PROPAGANDA E MARKETING NO ATELIÊ CASA DO ARTISTA

Propaganda
REVISTA CIENT€FICA ELETR•NICA DE CI‚NCIAS SOCIAIS APLICADAS DA EDUVALE
Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT
Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283
PROPAGANDA E MARKETING NO ATELIÊ CASA DO ARTISTA
OLIVEIRA, Camila Gutierrez Campos de Oliveira1
OLIVEIRA, Braz da Silva2
JESUS, Esdras Warley Nunes de3
RESUMO: Para construƒ„o desta monografia foi utilizada uma pesquisa bibliogr‰fica com v‰rios
autores renomados como Philip Kotler e Kevin Lane Keller que abordam a importŠncia da utilizaƒ„o
da propaganda e o marketing como ferramentas para melhorar os resultados das empresas. O
m‹todo experimental e as t‹cnicas de entrevistas, testes e exposiƒŒes foram as principais fontes para
que este trabalho pudesse ser conclu…do. Tamb‹m tivemos como base os princ…pios de Marketing de
Philip Kotler e Gary Armstrong que defendem que as empresas t†m dois caminhos l•gicos para obter
sucesso em suas atividades: Podem descobrir como fabricar um produto ou prestar um determinado
serviƒo e tentar convencer o consumidor a comprar este produto ou serviƒo, ou como segundo
caminho podem descobrir o que os consumidores est„o dispostos a consumir ou comprar, e ent„o
oferecer-lhes exatamente esses produtos ou serviƒos. E os princ…pios de propaganda de Pl…nio Cabral
que nos mostra que a propaganda n„o ‹ e nem pode ser um instrumento isolado, e sim faz parte de
um plano de marketing e segue seus prop•sitos. Com um pouco de criatividade e boas informaƒŒes
conseguimos identificar a melhor estrat‹gia para chamar a atenƒ„o dos clientes e quais atitudes
dever…amos tomar para proporcionar uma boa experi†ncia com o cliente. Atitudes estas que est„o de
acordo com as necessidades da empresa. Mostraremos que implantando esta proposta o Ateli† Casa
do Artista estar‰ se beneficiando cada vez mais e se destacando no mercado varejista da regi„o
onde atua.
PALAVRAS CHAVE:.Propaganda, Marketing e Estrat‹gia.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi desenvolvido no Ateli† Casa do Artista que est‰
localizado no munic…pio de Jaciara – MT, O Ateli† ministra cursos de pintura a •leo
sob tela e tamb‹m presta serviƒos de fabricaƒ„o de telas, molduras, porta retratos,
restauraƒŒes diversas, al‹m de vender pinc‹is esp‰tulas, tintas e outros materiais
utilizados na pintura.
1
Graduada em Administraƒ„o pela Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale do S„o
Lourenƒo - EDUVALE.
2
Possui graduaƒ„o em Ci†ncias EconŽmicas pela Universidade Cat•lica Dom Bosco. Especializaƒ„o
em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade de Cuiab‰. Mestrado em Desenvolvimento
Local pela Universidade Cat•lica Dom Bosco. Atualmente, docente na Faculdade de Ci†ncias Sociais
Aplicadas do Vale do S„o Lourenƒo – EDUVALE. E-mail: [email protected].
3
Especialista em Auditoria, Controladoria e Gest„o. Graduado em Administraƒ„o de Empresas.
Docente de Administraƒ„o Financeira e Orƒament‰ria, Agroneg•cio, RelaƒŒes Internacionais e
Administraƒ„o de Marketing e Serviƒos pela Faculdade de Ci†ncias Sociais do Vale do S„o Lourenƒo
– EDUVALE.
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Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT
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A propriet‰ria do Ateli† Casa do Artista ‹ a dona Lurdes Francisco Gutierrez
de Oliveira que, assim que soube da proposta de estudo, colocou-se a disposiƒ„o e
apoiou a ideia e junto com seus funcion‰rios deram todo o apoio e dedicaƒ„o que foi
essencial para realizaƒ„o do mesmo.
“Propaganda e Marketing no Ateli† Casa do Artista”, tem por objetivo mostrar
a empresa que investindo em marketing e utilizando adequadamente algumas ou
varias de suas ferramentas como propaganda por exemplo, podemos atrair mais
clientes e consecutivamente alavancar as vendas da empresa.
METODOLOGIA
Para realizar esta pesquisa foi necess‰rio percorrer alguns caminhos, sendo
primeiramente a definiƒ„o do m‹todo usado, que aqui foi o Dedutivo, o qual permite
chegar a alguma conclus„o ap•s verificar os dados coletados.
A deduƒ„o ‹ o caminho das conseq‘†ncias, pois uma cadeia de racioc…nio em
conex„o descente, isto ‹, do geral para o particular, leva ’ conclus„o. Segundo esse
m‹todo, partindo-se de teorias e leis gerais, pode-se chegar ’ determinada ou
previs„o de fenŽmenos particulares. (ANDRADE, 2003, p.131).
No que tange ao referencial te•rico auxiliando no objeto da pesquisa atrav‹s
de leituras e fichamentos das obras, e outras fontes que tamb‹m informam sobre o
tema em quest„o na realizaƒ„o deste trabalho foi utilizada a pesquisa bibliogr‰fica
embasada em alguns autores como: Keller e Kotler que s„o nomes renomados na
tem‰tica pesquisada.
Para Severino (2007, p. 122) a pesquisa bibliogr‰fica ‹ reveladora das fontes
que usaremos para realizar o estudo do tema,
A pesquisa bibliogr‰fica ‹ aquela que se realiza a partir do registro
dispon…vel, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos,
como livros, artigos, teses etc. Utiliza-se de dados ou categorias te•ricas j‰
trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos
tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a
partir as contribuiƒŒes dos autores dos estudos anal…ticos constantes dos
textos. (SEVERINO, 2007, p.122).
A
pesquisa
bibliogr‰fica
‹
um
procedimento
metodol•gico
que
d‰
possibilidades de compreender o tema em estudo a partir do contato direto com as
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fontes buscadas pelo pesquisador para desenvolver seu trabalho atrav‹s das
leituras realizadas e tamb‹m de fichamentos.
A pesquisa bibliogr‰fica, ou de fontes secund‰rias, abrange toda bibliografia
j‰ tornada p‡blica em relaƒ„o ao tema de estudo, desde publicaƒŒes
avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses,
material cartogr‰fico etc., at‹ meios de comunicaƒ„o orais: r‰dio, gravaƒŒes
em fita magn‹tica e audiovisuais: filmes e televis„o. Sua finalidade ‹ colocar
o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado
sobre determinado assunto, inclusive confer†ncias seguidas de debates que
tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas
(LAKATOS, 2007, p.185).
Feitos os estudos te•ricos percebeu-se a necessidade de fazer uso de outro
tipo de pesquisa, a de campo, na qual a t‹cnica utilizada para coletar dados foi
question‰rios com professores da Rede Regular de Ensino da Escola Municipal
Gessy Antonio da Silva da cidade de S„o Pedro da Cipa/MT.
Na pesquisa de campo, o objeto/fonte ‹ abordado em seu meio ambiente
pr•prio. A coleta dos dados ‹ feita nas condiƒŒes naturais em que os fenŽmenos
ocorrem, sendo assim diretamente observados, sem intervenƒ„o e manuseio por
parte do pesquisador. [...] (SEVERINO, 2007, p. 123).
Para a coleta de dados usou-se como t‹cnica de pesquisa baseado nos
registros cont‰beis que nos trouxe informaƒŒes dadas pelos profissionais
competentes e seguida a elaboraƒ„o de gr‰ficos que demonstram estes resultados,
como podem ser observados ao longo deste trabalho.
A abordagem utilizada foi a qualitativa, a qual permite o contato direto do
pesquisador com o ambiente a ser investigado, poss…veis questionamentos sobre a
realidade e, ainda a marca subjetividade da pesquisadora.
Quando se fala de pesquisa quantitativa ou qualitativa, e mesmo quando se
fala de metodologia quantitativa ou qualitativa, apesar da liberdade de linguagem
consagrada pelo acad†mico, n„o se est‰ referindo a uma modalidade de
metodologia em particular. [...] (SEVERINO, 2007, p.119)
Sendo assim, ser‰ feita uma an‰lise dos dados obtidos atrav‹s dos gr‰ficos
realizados com as informaƒŒes obtidas, para ilustrar os fluxos de caixa dos anos de
2011 e 2012 do Ateli† pesquisado.
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REFERENCIAL TEÓRICO
Pode-se definir a propaganda como uma arte (mais do que uma ci†ncia) que
ajuda a vender produtos, serviƒos ou ideias.
Se uma pequena empresa oferece bons produtos ou serviƒos, a preƒos
competitivos, sua imagem lentamente se consolida e atrai mais clientes. Contudo,
com o uso judicioso da propaganda, esse processo ‹ acelerado. Vista sob essa
•ptica, a propaganda ‹ um instrumento que utilizamos para ganhar tempo e
apressar nosso crescimento.
O pequeno empres‰rio deve lembrar-se sempre de que seu negocio n„o ‹
concorrer com as grandes empresas, mas aproveitar os vazios que elas deixam no
mercado.
Conceituação, sua natureza e função
Na verdade, propaganda n„o ‹ a alma do negocio, mais ajuda muito. Se
fazum bom produto, ou estamos prestando bons serviƒos ao nosso cliente, a
propaganda nos ajudar‰ a disseminar esse fato entre milhares de pessoas,
despertando em muitas delas o desejo de nos conhecer, ou de experimentar nossos
produtos.
A primeira lei da propaganda diz: s• faƒa propaganda se tiver algo de bom
para anunciar, algo de que se sinta orgulhoso- por exemplo, um produto de melhor
qualidade, um serviƒo diferenciado ou um preƒo tentador. De pouco adianta fazer
propaganda se n„o se tem nada disso para oferecer.
Essa ‹ uma das vantagens da propaganda. Antes de faz†-la, temos de por a
casa me ordem. Temos de encontrar alguma coisa que nos distinga dos
concorrentes, aos olhos de nosso cliente. Algo que faƒa o cliente dizer: “Aqui est‰
um produto (ou serviƒo) que me interessa”.
A propaganda deve ser antecedida e seguida por outros esforƒos de nossa
parte, para surtir efeito. Antes de fazer propaganda, temos de desenvolver as
vantagens (para o consumidor) que iremos divulgar no anuncio. Depois da
propaganda, temos de aproveitar a situaƒ„o favor‰vel que foi criada, por meio de um
bom trabalho de vendas e de bons serviƒos p•s-venda, se for o caso. Tanto na
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grande quanto na pequena empresa o papel da propaganda deve ser encarado
como parte do conjunto de atividades que compŒem o marketing, ou seja, o conjunto
de atividades que tem por objetivo criar ou estimular a demanda por nossos
produtos e serviƒos, satisfazendo as necessidades e expectativas do consumidor.
Objetivos reais da propaganda
Ainda hoje, quando se pergunta a um anunciante o que ele almeja conseguir
por meio da propaganda, a resposta ‹ frequentemente amb…gua: aumentar as
vendas, aumentar a participaƒ„o percentual no mercado, ajudar o trabalho dos
vendedores etc.
Alguns procuram ser mais espec…ficos e acrescentam n‡meros: aumentar as
vendas em 15%, ou aumentar a participaƒ„o em 5%.
Na verdade, como bem diz o livro da ANA (Associaƒ„o de Anunciantes dos
Estados Unidos), esses n„o s„o objetivos somente da propaganda, s„o objetivos de
marketing.
Obviamente, jamais poderiam ser atingidos com o emprego unicamente da
propaganda. Vendas e distribuiƒ„o s„o fatores importantes, da mesma forma que a
embalagem e a exposiƒ„o no ponto de venda. O preƒo tamb‹m ‹ vital sem falar
naturalmente no pr•prio produto, do qual tudo depende, em ‡ltima an‰lise.
No conjunto desses esforƒos de marketing, a propaganda contribuir‰ para o
†xito de nossos objetivos, difundindo informaƒŒes, criando ou modificando atitudes
mentais e predispondo o consumidor a uma aƒ„o ben‹fica a nossos interesses.
Assim, se nosso objetivo global de marketing ‹ “elevar nossa participaƒ„o no
mercado de 8 para 10%”, aos v‰rios setores da divis„o de marketing ser„o
atribu…das metas que dever„o ser cumpridas individualmente, para que o objetivo
global seja atingido. Nesse contexto, a funƒ„o da propaganda poderia, por exemplo,
ser assim definida: aumentar de 20% para 30% a prefer†ncia por nossa marca, entre
as donas de casa consumidoras. Em outras palavras, mudar uma atitude metal
dessas consumidoras e predispŽ-las, favoravelmente, a compra da nossa marca.
Quais s„o os benef…cios que derivam dessa forma, certamente mais
trabalhosa e custosa, de definir os objetivos e aferir os resultados das campanhas
de propaganda? “ a pr•pria ANA quem o diz:
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A propaganda ‹ talvez a menos tang…vel das armas ‰ disposiƒ„o do homem
de marketing. Quanto menos tang…vel a forƒa com que lidamos, mais importante
torna-se a delaƒ„o clara das metas a atingir.
1. Metas claramente definidas, aceitas igualmente pelo anunciante e
pela ag†ncia, reduzem a margem de erros e evitam muito esforƒo
in‡til.
2. Objetivos claros s„o de grande valia para todos, seja o anunciante,
seja a ag†ncia. Eles praticamente definem o que deve ser
comunicado ao consumidor, ficando a cargo dos criadores
encontrar a maneira de comunicar.
3. Finalmente, as metas expressas em termos mensur‰veis tornam
poss…vel a aferiƒ„o posterior dos resultados da campanha. Essa
aferiƒ„o n„o ‹ um fim em si mesma, mas t„o somente mais um
meio de aumentar o rendimento dos investimentos publicit‰rios,
graƒas ao emprego dos ensinamentos obtidos na preparaƒ„o de
novas campanhas cada vez mais eficientes.
Embora possa parecer complicado, o exemplo apresentado ‹ perfeitamente
aplic‰vel ’s condiƒŒes de um pequeno anunciante. Bastaria substituir o creme
dental, geralmente fabricado por grandes empresas, por um doce cristalizado, ou um
brinquedo de pl‰stico. O que nos interessa ‹ sempre aumentar o top-of-mind e a
propens„o a compra de nossa marca ou casa comercial.
Quando comecei meu est‰gio no Ateli† tive uma reuni„o com a propriet‰ria
da empresa dona Lurdes onde discutimos a possibilidade de colocar propaganda da
empresa na televis„o local, a propriet‰ria apoiou a ideia por‹m decidimos fazer uma
chamada tr†s vezes por semana no Plant„o Policial, que ‹ o programa que tem mais
audi†ncia, nesta reuni„o tamb‹m foi discutido qual seria o objetivo dessa
propaganda, pois n„o basta simplesmente veicular a mesma e sim definir o que
queremos atrav‹s dela e qual o objetivo queremos atingir com aquilo.
Foi ent„o que definimos que no primeiro momento ter…amos que atrair novos
alunos para o Ateli†, j‰ o mesmo contava somente com 7, e essa propaganda teria
como objetivo aumentar esse n‡mero para 20 alunos no m…nimo. A propaganda foi
veiculada durante 15 dias tr†s vezes por semana.
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O que é marketing?
Para se preparar para trabalhar com marketing, voc† precisa entender o que
‹ marketing, como ele funciona, a que se aplica e por quem ‹ feito.
Todas as empresas hoje em dia seja ela de produtos ou serviƒos trabalha
com marketing, pois a cada dia que passa se n„o utilizarmos essa ferramenta a
nosso favor, perderemos espaƒo no mercado, pois a concorr†ncia est‰ cada vez
maior.
“O Marketing envolve a identificaƒ„o e a satisfaƒ„o das necessidades humanas e
sociais. Para defini-lo de uma maneira bem simples, podemos dizer que ele “supre
necessidades lucrativamente”.” (Kotler, 2006, pag.4).
Quando o autor nos diz que o marketing supre necessidades lucrativamente
est‰ querendo nos mostrar que os clientes est„o procurando certo produto ou
determinado serviƒos, e n•s temos tal produto ou serviƒo para oferecer, s• que
atrav‹s das ferramentas de marketing esta troca se torna mais f‰cil, e assim teremos
um negocio lucrativo.
Podemos estabelecer definiƒŒes diferentes de marketing sob as perspectivas
social e gerencial.
Uma definiƒ„o social mostra que o papel do marketing na sociedade ‹
“fornecer um padr„o de vida mais alto”, ou seja, marketing ‹ um processo
social pelo qual indiv…duos e grupos obt†m o que necessitam e desejam por
meio da criaƒ„o, da oferta e da livre troca de produtos e serviƒos de valor
com outros. (KOTLER, 2006, p..4)
Quando vemos na televis„o de um determinado produto atrav‹s das
propagandas que ‹ uma ferramenta de marketing bastante utilizada e de grande
efeito, ficamos com vontade de adquirir o produto ofertado, pois essa ‹ a estrat‹gia
dos profissionais de marketing, o objetivo deles ‹ fazer com que a maioria ou a
grande maioria sintam vontade de adquirir o produto e ao mesmo tempo sintam-se
prestigiados com aquela compra, pois estariam adquirindo um produto “famoso”,
estariam conseguindo ter um padr„o de vida mais alto. J‰ pelo ponto de vista
gerencial o auto nos diz:
Como definiƒ„o gerencial, o marketing muitas vezes ‹ descrito como “a arte
de vender produtos”. De fato, as pessoas se surpreendem quando ouvem
que a parte mais importante do marketing n„o ‹ vender! Vendas s„o a
ponta do iceberg do marketing. Peter Drucker, um dos principais te•ricos da
administraƒ„o apresenta assim a quest„o: Pode-se considerar que sempre
haver‰ a necessidade de vender. Mas o objetivo do marketing ‹ tornar
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sup‹rfluo o esforƒo da venda. O objetivo do marketing ‹ conhecer e
entender o cliente t„o bem que o produto ou o serviƒo seja adequado a ele
e se venda sozinho. Idealmente, o marketing deveria resultar em um cliente
disposto a comprar. A ‡nica coisa necess‰ria ent„o seria tornar o produto
ou o serviƒo dispon…vel. (KOTLER, 2006, p.4)
O marketing, ‹ a ci†ncia e a arte de explorar, criar e proporcionar valor para
satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com rentabilidade. O marketing
identifica necessidades e desejos insatisfeitos. Ele define, mede e quantifica o
tamanho do mercado identificado e o seu potencial de lucro. Identifica com precis„o
quais segmentos a empresa tem capacidade de servir melhor, al‹m de projetar e
promover os produtos e serviƒos adequados.
O marketing costuma ser atribuiƒ„o de um departamento dentro da
organizaƒ„o. Isso ‹ ao mesmo tempo bom e ruim. “ bom porque une um grupo de
pessoas treinadas que se concentram na tarefa do marketing. “ ruim porque as
atividades de marketing n„o devem ser de um ‡nico departamento, mas devem
estar presentes em todos os setores da organizaƒ„o.
Troca e transações
Uma pessoa pode obter um produto de quatro maneiras. Ela pode produzir o
produto – pescando, caƒando, colhendo, etc. Pode utilizar a forƒa para obter o
produto, assaltando ou roubando. Pode mendigar, como fazem os moradores de rua
para conseguir a comida. Ou ent„o pode oferecer um produto, serviƒo ou dinheiro
em troca de alguma coisa que deseja.
Apesar de termos as quatro maneiras de obter um produto a mais utilizada
mundialmente ‹ a de troca, que ‹ o conceito central do marketing, envolve a
obtenƒ„o de um produto desejado de algu‹m oferecendo algo em troca. Para que o
potencial de troca possa existir, s„o essenciais cinco condiƒŒes:
1. Que existam pelo menos duas partes.
2. Que todas as partes possuam algo que possa ter valor para as outras
partes.
3. Que todas as partes tenham capacidade de comunicaƒ„o e entrega.
4. Que todas as partes estejam livres para aceitar ou recusar a oferta da
troca.
5. Que todas as partes acreditem ser adequado participar da negociaƒ„o.
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A troca ‹ um processo de criaƒ„o de valor pois acreditasse que ap•s ela
normalmente as partes envolvidas ficam em melhor situaƒ„o, pois est„o satisfeitos
com a negociaƒ„o que acabam de concretizar, pode acontecer de ficarem em
situaƒ„o igual, por‹m nunca em pior situaƒ„o.
Antes de ocorrer a troca as partes est„o tentando chegar a condiƒŒes
aceit‰veis para ambas. Quando chega-se a um acordo, ocorre uma transaƒ„o, que ‹
uma troca de valores entre duas partes ou mais.
A que se aplica o marketing?
Os profissionais de marketing envolvem-se no marketing de:
1. Bens – S„o os produtos e constituem a maior parte do esforƒo de
produƒ„o e marketing da maioria dos pa…ses.
2. Serviƒos – Prestados por empresas a‹reas, hot‹is, locadoras de
autom•veis, esteticistas, etc.
3. Eventos - ComemoraƒŒes de anivers‰rios, grandes feiras, espet‰culos
art…sticos se enquadram neste item.
4. Experi†ncias – “ poss…vel tamb‹m comercializar experi†ncias como por
exemplo: Escalar o monte Everest, Visitar um reino de conto de fadas
como Walt Disney, passar uma semana em um centro de treinamento de
futebol.
5. Pessoas – Tornou-se um negocio importante nos dias de hoje, onde as
empresas contratam celebridades para ajudar a vender seus produtos.
6. Lugares – S„o cidades que competem entre si para atrair turistas,
fabricase at‹ mesmo novos moradores.
7. Propriedades – Direitos de propriedade s„o comprados e vendidos, e isso
leva um esforƒo de marketing.
8. OrganizaƒŒes – As organizaƒŒes trabalham sistematicamente para
construir uma imagem s•lida e positiva na mente de seu p‡blico-alvo.
9. InformaƒŒes – Estas tamb‹m podem ser comercializadas como produtos
nos dias de hoje, como consultorias por exemplo.
10.Id‹ias – Toda oferta de marketing traz em sua ess†ncia uma ideia b‰sica.
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Como vemos nos itens acima, praticamente tudo o que podemos imaginar
aplica-se o marketing, ‹ poss…vel divulgar e vender atrav‹s desta ferramenta que no
meu ponto de vista ‹ indispens‰vel para as empresas e pessoas hoje em dia, pois
at‹ n•s mesmo temos que investir no nosso marketing pessoal, para que possamos
passar uma melhor impress„o e tendo assim melhor credibilidade mesmo no
primeiro contato.
A função de comunicação de marketing.
A comunicaƒ„o de marketing ‹ o meio pelo qual as empresas buscam
informar, persuadir e lembrar os consumidores – direta ou indiretamente – sobre os
produtos e marcas que comercializam. Num certo sentido, a comunicaƒ„o de
marketing representa a voz da marca e ‹ o meio pelo qual ela estabelece um di‰logo
e constr•i relacionamentos com os consumidores.
A comunicaƒ„o de marketing colabora de diversas formas com os
consumidores. Eles podem conhecer ou ver como e por que um produto ‹
usado, por qual tipo de pessoa, quando e onde; podem receber informaƒŒes
sobre quem o fabrica e o que a empresa e a marca representam, e, ainda
podem receber um incentivo ou recompensa pela experimentaƒ„o ou
uso.(KOTLER, 2006,pag.532)
Como utilizar marketing no seu próprio negócio?
Marketing significa o processo de identificaƒ„o de um mercado alvo, a
definiƒ„o do que ele necessita e o organizaƒ„o de meios vi‰veis e lucrativos para
alcanƒar determinado objetivo.
Marketing ‹ definido oficialmente como: “O processo administrativo que
identifica, prev† e satisfaz as exig†ncias dos consumidores, de maneira rent‰vel”. J‰
que as empresas n„o rent‰veis tamb‹m podem fazer uso do marketing, a definiƒ„o
pode ser ampliada para “‹ o conjunto de atividades, lucrativas ou n„o,
desempenhadas por indiv…duos e organizaƒŒes, que capacitam, facilitam e
encorajam um intercŠmbio satisfat•rio para ambas partes.
Em The Basic Artsof Marketing, PrabhuGuptura identifica seis atividades que
poder ser reunidas sob o guarda chuva da palavra “marketing”.
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1. Identificar as necessidades dos consumidores existentes e potenciais.
2. Determinar a melhor estrat‹gia para cada produto.
3. Garantir a distribuiƒ„o eficiente do produto.
4. Manter os consumidores informados da exist†ncia dos produtos e persuadilos a compr‰-los.
5. Determinar os preƒos de venda dos produtos.
6. Garantir a qualidade satisfat•ria dos serviƒos p•s venda.
Diferenças entre o Marketing Online e o Offline
Com o surgimento da Internet as empresas passaram a utilizar essa ferramenta
como forma adicional de divulgaƒ„o de suas marcas. Por‹m, hoje em dia, muitas
empresas gastam mais recursos em aƒŒes online do que offline.
Em cidades como Rio de Janeiro e S„o Paulo, por exemplo, uma pessoa recebe,
diariamente, cerca de 3000 apelos ao consumo. Esses apelos podem ser nos meios
f…sico ou virtual. No entanto, apenas uma m‹dia de 200 desses apelos ser„o
lembrados. Todo o restante ‹ desperdiƒado.
Sendo assim, voc† precisa investir nas formas tradicionais de propaganda,
sejam elas online ou offline, mas sempre sendo criativo e buscando novas formas de
chamar a atenƒ„o do seu cliente.
Formas Comuns de Marketing Offline
Abaixo est„o listadas as formas de marketing offline que vem primeiro ’
mente de qualquer empreendedor. N„o subestime a efic‰cia dessas aƒŒes.
Aperfeiƒoe e inove em cada uma delas.
Jornais e Revistas
Divulgar em jornais e revistas ainda ‹ uma boa alternativa. Voc† deve saber
selecionar aquelas publicaƒŒes que oferecem o melhor custo benef…cio na sua
regi„o, al‹m de serem voltadas para o seu p‡blico alvo. Por menos de R$ 100,00 ‹
poss…vel colocar um an‡ncio na sess„o de classificados de um jornal de grande
circulaƒ„o.
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As revistas podem ser um pouco mais caras, mas, dependendo do nicho de
mercado que voc† queira alcanƒar, podem ser uma boa alternativa. Por exemplo, se
sua empresa vende produtos ou serviƒos para o setor automotivo, publicar um
an‡ncio em uma revista sobre carros ‹ uma excelente oportunidade de estar
presente onde seu cliente est‰. N„o se esqueƒa de buscar apoio profissional no
momento da elaboraƒ„o da peƒa de divulgaƒ„o.
Rádio
Da mesma forma que os jornais e revistas, a divulgaƒ„o em r‰dios ‹ bem
comum e tradicional, mas muito eficaz. Busque por r‰dios comunit‰rias e pequenas
na sua regi„o para que possa obter o melhor custo x benef…cio.
Uma dica interessante para divulgar em r‰dios pequenas ‹, ao inv‹s de pagar
pela propaganda comum em forma de vinheta, patrocinar um dos programas da
r‰dio. Escolha aquele que mais se aproxima do seu p‡blico consumidor. Patrocinar
um programa em r‰dios pequenas ser‰ uma alternativa com •timo retorno e baixo
investimento.
Cartão de Visitas e outros impressos
Parece incr…vel, mas muitos empreendedores n„o possuem um simples cart„o
de visitas. Apesar de ser uma das formas mais antigas e tradicionais de divulgaƒ„o
muitas empresas n„o d„o o devido valor a esse item. Mil unidades de cartŒes de
visitas custam, em m‹dia, R$ 50,00 e qualquer gr‰fica estar‰ apta para lhe prestar
esse serviƒo.
Al‹m do cart„o de visitas, invista na identidade visual de sua empresa.
Envelopes personalizados, papel timbrado e etiquetas s„o apenas alguns exemplos.
Seu cliente valorizar‰ muito mais uma proposta impressa no papel timbrado da sua
empresa e enviada dentro de um envelope personalizado.
Dependendo da sua ‰rea de atuaƒ„o ser‰ interessante tamb‹m investir em
cat‰logos impressos para seus produtos. D† atenƒ„o principal ao design. Procure
um bom profissional de design gr‰fico para que possa fazer uma arte bem elaborada
e que chame a atenƒ„o.
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Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT
Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283
Uma dica interessante para elaboraƒ„o do seu material impresso ‹ utilizar
papel reciclado. Empresas que demonstram consci†ncia ecol•gica est„o ganhando
destaque no cen‰rio atual.
Brindes
Quem nunca recebeu um calend‰rio e uma caneta de um fornecedor no final
de ano atire a primeira pedra. Apesar de parecer algo muito comum, voc† deve
utilizar os brindes para surpreender seu cliente. Fuja do tradicional calend‰rio com
caneta e busque, junto aos fornecedores de brindes, as ‡ltimas inovaƒŒes do
mercado.
Pense em algo que ser‰ realmente ‡til para seu cliente e que tenha a ver com
a atividade da sua empresa. N„o adiante dar um pendrive de brinde se sua empresa
‹ um restaurante.
Nem sempre os brindes mais caros s„o os mais eficazes. A palavra chave
para agradar seus clientes com brindes ‹: novidade. D† algo ‡til e inusitado e
captar‰ a atenƒ„o das pessoas.
Carros de Som
Se o seu neg•cio envolve uma loja f…sica, uma boa opƒ„o de propaganda ‹
utilizar carros de som. O custo por hora ‹ baixo e tem a quest„o da mobilidade que
deve ser levada em consideraƒ„o. O carro de som ir‰ percorrer v‰rios bairros de sua
cidade e isso aumenta o impacto dessa aƒ„o de marketing.
Caso voc† tenha dinheiro em caixa poder‰ contratar um trio el‹trico por um
dia, por exemplo no dia da inauguraƒ„o da loja, para chamar a atenƒ„o de todos que
passam, convidando-os a entrar.
Seja com carro de som ou trio el‹trico, fique atento se na sua cidade existe
alguma restriƒ„o a esse tipo de aƒ„o promocional e oriente o condutor para evitar
fazer sua rota em locais pr•ximos a hospitais e escolas.
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Outdoor
Os outdoors, apesar de terem um custo elevado, podem ser uma boa
alternativa se a localizaƒ„o que voc† escolher para instalar sua propaganda for em
um ‰rea de passagem dos clientes que voc† queira alcanƒar.
Evite cair na tentaƒ„o de colocar muita informaƒ„o em um outdoor. Isso pode
fazer com que o efeito seja o contr‰rio. Ao inv‹s de chamar a atenƒ„o ele poder‰ ser
ignorado pelo simples fato de ter muito texto com fonte pequena demais para ser
visto com clareza.
Outdoors com poucas cores tendem a ser mais baratos do que os que
utilizam fotografias. Aproveite e veja com a empresa de publicidade os descontos
que ser„o oferecidos para a contrataƒ„o em quantidade.
Panfletagem
Uma forma de marketing muito comum nos centros das grandes cidades ‹ a
panfletagem. Por ser de baixo custo, muitas empresas, principalmente de cr‹dito
consignado e compra e venda de metais preciosos (ouro, prata, etc), optam por esse
tipo de divulgaƒ„o.
Mas tenha cuidado, apesar de ter um baixo custo a efic‰cia n„o ‹ muito alta.
A grande maioria das pessoas est‰ condicionada a n„o pegar os panfletos e,
quando pegam de forma impulsiva, logo amassam e jogam no ch„o.
Ent„o avalie bem se valer‰ a pena utilizar a panfletagem para divulgar seus
produtos e serviƒos e tente inovar para chamar a atenƒ„o e n„o ser apenas mais um
papel no ch„o.
Formas Menos Comuns de Marketing Offline
As id‹ias abaixo s„o simples, por‹m pouco exploradas pelas empresas. Use
essas id‹ias como ponto de partida e deixe sua criatividade lhe mostrar outras
formas de marketing offline.
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Feiras e Eventos
Participar de feiras e eventos que tenham a ver com o setor de atuaƒ„o da
sua empresa ‹ uma excelente forma de marketing offline.
Caso voc† tenha dinheiro suficiente para montar um stand na feira, excelente.
Mas n„o pense que essa ‹ a ‡nica maneira de conseguir bons neg•cios nesses
eventos.
Voc† pode participar como visitante e levar seu material de divulgaƒ„o (cart„o
de visitas, brindes, cat‰logos de produtos, etc) para deixar com poss…veis parceiros,
fornecedores e clientes.
A chave para ter sucesso em feiras e eventos ‹ aprimorar sua rede de
relacionamentos. V‰ disposto a fazer novos contatos e, principalmente, mantenha
esses contatos ap•s a feira.
Busdoor
Parecido com o outdoor o busdoor nada mais ‹ do que uma propaganda
impressa que fica atr‰s dos Žnibus. “ menos conhecido que o outdoor e sua
vantagem ‹ que n„o ‹ est‰tico. Ao inv‹s de ficar im•vel em um determinado ponto
da cidade o busdoor est‰ em constante movimento, tendo impacto sobre maior
n‡mero de consumidores em potencial.
Tamb‹m existem modalidades de propaganda que s„o exibidas em outros
meios de transporte como metrŽ, trens, barcas, etc. A grande vantagem ‹ o fluxo de
pessoas nesses ve…culos todos os dias. Mas tenha certeza de utilizar essa
ferramenta apenas se seu p‡blico alvo tiver o perfil dos usu‰rios de tal transporte
p‡blico.
Mala Direta
Embora bastante conhecida, muitas empresas n„o aproveitam todo o
potencial da mala direta limitando-se a enviar apenas o cat‰logo de seus produtos.
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Todos n•s recebemos, com certa freq‘†ncia, conte‡do promocional atrav‹s
dos Correios e estamos acostumados a descartar rapidamente o que julgamos
desinteressante.
Para ter sucesso com mala direta voc† precisa atrelar essa forma de
divulgaƒ„o com uma forma de captaƒ„o dos contatos. N„o basta simplesmente
escolher endereƒos aleat•rios e enviar seu material na esperanƒa que gerar„o
alguma receita para sua empresa.
Voc† deve enviar mala direta para os consumidores realmente interessados
em receber not…cias sobre seus produtos e serviƒos. E voc† pode captar esses
contatos atrav‹s das suas interaƒŒes do dia a dia, nas feiras e eventos que
participar, atrav‹s do site da sua empresa ou atrav‹s da compra de lista de
endereƒos segmentados junto a empresas que trabalham com consultoria em mala
direta.
Sempre conte com o apoio de uma empresa especializada para implementar
sua campanha de mala direta, pois isso far‰ com que voc† atinja o melhor custo x
benef…cio poss…vel para alcanƒar seu cliente gerando receita para sua empresa.
Marketing Boca a Boca
Essa ‹ sem d‡vida e forma mais eficaz e barata de divulgar a sua empresa.
Um cliente satisfeito trar‰ outro cliente. Mas tome cuidado, pois um cliente
insatisfeito espantar‰ outros 10. Fique atento ao que seus clientes est„o falando
sobre sua empresa.
Sempre que efetuar uma venda entre em contato com o cliente para saber o que
achou do produto ou serviƒo. Voc† ter‰ muito a ganhar se fizer esse contato. Por
exemplo:

Seus concorrentes provavelmente n„o costumam entrar em contato com os
clientes para receberem um feedback;

Voc† poder‰ efetuar uma segunda venda atrav‹s desse contato;

Se o cliente estiver satisfeito voc† poder‰ pedir que ele o indique para outras
pessoas;
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
Se o cliente estiver insatisfeito voc† saber‰ em quais pontos deve melhorar e
ter‰ a chance de compensar seu cliente transformando-o de um cliente em
insatisfeito em um satisfeito;
Mini Cards
Como novidade no mercado de cartŒes de visitas destaco os “Mini Cards”, que
nada mais s„o do que CDs e DVDs pequenos em formato de cart„o de visitas. Al‹m
de us‰-los como cartŒes normais voc† pode gravar um v…deo promocional e colocar
dentro do Mini CD.
“ uma alternativa barata e de grande impacto que far‰ voc† se destacar da
concorr†ncia. Geralmente um Mini Card impresso e com conte‡do digital gravado
custa cerca de R$ 3,00 por unidade, com m…nimo de compra de 100 peƒas.
Propaganda por Telefone
Sabemos que a maioria das pessoas n„o gosta de receber mensagens de
telemarketing ativo, mas isso n„o deve impedir sua empresa de utilizar esse
mecanismo. Os principais motivos que fazem com que as ofertas de telemarketing
sejam recusadas s„o:

Operador liga para muitos clientes por dia utilizando um script padr„o e acaba
falando de forma autom‰tica, parecendo uma m‰quina;

As ofertas n„o s„o destinadas ’ pessoa que atende ’ ligaƒ„o;

Muitas das ofertas possuem preƒos promocionais, mas escondem armadilhas
que fazem os consumidores se sentirem enganados depois de algum tempo
que est„o utilizando o produto ou serviƒo;

As ofertas s„o, na maioria dos casos, gen‹ricas e n„o possuem nenhum tipo
de personalizaƒ„o ’s necessidades reais do cliente;
Sendo assim, voc† pode utilizar a divulgaƒ„o por telefone de forma diferente do
que geralmente ‹ feito pela concorr†ncia. Veja algumas dicas:

N„o use a ligaƒ„o para vender, use para entrar em contato com o cliente;

Peƒa permiss„o para enviar seu material pelos Correios;

Selecione bem os contatos e faƒa poucas ligaƒŒes por dia;
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
N„o coloque terceiros para efetuarem as ligaƒŒes. Ningu‹m melhor do que
voc† (dono da empresa) para conhecer todas as possibilidades de
personalizaƒ„o dos seus pr•prios produtos e serviƒos;

Peƒa que o cliente indique conhecidos que, provavelmente, se interessar„o
por sua oferta e ofereƒa um desconto expressivo caso ele indique sua
empresa;
Se voc† fizer apenas 20 ligaƒŒes por dia, gastando em m‹dia 3 minutos em cada
uma delas ter‰ gasto apenas uma hora do seu tempo e, ao final do m†s, ter‰
prospectado entre 400 e 440 poss…veis clientes.
Acredito que voc† esteja pensando que tantas ligaƒŒes custariam muito dinheiro.
E aqui est‰ a ‡ltima dica desse item. Utilize tecnologia Voip. Para aqueles que n„o
conhecem, trata-se de um sistema que permite realizar chamadas telefŽnicas
utilizando sua conex„o com a Internet sem perder a qualidade e com custos at‹ 90%
menores do que o sistema telefŽnico convencional.
Utilizando nosso exemplo acima de contato com 440 clientes, voc† gastaria
menos de R$ 70,00 por m†s para os mais de 1300 minutos de ligaƒ„o. Realmente
uma economia consider‰vel.
Ações Socioambientais
As empresas possuem um papel fundamental perante a sociedade e,
principalmente, com a comunidade e a o meio ambiente em que est„o inseridas.
Utilizar aƒŒes socioambientais ‹ uma forma muito eficiente de divulgaƒ„o do seu
neg•cio. V‰ al‹m de simplesmente usar papel reciclado. Utilize a criatividade e
proporciono benef…cios reais ’ sua comunidade. Veja alguns exemplos:

Se seu neg•cio ‹ um escrit•rio de advocacia separe um ou dois dias no m†s
para fazer atendimentos gratuitos ao p‡blico;

Se tem um escrit•rio cont‰bil ou uma empresa de consultoria separe um
pouco do seu tempo para ajudar pequenas empresas que est„o iniciando
suas atividades e n„o t†m condiƒŒes de pagar por uma consultoria;

Se sua empresa for um mercado, ajude orfanatos e asilos fornecendo cestas
b‰sicas todos os meses;
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
Se seu p‡blico alvo s„o estudantes, promova aƒŒes junto ’s escolas em
datas como o dia da ‰rvore ou o dia do meio ambiente;
Enfim, o segredo ‹ ter criatividade e sensibilidade para perceber qual a
melhor alternativa para sua empresa. Lembre-se de promover as aƒŒes
socioambientais da sua empresa primeiramente com o intuito de ajudar o pr•ximo e
a natureza, e o reconhecimento vir‰ com o tempo atrav‹s da forma como seu
consumidor passar‰ a respeitar sua empresa.
Foram colocadas em pr‰ticas v‰rias estrat‹gias de marketing no Ateli† Casa
do Artista em busca de conseguir alcanƒar o objetivo traƒado junto com a
propriet‰ria da empresa que era alavancar o numero de alunos e aumentar as
vendas.
Foi atualizado o cadastro de todos os alunos e clientes da empresa para que
assim n•s tiv‹ssemos telefones, endereƒos e emails para poder entrar em contato
com esse cliente em datas especiais como anivers‰rio, ou at‹ mesmo quando
houve-se alguma promoƒ„o ou quando chegasse novidade na empresa.
Foram feitas novas planilhas de controle de presenƒa nas aulas de pintura
para assim termos tudo da maneira mais organizada poss…vel para poder prestar um
atendimento r‰pido e eficiente, tamb‹m foi feito um livro caixa mais atualizado onde
pud‹ssemos ter detalhes das entradas e sa…das da empresa.
Para atrair alunos optamos por fazer promoƒŒes como por exemplo o primeiro
m†s de aula o aluno contava com 50% de desconto e os meses consecutivos a cada
aluno novo que ele indicasse ganhava mais 15% de desconto.
Essa foi uma •tima estrat‹gia pois nos auxiliou bastante para que
pud‹ssemos alcanƒar nosso objetivo, uma outra estrat‹gia utilizada al‹m da
propaganda e dos descontos foi o de exposiƒ„o, fomos na feirinha que ‹ realizada
toda sexta-feira e pintamos tela para divulgar o trabalho do Ateli†, isso chamou
bastante a atenƒ„o das pessoas que ali passavam, aproveitamos para falar sobre e
curso e entregar nossos cartŒes de visitas.
Surgiu a ideia e a oportunidade de realizar uma exposiƒ„o dos quadros na
Faculdade Eduvale com o objetivo de divulgar o trabalho para os alunos e tamb‹m
conseguir novos alunos para o curso de pintura, essa exposiƒ„o foi feita por dois
dias e foi um •timo resultado, pois ali estavam expostos tanto os quadros do Ateli†
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como o dos alunos que se sentiram orgulhosos de ver e saber que seus trabalhos
estavam expostos e que chamava a atenƒ„o das pessoas.
Este trabalho trouxe grande conhecimento e crescimento para mim, melhorou
muito o relacionamento com os funcion‰rios e propriet‰rios do Ateli†, que viram a
diferenƒa ajudavam com novas ideias se empenhavam junto comigo para que tudo
sa…sse da melhor maneira poss…vel.
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
O Ateli† Casa do Artista comeƒou quando as filhas da atual propriet‰ria
comeƒaram a fazer aulas de pintura com sua professora de ingl†s na adolesc†ncia,
as meninas se encantaram com o curso e com a pintura e resolveram praticar em
casa.
Com o tempo adquiriram pr‰tica e comeƒaram a pintar sozinha, s• que as
despesas com tintas e telas eram altas e para n„o abandonar a pintura resolveram
dar aulas para outras pessoas em casa. O neg•cio foi crescendo e o espaƒo em
casa ficou pequeno, ent„o resolveram alugar uma sala comercial para montar um
ateli†, a cada dia que passava adquiriam mais alunas, e esse espaƒo tamb‹m j‰ era
pequeno para elas. A m„e ao ver as filhas pintando e dando aula, comeƒou a se
interessar pela ideia, e passou a pintar com elas.
Foi assim que resolveram voltar a dar aula em casa por‹m dessa vez na
garagem, e com as alunas, houve a necessidade de investir na produƒ„o de telas e
molduras pois n„o havia mercado fornecedor na cidade. Ao passar do tempo houve
a necessidade de comercializar pinceis e tintas para atender os alunos.
Ent„o a garagem da casa foi completamente reformada e se transformou no
que hoje ‹ o Ateli† Casa do Artista, que chegou a ter 60 alunos e assim teve recurso
para adquirir m‰quinas que melhorasse a fabricaƒ„o das telas e molduras que hoje
‹ o forte do Ateli† . Hoje em dia quem toma conta do Ateli† ‹ a propriet‰ria dona
Lurdes Francisco Gutierrez e sua filha Alinia Mara Gutierrez de Oliveira, que seguem
ministrando aulas para crianƒas e adultos e vendendo suas telas e molduras para
clientes que j‰ conhecem a qualidade de seus produtos e serviƒos.
Foram elas que apostaram na ideia de implantar a propaganda e marketing
no Ateli†, visando aumentar as vendas e conquistar mais espaƒo na regi„o, juntas
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estivemos adequando a pr‰tica com a teoria e houve uma melhora significativa na
empresa, uma delas foi que no in…cio do projeto o Ateli† contava com 7 alunos para
o curso de pintura a •leo sob tela, e hoje conta com 25 alunos para este mesmo
curso, as vendas de produtos e serviƒos tamb‹m tiveram melhoras e com isso o
Ateli† passou por uma nova reforma, onde o ambiente foi renovado para poder
proporcionar mais aconchego aos alunos e clientes.
O Ateli† pretende continuar investindo em tecnologia, treinamento, estrutura e
dar continuidade na propaganda e no marketing para melhor atender as
necessidades de seus clientes e alunos.
APURAۥO DOS RESULTADOS OBTIDOS
Grafico1: Fluxo de Caixa.
Fonte: “da pesquisadora”.
Observa-se que no m†s de Janeiro de 2011fora alcanƒadas as vendas em
2.183,80 (Dois mil cento e oitenta e tr†s reais e oitenta centavos), em Fevereiro
1.947,15 (Mil novecentos e quarenta e sete reais e quinze centavos), no m†s de
Marƒo 2.808,80 (Dois mil oitocentos e oito reais e oitenta centavos), no m†s de Abril
2.286,68 (Dois mil duzentos e oitenta e seis reais e sessenta e oito centavos), no
m†s de Maio 2.317,90 (Dois mil trezentos e dezessete reais e noventa centavos), no
m†s de Junho 2.490,25 (Dois mil quatrocentos e noventa reais e vinte e cinco
centavos), no m†s de Julho 2.023,65 (Dois mil e vinte e tr†s reais e sessenta e cinco
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centavos) e no m†s de Agosto de 2011 4.799,10 (Quatro mil setecentos e noventa e
nove reais e dez centavos), J‰ no ano de 2012 as vendas alcanƒadas fora: em
Janeiro 2.519,50 (Dois mil e quinhentos e dezenove reais e cinquenta centavos),
Fevereiro 2.709,50 (Dois mil setecentos e nove reais e cinquenta centavos), Marƒo
3.568,63 (Tr†s mil quinhentos e sessenta e oito reais e sessenta e tr†s centavos),
Abril 3.425,81 (Tr†s mil quatrocentos e vinte e cinco reais e oitenta e um centavos),
Maio 2.754,53 (Dois mil setecentos e cinquenta e quatro reais e cinquenta e tr†s
centavos), Junho 3.259,60 (Tr†s mil duzentos e cinquenta e nove reais e sessenta
centavos), Julho 2.635,90 (Dois mil seiscentos e trinta e cinco reais e noventa
centavos), e em Agosto 6.042,55 (Seis mil e quarenta e dois reais e cinquenta e
cinco centavos).
Gr„fico 2: Porcentagem (%) de Crescimento 2011/2012.
Fonte: “da pesquisadora”.
Observa-se neste gr‰fico que durante todo o ano de 2012 as vendas foram
superadas comparado-as com o mesmo per…odo do ano de 2011 sendo que, em
Janeiro tivemos um crescimento de 15,37% ou seja 335,70 (Trezentos e trinta e
cinco reais e setenta centavos) a mais que o ano anterior, Fevereiro 39,15% ou seja
762,35 (Setecentos e sessenta e dois reais e trinta e cinco centavos) a mais que o
ano anterior, Marƒo 27,05% ou seja 759,83 (Setecentos e cinquenta e nove reais e
oitenta e tr†s centavos) a mais que o ano anterior, Abril 49,82% ou seja 1.139,13
(Mil cento e trinta e nove reais e treze centavos) a mais que o ano anterior, Maio
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18,84% ou seja 436,63 (Quatrocentos e trinta e seis reais e sessenta e tr†s
centavos) a mais que o ano anterior, Junho 30,89% ou seja 769,35 (Setecentos e
sessenta e nove reais e trinta e cinco centavos) a mais que o ano anterior, Julho
30,25% ou seja 612,25 (Seiscentos e doze reais e vinte e cinco centavos) a mais
que o ano anterior, e em Agosto 25,91% ou seja 1.243,45 (Mil duzentos e quarenta e
tr†s reais e quarenta e cinco centavos) a mais que o ano anterior.
Gr„fico 3: Evolu…†o das vendas e das matr‡culas.
Fonte: “da pesquisadora”.
No gr‰fico acima podemos observar que a evoluƒ„o tanto nas vendas, quanto
na quantidade de alunos inscritos no curso de pintura a •leo sob tela, observa-se
que: No ano de 2011 durante os oito primeiros meses o Ateli† obteve 20.857,33
(Vinte mil oitocentos e cinquenta e sete reais e trinta e tr†s centavos) e no mesmo
per…odo de 2012 esse valor teve um aumento de 29,05% ou seja 26.916,02 (Vinte e
seis mil novecentos e dezesseis reais e dois centavos) significando um aumento no
caixa de 6.058,69 (Seis mil e cinquenta e oito reais e sessenta e nove centavos).
Com a quantidade de alunos inscritos podemos observar que em 2011 a m‹dia foi
de 7 (Sete) alunos inscritos, j‰ em 2012 tivemos um aumento de 257,14% ou seja a
m‹dia subiu para 25 (Vinte e cinco) alunos inscritos, sendo assim um aumento de 18
alunos que se matricularam no curso.
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ANÁLISE DOS RESULTADOS
Quando surgiu a ideia de montar o projeto que implantasse a propaganda e o
marketing no Ateli† Casa do Artista com o objetivo de alavancar as vendas, tornar o
Ateli† mais conhecido n„o s• na cidade como tamb‹m na regi„o e trazer melhorias
que proporcionasse um atendimento de melhor qualidade e uma prestaƒ„o de
serviƒos especializada, ocorreu uma reuni„o com a propriet‰ria da empresa dona
Lurdes Francisco Gutierrez, onde primeiramente verificamos a necessidade de fazer
um levantamento dos dados do fluxo de caixa de todo o ano de 2011, e a
quantidade de alunos que estavam inscritos no curso de pintura a •leo sob tela, para
que com estes dados em m„os pud‹ssemos fazer um levantamento de qual era a
situaƒ„o atual do Ateli† e traƒar objetivos e aƒŒes usando ferramentas de marketing
e propaganda que proporcionasse a Casa do Artista novas oportunidades de ganhos
e de otimizaƒ„o de seus produtos e serviƒos.
Com esse levantamento em m„os pode-se ter uma noƒ„o de qual era a
situaƒ„o real da Casa do Artista e foi traƒado quais eram as oportunidades de
melhorias que poder…amos traƒar com o objetivo de melhorar os lucros atrav‹s da
implantaƒ„o de ferramentas de propaganda e de marketing na empresa.
Tanto a propriet‰ria dona Lurdes quanto a sua filha Alinia estavam presentes
e com o apoio delas meu trabalho de monografia pode ser realizado, elas apostaram
nas pequenas mudanƒas usando ferramentasde marketing que com o tempo foram
dando resultados positivos para a empresa, elas estavam cientes de que era
necess‰rio fazer um investimento que traria resultados positivos e retorno ao longo
do desenvolvimento do projeto.
Como podemos ver no gr‰fico 1 temos o fluxo de caixa de Janeiro a Agosto
de 2012 e o do mesmo per…odo do ano anterior, foram escolhidos somente os 8
primeiros meses do ano pois foi at‹ o m†s de Agosto de 2012 que o projeto de
est‰gio foi desenvolvido no Ateli† Casa do Artista, e por esse mesmo motivo foi feito
o levantamento do fluxo de caixa do ano anterior, ou seja, 2011, para que
pud‹ssemos comparar e evoluƒ„o das vendas, e verificar se o investimento que foi
utilizado para implantar as ferramentas de propaganda e marketing realmente trouxe
alguma melhoria ou foi somente um custo para a empresa sem retorno algum.
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Como podemos ver nos primeiros 8 meses do ano de 2011 o fluxo de caixa
teve oscilaƒŒes, uns meses com renda maior, outros com renda menor, ou seja n„o
segue um crescimento cont…nuo m†s a m†s, o gr‰fico tamb‹m nos mostra que
aconteceu da mesma forma com os meses de Janeiro a Agosto do ano de 2012,
essa caracter…stica se repetiu no mesmo per…odo do ano anterior.
O gr‰fico 2 nos mostra a porcentagem que comparam o ano de 2012 com o
mesmo per…odo do ano anterior, onde podemos perceber que tivemos um aumento
nas vendas durante todos os meses, como citamos no par‰grafo acima esse
crescimento n„o foi sucessivo, ou seja n„o teve um aumento m†s a m†s por‹m
observamos que, apesar do fluxo de caixa continuar oscilando como em 2011,
durante todos os meses em que as ferramentas de propaganda e marketing foram
implantadas na empresa, ocorreu aumento nas vendas, o Ateli† Casa do Artista teve
um rendimento maior do que os obtidos no ano anterior.
J‰ o gr‰fico 3 nos mostra dados gerais que nos possibilitam analisar a
porcentagem de crescimento como um todo, tanto nas vendas quanto no aumento
da quantidade de alunos que frequentam o curso de pintura a •leo sob tela, a
primeira coluna do gr‰fico nos mostra a porcentagem de aumento das vendas
comparando 2011 com 2012, no ano de 2012 as vendas aumentaram 29,05% em
relaƒ„o ao mesmo per…odo do ano anterior, e a segunda coluna nos mostra o
aumento na quantidade de alunos que frequentam o curso de pintura, nesse item o
ateli† Casa do Artista teve uma melhora surpreendente, pois teve um aumento de
257,14%, isso significa que os investimentos deram retorno, e o foco do Ateli† foi
traƒado objetivando o aumento na quantidade dos alunos.
SUGESTÕES DE MELHORIA
O Ateli† Casa do Artista ‹ uma empresa familiar que sempre se esforƒou muito para
proporcionar o melhor atendimento e fornecer produtos e serviƒos de qualidade para
seus clientes, ‹ uma empresa que sempre esta buscando coisas novas para
oferecer, sem perder a tradiƒ„o.
Acredito que da maneira que est‰ a empresa pode continuar tranquilamente
no seu ramo e atendendo seus clientes fazendo com que eles se sintam satisfeitos,
s• que vejo que n„o devemos somente esperar que os clientes e alunos procurem o
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Publicaƒ„o cient…fica da Faculdade de Ci†ncias Sociais Aplicadas do Vale de S„o Lourenƒo - Jaciara/MT
Ano V, N‡mero 07, novembro de 2012 – Periodicidade Semestral – ISSN 1806-6283
Ateli†, mas sim tentar buscar novas oportunidades para a empresa, em esse quesito
percebeu-se que a Casa do Artista estava deixando a desejar, pois todos os clientes
que procuravam os serviƒos da empresa apesar de serem tratados super bem, com
um atendimento de qualidade, prestaƒ„o de serviƒo excelente, prazo de entrega dos
produtos cumpridos conforme o combinado, chegavam at‹ a empresa porque
estavam passando em frente e sentiram curiosidade de entrar, ou porque um cliente
de muitos anos falou sobre os serviƒos e produtos que o Ateli† oferece.
Isso ‹ excelente para a empresa, por‹m n„o o suficiente segundo meu ponto
de vista, muitos livros que falam sobre propaganda e marketing nos dizem que
temos que divulgar nossos produtos e serviƒos, temos que correr atr‰s do nosso
cliente, isso a cada dia que passa tornasse mais essencial, pois cada vez mais
aparecem concorrentes novos, produtos que podem ser substitu…dos, outras
empresas que oferecem melhores condiƒŒes de pagamentos, a internet que est‰
sempre ali para competir conosco, isso faz com que as empresas que n„o se
adequarem e n„o comeƒarem a investir em um plano de marketing, traƒando
objetivos para serem atingidos utilizando ferramentas novas, dificilmente consigam
conquistar mercado de maneira eficaz.
A sugest„o para o Ateli† Casa do Artista tem a ver com esse item, a empresa
n„o investia em propaganda, n„o tinha uma rede social para divulgar seus produtos,
eram feitas promoƒŒes raramente, o cadastro comos dados de seus clientes e
alunos estava desatualizado muitas vezes, foi da… que surgiu a sugest„o de estar
aperfeiƒoando esses itens, ou seja, comeƒar a investir em propagandas na televis„o
local ou na r‰dio dependendo de qual era o publico alvo que gostariam de atingir,
promover exposiƒŒes em diversos lugares da cidade para ir at‹ o cliente e n„o s•
esperar que eles procurem a empresa, mostrar a beleza do trabalho ao vivo se
poss…vel, como s„o feitas as obras por exemplo, pois quando o cliente est‰ vendo o
passo a passo de como ‹ feito o trabalho, ele acaba se encantando de como tudo
vai se transformando para dar origem ao trabalho final e ‹ uma oportunidade
excelente para esclarecer duvidas e divulgar o curso.
Promover descontos de vez em quando ajuda bastante a alavancar as
vendas, pode-se tamb‹m recompensar alunos e clientes para aqueles que indiquem
a empresa para outros futuros clientes, colocar faixas na cidade que indiquem a
chegada de alguma novidade ou alguma promoƒ„o especial, tudo isso aos poucos
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vai
trazendo
resultados,
pois
a
empresa
vai
sair
e
buscar
novas
oportunidades,divulga seu trabalho para pessoas que talvez tem seu dia corrido e
n„o tem tempo para sair procurando determinado produto.
Manter o cadastro de alunos e clientes ‹ de suma importŠncia, pois como
vamos entrar em contato com esse aluno ou esse cliente se n„o temos o seu
cadastro atualizado? Quando a empresa entra em contato informando que chegou
novidades, informando que o serviƒo solicitado est‰ pronto, ou at‹ parabenizando o
cliente por uma data especial como seu anivers‰rio por exemplo, o cliente se sente
querido, se sente respeitado e se sente bem quando v† que ‹ especial para a
empresa, isso acaba fazendo com que ele nos indique para outras pessoas que
possam ser poss…veis clientes no futuro, n„o deixa de ser uma ferramenta de
marketing que trar‰ retorno para a empresa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como podemos perceber ao longo deste trabalho, o Ateli† Casa do Artista
implantou v‰rias ferramentas de propaganda e marketing no dia a dia da empresa, e
assim aos poucos foi conseguindo conquistar mais clientes, mais alunos, mais
admiradores do seu trabalho e do seu talento.
Atrav‹s das propagandas, exposiƒŒes, e telefonemas, tanto os que j‰
conheciam o Ateli† como os que nunca ouviram falar dele puderam conhecer um
pouquinho mais do trabalho e dos serviƒos que a Casa do Artista tem a oferecer.
Os alunos que fazem parte do Ateli† Casa do Artista se sentiam muito
satisfeitos e orgulhosos quando viam as pessoas admirando e elogiando seus
trabalhos na exposiƒ„o que foi realizada na faculdade Eduvale, com isso o Ateli†
estava valorizando esses alunos, fazendo com que se sintam satisfeitos e felizes e
que percebam o tamanho de seu potencial.
N„o ‹ dif…cil implantar ferramentas de propaganda e marketing nas empresas,
o que devemos saber ‹ analisar quais atitudes temos que mudar ou o que devemos
implantar para que nossos resultados melhorem e nossos clientes se sintam mais
satisfeitos, muitas vezes os resultados dessas aƒŒes n„o s„o imediatos, mais aos
poucos eles v„o aparecendo.
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O aprendizado que tivemos ao desenvolver este trabalho de monografia foi
que n„o devemos parar nunca, pelo contr‰rio, sempre temos que estar atentos a
novas oportunidades, sempre atentos e dispostos a mudar e crescer para estar
conquistando a cada dia n„o s• clientes novos, mais o mais importante, conquistar
todos os dias os velhos clientes.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
laboração de trabalhos na graduação. 6. ed. S„o Paulo: Atlas, 2003.
CABRAL, Pl…nio: Propaganda: T‹cnica da Comunicaƒ„o Industrial e Comercial.
2.ed. S„o Paulo: Atlas, 1988.
KELLER, Kevin Lane: Administração de Marketing. A B…blia do Marketing. 12.ed.
S„o Paulo: Editora Pearson, 2006.
KOTLER, Philip: Administração de Marketing: An‰lise, Planejamento e controle.
S„o Paulo: Atlas, 1986.
MATTAR, Fauze. Pesquisa de Marketing. 3. ed. S„o Paulo: Atlas, 2001.
SEVERINO, AntŽnio Joaquim. Metodologia do trabalho científico.
23.ed. S„o
Paulo: Cortez, 2007.
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