Renata Azevedo Balaguez

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Síntese da Zidovudina AZT e seus derivados: histórico, obtenção e
estudos como potenciais agentes antitumorais
Renata Azevedo Balaguez
A química é uma ciência que foi construída através de séculos de
explorações e descobertas, em que, cada período de tempo teve um objetivo,
tais como: melhorar a produção de artefatos, desenvolver fármacos e
impulsionar o desenvolvimento industrial. Esta última conquista foi alcançada
entre os séculos XVIII e XIX através da Revolução industrial, gerando uma
maior
produtividade
de
segmentos
industriais
através
de
grandes
empreendimentos.
Neste sentido, o faturamento líquido da indústria química no Brasil
representa um excelente percentual de lucro para economia, neste aspecto, os
produtos farmacêuticos são um dos segmentos químicos mais rentáveis. Esta
grande contribuição econômica para o país está relacionada a incorporação de
tecnologias
para
gerar
novos
fármacos,
os
quais,
são
elementos
indispensáveis nos sistemas de saúde.
Neste contexto, em 1964 foi desenvolvida por Jerome Horwitz a primeira
síntese da 3-azido-2,3-didesoxitimidina AZT. Este composto foi sintetizado com
intuito de combater células de leucemia, contudo, apesar de não demonstrar
efeito antitumoral significante, anos depois foi estudado para combater o vírus
da imunodeficiência humana (VIH) obtendo excelentes resultados. O AZT
tornou-se um fármaco administrado até hoje no tratamento da Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (SIDA), apesar de ter seus efeitos colaterais bem
documentados.
Aliando o interesse na síntese de novos fármacos com o aumento do
número de novos casos de câncer, este seminário apresentará uma revisão
crítica a respeito da zidovudina, dando ênfase aos seus derivados sintéticos,
com intuito de descrever suas modificações químicas e aplicações como
potenciais agentes antitumorais.
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