A MEMÓRIA VISUAL COMO FOCO DA ADAPTAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO COM BASE NO MÉTODO TEACCH Cínthia Janaína da Silva Prociv1 - BAGOZZI Jessica Maria Torres2 – BAGOZZI Grupo de Trabalho – Diversidade e Inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo O presente artigo problematiza de como adaptar atividades didáticas para a alfabetização em língua portuguesa de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), no ensino regular, através do método TEACCH com foco na memória visual. Objetiva descrever como adaptar essas atividades didáticas na perspectiva do método TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handcapped Children), buscando elucidar de como a memória visual constitui uma característica de aprendizagem na criança com TEA. Descreve, ainda, os pressupostos do método TEACCH para adaptação desses materiais. Finalmente, analisa o aspecto da memória visual em materiais didáticos adaptados com base no método TEACCH para alfabetização de crianças com TEA.Tem como fonte de dados a pesquisa bibliográfica. A pesquisa concluiu de que é possível fazer a adaptação tendo a memória visual como foco do planejamento das atividades didáticas. Crianças com TEA tem uma maior habilidade em tarefas de memória visual em detrimento de atividades de memória auditiva, o ponto chave pode se dar ao fato de que as atividades visuais são processadas de modo concreto enquanto atividades de memória auditiva há a necessidade de abstração, de compreender o que o outro quer comunicar. O processo de alfabetização de crianças com TEA necessita de adaptação do conteúdo que deverá ser o mais próximo do cotidiano da criança e que o ensino deverá ser fragmentado, ou seja, partir sempre do menor para o maior. Sendo assim, a memória visual deve fundamentar a adaptação das atividades conforme os pressupostos do método TEACCH. Palavras-chave: Autismo. TEACCH. Alfabetização. 1 Acadêmica do Curso de Licenciatura Pedagogia na Faculdade Padre João Bagozzi. E-mail: [email protected]. 2 Acadêmica do Curso de Licenciatura Pedagogia na Faculdade Padre João Bagozzi. E-mail: [email protected]. ISSN 2176-1396 39067 Introdução O tema do presente artigo é a memória visual como foco da adaptação de material didático para alfabetização em língua portuguesa, de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com base no método TEACCH - Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handcapped Children, ou seja: Tratamento e educação para crianças com TEA e dificuldades de comunicação relacionadas, no ensino fundamental. Devido a inclusão escolar e o consequente aumento do ingresso de alunos com TEA em escolas regulares, se faz necessário conhecer possibilidades de adaptação de materiais didáticos que supram as suas necessidades educativas, buscando os pontos fortes desses alunos para que sejam utilizados como estratégias de ensino e assim proporcionar uma aprendizagem eficaz. O problema que orienta a pesquisa sintetiza-se na seguinte questão: Como adaptar atividades didáticas para a alfabetização em língua portuguesa de crianças com TEA, no ensino fundamental, através do método TEACCH com foco na memória visual? O tema pesquisado decorre de questões levantadas sobre como adaptar as atividades didáticas realizadas em sala de aula para que a inclusão de crianças com TEA aconteça efetivamente, isto é, que as crianças aprendam significativamente. Visa ainda identificar se é possível adaptar as atividades didáticas tendo como foco a memória visual através da contribuição do método TEACCH e se a adaptação facilita a alfabetização em língua portuguesa dessas crianças. O objetivo geral da pesquisa é descrever como adaptar as atividades didáticas, com foco na memória visual e com base no método TEACCH, para alfabetização em língua portuguesa para inclusão de crianças com TEA. O artigo está organizado em três capítulos. No primeiro capítulo investiga-se de como a memória visual constitui uma característica de aprendizagem na criança com TEA. No segundo capítulo descrevem-se os pressupostos do método TEACCH para adaptação de material didático, especificamente para a alfabetização em língua portuguesa da criança com TEA. E, finalmente, no terceiro capítulo analisa-se o aspecto da memória visual em materiais didáticos adaptados com base no método TEACCH para a alfabetização de crianças com TEA. 39068 A memória visual na aprendizagem da criança com autismo Para falar sobre memória visual faz-se necessário primeiramente esclarecer aspectos do TEA e suas principais características. Conforme publicação da quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM 5 (2013) o TEA passa englobar no espectro o autismo, a síndrome de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância, e o transtorno global ou invasivo do desenvolvimento sem outra especificação. O TEA é um transtorno do desenvolvimento neurológico, que tem início na infância, normalmente antes dos 3 anos de idade, que afeta basicamente duas áreas, a das relações sociais/linguagem e interesses restritos/movimentos estereotipados. O diagnóstico é clínico, ou seja, não há ainda, nenhum exame que detecte se o indivíduo está ou não dentro do espectro (HAY Jr., et al., 2012). Não há homogeneidade quanto a apresentação dos fenótipos, variando tanto do grau de acometimento assim como manifestações de comportamentos. Pessoas com o transtorno podem apresentar desenvolvimento cognitivo normal e até mesmo acima da média para determinadas áreas, enquanto outros têm atraso cognitivo e ainda podem apresentar doenças associadas como epilepsia, problemas com sono, problemas metabólicos, entre outros. As características mais comuns do TEA são: dificuldade de usar e compreender a linguagem oral, dificuldades em se relacionar socialmente e movimentos estereotipados ou ritualísticos. Crianças com TEA são apegadas a rotinas e mesmices, e estes podem apresentar dificuldades em se adaptar em ambientes novos. Contudo, faz-se necessário reforçar que as manifestações clínicas dependem do nível de desenvolvimento assim como as intervenções realizadas ao longo do desenvolvimento da pessoa com autismo (HAY Jr., et al., 2012). Os indivíduos com TEA apresentam alterações no funcionamento do cérebro que levam a um desenvolvimento de redes neurais diferentes e que, portanto, priorizam aspectos muitas vezes distintos dos quais são prioridade para um cérebro com desenvolvimento típico. Através de pesquisa realizada pela médica brasileira Mônica Zilbovicius, pesquisadora do Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica (Inserm) da França e publicada em 2000 no American Journal of Psychiatry3, foi possível compreender que alterações no lobo frontal (alterações encontradas em sua pesquisa em cérebros de crianças autistas) causam um funcionamento inadequado de áreas cerebrais que levam o indivíduo a reconhecer a intenção e 3 Cf. In: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2011/06/16/o-c%C3%A9rebro-no-autismo/>. Acesso em: 08/05/2015. 39069 a disposição da pessoa com quem se interage, ou seja, levando a prejuízo das relações social e consequentemente da comunicação. Concomitante a esse mapeamento de cérebros autistas o psicólogo brasileiro Ami Klin, durante o doutorado em psicologia na London School of Economics4, identificou que os bebês com autismo têm uma reação anormal ao ouvir vozes. Ele passou a usar uma técnica que permite rastrear o movimento dos olhos a fim de verificar onde quem tem autismo focava a visão no contato com outras pessoas. Klin (apud ZORZETTO, 2011) afirma ainda que para compreendermos o que as pessoas com autismo pensam e sentem precisamos enxergar o mundo sob os olhos deles. Essas alterações no desenvolvimento das redes neurais do cérebro autista tem como características: a dificuldade da compreensão de informações verbais; a inflexibilidade (que é expressa em atividades ritualizadas e repetitivas); foco no detalhe em detrimento do todo; dificuldade na atenção compartilhada; que é a capacidade do indivíduo perceber o que o outro pretende comunicar e compartilhar a atenção em determinado objeto ou situação; entre outras (SILVA, et al., 2012). Portanto, crianças com TEA tem uma maior habilidade em tarefas de memória visual em detrimento de atividades de memória auditiva, o ponto chave pode se dar ao fato de que as atividades visuais são processadas de modo concreto enquanto atividades de memória auditiva há a necessidade de abstração, de compreender o que o outro quer comunicar. Segundo Amaral (2010, s/p) "as crianças autistas são mais responsivas às situações dirigidas que às livres e também respondem mais consistentemente aos estímulos visuais que aos estímulos auditivos". Para que estes alunos tenham uma aprendizagem efetiva é importante focar nos seus pontos fortes como é o caso da memória visual. Entende-se por memória visual a capacidade de olhar para uma forma, objeto, número ou letra e lembrar-se dela. É uma habilidade necessária em todo o processo da aprendizagem e que faz a diferença no desempenho e performance dos alunos na execução das tarefas (SILVA, et al., 2012). A memória é formada por três fases: codificação que é a transformação da informação que nos chega através dos sentidos em representações mentais armazenadas; armazenamento que consiste na conservação da informação durante um período de tempo e a evocação que é a recuperação da informação previamente armazenada. 4 Cf. In: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2011/06/16/o-c%C3%A9rebro-no-autismo/>. Acesso em:08/05/2015. 39070 Para o processo de alfabetização a memória visual é imprescindível, pois ambas estão interligadas em um processo de reconhecimento de símbolos e formação das palavras. Os pressupostos do método TEACCH para alfabetização de crianças com TEA O método TEACCH, foi criado por Eric Schopler nos Estados Unidos no ano de 1966, constituído por uma série de técnicas onde o comportamento é analisado com o intuito de desenvolver estratégias de ensino que visam auxiliar nas dificuldades encontradas pelo aluno, dando importância à rotina e a informação visual. É um programa educativo que foi descrito em três livros que são: O perfil psicoeducativo, Estratégias educativas do autismo e Atividades de ensino para crianças autistas. Segundo Amy (2001) a avaliação psicoeducacional permite conhecer a pessoa com TEA, identificar seus potenciais e traçar estratégias para atender suas dificuldades. A partir dessa avaliação é possível pensar em estratégias educacionais para um trabalho individual com objetivos em curto prazo, observações e avaliações contínuas a fim de confeccionar um material bastante adaptado. Paralelo a essa trabalho, a família desempenha um papel fundamental no ensino da criança com TEA agindo como cooterapeuta, podendo paralelamente auxiliar na elaboração de materiais adaptados a fim de utilizar os mesmos nas atividades diárias para suprir as dificuldades de seus filhos, reforçar o trabalho pedagógico e assim proporcionar uma aprendizagem significativa. O objetivo do programa vai além do aprendizado, busca que a criança ou adulto com TEA tenha uma melhor compreensão do seu ambiente e tenha melhor capacidade de agir sobre ele. Schopler (1971) ao propor este método enfatizou a grande importância de um local estruturado para realizar a aplicação das atividades, seja no ambiente escolar ou familiar. Dentro de uma sala de aula o lugar que será executado o método deverá ser preparado com o mínimo de estímulos sensoriais possíveis para que a criança consiga se concentrar e assim evitar que se disperse. Aluno e professor devem permanecer neste espaço previamente preparado no momento de realizar as atividades. O professor deverá adaptar, dentro dos pressupostos do método, todo o material de alfabetização que será utilizado com a criança com TEA, pois quando a informação é focada visualmente tem como objetivo amenizar as dificuldades de comunicação existentes. Deverá 39071 também confeccionar para a criança um quadro indicando, em sequência, quais atividades ou tarefas ela deverá realizar. Crianças com TEA possuem uma maior habilidade em tarefas que focam na memória visual, fator este que se torna norteador de todo o processo realizado dentro do método TEACCH, onde se faz uso constante do recurso visual. Dentro da alfabetização, principalmente para aqueles que ainda não falam, mas que demonstram alguma compreensão de linguagem é utilizado cartões ou linguagem gestual. Segundo Amaral (2010) no método são utilizados estímulos visuais, como fotos, estímulos corporais como gestos e audiocinestésicovisuais como palavra, sons aliados a imagens, etc. Através de cartões, desenhos, símbolos, palavras ou objetos concretos em sequência é que indicam-se visualmente as atividades que deverão ser executadas. Um autista pode ser perfeitamente alfabetizado, porem os educadores deve ficar atento ao seu comprometimento. É preciso que cada educador estude a fundo cada aluno. Todo educador tem papel de mediador, essa mediação no contexto de uma criança autista deve assumir uma postura facilitadora para o desenvolvimento das habilidades. Adaptação de materiais didáticos com base no método TEACCH para a alfabetização de crianças com TEA Alfabetizar é ensinar a ler e a escrever. É dar condições para que o indivíduo torne-se capaz de decodificar (ler) e codificar (escrever) a escrita e faça seu uso adequado com todas as funções que possui. Segundo Cagliari (1998, p.104): [...] o segredo da alfabetização é a leitura (decifração).Escrever é uma decorrência do conhecimento que se tem para ler. Portanto, o ponto principal do trabalho é ensinar o aluno a decifrar a escrita e, em seguida, a aplicar esse conhecimento para produzir sua própria escrita. Na mesma perspectiva, Magda Soares (2012), compreende a alfabetização como um processo de aquisição permanente e de reflexão contínua sobre a escrita em todos os seus aspectos sintáxicos, semânticos, culturais, sociais, etc. Através da alfabetização a criança se torna capaz de compreender o mundo e interagir na sociedade expressando suas ideias, críticas e sentimentos. Entretanto, cada aluno irá se apropriar do código no seu ritmo e tempo que pode ser diferente dos demais. 39072 Para Vigotski (2001, p. 332) “[...] a aprendizagem da escrita é uma das matérias mais importantes da aprendizagem escolar em pleno início da escola, que ela desencadeia para a vida o desenvolvimento de todas as funções que ainda não amadureceram na criança”. O processo de alfabetização da criança no TEA necessita de adaptação do conteúdo que deverá ser o mais próximo do cotidiano da criança. O ensino deverá ser fragmentado,ou seja, partir sempre do menor para o maior. Ao adaptar as atividades deve-se evitar muitos estímulos visuais que possam distrair ou confundir a criança, porém com dicas visuais, auditivas e também auxiliando através do contato físico, se necessário, para que a criança realize a atividade com êxito. Para a alfabetização em língua portuguesa de crianças com TEA dentro dos pressupostos do método TEACCH é importante conhecer alguns pré-requisitos como: A criança deverá primordialmente aprender a discriminar objetos e figuras para que posteriormente seja capaz de discriminar letras e palavras, conforme atividades a seguir: Figura 1 – Pareamento de figuras Fonte: Pontello, 2013. A criança conseguindo discriminar formas e figuras, ela já é capaz de discriminar letras, uma atividade que pode ser realizada é o pareamento de letras. É interessante começar o trabalho de alfabetização apresentando as letras do nome da criança: 39073 Figura 2 – Pareamento de letras Fonte: Franco, 2012. Figura 3 – Pareamento de letras Fonte: Soares, 2012. O próximo passo a seguir é o pareamento de sílabas: Figura 4 – Pareamento de sílabas Fonte: Franco, 2012. 39074 Pode ser trabalhado o pareamento de palavras com palavras e pareamento da palavra com a imagem: Figura 5 – Pareamento da palavra com a imagem Fonte: Luiz, 2013. As atividades acima envolvem conteúdos das diferentes áreas do desenvolvimento, as quais podem ser exploradas de acordo com o programa individual de cada educando. A alfabetização não é um processo simples, porem se todos estes pré-requisitos foram seguidos de maneira correta, como mostram as imagens é possível alfabetizar crianças com TEA, seguindo determinados passos do método TEACCH teremos a garantia de sucesso. Considerações Finais A partir da pesquisa, no primeiro capítulo sobre memória visual, pôde-se compreender que crianças com TEA tem uma maior habilidade em tarefas de memória visual em detrimento de atividades de memória auditiva, o ponto chave pode se dar ao fato de que as atividades visuais são processadas de modo concreto enquanto atividades de memória auditiva há a necessidade de abstração, de compreender o que o outro quer comunicar. Já no capítulo sobre o método TEACCH fica claro que seus pressupostos estão embasados nos estímulos visuais, como fotos, estímulos corporais como gestos e audiocinestésicovisuais como palavra, sons aliados a imagens, etc. Através de cartões, desenhos, símbolos, palavras ou objetos concretos em sequência é que indicam-se visualmente as atividades que deverão ser executadas. No último capítulo sobre a alfabetização de crianças com TEA pôde-se concluir que o processo de alfabetização necessita de adaptação do conteúdo que deverá ser o mais próximo do cotidiano da criança e que o ensino deverá ser fragmentado, ou seja, partir sempre do 39075 menor para o maior. Sendo assim, a memória visual deve fundamentar a adaptação das atividades conforme os pressupostos do método TEACCH. Tendo em vista a seguinte questão de como adaptar atividades didáticas para a alfabetização em língua portuguesa de crianças com TEA, no ensino regular, através do método TEACCH com foco na memória visual, conclui-se que é possível fazer a adaptação tendo a memória visual como foco do planejamento das atividades didáticas. A pesquisa para a elaboração do presente artigo teve como limitação a dificuldade de encontrar material de pesquisa bibliográfico sobre a alfabetização de crianças com TEA tendo como base o método TEACCH. Em contrapartida como ponto forte a pesquisa realizada respondeu aos questionamentos levantados no artigo. REFERÊNCIAS AMARAL, Priscilla. Deficiência Intelectual: A realidade. Rio de Janeiro: Wak, 2010. AMY, Marie Dominique. Enfrentando o autismo: a criança autista, seus pais e a relação terapêutica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1998. FRANCO, J.M. Terapia Ocupacional. Emparelhamento ou Pareamento. Belo Horizonte, 2012. Disponível em: <johannaterapeutaocupacional.blogspot.com.br/search/label/>. Acesso em: 12/03/2015. HAY, Jr.; LEVIN M.J.; SONDHEIMER, J.M.; DETERDING, R. R. Current Diagnóstico e Tratamento: Pediaria. 20 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. LUIZ, Maria Izabel. Pareamento de palavras. São Paulo, 2013. Disponível em: <atividadesdaprofessorabel.blogspot.com.br/2013/04/pareamento-de-palavras.html>. Acesso em: 12/03/2015. PONTELLO, Nilva. Autismo no Contexto Escolar. São Paulo, 2013. 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