REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 PROPAGANDA E MARKETING NO ATELIÊ CASA DO ARTISTA OLIVEIRA, Camila Gutierrez Campos de Oliveira1 OLIVEIRA, Braz da Silva2 JESUS, Esdras Warley Nunes de3 RESUMO: Para construƒ„o desta monografia foi utilizada uma pesquisa bibliogr‰fica com v‰rios autores renomados como Philip Kotler e Kevin Lane Keller que abordam a importŠncia da utilizaƒ„o da propaganda e o marketing como ferramentas para melhorar os resultados das empresas. O m‹todo experimental e as t‹cnicas de entrevistas, testes e exposiƒŒes foram as principais fontes para que este trabalho pudesse ser conclu…do. Tamb‹m tivemos como base os princ…pios de Marketing de Philip Kotler e Gary Armstrong que defendem que as empresas t†m dois caminhos l•gicos para obter sucesso em suas atividades: Podem descobrir como fabricar um produto ou prestar um determinado serviƒo e tentar convencer o consumidor a comprar este produto ou serviƒo, ou como segundo caminho podem descobrir o que os consumidores est„o dispostos a consumir ou comprar, e ent„o oferecer-lhes exatamente esses produtos ou serviƒos. E os princ…pios de propaganda de Pl…nio Cabral que nos mostra que a propaganda n„o ‹ e nem pode ser um instrumento isolado, e sim faz parte de um plano de marketing e segue seus prop•sitos. Com um pouco de criatividade e boas informaƒŒes conseguimos identificar a melhor estrat‹gia para chamar a atenƒ„o dos clientes e quais atitudes dever…amos tomar para proporcionar uma boa experi†ncia com o cliente. Atitudes estas que est„o de acordo com as necessidades da empresa. Mostraremos que implantando esta proposta o Ateli† Casa do Artista estar‰ se beneficiando cada vez mais e se destacando no mercado varejista da regi„o onde atua. PALAVRAS CHAVE:.Propaganda, Marketing e Estrat‹gia. INTRODUÇÃO O presente trabalho foi desenvolvido no Ateli† Casa do Artista que est‰ localizado no munic…pio de Jaciara – MT, O Ateli† ministra cursos de pintura a •leo sob tela e tamb‹m presta serviƒos de fabricaƒ„o de telas, molduras, porta retratos, restauraƒŒes diversas, al‹m de vender pinc‹is esp‰tulas, tintas e outros materiais utilizados na pintura. 1 Graduada em Administraƒ„o pela Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale do S„o Lourenƒo - EDUVALE. 2 Possui graduaƒ„o em Ci†ncias EconŽmicas pela Universidade Cat•lica Dom Bosco. Especializaƒ„o em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade de Cuiab‰. Mestrado em Desenvolvimento Local pela Universidade Cat•lica Dom Bosco. Atualmente, docente na Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale do S„o Lourenƒo – EDUVALE. E-mail: [email protected]. 3 Especialista em Auditoria, Controladoria e Gest„o. Graduado em Administraƒ„o de Empresas. Docente de Administraƒ„o Financeira e Orƒament‰ria, Agroneg•cio, RelaƒŒes Internacionais e Administraƒ„o de Marketing e Serviƒos pela Faculdade de Ci†ncias Sociais do Vale do S„o Lourenƒo – EDUVALE. 1 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 A propriet‰ria do Ateli† Casa do Artista ‹ a dona Lurdes Francisco Gutierrez de Oliveira que, assim que soube da proposta de estudo, colocou-se a disposiƒ„o e apoiou a ideia e junto com seus funcion‰rios deram todo o apoio e dedicaƒ„o que foi essencial para realizaƒ„o do mesmo. “Propaganda e Marketing no Ateli† Casa do Artista”, tem por objetivo mostrar a empresa que investindo em marketing e utilizando adequadamente algumas ou varias de suas ferramentas como propaganda por exemplo, podemos atrair mais clientes e consecutivamente alavancar as vendas da empresa. METODOLOGIA Para realizar esta pesquisa foi necess‰rio percorrer alguns caminhos, sendo primeiramente a definiƒ„o do m‹todo usado, que aqui foi o Dedutivo, o qual permite chegar a alguma conclus„o ap•s verificar os dados coletados. A deduƒ„o ‹ o caminho das conseq‘†ncias, pois uma cadeia de racioc…nio em conex„o descente, isto ‹, do geral para o particular, leva ’ conclus„o. Segundo esse m‹todo, partindo-se de teorias e leis gerais, pode-se chegar ’ determinada ou previs„o de fenŽmenos particulares. (ANDRADE, 2003, p.131). No que tange ao referencial te•rico auxiliando no objeto da pesquisa atrav‹s de leituras e fichamentos das obras, e outras fontes que tamb‹m informam sobre o tema em quest„o na realizaƒ„o deste trabalho foi utilizada a pesquisa bibliogr‰fica embasada em alguns autores como: Keller e Kotler que s„o nomes renomados na tem‰tica pesquisada. Para Severino (2007, p. 122) a pesquisa bibliogr‰fica ‹ reveladora das fontes que usaremos para realizar o estudo do tema, A pesquisa bibliogr‰fica ‹ aquela que se realiza a partir do registro dispon…vel, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utiliza-se de dados ou categorias te•ricas j‰ trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir as contribuiƒŒes dos autores dos estudos anal…ticos constantes dos textos. (SEVERINO, 2007, p.122). A pesquisa bibliogr‰fica ‹ um procedimento metodol•gico que d‰ possibilidades de compreender o tema em estudo a partir do contato direto com as 2 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 fontes buscadas pelo pesquisador para desenvolver seu trabalho atrav‹s das leituras realizadas e tamb‹m de fichamentos. A pesquisa bibliogr‰fica, ou de fontes secund‰rias, abrange toda bibliografia j‰ tornada p‡blica em relaƒ„o ao tema de estudo, desde publicaƒŒes avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartogr‰fico etc., at‹ meios de comunicaƒ„o orais: r‰dio, gravaƒŒes em fita magn‹tica e audiovisuais: filmes e televis„o. Sua finalidade ‹ colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive confer†ncias seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas (LAKATOS, 2007, p.185). Feitos os estudos te•ricos percebeu-se a necessidade de fazer uso de outro tipo de pesquisa, a de campo, na qual a t‹cnica utilizada para coletar dados foi question‰rios com professores da Rede Regular de Ensino da Escola Municipal Gessy Antonio da Silva da cidade de S„o Pedro da Cipa/MT. Na pesquisa de campo, o objeto/fonte ‹ abordado em seu meio ambiente pr•prio. A coleta dos dados ‹ feita nas condiƒŒes naturais em que os fenŽmenos ocorrem, sendo assim diretamente observados, sem intervenƒ„o e manuseio por parte do pesquisador. [...] (SEVERINO, 2007, p. 123). Para a coleta de dados usou-se como t‹cnica de pesquisa baseado nos registros cont‰beis que nos trouxe informaƒŒes dadas pelos profissionais competentes e seguida a elaboraƒ„o de gr‰ficos que demonstram estes resultados, como podem ser observados ao longo deste trabalho. A abordagem utilizada foi a qualitativa, a qual permite o contato direto do pesquisador com o ambiente a ser investigado, poss…veis questionamentos sobre a realidade e, ainda a marca subjetividade da pesquisadora. Quando se fala de pesquisa quantitativa ou qualitativa, e mesmo quando se fala de metodologia quantitativa ou qualitativa, apesar da liberdade de linguagem consagrada pelo acad†mico, n„o se est‰ referindo a uma modalidade de metodologia em particular. [...] (SEVERINO, 2007, p.119) Sendo assim, ser‰ feita uma an‰lise dos dados obtidos atrav‹s dos gr‰ficos realizados com as informaƒŒes obtidas, para ilustrar os fluxos de caixa dos anos de 2011 e 2012 do Ateli† pesquisado. 3 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 REFERENCIAL TEÓRICO Pode-se definir a propaganda como uma arte (mais do que uma ci†ncia) que ajuda a vender produtos, serviƒos ou ideias. Se uma pequena empresa oferece bons produtos ou serviƒos, a preƒos competitivos, sua imagem lentamente se consolida e atrai mais clientes. Contudo, com o uso judicioso da propaganda, esse processo ‹ acelerado. Vista sob essa •ptica, a propaganda ‹ um instrumento que utilizamos para ganhar tempo e apressar nosso crescimento. O pequeno empres‰rio deve lembrar-se sempre de que seu negocio n„o ‹ concorrer com as grandes empresas, mas aproveitar os vazios que elas deixam no mercado. Conceituação, sua natureza e função Na verdade, propaganda n„o ‹ a alma do negocio, mais ajuda muito. Se fazum bom produto, ou estamos prestando bons serviƒos ao nosso cliente, a propaganda nos ajudar‰ a disseminar esse fato entre milhares de pessoas, despertando em muitas delas o desejo de nos conhecer, ou de experimentar nossos produtos. A primeira lei da propaganda diz: s• faƒa propaganda se tiver algo de bom para anunciar, algo de que se sinta orgulhoso- por exemplo, um produto de melhor qualidade, um serviƒo diferenciado ou um preƒo tentador. De pouco adianta fazer propaganda se n„o se tem nada disso para oferecer. Essa ‹ uma das vantagens da propaganda. Antes de faz†-la, temos de por a casa me ordem. Temos de encontrar alguma coisa que nos distinga dos concorrentes, aos olhos de nosso cliente. Algo que faƒa o cliente dizer: “Aqui est‰ um produto (ou serviƒo) que me interessa”. A propaganda deve ser antecedida e seguida por outros esforƒos de nossa parte, para surtir efeito. Antes de fazer propaganda, temos de desenvolver as vantagens (para o consumidor) que iremos divulgar no anuncio. Depois da propaganda, temos de aproveitar a situaƒ„o favor‰vel que foi criada, por meio de um bom trabalho de vendas e de bons serviƒos p•s-venda, se for o caso. Tanto na 4 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 grande quanto na pequena empresa o papel da propaganda deve ser encarado como parte do conjunto de atividades que compŒem o marketing, ou seja, o conjunto de atividades que tem por objetivo criar ou estimular a demanda por nossos produtos e serviƒos, satisfazendo as necessidades e expectativas do consumidor. Objetivos reais da propaganda Ainda hoje, quando se pergunta a um anunciante o que ele almeja conseguir por meio da propaganda, a resposta ‹ frequentemente amb…gua: aumentar as vendas, aumentar a participaƒ„o percentual no mercado, ajudar o trabalho dos vendedores etc. Alguns procuram ser mais espec…ficos e acrescentam n‡meros: aumentar as vendas em 15%, ou aumentar a participaƒ„o em 5%. Na verdade, como bem diz o livro da ANA (Associaƒ„o de Anunciantes dos Estados Unidos), esses n„o s„o objetivos somente da propaganda, s„o objetivos de marketing. Obviamente, jamais poderiam ser atingidos com o emprego unicamente da propaganda. Vendas e distribuiƒ„o s„o fatores importantes, da mesma forma que a embalagem e a exposiƒ„o no ponto de venda. O preƒo tamb‹m ‹ vital sem falar naturalmente no pr•prio produto, do qual tudo depende, em ‡ltima an‰lise. No conjunto desses esforƒos de marketing, a propaganda contribuir‰ para o †xito de nossos objetivos, difundindo informaƒŒes, criando ou modificando atitudes mentais e predispondo o consumidor a uma aƒ„o ben‹fica a nossos interesses. Assim, se nosso objetivo global de marketing ‹ “elevar nossa participaƒ„o no mercado de 8 para 10%”, aos v‰rios setores da divis„o de marketing ser„o atribu…das metas que dever„o ser cumpridas individualmente, para que o objetivo global seja atingido. Nesse contexto, a funƒ„o da propaganda poderia, por exemplo, ser assim definida: aumentar de 20% para 30% a prefer†ncia por nossa marca, entre as donas de casa consumidoras. Em outras palavras, mudar uma atitude metal dessas consumidoras e predispŽ-las, favoravelmente, a compra da nossa marca. Quais s„o os benef…cios que derivam dessa forma, certamente mais trabalhosa e custosa, de definir os objetivos e aferir os resultados das campanhas de propaganda? “ a pr•pria ANA quem o diz: 5 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 A propaganda ‹ talvez a menos tang…vel das armas ‰ disposiƒ„o do homem de marketing. Quanto menos tang…vel a forƒa com que lidamos, mais importante torna-se a delaƒ„o clara das metas a atingir. 1. Metas claramente definidas, aceitas igualmente pelo anunciante e pela ag†ncia, reduzem a margem de erros e evitam muito esforƒo in‡til. 2. Objetivos claros s„o de grande valia para todos, seja o anunciante, seja a ag†ncia. Eles praticamente definem o que deve ser comunicado ao consumidor, ficando a cargo dos criadores encontrar a maneira de comunicar. 3. Finalmente, as metas expressas em termos mensur‰veis tornam poss…vel a aferiƒ„o posterior dos resultados da campanha. Essa aferiƒ„o n„o ‹ um fim em si mesma, mas t„o somente mais um meio de aumentar o rendimento dos investimentos publicit‰rios, graƒas ao emprego dos ensinamentos obtidos na preparaƒ„o de novas campanhas cada vez mais eficientes. Embora possa parecer complicado, o exemplo apresentado ‹ perfeitamente aplic‰vel ’s condiƒŒes de um pequeno anunciante. Bastaria substituir o creme dental, geralmente fabricado por grandes empresas, por um doce cristalizado, ou um brinquedo de pl‰stico. O que nos interessa ‹ sempre aumentar o top-of-mind e a propens„o a compra de nossa marca ou casa comercial. Quando comecei meu est‰gio no Ateli† tive uma reuni„o com a propriet‰ria da empresa dona Lurdes onde discutimos a possibilidade de colocar propaganda da empresa na televis„o local, a propriet‰ria apoiou a ideia por‹m decidimos fazer uma chamada tr†s vezes por semana no Plant„o Policial, que ‹ o programa que tem mais audi†ncia, nesta reuni„o tamb‹m foi discutido qual seria o objetivo dessa propaganda, pois n„o basta simplesmente veicular a mesma e sim definir o que queremos atrav‹s dela e qual o objetivo queremos atingir com aquilo. Foi ent„o que definimos que no primeiro momento ter…amos que atrair novos alunos para o Ateli†, j‰ o mesmo contava somente com 7, e essa propaganda teria como objetivo aumentar esse n‡mero para 20 alunos no m…nimo. A propaganda foi veiculada durante 15 dias tr†s vezes por semana. 6 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 O que é marketing? Para se preparar para trabalhar com marketing, voc† precisa entender o que ‹ marketing, como ele funciona, a que se aplica e por quem ‹ feito. Todas as empresas hoje em dia seja ela de produtos ou serviƒos trabalha com marketing, pois a cada dia que passa se n„o utilizarmos essa ferramenta a nosso favor, perderemos espaƒo no mercado, pois a concorr†ncia est‰ cada vez maior. “O Marketing envolve a identificaƒ„o e a satisfaƒ„o das necessidades humanas e sociais. Para defini-lo de uma maneira bem simples, podemos dizer que ele “supre necessidades lucrativamente”.” (Kotler, 2006, pag.4). Quando o autor nos diz que o marketing supre necessidades lucrativamente est‰ querendo nos mostrar que os clientes est„o procurando certo produto ou determinado serviƒos, e n•s temos tal produto ou serviƒo para oferecer, s• que atrav‹s das ferramentas de marketing esta troca se torna mais f‰cil, e assim teremos um negocio lucrativo. Podemos estabelecer definiƒŒes diferentes de marketing sob as perspectivas social e gerencial. Uma definiƒ„o social mostra que o papel do marketing na sociedade ‹ “fornecer um padr„o de vida mais alto”, ou seja, marketing ‹ um processo social pelo qual indiv…duos e grupos obt†m o que necessitam e desejam por meio da criaƒ„o, da oferta e da livre troca de produtos e serviƒos de valor com outros. (KOTLER, 2006, p..4) Quando vemos na televis„o de um determinado produto atrav‹s das propagandas que ‹ uma ferramenta de marketing bastante utilizada e de grande efeito, ficamos com vontade de adquirir o produto ofertado, pois essa ‹ a estrat‹gia dos profissionais de marketing, o objetivo deles ‹ fazer com que a maioria ou a grande maioria sintam vontade de adquirir o produto e ao mesmo tempo sintam-se prestigiados com aquela compra, pois estariam adquirindo um produto “famoso”, estariam conseguindo ter um padr„o de vida mais alto. J‰ pelo ponto de vista gerencial o auto nos diz: Como definiƒ„o gerencial, o marketing muitas vezes ‹ descrito como “a arte de vender produtos”. De fato, as pessoas se surpreendem quando ouvem que a parte mais importante do marketing n„o ‹ vender! Vendas s„o a ponta do iceberg do marketing. Peter Drucker, um dos principais te•ricos da administraƒ„o apresenta assim a quest„o: Pode-se considerar que sempre haver‰ a necessidade de vender. Mas o objetivo do marketing ‹ tornar 7 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 sup‹rfluo o esforƒo da venda. O objetivo do marketing ‹ conhecer e entender o cliente t„o bem que o produto ou o serviƒo seja adequado a ele e se venda sozinho. Idealmente, o marketing deveria resultar em um cliente disposto a comprar. A ‡nica coisa necess‰ria ent„o seria tornar o produto ou o serviƒo dispon…vel. (KOTLER, 2006, p.4) O marketing, ‹ a ci†ncia e a arte de explorar, criar e proporcionar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com rentabilidade. O marketing identifica necessidades e desejos insatisfeitos. Ele define, mede e quantifica o tamanho do mercado identificado e o seu potencial de lucro. Identifica com precis„o quais segmentos a empresa tem capacidade de servir melhor, al‹m de projetar e promover os produtos e serviƒos adequados. O marketing costuma ser atribuiƒ„o de um departamento dentro da organizaƒ„o. Isso ‹ ao mesmo tempo bom e ruim. “ bom porque une um grupo de pessoas treinadas que se concentram na tarefa do marketing. “ ruim porque as atividades de marketing n„o devem ser de um ‡nico departamento, mas devem estar presentes em todos os setores da organizaƒ„o. Troca e transações Uma pessoa pode obter um produto de quatro maneiras. Ela pode produzir o produto – pescando, caƒando, colhendo, etc. Pode utilizar a forƒa para obter o produto, assaltando ou roubando. Pode mendigar, como fazem os moradores de rua para conseguir a comida. Ou ent„o pode oferecer um produto, serviƒo ou dinheiro em troca de alguma coisa que deseja. Apesar de termos as quatro maneiras de obter um produto a mais utilizada mundialmente ‹ a de troca, que ‹ o conceito central do marketing, envolve a obtenƒ„o de um produto desejado de algu‹m oferecendo algo em troca. Para que o potencial de troca possa existir, s„o essenciais cinco condiƒŒes: 1. Que existam pelo menos duas partes. 2. Que todas as partes possuam algo que possa ter valor para as outras partes. 3. Que todas as partes tenham capacidade de comunicaƒ„o e entrega. 4. Que todas as partes estejam livres para aceitar ou recusar a oferta da troca. 5. Que todas as partes acreditem ser adequado participar da negociaƒ„o. 8 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 A troca ‹ um processo de criaƒ„o de valor pois acreditasse que ap•s ela normalmente as partes envolvidas ficam em melhor situaƒ„o, pois est„o satisfeitos com a negociaƒ„o que acabam de concretizar, pode acontecer de ficarem em situaƒ„o igual, por‹m nunca em pior situaƒ„o. Antes de ocorrer a troca as partes est„o tentando chegar a condiƒŒes aceit‰veis para ambas. Quando chega-se a um acordo, ocorre uma transaƒ„o, que ‹ uma troca de valores entre duas partes ou mais. A que se aplica o marketing? Os profissionais de marketing envolvem-se no marketing de: 1. Bens – S„o os produtos e constituem a maior parte do esforƒo de produƒ„o e marketing da maioria dos pa…ses. 2. Serviƒos – Prestados por empresas a‹reas, hot‹is, locadoras de autom•veis, esteticistas, etc. 3. Eventos - ComemoraƒŒes de anivers‰rios, grandes feiras, espet‰culos art…sticos se enquadram neste item. 4. Experi†ncias – “ poss…vel tamb‹m comercializar experi†ncias como por exemplo: Escalar o monte Everest, Visitar um reino de conto de fadas como Walt Disney, passar uma semana em um centro de treinamento de futebol. 5. Pessoas – Tornou-se um negocio importante nos dias de hoje, onde as empresas contratam celebridades para ajudar a vender seus produtos. 6. Lugares – S„o cidades que competem entre si para atrair turistas, fabricase at‹ mesmo novos moradores. 7. Propriedades – Direitos de propriedade s„o comprados e vendidos, e isso leva um esforƒo de marketing. 8. OrganizaƒŒes – As organizaƒŒes trabalham sistematicamente para construir uma imagem s•lida e positiva na mente de seu p‡blico-alvo. 9. InformaƒŒes – Estas tamb‹m podem ser comercializadas como produtos nos dias de hoje, como consultorias por exemplo. 10.Id‹ias – Toda oferta de marketing traz em sua ess†ncia uma ideia b‰sica. 9 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 Como vemos nos itens acima, praticamente tudo o que podemos imaginar aplica-se o marketing, ‹ poss…vel divulgar e vender atrav‹s desta ferramenta que no meu ponto de vista ‹ indispens‰vel para as empresas e pessoas hoje em dia, pois at‹ n•s mesmo temos que investir no nosso marketing pessoal, para que possamos passar uma melhor impress„o e tendo assim melhor credibilidade mesmo no primeiro contato. A função de comunicação de marketing. A comunicaƒ„o de marketing ‹ o meio pelo qual as empresas buscam informar, persuadir e lembrar os consumidores – direta ou indiretamente – sobre os produtos e marcas que comercializam. Num certo sentido, a comunicaƒ„o de marketing representa a voz da marca e ‹ o meio pelo qual ela estabelece um di‰logo e constr•i relacionamentos com os consumidores. A comunicaƒ„o de marketing colabora de diversas formas com os consumidores. Eles podem conhecer ou ver como e por que um produto ‹ usado, por qual tipo de pessoa, quando e onde; podem receber informaƒŒes sobre quem o fabrica e o que a empresa e a marca representam, e, ainda podem receber um incentivo ou recompensa pela experimentaƒ„o ou uso.(KOTLER, 2006,pag.532) Como utilizar marketing no seu próprio negócio? Marketing significa o processo de identificaƒ„o de um mercado alvo, a definiƒ„o do que ele necessita e o organizaƒ„o de meios vi‰veis e lucrativos para alcanƒar determinado objetivo. Marketing ‹ definido oficialmente como: “O processo administrativo que identifica, prev† e satisfaz as exig†ncias dos consumidores, de maneira rent‰vel”. J‰ que as empresas n„o rent‰veis tamb‹m podem fazer uso do marketing, a definiƒ„o pode ser ampliada para “‹ o conjunto de atividades, lucrativas ou n„o, desempenhadas por indiv…duos e organizaƒŒes, que capacitam, facilitam e encorajam um intercŠmbio satisfat•rio para ambas partes. Em The Basic Artsof Marketing, PrabhuGuptura identifica seis atividades que poder ser reunidas sob o guarda chuva da palavra “marketing”. 10 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 1. Identificar as necessidades dos consumidores existentes e potenciais. 2. Determinar a melhor estrat‹gia para cada produto. 3. Garantir a distribuiƒ„o eficiente do produto. 4. Manter os consumidores informados da exist†ncia dos produtos e persuadilos a compr‰-los. 5. Determinar os preƒos de venda dos produtos. 6. Garantir a qualidade satisfat•ria dos serviƒos p•s venda. Diferenças entre o Marketing Online e o Offline Com o surgimento da Internet as empresas passaram a utilizar essa ferramenta como forma adicional de divulgaƒ„o de suas marcas. Por‹m, hoje em dia, muitas empresas gastam mais recursos em aƒŒes online do que offline. Em cidades como Rio de Janeiro e S„o Paulo, por exemplo, uma pessoa recebe, diariamente, cerca de 3000 apelos ao consumo. Esses apelos podem ser nos meios f…sico ou virtual. No entanto, apenas uma m‹dia de 200 desses apelos ser„o lembrados. Todo o restante ‹ desperdiƒado. Sendo assim, voc† precisa investir nas formas tradicionais de propaganda, sejam elas online ou offline, mas sempre sendo criativo e buscando novas formas de chamar a atenƒ„o do seu cliente. Formas Comuns de Marketing Offline Abaixo est„o listadas as formas de marketing offline que vem primeiro ’ mente de qualquer empreendedor. N„o subestime a efic‰cia dessas aƒŒes. Aperfeiƒoe e inove em cada uma delas. Jornais e Revistas Divulgar em jornais e revistas ainda ‹ uma boa alternativa. Voc† deve saber selecionar aquelas publicaƒŒes que oferecem o melhor custo benef…cio na sua regi„o, al‹m de serem voltadas para o seu p‡blico alvo. Por menos de R$ 100,00 ‹ poss…vel colocar um an‡ncio na sess„o de classificados de um jornal de grande circulaƒ„o. 11 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 As revistas podem ser um pouco mais caras, mas, dependendo do nicho de mercado que voc† queira alcanƒar, podem ser uma boa alternativa. Por exemplo, se sua empresa vende produtos ou serviƒos para o setor automotivo, publicar um an‡ncio em uma revista sobre carros ‹ uma excelente oportunidade de estar presente onde seu cliente est‰. N„o se esqueƒa de buscar apoio profissional no momento da elaboraƒ„o da peƒa de divulgaƒ„o. Rádio Da mesma forma que os jornais e revistas, a divulgaƒ„o em r‰dios ‹ bem comum e tradicional, mas muito eficaz. Busque por r‰dios comunit‰rias e pequenas na sua regi„o para que possa obter o melhor custo x benef…cio. Uma dica interessante para divulgar em r‰dios pequenas ‹, ao inv‹s de pagar pela propaganda comum em forma de vinheta, patrocinar um dos programas da r‰dio. Escolha aquele que mais se aproxima do seu p‡blico consumidor. Patrocinar um programa em r‰dios pequenas ser‰ uma alternativa com •timo retorno e baixo investimento. Cartão de Visitas e outros impressos Parece incr…vel, mas muitos empreendedores n„o possuem um simples cart„o de visitas. Apesar de ser uma das formas mais antigas e tradicionais de divulgaƒ„o muitas empresas n„o d„o o devido valor a esse item. Mil unidades de cartŒes de visitas custam, em m‹dia, R$ 50,00 e qualquer gr‰fica estar‰ apta para lhe prestar esse serviƒo. Al‹m do cart„o de visitas, invista na identidade visual de sua empresa. Envelopes personalizados, papel timbrado e etiquetas s„o apenas alguns exemplos. Seu cliente valorizar‰ muito mais uma proposta impressa no papel timbrado da sua empresa e enviada dentro de um envelope personalizado. Dependendo da sua ‰rea de atuaƒ„o ser‰ interessante tamb‹m investir em cat‰logos impressos para seus produtos. D† atenƒ„o principal ao design. Procure um bom profissional de design gr‰fico para que possa fazer uma arte bem elaborada e que chame a atenƒ„o. 12 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 Uma dica interessante para elaboraƒ„o do seu material impresso ‹ utilizar papel reciclado. Empresas que demonstram consci†ncia ecol•gica est„o ganhando destaque no cen‰rio atual. Brindes Quem nunca recebeu um calend‰rio e uma caneta de um fornecedor no final de ano atire a primeira pedra. Apesar de parecer algo muito comum, voc† deve utilizar os brindes para surpreender seu cliente. Fuja do tradicional calend‰rio com caneta e busque, junto aos fornecedores de brindes, as ‡ltimas inovaƒŒes do mercado. Pense em algo que ser‰ realmente ‡til para seu cliente e que tenha a ver com a atividade da sua empresa. N„o adiante dar um pendrive de brinde se sua empresa ‹ um restaurante. Nem sempre os brindes mais caros s„o os mais eficazes. A palavra chave para agradar seus clientes com brindes ‹: novidade. D† algo ‡til e inusitado e captar‰ a atenƒ„o das pessoas. Carros de Som Se o seu neg•cio envolve uma loja f…sica, uma boa opƒ„o de propaganda ‹ utilizar carros de som. O custo por hora ‹ baixo e tem a quest„o da mobilidade que deve ser levada em consideraƒ„o. O carro de som ir‰ percorrer v‰rios bairros de sua cidade e isso aumenta o impacto dessa aƒ„o de marketing. Caso voc† tenha dinheiro em caixa poder‰ contratar um trio el‹trico por um dia, por exemplo no dia da inauguraƒ„o da loja, para chamar a atenƒ„o de todos que passam, convidando-os a entrar. Seja com carro de som ou trio el‹trico, fique atento se na sua cidade existe alguma restriƒ„o a esse tipo de aƒ„o promocional e oriente o condutor para evitar fazer sua rota em locais pr•ximos a hospitais e escolas. 13 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 Outdoor Os outdoors, apesar de terem um custo elevado, podem ser uma boa alternativa se a localizaƒ„o que voc† escolher para instalar sua propaganda for em um ‰rea de passagem dos clientes que voc† queira alcanƒar. Evite cair na tentaƒ„o de colocar muita informaƒ„o em um outdoor. Isso pode fazer com que o efeito seja o contr‰rio. Ao inv‹s de chamar a atenƒ„o ele poder‰ ser ignorado pelo simples fato de ter muito texto com fonte pequena demais para ser visto com clareza. Outdoors com poucas cores tendem a ser mais baratos do que os que utilizam fotografias. Aproveite e veja com a empresa de publicidade os descontos que ser„o oferecidos para a contrataƒ„o em quantidade. Panfletagem Uma forma de marketing muito comum nos centros das grandes cidades ‹ a panfletagem. Por ser de baixo custo, muitas empresas, principalmente de cr‹dito consignado e compra e venda de metais preciosos (ouro, prata, etc), optam por esse tipo de divulgaƒ„o. Mas tenha cuidado, apesar de ter um baixo custo a efic‰cia n„o ‹ muito alta. A grande maioria das pessoas est‰ condicionada a n„o pegar os panfletos e, quando pegam de forma impulsiva, logo amassam e jogam no ch„o. Ent„o avalie bem se valer‰ a pena utilizar a panfletagem para divulgar seus produtos e serviƒos e tente inovar para chamar a atenƒ„o e n„o ser apenas mais um papel no ch„o. Formas Menos Comuns de Marketing Offline As id‹ias abaixo s„o simples, por‹m pouco exploradas pelas empresas. Use essas id‹ias como ponto de partida e deixe sua criatividade lhe mostrar outras formas de marketing offline. 14 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 Feiras e Eventos Participar de feiras e eventos que tenham a ver com o setor de atuaƒ„o da sua empresa ‹ uma excelente forma de marketing offline. Caso voc† tenha dinheiro suficiente para montar um stand na feira, excelente. Mas n„o pense que essa ‹ a ‡nica maneira de conseguir bons neg•cios nesses eventos. Voc† pode participar como visitante e levar seu material de divulgaƒ„o (cart„o de visitas, brindes, cat‰logos de produtos, etc) para deixar com poss…veis parceiros, fornecedores e clientes. A chave para ter sucesso em feiras e eventos ‹ aprimorar sua rede de relacionamentos. V‰ disposto a fazer novos contatos e, principalmente, mantenha esses contatos ap•s a feira. Busdoor Parecido com o outdoor o busdoor nada mais ‹ do que uma propaganda impressa que fica atr‰s dos Žnibus. “ menos conhecido que o outdoor e sua vantagem ‹ que n„o ‹ est‰tico. Ao inv‹s de ficar im•vel em um determinado ponto da cidade o busdoor est‰ em constante movimento, tendo impacto sobre maior n‡mero de consumidores em potencial. Tamb‹m existem modalidades de propaganda que s„o exibidas em outros meios de transporte como metrŽ, trens, barcas, etc. A grande vantagem ‹ o fluxo de pessoas nesses ve…culos todos os dias. Mas tenha certeza de utilizar essa ferramenta apenas se seu p‡blico alvo tiver o perfil dos usu‰rios de tal transporte p‡blico. Mala Direta Embora bastante conhecida, muitas empresas n„o aproveitam todo o potencial da mala direta limitando-se a enviar apenas o cat‰logo de seus produtos. 15 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 Todos n•s recebemos, com certa freq‘†ncia, conte‡do promocional atrav‹s dos Correios e estamos acostumados a descartar rapidamente o que julgamos desinteressante. Para ter sucesso com mala direta voc† precisa atrelar essa forma de divulgaƒ„o com uma forma de captaƒ„o dos contatos. N„o basta simplesmente escolher endereƒos aleat•rios e enviar seu material na esperanƒa que gerar„o alguma receita para sua empresa. Voc† deve enviar mala direta para os consumidores realmente interessados em receber not…cias sobre seus produtos e serviƒos. E voc† pode captar esses contatos atrav‹s das suas interaƒŒes do dia a dia, nas feiras e eventos que participar, atrav‹s do site da sua empresa ou atrav‹s da compra de lista de endereƒos segmentados junto a empresas que trabalham com consultoria em mala direta. Sempre conte com o apoio de uma empresa especializada para implementar sua campanha de mala direta, pois isso far‰ com que voc† atinja o melhor custo x benef…cio poss…vel para alcanƒar seu cliente gerando receita para sua empresa. Marketing Boca a Boca Essa ‹ sem d‡vida e forma mais eficaz e barata de divulgar a sua empresa. Um cliente satisfeito trar‰ outro cliente. Mas tome cuidado, pois um cliente insatisfeito espantar‰ outros 10. Fique atento ao que seus clientes est„o falando sobre sua empresa. Sempre que efetuar uma venda entre em contato com o cliente para saber o que achou do produto ou serviƒo. Voc† ter‰ muito a ganhar se fizer esse contato. Por exemplo: Seus concorrentes provavelmente n„o costumam entrar em contato com os clientes para receberem um feedback; Voc† poder‰ efetuar uma segunda venda atrav‹s desse contato; Se o cliente estiver satisfeito voc† poder‰ pedir que ele o indique para outras pessoas; 16 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 Se o cliente estiver insatisfeito voc† saber‰ em quais pontos deve melhorar e ter‰ a chance de compensar seu cliente transformando-o de um cliente em insatisfeito em um satisfeito; Mini Cards Como novidade no mercado de cartŒes de visitas destaco os “Mini Cards”, que nada mais s„o do que CDs e DVDs pequenos em formato de cart„o de visitas. Al‹m de us‰-los como cartŒes normais voc† pode gravar um v…deo promocional e colocar dentro do Mini CD. “ uma alternativa barata e de grande impacto que far‰ voc† se destacar da concorr†ncia. Geralmente um Mini Card impresso e com conte‡do digital gravado custa cerca de R$ 3,00 por unidade, com m…nimo de compra de 100 peƒas. Propaganda por Telefone Sabemos que a maioria das pessoas n„o gosta de receber mensagens de telemarketing ativo, mas isso n„o deve impedir sua empresa de utilizar esse mecanismo. Os principais motivos que fazem com que as ofertas de telemarketing sejam recusadas s„o: Operador liga para muitos clientes por dia utilizando um script padr„o e acaba falando de forma autom‰tica, parecendo uma m‰quina; As ofertas n„o s„o destinadas ’ pessoa que atende ’ ligaƒ„o; Muitas das ofertas possuem preƒos promocionais, mas escondem armadilhas que fazem os consumidores se sentirem enganados depois de algum tempo que est„o utilizando o produto ou serviƒo; As ofertas s„o, na maioria dos casos, gen‹ricas e n„o possuem nenhum tipo de personalizaƒ„o ’s necessidades reais do cliente; Sendo assim, voc† pode utilizar a divulgaƒ„o por telefone de forma diferente do que geralmente ‹ feito pela concorr†ncia. Veja algumas dicas: N„o use a ligaƒ„o para vender, use para entrar em contato com o cliente; Peƒa permiss„o para enviar seu material pelos Correios; Selecione bem os contatos e faƒa poucas ligaƒŒes por dia; 17 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 N„o coloque terceiros para efetuarem as ligaƒŒes. Ningu‹m melhor do que voc† (dono da empresa) para conhecer todas as possibilidades de personalizaƒ„o dos seus pr•prios produtos e serviƒos; Peƒa que o cliente indique conhecidos que, provavelmente, se interessar„o por sua oferta e ofereƒa um desconto expressivo caso ele indique sua empresa; Se voc† fizer apenas 20 ligaƒŒes por dia, gastando em m‹dia 3 minutos em cada uma delas ter‰ gasto apenas uma hora do seu tempo e, ao final do m†s, ter‰ prospectado entre 400 e 440 poss…veis clientes. Acredito que voc† esteja pensando que tantas ligaƒŒes custariam muito dinheiro. E aqui est‰ a ‡ltima dica desse item. Utilize tecnologia Voip. Para aqueles que n„o conhecem, trata-se de um sistema que permite realizar chamadas telefŽnicas utilizando sua conex„o com a Internet sem perder a qualidade e com custos at‹ 90% menores do que o sistema telefŽnico convencional. Utilizando nosso exemplo acima de contato com 440 clientes, voc† gastaria menos de R$ 70,00 por m†s para os mais de 1300 minutos de ligaƒ„o. Realmente uma economia consider‰vel. Ações Socioambientais As empresas possuem um papel fundamental perante a sociedade e, principalmente, com a comunidade e a o meio ambiente em que est„o inseridas. Utilizar aƒŒes socioambientais ‹ uma forma muito eficiente de divulgaƒ„o do seu neg•cio. V‰ al‹m de simplesmente usar papel reciclado. Utilize a criatividade e proporciono benef…cios reais ’ sua comunidade. Veja alguns exemplos: Se seu neg•cio ‹ um escrit•rio de advocacia separe um ou dois dias no m†s para fazer atendimentos gratuitos ao p‡blico; Se tem um escrit•rio cont‰bil ou uma empresa de consultoria separe um pouco do seu tempo para ajudar pequenas empresas que est„o iniciando suas atividades e n„o t†m condiƒŒes de pagar por uma consultoria; Se sua empresa for um mercado, ajude orfanatos e asilos fornecendo cestas b‰sicas todos os meses; 18 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 Se seu p‡blico alvo s„o estudantes, promova aƒŒes junto ’s escolas em datas como o dia da ‰rvore ou o dia do meio ambiente; Enfim, o segredo ‹ ter criatividade e sensibilidade para perceber qual a melhor alternativa para sua empresa. Lembre-se de promover as aƒŒes socioambientais da sua empresa primeiramente com o intuito de ajudar o pr•ximo e a natureza, e o reconhecimento vir‰ com o tempo atrav‹s da forma como seu consumidor passar‰ a respeitar sua empresa. Foram colocadas em pr‰ticas v‰rias estrat‹gias de marketing no Ateli† Casa do Artista em busca de conseguir alcanƒar o objetivo traƒado junto com a propriet‰ria da empresa que era alavancar o numero de alunos e aumentar as vendas. Foi atualizado o cadastro de todos os alunos e clientes da empresa para que assim n•s tiv‹ssemos telefones, endereƒos e emails para poder entrar em contato com esse cliente em datas especiais como anivers‰rio, ou at‹ mesmo quando houve-se alguma promoƒ„o ou quando chegasse novidade na empresa. Foram feitas novas planilhas de controle de presenƒa nas aulas de pintura para assim termos tudo da maneira mais organizada poss…vel para poder prestar um atendimento r‰pido e eficiente, tamb‹m foi feito um livro caixa mais atualizado onde pud‹ssemos ter detalhes das entradas e sa…das da empresa. Para atrair alunos optamos por fazer promoƒŒes como por exemplo o primeiro m†s de aula o aluno contava com 50% de desconto e os meses consecutivos a cada aluno novo que ele indicasse ganhava mais 15% de desconto. Essa foi uma •tima estrat‹gia pois nos auxiliou bastante para que pud‹ssemos alcanƒar nosso objetivo, uma outra estrat‹gia utilizada al‹m da propaganda e dos descontos foi o de exposiƒ„o, fomos na feirinha que ‹ realizada toda sexta-feira e pintamos tela para divulgar o trabalho do Ateli†, isso chamou bastante a atenƒ„o das pessoas que ali passavam, aproveitamos para falar sobre e curso e entregar nossos cartŒes de visitas. Surgiu a ideia e a oportunidade de realizar uma exposiƒ„o dos quadros na Faculdade Eduvale com o objetivo de divulgar o trabalho para os alunos e tamb‹m conseguir novos alunos para o curso de pintura, essa exposiƒ„o foi feita por dois dias e foi um •timo resultado, pois ali estavam expostos tanto os quadros do Ateli† 19 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 como o dos alunos que se sentiram orgulhosos de ver e saber que seus trabalhos estavam expostos e que chamava a atenƒ„o das pessoas. Este trabalho trouxe grande conhecimento e crescimento para mim, melhorou muito o relacionamento com os funcion‰rios e propriet‰rios do Ateli†, que viram a diferenƒa ajudavam com novas ideias se empenhavam junto comigo para que tudo sa…sse da melhor maneira poss…vel. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA O Ateli† Casa do Artista comeƒou quando as filhas da atual propriet‰ria comeƒaram a fazer aulas de pintura com sua professora de ingl†s na adolesc†ncia, as meninas se encantaram com o curso e com a pintura e resolveram praticar em casa. Com o tempo adquiriram pr‰tica e comeƒaram a pintar sozinha, s• que as despesas com tintas e telas eram altas e para n„o abandonar a pintura resolveram dar aulas para outras pessoas em casa. O neg•cio foi crescendo e o espaƒo em casa ficou pequeno, ent„o resolveram alugar uma sala comercial para montar um ateli†, a cada dia que passava adquiriam mais alunas, e esse espaƒo tamb‹m j‰ era pequeno para elas. A m„e ao ver as filhas pintando e dando aula, comeƒou a se interessar pela ideia, e passou a pintar com elas. Foi assim que resolveram voltar a dar aula em casa por‹m dessa vez na garagem, e com as alunas, houve a necessidade de investir na produƒ„o de telas e molduras pois n„o havia mercado fornecedor na cidade. Ao passar do tempo houve a necessidade de comercializar pinceis e tintas para atender os alunos. Ent„o a garagem da casa foi completamente reformada e se transformou no que hoje ‹ o Ateli† Casa do Artista, que chegou a ter 60 alunos e assim teve recurso para adquirir m‰quinas que melhorasse a fabricaƒ„o das telas e molduras que hoje ‹ o forte do Ateli† . Hoje em dia quem toma conta do Ateli† ‹ a propriet‰ria dona Lurdes Francisco Gutierrez e sua filha Alinia Mara Gutierrez de Oliveira, que seguem ministrando aulas para crianƒas e adultos e vendendo suas telas e molduras para clientes que j‰ conhecem a qualidade de seus produtos e serviƒos. Foram elas que apostaram na ideia de implantar a propaganda e marketing no Ateli†, visando aumentar as vendas e conquistar mais espaƒo na regi„o, juntas 20 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 estivemos adequando a pr‰tica com a teoria e houve uma melhora significativa na empresa, uma delas foi que no in…cio do projeto o Ateli† contava com 7 alunos para o curso de pintura a •leo sob tela, e hoje conta com 25 alunos para este mesmo curso, as vendas de produtos e serviƒos tamb‹m tiveram melhoras e com isso o Ateli† passou por uma nova reforma, onde o ambiente foi renovado para poder proporcionar mais aconchego aos alunos e clientes. O Ateli† pretende continuar investindo em tecnologia, treinamento, estrutura e dar continuidade na propaganda e no marketing para melhor atender as necessidades de seus clientes e alunos. APURA€•O DOS RESULTADOS OBTIDOS Grafico1: Fluxo de Caixa. Fonte: “da pesquisadora”. Observa-se que no m†s de Janeiro de 2011fora alcanƒadas as vendas em 2.183,80 (Dois mil cento e oitenta e tr†s reais e oitenta centavos), em Fevereiro 1.947,15 (Mil novecentos e quarenta e sete reais e quinze centavos), no m†s de Marƒo 2.808,80 (Dois mil oitocentos e oito reais e oitenta centavos), no m†s de Abril 2.286,68 (Dois mil duzentos e oitenta e seis reais e sessenta e oito centavos), no m†s de Maio 2.317,90 (Dois mil trezentos e dezessete reais e noventa centavos), no m†s de Junho 2.490,25 (Dois mil quatrocentos e noventa reais e vinte e cinco centavos), no m†s de Julho 2.023,65 (Dois mil e vinte e tr†s reais e sessenta e cinco 21 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 centavos) e no m†s de Agosto de 2011 4.799,10 (Quatro mil setecentos e noventa e nove reais e dez centavos), J‰ no ano de 2012 as vendas alcanƒadas fora: em Janeiro 2.519,50 (Dois mil e quinhentos e dezenove reais e cinquenta centavos), Fevereiro 2.709,50 (Dois mil setecentos e nove reais e cinquenta centavos), Marƒo 3.568,63 (Tr†s mil quinhentos e sessenta e oito reais e sessenta e tr†s centavos), Abril 3.425,81 (Tr†s mil quatrocentos e vinte e cinco reais e oitenta e um centavos), Maio 2.754,53 (Dois mil setecentos e cinquenta e quatro reais e cinquenta e tr†s centavos), Junho 3.259,60 (Tr†s mil duzentos e cinquenta e nove reais e sessenta centavos), Julho 2.635,90 (Dois mil seiscentos e trinta e cinco reais e noventa centavos), e em Agosto 6.042,55 (Seis mil e quarenta e dois reais e cinquenta e cinco centavos). Gr„fico 2: Porcentagem (%) de Crescimento 2011/2012. Fonte: “da pesquisadora”. Observa-se neste gr‰fico que durante todo o ano de 2012 as vendas foram superadas comparado-as com o mesmo per…odo do ano de 2011 sendo que, em Janeiro tivemos um crescimento de 15,37% ou seja 335,70 (Trezentos e trinta e cinco reais e setenta centavos) a mais que o ano anterior, Fevereiro 39,15% ou seja 762,35 (Setecentos e sessenta e dois reais e trinta e cinco centavos) a mais que o ano anterior, Marƒo 27,05% ou seja 759,83 (Setecentos e cinquenta e nove reais e oitenta e tr†s centavos) a mais que o ano anterior, Abril 49,82% ou seja 1.139,13 (Mil cento e trinta e nove reais e treze centavos) a mais que o ano anterior, Maio 22 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 18,84% ou seja 436,63 (Quatrocentos e trinta e seis reais e sessenta e tr†s centavos) a mais que o ano anterior, Junho 30,89% ou seja 769,35 (Setecentos e sessenta e nove reais e trinta e cinco centavos) a mais que o ano anterior, Julho 30,25% ou seja 612,25 (Seiscentos e doze reais e vinte e cinco centavos) a mais que o ano anterior, e em Agosto 25,91% ou seja 1.243,45 (Mil duzentos e quarenta e tr†s reais e quarenta e cinco centavos) a mais que o ano anterior. Gr„fico 3: Evolu…†o das vendas e das matr‡culas. Fonte: “da pesquisadora”. No gr‰fico acima podemos observar que a evoluƒ„o tanto nas vendas, quanto na quantidade de alunos inscritos no curso de pintura a •leo sob tela, observa-se que: No ano de 2011 durante os oito primeiros meses o Ateli† obteve 20.857,33 (Vinte mil oitocentos e cinquenta e sete reais e trinta e tr†s centavos) e no mesmo per…odo de 2012 esse valor teve um aumento de 29,05% ou seja 26.916,02 (Vinte e seis mil novecentos e dezesseis reais e dois centavos) significando um aumento no caixa de 6.058,69 (Seis mil e cinquenta e oito reais e sessenta e nove centavos). Com a quantidade de alunos inscritos podemos observar que em 2011 a m‹dia foi de 7 (Sete) alunos inscritos, j‰ em 2012 tivemos um aumento de 257,14% ou seja a m‹dia subiu para 25 (Vinte e cinco) alunos inscritos, sendo assim um aumento de 18 alunos que se matricularam no curso. 23 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 ANÁLISE DOS RESULTADOS Quando surgiu a ideia de montar o projeto que implantasse a propaganda e o marketing no Ateli† Casa do Artista com o objetivo de alavancar as vendas, tornar o Ateli† mais conhecido n„o s• na cidade como tamb‹m na regi„o e trazer melhorias que proporcionasse um atendimento de melhor qualidade e uma prestaƒ„o de serviƒos especializada, ocorreu uma reuni„o com a propriet‰ria da empresa dona Lurdes Francisco Gutierrez, onde primeiramente verificamos a necessidade de fazer um levantamento dos dados do fluxo de caixa de todo o ano de 2011, e a quantidade de alunos que estavam inscritos no curso de pintura a •leo sob tela, para que com estes dados em m„os pud‹ssemos fazer um levantamento de qual era a situaƒ„o atual do Ateli† e traƒar objetivos e aƒŒes usando ferramentas de marketing e propaganda que proporcionasse a Casa do Artista novas oportunidades de ganhos e de otimizaƒ„o de seus produtos e serviƒos. Com esse levantamento em m„os pode-se ter uma noƒ„o de qual era a situaƒ„o real da Casa do Artista e foi traƒado quais eram as oportunidades de melhorias que poder…amos traƒar com o objetivo de melhorar os lucros atrav‹s da implantaƒ„o de ferramentas de propaganda e de marketing na empresa. Tanto a propriet‰ria dona Lurdes quanto a sua filha Alinia estavam presentes e com o apoio delas meu trabalho de monografia pode ser realizado, elas apostaram nas pequenas mudanƒas usando ferramentasde marketing que com o tempo foram dando resultados positivos para a empresa, elas estavam cientes de que era necess‰rio fazer um investimento que traria resultados positivos e retorno ao longo do desenvolvimento do projeto. Como podemos ver no gr‰fico 1 temos o fluxo de caixa de Janeiro a Agosto de 2012 e o do mesmo per…odo do ano anterior, foram escolhidos somente os 8 primeiros meses do ano pois foi at‹ o m†s de Agosto de 2012 que o projeto de est‰gio foi desenvolvido no Ateli† Casa do Artista, e por esse mesmo motivo foi feito o levantamento do fluxo de caixa do ano anterior, ou seja, 2011, para que pud‹ssemos comparar e evoluƒ„o das vendas, e verificar se o investimento que foi utilizado para implantar as ferramentas de propaganda e marketing realmente trouxe alguma melhoria ou foi somente um custo para a empresa sem retorno algum. 24 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 Como podemos ver nos primeiros 8 meses do ano de 2011 o fluxo de caixa teve oscilaƒŒes, uns meses com renda maior, outros com renda menor, ou seja n„o segue um crescimento cont…nuo m†s a m†s, o gr‰fico tamb‹m nos mostra que aconteceu da mesma forma com os meses de Janeiro a Agosto do ano de 2012, essa caracter…stica se repetiu no mesmo per…odo do ano anterior. O gr‰fico 2 nos mostra a porcentagem que comparam o ano de 2012 com o mesmo per…odo do ano anterior, onde podemos perceber que tivemos um aumento nas vendas durante todos os meses, como citamos no par‰grafo acima esse crescimento n„o foi sucessivo, ou seja n„o teve um aumento m†s a m†s por‹m observamos que, apesar do fluxo de caixa continuar oscilando como em 2011, durante todos os meses em que as ferramentas de propaganda e marketing foram implantadas na empresa, ocorreu aumento nas vendas, o Ateli† Casa do Artista teve um rendimento maior do que os obtidos no ano anterior. J‰ o gr‰fico 3 nos mostra dados gerais que nos possibilitam analisar a porcentagem de crescimento como um todo, tanto nas vendas quanto no aumento da quantidade de alunos que frequentam o curso de pintura a •leo sob tela, a primeira coluna do gr‰fico nos mostra a porcentagem de aumento das vendas comparando 2011 com 2012, no ano de 2012 as vendas aumentaram 29,05% em relaƒ„o ao mesmo per…odo do ano anterior, e a segunda coluna nos mostra o aumento na quantidade de alunos que frequentam o curso de pintura, nesse item o ateli† Casa do Artista teve uma melhora surpreendente, pois teve um aumento de 257,14%, isso significa que os investimentos deram retorno, e o foco do Ateli† foi traƒado objetivando o aumento na quantidade dos alunos. SUGESTÕES DE MELHORIA O Ateli† Casa do Artista ‹ uma empresa familiar que sempre se esforƒou muito para proporcionar o melhor atendimento e fornecer produtos e serviƒos de qualidade para seus clientes, ‹ uma empresa que sempre esta buscando coisas novas para oferecer, sem perder a tradiƒ„o. Acredito que da maneira que est‰ a empresa pode continuar tranquilamente no seu ramo e atendendo seus clientes fazendo com que eles se sintam satisfeitos, s• que vejo que n„o devemos somente esperar que os clientes e alunos procurem o 25 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 Ateli†, mas sim tentar buscar novas oportunidades para a empresa, em esse quesito percebeu-se que a Casa do Artista estava deixando a desejar, pois todos os clientes que procuravam os serviƒos da empresa apesar de serem tratados super bem, com um atendimento de qualidade, prestaƒ„o de serviƒo excelente, prazo de entrega dos produtos cumpridos conforme o combinado, chegavam at‹ a empresa porque estavam passando em frente e sentiram curiosidade de entrar, ou porque um cliente de muitos anos falou sobre os serviƒos e produtos que o Ateli† oferece. Isso ‹ excelente para a empresa, por‹m n„o o suficiente segundo meu ponto de vista, muitos livros que falam sobre propaganda e marketing nos dizem que temos que divulgar nossos produtos e serviƒos, temos que correr atr‰s do nosso cliente, isso a cada dia que passa tornasse mais essencial, pois cada vez mais aparecem concorrentes novos, produtos que podem ser substitu…dos, outras empresas que oferecem melhores condiƒŒes de pagamentos, a internet que est‰ sempre ali para competir conosco, isso faz com que as empresas que n„o se adequarem e n„o comeƒarem a investir em um plano de marketing, traƒando objetivos para serem atingidos utilizando ferramentas novas, dificilmente consigam conquistar mercado de maneira eficaz. A sugest„o para o Ateli† Casa do Artista tem a ver com esse item, a empresa n„o investia em propaganda, n„o tinha uma rede social para divulgar seus produtos, eram feitas promoƒŒes raramente, o cadastro comos dados de seus clientes e alunos estava desatualizado muitas vezes, foi da… que surgiu a sugest„o de estar aperfeiƒoando esses itens, ou seja, comeƒar a investir em propagandas na televis„o local ou na r‰dio dependendo de qual era o publico alvo que gostariam de atingir, promover exposiƒŒes em diversos lugares da cidade para ir at‹ o cliente e n„o s• esperar que eles procurem a empresa, mostrar a beleza do trabalho ao vivo se poss…vel, como s„o feitas as obras por exemplo, pois quando o cliente est‰ vendo o passo a passo de como ‹ feito o trabalho, ele acaba se encantando de como tudo vai se transformando para dar origem ao trabalho final e ‹ uma oportunidade excelente para esclarecer duvidas e divulgar o curso. Promover descontos de vez em quando ajuda bastante a alavancar as vendas, pode-se tamb‹m recompensar alunos e clientes para aqueles que indiquem a empresa para outros futuros clientes, colocar faixas na cidade que indiquem a chegada de alguma novidade ou alguma promoƒ„o especial, tudo isso aos poucos 26 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 vai trazendo resultados, pois a empresa vai sair e buscar novas oportunidades,divulga seu trabalho para pessoas que talvez tem seu dia corrido e n„o tem tempo para sair procurando determinado produto. Manter o cadastro de alunos e clientes ‹ de suma importŠncia, pois como vamos entrar em contato com esse aluno ou esse cliente se n„o temos o seu cadastro atualizado? Quando a empresa entra em contato informando que chegou novidades, informando que o serviƒo solicitado est‰ pronto, ou at‹ parabenizando o cliente por uma data especial como seu anivers‰rio por exemplo, o cliente se sente querido, se sente respeitado e se sente bem quando v† que ‹ especial para a empresa, isso acaba fazendo com que ele nos indique para outras pessoas que possam ser poss…veis clientes no futuro, n„o deixa de ser uma ferramenta de marketing que trar‰ retorno para a empresa. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como podemos perceber ao longo deste trabalho, o Ateli† Casa do Artista implantou v‰rias ferramentas de propaganda e marketing no dia a dia da empresa, e assim aos poucos foi conseguindo conquistar mais clientes, mais alunos, mais admiradores do seu trabalho e do seu talento. Atrav‹s das propagandas, exposiƒŒes, e telefonemas, tanto os que j‰ conheciam o Ateli† como os que nunca ouviram falar dele puderam conhecer um pouquinho mais do trabalho e dos serviƒos que a Casa do Artista tem a oferecer. Os alunos que fazem parte do Ateli† Casa do Artista se sentiam muito satisfeitos e orgulhosos quando viam as pessoas admirando e elogiando seus trabalhos na exposiƒ„o que foi realizada na faculdade Eduvale, com isso o Ateli† estava valorizando esses alunos, fazendo com que se sintam satisfeitos e felizes e que percebam o tamanho de seu potencial. N„o ‹ dif…cil implantar ferramentas de propaganda e marketing nas empresas, o que devemos saber ‹ analisar quais atitudes temos que mudar ou o que devemos implantar para que nossos resultados melhorem e nossos clientes se sintam mais satisfeitos, muitas vezes os resultados dessas aƒŒes n„o s„o imediatos, mais aos poucos eles v„o aparecendo. 27 REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283 O aprendizado que tivemos ao desenvolver este trabalho de monografia foi que n„o devemos parar nunca, pelo contr‰rio, sempre temos que estar atentos a novas oportunidades, sempre atentos e dispostos a mudar e crescer para estar conquistando a cada dia n„o s• clientes novos, mais o mais importante, conquistar todos os dias os velhos clientes. REFERÊNCIAS ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: laboração de trabalhos na graduação. 6. ed. S„o Paulo: Atlas, 2003. CABRAL, Pl…nio: Propaganda: T‹cnica da Comunicaƒ„o Industrial e Comercial. 2.ed. S„o Paulo: Atlas, 1988. KELLER, Kevin Lane: Administração de Marketing. A B…blia do Marketing. 12.ed. S„o Paulo: Editora Pearson, 2006. KOTLER, Philip: Administração de Marketing: An‰lise, Planejamento e controle. S„o Paulo: Atlas, 1986. MATTAR, Fauze. Pesquisa de Marketing. 3. ed. S„o Paulo: Atlas, 2001. SEVERINO, AntŽnio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. S„o Paulo: Cortez, 2007. 28