Motivação em sala de aula

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“MOTIVAÇÃO EM SALA DE AULA”
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Admilson Nelson dos Santos
Graduado em Química
Marilene Antonia de Lima
Graduada em Ciências Biológicas
Um ambiente agradável e desafiador desperta no aluno permanentemente,
interesses e motivações. Ninguém admite qualquer ação que não tenha um
objetivo, um motivo. Na verdade o motivo é a força interior que leva o indivíduo
a agir. Há dois tipos de motivação a intrínseca e a extrínseca. Um aluno
extrinsecamente motivado é aquele que desempenha uma atividade ou tarefa
interessado em recompensa ou para evitar alguma punição , esse aluno está
mais interessado na opinião dos outros, as atividades ou tarefas são realizadas
a fim de agradar na maioria das vezes os pais ou professores, cumpre seu
papel de educando por obrigação.Já um aluno intrinsecamente motivado, ele
desempenha suas atividades e tarefas com a finalidade de crescer , de
realmente adquirir conhecimento.Portanto não há ensino aprendizagem sem
motivação.
Este presente contexto trata-se da motivação intrínseca que apesar de
sua importância a nem sempre recebe a devida atenção do professor,
pois é muito mais fácil providenciar um manual , transmitir a matéria do
que motivar intrinsecamente os alunos a se interessarem pela aula.
Motivar para aprender implica lançar mão de recursos que não sejam
exclusivamente pontuais que obedeçam apenas a um momento determinado. A
fim de motivar o aluno, o educador deve relacionar o trabalho escolar com
a experiência , com os interesses, valores e expectativas do educando.O
professor deve despertar motivação mediante incentivos, ou seja , transformar
o assunto a ser ensinado em necessidade pessoal do aluno. A partir daí
desencadeia-se todo um processo, que gera uma reação do educando para
satisfazer a necessidade surgida; disso decorrem as aprendizagens sem livro,
sem professor, sem escola e sem uma porção de outros recursos. Mesmo que
existam todos esses recursos favoráveis, se não houver motivação, não haverá
aprendizagem.
A motivação intrínseca é algo complexo, processual e contextual mas
alguma coisa deve ser feita para que os alunos possam recuperar essa
motivação , que está diretamente ligada em sua própria auto estima .O prazer,
isto é, situações agradáveis é, sem dúvida, uma poderosa fonte de motivação
que deve ser convenientemente explorada pelo educador mediante elogios,
material didático atraente,métodos ativos.O educador deve promover situações
que motivam o aluno a ter interesse em aprender ,e que este interesse não
esteja ligado a aprender apenas para ganhar elogios ou para satisfazer a
vontade dos pais ou para evitar alguma punição . Deve promover situações
que permitem os alunos a fazer escolhas conscientes sobre sua trajetória
pessoal e construir valores que garantem sua formação integral como cidadão.
Quando se fala em garantir o sucesso no ensino aprendizagem, deve levar
em conta que as realidades,os anseios e as necessidades não são as mesmas,
existem uma diversidade muita grande entre nossos alunos. O educador
enfrenta um verdadeiro desafio que é preparar aulas que vão de encontro com
as necessidades individuais do educando .Para Patto (1981:129): Ninguém em
sã consciência, planejaria um programa de ensino sem levar em conta à idade,
seu nível de maturidade intelectual e emocional, seus interesses e
evidentemente seus antecedentes sociais. Diante disso percebe-se a
necessidade do planejamento, sem planejamento não há como ter sucesso no
ensino aprendizagem..É no ato de planejar que se busca as alternativas para
ensinar de forma eficaz, de forma que garanta a aprendizagem permanente
dos alunos, sem decoreba. É no ato de planejar que recorremos as estratégias,
e as melhores motivações a fim de obter sucesso em sala de aula. A ausência
de um planejamento pode ter como conseqüências, aulas monótonas, e
desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e
tornando as aulas desestimulantes.
Atualmente ser educador é ser educando, pois a busca em superar e
vencer os desafios enfrentado no ensino aprendizagem leva a uma constante
busca por alternativas, por resposta que vem de encontro com nossos anseios
e com os anseios dos alunos.
É importante que o professor conheça seus alunos para compreendelos, suas atitudes, suas ações em sala de aula , e dessa forma buscar
motivações que atinja a aprendizagem em sua totalidade.
Referências Bibliográficas
Garrido, (1990). Motivação, emoção e ação educativa.Em Mayor, L. & Tortosa,
F. Implementação de psicologia motivacional.
Vigoski, L.S.(1998) Formação Social da Mente. São Paulo.
Patto, Maria Helena S(1982). Introdução á psicologia escolar . São Paulo
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