FM. Avaliação da qualidade de comprimidos de Ácido Ascórbico e

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ISSN 1808-4532
e-ISSN: 2179-443X
Rev Ciên Farm Básica Apl., Araraquara, v. 37 Supl. 1, Agosto 2016
FM. Avaliação da qualidade de comprimidos de Ácido Ascórbico e de Cloridrato de Piridoxina
manipulados e dispensados em hospital público terciário de grande porte na cidade de São Paulo
Mirella Sordi1, Raysa Soares de Araújo1, Sonia Emidia da Silva1, Franciele Sierra da Silva1, Eduardo Bomboim
Govato1.
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Universidade São Judas Tadeu – USJT.
Introdução: Vitaminas são substâncias orgânicas indispensáveis à manutenção das funções metabólicas do
organismo, algumas atuam como coenzimas, isto explica seus papéis essenciais nos processos biológicos. O
ácido ascórbico, também conhecido como vitamina C, é necessário por seres humanos para a síntese de
colágeno, aumento na resistência às infecções, absorção de ferro, manutenção dos vasos sanguíneos e
prevenção do escorbuto. A vitamina B6, também chamada de piridoxina, desempenha funções como manter o
metabolismo e a produção de energia adequados, proteger os neurônios e produzir neurotransmissores. Essas
substâncias apesar de essenciais ao metabolismo, não são sintetizadas pelo organismo e, em virtude disso,
necessitam ser adquiridas por meio da dieta ou medicamentos. Dessa forma, métodos de quantificação que
sirvam como controle de qualidade destes produtos são essenciais. A padronização de doses e apresentação
dos medicamentos não aborda a terapia de todos os pacientes adequadamente, principalmente os que estão
hospitalizados, com isso, opta-se pela manipulação dos medicamentos. Objetivo: Avaliar a qualidade, por
métodos físico-químicos, de comprimidos de Ácido Ascórbico e Cloridrato de Piridoxina manipulados e
dispensados em hospital público terciário de grande porte na cidade de São Paulo em comparação com
comprimidos industrializados. Metodologia: As amostras, tanto as manipuladas quanto as industrializadas, de
Ácido Ascórbico 500mg e de Cloridrato de Piridoxina 50mg foram submetidas a ensaios físico-químicos de
qualidade: dureza, determinação de peso, friabilidade, desintegração, dissolução, teor e uniformidade,
comparando-se os valores encontrados com os especificados nas monografias dos produtos determinadas e
descritas na 5ª edição da Farmacopeia Brasileira (2010). Resultados e discussão: Os resultados encontrados
dos testes até o momento realizados para os comprimidos manipulados e industrializados de Ácido Ascórbico
500mg e para os manipulados de Cloridrato de Piridoxina 50mg, mostraram-se de acordo com as
especificações estabelecidas na 5ª edição da Farmacopeia Brasileira. Sendo eles para o manipulado de Ácido
Ascórbico: variação de peso de 97,6 a 101,8%; dureza com média igual a 5,9 Kgf; friabilidade de 0,1%;
desintegração em 1’02’’; teor de 91,0% e uniformidade com valor de aceitação igual 10,4. Para o
industrializado: variação de peso de 97,8 a 102,2%; dureza com média igual a 7,4 Kgf; friabilidade de 0,2%;
desintegração em 10’23’’; teor de 93,2% e uniformidade com valor de aceitação igual a 8,0. Para o manipulado
de Cloridrato de Piridoxina: variação de peso de 96,6 a 102,4%; dureza com média igual a 3,5 Kgf; friabilidade
de 0,2%; desintegração em 3’58’’; teor de 107,4%; dissolução no estágio 1 de 106% e uniformidade com valor
de aceitação de 7,9. Conclusão: Os resultados dos testes obtidos dos produtos manipulados e industrializados
contendo Ácido Ascórbico e o manipulado contendo Piridoxina, mostraram-se satisfatórios, ou seja,
apresentando propriedades que os qualificaram como produtos adequados ao uso terapêutico.
Palavras-chave: Ácido Ascórbico, Piridoxina, Qualidade.
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