aumenta
chance de fragmentação. Estudos mostram que existe menor chance de
fragmentação em times que estão entre 2 e 6 anos juntos, uma vez que antes
de dois anos pode existir tormenta e após 6 anos, pode existir pensamento
grupal.
 Recomendação para TMT: ter mandatos fixos para os membros entre
4 e 5 anos, e não coincidentes para realizar renovação de partes do
grupo, evitando pensamento grupal de ocorrer, mas pode facilitar
fragmentação.
Implicação da fragmentação: coleta de informação fica fragmentada e interpretação
inadequada dificultando boa formulação de estratégias, e consequentemente, sua
implementação.
Como gerenciar:




Formalizar time: determinar elementos estruturais do estagio de formalização de
time, afetando tempo e tamanho.
Novos desafios e responsabilidades adicionais: pode reduzir numero de pessoas
gerando maior responsabilidade para cada um.
Incentivos: variáveis atreladas a metas conjuntas (relacionadas as estratégias a serem
formuladas).
Exigir que CEO comece trabalho como líder: não necessariamente de maneira
impositiva, e sim para criar condições a motivação intrínseca do restante do time. Não
precisa aparecer como líder, pode adotar alguma das estratégias para lidar com
disfunções de time, não se põe como líder necessariamente, mas age como tal.
Diversidade: aumenta capacidade de responder a mudanças em ambiente dinâmico
Desafios da diversidade




Preconceito implícito: fato de ser implícito dificulta ação sobre ele, afeta
inconscientemente às vezes, todas as formas de comunicação posteriores com tal
pessoa. Ex.: estereótipos de cultura, religião, gênero, raças.
Tendências a se superestimar: acha que da conta de tudo, gerando queda no
aprendizado possível da interação com outros, impedindo trocas e sinergias. Ainda, ao
tentar mostrar que está fazendo tudo, deixa outros pouco a vontade para colaborar.
Favoritismo de grupo: tendência de dar preferência a pessoas que tem maior
identidade com você, pode gerar viés na hora de alocar recursos organizacionais,
diversidade dificulta que isso ocorra, pois põe pessoas frente a novas identidades,
fazendo com que elas se aproximem de pessoas diferentes.
Conflito de interesses: pessoas acreditam que só por existirem interesses diversos
num grupo, não existe maneira de trabalhar junto. Na verdade pessoas podem ter
diversos interesses, para trabalhar bem junto basta terem um interesse em comum:
concluir o projeto.
Categorias de diversidade:


Primárias: difíceis de serem mudadas, inerentes aos indivíduos. Ex.: nacionalidade,
idade, raça, sexo, aspectos físicos.
Secundárias: podem ser mudadas, mas dependem da percepção do outro. (mais
difíceis de serem gerenciadas, uma vez que envolve percepção que é sedimentada ao
longo do tempo).
Gerenciamento de diversidade: tornar diversidade benefício, aproveitar o que é singular de
cada um. Precisa de pessoas com mind sets reflexivo e ativo para tornar o singular vantajoso
para
o
grupo.
Para
gerenciar
diversidade
deve:




Coletar dados e informações que indiquem quais os desafios a diversidade que
existem e mais prevalecem na organização. Atuar na causa e não no sintoma. Tentar
identificar como diversidade impacta positivamente o desempenho.
Reformatar o ambiente: colocar mais gente, fazer com que as pessoas tenham que
lidar com a diversidade, mudar variáveis estruturais de modo a fazer pessoas terem
que enfrentar diversidade.
Ampliar o escopo de decisão: precisa ter empatia, ou seja, se colocar no lugar do
outro, ajuda a entender decisão sob ponto de vista do outro.
Aprender com a singularidade: individuo eclético sabe que nem sempre sua forma de
pensar é a melhor, organização vai colocar individuo para lidar com pessoas diversas.
Esses últimos dois pontos tem haver com liderança autentica, ter discurso e comportamento
compatíveis, líderes têm essas duas últimas características bem avançadas, são capazes de
mobilizar outros indivíduos.
Benefícios da diversidade:
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


Trazer pessoas diferentes para ter diferentes perspectivas
Processo de decisão mais longo, mas com maior qualidade.
Novas maneiras de ver um mesmo problema
Habilidades complementares
Demonstra externamente ser organização diversa o que pode mudar percepção do
público frente a org.
Conhecer e se aproximar melhor da diversidade do mercado, uma vez que possui
pessoas de diversos tipos.
Pode gerar inovação
Aumenta o pool de pessoas que você tenta trazer para sua org. , mais chance de
selecionara alguém boa.
Complementar forças e fraquezas para trabalhar como time
Difícil da diversidade não é por pessoas juntas, mas mais que isso é fazer pessoas trabalharem
juntas de maneira colaborativa, se complementando nos pontos fortes e melhorando seus
pontos fracos de modo a fazer singular vantajoso para o todo.
Conflito: processo decorrente da incompatibilidade que leva ao desacordo ou oposição entre
as partes. É um processo. Só ter uma oposição não é conflito, e sim seus desdobramentos no
tempo.
Tipos:


Tarefa: discorda do que deve ser feito
Relacionamento: discorda sobre como deve ser feito.
Pode ser:

Estrutural: vem da organização. Mais fácil de gerenciar, e foco de estido de
comportamento
organizacional.

Pessoal: vem do indivíduo, podendo ser sintoma do conflito e não necessariamente a
causda.
Níveis:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Intraindividual: relacionado ao indivíduo
Interindividual: entre 2 indivíduos, não necessariamente do mesmo grupo.
Intragrupal: entre 2 indivíduos do mesmo grupo.
Intergrupal: entre 2 grupos.
Intraorganizacional: dentro da organização
Interorganizacionais: entre 2 organizações.
Perspectivas gerenciais em relação a conflitos:
Perspectiva
Tradicional (déc.20)
Principais pontos
Desempenho
Rel.Humanas
(déc.50)
Conflito é resultado Conflito é inevitável,
de pessoas difíceis, é resultado natural das
ruim e deve ser relações,
nem
evitado
sempre é ruim e deve
ser administrado.
Conflito
piora o Não necessariamente
desempenho. Deve afeta o desempenho,
acabar com conflitos. conflitos
muito
intensos
afetam
negativamente.
Interacionistas
(atual)
Resultante de metas,
comprometimentos,
geralmente positivos,
deve ser estimulado.
Benéfico para org.,
não 100% das vezes.
Processo de conflito:
Estágio 1
oposição inicialcondições
antecedentes
(estruturais ou
pessoais)
Estágio 2
cognição e
personalização sente conflito e o
percebe
Estágio 3
Intenções e
Administração
de conflitos
Estágio 1: definir se conflito é resultante de causas estruturais ou pessoais.
Estágio 2: atos conscientes do indivíduo em sentir e perceber o conflito (se não passar por
este estágio de maneira consciente, pode perceber conflito como pessoal quando ele é
estrutural)
Estágio 3: interesse em administrar conflito, qual a intenção frente ao conflito. Esta será
definida com base na maneira como você percebe conflito, independente de como você sente
conflito.
Estilos de gerenciamento de conflito: serão definidos dependendo da intenção frente ao
conflito. Irá depender do nível de assertividade (quanto pensa em si) e de cooperação (quanto
pensa nos outros) de cada um.





Competição (totalmente assertivo): gera solução de curto prazo, uma vez que acaba
sendo totalmente indiferente a vontade do outro na solução dada. Só irá escolher esta
opção se for conflito que não veja como problema a causa voltar.
Acomodação (totalmente cooperativo): novamente gera solução de curto prazo, mas
normalmente você fica insatisfeito com a solução, pois acaba cedendo a vontade do
outro. Pode ser legítimo se conflito não for importante para você.
Não enfrentamento (nem assertivo, nem cooperativo): no fundo, conflito não foi
administrado, pode ser legitimo se conflito não for importante para duas partes.
Compromisso (entre assertivo e cooperativo): não gera solução ótima para nenhuma
das partes, uma vez que ambas cedem na solução, acomoda opiniões.
Cooperação (muito assertivo e muito cooperativo): solução de longo prazo para
conflito. Times de alta performance resolvem conflito desta maneira. É mais
demorado, pois exige maior negociação para chegar a solução que acorde interesse
das partes.
Não existe uma melhor intenção frente ao conflito, esta irá depender das causas do conflito e
de como percebo o mesmo. (por isso importante perceber de maneira diferente a que você se
sente frente ao conflito).
Processo de conflito, continuação:
Estágio 5
Estágio 4
Manifestação do conflito consequencia das
intenções
Consequencias no
desempenho (melhorou
ou piorou) - determina se
conflito construtivo ou
não
Conflito só irá manifestar dependendo da intenção, oposição inicial pode não dar em nada se
intenção for de não enfrentamento frente ao conflito. Logo, intenção frente a oposição é o
que define se conflito irá ou não manifestar.
Táticas de gerenciamento de conflito: manter algum grau de conflito de modo que ele
contribua para desempenho do time e da organização.


Diretas: ir direto na causa do conflito, na incompatibilidade.
o Método de resolução de conflitos: organização tem uma forma de resolver
conflito.
o Critérios para avaliação: metas conjuntas, incentivos coletivos, forçam
pessoas a enxergarem posição do outro.
Indiretas: referencia hierárquica, ir ao nível superior para que essa pessoa resolva
conflito. Chefe deve fazer um coach para que pessoas saibam como resolver conflitos
sozinhas, chefe não deve resolver conflito quando procurado por indivíduos e sim
ensinar como estes devem proceder. Pode agir de três formas:
o Intensificação conjunta: deixar o conflito se manifestar fortemente, incentiva
pessoas a demonstrarem o que estão pensando e as contraria baseando-se
nas ideias da outra parte.
o Resolução direta: define resultado, independente do que as partes trouxeram
(não é adequado).
o Transparencia: comunica a maneira como foi resolvido o conflito, mostrando
que tipo de comportamento org. acha bom frente a este tipo de situação,
assim pessoas saberão como enfrentar conflitos da próxima vez.
Negociação: processo multinível (indivíduos ou orgs.) – forma mais típica de resolver conflito.
Estratégias:
Tipo
Características
Recursos Disponíveis
Motivação
Intenção
Relacionamento
Táticas
Exemplos
Distributiva
Incompatibilidade direta (um
tem que ganhar e outro
perder)
Fixo
Um ganha, outro perde
Compromisso, competição
Curto prazo (não é definitiva)
Persuasão,
ameaça
promessa
Negociação de salários
e
Integrativa
Incompatibilidade indireta
Variável
Duas partes querem ganhar
Colaboração, compromisso
Longo prazo (objetivo – nem
sempre consegue)
argumentação
Parcerias
Acordo x relacionamento: acordo pode ser de curto prazo nos dois tipos, acordo é fixo no
tempo e relacionamento é mais duradouro.
Bons relacionamentos: confiança, uma fica vulnerável ao outro, pois não acredita que existirá
oportunismo. (bons acordos nem sempre levam a bons relacionamentos).
Tempo é uma variável mais importante na variável distributiva pois pode ser usado para
pressionar outra parte (tem que decidir naquele tempo).
Cada estratégia é mais adequada em um tipo de negociação, depende do que será negociado.
Processo de negociação:
1. Preparação e planejamento: definir o que você deseja antes de barganhar, para
definir qual melhor que você pode conseguir e qual o mínimo aceitável (BATNA).
Sempre definir batna antes de negociar para não se perder durante negociação e
aceitar menos do que aceitável. Espaço entre mínimo aceitável das partes, forma seu
espaço de negociação. (intersecção entre os BATNAS, se não houver tal intersecção,
não existe espaço para negociar).
2. Definição de regras: decidir quantas rodadas, quais os papéis dos indivíduos
envolvidos, definir quem será o negociador (olhar habilidades para negociar), para não
gerar problemas de comunicação e de blefe. Decidir onde será a negociação, uma vez
que contexto afeta processo de negociação.
3. Esclarecimentos: esclarecer sobre regras com partes, já emite sinais de quais as
intenções (pode tentar descobrir BATNA de outra parte com base nessa etapa) frente
negociação, mesmo que só envolva percepções.
4. Barganha: depende das regras e dos esclarecimentos, onde ocorre negociação
(sentido comum da palavra, e não processo).
5. Implementação: negociação da certo quando acordo leva organização, pessoa ou
grupo a sair de lá melhor do que entrou. Se pessoas, organizações ou grupos
conseguem continuar trabalhando junto após negociação, podemos dizer que conflito
foi construtivo.
Quando negociação está dando errado:
Pode incluir mediador: facilita a barganha, mas não assume nenhuma posição, ele traduz
interesse das partes.
Pode incluir arbitro: papel ativo na implementação porque ele quem decide. Normalmente
utilizado quando partes estão no limite.
Negociação como competência organizacional:


Criação de uma infra-estrutura de negociação: praticas formais ou informais que
definem como membros da org. devem agir frente negociação.
Acordo x relacionamento: como por meio de diversos acordos consegue melhorar
relacionamento, sendo que um bom acordo não necessariamente garante bom
relacionamento. (ex.: namorados que brigam e depois um oferece algo para melhorar,
não diminui perda anterior). Ainda, ter um bom relacionamento reduz necessidade de
acordos, uma vez que confiança existe (fica vulnerável ao outro, pois acredita que ele
não
será
oportunista).


Aprendizagem em relação a acordos não fechados: voltar de cabeça erguida mesmo
ao não fechar, fechar acordo não é uma boa métrica para medir desempenho. (pode
fazer acordo ruim e fechar).
Ampliação das medidas de avaliação: outras perguntas além do BATNA:
o Relacionamento –como negociação afetou meu relacionamento.
o Comunicação – como foi o processo de comunicação e como está hoje
(negociação, mesmo que boa pode desgastar comunicação).
o Interesses: alcançou interesses de outras partes além das envolvidas (maior
interdependências nas orgs. Com outras partes – pressão social para olhar
stakeholders).
o Opções - outras opções não consideradas antes da negociação foram
descobertas durante negociação.
o Legitimidade – houve blefe, trapaças, partes acreditam que houve blefe,
trapaças.
Poder: Capacidade que A tem de fazer com que B aja da forma como A quer. Relação de
dependência, existe algum grau de dependência entre A e B que gera uma relação de poder
(capacidade -> nem sempre ao ter poder o exerce). Dependemos do poder para gerencias
diversos relacionamentos de dependência => liderança sem poder é ineficaz.
Influencia: é o exercício do poder.
Autoridade: poder legitimo. (é aceito).
Dependência: recurso importante, escasso ou insubstituível.
Capacidade de influencia que gera poder vem de uma relação de dependência que é advinda
de um recurso tangível ou não.
Propriedades de poder:




Relativo: não existe poder se não for em relação a algo, vai ter sempre 2 partes, é
relacional.
Está em equilíbrio: só é visível quando for exercido, a principio está em equilíbrio.
Tem domínio: existe uma zona de indiferença (zona em que A pode exercer poder
sobre B), se exercer poder fora desta zona pode estar abusando do poder
(corrupação). Cada relação de poder tem sua própria zona de indiferença (mesma
pessoa pode ter varias relações de poder e varias zonas).
É dinâmico: muda no tempo e espaço.
Comportamento político: administrar relações de poder, conversando com pessoas de
maneira consultiva, exercer poder pensando quais serão as consequências (prós e contras para
envolvidos e outras pessoas) para além daquela situação para org. mais que decidir, deve
implementar, e é o poder que permite a implementação da decisão.
Tipos de poder:

Recompensa: fonte é recompensa. (ex.: salário)




Coercitivo: fonte é punição.(ex.: não dar promoção)
Legítimo: fonte é a posição, papel do individuo no grupo.
Referencia: admiração, carisma (gosta da pessoa).
Especialização: expertise, perito.
Poder de CEO pode ser de vários destes tipos, mas nas organizações poder legítimo deve vir
amparado de coercitivo e de recompensa, para facilitar que poder seja exercido. Hoje em dia,
orgs. São menos hierarquizadas, recorrem a outras formas de poder além do legítimo. Ao usar
poder, relações de dependência podem ser alteradas, podendo afetar tipos de poder.
Dilema da delegação: dificuldade de lidar com relações de dependências, pois tem dificuldade
de usar poder gerada por ambivalência em relação ao uso do poder: não sabe se poder é bom
ou ruim. Existem duas causas:


Meios errados para chegar a fins: existência de diversas pessoas que usaram poder de
maneira errada, para algo ruim na história, o que faz pessoas acharem que usar poder
é sempre errado e ruim.
Lições aprendidas na escola: por sermos sempre avaliados individualmente na escola,
aprendemos que vale mais a pena se esforçar individualmente do que resolver
conflitos em grupo usando influencia, não lidamos com interdependências por medo
do resultado. Ainda, aprendemos na escola que tudo tem um certo ou errado, logo
quando vamos avaliar certas coisas que não são sempre certas e nem sempre erradas
não sabemos como agir, que é o caso do poder. O uso do poder não é sempre certo, e
nem sempre errado, isto dificulta que pessoas lidem com poder, já que aprenderam
que as coisas são sempre ou certas ou erradas.
Táticas de influência: considerar tipos e propriedades de poder para decidir que tática usar.
Ainda, observar se influencia que quer exercer é para cima, lateral ou para baixo (dependerá
da sua posição).







Persuasão racional: tentar influenciar o outro por meio de argumentos racionais.
Apelo inspirativo: tentar inspirar o outro (faz sentido quando quer influenciar de cima
para baixo)
Pressão: colocar prazo, mais eficiente de cima para baixo pois pessoas acima da
hierarquia tem poder legítimo, recompensa e coercitivo o que torna a pressão
exercida por eles crível.
Consulta: conversar e consultar outros para tentar obter sua colaboração, os fazem se
sentir mais importantes. Eficiente pois ao valoriza pessoas pode conseguir mobiliza-las
mais facilmente, mas se só pedir opinião dos outros e nunca as levar em consideração
para realizar tarefas, pode ter efeito negativo.
Insinuação: desde elogios para fazer pessoa se sentir bem e fazer o que você quer, não
deixar de ter cuidado para possível perda de credibilidade. Não basta elogiar, sem
reconhecer. (líder é avaliado ao longo da carreira, sem tem alguma ação inconsistente
é difícil reverter a percepção dos indivíduos frente a ele).
Troca: os dois sofrem influencia um do outro.
Legitimidade: simplesmente usar cargo, papel para influenciar.


Apelo pessoal: indicação baseada no seu conhecimento de outra pessoa. Problema:
pode incorrer em uso do poder fora da zona de indiferença, se, por exemplo, usar
poder de referencia para indicar alguém a algum cargo.
Coalizão: tentar formar coalizão para influenciar alguém. Por exemplo, PETA (ONG.
Animal), que tenta por meio de acesso a stakeholder importante do KFC (seus clientes)
o influenciá-lo a ter maior consciência no trato dos frangos. Usa apelo inspirativo e
insinuação para influenciar clientes do KFC , associando sua causa a artistas. (faz
coalizão com clientes para atingir KFC).
Liderar x gerenciar
Gerente: solucionador de problemas. Pensamos que principais atividades dos gerentes
englobam:




Planejar
Organizar
Controlar
Coordenar
Fatos x Folclores com relação a gerentes:




Gerente é planejador sistemático: mito, gerente não só cuida de planejamento para
solução de problemas, e sim realiza série de atividades uma vez que tem outras
demandas competindo com problemas por sua atenção, seu tempo que é um recursso
limitado. Logo, mais do que saber planejar, deve saber priorizar seu tempo. (mind set
reflexivo ajuda nisso).
Lista de tarefas: mito, existe sim uma lista de coisas que gerente deve fazer, como
negociar, coordenar, além de ser representante da organização, passar a imagem da
mesma.
Informação agregada: mito, nem sempre gerente gosta de informação agregada, quer
informação dos indivíduos, informações informais. Não que sistemas de informação
não sejam importantes, mas outras fontes também são necessárias. Deve ter
habilidade de relacionamento e saber lidar com poder de forma a ter fonte de poder
que o permita acessar essas fontes importantes de informação.
Administração ciência x profissão: administração é uma ciência que depende das
pessoas como sujeito de pesquisa, como eles têm intenção gera hermenêutica dupla
nas pesquisas. Adm. é ciência e profissão.
Papéis do gerente: tem autoridade formal que lhe confere série de papéis.

Interpessoais: consequência da autoridade formal, referente aos relacionamento que
gerente tem, sendo que quanto mais acima da hierarquia, mais relacionamentos
externos terá, maior será sua disponibilidade para forma da empresa.
o Representar: ser a imagem da empresa para fora.
o Liderar: liderança é um dos papéis do gerente (gerencia e liderança se
complementam).
o


Relacionar: cria dependência com outras empresas, outros setores, gera poder
de expertise e coalizão. Consegue adquirir informações informais.
Informacionais: consequência dos papeis interpessoais, que faz ele adquirir muita
informação informal.
o Monitorar: monitora o que ocorre na org., sendo que quando mais exposta
sua atividade ao ambiente externo, maior seu monitoramento (deve
monitorar informação externa e interna).
o Disseminar: repassa informação internamente.
o Porta-voz: repassa info de dentro para fora da org.
Decisórios:
o Empreender: precisa de mind set ativo (estar apto a gerenciar mudança) –
papel que mistura gerente, líder e empreendedor. Precisa inovar, ter
criatividade, iniciativa. Se tem mind set ativo desenvolvido enxerga
oportunidades, se não fica na mesmice (só monitora distúrbios).
o Alocar recursos: importante, pois recursos são escassos, se tiver dificuldade
nisso é porque provavelmente tenha dificuldade em delegar. Mais do que
identificar quem faz o que, deve alocar recursos para pessoas exercerem
tarefas de maneira crível.
Maneira do gerente exercer esses papeis irá depender do contexto, sua função, o setor, seu
nível hierárquico, etc.
Gestão efetiva: características que fazem gerente ser efetivo:




Capacidade de auto-reflexão (mind set reflexivo), sobretudo sobre próprias
experiências.
Formas sistemáticas de compartilhar informação (líder faz isto muito bem, uma vez
que não tem problema em dar poder aos outros, se sente a vontade em sair se sua
zona de conforto).
Pressões de superficialidade: lidar melhor com essas pressões, com questões urgentes,
gerente efetivo aloca melhor sua atenção e seu tempo, lidando melhor com pressões
de superficialidade. (ter foco) – pode auxiliar a se tornar um bom líder já que ajuda a
entender melhor contexto. Formas de lidar com tais pressões:
o Ser capaz de priorizar demandas (precisa de atenção para isso).
o Se distanciar do problema, olhar para big Picture. (ao invés de só olhar para
problema, buscar entender suas causas).
o Captar mais e melhor inputs analíticos (ser capaz de unir informações
informais com estes inputs que são dados essenciais).
Controle de tempo: aprende a alocar sua atenção, olhar para big Picture, controlar
alocação de seu tempo.
Líderes podem surgir de gerentes efetivos.
Como desenvolver líderes:


Aprender auto-desenvolvimento e auto-reflexão.
Socialização (lidar com interdependências)

Lideres desenvolvem novos lideres – não deve ter problema em desenvolver outros
para serem lideres, lida bem com competição.
Gerentes x líderes (artigo Z)
Atitude em relação a metas
Concepção do trabalho
GERENTE
passivo
(aceita
metas,
acredita que estas devem ser
resultados
dos
dados
históricos da org.)
impessoal (não sente que
tem controle sobre metas)
Tomada de decisão limitada.
Intenção frente a conflitos:
compromisso/conservadora.
Solucionador de problemas
(sofre
do
dilema
da
delegação)
LÍDER
Ativo (quer transformar
metas, acredita que estas
formam a historia da org.)
Pessoal (sente que pode
questionar, mudar metas)
Tomada
de
decisão
ampliada.
Intenção frente a conflitos:
colaboração/ tomador de
risco.
Problematizador
(acredita
que todos tem algo e devem
contribuir para solucionar
problemas)
Relação com os outros
Foco de atenção: como o Foco de atenção: o que está
trabalho está sendo feito.
sendo feito.
Preferem trabalhar com Sabem lidar com trabalhos
outras pessoas, mas evitam solitários (momento para
envolvimento (não lidam aprender e desenvolver sua
bem
com
problemas atenção, ser criativo).
pessoais) – gerencia pessoas Empáticos – se colocam no
e não consegue tomar lugar dos outros. – mais do
decisões
difíceis
frente que gerenciar pessoas, sabe
pessoas.
tomar
decisões
difíceis
Quer saber a forma como frente a elas.
trabalho é feito.
Quer saber o conteúdo do
trabalho.
Visão de si mesmo
Once Born – acredita que Twice Born – quer se
nunca vai conseguir mudar, reinventar, consegue lidar
que o que ele é, é com fases de mudanças
consequência do que ele fez caóticas, sair de sua zona de
em sua vida. – visão passiva conforto. Acredita ser da
frente escolhas.
forma que é, pelas escolhas
que tomou, por ter decidido
ser assim. – visão ativa frente
escolhas.
Muito difícil líder virar gerente, mas bom líder sabe que as vezes terá que agir como gerente.
Gerente x líder (artigo k)
Gerente
Complexidade
- Define metas como resultados da historia da
organização.
-Organiza pessoas e estruturas
Líder
Mudanças
-Visão: deve parecer inalcançável para
motivar, norteador para pessoas saberem
como contribuir para org.
-Controla e soluciona problemas.
-Alinhamento: alinha pessoas a esta visão,
para isso precisa comunicar-se com elas e
influenciá-las (papéis informacionais e táticas
de influência).
-Motivação:
motiva
pessoas,
usa
reconhecimento como motivador, empodera
os outros – grande fator por traz de geração
de mudanças.
Liderança é um processo: líderes devem:



Gerenciar pessoas e tomar decisões difíceis em relação as pessoas.
Gerenciar mudanças
Desenvolver novos líderes
Liderança – Abordagem Teórica
Liderança definição formal: é o PROCESSO de desenvolvimento de ideias e visão, e também
desenvolvimento de COMPORTAMENTOS e VALORES (líder precisa ter compto. E visão
consistentes para esse ser efetivo) que deem suporte para tais ideias e visão, influenciando
outros a incorporar as ideias, visão e comportamentos nos seus próprios comportamentos.
Teoria dos traços: aborda liderança de acordo com as características. (reforça preconceitos
implícitos).

Teoria X e Y: 2 tipos de líderes, considera que tipo de liderança irá variar conforme
comportamento do individuo, sendo que maneira como líder enxerga tal
comportamento varia de acordo com premissa que líder faz sobre outros que é
baseada nos traços dos indivíduos.
X
Líder imagina que pessoas são preguiçosas.
(premissa: pessoa só responde a estímulos de
controle).
Liderança: processo de controle.

Y
Líder pensa que pessoas são bemintencionadas.
Liderança: processo de desenvolvimento.
Big 5: diz que liderança se baseia na características dos indivíduos. Diz que certos
traços principais da personalidade são Proxy de liderança:
o Inteligência
o Integridade
o Extroversão
o Abertura para novo
Olhar só para características não é suficiente para explicar processo, mas ajuda a entender
quais características são indicadores de emergência de liderança, mas não explicam
efetividade
de
liderança.
Teorias Comportamentais: baseada nos comportamentos dos indivíduos, passa a ver liderança
não como uma coisa que nasce com a pessoa, e sim como algo que pode ser desenvolvida.
Sendo que diz que líderes podem ter comportamentos mais voltados para tarefa ou mais
voltados para pessoas. Para identificar que tipo de comportamento o líder se enquadra, deve
identificar em que ponto este se encontra em relação ao grid gerencial:
Tarefa
Grid
Gerencial
Pessoa
Existem situações em que líderes mais voltados para pessoas serão mais adequados, e outras
onde líderes mais voltados para tarefa serão adequados, o que irá depender do contexto. Esta
teoria também é limitada, pois considera que uma vez classificado em um ponto do grid,
indivíduo não pode mais mudar. Ou seja, que indivíduos não podem alterar seu
comportamento com o tempo.
Teorias Contingenciais: componentes principais:



Há diversos estilos de liderança (só analisa 4 para facilitar, mas acredita existirem mais
que isso).
Há diversas situações possíveis que irão variar conforme contexto e propensão do
seguidor em responder a influencia do líder.
Comportamentos dos líderes se adéquam às situações.
Essa teoria não tem a limitação da anterior de dizer que indivíduos não mudam com o tempo,
assume que indivíduos podem transitar pelo grid.
Sendo que a reta de baixa se relaciona ao tipo de comportamento do seguidor, se a tarefa é
muito complexa e seguidor é muito capaz de executá-la (++), se a tarefa é complexa, mas
seguidor não sabe como fazer ou a tarefa é simples, e seguidor sabe como fazer (+) ou (-), e se
a tarefa é muito simples (repetitiva), mas seguidor não sabe como fazer (--). O estilo de
liderança vai variar dependendo do tipo de comportamento do seguidor que irá definir qual
será sua propensão a ser influenciado pelo líder. Por exemplo, se seguidor altamente capaz e
conhece muito tarefa, líder deverá ter estilo de delegação. Logo, mesmo que líder seja alguém
que lida muito bem com interdependências, se não conseguir perceber qual a situação em que
seu liderado se encontra, não será capaz de transitar no grid gerencial -> auto conhecimento e
empatia são essenciais para líder conseguir caminhar no grid.
** descobrir o que é cada um dos estilos acima.
Abordagens recentes
Liderança autentica: consistência entre comportamento de líder frente situações ao longo do
tempo, agir condizentemente com aquilo que diz (Walk the talk). Isto gera segurança,
identificação e confiança. Para ser líder autentico deve ter estes componentes:





Estimula identificação: poder de referencia. Influencia pessoas via admiração.
Cria esperança (logo, líder autentico muito importante em situações de crise).
Reflete confiança
Emoções positivas
Otimismo
Transformacionais: outra abordagem atual que diz que líder deste tipo (transoformacional)
deve ter os seguintes componentes:




Atenção diferenciada e individualizada
Cria estímulos intelectuais: faz indivíduos perceberem oportunidades de aprendizagem
e auto desenvolvimento no exercício de suas tarefas, independentemente de quão
seguro indivíduo esteja para executar tal tarefa. (líder desenvolve novos líderes –
auxilia no desenvolvimento de liderança)
Inspiração motivacional
Nutri influencias idealizadas
Principal diferença de transformacional para autentico, é que líder transformacional mais do
que só alinhar pessoas a sua visão, tem como objetivo que pessoas se auto desenvolvam.
Carisma: envolve motivação e direcionamento dos seguidores desenvolvendo um forte
comprometimento emocional com uma VISÃO e um conjunto de VALORES.
Pós MT
Feedback
Por que feedback é importante¿





Oportunidade de aprendizado. (intenção é que pessoas incorporem feedback e
melhorem, feedback só será efetivo se isso ocorrer).
Oportunidade de conhecer você pelo olhar do outro
Oportunidade de ver seus pontos positivos e negativos
Proxy de desempenho
Facilita alinhamento dos indivíduos com a organização ou grupo ou coletivo.
É o receptor que torna o feedback construtivo e não o emissor.
5 Reações possíveis ao feedback:





Procrastinação: adiar conscientemente aquilo que tem para fazer, tem menor chance
de reagir a estímulos depois de receber feedback porque pode ficar desestimulado.
Negação: atribui critica recebida a outra coisa, responsabilizando outra pessoa ou
contexto pelo problema.
Angústia: fica com tanto medo da crítica que passa a evitar ambiente que a gerou
(afeta negativamente a colaboração).
Inveja: cria rivalidade entre pessoas, estas ficam mais hostis.
Auto-sabotagem: deixa de colocar esforços para melhorar e acaba se prejudicando
inconscientemente.
Feedback pode gerar uma hermenêutica dupla se, ao receber crítica, esta se tornar uma
profecia auto realizável. Ou seja, ás vezes individuo nem estava tendo tal comportamento
antes (podem ter avaliado ele mal), mas após ver feedback passa a agir de tal forma.
5 formas de lidar com
feedback





Re-enquadramento: pegar informação recebida e tentar abrandá-la, deixar de ver
conotação negativa e ver crítica como algo positivo.
Auto-conhecimento: para fazer isso precisa ter mind set reflexivo, selecionar críticas
que podem realmente ser oportunidades de melhorar desempenho de críticas só pela
própria crítica.
Procurar ajuda: deve buscar pequenos feedbacks de pessoas que confia, que te
ajudam a separar o que é pessoal do que não é, alguém que você se sinta a vontade a
ficar vulnerável na frente.
Sub-divisão de tarefas: dividir o que tem que fazer para melhorar em pequenas tarefas
e se motivar a cumprir cada uma delas.
Pequenos incentivos: se premiar com pequenos presentes ao cumprir cada uma das
tarefas que te levarão a melhorar.
4 Paradoxos do
feedback:

Papéis: papel de colega contra papel de julgador pode levar a seus pares a terem
medo de te dar feedback e se viesarem para o bom ou superficial por não querer
criticar.



Desempenho do grupo: feedback pode reduzir coesão, uma vez que, ao avaliar pares,
mesmo que grupo esteja indo bem, os membros podem se questionar sobre o
desempenho uns dos outros o que pode reduzir coesão.
Métricas e avaliações: avaliações objetivas não te dão muita informação, pois não te
falam como melhorar e sim só como você está, mas são mais fáceis de serem obtidas.
Já informação qualitativa é muito mais informativa, mas pode gerar reações negativas
e é mais difícil de ser obtida.
Recompensa: se recompensa dos indivíduos for aliada ao resultado do feedback,
pode haver dois problemas
1. Pode viesar pessoa dando feedback. Pode haver interesse de quem dá o
feedback de melhorar ou prejudicar o desempenho do outro. Por exemplo,
promoção depende do feedback, então chefe que se sente ameaçado vai
dar um feedback negativo para diminuir a chance de promoção
2. Pode atrapalhar o aprendizado do receptor. Receptor somente
estará preocupado com o fato de ele ter recebido ou não a
recompensa, então ele não vai escutar o feedback e não vai
aprender.
Organizações como sistemas de interpretação
Organizações são coletivos de pessoas que interpretam estímulos e tentam dar sentido
a estes, elas só existem, pois indivíduos interpretam-na da mesma forma. Organização é
uma realidade artificial composta por fatos brutos e institucionais.
Fatos brutos: não dependem da interpretação e da percepção do individuo, exemplo:
chuva, prata, areia. (os nomes já são fatos institucionais).
Fatos institucionais: vem da interpretação e percepção, das instituições, dependem do
contexto. Só existem porque somos capazes de dar sentido a eles, mesmo que elas não
existam numa realidade objetiva. Dependem da intencionalidade dos indivíduos.
Intencionalidade: capacidade dos indivíduos de diferenciarem fatos brutos de fatos
institucionais e dar sentido a tais fatos institucionais, ou seja, capacidade de pegar fato
bruto e o interpretar tornando este um fato institucional (olhar para chuva e dar o nome
de chuva). Identificamos estímulos e damos significados a eles, muitas vezes distintos ao
significado que estes já obtinham É a intencionalidade compartilhada pelos indivíduos que
permite que a realidade exista.
Premissas para a existência de organizações como sistemas de interpretação:
1. Organizações são sistemas abertos: as organizações estão suscetíveis a estímulos
de diversas naturezas e níveis, isto que permite que elas mudem e evoluam.
2. Organizações também aprendem e memorizam: mesmo não pensando,
organizações interpretam informação de acordo com sua memória, ou seja,
situações semelhantes que já enfrentou no passado. Isto é visto pelo fato de
existirem rotinas que direcionam indivíduos, facilitando interpretação de
estímulos, são formadas de acordo com aprendizado e geram aprendizado futuro.
(regras, processos de gestão, sistemas de comunicação, etc.). Esta sedimentação
de experiências passadas e criação de rotinas que permite que organização exista
e trabalhe de certa maneira mesmo com rotatividade de funcionários. As regras
ajudam a interpretação dos fatos e tem função de tentar homogeneizar tal
interpretação.
3. O topo da organização é o principal responsável pelos processos de
interpretação: TMT tem contato com ambiente externo, primeiro filtro para
interpretação dos estímulos externos e traz estas informações para dentro da
organização.
Respostas organizacionais: Sensemaking e Sensegiving
Questionar realidade: essencial para gerar mudança, ocorre quando:



Passamos a interpretar algo que sempre fora interpretado de uma certa maneira de
um modo diferente.
Observamos outros indivíduos interpretando algo de uma maneira distinta a que
estávamos habituados.
Situações de desconforto também levam ao questionamento da realidade, por
exemplo, ao receber um feedback se sente desconfortável e passa a questionar seu
comportamento. Ainda, indicadores de feedback do desempenho da organização
como um todo, como ROE e ROI, levam TMT a ficar em desconforto ao interpretarem
isto como algo ruim caso não estejam nos patamares desejados.
Teoria da categorização: tentativa dos indivíduos em interpretarem fatos completamente
novos, se baseando em sua memória e experiências passadas. (compara estímulos novos a
algo conhecido para categorizá-los). Métodos:



Memória só funciona para fatos que já foram interpretados: ao interpretar um certo
fato que já foi interpretado anteriormente, individuo utiliza de sua memória, se não
tivéssemos informação alguma na memória não conseguiríamos interpretar fatos.
Diante de informação incompleta: ao interpretar fato sem ter toda informação
necessária, individuo utiliza de associações que sejam relativamente pertinentes
aquilo que pretende interpretar. Gap feeling.
Diante de ausência de informação: distorce realidade de forma a fazer fato se
enquadrar naquilo que já conhece, interpretando-o da mesma forma que outro fato já
conhecido. Bend the reality.
Intuição: forma de expressão da experiência individuo que já se deparou com muitos
estímulos, na hora de categorizar estímulo novo consegue fazer um processo de categorização
mais refinado, permite a melhor interpretação dos fatos. Logo, a intuição, se utilizada por
pessoa que possua experiência suficiente para isso, facilita o uso destes dois últimos métodos
citados, dado que permite indivíduos a utilizarem das experiências passadas e memórias de
forma mais certa para interpretar fatos desconhecidos.
Sensemaking e sensegiving
Sensemaking: processo de interpretação que depende de duas etapas: a atenção (observar
ambiente e fatos) e a intencionalidade (capacidade de dar sentido aos estímulos).
Sensegiving: processo de comunicação do significado, pode comunicar o significado da mesma
maneira que o interpretou, ou manipular este significado de modo que faça audiência
interpretá-lo da maneira que deseja. (ex: TMT observa entrada de um novo concorrente como
ameaça, mas comunica a organização como oportunidade de melhoria). A efetividade das
organizações em mobilizar seus funcionários a agirem de certa maneira é maior quanto mais
eficiente for seu processo de sensegiving. (para conseguir comunicar de modo que todos
interpretem da mesma forma, precisa conhecer o processo de sensemaking de seus
funcionários, a fim de tenta homogeneizar este processo para facilitar a interpretação
homogênea, existe a cultura organizacional).
**Etapa 3 de conflito: separar sentir de perceber (sensemaking diferente de sensegiving para
sentir ser diferente de perceber).
**Líder: não basta pessoa ter caracteristicas de liderança e agir como líder se isto não for
interpretado pelos indivíduos como tal, individuo não será reconhecido como líder. (para ser
visto como líder sensemaking dos outros deve convergir com sensegiving dos atos de liderança
do individuo).
Comunicação
Processo de transmissão (sensegiving) e compreensão de significados (sensemaking), não é
algo de mão única. Preocupa-se com a mensagem e com qual será seu efeito no individuo, ou
seja, o que é dito e como o outro compreende.
Elementos do processo:



Emissor: quem transmite mensagem, não necessariamente um individuo, pode ser
grupo ou coletividades que realizam processo de sensegiving. Ao transmitir mensagem
é essencial que emissor pense no processo de interpretação do seu receptor
(sensemaking) para que sua transmissão atinja o objetivo desejado.
Receptor: compreende a mensagem (sensemaking) e dá um feedback de resposta
(sensegiving). Ao dar resposta, receptor vira emissor e emissor vira receptor –
comunicação é um processo contínuo.
Codificação e decodificação: processo de passar mensagem (codificação – sensegiving)
e interpretar a mesma (decodificação – sensemaking).
3 Barreiras que dificultam
comunicação.



Barulho: ruídos de maneira geral, incluindo rumores (fofocas – telefone sem fio,
quando codificação e decodificação ocorre muitas vezes mensagem inicial pode ser
alterada- ocorre em orgs muito hierarquizadas).
Semântica: interpretação de significado das palavras e gestos (conotação) variam de
pessoa para pessoa (cultura, idade, afetam isso).
Mentira: se mente, nas próximas mensagem que emitir, receptor terá tendência maior
a desconfiar, acabando tendo uma interpretação diferente da desejada. (fere
credibilidade).
Meios de comunicação:


Verbais: utiliza das palavras, pode ser oral ou escrito. (e-mail, telefone, caixinha de
sugestão, etc.)
Não – verbal: não utiliza de palavras, e sim de imagens, sons, linguagem corporal, etc.
(logo das empresas, propagandas não verbais, etc.)
Meio não é bom ou rim e sim mais adequado dependendo da mensagem e de seu objetivo.
Propriedades dos meios: emissor tem que ter estas em mente para utilizar meio adequado
para atingir seu objetivo.



Riqueza: quantidade de informação que consegue passar, quantidade de estímulos e
informações que vão junto com mensagem e como será a velocidade de resposta.
Número de estímulos que meio de comunicação permite que irão auxiliar no processo
de codificação e decodificação. Ex.: televisão não é tão rica, pois emissor tem pouca
informação sobre a resposta do receptor. Organização quer comunicar programa de
demissão voluntária, logo precisa de um meio que gere muita resposta, pois precisa de
adesão.
Contingencias:
o Individuais:
 Características demográficas: gênero, idade, raça, afetam processo
interpretativo, não necessariamente é possível antecipar como vão
afetar processo de interpretação.
 Traços de personalidade: alguns podem dificultar comunicação, como
por exemplo, pessoa ser muito tímida.
 Erros de percepção: maneira como pessoas interpretam comunicação
pode ser diferente. Muitas vezes gestos e palavras tem significados
diferentes para culturas diferentes, pessoas diferentes, idades
diferentes. Ex.: gírias.
 Confiança: pessoas tendem a buscar mensagens de quem confia, pois
sabem que o número de vieses será menor.
o Organizacionais:
 Nível e status: dependendo do patamar hierárquico do emissor
(acima, abaixo ou par), mensagem pode ser interpretada de modo
diferente.
 Redes de relacionamento: podem ser utilizadas para chegar ao
receptor de maneira indireta, comunicando alguém de sua rede.
 Papéis dos indivíduos: relacionada a níveis e status e ao paradoxo dos
papéis do feedback.
 Rotinas de linguagem: podem dificultar interpretação por parte de
pessoas que não conhecem (ex.: esperar que todos estejam na sala
antes de reunião começar).
 Sistema de recompensa: pode ser um meio de comunicar que pessoa
está agindo de forma certa ou errado e está relacionado ao paradoxo
de recompensa do feedback.
Direção: dependendo da direção da comunicação (se está se comunicando com
alguém hierarquicamente acima, abaixo ou igual) comunicação pode ser diferente.
Organização tenta forçar comunicação para ocorrer num determinado fluxo (maioria
das vezes de cima para baixo), mas comunicações em outras direções também são
essenciais para definição de estratégias e conseguir atingir mudanças.
Issue selling: comunicação em fluxo não tradicional (de baixo para cima), pessoas de baixo da
hierarquia também interpretam estímulos e as organizações estão cada vez mais preocupadas
com essas interpretações, já que podem ser importantes para gerar inovação
(empreendedorismo interno). Como TMT está preocupado em interpretar ambiente externo,
as vezes deixa de lado informações internas importantes, issue selling é uma estratégia que
tenta facilitar fluxo de informação de baixo para cima da organização, ela busca mudar a
interpretação dos fatos institucionais. Elementos essenciais a esta estratégia:








Forma retórica: como pessoa irá argumentar – é importante que o
emissor observe como e o que receptor pensa na hora de divulgar sua
ideia. Tem que entender como e o que receptor categoriza com mais
facilidade, seguir lógica do receptor.
Frequência: deve definir qual dinâmica irá adotar, ou seja, como irá
apresentar/comunicar sua ideia/questão, isto irá depender de se
pessoas estão abertas ou não a ideias e de quão inovadoras estas são,
ainda irá depender de quanto tempo a pessoa dispõe para ouvir ideia.
(irá comunicar de uma vez só, ou irá utilizar de diversas reuniões,
porex.).
Relacionamento e emoções Quem será afetado
Enquadramento: como você irá argumentar – deve tentar vender sua
ideia de maneira casada a questões que organização valoriza, adequar
mensagem a situação da organização para tornar está mais aderente.
(ex.: se organização valoriza sustentabilidade, tentar mostrar como
sua ideia irá auxiliar o meio ambiente).
Envolvimento: quem será envolvido no processo – tentar comunicar
com receptores que irão ajudar a vender sua ideia.
Processo: quais serão os canais utilizados e o timing, canal formal ou
informal, qual o melhor momento para a comunicação.
Adequação às normas: estratégicos (qual a estratégia da
organização), normativos (regras devem ser seguidas pela ideia a ser
exposta), relacionais (quais pessoas tenho relação que podem me
auxiliar a vender ideia).
Sugestão Fazer a ideia uma sugestão em vez de um ideia
Administração de Impressões: refere-se aos comportamentos direcionados pelos indivíduos e
organizações para criar e manter percepções sobre si mesmos. Todas as atitudes, linguagens,
escolhas passam uma impressão para todos que estão ao redor. As organizações utilizam de
estratégias de adm. De impressões para fazer pessoas a interpretarem da maneira como elas
desejam. Quanto maior contato das pessoas com você, maior credibilidade destas na
impressão formada frente a você, já que a formação de impressões demandam tempo. Ainda,
ao realizar uma estratégia para criar uma impressão a organização ou individuo deve observar
três elementos: audiência (quem é o receptor), contexto e suas características (deve ter
características condizentes a impressão que quer passar para ter credibilidade e conseguir
criar
uma
reputação).
Impressões importantes para organizações:



Imagem: reatrato, curta duração e muda facilmente, varia dependendo da audiência.
Formada tanto por stakeholders internos, quanto externos. Desconforto por parte das
pessoas ou organizações fazem pessoas pensarem acerca da imagem das
organizações, situações como por exemplo um escândalo, pode ferir imagem, mas é
passageiro.
Reputação: coleção de imagens, construídas com combinação de percepções externas
principalmente, mas não exclusivamente. Duração mais longa e mais difícil mudar.
Contextos que levam reputação ser questionada são relacionados a divulgação de
resultados anuais, recebimento de prêmios, divulgação de rankings, etc.
Identidade: conjunto de imagens, mas tem mais haver com percepção interna,
maneira como organização se vê. Duração longa e difícil mudar. Refletimos sobre
identidade durante processos sucessórios (se o que conectava indivíduos a
organização for líder, ao este sair, muito difícil manter identidade), fusões e aquisições,
extensão de atuação (começa a produzir para outro público ou outro produto).
Público Principal
Duração típica
Contexto
Imagem
Interno e externo
Curta
Recall, escandalo
Reputação
Externo
Longa
Ranking, relatórios
anuais
Identidade
Interno
Longa
Processos
sucessórios
Funções do processo de comunicação:





Controle de comportamento: espera-se que em certos contextos, o comportamento
seja de uma certa forma, utiliza comunicação para controlar comportamentos.
Motivação: comunicação usada para motivar pessoas.
Expressão emocional: comunicação verbal ou não verbal que transmite mensagem
que será interpretada pelo receptor, se for não verbal pode gerar interpretação
equivocada.
Informação: uso da comunicação para troca de informação.
Coordenação e integração: ligada a estrutura, comunicação utilizada para garantir que
indivíduos hajam da maneira como organização deseja.
Design e Estrutura Organizacional
Design organizacional: Processo de avaliação do ambiente e seleção da estrutura para lidar
com ele. Como as pessoas compartilham informações e tomam decisões.
Estrutura: resultado do design, ou seja, do processo de interpretação e dependente
do processo de comunicação. (TMT deve interpretar o ambiente para definir estrutura e
comunicar tal estrutura para os funcionários para que eles hajam de acordo com esta). Então,
estrutura pode ser considerado o processo de comunicação resultante da interpretação
dos estímulos externos, que tem como função principal a coordenação e integração de
tarefas
que
são
formalmente distribuídas e agrupadas. Estrutura deve ter alguma mobilidade dado que deve
se adequar a mudanças ambientais.
Antecedentes de estrutura: fatores explicativos a estrutura.
1. Fatores ambientais: preciso observar a complexidade e o dinamismo do ambiente
para verificar qual estrutura ideal. A complexidade será maior, quanto maior for o
número de stakeholders que a organização tiver que se relacionar (fornecedores,
concorrentes, distribuidores, etc.). Já o dinamismo irá depender de como os fatores
(stakeholders) do ambiente mudam ao longo do tempo, se tem muita inovação,
mudança constante de legislação ou comportamento do consumidor, entrada
constante de concorrentes e fornecedores no mercado, etc. classifica-se então de
acordo com o gráfico:
2. Opções estratégicas: tem reflexo na estrutura organizacional, irá depender da fonte
de vantagem competitiva (ampla ou reduzida) e do alvo estratégico (diferenciação ou
baixo custo). Podendo ser classificada entre: diferenciação, liderança em custo ou
nicho.
3. Tecnologia: a dependência da organização para com a tecnologia também afeta sua
definição de estrutura, se tiver uma dependência alta pode optar por integrar
verticalmente, se não, pode terceirizar.
4. Tamanho: por fim, o tamanho da organização também afeta a estrutura, já que
quanto maior o número de pessoas, maior a necessidade de coordenação e
integração. Ainda, quanto maior a organização, provável que seja maior o número de
stakeholders que ela tem relação (mais complexo ambiente).
Funções básicas da estrutura:
1.
Promover e facilitar o fluxo de informação (rede formal) e tomada de decisão,
considerando os diversos stakeholders. Se preocupa com fluxo interno e externo.
2. Definir autoridades e responsabilidades de tarefas, times, grupos, etc. (organograma).
3. Equilibrar integração e diferenciação do mercado – principal desafio do TMT.
Redes informais: são afetadas pela cultura, e podem ter mais ou menos espaço para surgir
dependendo de como estrutura define os fluxos de informação.
Movimento pró-integração: necessidade de lidar com ambientes cada vez mais dinâmicos e
complexos leva organizações a terem uma maior necessidade de integração gerada pela
existência de maiores interdependências. Ou seja, ambiente leva organizações a repensarem
sua estrutura a fim de lidar com interdependências. Preocupação maior com práticas
gerenciais – como fazer para integrar¿ este movimento levou a um achatamento das
estruturas organizacionais (horizontalização) – TMT percebeu que para lidar com
complexidade associada ao maior dinamismo e dependência de tecnologia, deveria
horizontalizar. (integração passa a ser preferível a diferenciação de tarefas).
Antecedentes estruturais pelo movimento pró-integração




Operações: do ponto de vista operacional, tecnologia permitiu comunicação maior e
melhor entre todos os processos. TMT deve definir forma de integrar tecnologia nos
processos, mas, após definido isso, tecnologia facilita comunicação.
Intelectual: diz respeito a tentativa de sistematizar a gestão de conhecimento para
incorporar melhores práticas, reduzindo dependência dos indivíduos para melhorar
diversos processos, aumentar expertise. O capital humano está mais difícil de integrar
uma vez que os fatores motivacionais estão mais heterogêneos. Comunicação facilita
este processo pois facilita aprendizagem.
Social: forma como os indivíduos lidam uns com outros e com stakeholders, como se
comportam na hora de representar a organização. Melhorar os relacionamentos
facilita a integração, esta melhora também é facilitada pela comunicação e depende
da cultura.
Emocional: mind set reflexivo permite pessoas lidarem melhor com situações,
interpretarem melhor ambiente, usar melhor intuição. Consegue com isso, melhorar a
dependência emocional, já que individuo se sente autônomo mesmo que dependente
da organização. Para gerar integração, deve dar maior autonomia para os indivíduos,
dar segurança, flexibilidade para representar organização, fazer pessoas conseguirem
se diferenciar da organização para poder saber privilegiá-la.
Elementos fundamentais da estrutura
1. Especialização das tarefas: quais tarefas serão utilizadas?
2. Práticas organizacionais: como é o processo decisório, mais mecânico ou orgânico?
3. Departamentalização: região, produto
4. Cadeia de comando: como poder é distribuído, como se dão as relações de hierarquia,
autoridade e delegação?
5. Amplitude de controle: quantas pessoas são supervisionadas por um único individuo
6. Grau de centralização: quantas pessoas tem poder decisório?
Cultura organizacional: cultura é um sistema de valores compartilhados pelos membros da
organização que a diferencia das demais. Inclui rotinas de comunicação, valores, filosofias,
processo decisório e clima organizacional.
Formação da cultura:


Antecedentes:
o Externos: são os já citados para definição de estrutura.
o Internos: identidade e papel do fundador e ambiente interno.
Fundadores x TMT: ambos tem papel semelhante – pensar na visão de cultura. Porém,
TMT olha cultura muito mais por uma visão de negócios orientada para repassar
informação do ambiente externo para o interno (interpreta antecedentes – fatores
externos e vê qual cultura adequada para lidar com ambiente). Já os fundadores olham


muito mais para dentro da empresa, tem envolvimento muito maior com empresa. Ambos são os primeiros a pensar na
cultura.
Comportamentos: após definida uma visão do TMT e do fundador está se difunde em comportamentos que devem ser
condizentes a visão pré-estabelecida. Estrutura e práticas organizacionais tentam garantir isso, ou sejam que visão de
cultura vire um padrão de comportamento na organização.
Resultados: observa resultados dos comportamentos, se estes forem positivos, os
comportamentos passam a sedimentar a cultura, caso contrario, a visão de cultura é alterada.
Manutenção da cultura:





Processo de seleção: seleção de pessoas com valores relativamente convergentes ao da organização.
Envolvimento dos gerentes: quando pessoas se questionam sobre porque estar na organização, sobre a cultura da
mesma, gerentes devem auxiliar pessoas a entender o que a cultura é, levando os insatisfeitos com esta saírem.
Socialização: processo de interação dos indivíduos a fim de passar como organização funciona de uns para outros. Pode
ser a apresentação da empresa para novo funcionário, prêmios e reconhecimentos, etc. melhor forma de manter cultura é
por meio das pessoas, organização utiliza dos próprios funcionários para ensinar o que deseja que seja mantido.
Critérios de promoção e recompensa: oportunidade de indicar aos indivíduos quais os comportamentos que deseja que
ele possua. Leva individuo a se questionar sobre realidade, importante pois caso individuo perceba que aquela
realidade não faz sentido para ele, ele pode deixar a organização. (provavelmente não concordava com a cultura).
Ritos, cerimônias e estórias: confraternizações, celebrações, estórias que ensinam
pessoas a como agir em dada circunstancia, auxiliam a manter cultura.
Funções da cultura:




Fator de distinção: torna organização única, podendo vir a ser até uma fonte de vantagem competitiva, caso seja
geradora de um maior desempenho.
Senso de identidade: faz seus membros formarem um coletivo único, pois existe uma
parte da identidade de cada funcionário que é similar a identidade da organização. Gera coesão, facilitando tomada de
decisão, já que pessoas compartilham de mesmos valores e tem atitudes mais convergentes. **DILEMA: equilibrar
flexibilidade e coesão, já que coesão alta pode levar a pensamento grupal e impedir mudança.
Senso de participar de algo maior: por mais que atividade de cada funcionário seja incremental, cultura da sensação
de que ele está contribuindo para algo maior, sendo um grande motivador.
Regras do jogo: por mais que existam as regras formais, é a cultura que realmente define quais serão as regras do
jogo, já que observa não só estrutura formal, mas também parte informal.
Mudança Organizacional
Razões (antecedentes) da mudança
 Sustentabilidade no longo prazo
 Crises econômicas, sociais, políticas ou ambientais
 Meio-ambiente
 Concorrência
 Leis
 Tecnologia
 Variações em perfis demográficos
Quando mudar (de mais abrupto para menos abrupto)
 Crise
o Mudança abrupta
o Rápida
o Desorganizada
o Alto custo
 Planejada
o Saltos planejados
o Perceptível
o Custo moderado
 Melhoria contínua
o Gradual
o Pouco perceptível
o Baixo custo
Mudança planejada
Foco
Propósito
Liderança
Motivação
Abordagem econômica
Estrutura e Estratégia
Valor (Menos custo ou mais desempenho)
Top down
Incentivos econômicos
Desenvolvimento organizacional
Cultura
Desenlvover competências ou imagem
Participativa
Intrínseca (identidade)
Fontes de resistência
 Indivíduos e organizações geralmente são resistentes à mudança
 Indivíduos
o Percepção
o Personalidade
o Hábito
o Ameaço ao poder
o Fatores econômicos
 Organização
o Estrutura
o Cultura
o Limitação de recursos
o Ativos fixos
o Acordos bilaterais
Três fases para introduzir mudança
1. Descongelamento
a. Fazer um choque
b. Demissões por exemplo
c. Pessoa questionam a realidade
2. Movimento
a. Líder pode fazer movimento
3. Recongelamento
a. Pessoas se acustumam ao modelo novo
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