20/05/2013 Título da aula: EXAME FÍÍSICO - SINAIS VITAIS Ministrador: Prof. Almir Feitosa Transcrição e ilustrações realizadas pelos Drs. : Rosana de Souza e Pérsio Vasconcelos Miranda. Arquivo cedido como colaboração ao acervo do P.O.A. ODONTOLOGIA HOSPITALAR Bibliografia: Exame Clínico 2ª Edição - Orwen Epstein; G. David Perkin Exame Clínico - Celmo Celeno Porto Anamnese e Exame Físico - Avaliação diagnostica de enfermagem do adulto Semiologia - Bases para a prática Assistencial EXAME CLÍÍNICO É constituído de: - Entrevista (Exame físico) - Inspeção - Palpação - Percussão - Ausculta Exame clínico não é suficiente para obtenção de diagnóstico, ele provem dados para formularmos hipóteses de diagnóstico, devendo ser solicitados exames complementares baseados em HD para dar amparo na diminuição de HD que evolui para o Diagnóstico e baseado nesse diagnóstico chegarmos ao plano de tratamento. O exame clínico (físico) já inicia do momento que o paciente adentra o consultório, paciente ofegante, edemas, irritação/ansiedade, etc... que ja podem fornecer dados para HD e consequentemente o diagnóstico. N fatores podem passar informações de importância clínica. Nos dias atuais apoia-se muito em exames que muitas vezes fogem do processo investigativo básico, se baseando apenas em exames complementares esquecendo-se da realização correta do exame físico/clínico. Face divididas por setores de 01 a 20 (Manganello, LCS - Cirurgia Ortognática 2010) 1-Frontal 2-Temporal 3-Arco Zigomático 4-Malar 5-Palpebral 6-Paranasal 7-Nasal 8-Auricular 9-Masseterina 10-Geniana 11-Lábio Inferior 12-Mento 13-Borda mandibular 14-Angulo Mandibular 15-Submentual 16-Submandibular 17-Cervical 18-Retromandibular 19-Tireoidiana 20-Esternocleidomastóidea Queixa inicial do paciente é nas palavras dele, da forma que ele disser sem terminologia técnica “bola”, “íngua”, etc... Muitas vezes o paciente não relata todo o ocorrido e omite fatos que podem ser ilícitos mas que as vezes são fatos importantes para o diagnóstico. Fazemos perguntar para colher dados sobre a doença de forma a direcionar algumas respostas, já com linguagem mista tentando fazer o paciente falar de acordo com perguntas específicas sobre o quadro. Depois entramos na questão específica da entrevista onde os dados utilizados são todos específicos e com termos técnicos. O Exame físico - complementa a entrevista / anamnese (coleta dos sintomas) paciente só relata SINTOMAS. Inspeção: dos aspectos BMF, orientado pela queixa do paciente. O CTBMF usará sua percepção para explorar os SINAIS Palpação -Percurssão: de alterações de forma/expansão de estruturas maxilares ou pesquisa de algias em estruturas dentais -Ausculta - das estruturas anatômicas relacionadas as ATM e aumento de volume dos tecidos faciais em trauma no terço médio da face (enfisema) SINAIS VITAIS FC - Frequê ência cardííaca PA - pressã ão arterial FR - frequê ência respirató ória T - temperatura A vivência clínica mostra que são indicadores do funcionamento orgânico São considerados dados fidedignos do estado do paciente, no momento da mensuração, orientadores de diagnóstico e condutas. São sinais que se relacionam com mecanismos de homeostase e refletem a interação entre os sistemas do organismo frente a estímulos ou doenças. Devem ser interpretados no contexto do exame clinico do paciente. Deve se estabelecer uma relação de causa e efeito afim de se estabelecer HD e solicitação de exames complementares s/n. Acompanhamento dos sinais vitais são dados importantes para avaliação de situações não cirúrgicas como batida na cabeça, onde o paciente pode ficar em observação e monitoramento para avaliar se não ocorreu complicação SINAIS VITAIS - Sã ão sinais que se relacionam com mecanismos de homeostase e refletem a interaçã ção çã entre os sistemas do organismo frente a estíímulos ou doenç ças. Devem ser interpretados no contexto do exame clínico do paciente. Exames complementares são avaliados POR ULTIMO antes da avaliação clínica e física e o laudo dos exames só serão interpretados após a análise do profissional antes para não induzir o diagnóstico.O laudo não norteia a conduta profissional já que que conduz o caso é o profissional, o profissional que faz o laudo tem responsabilidade TAMBÉM. FC - Frequê ência Cardííaca ou PULSO Exame importante e necessário para avaliação paciente Pacientes expostos a situações de stress podem apresentar aumento da ansiedade e consequentemente aumento da frequência FC é sinal importante para propedêutica pré-operatória - Ansiedade Conduta farmacológica pré cirúrgica imediata é baseada na observação deste sinal vital. Coração bombeia sangue através de estimulo por impulso elétrico sensibilizando as células musculares, essa condição é importante para ritmos cardíaco. Alterações nessa relação desenvolvem-se arritmias ou desordens que são difíceis de regular farmacologicamente em nível ambulatorial. Pacientes com extra-sístoles devem ser tratados com cuidado pois devem ser atendidos em casos emergenciais com utilização de desfibrilador portanto evitar condições de risco são importantes. Evitar situações de sobrecarga elétrica e funcional Quando o sangue é ejetado do Ventriculo Esquerdo para a artéria aorta os sei vol e pressão de deslocamento provocam oscilações ritmadas nas paredes arteriais (“ondas fibrilatórias”) - dilatação Estas ondas são denominadas PULSO, são evidenciadas à palpação de artéria superficial (radial geralmente), e sua aferição permite estabelecer a FC. Débito cardíaco DC PO2 - pressão oxigênio PCO2 - pressão Estudar fisiologia da circulação - coração para entender mecanismo de controle de FC Alterações transoperatórias na FC podem ser controladas por via farmacológica de ação rápida. Através do pulso podemos detectar alterações de frequência, ritmo e volume do pulso A aferição do pulso radial deve ser feita com pressão moderada dos dedos indicador e médio do examinador, posicionando a 2 cm do polegar e na face interna do antebraço (posição supina), contra o osso rádio Pelo Rx de tórax pode-se avaliar volume cardíaco (doença de chagas). Quando o pulso radial apresenta-se “fraco”, artérias mais calibrosa como a carótida e femural poderão facilitar a aferição Pode-se usar a pediosa - pé - utilizada por anestesistas Outras vias - tibial posterior e poplítea (posterior do joelho) mais utilização médica As mais comumente utilizadas para aferir pulso arterial são Artéria carótida, radial e braquial Deve-se avaliar: -característica (normo, forte ou cheio, fraco ou tênue ou fino) -ritmo (regular/irregular) - em casos de ritmo irregular o procedimento deve ser abortado pois pode ser sinal de problemas cardíacos mais severos. São associados a distúrbios elétricos e não referente a anatomia ou problemas anatômicos do coração. Alterações de ritmo também levam a alteração de pressão e frequência cardíaca. Alterações de ritmo alteração o ritmo fisiológico da circulação. Paciente de alta não exime o profissional de responsabilidade, apenas que ele não depende mais do monitoramento dos seus sinais vitais, evidenciando retorno da homeostase. Anestésico como sal tem como característica alteração do ritmo cardíaco portanto em pacientes com arritmia devem ser avaliados e consultado o cardiologista para a utilização do anestésico local que pode permitir ou não a utilização para procedimento, sendo talvez necessária a utilização de outro tipo de anestesia para execução de procedimento. -frequência (nº de pulsações por minuto) Valores referenciais (bpm com paciente em repouso) crianças e adolescente - 80 a 100 adulto homem - 60 a 70 adulto mulher - 65 a 80 Amplitude/Graduação 1+/4+ = fraco, diminuído, fácil de obliterar 2+/4+ = normal, palpável com facilidade 3+/4+ = aumentado, cheio 4+/4+ = forte, difícil de ser obliterado por pressão digital Em casos onde o paciente não esteja em condições, arritmia, hipertensão ou qualquer outra condição (muitas vezes por imposição do anestesista) a cirurgia deve ser CANCELADA de forma indiscutível. É mais responsável ABORTAR a cirurgia do que proceder e se expor e ao paciente a risco cirúrgico. O cirurgião é o responsável pelo PROCEDIMENTO, o paciente (sistêmico) é responsabilidade do anestesista. O fisiológico pertence ao anestesista. Em casos específicos de trauma ferimentos a bala, etc essas condições podem ser alteradas por questão de risco de vida, mas via de regra deve ser respeitada as condições fisiológicas. Para evitar esses riscos a propedêuticas de todas as clínicas deve ser observada inclusive para reduzir o risco de morte. Interpretação Alteração na frequência / velocidade de condução: -Hipercinético ou célere = Aumento Débito Cardíaco (DC) e volume sistólico (VS) -Hipocinético ou fraco, fino ou lento = Diminuição de DC e aumento resistencia vascular periférica (RVP) -> Insuficiência cardíaca, sepse, hipovolemia, vasodilatação periférica, cardiopatia (IAM, moiocardite...) Cuidado com pacientes com hipotireoidismo - não prescrever ansiolíticos pois pode ocorrer depressão cardíaca apenas se estiver compensado vc pode utilizar. Cianose esta relacionada a alteração nas trocas gasosas. INTERPRETAÇÃO Alteração na frequência (Bradicardia <60 ou Taquicardia >110) sem causa evidente (pacinte atleta, dor, hipoglicemia, estresse...) Deve ser investigada Paciente sem explicação para fato sem motivo aparente Encaminhar o paciente para avaliação cardioógica pré operatória Alteração na intensidade/volume pode ser indicativo de: Hipertensão - pulso forte ou cheio Hipotensão - pulso fraco ou tênue ou fino Aumento pressão do pulso - hipertensão arterial Redução na elaticidade do vaso por: Ateriosclerose Diminuição do pulso Bradisfigmia - pulso fraco e bradicardico (IC) insuficiência cardíaca Taquisfigmia - pulso fraco e taquicardico (ICC) insuficiência cardíaca congestiva Aumento Volume Sistólico - exercício físico, ansiedade, bloqueio cardíaco atrio ventricular Aumento débito cardíaco - exercícios físicos, febre Aumento Debito cardíaco - exercícios físicos, febre, anemia Paciente com anemia tem déficit respiratório - NÃO deve ser procedimento cirúrgico INTERPRETAÇÃO Aumento da pressão do pulso = hipertensão arterial = redução elasticidade do vaso por arteriosclerose Ritmos com pulsos extras ocasionais pode estar relacionado com contrações ventriculares prematuras promovidas por: fadiga, estresse, tabagismo, álcool, cafeína e vaso constritor contido em anestésicos locais INTERPRETAÇÃO Pacientes com alteração de ritmo e com história de predisposição ou portador de distúrbio cardíaco - NÃO PROCEDER sem prévia avaliação e liberação da Clínica de CARDIOLOGIA. Orientações -Não utilizar o polegar para aferir o pulso -Não aferir o braço onde houver cateterismo arterial -Se possível aferir pelo tempo de 1 minuto Paciente deve estar: -Em repouso por 10 minutos (descansado) sem efeito de drogas -Sentado em posição supina -Não permitir que paciente fale durante a aferição Pressã ão Arterial - PA PA - Mensura a força exercida pela passagem do sangue em artéria sob estenose provocada pelo manguito do esfignomanômetro Não manter o manguito preso por muito tempo pois pode provocar alteração em pacientes predispostos ou que apresentem problemas circulatórios - sendo mesmo efeito da prova do laço com aparecimento de petéquias (fragilidade capilar) PIA - Pressão intra arterial - Pressão medida diretamente na artéria Utilizada em pacientes na UTI PANI - Realizada comumente com esfignomanômetro Sístole ou Máxima É estabelecida pela quantidade de sangue bombeado pelo coração (Débito Cardíaco - DC) Diástole ou Mínima É estabelecida pela resistência da artéria ao fluxo sanguíneo Normal - 80mm/hg sangue passa sem resistência Como usar o esfigmomanômetro -Posicionar o paciente com o braço no nível do coração e com a palma voltada para cima (descançar 10 min sem fumar/calmo) Braçadeira do esfigmo -> Manguito -Aplicar o manguito confortavelmente 2,5cm acima do pulso braquial -Posicione o manômetro alinhado com o nível dos seus olhos -Palpe o pulso braquial ou radial com a ponta dos dedos enquanto insufla o manguito -Insufle o manguito até 30 mm/Hg acima do ponto em que o pulso desaparece -Coloque a campânula do estetoscópio sobre o ponto onde sentiu o pulso. Usar a campânula ajudará a ouvir os ruídos de Korotkoff -> indicam o pulso - As bulhas (som) se tornarão abafadas e depois desaparecerão. O último ruído de Korotkoff que você ouvir é a pressão DIASTÓLICA. PA - Avalia DC, estado hídrico e circulatório e resistência arterial -Pressão Sistólica Normal -> Inferior a 120 mmHg -Pressão Distólica Normal -> Inferior a 80 mmHg Aferir a pressão arterial nos 2 braços e compare as leituras. Considerações acerca da PA -Cliente Ansioso - Tente tranquilizar o paciente e repita o procedimento depois -Cliente com braço obeso ou magro - Exige o uso de manguito especializado (ex. manguito para coxa para obeso ou manguito pediátrico braços finos) -Cliente Hipertenso - Compare os pulsos e mensurações da PA para eliminar a possibilidade de coarctação da aorta. Medição da PA -Palpe e ausculte a PA em uma extremidade -Aguarde 3 a 5 min entre as medições -Normal inferior 120/80 mmHg em adultos e 78/46mmHg em crianças -Descarte o stress relacionado ao paciente Determinação da PA do pulso Subtraia a diastólica da sistólica Reflete a PA durante fase de repouso do ciclo cardíaco Normalmente entre 30 a 50 mmHg Achados anormais -Diferença > ou = 10 mmHG entre os braços pode indicar presença de Síndrome do desfiladeiro torácico -A PA elevada nos braços e PA normal ou baixa nas pernas sugere presença de coarctação na aorta. -Aumento ou diminuição da pressão de pulso -Hipertensão (ansiedade) -Cardiopatia - diferença 15 mHg ou > entre os braços -Hipotensão ortostática - queda 20 mmHg ou mais quando paciente muda de posição (+ problemática em pacientes idosos) Paciente hipertenso tem grande risco de ser nefropata. Classificação PA Máxima/Sistólica mmHg Mínima/Diastólica mmHg Normal 13-13,9 8,5-8,9 Hipertensão Leve 14-15,9 9-9,9 Hipertensão Moderada 16-17,9 10-10,9 Orientações para Aferir a PA - semelhante ao pulso Paciente em repouso - cerca de 10 min Se a Pa estiver fora do padrão da idade perguntar: -Bexiga dilatada -Se praticou exercícios físicos ANTES da consulta -Alimentação realizada nas últimas horas -Se ingeriu chá, café ou outras bebidas estimulantes do SNC -Se fumou e qual quantidade nas últimas horas Avaliar o grau de ansiedade Reavalie o paciente em outra data e se permanecer o quadro encaminhamento para avaliação médica. FREQUÊ ÊNCIA RESPIRATÓ ÓRIA - FR Parâmetro que sofre influência de fatores emocionais, ansiedade e stress. Mensurada pela observação de expansão da cavidade torácica (paciente em repouso no mínimo 10 min) Avaliar depois da entrevista - diminui a ansiedade Deve ser mensurada sem a percepção do paciente, afim de que não se altere seu ritmo naquele momento. Mantenha palpação radial, pós mensuração da FC e mensure a FR) Interpretação FR - Normal (MVPM - murmúrio vesicular por minuto) em paciente adulto e em repouso: homens - 16 a 18 por minuto mulheres - 18 a 20 por minuto * Paciente deglutiu dente e foi para o pulmão -> geralmente vai para o pulmão esquerdo devido a questão anatômica. Auscultar pelas costas região pulmão esquerdo. Inicialmente paciente não tem dificuldade respiratória -> Conduta: Hospital retirado pelo SAMU. Hiperventilação - em paciente hígido e em repouso -> ALCALOSE normalmente relacionada a ansiedade/stress Taquipnéia (aumento FR) - também relacionada com: Infecção/febre Tabagismo Pneumopatias (DPOC e enfisema) Hipoventilação - em paciente hígido e em repouso - ACIDOSE - PaO2 < 60mmHg e PaCO2 > 50 mmHg em ar ambiente. Bradipnéia (diminuição FR) - Normalmente relacionada a administração de fármacos depressores do SNC *Capnógrafo - Aparelho que mede o CO2 Normo respiração= Eupnéia Intervalos regulares Movimento taxiosimétricos Ausência de esforço e ruído -> Dispnéia - falta de ar, aumento FR e da expansão toráxica -> Taquipnéia - Aumento da FR (pneumopatias, fratura de costela) -> Bradpnéia - Diminuição da FR (hipertensão crônica, depressão SNC) -> Apnéia - interrupção temporária dos movimentos respiratórios -> Ortopnéia - Dispnéia em decúbito (alivia ao sentar) -> Hiperventilação - Aumento da FR com ou sem dispnéia (ANSIEDADE) -> Respiração Estertorosa = Ruidosa - Aumento retenção de secreções. TEMPERATURA Controlada pelo hipotálamo varia pelas atividades metabólicas conforme: - dia e horário - idade do paciente - paciente idoso não tem febra a não ser por neoplasias. - sexo atividade física recente - consumo de alimentos e líquidos - nas mulheres associadas ao ciclo mestrual fisiológico - distúrbio fisiológico ( gripe, diabetes, imunossupressão…) TEMPERATURA CORPORAL NL PELA AMA = 36,5 A 37,2º C PODE SER MENSURADA POR VIA: - AXILAR - BUCAL - RETAL - CENTRAL - CONDUTO AUDITIVO AMA = Associação Medica Americana HIPERTERMIA OU FEBRE OU PIREXIA Aumento dos processos fisiológicos promovendo aumento da temperatura geralmente por processo patológico inflamatório, infeccioso e /ou neoplássico. A intensidade do aumento da temperatura não se relaciona diretamente com a severidade do processo causal: Febre gripal pode atingir 40ºc , pneumonia e tumores podem apresentar febre baixa. VALORES REFERENCIAIS - AXILAR 35,5 A 37,0 - BUCAL 36,3 A 37,4 - RETAL 37 A 38 FEBRÍCULA - TEMP ENTRE 37,2 E 37,8 ORIENTAÇÕES - deixar o termômetro no local da aferição por 5 min. - realizar leituras idênticas e consecutivas em caso de febre. - aparelhos digitais permanecerão posicionados até soar o Bip A INTERPRETAÇÃO DESTE SINAL DEVE ESTAR CORRELACIONADA COM OS OUTROS SINAIS VITAIS.