Grupos maiores conseguem fazer um “pool” de

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CAP.08 – Fundamentos do Comportamento em
Grupo
Pedro Moreno
Grupo: 2 ou mais indivíduos que se unem para atingir certos objetivos.
2 Tipos:
- Grupo Formal: Grupo definido pela estrutura organizacional, um grupo
de trabalho de escola, por exemplo.
- Grupo Informal: Formado por motivos sociais, um grupo de amigos
por exemplo.
Grupo de Comando: Grupo onde membros reportam a um gerente.
Grupo de Tarefa: Grupo formado para cumprir determinada tarefa.
Grupo de Interesse: atingir objetivo de interesse comum entre os
membros.
Grupo de Amigos: Se unem porque dividem um ou mais características
em comum.
Pessoas se unem em grupos por: segurança, status, autoestima, afiliação,
poder e/ou para atingir um objetivo.
5 etapas de desenvolvimento do grupo:
1. Estagio de Formação: muita incerteza nesse estágio.
2. Estagio de Tormenta: caracterizado por conflitos intragrupo.
3. Estagio de Normalização: relação mais próxima entre os membros e
coesão.
4. Estágio de Desempenho: Grupo é extremamente funcional.
5. Estágio de Interrupção: Preocupação maior com o acondicionamento
das atividades do que com performance.
Grupos temporários com deadline
Propriedades de um Grupo
Papéis: Padrões de comportamento esperados dos membros.
- Identidade do Papel: Certas atitudes e comportamentos coerentes com
um papel.
- Percepção do Papel: A visão de como um membro deve agir em
determinadas situações.
- Expectativas do Papel: Como outros acham que certa pessoa deve agir.
- Contrato Psicológico: Um contrato não escrito de como subordinado e
subalterno esperam que cada um aja.
- Conflito de Papéis: Quando um individuo interpreta papeis divergentes.
Normas: Padrões de comportamento de um grupo compartilhados pelos
membros.
- Classes: Normas de Performance, Aparência, Acordos Sociais e Alocação
de Recursos.
No experimento de Hawthorne, normas do grupo foram altamente
eficazes no estabelecimento da produção de cada trabalhador.
- Conformidade: ajustar o comportamento de um individuo para as
normas do grupo.
- Grupos de Referência: grupos importantes, desejados pelos indivíduos.
Nestes grupos as pessoas tendem a se conformar mais para poderem
participar dele.
DÚVIDA:
(Até que ponto os indivíduos apresentam desempenho melhores em
grupos de referencia? Pois, um indivíduo que se adapta a algo que não
acredita só para pertencer a um grupo, provavelmente será mais eficaz
num lugar onde possa se expressar melhor, não?)
-Desvios de Comportamento no Trabalho: Atitudes antissociais com o
intuito de prejudicar o grupo.
Tipos de Desvios e exemplos: Produção(sair mais cedo),
Propriedade(sabotagem), Politica(mostrar favoritismo), Agressão(abuso
verbal).
Status: Posição social dada a grupos ou membros do grupo por outros
indivíduos.
Tamanho:
“Folga” Social: tendência em ser menos esforçado
quando trabalhando em grupo.
No Robbins, grupos com número par de
integrantes apresenta desempenho melhor do que
grupos impares.
Coesão: Grau de conexão e motivação entre os membros de um grupo.
- Grupos pequenos, concordância entre
os membros dos objetivos do grupo,
tempo que membros passam juntos,
status, competição com outros grupos,
incentivos e privacidade do espaço de
trabalho do grupo são fatores que
contribuem para o aumento da coesão
no grupo.
Tomada de Decisão em Grupo:
- Grupos maiores conseguem fazer um “pool” de ideias maior, facilitando
tarefas complexas.
- Obrigações e tarefas são melhores implementadas em grupos menores.
Groupthink: quando a norma de consenso substitui a avaliação realista.
Groupshift: quando indivíduos tomam mais risco em grupo do que quando
estão sozinhos.
Grupos Interativos: Grupos típicos, aonde membros interagem cara-acara.
Técnica de Grupo Nominal: Membros se unem frente a frente para
discutirem suas decisões.
Brainstorming: Processo de geração de ideias apresentando todas
alternativas possíveis, sem restringir.
Encontros eletrônicos ocorrem quando os encontros ocorrem pelo
computador, hoje é um grande facilitador dos problemas com tempo e
localização.
CAP.09 – Compreendendo as Equipes de
Trabalho
Pedro Moreno
Trabalho em Grupo: interagem para tomarem decisões e ajudar seus
membros a terem um bom desempenho em suas áreas.
Trabalho em Equipe: Quando os esforços individuais em conjunto são
maiores do que a soma das partes.
DUVIDA
Diferença entre as duas seria que a equipe tem que haver sinergia? Em
equipes o resultado costuma ser melhor que em um grupo?
Equipes de solução de problemas: empregados de mesma que se reúnem
frequentemente para discutirem formas de melhorarem seus trabalhos.
Equipes auto gerenciadas: grupo de pessoas trabalhando juntas cada qual
de seu modo mas com um objetivo em comum definido fora da equipe.
Equipes Multifuncionais: funcionários de diferentes áreas se reúnem para
realizar uma tarefa.
Equipes Virtuais utilizam do computador para se reunirem devido a
distancia.
Em equipes eficientes, há recursos adequados, liderança, confiança entre
os membros, incentivos e feedback.
Indivíduos numa equipe têm habilidade em algo (por isso estão na
equipe), personalidade, diversidade, flexibilidade e preferencia para
trabalhar em equipe.
Weick, K. (2001): Sensemaking in
Organizations
Pedro Moreno
Sense-Making: Processo pelo qual as pessoas dão significado a uma
experiência(desenvolvem mapas cognitivos de seu ambiente).
Thomas,Clark e Gioia, descrevem como a interação recíproca de busca
por informação, significado, interpretação, e "respostas associadas" .
O sensemaking resulta em entender que ações não devem ser tomadas
ou que um melhor entendimento do evento ou situação é necessário. Isto
facilita com que membros da organização tenham mais e diferentes
informações sobre problemas ambíguos.
As situações humanas são progressivamente esclarecidas, mas este
esclarecimento, muitas vezes funciona ao contrário.
O sensemaking, difere de interpretação pois ela é sobre uma atividade ou
processo, enquanto que interpretação pode ser sobre um processo mas é
igual descrever um produto.
Pessoas tentam fazer o sensemaking das organizações, que tentam fazêlo de seu ambiente.
7 Propriedades do SenseMaking, um processo que
1. É fundamentado na construção da identidade.
2. Retrospectivo
3. Inativo em ambientes sensíveis.
4. Social
5. Em curso.
6. Focado em e por pistas extraídas.
7. Movido mais por plausibilidade do que precisão.
O retrospecto da a oportunidade de sensemaking.
- Quando as pessoas falam, e constroem narrativas, isto ajuda a elas a
entenderem o que pensam, organizam as suas experiências e controlar e
predizer eventos.
A Construção Social da Realidade
(Luckmann, T)
Pedro Moreno
Os Fundamentos do Conhecimento da Vida Cotidiana
1. A Realidade da Vida Cotidiana
-O método que achamos mais conveniente para esclarecer os
fundamentos do conhecimento na vida cotidiana é o da analise
fenomenológica
o senso comum contem inumeráveis interpretações pré-científicas e
quase-científicas sobre a realidade cotidiana, que admite como certas.
A consciência é sempre intencional.
O Mundo é estruturado em espacial e temporalmente.
-A temporalidade é uma propriedade intrínseca da consciência, é também
coercitiva, ou seja, não é possível inverter a sequencias impostas pela
estrutura temporal.
2. A Interação social na vida cotidiana
O face a face com o outro é a principal forma de relacionamento social,
em que duas consciências se apreendem mutuamente através de uma
reciprocidade de expressões subjetivas.
A realidade da vida cotidiana contem esquemas tipificadores, ou seja, é
possível identificar e agrupar( tipificar) certas coisas, pessoas, objetos em
grupos parecidos. A tipificação tem influencia direta nas interações com
tudo no mundo.
3. A Linguagem e o Conhecimento na vida cotidiana
Objetivações: É tudo aquilo que é criado externo ao ser, isto é, existe
independente de o ser crer ou não. O ser humano não objetiva apenas as
coisas, mas também a si mesmo, ele faz dele um objeto de deliberação
quando se coloca em questão, por exemplo, decidir se continua ou não
num relacionamento.
A linguagem relaciona diferentes aspectos da realidade da vida cotidiana
e as integra de forma que haja sentido.
Participar no acervo social, permite a “localização” e “manejo” do
individuo na sociedade.
O conhecimento é determinado por estruturas da consciência
relativamente a interesses pragmáticos. Ele pode ser encontrado
socialmente distribuído em sistemas complexos e especializados
CAP.08 – Conflito e Negociação
Pedro Moreno
Definição de Conflito: Um processo que começa quando uma parte
percebe que uma outra parte afetou negativamente, ou está prestes a
afetar negativamente.
Alguns causadores de conflitos são: objetivos diferentes, diferentes
interpretações de fatos, desentendimento baseado nas expectativas de
comportamento.
Algo, meio obvio mas que pode ajudar no controle de conflitos é observar
que conflitos são gerados pela diferença, logo buscar igualdades pode
resolver um conflito.
Conflito Funcional versus Disfuncional
Funcional: conflitos que apoiam os objetivos do grupo e ajuda a melhorar
a performance.
Disfuncional: conflitos que pioram a performance do grupo.
Conflitos:
De tarefa: conflitos nos objetivos do trabalho
De relacionamento: baseados no relacionamento pessoal das pessoas.
De processo: conflito sobre como o trabalho é feito.
O Processo do Conflito pode ser descrito em 5 estágios:
Estágio 1: oposição potencial ou incompatibilidade
- Comunicação: dificuldades semânticas, desentendimentos, etc.
- Estrutura: tamanho, ambiguidade, incompatibilidade de objetivos,
sistema de recompensa, etc.
- Variáveis Pessoais: valores diferentes, personalidades diferentes, etc.
Estágio 2: cognição e personalização
Diferenças na percepção do conflito e o que é sentido pelas pessoas,
estas diferenças acabam agravando o desentendimento.
Estágio 3: Intenções
Competir: satisfazer o seu interesse sem se preocupar com o impacto
sobre o outro.
Colaborar: Quando desejam satisfazer o desejo de ambas.
Evitar: Tenta suprimir ou desaparecer com o conflito.
Acomodar: Uma parte coloca os interesses da outra acima de seus
próprios interesses.
Conceder: Quando as duas partes estão dispostas a ceder para acabar
com o conflito.
Estágio 4: Comportamento
O uso de técnicas de resolução e estímulos para alcançar o nível desejado
no conflito.
Estágio 5: Consequências
Consequências funcionais: aumento da performance do grupo, melhoria
da qualidade de decisões, simulação de criatividade e inovação, etc.
Criando conflitos funcionais: recompense o dissidente e puna o que evita
conflitos.
Negociação: processo no qual duas ou mais partes fazem uma troca e
aceitam uma taxa negociação pelos bens ou serviços trocados.
BATNA(a melhor alternativa para um acordo): o menor valor aceitável
para um individuo num acordo.
Estratégias de Barganha:
- Distributiva: negociação que busca dividir uma quantidade fixa de
recursos; situação de ganha-perde.
- Integrativa: negociação que busca um ou mais modos de atingir uma
situação ganha-ganha.
Zona de Barganha:
Processo de Negociação:
Preparar e planejar>definição das regras>clarificação e
justificar>barganhar e resolver o problema>implementação
Negociações por meio de uma terceira parte:
-Mediador: uma terceira parte neutra que facilita a negociação usando
racionalidade, persuasão e sugestões por alternativas.
-Arbitro: Tem autoridade para ditar o acordo.
-Conciliador: Alguém confiável que provem uma comunicação informal
entre o negociador e o oponente.
-Consultor: Alguém imparcial, com habilidades na gestão de conflitos e
que tende a facilitar a negociação com soluções criativas através de
comunicação e analises.
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