Roteiro 01 – Exame Físico Geral e Pele

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Monitoria de Semiologia Médica I
Roteiro de Estudo
Módulo I – Exame Físico Geral e Pele
 Biótipo:
o Normolíneo;
o Longilíneo;
o Brevilíneo.
 Fácies:
o Atípicas;
o Típicas:
 Face Cushingoide;
 Face Hipocrática.
 Escleras:
o Anictéricas;
o Ictéricas.
 Conjuntivas:
o Normocrômico;
o Hipercrômico;
o Hipocrômico:
 Classificação em +.
Introdução
 Primeira etapa a ser realizada do
exame físico;
 Permite a avaliação de como o
paciente se encontra;
 Lesões de pele podem indicar alguma
patologia primária importante.
Posicionamento
 Paciente:
sentado,
com
costas
descobertas;
 Avaliador: à direita do paciente.
Exame Físico Geral
Dados Vitais:
 Tensão Arterial;
Semiotécnica
Estado Geral e Nutricional:
 Estado de Saúde Aparente:
o Bom;
o Regular;
o Precário;
 Nutricional:
o Normal;
o Emagrecido;
o Acima do peso.
 Estado de consciência:
o Alerta ou Lúcido e Orientado no
Tempo e Espaço;
o Letárgico;
o Obnubilado;
o Torporoso;
o Comatoso.
 Atitude ou decúbito preferido:
o Normal;
o Voluntárias;
o Involuntárias.
Como aferir?
1. Existem manguitos de diferentes
tamanhos, é preciso verificar se o
manguito está adequado para o seu
paciente;
2. Antes de aferir a pressão é preciso
verificar se o paciente fumou ou
ingeriu cafeína (menos de 30
minutos da aferição), manter o
paciente sentado em um ambiente
calmo por pelo menos 5 minutos,
certificar que o braço que será
utilizado para aferir a pressão não
possui nenhum tipo de vestimenta;
3. Palpar a artéria braquial para
certificar se o pulso está viável;
4. O paciente deve estar sentado, com
as pernas descruzadas, com o braço
que será aferido repousando em
1
5.
6.
7.
8.
alguma superfície (exemplo: mesa) e
ao nível do coração;
O
manguito
deverá
ser
posicionadosobre a artéria braquial,
cerca de 2,5 cm acima da prega
cubital;
Palpe o pulso radial e insufle o
manguito, essa técnica é utilizada
para estimar até quanto deveremos
insuflar. Quando o pulso passar a
não ser mais palpável, se adiciona
20 mmHg a medida encontrada,
dessa forma esse valor final será a
insuflação máxima do manguito para
seu paciente. Essa técnica é
importante para evitar desconforto
para o mesmo (Exemplo: o pulso
deixou de ser palpável quando o
manguito estava em 120 mmHg,
dessa forma, ao aferir a pressão,
deveremos insuflar até 140 mmHg);
Após o posicionamento correto do
manguito, o estetoscópio deverá ser
posicionado com a campânula sobre
a artéria braquial. A primeira “batida”
escutada irá representar a pressão
sistólica, o ponto onde os sons
desaparecem representa a pressão
diastólica;
Lembre – se o ideal é que o valor
encontrada não seja arredondado.
do paciente e observar o seu movimento).
Atenção: Não se deve falar ao paciente que
irá ver a frequência respiratória, pois isso
pode induzir o paciente a mudar de forma
consciente e/ou inconsciente seu padrão
respiratório;
 Temperatura Axilar.
Inicialmente, caso o termômetro seja de
mercúrio, certifique-se que o mesmo se
encontra na temperatura inicial adequada. O
termômetro deverá ser colocado em região
axilar sem nenhuma peça de roupa que
atrapalhe o contato do termômetro com a
pele.
Dados Antropométricos:
 Peso;
 Altura;
 IMC;
 Frequência Cardíaca:
 Cincuferência Abdominal:
o Homens até 102cm;
o Mulheres até 88cm.
 Relação Cintura – Quadril:
o Homens < 0,9;
o Mulheres < 0,8.
A frequência cardíaca pode ser representada
pela palpação do pulso radial. O pulso
deverá ser palpado com os dedos médio e
indicador comprimindo até obter a pulsação.
Inicialmente
precisamos
veririficar
a
amplitude e o ritmo (caso tenha dúvida
quanto a ritmicidade, podemos fazer a
ausculta cardíaca associada), quando esses
dois fatores estão adequados, devemos
prosseguir com a contagem das pulsações (o
ideal é que o pulso seja palpado durante 1
minuto, caso tenha alteração na ritmicidade,
devemos ampliar esse tempo para 2
minutos);
Pele e Anexos
Semiotécnica
Inspeção e Palpação:
 Coloração:
o Ictérica;
 Frequência Respiratória:
A frequência respiratória representa a
contagem das incursões respiratórias
contadas em um período de 1 minuto. Além
da contagem do número de incursões o ideal
é que seja observado o ritmo, profundidade e
esforço respiratório. A contagem pode ser
vista pela movimentação da barriga ou
durante a auscula da cardíaca com o auxílio
do estetoscópio (colocar o mesmo no tórax
2
Representa a capacidade dessa pele
“levantada” retorne a sua posição de origem.
 Sensibilidade.
o Hipercarotenemia;
Lesões Elementares
Coloração sem relevo:
 Mancha > 1cm e mácula < 1cm:
o Vasculares: desaparecem
digito-pressão.
 Teleangiectasias;
o Pálida;
o Cianótica;
 Eritematoso.
o Hemorrágicas:
 Petéquia;
o Hipercromatose.
 Temperatura:
o Afebril;
o Febril.
A temperatura é estimada através da
palpação da pele do paciente.
 Umidade:
o Normal;
o Ressecada;
o Sudorese e oleosidade.
 Textura:
o Normal;
o Lisa;
o Áspera;
o Enrugada.
 Espessura:
o Normal;
o Atrófica;
o Hipertrófica.
 Elasticidade:
o Alterado: Diminuído ou aumentado.
Representa a capacidade da pele se
distender (puxe uma prega cutânea do
paciente e observe a forma como essa pele
é levantada).
 Turgor:
o Alterado: Diminuído.
 Víbices;
 Equimoses.
o Hipercrômica;
3
com
 Nódulo;
o Hipocrômica.
Lesões Sólidas:
 Placa > 1cm;
 Vegetação.
 Pápula < 1cm;
Lesões Líquidas:
 Bolha > 1cm;
 Tubérculo;
 Vesícula < 1cm;
4
 Crosta.
 Pústula;
 Abcesso;
Pêlos e Unhas:
 Distribuição;
 Quantidade;
 Textura e consistência;
 Alterações.
 Hematoma.
Lesões Secundárias:
 Cicatriz;
Alopecia – queda de cabelo sem
descamação ou inflamação visível;
Tricotilomia – hábito de puxar e arrancar os
fios do cabelo, normalmente está relacionado
a estresse psicossocial;
Foliculite – infecção dos folículos piloso, sua
apresentação clínica pode variar de pústulas
ao redor do folículo, até a absessos.
Referências
¹BATES. Propedêutica
edição, 2015.
 Liquenificação;
2PORTO.
 Queratose;
5
Médica,
11º
Exame Clínico, 7ª edição, 2013.
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