Acesse a publicação em www.saberviver.org.br Uma publicação da Saber Viver Comunicação para profissionais envolvidos na distribuição de anti-retrovirais | Ano 3 | Março/Abril de 2007 Dez anos de HAART A terapia anti-retroviral potente (HAART, sigla em inglês) completa 10 anos de existência. Surgida em 1997, com a descoberta de novas classes de medicamentos como os inibidores de protease, representou o início de uma nova fase da epidemia de aids. T ratar pacientes infectados pelo HIV apenas com a zidovudina, a didanosina e a zalcitabina parece absurdo nos dias de hoje, mas era a realidade dos profissionais de saúde há uma década atrás, antes do surgimento dos primeiros medicamentos da terapia anti-retroviral potente, o chamado ‘coquetel anti-aids’. “Nestes dez anos, passamos a conhecer melhor o HIV, a aids e as doenças oportunistas. Um conhecimento que foi traduzido em uma maior oferta de medicamentos e, conseqüentemente, num leque cada vez maior de possibilidades de tratamento”, relembrou a médica Dirce Bonfim, professora adjunta de doenças infecciosas e parasitárias da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), durante seminário comemorativo dos dez anos de HAART, realizado em abril, no Rio de Janeiro. O seminário contou com a participação de profissionais de saúde que atuam na área HIV/aids. “Nosso objetivo foi democratizar as informações sobre as mudanças que pudemos observar desde que a terapia anti-retroviral potente passou a ser usada largamente no Brasil e no mundo”, afirma o enfermeiro Sérgio Aquino, responsável pela logística de medicamentos da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e um dos organizadores do evento. PASSANDO A LIMPO Conheça as interações entre drogas e anti-retrovirais 2 Principais mudanças Entre as mudanças observadas estão a descoberta de novas drogas e de novas classes de anti-retrovirais que agem de forma complementar para combater a infecção pelo HIV (em dez anos, passamos de três para 17 ARVs e de apenas uma para cinco classes diferentes); o descarte de medicamentos que se mostraram tóxicos e ineficazes;e o surgimento de fármacos com formulações mais simples. Ao longo dos últimos dez anos, também surgiram novos exames laboratoriais para acompanhar e monitorar a evolução da doença. Além do CD4 e da Carga Viral, incorporamos o exame de genotipagem do HIV, que permite conhecer as mutações genéticas do vírus, e, em caráter ainda particular, o exame de fenotipagem, um outro método que aponta os medicamentos possivelmente eficazes em pacientes com falhas terapêuticas. Eterno desafio: a adesão O impacto da terapia HAART mudou radicalmente o cenário da aids no mundo. No Brasil, onde a terapia é distribuída gra- tuitamente, houve redução de até 80% das doenças oportunistas e das internações, e de mais de 50% das mortes relacionadas à aids. No entanto, segundo a médica Débora Fontenelle, do Hospital Pedro Ernesto da UERJ, ainda estamos longe do ideal. “A introdução do HAART aprimorou o tratamento e facilitou a adesão à terapia, mas não basta distribuirmos medicamentos. Precisamos desenvolver um olhar mais individualizado e, ao mesmo tempo, mais integral, para que o paciente tome os remédios corretamente. Não adianta ditar normas e condutas; não adiantam prescrições, receitas ou pacotes prontos”, ressalta a médica. O enfermeiro Sérgio Aquino da SMS do Rio de Janeiro compartilha da mesma opinião. “Nos próximos cinco anos, a terapia HAART será fortalecida com a entrada de mais cinco novos medicamentos, alguns de classes totalmente novas, como os inibidores de integrase e os inibidores de CCR5, mas os resultados positivos da terapia anti-retroviral potente só serão ampliados se conseguirmos garantir uma adesão cada vez melhor”, conclui Aquino. Principais mudanças no tratamento • O ddc e a delavirdina já não são mais utilizados no tratamento. de sua toxidade (provoca cálculos renais) e por induzir determinadas mutações genéticas do HIV. • A estavudina, forte indutor de alterações metabólicas como a lipodistrofia e o aumento de colesterol e triglicérides no sangue, vem sendo substituída pelo abacavir e pelo tenofovir. • O saquinavir só deve ser utilizado em associação com outro inibidor da protease, geralmente o ritonavir. • O indinavir é cada vez menos utilizado em função • O ritonavir é usado apenas para potencializar outros inibidores da protease. Principais mudanças de formulação • Os comprimidos de didanosina que precisavam ser dissolvidos, hoje devem ser engolidos. • O lopinavir/r em cápsulas está sendo substituído pela formulação com menor carga diária de comprimidos, que não necessitam de refrigeração. EM DESTAQUE Farmácia em Campinas implanta atendimento individualizado 3 • Medicações foram combinadas num único tablete para facilitar administração, como lamivudina + zidovudina. • O efavirenz passou de três cápsulas de 200mg para um único comprimido de 600mg. COMPROMISSO Campanha Nacional Farmácia Estabelecimento de Saúde 4 PASSANDO A LIMPO A Interações entre drogas e ARVs s interações entre anti-retrovirais e drogas lícitas e ilícitas podem alterar o metabolismo hepático dos medicamentos e reduzir ou aumentar a concentração sérica de determinados ARVs ou drogas no sangue. Entender a complexidade dessas interações ajuda na realização da farmacovigilância e da atenção farmacêutica. Drogas recreativas O ecstasy, droga sintética cada vez mais consumida no Brasil, é uma das que mais interagem com os ARVs. Nos Estados Unidos, ele está associado a pelo menos dois casos de morte de soropositivos em terapia antiretroviral. Outras anfetaminas (crystal meth, speed, dexedrine) têm efeitos e interações similares. Parece que os níveis séricos destas drogas podem aumentar de duas a três vezes quando associadas aos inibidores da protease, especialmente ritonavir. A cocaína e o poppers (nitrito de amilo) não apresentam interações comprovadas com anti-retrovirais, mas há indícios de que os usuários dessas drogas apresentam uma evolução mais rápida da doença. Isso acontece em decorrência da falta de adesão ao tratamento associada ao enfraquecimento do sistema imunológico. Embora as pesquisas envolvendo o THC, ingrediente ativo da maconha, sejam poucas, há relatos de redução da concentração sérica máxima de indinavir e de nelfinavir em usuários da droga. Maior risco de dano hepático Não são apenas as drogas ilícitas que interagem com os ARVs. O consumo de álcool, cigarro, sedativos e antidepressivos deve ser acompanhado com atenção. O consumo de álcool pode reduzir as concentrações séricas de alguns anti-retrovirais e, segundo estudos, ele está associado ao aumento de pancreatite em pacientes que usam a didanosina e o abacavir. Além disso, o alcoolismo crônico está relacionado ao maior risco de dano hepático, o que pode acelerar a hepatoxicidade dos anti-retrovirais. “Pacientes alcoólatras normalmente encontram dificuldades em aderir ao tratamento e apresentam maior risco de desenvolver resistência aos anti-retrovirais”, afirma a médica Dirce Bonfim, professora adjunta de doenças infecciosas e parasitárias da Universidade Estadual Rio de Janeiro. “Nos casos mais crônicos de alcoolismo, quando o paciente se recusa a parar de beber, o uso de anti-retrovirais deve ser reavaliado para evitar a resistência ou a ocorrência de doenças graves no fígado”. Fumo pode acelerar doenças O uso freqüente de cigarro aumenta a probabilidade de acidente cardiovascular e infarto, sobretudo nas pessoas que fazem uso de anti-retrovirais, já que muitos deles elevam os níveis de colesterol e triglicérides no sangue. Além disso, o fumo pode acelerar doenças como a pneumonia, responsável pela morte de muitos pacientes soropositivos, e está relacionado a 90% dos casos de câncer de pulmão. Sedativos e antidepressivos Outras drogas lícitas com as quais os profissionais de saúde devem se preocupar são os sedativos e antidepressivos. “Devido ao aumento das concentrações plasmáticas, o uso de sedativos (triazolam, diazepam, zolpidem e midazolam) deve ser evitado ou bem monitorado, devido ao risco de eventos adversos, podendo até ser fatal, conforme a dose utilizada, quando associados aos inibidores da protease, principalmente o ritonavir”, afirmam os médicos Mauro Schechter e Márcia Rachid, em artigo científico sobre o assunto. Em estudo detalhado sobre as interações entre drogas e anti-retrovirais, o Project Inform de São Francisco (EUA) afirma que outros sedativos, como o lorazepam, oxazepam e o temazepam, são mais seguros quando associados ao ritonavir, mas podem reduzir a concentração do medicamento no sangue. “Sedativos e antidepressivos só devem ser usados sob estrita orientação médica”, conclui o estudo. SAIBA + No site da Saber Viver, em biblioteca, você encontra os artigos citados nessa matéria. Acesse www.saberviver.org.br Abacavir X Álcool: l em 41% o nível do ARV; l risco de efeitos colaterais PRINCIPAIS INTERAÇÕES ENTRE ARVS E DROGAS Atazanavir X Sedativos: com midazolam, triazolam e antidepressivos tricíclicos (TCA) l risco de efeitos colaterais Didanosina X Álcool: l risco de pancreatite Efavirenz x Ecstasy: l concentração da droga no sangue Efavirenz x Sedativos: Evitar uso de barbitúricos Indinavir X Álcool: l risco de efeitos colaterais Indinavir X Ecstasy: l concentração da droga no sangue. Extremamente perigoso Indinavir X Sedativos: l concentração de diazepam no sangue; triazolam l risco de efeitos colaterais Lopinavir/r X Ecstasy: l concentração de ecstasy no sangue. Sugere-se suspender medicação Lopinavir/r X Sedativos: midazolam e triazolam l risco de efeitos colaterais Lopinavir/r X Anfetaminas: l concentração da anfetamina no sangue Nelfinavir X Ecstasy: l concentração da droga no sangue. Extremamente perigoso Nelfinavir X Sedativos: midazolam e triazolam l risco de efeitos colaterais Nevirapina X Sedativos: k concentração de clonazepam no sangue. Evitar uso de barbitúricos Ritonavir X Quetaminas: l risco de hepatite Ritonavir X Ecstasy: l entre 5 e 10 vezes concentração da droga no sangue podendo levar a morte Ritonavir X Sedativos: Prolonga efeitos sedativos do alprazolam, l concentração de clonazepam ,doxepam, lorazepam, temazepam, triazolam e oxazepam no sangue; diazepam, e proxicam l risco de efeitos colaterais; fluoxetina l risco de graves efeitos colaterais; l concentração de sertralina e paroxetina no sangue Ritonavir X Anfetaminas: l em 2-3 vezes a concentração de anfetaminas no sangue Saquinavir X Ecstasy: l concentração da droga no sangue. Extremamente perigoso Saquinavir X Sedativos: midazolam e triazolam l risco de efeitos colaterais 2 NA PRATELEIRA EM DESTAQUE Planos para o futuro Néia Mata Meta de farmácia em Campinas é implantar atendimento individualizado. C laudia Pontin é responsável pela Farmácia do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids de Campinas, um dos pólos da região metropolitana de São Paulo, e explica como é atender 3.300 pessoas por mês – 1.300 usuários de anti-retrovirais, sendo que 25, em média, iniciam a terapia mensalmente. Claudia Pontin (primeira à esquerda) e equipe da farmácia do CRT DST/Aids de Campinas – SP. De que forma a equipe da farmácia organiza o trabalho? Claudia Pontin: A Farmácia conta com uma equipe composta por duas farmacêuticas, uma técnica de farmácia e uma almoxarife. Possuímos um sistema informatizado de controle de estoque de todos os medicamentos. Cada paciente possui seu cadastro informatizado e, com isso, conseguimos gerar vários relatórios como: consumo, datas de retiradas dos medicamentos, abandonos e etc. Dessa forma, há uma Elaborado junto com o paciente, o Plano de Medicação maior facilidade na elaboração de Diário auxilia na adesão ao tratamento. planilhas e boletins mensais. Toda a dispensação é feita pela equipe com a falta de ARVs. Muitas vezes temos da Farmácia com orientações pertinentes. que fracionar os medicamentos para que Atendemos apenas pacientes adultos e não ocorra interrupção no tratamento. dispensamos os anti-retrovirais para 30 Que metas pretendem atingir? dias. Para alguns pacientes com dificulA primeira meta é a implantação do dades em tomar seus medicamentos, fraSiclom (Sistema de Controle Logístico de cionamos toda a medicação para 7 ou 15 Medicamentos), que ainda está em fase dias, fazendo com que ele volte ao serviço de cadastramento. Outra meta é a impara um melhor acompanhamento em plantação do atendimento individualizado conjunto com a equipe de enfermagem. aos pacientes em início de terapia ou com Quais as dificuldades encontradas no dia-a-dia? Como pensam em superá-las? Por termos uma equipe reduzida e com muitas atividades, ficamos impossibilitadas de dar atenção para todos os pacientes que fazem uso irregular dos ARVs ou para os que estão em abandono. É claro que outros profissionais do CR acabam fazendo este trabalho, mas o farmacêutico pode contribuir muito na melhoria da adesão ao tratamento. Esperamos que esse problema seja solucionado quando houver um aumento no quadro de funcionários para a Farmácia. Outra dificuldade é trabalhar dificuldades no tratamento. Temos muitos materiais interessantes para melhorar a adesão aos medicamentos, como o Plano de Medicação Diário, elaborado junto com o paciente. Também temos interesse em participar de grupos que facilitam a adesão ao serviço e ao tratamento com ARVs. Esperamos que essas metas sejam cumpridas o mais breve possível. LAMIVUDINA Inibidor da Transcriptase Reversa Análogo ao Nucleosídeo Apresentação Comprimidos de 150 mg Conservação Temperatura ambiente, entre 15° e 30°C, protegido da luz e da umidade. Como tomar Um comprimido de 12 em 12 horas ou os dois comprimidos juntos uma vez ao dia. Nas formulações em associação com zidovudina, tomar 150 mg de lamivudina com 300 mg de zidovudina (um comprimido), de 12 em 12 horas. Não há restrição alimentar. Principais esquemas terapêuticos A lamivudina é usada em associação com um ou mais análogos de nucleosídeos como parte de esquemas anti-retrovirais iniciais e de resgate, baseados em inibidores de protease ou em não análogos de nucleosídeos. Nos esquemas de resgate contendo tenofovir, a lamivudina deve ser usada para manter a mutação M184V do genoma do HIV, selecionada pela lamivudina e responsável por potencializar o efeito do tenofovir em vírus com múltiplas mutações de resistência a análogos de nucleosídeos. Possíveis efeitos adversos Eventos adversos atribuídos a lamivudina são muito pouco freqüentes, podendo incluir cefaléia, cansaço, depressão, dor de estômago, vômitos, alterações do sono, perda de apetite, aumento de amilase sanguínea, hepatite e acidose láctica. Principais interações com outras substâncias Nenhuma interação significativa, não é necessário ajuste de doses no uso concomitante com outros medicamentos. ERRATA: Na coluna NA PRATELEIRA do SOLUÇÃO 17, há uma correção a fazer no item Principais esquemas terapêuticos: O esquema AZT + 3TC + indinavir/r deve ser tomado 2 x ao dia. Acesse os fascículos do SOLUÇÃO em www.saberviver.org.br SAIBA+ Farmácia do CRT DST/Aids de Campinas De 2ª à 6ª, das 7h às 20h Rua Regente Feijó, 637- Centro - Campinas Tel: (19) 3234-5000 R. 4 3 DESTAQUE COMPROMISSO POR DENTRO Farmácia Estabelecimento de Saúde Campanha nacional quer legitimar o papel do farmacêutico na promoção, prevenção e recuperação da saúde da comunidade. E ntidades de Farmácia de todo o Brasil reivindicam a aprovação do projeto de lei 4.385, que propõe transformar farmácias em verdadeiros centros primários de atenção à saúde. Desde 2000, o projeto de lei Ivan Valente, como ficou conhecido, aguarda votação do Congresso e, se aprovado, significará um avanço da legislação brasileira na concepção do que é farmácia – de mero comércio a estabelecimento de saúde. A campanha nacional Farmácia Estabelecimento de Saúde, que reúne Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), Federação Nacional de Farmacêuticos (FENAFAR), Conselhos Regionais de Farmácias, sindicatos farmacêuticos e alunos de farmácia, além de lutar pela aprovação da lei, pretende conscientizar a população sobre seus direitos a um serviço de qualidade. Outro ponto importante da campanha é o fortalecimento do trabalho do farmacêutico, ao evidenciar o valor e o papel social da profissão, proporcionando a ampliação de sua atuação. Acompanhando o paciente de perto Segundo dados divulgados pela campanha, cerca de 20 mil casos de intoxicação por medicamentos são notificados aos serviços de saúde a cada ano, 50% dos medicamentos são prescritos, dispensados ou usados de maneira inadequada e apenas 50% dos pacientes tomam os remédios corretamente. Mudar esse quadro urgentemente é o que pretendem as entidades de farmácia envolvidas. “À farmácia cabe a responsabilidade de irradiar noções básicas de saúde e de promover o uso racional de medicamentos, através de profissional competente, o farmacêutico”, diz o folder da campanha. Com a aprovação da lei e a conscientização da sociedade, espera-se que a população tenha acesso efetivamente à assistência farmacêutica, como preconiza o SUS: O profissional de farmácia deve oferecer acompanhamento integral ao usuário durante tratamento medicamentoso, análise de prescrições, orientações quanto ao uso racional de medicamentos e avaliação das reações e interações medicamentosas. A lei poderá definir ainda o papel de técnico de farmácia como auxiliar do farmacêutico. SAIBA + www.fenafar.org.br CONCURSO Prêmio Nacional de Adesão Promovido pelo Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, o Prêmio Nacional de Adesão visa destacar experiências inovadoras de adesão à terapia anti-retroviral realizadas nos anos 2006 e/ou 2007, desenvolvidas pelos serviços de assistência em saúde e organizações da sociedade civil. Para se inscrever, você deve preencher o formulário de inscrição, relatar a experiência desenvolvida em adesão à TARV em até 5 laudas e enviar 3 cópias impressas e 3 cópias em meio magnético, em arquivo word, até o dia 17 de agosto, para o seguinte endereço: Prêmio de Adesão MINISTÉRIO DA SAÚDE - Unidade III Programa Nacional de DST e AIDS Unidade de Assistência e Tratamento (UAT)2º andar - SEPN 511 - BLOCO C - BRASILIA / DF - 70.750-543 Premiação Após análise e julgamento, serão premiados os três trabalhos melhor classificados em cada categoria (serviços de saúde e organizações da sociedade civil) e publicados no site do PN. 1º lugar de cada categoria Um computador com impressora 2º lugar de cada categoria Uma TV 29 polegadas 3º lugar de cada categoria Uma TV 20 polegadas Os prêmios se destinam exclusivamente aos serviços e organizações da sociedade civil que desenvolvem as ações de adesão premiadas. Mais informações em www.aids.gov.br e adesã[email protected] TESE A assistência às pessoas vivendo com HIV/Aids: Aprendendo a cuidar do vírus ou da pessoa? Tese de doutorado em Saúde Coletiva do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro da médica Débora Fontenelle dos Santos. Disponível no site do Instituto de Medicina Social da UERJ, em biblioteca www.ims.uerj.br Mande Sugestões! [email protected] Ano 3 | Nº18 | Março/Abril de 2007 Solução é uma publicação da Saber Viver Comunicação (21 2544 5345) | Rua 13 de Maio, 13, sala 1417 - Centro, Rio de Janeiro/RJ Cep: 20031-901 | Coordenação, edição e reportagem: Adriana Gomez e Silvia Chalub | Reportagem: Flávio Guilherme e Tatiana Vieira da Silva | Secretária de redação: Ana Lúcia da Silva | Consultoria lingüística: Leonor Werneck | Foto: Alex Ferro, agência Pedra Viva | Projeto gráfico: Estúdio Metara (21 22427609) | Conselho editorial: Marília Santini de Oliveira, Sérgio Aquino, José Liporage Teixeira e Paulo Roberto Gomes dos Santos | Impressão: MCE | Tiragem: 5 mil