A dona do Fusca laranja

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Oi Futuro apresenta:
A DONA DO FUSCA LARANJA
•
Performance-instalação que acontece dentro de um fusca estreia dia 8 de abril e tem
entrada franca no centro cultural do Flamengo. Dramaturgia de Jô Bilac, direção de
Fábio Ferreira e atuação de Camila Rhodi
• Espetáculo, que leva espectadores para passear de fusca pela cidade, inclui jam
session comandada pelo músico performático Siri e tem edição simultânea de imagens
feita pelo designer Ricky Seabra
Rio de Janeiro, abril de 2011 - A Dona do Fusca Laranja é uma performance-instalação que
acontece dentro de um fusca, no qual o público é convidado inclusive a passear de carro com a
personagem central da história. Partindo do centro cultural Oi Futuro, ela circula motorizada
pelas ruas do Rio de Janeiro levando espectadores de carona. O espetáculo estreia dia 8 de
abril e fica em cartaz de sexta a domingo no centro cultural do Flamengo.
A dramaturgia de Jô Bilac é inspirada em fatos reais ocorridos com a atriz Camila Rhodi, a
partir do roubo do seu fusca e as lembranças de histórias com o carro. A encenação de Fábio
Ferreira dialoga com diversas formas de artes, lançando mão inclusive recursos digitais.
A performance acontece em três momentos. O primeiro é muito exclusivo: apenas para três
espectadores, os passageiros do fusca. O espetáculo tem início às 17 horas, quando o carro
dirigido pela atriz Camila Rhodi parte do Oi Futuro, no Flamengo, com os três passageiros a
bordo e circula pelas ruas da cidade. Cada dia haverá um roteiro diferente de ruas, histórias e
acontecimentos. Três histórias autoficcionais da atriz com seu fusca serão relatadas, uma em
cada dia (sexta, sábado e domingo). Durante o passeio, tudo o que acontece e se fala dentro
do fusca, incluindo a reação dos caronas, é filmado por duas câmeras, uma na parte da frente
e outra atrás do carro.
O segundo momento é para todos que estiverem no centro cultural. Logo após os passageiros
serem deixados no Oi Futuro, a atriz sai novamente com o fusca e vai para um ponto da cidade
que tenha a ver com sua relação com o carro – onde ela viu o veículo pela primeira vez, onde
ele foi roubado, etc. Nesse local, a atriz estaciona e permanece com as câmeras ligadas,
transmitindo suas ações em tempo real para o Oi Futuro. Ela escreve, escuta os cassetes que
costumava ouvir no carro roubado, convida pessoas que estão na rua para conversar, telefona
do celular e marca encontro com amigos. A atriz também fala com as pessoas presentes ao Oi
Futuro, onde, no foyer, estará acontecendo uma jam session comandada pelo músico
performático Siri. Ao mesmo tempo, Ricky Seabra trabalha em uma mesa de edição as
imagens gravadas durante o passeio com os passageiros e enquanto a atriz ficou estacionada.
Juntas, as intervenções do show e da edição de vídeo compõem um pequeno espetáculo de
imagem e som.
O terceiro momento é para as 50 pessoas que adquiriram os convites. A atriz volta com o fusca
ao Oi Futuro e dá início à dramatização da performance. No foyer, serão expostos fragmentos
do carro (pára-choques, retrovisores, paralamas, volante, etc) e a própria Camila Rhodi, que
vai se encaixar num box na parede de exposição. Neste momento serão narradas várias
circunstâncias do fusca, a partir das suas peças. Haverá também apresentação de textos,
falados e gravados, de e-mails recebidos pela atriz depois do roubo do fusca, que serão lidos
pelos próprios autores e exibidos por três telas localizadas junto à exposição.
A narrativa sobre o roubo do fusca é o mote que Jô Bilac usa para tratar de algo bem mais
universal: a perda. Assim, parte do argumento auto-biográfico para se perguntar como cada um
de nós pode lidar com isso.
A escolha pela autoficção como narrativa
Com A Dona do Fusca Laranja, a atriz Camila Rhodi dá continuidade à experiência narrativa
contemporânea autoficcional iniciada com o espetáculo A Filha da Chacrete, de 2008. “A
escolha pela autoficção como narrativa cria um paralelo à cultura do narcisismo da sociedade
midiática e também reflete esse sujeito que se cria ao longo dos séculos. Essa linha de
trabalho possibilita o resgate da importância da simplicidade como instrumento de reflexão
sobre as diversas possibilidades na vida de cada pessoa”, afirma a atriz.
SOBRE OS CRIADORES
Jô Bilac, dramaturgo – Ator, escritor, dramaturgo e diretor de teatro. Formado pela Escola de
Belas Artes da UFRJ e Escola de Teatro Martins Penna, é autor das tragédias urbanas
Cachorro (vencedor do I Mercadão Cultural – RJ nas categorias "Melhor Esquete" e "Melhor
Direção"), Limpe todo sangue antes que manche o carpete, Selvagerias no elevador vermelho,
Sangue na caixa de areia, Circo dos horrores, Festa na piscina, Os mamutes, Bruxarias
Urbanas, Os vaudevilles histéricos, Desesperadas, Bette Davis e a máquina de Coca-Cola e
Alguém acaba de morrer lá fora. Fez parceria com Mateus Solano e Miguel Thiré no texto 2 p/
Viagem e com Larissa Câmara no texto Serpente verde sabor Maçã. Em 2010, além de Rebú,
com a Cia Teatro Independente e Savana Glacial, direção de Renato Carrera, a primeira
superprodução O Matador de Santas, teve direção de Guilherme Leme, com Angela Vieira,
Mário Borges, Rafael Sieg e Izabela Bicalho no elenco.
Camila Rhodi, atriz-performer – Atriz e pesquisadora em Artes Cênicas. Bacharel em
comunicação, atriz formada pela Escola de Teatro Martins Penna e pós-graduada em
Educação Estética pela Unirio, onde desenvolveu sua monografia “Processo de criação da
cena a partir da performance autobiográfica”. Produziu e atuou no monólogo autoficcional A
Filha da Chacrete, de 2008. Trabalhou com os diretores Antônio Guedes, Jô Bilac, Camila
Vidal, Paula Sandroni, Elza de Andrade, Fábio Cordeiro, Flávio Souza, Ana Paula Bouzas e
Leandro Muniz. Seus últimos trabalhos em TV foram a série Amorais, direção de Fernando
Ceylão, no Canal Brasil e o curta BV, direção de Negra Li e Cavi Borges, pela Conspiração
Filmes. Está no elenco do espetáculo Todos os cachorros são azuis, direção de Michel
Bercovitch, que estréia dia 3 de junho, no Planetário da Gávea.
Ricky Seabra, designer e performer em vídeo – Responsável por cinco espetáculos como
artista residente no KC nOna (Bélgica). Apresentou trabalhos como parte da programação do
Instituto Telemar; Culturgest Lisboa (Portugal); Instituto Cultural Itaú; Brakke Grond
(Amsterdam) e Kaai Theater (Bruxelas). Ministrou workshop junto ao diretor belga Dirk
Verstockt no DasArts (Amsterdam). Seus espetáculos “Aviões & Arranha-céus”, “Isadora.Orb” e
“Império Love to Love You Baby” participaram dos festivais Inacoustumé, Menagerie de Verre
(Paris); The National Review of Live Arts (Glasgow); Danza del III Milenio, Teatro Due (Parma,
Itália); Rio Cena Contemporanea; FIT de São José do Rio Preto; Festival Cena Contemporânea
Brasília; Festival de Dança de Joinville; Festival de Teatro de Recife; Bienal de Dança de
Fortaleza; Festival Panorama de Dança e Palco Giratório. Foi contemplado pelos editais
Funarte, Petrobras, Caixa Econômica e Série Novos Talentos, na Holanda.
Siri, artista sonoro – Ao contrário do que normalmente se espera da música contemporânea
brasileira, o artista sonoro faz música misturando arranjos de instrumentos de cordas e de
sopro com inusitadas percussões, vídeo-arte e performance. Em seu trabalho de estréia, “Siri”
(independente), de 2004, o músico levou aos palcos sua parafernália musical e encantou o
público com seu inusitado instrumento: uma sucata de Fusca 69 com motor, latarias e capota.
Uma verdadeira orquestra urbana. Siri pretende dar continuidade ao seu legado de
experimentação musical, apostando em uma convivência entre todas as formas de criação.
Uma simultaneidade de expressões que nos liberta da cristalização de modelos estabelecidos
pela indústria. Ele rompe com espaços limitados e incorpora tecnologias atuais, em uma
multiplicidade de expressões que parece não ter mais limite. Por sua ousadia em criar um
espetáculo multimídia com projeção, instalação, performance e cenário, é considerado um dos
artistas mais criativos de sua geração. O percussionista, compositor, arranjador e produtor
Ricardo Mattos (Siri) trabalhou com artistas de reconhecimento nacional e internacional, como
Sivuca, MPB-4, Lenine, Ana Carolina, Bossa Cuca Nova, Roberto Menescal e Jocy de Oliveira,
entre outros. Já se apresentou em diversas cidades brasileiras e em países da Europa
(Portugal, Espanha, França, Suíça, Alemanha, Dinamarca, Inglaterra, País de Gales, Itália,
Bélgica e Holanda) e no Japão.
Fábio Ferreira, diretor – Além da peça A Dona do Fusca Laranja, em 2011 ele dirige: Barba
Azul, a esperança das mulheres, de Dea Loher; Mistério Bufo, de Vladimir Maiakovski, em
Santiago do Chile; O Idiota, de Dostoievsky; Ricardo III: Penso Ver o que Escuto, de Willian
Shakespeare, uma co-produção com a Royal Shakespeare Company para o World
Shakespeare Festival. Diretor teatral, pesquisador, professor universitário e produtor cultural, é
bacharel em Artes Cênicas no Curso de Teoria do Teatro pela Unirio, pós-graduado em
História Social da Cultura pela PUC-Rio e doutorando em Teoria Literária na USP. Criador e
diretor geral do Rio Cena Contemporânea (1996-2008) e crítico convidado do Jornal do Brasil
(1992-93) e da Revista Bravo (1996-98). Foi diretor da Divisão de Artes Cênicas (1993-96),
diretor de Projetos Artísticos e Culturais (2001) e Presidente da RIOARTE (2001-03),
responsável pela criação e gestão dos Teatros do Rio, do Centro Coreográfico do RJ e do
Centro de Arte Hélio Oiticica. Criador e editor da Revista Gesto – dança & estética (2002). Foi
consultor do Programa Petrobras Cultural (2006-07). Dirigiu o espetáculo Mistério Bufo, que
cumpriu temporada em 2009 no CCBB em Brasília e em 2010 no Oi Futuro Flamengo. Como
diretor do Grupo Odradek/Rio encenou: Menos Um (2001); Doce Criatura (2003); Discursos
(2005); Traço Obs. (2007), entre outras. Ainda em 2011, com a Projéteis - Cooperativa Carioca
de Empreendedores Culturais, assume a programação da Sala Paraíso, localizada no Teatro
Carlos Gomes.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Jô Bilac
Direção: Fábio Ferreira
Concepção: Camila Rhodi, Fábio Ferreira e Jô Bilac
Atriz-performer: Camila Rhodi
Performer Musical: Siri
Performer em Vídeo: Rick Seabra
Iluminação: Renato Machado
Instalação Cênica: Tainá Xavier
Figurino: Camila Rhodi
Preparadora Vocal: Clarisse Lopes
Produção de Imagens: Orlando Avila
Assessoria de Imprensa: Ney Motta
Fotografia: Renato Marques
Programação Visual: Tania Grillo
Assistente de Direção: Dulce Penna
Assistente de Produção: Débora Amorim
Produção: Camila Vidal e Estela Albani – Ativa Produções
Realização: PROJÉTEIS - Cooperativa Carioca de Empreendedores Culturais
SERVIÇO
A Dona do Fusca Laranja
Texto: Jô Bilac
Direção: Fábio Ferreira
Com Camila Rhodi
Local: Oi Futuro.
Rua Dois de Dezembro 63, Flamengo, RJ. Tel.: 3131-3060
Estreia: 8 de abril, sexta-feira
Temporada: Sextas, sábados e domingos, até 29 de maio
Classificação etária: Não recomendado para menores de 18 anos
Entrada franca
Horários e duração:
- 17h (1° Momento: 3 passageiros passeiam com a per sonagem central da história, circulando
no fusca laranja pelas ruas da cidade)
Capacidade: 3 lugares mediante a retirada de senha*
60 min.
- 19h (2° Momento: Jam Session com performance musi cal de Siri, performance em vídeo de
Rick Seabra e a exposição O Museu do Fusca, no foyer no Oi Futuro)
Capacidade: todos que estiverem no Oi Futuro
60 min.
- 20h (3° Momento: Performance-instalação A Dona do Fusca Laranja, no foyer no Oi Futuro)
50 min.
Capacidade de público: 50 pessoas mediante a retirada de senhas*
*A distribuição de senhas será feita às 16h30 para a primeira parte do espetáculo e às 19h30
para a última parte.
ATENDIMENTO À IMPRENSA
Assessoria de imprensa Ney Motta
ArteContemporânea comunicação
21 2539-2873 e 8718-1965
[email protected]
Informações sobre o Oi Futuro
Letícia Duque
21 88227772
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